Vil Bro’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 20
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    Sinais de que sua vida financeira está caminhando para o vermelho

    13 de outubro de 2016

    Atualmente muitos brasileiros tem encontrado dificuldade para quitar as suas dívidas.
    Diversas pessoas caem em armadilhas e não percebem que certas atitudes podem estar direcionando sua vida financeira para o vermelho. O Business Insider (8 signs you’re headed straight for debt) descreveu alguns sinais de que suas finanças estão indo no sentido contrário do sucesso.

    Confira a seguir:

    5 sinais de que sua vida financeira está caminhando para o vermelho

    Você fecha as contas no fim de cada mês sempre no aperto
    Se você espera todo mês pelo salário para resolver sua vida financeira, você vive de “salário em salário” e pode rapidamente entrar em dívidas de cartão de crédito, além de não conseguir manter uma vida financeira estável e com reservas para emergência.

    Você tem duas opções em situações como esta: ganhar mais dinheiro ou gastar menos.

    Se você optar pelo primeiro caminho avalie seu estilo de vida para ver possibilidades de ganhar mais, pense em passos para negociar um aumento e formas de ganhar um dinheiro extra. Se você escolher gastar menos, pense no que pode ser cortado do seu orçamento e em estratégias de como poupar dinheiro.

    Você não tem um fundo de emergência
    Embora muitas pessoas tendam a ignorar a possibilidade de seu carro quebrar, uma emergência médica, ou a perda do emprego, estes são cenários que poderiam rapidamente se tornar realidade – e cara.

    Não reservar o dinheiro pode fazer você desembarcar em dívida ou forçá-lo a pedir dinheiro emprestado a longo prazo caso uma emergência apareça.

    O quanto você precisa deixar reservado depende da sua vida e orçamento, mas no geral o ideal é guardar 10% do seu salário, segundo o consultor financeiro Robinson Trovó.

    Você gasta demais com presentes
    De acordo com o site, muitos pais compram brinquedos e pequenos agrados para os filhos sem necessidade, e acabam aumentando a dívida de cartão de crédito.

    Além disso, um estudo do site Financial Advisor mostra que 57% dos pais gastam muito em coisas que seus filhos não precisam, e 55% usam os fundos de emergência para cobrir despesas do dia a dia.

    Por isso, você deve avaliar se vale a pena ou não fazer comprar diversas, segundo Trovó, são esses gastos extras o estopim do descontrole financeiro. Um gasto hoje, outro amanhã e quando vai ver: mais dívidas.

    Você não consegue pagar a fatura de cartão de crédito
    O juro do cartão de crédito é altíssimo, portanto você sempre deve conseguir pagar a fatura na íntegra. Se não pode, você está vivendo além das suas possibilidades e perdendo controle da sua vida financeira.

    Desvie dinheiro de outra parte do seu orçamento ou corte gastos para liberar o dinheiro para pagar a fatura. Ao longo prazo, pagar só o mínimo da conta do cartão vai custar muito mais do que você imagina.

    Você não sabe o quanto está gastando a cada mês
    A maioria das pessoas sabe quanto tem em sua conta corrente, mas apenas essa informação não o suficiente. É preciso saber quanto você gasta em cada setor da sua vida, seja com comprar diversas, dívidas fixas como água e luz, gastos diários, cartão de crédito e outros gastos.

    Para se ter uma idéia de seus gastos semanais, tente rastrear o fluxo de caixa através da gravação de cada compra que você faz em uma planilha ou notebook, ou baixar um aplicativo que irá categorizar e monitorar seus gastos mensais e anuais. Você precisa de um orçamento, ter um planejamento financeiro para evitar dívidas.

    Enfim, é quase impossível tomar decisões financeiras inteligentes se você não tem noção de como e onde gasta o dinheiro.

    Até mais.

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    Billions – série 2016

    8 de outubro de 2016

    Para quem gosta de mercado financeiro e todas suas nuances políticas, econômicas, jurídicas e de cunho meramente pessoal, não pode ficar sem assistir esta série.
    Simplesmente fantástica.

    Sinopse:

    “A série se passa em Nova York e mostra o embate entre Bobby Axelrod (Demian Lewis – isso mesmo o Brody de Homeland) e um procurador de justiça Chuck. Bobby é dono de um fundo de investimento que vem crescendo de forma agressiva no mercado financeiro, alguma vezes licita e outras nem tanto. Enquanto isso no meio dessa selva de WallStreet Chuck tenta aproveitar algum vacilo de Bobby para leva-lo a corte suprema por manipulação do mercado”.

    Seriado Billions na Netflix

    Até mais.

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    Direitos do consumidor que você tem, mas muitas vezes não sabe

    5 de outubro de 2016

    Para muitas pessoas já virou rotina parar o carro em um estacionamento e ler a placa:
    – “Não nos responsabilizamos por objetos deixados no interior do veículo.”, ou então, ir naquela lojinha de doces e ser notificado de que o valor mínimo para pagar com cartão de crédito é R$ 10,00. Mesmo que ambos os casos inflijam a lei, eles passam despercebidos aos olhos de muitos consumidores, os quais acabam aceitando com naturalidade essas “normas pré-estabelecidas”.

    15 direitos do consumidor que você tem, mas muitas vezes não sabe, É importante conhecer os seus direitos e saber quando exigi-los

    São muitos diretos do consumidor que rodeiam as pessoas, porém nem sempre o cidadão está atento o suficiente para exigi-lo. O advogado especialista em direitos do consumidor, Dr. Dori Boucault, listou alguns dos mais recorrentes:

    Todo estacionamento é responsável por objetos deixados no interior do veículo

    As placas colocadas em estacionamentos que dizem ‘não nos responsabilizamos por objetos deixados no interior do veículo’ não são válidas. Isso ocorre, pois existe uma lei que deixa claro o papel da empresa em responder por todos os danos ocorridos nos veículos.

    Quitada a dívida, o consumidor deve ter seu nome limpo em até 5 dias úteis

    Seguindo as leis de direitos do consumidor, todo cidadão tem direito a ter o seu nome limpo em até cinco dias úteis depois do pagamento da dívida.

    O proprietário deve receber uma indenização caso a construtora atrase a obra

    Além do prazo contratual, a construtora possui um prazo adicional de 180 dias, denominado cláusula de carência, para entregar a obra. Caso a entrega exceda esse prazo, a construtora deve pagar uma indenização aos proprietários. Esta, por sua vez, terá como base o valor atualizado do imóvel, sendo conferida uma taxa de 0,8% sobre o valor total, por mês de atraso. Vale lembrar também, que danos materiais, como o pagamento de aluguel necessário para que a família ocupe uma casa temporária, por exemplo, também podem ser cobrados da construtora.

    O banco deve oferecer alguns serviços gratuitos

    O consumidor tem direito em seus bancos a serviços gratuitos, os chamados de essenciais, que geralmente não são divulgados. São eles: quatro saques por mês, dois extratos, 10 folhas de cheque, entre outros.

    Não existe valor mínimo para compra no cartão de crédito

    A lei nº 16.120, introduzida em 18 de janeiro deste ano, diz que é proibido exigir um valor mínimo para que o consumidor possa pagar com o cartão de crédito. De acordo com o advogado, esta medida é adotada pelas empresas para repassar ao comprador o valor administrativo, o que é proibido.

    O consumidor tem até 7 dias para desistir de compras online

    O consumidor tem um prazo de até sete dias, a partir da contratação ou recebimento dos produtos, para desistir de compras pela internet. Não é preciso que o produto tenha defeito, pois este período faz parte do ‘prazo de reflexão’, em que o consumidor pode se arrepender da compra e exigir o dinheiro de volta.

    Se algo for cobrado indevidamente, a pessoa deve receber o valor excedente em dobro

    Se alguma empresa cobrar uma quantia indevida, a pessoa que pagou tem direito a receber o valor excedente em dobro. Exemplo: Na compra de um produto de R$ 100, Joana pagou R$ 120. Neste caso, os R$20 serão pagos em dobro, ou seja, ela receberá R$ 40.

    Não é obrigatório contratar seguro para o cartão de crédito

    O consumidor não precisa contratar o seguro para o cartão de crédito oferecido pelos bancos. O mais comum deles é o de “perda e roubo”, que tem como função proteger o consumidor em caso de perda e/ ou roubo de cartão, de modo que se houver uma compra indevida, a seguradora terá que arcar com o prejuízo. O problema deste produto, é que o consumidor já possui esse benefício de forma legal, ou seja, ele não pode ser responsabilizado por uma compra não efetuada por ele e, dessa forma, o seguro se torna um produto desnecessário.

    A cobrança de taxas de assessoria técnica imobiliária é indevida

    Quem compra um imóvel não precisa necessariamente contratar uma assessoria, ou seja, não precisa efetuar o pagamento da taxa de assessoria técnica imobiliária (SATI). Segundo Boucault, muitas vezes a assessoria está presente por estar associada à imobiliária, mas só deve ser contratada se houver interesse por parte do consumidor e se realmente valer a pena.

    Toda loja deve expor os preços e as informações dos produtos

    As informações dos produtos devem estar claras e os caracteres precisam estar em tamanho visível. Os preços, por sua vez, devem ser referentes ao valor à vista e não a prazo, como ocorre em muitas lojas para chamar clientes. “O valor total precisa estar claro”, frisa o advogado.

    O consumidor não deve pagar pela perda da comanda

    Muitos restaurantes, bares e casas noturnas que utilizam o sistema de comanda, cobram caso o consumidor perca o papel. Isso, porém, vai contra o manual de direitos do consumidor. “A responsabilidade do controle é da empresa e não pode ser transferida para o consumidor”, aponta Boucault.

    Taxa de serviço não é obrigatória

    Muitos consumidores não sabem, mas a taxa de serviço de restaurantes, o famoso 10%, não é obrigatório. Essa taxa é uma gratificação e deve ser utilizada se o consumidor for bem servido e quer fazer um agrado aos garçons.

    Não existe consumação mínima

    Bares e casas noturnas não podem exigir do consumidor uma consumação mínima. “Você nem consumiu e já está devendo”, brinca o advogado.

    Passagens de ônibus têm validade de um ano

    Apesar de terem data e horário marcados, as passagens de ônibus se não utilizadas na data determinada, podem ser utilizadas em um período de até um ano. Para utilizar esse benefício, porém, o consumidor precisa comunicar a empresa responsável com no mínimo três horas de antecedência.

    Se desistir de um curso já pago, o consumidor pode receber o valor das mensalidades pagas antecipadamente

    Caso o consumidor desista de um curso ele tem direito a receber o valor das mensalidades pagas antecipadamente. A multa, por sua vez, não pode ser superior ao valor de 10% da dívida. Na compra de material didático, por sua vez, o processo é diferente. “O consumidor precisa conferir muito antes de assinar qualquer papel”, alerta o advogado.
    infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/5608136/direitos-consumidor-que-voce-tem-mas-muitas-vezes-nao-sabe

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    Tarifas bancárias que só paga quem gosta de rasgar dinheiro

    30 de setembro de 2016

    Existem diversas maneiras de economizar nas tarifas dos bancos e com isto evitar perder dinheiro com gastos desnecessários no dia a dia.

    Os bancos têm reajustado as taxas cobradas dos brasileiros bem acima da inflação, porém é verdade que as pessoas já possuem muitas opções para fugir de vários desses custos. Como tem ocorrido o aumento da inadimplência, os bancos brasileiros têm tentado compensar as perdas com os maus pagadores aumentando as tarifas cobradas de todos os clientes. Segundo o IBGE, as tarifas subiram em médias 11,5% nos 12 meses encerrados em julho, contra 8,7% da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Uma forma de o consumidor se defender é cortar algumas tarifas e taxas cobradas por alguns bancos, que, na verdade, não precisam ser pagas. Isso porque existem concorrentes desses grandes bancos que prestam o mesmo serviço com a mesma segurança, mas sem cobrar nada ou cobrando muito menos.

    Confira a abaixo alguns exemplos de tarifas bancárias que só paga quem gosta de rasgar dinheiro:

    – Taxa de custódia para Tesouro Direto:

    O Tesouro Direto tem se popularizado rapidamente no Brasil por ser um investimento que reúne elevada rentabilidade, menor risco do país e liquidez diária. Sobre a rentabilidade bruta do investimento, será necessário descontar a taxa cobrada pela BM&FBovespa (0,3%) e a taxa de custódia cobrada por algumas instituições. Os maiores bancos brasileiros cobram taxa de custódia de acordo com a tabela abaixo. Taxas do Tesouro Direto nos bancos:

    Uma taxa de 0,4% ou 0,5% ao ano pode parecer pequena, mas não é. Imagine que você vai investir R$ 100.000 no Tesouro Direto. Como no primeiro ano a taxa é cobrada no momento da compra do título, ao invés de aplicar R$ 100.000 você só vai comprar R$ 99.502,49 em títulos públicos. Na prática, você perdeu R$ 500 logo de cara.

    Acha pouco? Então vamos considerar que você comprou um título chamado Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035, que vai pagar juros médios de 12% ao ano pelos próximos 19 anos. Esses quase R$ 500 a mais que você vai economizar por ano capitalizados por essa taxa de juros vão resultar em R$ 35.349,30 a mais no seu bolso quando o título vencer.

    E aí, faz sentido jogar mais de R$ 35.000 fora? Porque saiba que você poderia ter economizado todo esse dinheiro. Hoje cinco corretoras isentam o investidor de taxa de custódia no Tesouro Direto: Clear, Easynvest, Modal, Tullett Prebon e XP Investimentos. Abrir conta nessas corretoras também é gratuito, logo, só paga isso quem gosta de rasgar dinheiro.

    E o melhor: várias corretoras também já isentam o investidor de taxa de custódia na compra de CDB, LCI e LCA. As corretoras XP, Rico, Órama, Modalmais, Geração Futuro, Easynvest e Clear não cobram essa taxa dos investidores. E CDB, LCI e LCA distribuídos pelas corretoras geralmente são extremamente mais rentáveis que as opções disponíveis nos bancos grandes.

    – Taxa de custódia da Bovespa

    Além das taxas do Tesouro Direto, quem investe em ações e opções pelo banco e pela maioria das corretoras também paga taxa de custódia mensal. Veja quanto cobram os grandes bancos pelo serviço. Taxa de custódia de ações nos bancos:
    Essa é outra taxa que só paga quem quer. A XP Investimentos e a Clear Corretora dão isenção de taxa de custódia para todos os clientes que possuem ações ou opções na carteira. Quem compra ações por essas corretoras só vai pagar taxa de corretagem e emolumentos à Bolsa – mas desses custos não há como fugir porque eles são cobrados por todas as instituições.

    – Tarifas de conta corrente:

    No primeiro semestre de 2016, as mensalidades dos pacotes de serviços de conta corrente subiram em média 12% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Banco Central. Há alguns anos BB e a Caixa cobravam menos que os bancos privados por esses serviços, mas agora praticamente já não há mais diferença para concorrentes como o Bradesco e o Itaú. O BB, por exemplo, elevou o valor de seu pacote mensal padrão em 24% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo do JPMorgan. Já a Caixa fez um reajuste de 23%. A tabela abaixo mostra claramente a agressividade dos bancos públicos no reajuste. Aumento de tarifas de conta corrente:

    O custo médio das tarifas é de R$ 21,77 para pacote mensal de conta corrente, R$ 8,43 para DOC ou TED, R$ 2,26 para extrato e R$ 2,01 para saque, segundo o JPMorgan. As tarifas de conta corrente correspondem a 20% de toda as taxas cobradas pelos bancos brasileiros.

    A receita dos bancos com tarifas cresce fortemente todos os anos por causa do aumento do número de clientes, maior uso de serviços por esses clientes e maiores restrições para isenções de tarifas.

    Mas a verdade é que só paga tarifas bancárias quem quer. O Itaú e o Bradesco oferecem a conta digital, que é totalmente isenta de tarifas para pessoas físicas se você não usar serviços na agência nem emitir cheques. Então se você resolver todos os seus problemas pela internet, pelo telefone ou nos caixas eletrônicos, não pagará tarifas mensais, nem para fazer TED ou DOC, nem para consultar saldos e extratos, etc.

    – Taxa de administração dos fundos

    Os três maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú e Bradesco) controlam 55% do dinheiro investido em fundos no país. Quem investe nesses fundos geralmente paga taxa de administração e, em alguns casos, taxas de performance. A receita gerada por essas taxas é relevante para os bancos. Segundo um estudo do JPMorgan, no Banco do Brasil os fundos respondem por 17,6% de todas as tarifas cobradas. Já no Bradesco esse percentual é de 10,5%, enquanto no Itaú chega a 11,2%.

    A maior parte do dinheiro dos brasileiros está concentrada em fundos DI e de renda fixa. Segundo a Anbima (a associação de bancos e fundos de investimento), a taxa média cobrada nos fundos de renda fixa caiu de 1,36% ao ano em 2010 para 1,07% no ano passado.

    Mas há fundos especialmente caros. O Bradesco Referenciado DI Hiperfundo, por exemplo, cobra 3,9% de taxa de administração ao ano, tem um patrimônio de R$ 4,7 bilhões e atrai dezenas de milhares de clientes. O fundo sorteia prêmios aos cotistas, mas os que não têm a sorte de ganhar nada perdem muito dinheiro.

    Não há fundos de renda fixa sem taxas de administração, mas gestoras que não estão atreladas a grandes bancos costumam cobrar bem menos. Os clientes podem conseguir percentuais bem baixos, a partir de 0,15% ou 0,30% ao ano.

    Na XP Investimentos, por exemplo, é possível investir no fundo Sul América Exclusive FI Referenciado DI pagando uma taxa de administração de 0,15% ao ano – para aplicações iniciais a partir de R$ 50.000. Já se você só tem R$ 25.000 par investir, pode escolher o fundo BTG Pactual IPCA FI Renda Fixa, que cobra 0,25% ao ano. Enfim, só investe em fundo de renda fixa de grande banco quem gosta de queimar dinheiro.

    Vale lembrar que os fundos de renda fixa dos grandes bancos não possuem uma gestão muito ativa, ou seja, geralmente o gestor do fundo compra sempre a mesma cesta de papéis, independente do cenário econômico. Então não há grandes diferenças entre um fundo e outro – o que fará você ganhar mais ou menos dinheiro é a taxa que você consegue.

    Duvida? Então veja os resultados. O Bradesco Hiperfundo, que tem taxa de 3,9% ao ano, rendeu 9,75% nos últimos 12 meses. Já o fundo da SulAmérica rendeu 13,92%. Ou seja, se você tivesse migrado R$ 100.000 que estavam no Hiperfundo Bradesco para o produto da SulAmércia há 12 meses teria ganhando R$ 4.170 a mais até hoje. É caro participar desses sorteios do Bradesco, não é mesmo?

    – Anuidade do cartão de crédito:

    Outro custo que pesa no bolso de muita gente é a anuidade do cartão de crédito. Alguns cartões chegam a cobrar anuidades de R$ 1.200. É lógico que em troca de uma anuidade tão alta há alguns benefícios: programas de milhagem turbinados, acesso a salas VIP de aeroportos, seguros, etc. Mas a verdade é que se você não quiser pagar nada disso, não precisa.

    O Nubank é um cartão sem anuidade que atende muito bem quem tem uma renda não tão alta. O cartão é um Mastercard Gold com zero de anuidade e tarifas. Para contratá-lo, basta baixar o app do Nubank para iPhone e Android e fazer a requisição do cartão. O limite mensal de crédito pode ser alterado pelo próprio cliente no app. Um SMS informa o cliente a cada compra, o que aumenta a segurança. E o app tem uma planilha de controle financeiro acoplada.

    Os juros do crédito rotativo para quem parcelava o pagamento da fatura costumavam ser de 7,75% ao mês, mas, agora, alguns clientes pagam mais. O ponto fraco é que não há programas de fidelidade nem acúmulo de milhas. Mas para quem tem uma renda de até R$ 5.000 por mês e não gasta muito nem acumula muitas milhas, o cartão pode ser bem interessante. O único inconveniente é que há uma fila de interessados pelo cartão – e você pode ter de esperar um pouco para receber o seu.
    infomoney.com.br/blogs/investimentos/infomoney-recomenda/post/5596997/tarifas-bancarias-que-paga-quem-gosta-rasgar-dinheiro
    Criança rasgando dinheiro

    Leia também:

    Como economizar nas tarifas dos bancos

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    Fraude: CVM suspende agentes autônomos por 5 anos por inflar negociação de ações de clientes

    27 de setembro de 2016

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    A Comissão de Valores Mobiliários condenou a cinco anos de inabilitação os sócios da empresa D&F Agentes Autônomos Fabiano Manoel Teixeira e Desirre Bitencourt Pacheco. A empresa, com sede em Porto Alegre, foi ainda multada em R$ 600 mil pela atividade de administração de carteiras sem registro e pela prática de “churning”, nome dado à realização de diversos negócios com ações do cliente apenas para criar ganhos de corretagem para os operadores e prejuízo para os investidores.

    Veja mais clicando no link a seguir:

    CVM suspende agentes autônomos por 5 anos por inflar negociação de ações de clientes

    Leia também:

    Folhainvest: Corretoras tentam melhorar conduta de agente autonômo

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    Possível viver de renda com R$ 1 milhão?

    22 de setembro de 2016

    Afinal de contas, é possível viver de renda com o tal sonhado primeiro milhão? E com R$ 500 mil? Confira a seguir algumas possibilidades de onde investir esta bolada para viver de renda tranquilamente. Este é sonho de muita gente: acumular uma boa quantia de dinheiro e poder viver tranquilamente, afinal de contas, quem não gostaria de ter uma quantia de dinheiro suficiente para viver sem trabalhar?

    Atualmente um investidor bastante conservador consegue uma rentabilidade líquida de cerca de 1% ao mês. Logo, com R$ 1 milhão, seria possível conseguir R$ 10 mil todo mês sem mexer no valor principal. Já com R$ 500 mil, o número cai pela metade: R$ 5 mil. É importante que a pessoa conheça bem suas necessidades financeiras para saber se consegue viver com esse dinheiro ou até com menos do que isso para, assim, aumentar seu montante total e preservá-lo dos efeitos da inflação.

    Para que a pessoa consiga juntar um montante que julgar adequado para viver de renda, é necessário que ela busque uma boa ajuda profissional na fase de acumulação, que busque os melhores investimentos para conseguir uma boa rentabilidade.

    Como o Brasil em um país com grande variação no juros (SELIC) e na inflação (IPCA) e estes serem os dois principais índices aos quais os investimentos de renda fixa são atrelados, nas duas fases fazemos estimativas segundo os dados atuais e vamos periodicamente reajustando a carteira segundo as expectativas e dos valores atuais dos juros e da inflação do país.

    No momento da retirada é importante readequar os investimentos de forma com que ele possa fazer as retiradas mensais para viver sua aposentadoria com conforto. Para isso é necessário ter liquidez nos investimentos, para sempre estar investindo nas maiores rentabilidades possíveis dentro dos seus fluxos e prazos de retirada.
    É possível viver de renda com R$ 1 milhão? E com R$ 500 mil? Veja onde investir esse dinheiro
    m.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/5558650/possivel-viver-renda-com-milhao-com-500-mil-veja-onde

    Veja também:

    Viver de Renda Passiva

    Viver de renda e independência financeira

    Geral

    Erro dos jovens na hora de investir

    12 de setembro de 2016

    Para planejadora financeira e colunista do site Business Insider, Tanza Loudenback, é importante que as pessoas estabeleçam suas próprias metas. O que pode ser uma das melhores decisões tomados enquanto a pessoa é jovem seria começar a poupar e investir o quanto antes e com mais frequência possível. Tudo isto graças ao “milagre” dos juros compostos, o qual fará com que consiga fazer seu dinheiro render muito mais ao começar a poupar desde cedo.

    No entanto, muitas pessoas se perguntam quanto deveriam poupar. De acordo com a planejadora financeira Mary Beth Storjohann, fundadora da empresa de planejamento financeiro Workable Wealth, não há uma quantidade exata.

    “Poupar realmente depende de suas metas e do estilo de vida que você tem agora e do estilo de vida que você almeja para seu futuro”, comenta a planejadora financeira. Ela não gosta de estabelecer números para as pessoas, mas calcula algumas linhas gerais para começar. “Se você está na casa dos 20, tente poupar ao menos 10% de sua receita líquida. Se está nos 30, tente investir pelo menos 15%”.

    Storjohann disse que a geração Y, em particular, comete o erro de achar que deve estar no mesmo ponto, financeiramente, que outras pessoas da mesma idade. Ela conta que clientes costumam perguntar como estão financeiramente em comparação com outros clientes dela ou outras pessoas que ela tem conversado.

    Ela comenta que, especificamente em relação aos mais jovens, há muita ansiedade e stress em relação a dinheiro e isso acontece especialmente por conta das mídias sociais e a forma como nos comparamos uns com os outros.

    O conselho dela é que essas pessoas busquem um planejador financeiro que ajude a organizar suas finanças e que você consiga entender como investir de acordo com suas metas, seja ela se aposentar rico ou largar o trabalho para viajar o mundo. O grande erro é perder tempo se preocupando com as finanças dos outros e não com a própria. É importante que você faça seus investimentos focado em suas necessidades e não na dos outros.

    Texto original em inglês:
    A financial planner shares a big misconception 20-somethings have about saving money

    planejamento-financeiro-de-jovens

    Veja também:

    Conquistas financeiras para os jovens

    Até mais.

    Geral

    Traços que os super ricos têm em comum e você não!

    9 de setembro de 2016

    Esta é uma lista que foi feita com base em estudo realizado com mais de mil super ricos dos EUA, a qual denota traços que eles têm em comum e você provavelmente não. Todas as 7 características descobertas pelo colunista do site Business Insider estão no artigo original em inglês: 7 psychological traits of the super rich.

    Realmente as pessoas mais ricas agem de uma maneira diferente em relação ao resto do mundo, porém, de acordo com um estudo liderado pelo psicólogo financeiro Bradley Klontz em 2015 com os super ricos nos EUA, eles contam com traços psicológicos diferentes da média da população.

    people on yacht

    Nesta pesquisa que foi feita com 1.096 pessoas com renda anual de mais de US$ 370 mil e um patrimônio com mais de US$ 2,5 milhões, foi observado que tais pessoas possuem traços totalmente diversos da maioria das pessoas.
    Confira estas particularidades a seguir:

    Eles têm mais autocontrole
    As pessoas com mais dinheiro tendem a se sentir menos desesperadas em momentos de lidar com desafios na vida, tomam mais responsabilidades e confiam mais em suas habilidades para resolver problemas e atingir metas em tudo que acontece com elas, incluindo seus investimentos.

    Eles não acreditam em viver com pouco
    De acordo com os estudos, pessoas ricas tendem a acreditar menos que o dinheiro é uma influência que corrompe os outros, que os ricos são gananciosos por tomarem vantagem dos outros, ou que há virtude em viver com menos dinheiro, ou ainda que não merecem o que têm.

    Eles tendem a ser motivados por dinheiro
    Segundo o estudo, os mais ricos apontam muito mais que a média a atribuição de seu sucesso financeiro a seu foco em aumentar seu patrimônio e um comprometimento em seguir aquilo que são apaixonados em fazer.

    Eles confiam em sua habilidade em investir
    Especificamente, os mais ricos apontam níveis mais altos de confiança em sua habilidade de investir, de acordo com o estudo. Eles tendem a mais significativamente conseguir resultados superiores ao aplicar seu dinheiro.

    Dificilmente eles sabotam seu sucesso financeiro
    Eles tendem a gastar demais ou jogar compulsivamente muito menos do que as outras pessoas. Além do mais, também não prejudicam outras pessoas, dificilmente escondem posses ou têm problemas para viver dentro de seu orçamento.

    Até mais.

    Geral

    Análise Financeira de Carros

    6 de setembro de 2016

    Segue uma discussão bem interessante num grande fórum de carros no Brasil a qual discute sobre a desvalorização dos carros com uma boa análise financeira, a qual detona vários mitos sobre alguns carros serem grandes negócios e outros péssimos negócios no transcorrer dos anos em que o proprietário segue com bem fazendo parte do seu patrimônio:

    O Mito da maior desvalorização. Análise Financeira

    Outro bom artigo que discorre sobre o assunto é este aqui da coluna Seu Dinheiro da Exame:

    Os carros que mais se desvalorizam após um ano de uso
    JAC J6 modelo 2014

    Leia também:

    10 Coisas que um vendedor de carros nunca vai lhe contar!
    Vendedores farão praticamente de tudo para vender um carro novo para você. Uma boa parte deles é ética o bastante para te falar sobre todas as qualidades e…

    Até mais.

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    Reforma da Previdência e educação financeira: viver mais custa caro

    2 de setembro de 2016

    Previdência privada vale a pena?

    Um ótimo artigo da Arena do Pavini apresenta diversos pontos onde a reforma da Previdência Social, em discussão no Congresso Nacional, tem a ver com educação financeira. Por incrível que pareça, tem tudo haver. Basta lembrar que o que está em jogo não é só a previdência oficial, o INSS, mas todo o sistema de previdência do país, que será impactado não só pelas mudanças de regras, mas pelo que está por trás delas: o envelhecimento e a maior longevidade da população. E, à medida que as pessoas vivem mais, precisam guardar mais para a aposentadoria. Um problema sério em um país em que a maioria da população não guarda dinheiro e mal sabe controlar seu orçamento. E, com a previdência pública em crise, a aposentadoria dependerá cada vez mais dos esforços de cada um para poupar, alertam os especialistas.

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    Taxa de poupança baixa
    Para o professor Luís Eduardo Afonso, da Universidade de São Paulo (USP), a questão da previdência no Brasil exige um investimento grande em educação financeira, não só para a discussão das mudanças do INSS. Segundo ele, a taxa de poupança no Brasil é baixa, pois o brasileiro guarda pouco, e não só nas classes mais pobres. Portanto, o primeiro passo seria ensinar as pessoas a economizar. “É preciso investir na educação financeira, para que a pessoa tenha condições de manter um nível de poupança que garanta sua aposentadoria no futuro”, afirma.
    O alerta é claro, pois, diante das dificuldades da Previdência pública, a aposentadoria dependerá cada vez mais da poupança dos próprios interessados, como já ocorre nos países desenvolvidos e em vários outros em desenvolvimento que estão reformando seus sistemas.

    Mais idade, mais dinheiro
    O próprio aumento da longevidade da população já exige que todos guardem mais dinheiro para garantir a vida após a aposentadoria, diz Solange Berstein, especialista de Pensão no Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Uma sociedade que vive mais precisa de mais economias”, alerta, acrescentando que a situação da Previdência Social e dos fundos de pensão, se não for bem organizada, pode afetar a taxa de poupança dos países e atrapalhar seu desenvolvimento econômico, provocando déficits que acabarão no colo do Tesouro.

    Por isso, Solange recomenda que, juntamente com as reformas do sistema previdenciário, o governo providencie informações sólidas e amplie a educação financeira para os participantes, aumente a regulação e a supervisão para garantir que os recursos da previdência privada sejam bem aplicados e propiciem pensões adequadas no futuro. Além disso, os governos devem incentivar a poupança voluntária para aposentadoria.
    Brasil, 18 milhões com mais de 80 em 2050

    Ela cita estudos que mostram que, hoje, há 10 milhões de pessoal com mais de 80 anos na América Latina, 3 milhões dos quais no Brasil. Em 2050, esse número saltará para 45 milhões na região e para 18 milhões no Brasil. E essas pessoas vão ter gastos muito maiores com determinados itens, como saúde, por exemplo. Segundo Solange, as despesas com saúde podem dobrar em relação à média após os 80 anos, chegando a custar quatro a cinco vezes mais após os 90 anos. Parte desse custo acabará com o setor público, que terá de arcar com o aumento da demanda daqueles que não puderem pagar por esse aumento.

    Previdência Privada
    Mais educação financeira e orientação é também o que defende o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Edson Franco. “Cada vez mais as pessoas vão precisar de assistência e consultoria para planejar sua aposentadoria”, diz. Ele dá como exemplo dessa falta de planejamento financeiro do brasileiro o fato de a maioria dos investidores em previdência privada ter mais de 40 anos, quando essa preocupação deveria começar na juventude, até como forma de reduzir o esforço para acumular os valores necessários.

    PGBL o quê?
    O esforço para educar o brasileiro para a aposentadoria privada poderia começar pela simplificação de suas regras e regulamentos. O sistema brasileiro de previdência privada, por exemplo, não ajuda ninguém a entender seu funcionamento. Tente explicar para um leigo como funciona a previdência privada, baseada nos pomposos nomes Plano Gerador de Benefício Livre, ou PGBL, e Vida Gerador de Benefício Livre, ou VGBL, que na prática não dizem nada para quem não fez um curso de atuária.

    Além dos nomes, cada plano pode ter dois sistemas tributários diferentes, um progressivo e outro regressivo, que devem ser escolhidos no ato do investimento. Acrescente ainda as vantagens fiscais, com o “diferimento” do imposto a pagar até 12% da renda tributável, e a forma de remuneração dos bancos que as oferecem, com taxas de carregamento e de administração, e está feita a confusão. Isso tudo antes de o interessado chegar na estratégia do investimento dos recursos pelo plano.

    Reforma da Previdência ignorada
    Além de não controlarem o próprio orçamento, a maioria dos brasileiros pouco sabe sobre como funciona hoje a Previdência Social e menos ainda sobre as opções de previdência privada. Nem as discussões sobre as mudanças propostas pelo governo para o INSS, como idade mínima ou desvinculação do benefício do salário mínimo, chegaram a despertar grande interesse na população. Foi o que mostrou uma pesquisa do Instituto Ipsos a pedido da Fenaprevi, apresentada no 8º Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada. Apesar da importância do assunto para a vida das pessoas, o processo é ignorado por 44% dos brasileiros.
    Uma revelação facilmente comprovável. Basta falar com a faxineira de casa ou do prédio, o porteiro, o segurança ou o motorista de táxi para saber que a maioria ignora o que está sendo discutido em Brasília.

    Desconhecimento das regras atuais
    O pior é que o desconhecimento sobre a Previdência não se limita à discussão das mudanças em si. Os brasileiros ignoram inclusive o sistema que existe hoje. Segundo o Ipsos, o número dos que disseram não conhecer como funciona a Previdência chega a 24% dos consultados. Se considerados os que ouviram falar, mas não sabem nada sobre a Previdência, ou 22% do total, o número sobe para 46%. E, somando os que sabem pouco a respeito, que são 40%, o total dos que conhecem pouco ou nada da Previdência Social chega a 86% dos entrevistados.

    E quanto menor a renda, maior o desconhecimento. Nas classes D e E, justamente as que mais dependem da Previdência Social, 55% afirmam que não conhecem ou já ouviram falar, mas não sabem nada a respeito. Outros 23% não sabiam que o piso da Previdência era o salário mínimo e 59% ignoravam qual o valor do teto dos benefícios. E como os brasileiros podem se preparar para o futuro sem saber com o que contarão da parte da previdência pública?

    Ex-ministro vê comunicação como desafio
    A reforma da Previdência Social e do próprio sistema de aposentadoria brasileiro passa por grande desafio de comunicação, afirma José Cechin, ex-ministro da Previdência e diretor-executivo da FenaSaúde. Ele reconhece que o tema Previdência Social é tecnicamente completo e cheio de incertezas, com questões imponderáveis que envolvem doenças, invalidez e tempo de vida no campo pessoal e fluxo de caixa e situação atuarial, ou seja, da formação de poupança ao longo do tempo, do lado financeiro.

    Mas, segundo Cechin, a população precisa e é capaz de entender o que precisa mudar na Previdência. Mas, para haver uma comunicação clara, a proposta do governo de reforma precisa ser lógica, com um critério único para todos. O comunicador deve estar convencido da validade da sugestão e tiver uma compreensão ampla do problema, das tendências e das propostas.
    O que fica claro é que a educação financeira será fundamental nos próximos meses e anos, seja para mudar a previdência oficial sem provocar um conflito com os vários segmentos da sociedade, seja para promover uma reformulação do sistema de aposentadoria do país que o torne mais sustentável e oriente as pessoas sobre a necessidade de guardar mais para viver mais.
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