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    7 verdades e mitos sobre os Fundos de Investimento Imobiliário

    18 de julho de 2019

    Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

    FII pode ser uma Opção interessante de diversificação, produtos são acessíveis e geram rendimentos isentos a pessoas físicas. Confira para quais investidores são indicados

    O FII é um produto financeiro que voltar a ficar cada vez mais em evidência. Os fundos imobiliários são interessantes para quem pretende ganhar dinheiro com a renda de aluguéis e a compra e vende de imóveis, porém, em vez de se arriscar a gerir os ativos sozinho, prefere comprar cotas de um fundo de investimento e delegar o trabalho para terceiros.

    Estes fundos estão em alta em tempos de Selic em seu menor patamar histórico — 6,50% ao ano —, sinal de que os investidores estão buscando alternativas aos juros mais baixos da renda fixa e também reflexo de uma expectativa de melhora do setor imobiliário.

    Conforme a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de capitais brasileiro, o patrimônio dos fundos imobiliários (listados ou não na B3) ultrapassou os R$ 102 bilhões em maio, dado mais recente, o que representa um aumento de 27% sobre o mesmo período do ano passado.

    “Os fundos imobiliários têm atraído cada vez mais investidores porque, além de serem acessíveis, geram rendimentos isentos. É uma boa opção para quem gosta do setor imobiliário e não tem recursos para comprar um imóvel físico por conta própria. Eles também são uma opção interessante de diversificação para os pequenos investidores”, explica Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças do Insper.

    Aplicar em fundos imobiliários, porém, exige conhecimento. Embora sejam menos voláteis do que as ações, eles também têm cotas negociadas em bolsa. Veja a seguir sete mitos e verdades sobre os fundos imobiliários que vão tirar todas as suas dúvidas sobre o investimento.

    VERDADE: Fundos imobiliários são renda variável

    Sim, os fundos imobiliários são negociados em bolsa e seus preços variam conforme a oferta e a demanda. Assim como outros fundos de investimento, os FIIs são espécies de condomínios de investidores. Um gestor especializado reúne os recursos aplicados por todos os participantes do fundo e se encarrega de aplicá-los e fazê-los render.

    A diferença é que os fundos imobiliários aplicam em bens como galpões, shopping centers, edifícios comerciais e até hospitais. Eles também podem investir em títulos financeiros e ativos relacionados ao mercado de imóveis, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

    Quando você aplica em um fundo imobiliário, você está comprando cotas que representam sua participação no todo (nos bens ou nos títulos do FII). Mas como ou onde você adquire essas cotas?

    Os FII funcionam como se fossem um condomínio fechado — quando o fundo é lançado, a administradora vende as cotas em uma oferta inicial. Se a demanda for alta, ela pode fazer uma segunda oferta — chamada de “follow on”.

    Se você não comprou as cotas nas ofertas da administradora, para se tornar participante do fundo depois disso, precisa comprar as cotas de outro investidor que queira vendê-las no chamado mercado secundário — a bolsa de valores (B3). É uma operação bastante semelhante à compra e venda de ações e precisa da intermediação de uma corretora de valores.

    MITO: Os fundos imobiliários são muito caros

    Os fundos imobiliários são acessíveis. O valor mínimo vai variar de fundo a fundo, mas você consegue investir a partir de R$ 100, por exemplo. Por outro lado, os fundos imobiliários têm custos que não podem ser ignorados. Você tem que estar ciente disso antes de fazer a sua aplicação.

    Assim como em outros fundos de investimento, há a incidência de taxa de administração — um percentual anual cobrado sobre o patrimônio administrado. Também pode haver cobrança de taxa de performance — um percentual sobre o lucro obtido caso ele seja superior ao indicador de referência, que costuma ser o Ifix, o índice de fundos de investimento imobiliários da B3, que consolida os ativos mais negociados.

    A taxa de performance não é necessariamente ruim. Ela estimula o gestor e sua equipe a atingirem um bom resultado, ou seja, a conseguirem um bom lucro para o fundo. Assim, eles serão remunerados por isso. Logo, se você está pagando taxa de performance, significa que o fundo ganhou mais dinheiro do que o objetivo e que você provavelmente recebeu rendimentos mensais ou semestrais interessantes.

    Não se esqueça também das despesas com a corretora de valores, como as taxas de custódia e de corretagem, um valor fixo cobrado a cada ordem de compra ou venda. Esses custos vão variar de instituição a instituição, então, pesquise.

    VERDADE: Posso ter rendimento mensal ao comprar cotas

    A CVM determina que 95% dos lucros auferidos pelos fundos imobiliários sejam distribuídos aos investidores semestralmente. Na prática, muitos desses fundos pagam esses valores todos os meses. A informação sobre os rendimentos mensais ou semestrais deve ser lida nas regras do FII antes de você comprar as cotas. É importante você saber que o valor dos rendimentos pode variar — no período que o fundo tiver mais lucro, vai pagar mais, e vice-versa.

    “O investidor que tem foco no longo prazo pode pegar os yields [rendimentos] dos fundos imobiliários e reinvestir, comprando mais cotas. Lá na frente, ele vai ter uma participação maior no FII e, consequentemente, vai receber yields maiores para reforçar sua aposentadoria”, sugere Rocha, do Insper.

    Também é possível lucrar com a variação das cotas. Imagine que uma nova estação de metrô foi inaugurada ao lado de um shopping center que está na carteira do seu FII. A mudança provavelmente deve ampliar a circulação de pessoas no local e, consequentemente, a procura por lojas. E, diante da valorização do empreendimento, a tendência é que o valor das cotas também suba — quem investiu anteriormente poderá, então, vender sua participação no fundo por um preço maior do que comprou e embolsar o lucro.

    MITO: Os dividendos são taxados

    Os fundos imobiliários não pagam Imposto de Renda ao vender os imóveis de suas carteiras e o ganho é distribuído aos cotistas (dividendos) também isento para pessoas físicas, desde que sejam respeitadas três condições: o cotista beneficiado tenha menos do que 10% das cotas do fundo; o fundo tenha no mínimo 50 cotistas; e as cotas sejam negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

    O benefício é importante porque, como não há cobrança de imposto no pagamento de rendimentos, você recebe mais e, consequentemente, tem mais dinheiro para reinvestir no fundo. Do lado do gestor, a isenção de imposto na venda dos imóveis do fundo amplia o lucro do produto e ajuda na estratégia.

    Mas atenção: se você decidir vender suas cotas, estará sujeito à cobrança de 20% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital — numa operação de venda de ações (com exceção de day trade), por exemplo, a alíquota corresponde a 15%.

    A estrutura de remuneração e a isenção de imposto para as pessoas físicas são uma combinação interessante dos fundos imobiliários, segundo analistas. Nem todos os fundos têm a mesma capacidade de entregar resultado, mas a classe como um todo tem bom potencial de ganho em 2019, afirma Daniel Linger, estrategista da RB Investimentos, da gestora RB Capital.

    Ele destaca três fatores-chave para o otimismo com os FIIs neste ano: o cenário econômico favorável à valorização de ativos imobiliários; o maior conhecimento do produto pelos investidores; e a maior quantidade de fundos disponíveis no mercado. Existem cerca de 180 FIIs no mercado brasileiro atualmente. Desse total, 92 fazem parte do índice IFIX.

    VERDADE: É preciso diversificar a carteira

    Como qualquer investimento, ao aplicar em fundos imobiliários, você também deve diversificar. É possível fazer isso de duas formas: a primeira é montando uma cesta com diferentes tipos de FIIs — alguns podem investir em galpões comerciais, outros em shoppings e outros apenas em LCI e CRI, por exemplo. A segunda é adquirindo um fundo imobiliário que compra cotas de outros FIIs.

    “Independentemente da estratégia adotada, é importante que o investidor esteja ciente dos ativos que compõem a carteira de seus fundos imobiliários. São eles que vão gerar o lucro do fundo e, consequentemente, sua remuneração lá na frente”, diz Gustavo Bueno, diretor da área de análise de FIIs da XP Investimentos.

    “Tudo faz a diferença. Em fundos que investem em imóveis comerciais alugados, por exemplo, você precisa saber se os contratos de aluguel são típicos (de cinco anos, com renovação a cada três anos) ou atípicos, que podem durar muito mais tempo, como 15 anos”, explica Bueno.

    No caso de agências bancárias, por uma tendência de inovação no sistema bancário, o diretor da XP ressalta que o número de agências físicas tende a diminuir, fazendo com que alguns contratos de locação não sejam renovados. Desta forma, em meio à identificação de novos tipos de locatários para os imóveis, pode haver vacância. “Se não tiver locatário, não tem aluguel. Isso afeta a remuneração do fundo.”

    MITO: A experiência do gestor não faz diferença

    A consistência dos pagamentos dos aluguéis e a potencial valorização das cotas de um FII dependem de quem é o locatário(s), do risco de vacância, da localização, da qualidade do imóvel, entre outros critérios. Assim, o retorno está diretamente ligado à qualidade dos ativos e do gestor. Os fundos imobiliários que têm um bom gestor tendem a ter melhor desempenho.

    “Você deve pesquisar o histórico do gestor e ler as lâminas e prospectos do fundo para saber tudo o que ele pode fazer. Os cotistas têm poder. Eles podem participar de assembleias de imóveis, por exemplo, e o gestor precisa da autorização deles para fazer algumas operações”, diz Rocha, do Insper.

    O professor sugere que o pequeno investidor não concentre grande parte de seus investimentos em fundos imobiliários, mesmo que ele tenha um perfil arrojado. “Você não deveria ter mais do que 30% da sua carteira em um único ativo, qualquer que seja ele. Separe um percentual para ativos de risco, se você for moderado ou arrojado, mas ele deve ser a menor fatia das suas aplicações.”

    VERDADE: Investir em FII tem riscos comuns aos de ações

    Qualquer aplicação envolve riscos, especialmente em um produto de renda variável — negociado em bolsa. No caso dos fundos imobiliários, existem três riscos principais. O primeiro deles envolve duas possibilidades: a vacância, quando os imóveis do fundo ficam desocupados, e a inadimplência, quando os inquilinos não cumprem seus compromissos e ficam sem pagar os aluguéis. Em ambos os casos, o lucro do fundo diminui e a quantia que você recebe de dividendos também.

    O segundo risco principal dos FIIs é o de desvalorização das cotas. Os bens do fundo podem sofrer uma queda de valor, seja por fatores macroeconômicos, como um desaquecimento no mercado imobiliário e uma diminuição no preço dos imóveis no geral, seja por fatores específicos, como degradação da região ou más condições de conservação da propriedade.

    O terceiro risco é o de liquidez. É mais fácil comprar ou vender cotas de um fundo imobiliário do que uma casa ou um apartamento. Mesmo assim, o volume de operações ainda não é tão expressivo quanto os negócios com ações. Você pode ter que vender suas cotas por um preço mais baixo para conseguir reaver seu dinheiro, dependendo do fundo escolhido. Por isso, prefira aqueles do Ifix, especialmente se seu objetivo não for o longo prazo.

    “Os FIIs são aconselhados para investimento de médio e longo prazo em função da volatilidade na cotação das cotas. Porém, a relação entre retorno e volatilidade de longo prazo joga a favor do investidor”, diz Linger, da RB Investimentos. “As cotas dos FIIs são negociadas na B3, ou seja, podem ser vendidas a qualquer hora. A liquidez, no entanto, varia de fundo a fundo. O volume negociado vem aumentando semana a semana.”

    O estrategista alerta para o fato de que fundos que aplicam em títulos do setor imobiliário — LCI e CRI — podem ter retornos menores do que os que têm imóveis próprios por causa do baixo patamar da Selic. No entanto, eles são interessantes para diversificar a sua carteira.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    ANBIMA: Investidor quer liberdade para usar dinheiro, mas não saca e aplica mal

    14 de março de 2019

    A aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    A possibilidade de resgatar o dinheiro do investimento, aplicações como a poupança, por exemplo, a qualquer momento é um fator levado em conta pela maioria dos brasileiros: 77% dizem que escolhem a aplicação por este motivo, porém a maioria das pessoas mantém seus investimentos em média por nove anos, conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com apoio do Datafolha.

    O pior é que a aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança. Os clientes deixam os recursos na caderneta por 11 anos em média. Um quinto as pessoas (20%) já estão com o dinheiro há mais de 19 anos e 21% entre cinco e 10 anos.

    A poupança é a aplicação mais popular do país, com saldo atual de R$ 780 bilhões, mas a rentabilidade da caderneta perde para a maioria das aplicações de renda fixa, mesmo com o desconto de Imposto de Renda. Além disso, a liquidez da poupança penaliza o investidor: o rendimento só é creditado a cada 30 dias, na data de aniversário do depósito.

    O investimento em ações, que deveria ter um horizonte muito maior do que a poupança, tem média de resgate em seis anos, segundo o levantamento. Boa parte dos investidores (42%) vendem suas ações em menos de dois anos, mesmo que a maioria dos especialistas recomende aplicação por um prazo longo.

    No entanto, os planos de previdência privada, que também são criados com objetivos de longo prazo, têm período médio de investimento de sete anos.

    Estes planos são atrativos principalmente para a formação de uma aposentadoria e também para o abatimento de até 12% da renda bruta anual na declaração de Imposto de Renda, no caso de contribuições para planos do tipo PGBL.

    Apesar disso, somente 20% dos consultados revelaram investir em previdência por mais de dez anos, período a partir do qual a alíquota de Imposto de Renda chega à mínima de 10% no modelo de tributação regressiva.

    Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e companhia

    Enquanto no Tesouro Direto o investidor tem pressa para resgatar as aplicações, com venda dos títulos públicos em até dois anos por 62% dos entrevistados e média de alocação de apenas três anos, o prazo aumenta no caso de títulos privados.

    Em investimentos como CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e outros papéis emitidos por bancos e empresas, a média de tempo de resgate sobe para sete anos. A liquidez desses produtos é mais baixa que a dos títulos públicos, o que pode explicar em parte a diferença.

    Vale lembrar que todo título público à venda no Tesouro Direto tem prazo de vencimento acima de dois anos, justamente para garantir ao investidor a incidência da menor alíquota de Imposto de Renda, de 15%, se o papel for carregado até o vencimento.

    Investidor está mudando

    O assessor de investimentos da Veedha Investimentos, Rodrigo Marcatti, afirma que apesar dos números mostrarem certa incoerência na relação entre as aplicações e os prazos, há alguns anos o problema era ainda maior:
    – As pessoas tinham uma dificuldade enorme de aceitar um investimento que tivesse carência de resgate de cinco anos, por exemplo. Atualmente, já é muito mais fácil um pequeno investidor aplicar em uma debênture ou um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com prazo de mais de 10 anos.

    Além disso, ele aponta que a estabilidade da inflação nos últimos anos tende a fazer com que os investidores tenham mais segurança para deixar o dinheiro aplicado por mais tempo – nas aplicações corretas. “A educação financeira está melhorando no Brasil. Ainda é incipiente, mas o acesso à informação e a novos produtos já é uma realidade pelas plataformas de investimentos”, aponta.

    Sobre a pesquisa

    A Anbima realizou, com o apoio do Datafolha, 3.452 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 152 municípios, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%

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    Até o próximo post.

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    Quanto investir por mês para ser um milionário

    27 de fevereiro de 2019

    Quanto antes você começar a investir, menor será a quantia necessária mensal para chegar ao R$ 1 milhão

    Sinais de que você tem o que é preciso para se tornar um milionário

    Conquistar o primeiro milhão de reais é o desejo de muitos brasileiros, porém muitos não fazem ideia de quanto é preciso aplicar por mês para conseguir acumular esta quantia.
    O especialista de investimentos Lucas Paulino, Mais Retorno, deu uma entrevista ao InfoMoney onde ele ajudou com os cálculos.

    Um dos pontos mais importantes para quem quer investir é entender o poder dos juros compostos sobre a sua rentabilidade: isso significa que quanto antes começar a investir, melhor.

    Para se ter ideia, se considerarmos uma aplicação inicial de R$ 10 mil, com aportes mensais de R$ 1.500 e uma rentabilidade de 9% ao ano, o patrimônio acumulado ao final de 10 anos seria de R$ 308 mil. Agora se dobrarmos o período para 20 anos, o valor acumulado chega em R$ 1 milhão. “Você triplica o saldo final”, afirma Paulino.

    Se aumentarmos o prazo para 30 anos, considerando as mesmas condições de taxa e valores, o valor acumulado atinge os R$ 2,6 milhões. Já se investir a mesma quantia por 40 anos, o total vai para R$ 6,5 milhões. É o poder dos juros compostos sobre os investimentos. “É um efeito muito forte. No curto prazo você pode não ver resultado, mas é importante que você mantenha resiliência e continue aplicando para que veja o efeito dos juros sobre juros lá na frente”, diz.

    Isso quer dizer que quem quiser investir por apenas 10 anos nunca vai ficar milionário? Não, mas esta pessoa vai precisar fazer aportes mensais maiores. Seguindo o nosso exemplo, seria preciso aplicar mensalmente R$ 5.200 para chegar no R$ 1 milhão – muito maior do que se tivesse começado antes. Fica fácil entender que quanto mais cedo você começar a investir, maior será a força dos juros compostos trabalhando a favor do seu dinheiro.

    Paulino fez os cálculos de quanto uma pessoa teria que investir por mês para chegar ao R$ 1 milhão, considerando uma aplicação inicial de R$ 10 mil e rendimento anual de 9%. Confira:

    Prazo de investimento Aportes mensais
    10 anos R$ 5.200
    20 anos R$ 1.500
    30 anos R$ 520
    40 anos R$ 170

    Agora, levando em conta as mesmas variáveis, porém corrigindo pela inflação de 3,5% ao ano, para ter o poder de compra dos R$ 1 milhão atual é preciso investir:

    Prazo de investimento Aportes mensais
    10 anos R$ 6.300
    20 anos R$ 2.400
    30 anos R$ 1.110
    40 anos R$ 580

    Onde investir?

    O investidor precisa ter em mente que o cenário mudou com a queda de juros. “Daqui para frente, olhando o cenário de alocação de investimento no Brasil, o investidor que quiser ter mais retorno terá que alocar em investimentos mais sofisticados e que busquem maior retorno – mas ele vai ter uma certa dose de risco”, alerta Paulino.

    Segundo ele, se a visão for de longo prazo, é preciso diversificar as aplicações além da renda fixa. Entre as melhores opções estão os fundos multimercados e os bons fundos de ações, que contam com a administração de gestores profissionais.

    Segundo Fernanda Alves, assessora de investimentos da Praisce Capital, existem bons fundos de previdência privada que podem ser utilizados se o objetivo for investir para aposentadoria. “Se você tem pouco dinheiro para investir, comece pelos fundos de previdência. Se tem muito dinheiro, também comece por esses fundos para depois diversificar em outras aplicações”, aconselha.

    Ela lembra que com a atualização das normas de alocação de fundos, muitas gestoras independentes criaram suas próprias versões de previdência. É o caso de casas renomadas como Adam, SPX, Alaska, AZ Quest, Verde e XP.

    “São fundos excelentes que possuem vantagem tributária, além de não terem come-cotas (antecipação de IR que acontece duas vezes por ano). Eles conseguem entregar ótimos retornos”, diz.

    Por fim, outro ativo muito interessante para o investidor que pensa em acumular recursos no longo prazo é o título de inflação do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+. Este papel possui prazos de vencimento longos e paga sempre a inflação acrescida de um prêmio definido na hora da compra – que hoje está em torno de 4% ao ano. Isso quer dizer que você sempre terá garantido o ganho real (acima da inflação do período).

    Veja que é importante levar esses títulos até o seu vencimento. Se resgatar antes, você ficará sujeito às oscilações de preço do mercado.

    E você, o que pensa a respeito?
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    7 investimentos em que você não precisa dividir o rendimento com o imposto

    15 de fevereiro de 2019

    Miau imposto de renda - Opções são interessantes para o investidor que quer encontrar aplicações rentáveis e seguras, principalmente quando consideramos aquelas dentro do leque de renda fixa

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    No Brasil ainda existem várias pessoas que investem na caderneta de poupança da Caixa e justificam a aplicação por conta da facilidade e da isenção do Imposto de Renda. Na verdade, o que boa parte desses poupadores esquece é que existem aplicações bem mais rentáveis que a caderneta que também são isentas de imposto.

    Por exemplo, temos o caso de produtos como CRIs (Certificados de Recebíveis do Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e das debêntures incentivadas. Praticamente todas essas aplicações rendem mais que a poupança. Isso porque a caderneta paga atualmente apenas 70% da Selic (que está em 6,5% a.a.) + TR (Taxa Referencial – que tem sido igual a zero nos últimos meses).

    A poupança deverá render por volta de 4,5% neste ano, o que é pífio. Não chega a nem 0,4% ao mês se acreditarmos que os juros ficarão em 6,5% ao longo de 2019!

    Logo a seguir são listados 7 investimentos que são isentos de Imposto de Renda e que são opções melhores do que a poupança:

    1. LCI
    2. As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) são uma modalidade de investimento de renda fixa lastreada em créditos do setor imobiliário.

      Isenta de Imposto de Renda, a LCI exige resgate no vencimento e conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos para até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Para mais informações, acesse o site do FGC.

    3. LCA
    4. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) também são investimentos de renda fixa. A diferença para a LCI é que ao invés do banco utilizar os recursos captados para o segmento imobiliário, ele os utiliza para o agronegócio.

      Assim como a LCI, a LCA possui a cobertura do FGC para até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Além disso, são aplicações de médio e longo prazo, então o investidor precisa estar disposto a levar os títulos até a data de vencimento.

    5. CRI
    6. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são lastreados em imóveis e emitidos por companhias securitizadoras. Isento de Imposto de Renda, o CRI precisa ser resgatado na data de vencimento.

      É importante lembrar que o CRI não conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), portanto é preciso se atentar ao rating. “É muito comum que o CRI venha com uma garantia real; muitas vezes é lastreado pelo próprio imóvel, ou seja, o emissor dá o imóvel como garantia”, lembra Daniel Zamboni, assessor de investimentos na Br Investe.

      A remuneração, por sua vez, pode ser indexada ao CDI, a índices de inflação ou ser prefixada. Vale citar que muitos dos CRIs só estão disponíveis para investidores qualificados, ou seja, aqueles com patrimônio investido acima de R$ 1 milhão.

    7. CRA
    8. Também na ponta dos Certificados de Recebíveis, temos o do Agronegócio (CRA), que é lastreado em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais e suas cooperativas.

      Assim como os CRIs, os papéis não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e precisam ser resgatados na data de vencimento. Além disso, são investimentos de risco moderado com vencimentos de médio e longo prazo, normalmente a partir de 3 anos.

    9. Debêntures incentivadas
    10. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas (de capital aberto ou não) que têm como objetivo captar recursos para o financiamento de projetos.

      No caso das debêntures incentivadas, estas são emitidas por empresas para executar obras ou serviços de infraestrutura no país, como estradas e aeroportos. Por causa disso, o governo federal optou por isentar a cobrança do IR.

      O rendimento desses ativos pode acontecer de três formas diferentes: pós-fixado (CDI ou IPCA), prefixado ou híbrido (mesclando as duas modalidades de rendimento).

    11. Renda dos fundos imobiliários
    12. Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) são fundos compostos por investimentos do setor imobiliário. Dessa forma, podem ter lajes corporativas, hospitais, shopping centers, prédios comerciais e residenciais, etc.

      Além de contar com a expertise de um gestor para administrar e selecionar os ativos, o investidor de FIIs também possui mais liquidez com o fundo do que com um imóvel, tem maior rentabilidade, diversifica seu portfólio e possui custos inferiores de compra e venda, visto que o investidor está adquirindo pequenas partes de imóveis.

      Outra vantagem é que ao contrário do que acontece com o aluguel recebido de um imóvel, a renda recebida de FIIs é isenta de Imposto de Renda para pessoa física.

    13. Venda de ações
    14. A isenção de Imposto de Renda também é possível para os lucros obtidos na bolsa. É preciso ter em mente, porém, que para isso há um limite de venda de até R$ 20 mil em ações no mês. Nessa conta são consideradas todas as ordens de venda executadas entre o primeiro e o último dia do mês.

      Além disso, a isenção só é válida para lucros de operações normais, ou seja, quando a compra e a venda do ativo ocorrem em datas diferentes. Em outras palavras, a isenção não é válida para operações day-trade.

    E qual a cobrança de IR em ativos de renda fixa que não são isentos?

    O Imposto de Renda que incide sobre a rentabilidade das aplicações de renda fixa como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Tesouro Direto segue as seguintes alíquotas:

    Período Alíquota
    Até 180 dias 22,5%
    De 181 a 360 dias 20%
    De 361 a 720 dias 17,5%
    Acima de 720 dias 15%

    O investidor precisa estar ciente também que há incidência de IOF se houver resgate do título antes do prazo de 30 dias.

    É importante lembrar que dependendo do retorno que o CDB oferece ele pode ser mais vantajoso do que uma aplicação isenta de Imposto de Renda.

    Para calcular qual opção é mais vantajosa, existe uma fórmula simples:

    ((% CDI do CDB) x (1- (alíquota do IR/100)))

    Em outras palavras, se o objetivo é investir R$ 2 mil para resgatar daqui 365 dias e as opções são um CDB que paga 100% do CDI e uma LCI que paga 85% do CDI, o cálculo fica o seguinte:

    ((100) x (1- (17,5/100))) = 82,5%

    Isso mostra que, para o prazo de 365 dias, a LCI é mais vantajosa. Fazendo o cálculo para os diferentes resgates e com mesma rentabilidade do CDB (100% CDI), temos a LCI mais vantajosa em todos os casos. Acima de 720 dias, porém, as aplicações ficam equilibradas.

    Período CDB 100% do CDI LCI 85% do CDI
    Até 180 dias 77,5% 85%
    De 181 a 360 dias 80% 85%
    De 361 a 720 dias 82,5% 85%
    Acima de 720 dias 85% 85%
    Por outro lado, se o CDB oferecer uma rentabilidade superior, como 110% do CDI, por exemplo, o produto passa a ser mais atrativo do que todos os cenários, mesmo com a isenção de IR das Letras de Crédito Imobiliário. Veja:

    Período CDB 110% do CDI LCI 85% do CDI
    Até 180 dias 85,25% 85%
    De 181 a 360 dias 88% 85%
    De 361 a 720 dias 90,75 85%
    Acima de 720 dias 93,5% 85%

    E você, o que pensa a respeito?
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    Até o próximo post.

    Geral

    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Convidados

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    20 de dezembro de 2018

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    Muitos investidores almejam retirar o dinheiro na caderneta da poupança para conseguir um melhor rendimento para seu capital. No entanto, muitos não sabem quais são as melhores aplicações financeiras para realizar esta troca.

    A fim de esclarecer todas as dúvidas, reunimos várias informações sobre o CDB e a poupança neste artigo.

    CDB ou Poupança? – Conheça esses dois investimentos

    Tanto a poupança, quanto o CDB, são investimentos de renda fixa. Isto é, o investidor consegue prever a rentabilidade antes de fazer a aplicação.

    Os investimentos em renda fixa são indicados para as pessoas que possuem perfil mais conservador. No entanto, cada produto possui suas particularidades. Aproveite para conhecer um pouco mais sobre a poupança e o CDB.

    Poupança

    A poupança é um tipo de conta que você pode abrir em qualquer banco, e que paga um rendimento mensal em cima do valor depositado.

    O pagamento dos juros da poupança é realizado em uma data determinada, conhecida como data de aniversário. Essa regra pode ser definida pelo próprio banco e há duas opções:

    • A data de abertura da conta.
    • A data de realização do depósito

    Para as pessoas que realizam vários depósitos no mês, a conta poupança pode apresentar várias datas de aniversário. Mas é preciso entender que, se a data for nos dias 29, 30 ou 31, então o aniversário será considerado o dia primeiro do próximo mês.

    E caso ocorra o resgate do dinheiro antes da data de aniversário, não será possível receber os juros do período.

    Rendimento da poupança

    O rendimento da poupança é calculado levando em consideração duas taxas: taxa Selic e Taxa Referencial. A regra do cálculo do rendimento da poupança pode mudar levando em consideração o valor da Selic. Veja a seguir:

    • 0,5% ao mês mais Taxa Referencial – caso a taxa Selic seja superior a 8,5% ao ano.
    • 70% da taxa Selic mais Taxa Referencial – caso a taxa seja igual ou menor que 8,5% ao ano.

    Com o percentual da Selic se mantendo em 6,5% ao ano, a regra para o rendimento é de 70% da taxa Selic somado à Taxa Referencial. Isto faz com que a poupança não apresente bons resultados sobre o capital aplicado.

    Além disso, a sua rentabilidade costuma ser prejudicada pela inflação. Então, se o dinheiro não acompanha o aumento dos serviços básicos e produtos, o investidor acaba perdendo poder de compra ao longo do tempo.

    CDB – Certificado de Depósito Bancário

    CDB é um investimento em renda fixa, emitido pelos próprios bancos com a intenção de financiar suas atividades através desta captação de recursos. O rendimento do Certificado de Depósito Bancário pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

    Prefixado

    Nesta modalidade, uma taxa é acordada entre o investidor e o banco para a remuneração do título. Com isso, o investidor sabe no momento da aplicação quanto vai receber ao final do prazo.

    Pós-fixado

    Os títulos pós-fixados possuem a sua remuneração atrelada a um indexador. Para o CDB, a rentabilidade normalmente fica atrelada ao índice CDI. Desta forma, o investidor consegue ter uma noção do rendimento do seu título, mas só vai saber ao certo quanto receberá no momento do resgate.

    Híbrido

    Esta modalidade é a junção do prefixado e pós-fixado. Isto é, o título tem uma parte de sua remuneração prefixada e uma parte é atrelada a algum indicador da economia.

    Poupança e CDB – Vantagens e desvantagens

    Como você já entendeu o que significa o investimento CDB e a poupança, confira a seguir alguns dos seus pontos positivos e negativos.

    Poupança CDB
    Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens
    É isenta de Imposto de Renda (IR). Comparada a outras opções seguras, o seu rendimento deixa a desejar. Possui a garantia do FGC. Não é isento de Imposto de Renda (IR).
    Possui a garantia do FGC. A rentabilidade pode ficar abaixo da inflação. Pode oferecer liquidez diária.  
    Prática e acessível. Sacar o dinheiro antes da data de aniversário faz perder o rendimento do período. Rendimento maior que a poupança.  

    Mesmo que você já tenha o conhecimento sobre esses dois investimentos, e já entendeu quais são as suas vantagens e desvantagens, é interessante que você considere qual é o rendimento real de cada investimento.

    Na maioria das vezes, a poupança não consegue entregar valores acima da inflação, fazendo com que o poder de compra do seu dinheiro diminua. Ou seja, este investimento não possui um bom rendimento e ainda pode fazer o investidor “perder” dinheiro.

    Já o CDB, por mais que aconteça o desconto do IR, consegue apresentar um rendimento melhor que a poupança, sem perder a segurança. Por fim, não deixe de alinhar sua estratégia com seus objetivos e o seu perfil de investidor. E, caso tenha alguma dúvida, converse com profissionais qualificados do mercado.

    Convidados

    5 dicas para organizar as contas no fim de ano

    3 de dezembro de 2018

    5 dicas para organizar as contas no fim de ano

    Para algumas pessoas pode não parecer interessante ter que economizar dinheiro no fim do ano, quando o que se quer é comprar presentes para os mais próximos e se presentear, porém o fim do ano pode ser uma grande oportunidade de equilibrar as contas e iniciar o planejamento financeiro, não com a finalidade de deixar o dinheiro poupado, mas guardar para investir na realização de um objetivo maior, seja ele de curto, médio ou longo prazo. Que finalmente fazer aquela viagem tão desejada, cursar uma faculdade, iniciar uma pós- graduação, trocar de carro ou até mesmo tirar um ano sabático?

    As pessoas tem um grau de dificuldade para organizar as contas vai depender do quanto seus recursos estão comprometidos com dívidas, mas isso não quer dizer que você não possa começar. A seguir estão algumas formas que vão te ajudar a economizar para aproveitar a vida como você sempre desejou:

    1. Livre-se das dívidas
    2. Dívidas muitas vezes são sinônimos de juros, por isso quitá-las é fundamental para manter o equilíbrio das contas. Uma planilha financeira pode auxiliar nessa organização. Se não for possível pagar todas as contas à vista, utilize este recurso para saber quanto pode disponibilizar para isso.

    3. Estabeleça objetivos e crie prazos para alcançá-los
    4. Antes de começar a organização das contas é importante pensar na relação que estabelecemos com o dinheiro. Por isso, pensar em um objetivo que se pretende alcançar e estabelecer um prazo para realizá-lo, pode ajudar a dar mais ânimo para as próximas etapas do planejamento. Não se pode correr o risco de achar que tem dinheiro sobrando na conta e gastar desnecessariamente.

    5. Evite compras por impulso
    6. Fim de ano é tempo de festas, presentes e muitos gastos. É bem comum encontrar promoções ao passear pelos centros de comércio, mas resistir a elas não é tarefa fácil. Por isso, uma boa dica é gastar com presentes apenas aos mais próximos e buscar economizar ao máximo nessas lembranças.

    7. Aproveite mais os pequenos prazeres da vida
    8. Esse período de férias e descontração não precisa envolver grandes gastos. Aproveite o período de descanso para conhecer os pontos turísticos de sua cidade, dar uma volta ou mesmo visitar os amigos. É barato e faz bem.

    9. Procure opções de investimento seguros e rentáveis
    10. Na hora de pensar em investir é inevitável não pensar na Poupança, já que ela ainda é o investimento mais popular, mas existem no mercado investimentos tão seguros quanto ela e bem mais rentáveis, tais como o Recebido de Depósito Bancário (RDB) e a Letra de Câmbio (LC). Ambos são investimentos de renda fixa nos quais os investidores emprestam seu dinheiro à financeiras, recebendo o valor aplicado corrigido no final do contrato da aplicação.

      Nesta fase seu sonho começa a tomar forma, por isso é preciso focar nas dicas anteriores para chegar, o quanto antes, a esta etapa. Aqui seu dinheiro economizado começa a render.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Convidados

    Como investir o 13° salário: 5 opções rentáveis para aplicar seu dinheiro

    30 de novembro de 2018

    Como investir o 13° salário: 5 opções rentáveis para aplicar seu dinheiro

    Novembro e dezembro são os meses em que, normalmente, trabalhadores, aposentados e pensionistas recebem o décimo terceiro. Nesse momento, apesar de muitas pessoas esperarem esse dinheiro para quitar contas atrasadas, há quem planeja aplicar a quantia. Por isso, saber como investir o 13° salário corretamente é fundamental para ter bons resultados.

    Durante muito tempo, a poupança foi a principal escolha dos brasileiros que queriam poupar dinheiro. Entretanto, atualmente, o cenário não é favorável à caderneta, pois seu rendimento mensal por vezes não consegue acompanhar a inflação

    Além de não conseguir acompanhar a inflação, outro fator que colabora para a perda de popularidade da poupança é a acessibilidade a outros tipos de investimentos. O desenvolvimento de formas mais simples de investir em títulos de renda fixa ou variável fez com que fosse possível encontrar opções mais rentáveis para aplicar dinheiro.

    Veja 5 opções para investir o 13° salário:

    1. Tesouro Direto

    O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal criado em 2002, com o objetivo de facilitar a compra e venda de títulos públicos pela internet e por pessoas físicas. De uma maneira bem simples, é possível dizer que este investimento é uma forma de emprestar dinheiro para o governo realizar obras de infraestrutura e depois receber a quantia no prazo combinado somada aos juros.

    Investir no Tesouro Direto é uma alternativa que atrai muitas pessoas interessadas em boa rentabilidade e segurança. Em outubro deste ano, as vendas do Tesouro Direto atingiram R$2.084,8 milhões, maior número desde março de 2017.

    A segurança deste tipo de investimento é um dos seus diferenciais, segundo dados do governo, estes títulos representam menos de 1% da dívida pública. Assim, não é preciso se preocupar em não receber o dinheiro ao final do período determinado.

    2. Certificado de Depósito Bancário

    O CDB tem a mesma característica do Tesouro Direto: também pode ser entendido como um tipo de empréstimo, entretanto é destinado a bancos. As instituições financeiras usam esses títulos para financiar suas atividades e, após o período determinado, pagam aos investidores o valor acrescido dos juros.

    A garantia deste investimento fica por conta do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Essa entidade garante o ressarcimento aos investidores, segundo alguns critérios, caso a empresa que emitiu o título declare falência, por exemplo

    3. Letra de Crédito Imobiliário

    Letra de Crédito Imobiliário, ou simplesmente LCI, é um tipo de título emitido por instituições financeiras com a intenção de financiar empreendimentos imobiliários. Assim como o Tesouro Direto e o CDB, a LCI é um tipo de investimento de renda fixa, ou seja, seu funcionamento acontece de forma muito parecida:

    Uma instituição financeira emite os títulos para que investidores possam comprá-los, após o período estabelecido no momento da compra, a instituição devolve o dinheiro junto com os juros acordados.

    Um dos principais diferenciais deste tipo de investimento é o incentivo do governo, que acredita que a venda destes títulos é importante para a economia do país. Dessa forma, pessoas físicas que investem em LCI são isentas do pagamento do Imposto de Renda.

    4. Letra de Crédito do Agronegócio

    Este investimento, que é conhecido como LCA, funciona de forma idêntica à LCI. A única diferença é a finalidade dos títulos, já que neste caso eles são usados para financiar atividades agropecuárias.

    Vale a pena destacar que tanto os investimentos em LCA, quanto em LCI, também são assegurados pelo FGC. Sendo assim, mesmo que aconteça algum problema com a instituição que emitiu os títulos, os investidores conseguem receber o dinheiro que foi investido.

    5. Bolsa de Valores

    Investir na Bolsa de Valores pode representar a oportunidade de buscar rendimentos melhores, comprando ou vendendo ações de empresas mundialmente conhecidas ou mesmo negociando contratos futuros de commodities.

    Como estamos falando sobre investir o 13° salário, é bom saber que esta época do ano pode ser uma boa hora para começar a investir na Bolsa. Este ano, o número de pessoas que fizeram investimentos nessa modalidade ultrapassou todos recordes, chegando à marca de 730 mil pessoas, segundo dados da própria B3.

    Antigamente, muitas pessoas tinham medo desses investimentos devido ao risco e à oscilação do mercado. Entretanto, hoje em dia há ferramentas que suavizam os riscos, apresentando as chances de perda e ganho em cada transação realizada. Além disso, é importante entender cada papel que é negociado, avaliando todas as possibilidades e variações que podem acontecer.

    Para as 5 opções apresentadas é possível investir com praticidade, por meio de plataformas online. Portanto, na hora de definir como investir o 13° salário, não é preciso mais se prender a opções que podem não ser tão rentáveis.

    Convidados

    O que você precisa para declarar o IRPF dos títulos do Tesouro Direto

    13 de setembro de 2018

    O que você precisa para declarar o IRPF dos títulos do Tesouro Direto

    Em 2018, o Imposto de Renda deve ser declarado entre os dias 1º de março e 30 de abril. O prazo já está caminhando para o fim e muitas pessoas ainda não enviaram sua declaração. O motivo muitas vezes tem relação com as dificuldades encontradas pelo contribuinte na hora de fazer a declaração, principalmente na parte de investimentos.

    De fato, a declaração do Imposto de Renda não é a tarefa mais fácil do mundo. Ela é muito rica em detalhes e precisa ser feita de forma muito minuciosa, mas isso não quer dizer que ela seja impossível de ser feita. Com tranquilidade e organização tudo dá certo.

    Se você investiu em títulos do Tesouro Direto em 2017, é a sua hora de declarar ao governo todas as compras e vendas de títulos e também quais foram seus rendimentos.

    Para isso, você vai ver nesse post o que é preciso para declarar o Tesouro Direto no Imposto de Renda.

    Descontos do Imposto de Renda nos investimentos

    Em investimentos em renda fixa como Tesouro Direto, o Imposto de Renda é descontado automaticamente pela corretora no momento do resgate. A tributação segue uma tabela regressiva que determina que quanto maior o tempo em que o dinheiro ficar aplicado, menor é a alíquota que será descontada.

    • Investimento de até 180 dias – Alíquota de 22,5%
    • Investimento 181 a 360 dias – Alíquota de 20,0%
    • Investimento de 361 a 720 dias – Alíquota de 17,5%
    • Investimento acima de 720 dias – Alíquota de 15,0%

    Os investimentos em Tesouro Direto devem ser declarados no sistema da Receita Federal na aba Bens e Direitos e seus rendimentos na seção Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva / Definitiva.

    1.  Informe de rendimentos

    Para declarar seus investimentos em títulos do Tesouro Direto, você vai precisar ter em mãos o informe de rendimentos. Você terá acesso a esse documento através do internet banking do banco ou na sua conta em uma corretora de valores.

    No informe, estarão listadas todas as suas compras e vendas de títulos e também o detalhamento dos juros recebidos de títulos como Tesouro IPCA (antigo NTN-B) que paga juros semestralmente. Nesse caso, o imposto é retido na fonte.

    2. Títulos negociados

    Em sua declaração, você vai precisar discriminar quais títulos do Tesouro Direto você negociou no ano base que, neste caso, é 2017.

    Os títulos deverão ser declarados na aba de Bens e Direitos, utilizando o código 45 – Aplicações de renda fixa – CDB, RDB e outros. Você vai precisar descrever o tipo de papel e a quantidade que comprou, a data que você adquiriu o título e a corretora ou banco que intermediou a operação.

    3. Rendimentos

    Você também vai precisar declarar os rendimentos dos seus títulos. Para isso, basta usar a aba “Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva” e o código 06 – Rendimento de aplicações financeiras.

    Você precisará preencher nesta aba se foi você ou algum dependente que fez o investimento, ou até mesmo se foi os dois.

    Aqui você vai precisar do CNPJ da instituição que intermediou a aquisição dos títulos, seja um banco ou uma corretora. Essa informação será solicitada no campo: “CNPJ da fonte pagadora”.

    Verifique como o banco ou a corretora especificou no informe os seus rendimentos. Geralmente, elas colocam o valor bruto e o valor retido de imposto. Se estiver discriminado desta forma, você deve calcular a diferença entre os dois para chegar ao valor líquido para declarar seus rendimentos.

    Atente-se ao prazo

    Não se esqueça que o prazo para envio da declaração do Imposto de Renda 2018 termina na segunda-feira, 30 de abril. Quem não fizer o envio dentro do prazo estará sujeito a multa que varia entre R$164,74, no mínimo, e 20% do valor do imposto devido.

    Quem tem direito à restituição do Imposto e enviar a declaração no começo do prazo poderá ser ressarcido primeiro, então envie sua declaração o quanto antes. Além disso, deixar para a última hora pode ser muito arriscado. Há o risco de ter algum imprevisto e ficar sem declarar o imposto ou até mesmo preencher os campos com pressa e mandar alguma informação errada.

    A declaração deve ser enviada através de um sistema disponível para download no site da Receita Federal. Com tempo e tranquilidade, você conseguirá declarar seu Imposto de Renda e todos os seus investimentos de maneira correta e ficar tranquilo por estar em dia com a Receita

    Convidados

    Conheça os melhores investimentos financeiros para 2018

    5 de janeiro de 2018

    Conheça os melhores investimentos financeiros para 2018

    Com a chegada do novo ano, muitos investidores buscam pelas melhores aplicações financeiras que poderão proporcionar boa rentabilidade e excelentes retornos.

    Para ajudar você, caro leitor, reunimos neste texto os melhores investimentos 2018 e esperamos que conquiste resultados ainda maiores que os obtidos no ano anterior.

    Investimentos na Renda Variável

    Como é de se esperar, a Bolsa de Valores tem grande potencial para continuar sendo a opção mais atrativa para 2018. Muitos analistas acreditam que os investidores, com diferentes perfis e objetivos, conseguirão usufruir das excelentes oportunidades no mercado de renda variável.

    Mesmo o perfil mais conservador quanto o perfil extremamente arrojado, poderão encontrar grandes oportunidades na Bolsa. Por isso mesmo, para identificar o melhor investimento para você, é preciso conhecer seu perfil.

    É possível encontrar algumas especulações do mercado de ações com chamadas sensacionalistas, fazendo com que os investidores iniciantes se encantem com os resultados e cenários irreais.

    Portanto, dê preferência para as análises estruturadas e as estratégias sólidas. Desta forma, ficará mais fácil identificar as melhores opções de investimento de 2018 devido à visão clara sobre este mercado.

    Investimentos na Renda Fixa

    Outra aposta para 2018 são as aplicações em Renda Fixa. A grande maioria desses papéis estão atrelados a três indicadores: à Selic, ao CDI e à inflação.

    • Taxa Selic: após os cortes da taxa de juros básica da economia brasileira, muitos investimentos tiveram alteração significativa em seus rendimentos.
    • CDI: como esta taxa também acompanha a movimentação da Selic, então também teve uma redução na rentabilidade.
    • Inflação: em 2017, ocorreu um melhor controle da inflação se comparado ao ano anterior.

    Muitos títulos que utilizam algum desses indicadores tiveram a rentabilidade geral menor do que em períodos anteriores. Porém, mesmo que estejam entregam resultado abaixo do passado, eles continuam apresentando um bom desempenho.

    Em 2018, o títulos que merecem maior atenção são os do Tesouro Direto. Esta é uma aplicação financeira bastante conhecida devido à sua alta liquidez e segurança.

    Existem 3 tipos de títulos: Tesouro IPCA, que acompanha os movimentos do indicador IPCA, Tesouro Selic, que acompanha a rentabilidade da taxa Selic, e o Tesouro Prefixado, que nos últimos entregou retornos bem interessantes.

    Além do Tesouro Direto, você pode ficar atento com os outros títulos de Renda Fixa:

    • CDB
    • LCI
    • LCA
    • Letras de Câmbio

    Investimentos no exterior

    Em 2017, a Bolsa de Valores norte-americana apresentou tendência de alta para investimentos a longo prazo. O principal índice do mercado de capitais dos EUA, o S&P 500, teve um grande desempenho, marcando topos históricos e demonstrando que este movimento pode se manter.

    Também existe uma grande chance de aparecer boas oportunidades em 2018 que envolvam o dólar e outros índices norte-americanos.

    O que demanda atenção é a elevação da taxa de juros dos EUA. No curto prazo, esse movimento gera um fluxo de saída de capital estrangeiro do nosso país, ocasionando uma pressão compradora no dólar e, consequentemente, sua alta.

    Agora que você conheceu algumas possibilidades de investimentos 2018, não deixe de verificar qual título se encaixa melhor ao seu perfil e objetivos. Aproveite também para entender melhor cada uma das opções de investimentos e como funciona o mercado financeiro para tirar o melhor proveito dele neste novo ano.