‘BOLSA DE VALORES’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

Browsing Tag: BOLSA DE VALORES

    Convidados

    Ibovespa e Mercado de Ações Brasileiro: Visão Geral e Tendências Atuais

    17 de janeiro de 2024

    Ibovespa e Mercado de Ações Brasileiro: Visão Geral e Tendências Atuais

    Você já ouviu falar do Ibovespa e do mercado de ações brasileiro? Se não, você está perdendo uma das formas mais emocionantes e potencialmente lucrativas de investimento. O Ibovespa é o principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que representa a média ponderada das ações das empresas mais negociadas na bolsa.

    Ele é considerado uma referência para o mercado de ações brasileiro e é amplamente utilizado por investidores, analistas e gestores de fundos para avaliar o panorama econômico e as tendências do mercado. O mercado de ações brasileiro é um dos maiores e mais líquidos da América Latina, com uma capitalização de mercado de bilhões de dólares.

    Os investidores têm a oportunidade de investir em uma ampla variedade de empresas, desde grandes corporações até pequenas empresas em crescimento. Além disso, a bolsa oferece uma ampla gama de setores, incluindo energia, finanças, tecnologia e saúde. Os investidores podem escolher entre ações de empresas estabelecidas ou de startups promissoras, com diferentes níveis de risco e retorno. Se você é iniciante e gostaria de aprender mais, vale a pena conferir esse guia completo para começar a investir do zero.

    Se você está procurando diversificar seus investimentos ou simplesmente quer investir em renda variável, o investimento em ações pode ser uma ótima opção. Com o Ibovespa como seu principal indicador, você pode acompanhar de perto o desempenho do mercado e tomar decisões sobre seus investimentos. Aprender mais sobre o mercado de ações brasileiro pode ser o primeiro passo para aumentar seu patrimônio líquido e alcançar seus objetivos financeiros.

    História do Ibovespa

    Criação e Evolução

    O Ibovespa foi criado em 1968 e, inicialmente, era composto por 30 ações. Desde então, o índice passou por diversas mudanças, tanto na sua composição quanto na sua metodologia de cálculo.

    Em 1983, o Ibovespa passou a ser calculado em tempo real e, em 1997, foi criado o mecanismo de circuit breaker, que interrompe as negociações em caso de quedas bruscas no índice. Em 2000, o índice foi ampliado para incluir 58 ações e, em 2008, passou a ter 66 ações.

    Atualmente, o Ibovespa é composto por cerca de 80 ações de empresas de diversos setores da economia, como bancos, siderurgia, mineração, petróleo e gás, entre outros.

    Momentos Marcantes

    O Ibovespa já passou por diversos momentos marcantes ao longo da sua história. Em 1989, o índice registrou uma valorização de mais de 600% em um único ano, impulsionado pelo Plano Collor, que congelou os depósitos bancários e levou muitos investidores a migrarem para a Bolsa.

    Em 2002, o Ibovespa registrou uma das suas maiores quedas, devido à crise financeira internacional e à eleição de Lula para a presidência do Brasil. Em maio de 2008, o índice atingiu o seu maior patamar histórico, de mais de 73 mil pontos, impulsionado pela valorização das commodities e pelo crescimento da economia brasileira.

    Nos últimos anos, o Ibovespa tem enfrentado uma série de desafios, como a crise política e econômica do país, a queda dos preços das commodities e a pandemia de Covid-19. No entanto, o índice tem se mostrado resiliente e continua sendo uma referência importante para os investidores brasileiros e estrangeiros.

    Composição e Critérios do Ibovespa

    O Ibovespa é o principal índice de ações do mercado brasileiro. Ele é composto pelas ações das empresas mais negociadas na B3, a bolsa de valores de São Paulo. A composição do índice é determinada por critérios específicos, que são revisados periodicamente.

    Cálculo do Índice

    Seu índice é calculado a partir do desempenho das ações das empresas que fazem parte. Cada ação tem um peso no cálculo do índice, que varia de acordo com sua liquidez e valor de mercado. As ações com maior peso no índice têm um impacto maior no desempenho geral do mercado.

    Revisão Periódica

    A composição é revisada periodicamente, geralmente a cada quatro meses. As empresas que fazem parte do índice são avaliadas de acordo com critérios como volume de negociação, valor de mercado e representatividade setorial. As empresas que não atendem mais aos critérios são substituídas por outras que se destacam no mercado.

    Ações Constituintes

    O Ibovespa é composto por um conjunto de ações de empresas que representam os principais setores da economia brasileira. As ações mais negociadas e de maior valor de mercado têm maior peso no índice. As empresas que fazem parte do Ibovespa são consideradas referência no mercado brasileiro e têm grande influência sobre o desempenho do mercado como um todo.

    Funcionamento do Mercado de Ações Brasileiro

    Horário de Negociação

    O horário de negociação das ações da B3 é das 10h às 17h (horário de Brasília), de segunda a sexta-feira. Durante esse período, os investidores podem comprar e vender ações de empresas listadas na bolsa. Além disso, há um período de pré-abertura das 9h45 às 10h e um período de after-market das 17h30 às 18h.

    Principais Participantes

    Os principais participantes do mercado de ações brasileiro são os investidores, as corretoras de valores, as empresas listadas na bolsa e a própria B3. Os investidores podem ser pessoas físicas ou jurídicas que compram e vendem ações na bolsa. As corretoras de valores são responsáveis por intermediar as negociações entre os investidores e a bolsa. As empresas listadas na bolsa são aquelas que abriram seu capital e têm suas ações negociadas na B3.

    Regulação e Governança

    O mercado de ações brasileiro é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é responsável por fiscalizar e regulamentar as atividades relacionadas ao mercado de capitais. Além disso, a B3 tem um papel importante na governança do mercado de ações brasileiro, implementando regras e procedimentos para garantir a transparência e a segurança das negociações. A B3 também é responsável por manter o registro das operações realizadas na bolsa.

    Análise de Investimentos no Ibovespa

    Se você está pensando em investir no mercado de ações brasileiro, é importante entender a análise de investimentos no Ibovespa. Abaixo demonstramos algumas delas.

    Análise Técnica

    A análise técnica é uma abordagem que utiliza gráficos e indicadores para identificar padrões e tendências no comportamento do mercado de ações. Essa abordagem se concentra no estudo do comportamento dos preços e dos volumes negociados.

    Para realizar uma análise técnica do Ibovespa, é necessário utilizar ferramentas como médias móveis, bandas de Bollinger, MACD, entre outras. Essas ferramentas ajudam a identificar pontos de entrada e saída do mercado, bem como a determinar níveis de suporte e resistência.

    Análise Fundamentalista

    A análise fundamentalista é uma abordagem que se concentra na análise dos fundamentos das empresas que compõem a bolsa de valores. Essa abordagem leva em consideração fatores como o desempenho financeiro da empresa, a qualidade da gestão, a posição de mercado, entre outros.

    Para realizar uma análise fundamentalista, é necessário avaliar os indicadores financeiros das empresas que compõem o índice, como o lucro líquido, o patrimônio líquido, a margem líquida, entre outros. Além disso, é importante avaliar o cenário macroeconômico do país, como a taxa de juros, a inflação, o desemprego, entre outros.

    Em resumo, a análise de ações envolve a utilização de abordagens como a análise técnica e a fundamentalista. É importante entender as características e limitações dessas abordagens para tomar decisões de investimento mais informadas e conscientes, além de ter noção das oscilações ocorridas no mercado brasileiro, que refletem no Ibovespa.

    Desafios e Oportunidades

    Volatilidade do Mercado

    O mercado de ações brasileiro, representado pelo índice Ibovespa, é conhecido por sua alta volatilidade. Isso significa que os preços das ações podem oscilar bastante em curtos períodos, o que pode causar incertezas e riscos para os investidores. No entanto, essa volatilidade também pode oferecer oportunidades para aqueles que sabem como identificar as tendências do mercado e aproveitar as oscilações a seu favor.

    Para minimizar os riscos, é importante que os investidores diversifiquem suas carteiras, investindo em diferentes setores e empresas. Além disso, é fundamental estar sempre atualizado sobre as notícias e eventos que podem afetar o mercado, como mudanças na política econômica do país ou resultados financeiros das empresas.

    Perspectivas Econômicas

    O mercado de ações brasileiro também é influenciado pelas perspectivas econômicas do país. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado desafios como a recessão econômica, a instabilidade política e a pandemia de COVID-19. No entanto, o país também apresenta oportunidades, como o aumento do consumo interno e a crescente demanda por produtos e serviços.

    Para aproveitar as oportunidades do mercado, é importante que os investidores estejam atentos às tendências econômicas e invistam em setores promissores. Entre eles estão o setor de tecnologia, que tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, e o setor de infraestrutura, que deve receber investimentos do governo nos próximos anos.

    Em resumo, o mercado de ações brasileiro apresenta desafios e oportunidades para os investidores. Para maximizar os ganhos e minimizar os riscos, é fundamental estar sempre atualizado sobre as tendências do mercado e diversificar a carteira de investimentos.

    Convidados

    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    23 de fevereiro de 2023

    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    Apple é a companhia mais valiosa do mundo, segundo a Forbes. Cálculo
    também pode ser feito para pequenos negócios.

    Estimada em US$ 2,6 trilhões, a Apple foi apontada como a companhia mais valiosa do mundo, segundo o ranking divulgado pela Forbes em 2022. Detentora de marcas como Iphone, Ipod e Macintosh, a companhia estadunidense de tecnologia ganhou notoriedade do público e dos investidores, o que contribuiu para conquistar o alto valor de mercado.

     

    Em seguida, no ranking da Forbes, está a empresa árabe do setor petroquímico, Saudi Aramco, avaliada em US$ 2,2 trilhões. A elevação dos preços do petróleo ao longo do ano passado é um dos fatores que contribuiu para a boa colocação da companhia.

     

    No terceiro e no quarto lugares estão a Microsoft e a Alphabet, da área de tecnologia, com valores de US$ 2 trilhões e US$ 1,5 trilhão, respectivamente. Na quinta posição, aparece a Amazon, a mais estimada do setor de e-commerce, com valor de US$ 1,4 trilhão.

     

    Na lista das 20 companhias com maior valor de mercado no mundo estão, também, Tesla, Berkshire Hathaway, Meta, Taiwan Semicondutores, Grupo United Health, NVIDIA, Johnson & Johnson, Visa, Walmart, Tencent, Procter & Gamble, JPMorgan Chase, Samsung, Nestlé e Exxon Mobil.

     

    Brasileiras no ranking

    Na lista da Forbes também há empresas brasileiras. A mais valiosa é a Petrobras (PETR4), com valor de mercado de U$ 89 bilhões, o que a colocou na 65ª posição do ranking.

    Na sequência estão a Vale (VALE3), avaliada em US$ 82 bilhões; a BTG Pactual (BPAC11), em US$ 56 bilhões; o Itaú Unibanco, em US$ 52 bilhões; e o Bradesco (BBDC4), em US$ 43 bilhões.

     

    Completando a lista das 20 companhias nacionais estão: WEG (WEGE3), Banco do Brasil (BBAS3), Itaúsa (ITS3), B3 (B3SA3), JBS (JBSS3), Suzano Papel e Celulose (SUZB3), XP Investimentos, Eletrobras (ELET6), Gerdau (GGBR4), CPFL Energia (CPFE3), Braskem (BRKM5), Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), Ultrapar Participações (UGPA3), Usiminas (USIM3) e Marfrig (MRFG3).

     

    Definição do valor de mercado

    O chamado valuation é a metodologia de cálculo para a determinação do valor de uma companhia. Ela considera diferentes indicadores financeiros, que podem ser quantitativos e qualitativos. Por isso, sempre haverá um pouco de subjetividade na hora de definir os parâmetros que serão usados.

     

    Não apenas as grandes empresas listadas na bolsa de valores podem usar a metodologia. Na verdade, o valuation também é importante para pequenos negócios com potencial de crescimento e atração de investimentos, como as startups.

     

    A Endeavor, organização responsável por fomentar o empreendedorismo no Brasil, explica que através do cálculo é possível conhecer melhor o próprio negócio e, assim, explorar os aspectos que o valorizam e trabalhar para reduzir as deficiências. Além disso, o valuation também facilita a definição de estratégias e a negociação justa com investidores.

     

    De acordo com a Endeavor, não há exatidão no valor de mercado, e a realização do valuation depende do conhecimento sobre finanças e o setor de atuação da companhia. Também é necessário entender aspectos técnicos e ter informações sobre as perspectivas estratégicas da gestão. Outro ponto relevante é considerar os riscos e as oportunidades dentro de um prazo determinado.

     

    Ainda segundo a Endeavor, o valuation pode ser realizado com base na renda, considerando o fluxo de caixa descontado; no mercado, com avaliação das cotações; e nos ativos, a partir dos valores de liquidação e contábil. Em cada um dos casos são considerados indicadores financeiros específicos, sejam qualitativos ou quantitativos.

     

    Como saber o valor de uma empresa

    O ranking feito pela Forbes é uma das publicações mais reconhecidas pelo mercado financeiro. O levantamento reúne as duas mil empresas mais valiosas do mundo. Para a avaliação são considerados aspectos como receitas, lucros e a análise das operações de compra e venda de ações.

     

    As empresas de capital aberto têm a obrigatoriedade de manter a transparência sobre desempenho e indicadores financeiros, dados que permitem realizar o valuation. As informações podem ser consultadas nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da própria Bolsa de Valores (B3).

    Convidados

    Como é a profissão de corretor da Bolsa de Valores

    22 de outubro de 2021

    Como é a profissão de corretor da Bolsa de Valores
    Com demanda em alta, saiba como é a atuação desse profissional.

    O mercado de trabalho vive profundas transformações em meio à pandemia da Covid-19. Novas demandas surgiram e, para atendê-las, empresas e profissionais precisaram adaptar-se. Conhecer essas mudanças pode ser uma oportunidade para quem busca colocação ou reinvenção profissional.

    O corretor da Bolsa de Valores é uma das profissões que está em alta no país. As contratações com carteira assinada aumentaram 45,5% em agosto de 2021, na comparação com o ano anterior, segundo o levantamento realizado pelo portal Salário. O estudo considera o cruzamento de dados entre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o e-Social e o Empregador Web.

    Ainda de acordo com o levantamento, a média salarial para o cargo no país é de R$ R$ 3.908,01, podendo chegar a até R$ 11.313,12. A cidade de São Paulo é o local que apresenta o maior número de vagas. Em seguida estão os municípios de Rio de Janeiro (RJ), Cajamar (SP), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), nesta ordem.

    O crescimento da demanda por este profissional ocorre paralelamente ao aumento do interesse dos brasileiros por investir em produtos de ativos variáveis. De acordo com a B3, o número de investidores pessoa física aumentou 43% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Em números, o total de cadastrados na Bolsa de Valores chegou a 3,8 milhões.

    Formação e atuação

    O corretor da Bolsa de Valores deve ter um amplo conhecimento sobre o mercado financeiro. Por isso, nesta área, costumam atuar profissionais graduados e pós-graduados em Economia, Ciências Contábeis, Administração, Ciências Atuariais e áreas afins.

    O papel do corretor é auxiliar investidores – tanto pessoas físicas, quanto empresas – a realizarem as operações mais compatíveis com seus objetivos, buscando o maior retorno financeiro e criando estratégias para minimizar os riscos.

    Além da formação superior, esta profissão requer habilidades como boa comunicação, domínio da língua inglesa, análise estratégica e aptidão para vendas. Também é preciso manter-se atualizado com as informações dos cenários político e econômico nacional e internacional, pois há diversos fatores que interferem diretamente no mercado financeiro.

    As oportunidades de emprego podem ser em corretoras de investimentos, bancos, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, agências de viagem, consultorias para empresas, dentre outros estabelecimentos. A Casa do Trader, por exemplo, reúne profissionais para orientar de forma específica os investidores que querem atuar com o day trade.

    O trabalho de um corretor envolve todo o suporte estratégico necessário ao investidor. Cabe a ele indicar o produto mais atrativo, conforme o perfil do cliente, o propósito com o qual é feito o investimento, em quanto tempo pretende-se realizar o resgate do dinheiro e como é composta a carteira desse investidor.

    Essa orientação profissional contribui para escolhas mais assertivas e minimizam o risco existente em todo tipo de investimento. No caso do day trade, ela mostra-se ainda mais essencial, tendo em vista que essa é a modalidade mais ágil da Bolsa de Valores e, também, uma das mais atrativas e arriscadas.

    Convidados

    O que é e como funciona a filosofia buy and hold?

    16 de julho de 2020

    O que é e como funciona a filosofia buy and hold?

    Você com toda certeza já deve ter ouvido falar da filosofia Buy and Hold por aí. Talvez não tenha visto por esse nome em específico, mas sabe o que significa na prática e assim que começarmos a explicar vai se lembrar.

    A filosofia Buy and Hold é uma aplicação de longo prazo, mas não uma aplicação de longo prazo qualquer, onde você escolhe uma empresa que ache confiável coloca na sua carta de ações e deixa ela lá eternamente.

    Buy and Hold é um método utilizado pelos maiores investidores da Bolsa de todos os tempos, dentre eles encontramos Warren Buffett, Walter Schloss e Luiz Barsi Filho. Mas eles não chegaram onde estão por terem sorte, eles estudaram as empresas nas quais decidiram investir e aplicaram seus recursos.

    Durante este artigo vamos trazer as principais características da filosofia Buy and Hold, suas vantagens e como investir nesse método. Mas esteja atento, só porque pode ser um bom investimento, não quer dizer que seja bom para você.

    É importante ressaltar que antes de investir você precisa entender qual o seu perfil de investidor e quais os seus objetivos ao investir, para que assim você não perca seus recursos e seu tempo.

    O que é uma Buy and Hold?

    Buy and Hold significa em uma tradução livre, “comprar e segurar”. Mas o que isso significa na prática? É apenas comprar ações de uma determinada empresa e manter ela eternamente, assim como qualquer outro investimento de longo prazo?

    Não. E, é aí que muitos pecam e perdem muito dinheiro.

    É fato que ao investir nessa filosofia, você está automaticamente investindo em um método a longo-prazo. Porém, as coisas não são tão simples assim. Para que você consiga obter os lucros que almeja, é de extrema importância fazer uma boa análise do mercado e um estudo adequado das empresas que deseja investir.

    Como a filosofia Buy and Hold funciona?

    Há várias coisas que definem o método Buy and Hold como um bom investimento, o mais conhecido dentre eles são as taxas ao realizar transações, como corretagens, emolumentos, impostos e afins.

    Quanto menor for o número de transações feita por você, maiores serão os seus lucros. Muitos acabam perdendo boa parte dos seus lucros por efetuarem muitas transações sem estudar os melhores meios para obter bons lucros.

    O day-trade é uma opção de investimento? Sim, é. É uma opção que pode gerar bons retornos financeiros? Sim, pode ser. Mas como em todo investimento, acontece também no método Buy and Hold, você deve pensar antes de agir. Analisar qual é seu objetivo para não investir de maneira errônea.

    Não estamos aqui para dizer que Buy and Hold é o melhor jeito de investir, e você deve investir assim. Estamos aqui para dizer o que é essa filosofia, quais as vantagens dela e como você pode investir nela, se esse for o seu desejo.

    Quem vai dizer qual meio de investir é melhor, é você mesmo. Porque, a melhor maneira de investir é investir de acordo com seu perfil e com os objetivos que você traçou.

    Mas, voltando ao nosso assunto principal. Investir em Buy and Hold, é recomendado para aqueles investidores que desejam obter lucros a longo-prazo, que almejam se tornarem sócios de alguma empresa e fazerem parte dos retornos futuros que a empresa irá obter, e não apenas recolher um bom lucro financeiro com o aumento do preço das ações.

    Muitos investidores que decidem por utilizar essa filosofia, usufruem da Análise Fundamentalista para estudar as empresas que possivelmente podem investir.

    Realizar uma análise fundamentalista é basicamente, assim como o nome mesmo indica, efetuar uma análise minuciosa e completa sobre uma empresa para saber se ela é, ou não, uma boa possibilidade para aplicar seus recursos.

    Outro fator que não pode ser confundido ao investir por Buy and Hold, é no lugar do “hold” você usar o termo “forget”. O que isso quer dizer? Nós falamos sobre isso no início deste artigo.

    Forget significa esquecer, quando se investe em Buy and Hold, você não deve esquecer as suas ações eternamente. Pelo contrário, você deve acompanhá-las constantemente.

    O termo hold, como falamos significa segurar. Isso quer dizer que você deve manter aquelas ações enquanto elas são favoráveis para você. Como é um investimento de longo-prazo, e por mais que acreditamos que as empresas tendem a crescer com os anos.

    Elas também podem mudar suas filosofias ou coisas do tipo, o que pode tornar esse investimento menos atrativo para o seu perfil. Então se esse for o tipo de investimento que você busca, não se esqueça dele na gaveta. Tenha ele sempre em mão e dê uma verificada ocasional.

    Quais as Vantagens em investir pela filosofia Buy and Hold?

    Dentre as principais vantagens oferecidas ao se investir na filosofia nós temos:

    Menor gasto em taxas de transações, por ser um investimento de longo-prazo, o investidor não ficará perdendo seus lucros com transações constantes como é feito nos investimentos day-trade por exemplo.

    Receber dividendos, mais uma vez por ser uma aplicação de longo-prazo, você deve acreditar e confiar, que a empresa escolhida lhe proporcionará ótimos dividendos. É claro que essa confiança não é cega, você confia porque realizou uma análise minuciosa da empresa e por isso, este é um investimento que podemos caracterizar como bem estruturado, um que passou por uma análise fundamentalista.

    Voltando aos dividendos, eles são uma porção do lucro da empresa em um tempo determinado. Com o tempo esses dividendos são divididos entre os acionistas. Mas não fique tão alegre, os valores não são tão altos assim, além de ser preferível que você use esse valor para reinvestir na empresa. Com isso, futuramente você terá mais participação na empresa, o que lhe proporcionará mais ganhos quando receber os dividendos.

    Uma estratégia de longo-prazo, é bem óbvio isso, mas se feito corretamente é uma vantagem para o investidor. Por ser um investimento de longo-prazo que exige uma análise fundamentalista do mercado e das empresas, você conseguirá escolher empresas que não sejam apenas boas, mas sim excelentes.

    São empresas excelentes que se investe quando pensa em Buy and Hold, uma empresa que ofereça um leque gigantesco de boas coisas como: estrutura de dívidas, aumento do preço das ações, aumento do valor patrimonial, entre os benefícios oferecidos.

    Não precisa de acompanhamento diário, ao contrário dos investimentos menos estruturados e dos day-trade, investir em Buy and Hold não exige que seu investidor acompanhe as variações do mercado diariamente. Mas como falamos antes, isso não quer dizer que você deve esquecer de suas ações, faça acompanhamentos ocasionais de acordo com seu perfil e objetivos como investidor.

    Desvantagens em investir pela filosofia Buy and Hold?

    É necessário ter paciência. Sim, paciência é a primeira questão que temos como uma desvantagem em investir por essa filosofia. Isso porque grande parte dos investidores e em especial os investidores iniciantes, dispõem de muita ansiedade ao investir.

    Desejam lucros imediatos e começam a surtar quando as ações caem um pouco, o que não é a principal preocupação quando se investe em Buy and Hold.

    A empresa escolhida pode não ser uma boa opção no futuro. Outra desvantagem nessa filosofia é que nunca se sabe como a empresa vai estar no mercado no futuro. Mesmo realizando uma análise fundamentalista do mercado, é possível que no futuro a empresa não seja mais um bom investimento e que não cresça como era esperado.

    Venda quando a perda nos fundamentos. Quem investe em Buy and Hold, não focam somente no preço que as ações terão no futuro. Essa nem mesmo é a maior preocupação dos investidores, porque eles investem por acreditar que a empresa irá crescer, ampliar seu valor patrimonial, dentre tantas outras características.

    Assim, quando o investidor decide vender as suas ações, pode ser que o valor das mesmas, estejam baixas a muito tempo. Por isso é importante verificar as suas ações ocasionalmente e verificar também o andamento da empresa, para ver se ela ainda está de acordo com os padrões pelos quais você a escolheu.

    Como ser bem-sucedido ao investir no Buy and Hold?

    Efetuar uma análise fundamentalista. Como falamos várias vezes no decorrer desse artigo, a principal atitude que determinará se você vai fazer um bom investimento ou não, é realizar uma análise minuciosa do mercado e da empresa que deseja investir.

    É comum nos outros tipos de investimento, realizar apenas uma análise técnica da empresa, ver quais as vantagens que as suas ações oferecem e como elas estão caminhando nos pregões. Mas no Buy and Hold, é exigido que se faça uma análise fundamentalista para reduzir os erros ao investir na empresa escolhida.

    Acompanhar as ações ocasionalmente. Por ser um investimento a longo-prazo, muitos acabam deixando as ações escondidas no fundo de uma gaveta. Mas é muito importante acompanhar as ações ocasionalmente, para que assim você reduza as perdas que podem surgir.

    É importante continuar os estudos sobre o mercado e as empresas que você investiu, não precisa ser um estudo diário, mas deve ocorrer de tempos em tempos para que assim você esteja sempre verificando se a empresa escolhida ainda está de acordo com seu perfil e objetivos.

    Seja paciente. Como nós falamos, ser paciente pode ser uma desvantagem já que muitos investidores não conseguem se controlar. Então se você busca investir em Buy and Hold, seja paciente. Análise o mercado, a empresa escolhida e como suas ações estão se saindo, mas não seja precipitado, ande de acordo com seus objetivo e perfil.

    Se você não é do tipo de investidor que consegue ter paciência ao investir, busque outros meios que se encaixem melhor no seu perfil. Existem várias outras formas para se investir, você não é obrigado a investir em Buy and Hold, então pesquise o que é melhor para você, entenda o seu perfil. Se você tiver alguma dúvida sobre o seu perfil, leia outros artigos nossos que possam te ajudar.

    Diversifique o investimento. Sempre é importante que uma das melhores estratégias ao investir, é diversificar a sua carteira de investimentos. Assim, busque diversificação na hora de aplicar, não coloque todo o seu dinheiro em um lugar só.

    Como investir na filosofia Buy and Hold?

    Para investir na filosofia é preciso paciência e deixar que os juros compostos realizem seu trabalho por você. Com isso, você conseguirá comprar suas ações e as manter por um longo período de tempo.

    Para investir você vai precisar também de uma Corretora de Valores. Não escolha qualquer corretora, até nisso você tem que pensar ao investir. Hoje existem várias corretoras no mercado, então é necessário escolher a que melhor atenderá a você. Observe o nome dela no mercado e veja como ela trata os seus clientes.

    Se você é um novo investidor queremos te ajudar a entender esse novo mundo no qual você deseja investir, com isso, o www.investidor10.com.br oferece a você vários artigos que podem te ajudar a entender essa nova realidade.

    Por meio da Home Broker da corretora escolhida, você conseguirá realizar as suas transações. Seja consistente ao investir, e sempre busque reinvestir os lucros obtidos nas empresas que estão os gerando.

    Outro detalhe importante é que acompanhando o mercado ocasionalmente, além de você ter menos chances de perder tanto dinheiro, você também tem a oportunidade de investir novamente na empresa já escolhida quando suas ações estiverem mais baixas.

    Como já falamos aqui, o valor das ações não é principal fator que leva a pessoa a investir em Buy and Hold, assim, ter as ações em baixa podem ser uma oportunidade de investir mais na empresa.

    Ressaltando que é sempre importante estar atualizado sobre seu investimento, se a empresa escolhida ainda está de acordo com seus objetivos e seu perfil. Jamais invista cegamente em algo, sempre estude sobre o assunto antes. Essa é a maior e mais importante dica que podemos dar a vocês.

    Mais uma vez é um prazer ter você aqui conosco, deixe seu comentário e suas perguntas. É sempre um prazer poder ajudar você.

    Geral

    Como conseguir um milhão rápido na bolsa de valores?

    11 de março de 2020

    bolsa de valores rumo ao pó

    *Ágora News | Bolsa em forte queda após declaração da OMS*
    Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado o Coronavírus como uma pandemia e ter atualizado o número de casos confirmados da doença para 118 mil em 114 países (3,6% de letalidade), os mercados tiveram uma reviravolta e o Ibovespa, no momento, tem queda superior a 7%. Da mesma forma, as Bolsas  europeias encerraram o dia em queda e as Bolsas norte-americanas estão operando no campo negativo. Ouça o conteúdo completo apresentado por nosso especialista: https://soundcloud.com/agorainvestimentos/agora-news-l-bolsa-em-forte-queda-apos-declaracao-da-oms-11032020

    Fujam para os montes!

    Convidados

    Entenda o conceito de dividendos

    5 de abril de 2019

    A armadilha do dia EX-proventos (dividendos e JCP)

    Quanto ganha o acionista de uma empresa? Dividendos são a parcela do lucro que as companhias entregam diretamente a seus acionistas. Veja como funciona e como ganhar com isso

    Como é que se ganha dinheiro investindo em ações ??? A boa parte das pessoas responde que o ganho vem com a alta das cotações, porém esta não é a única maneira. Um acionista pode colocar dinheiro no bolso quando a empresa em que investe distribui dividendos.

    Dividendos são a parcela do lucro líquido que as companhias entregam diretamente a seus acionistas. O tamanho dessa parcela e seu valor total variam de acordo com alguns fatores. O primeiro deles é o lucro. Além disso, são considerados a necessidade de investimentos (que pode consumir parte desse lucro), o caixa disponível e os valores mínimos estabelecidos no Estatuto Social da companhia.

    Como é definido o valor dos dividendos?

    Na prática, os acionistas das empresas aprovam a destinação do lucro na mesma Assembleia Geral Ordinária em que são analisados os resultados financeiros. Se foi aprovada a distribuição de dividendos, eles devem ser divididos pelo número de ações da companhia – e cada investidor receberá o valor correspondente ao número de papéis que tiver.

    A legislação estabelece um sistema de dividendo obrigatório, que determina que as empresas devem distribuir uma parcela mínima do lucro. Elas são livres para determinar no seu Estatuto o percentual dos ganhos que corresponderá ao dividendo obrigatório, de acordo com três critérios:

    – Como regra geral, a porcentagem do dividendo obrigatório pode ser de qualquer tamanho;
    – Se o estatuto não mencionar esse ponto, o dividendo obrigatório será considerado de 50% do lucro líquido ajustado;
    – Se o estatuto não mencionar esse ponto e a Assembleia Geral decidir alterá-lo, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado.

    Pode, ainda, haver situações especiais em que, mesmo com lucro, a empresa opte por não distribuir nem os dividendos obrigatórios – quando sua situação financeira for delicada, por exemplo. Nesse caso, os ganhos são registrados como reserva especial e devem ser pagos assim que o cenário se estabilizar.

    Os acionistas que possuem papéis preferenciais (PN) de uma companhia costumam ter prioridade na distribuição de dividendos. É uma compensação pelo fato de não terem o direito de voto assegurado, como têm os acionistas com papéis ordinários (ON). Um dos benefícios mais frequentemente concedidos aos acionistas preferencialistas é a garantia de receber dividendos pelo menos 10% mais altos do que os oferecidos aos demais acionistas. Existem, no entanto, outras possibilidades.

    E o que acontece se a empresa não pagar os dividendos mínimos aos preferencialistas? Se o atraso for superior a três exercícios sociais, os acionistas com papéis preferenciais ganham direito de voto nas matérias apreciadas pela Assembleia Geral até que o fluxo de pagamentos seja restabelecido.

    Como viver de dividendos

    Alguns investidores adoram aplicar em ações de empresas que oferecem bons dividendos. Isso porque a recorrência dos pagamentos permite a eles ter um rendimento mais ou menos previsível – o que é ótimo para quem deseja “viver de renda”.

    Para isso, primeiro é preciso abrir uma conta em uma corretora credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Vale aqui a recomendação de fugir das corretoras dos grandes bancos – que cobram taxas de liquidação, emolumentos e impostos- e escolher uma com taxa zero para corretagem de ações, por exemplo, a Clear.

    As pagadoras de dividendos costumam apresentar algumas características em comum. Em geral, são maduras e bem estabelecidas nos seus segmentos de atuação. Empresas do setor elétrico e de saneamento, por exemplo, costumam figurar nas listas de melhores pagadoras de dividendos. Elas normalmente têm uma necessidade de investimento baixa e receitas reajustadas periodicamente, o que lhes dá a possibilidade de dividir com os acionistas uma boa parte do lucro que obtêm.

    Papéis desse tipo costumam ser chamados de “ações de viúva”. Além de assegurarem bons dividendos, elas normalmente oscilam com menor intensidade nas épocas de crise, exatamente porque as empresas têm um desempenho mais previsível.

    Um indicador importante para quem está pensando em investir em ações de olho nos dividendos é o “dividend yield”. Ele corresponde ao rendimento que deve ser obtido apenas com a distribuição de proventos pela empresa. É calculado dividindo os dividendos projetados pelo valor da ação. Quanto mais alta for a taxa, maior deve ser o ganho com dividendos em relação ao valor pago pelos papéis.

    Outros tipos de proventos

    Os dividendos são o tipo de provento mais popular do mercado de capitais, mas existem outros ainda, como os juros sobre capital próprio e as bonificações.

    Os juros sobre capital próprio – ou JCP – também são uma forma de as empresas compartilharem seus ganhos com os acionistas. A diferença para os dividendos é que os JCP são definidos antes da contabilização final do lucro líquido. Contabilmente, portanto, são considerados “despesas” da companhia. E, assim como outros custos, são deduzidos da apuração do ganho líquido.

    Às vezes, as empresas optam por oferecer juros sobre capital próprio (e não dividendos) exatamente com o objetivo de reduzir o valor do lucro, que é tributado em cerca de 25%. Em contrapartida, os acionistas que recebem JCP pagam Imposto de Renda – mas a uma alíquota menor, de 15%.

    Já as bonificações acontecem quando as empresas decidem repassar aos acionistas valores mantidos na conta de “reservas” dos seus balanços. Ao longo do tempo, as empresas podem abastecer essa conta com parte do lucro líquido. Caso os valores acabem não sendo necessários, eles são destinados – como bonificações – aos sócios nos anos seguintes. Podem tanto ser pagos em dinheiro ou com novas ações da companhia.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Bolsa de valores: 9 erros que prejudicam seus investimentos

    17 de dezembro de 2018

    Ter excesso de confiança e confiar plenamente em dicas de terceiros são alguns dos principais erros que os investidores cometem ao aplicar na bolsa de valores

    Para aqueles que costumam investir com muita emoção na bolsa de valores, existe uma grande possibilidade de estar investindo errado. O ato de aplicar as suas economias para conseguir um retorno justo não deve gerar ansiedade. Possuir altas expectativas e querer retornos rápidos são alguns dos maiores erros cometidos na hora de investir em renda variável ou até mesmo em renda fixa.

    Abaixo seguem alguns dos principais erros comportamentais que devem ser evitados pelos investidores da bolsa de valores:

    Comportamento pró-cíclico

    Apesar da bolsa ser regida por números e especulações, o comportamento do investidor é o que determina o lucro ou o prejuízo. Em momentos de pânico, enquanto todos vendem desenfreadamente, os bons investidores estão comprando. Já em momentos de euforia, enquanto os outros estão comprando, os bons investidores estão vendendo.

    Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, tem como máxima:
    – Ser ganancioso quando os outros estão com medo e ter medo quando os outros estão gananciosos.

    Ter grandes expectativas

    Um dos segredos para se dar bem na hora de investir é ser realista e não se deixar seduzir pela possibilidade de ganhos rápidos. O mercado de capitais não vai te deixar rico de uma hora para outra, claro, com raríssimas exceções.

    Vender o lucro e segurar as perdas

    Se desfazer de uma ação no primeiro sinal de lucro e manter outras que estão causando prejuízos na expectativa que elas retornem é outro erro comum, logo não é preciso ter pressa para vender posições lucrativas.

    Isto seria o mesmo que colher as rosas e semear as ervas daninhas em um jardim. Depois de um tempo, a paisagem não será agradável. Do mesmo modo, se uma ação caiu após uma mudança estrutural da empresa, é interessante que ela seja vendida.

    Foco em apenas uma métrica

    Os indicadores são importantes, mas não são os únicos instrumentos de análise. Se guiar apenas por métricas pode fazer com que você tome decisões a partir de informações incompletas.

    Investir em ações de dividendos, por exemplo, é algo plausível, porém antes você deve analisar a capacidade de pagamento da empresa, pois muitas empresas que pagam dividendos elevados não conseguem sustentá-los ao longo dos anos.

    Ter excesso de confiança

    Este pode ser um comportamento tóxico em praticamente todas as áreas da vida. Tal exagero pode fazer uma pessoa acreditar ser mais esperta ou mais capaz do que realmente é. No mundo dos investimentos, isso pode trazer grandes prejuízos.

    Aquele investidor muito confiante acaba comprando e vendendo ações com mais rapidez e frequência que os outros. Com isso, corre o risco de não enxergar obstáculos ou contextos que influenciam no futuro de uma ação. Movimentar muito uma carteira já é extremamente custoso, e isso por si só impacta o resultado final.

    Sempre em busca do viés de confirmação

    É comum que um investidor considere e avalie apenas os pontos que estão de acordo com suas ideias e opiniões e se esqueça de olhar os dados e fatores contrários. Fazendo isso, ele pode ignorar resultados que seriam ainda melhores para sua carteira.

    Para ter uma visão mais plural e dinâmica do mercado, é bom considerar pontos positivos e negativos, mesmo que o investidor não se sinta confortável com todos eles.

    Imobilismo de escolhas

    O excesso de informações pode levar o investidor a uma paralisia na hora de tomar a decisão. Justamente por ter muitas opções de escolha, ele fica estático e pode acabar perdendo oportunidades. É prudente, se caso o mercado tiver várias opções, o investidor manter o foco e separar algumas de suas escolhas preferidas, excluindo as outras, para então analisá-las e decidir quais ações comprar.

    Não pensar como portfólio

    Muitos investidores ignoram, ou esquecem-se, que sua carteira é um portfólio. Sendo assim, ela deve ser analisada com um todo, levando em conta o retorno geral, e não apenas casos isolados de cada um dos ativos.

    Comum que em momentos ruins pontuais desvalorizem as ações. Desta forma deve-se evitar vender um ativo simplesmente porque ele caiu. O melhor é entender a real situação que envolve a empresa.

    Confiar plenamente em dicas “quentes” dos outros

    Buscar dicas de especialistas, amigos, colegas e conhecidos é um comportamento comum do ser humano. O problema é quando os investidores estão atrás de coisas prontas e deixam de fazer uma análise própria do mercado financeiro. As famosas dicas infalíveis ou segredos do sucesso raramente trazem os resultados esperados. A melhor estratégia é apostar na própria experiência, mesmo que demande um maior tempo de aprendizado e vivência.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Convidados

    Como investir o 13° salário: 5 opções rentáveis para aplicar seu dinheiro

    30 de novembro de 2018

    Como investir o 13° salário: 5 opções rentáveis para aplicar seu dinheiro

    Novembro e dezembro são os meses em que, normalmente, trabalhadores, aposentados e pensionistas recebem o décimo terceiro. Nesse momento, apesar de muitas pessoas esperarem esse dinheiro para quitar contas atrasadas, há quem planeja aplicar a quantia. Por isso, saber como investir o 13° salário corretamente é fundamental para ter bons resultados.

    Durante muito tempo, a poupança foi a principal escolha dos brasileiros que queriam poupar dinheiro. Entretanto, atualmente, o cenário não é favorável à caderneta, pois seu rendimento mensal por vezes não consegue acompanhar a inflação

    Além de não conseguir acompanhar a inflação, outro fator que colabora para a perda de popularidade da poupança é a acessibilidade a outros tipos de investimentos. O desenvolvimento de formas mais simples de investir em títulos de renda fixa ou variável fez com que fosse possível encontrar opções mais rentáveis para aplicar dinheiro.

    Veja 5 opções para investir o 13° salário:

    1. Tesouro Direto

    O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal criado em 2002, com o objetivo de facilitar a compra e venda de títulos públicos pela internet e por pessoas físicas. De uma maneira bem simples, é possível dizer que este investimento é uma forma de emprestar dinheiro para o governo realizar obras de infraestrutura e depois receber a quantia no prazo combinado somada aos juros.

    Investir no Tesouro Direto é uma alternativa que atrai muitas pessoas interessadas em boa rentabilidade e segurança. Em outubro deste ano, as vendas do Tesouro Direto atingiram R$2.084,8 milhões, maior número desde março de 2017.

    A segurança deste tipo de investimento é um dos seus diferenciais, segundo dados do governo, estes títulos representam menos de 1% da dívida pública. Assim, não é preciso se preocupar em não receber o dinheiro ao final do período determinado.

    2. Certificado de Depósito Bancário

    O CDB tem a mesma característica do Tesouro Direto: também pode ser entendido como um tipo de empréstimo, entretanto é destinado a bancos. As instituições financeiras usam esses títulos para financiar suas atividades e, após o período determinado, pagam aos investidores o valor acrescido dos juros.

    A garantia deste investimento fica por conta do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Essa entidade garante o ressarcimento aos investidores, segundo alguns critérios, caso a empresa que emitiu o título declare falência, por exemplo

    3. Letra de Crédito Imobiliário

    Letra de Crédito Imobiliário, ou simplesmente LCI, é um tipo de título emitido por instituições financeiras com a intenção de financiar empreendimentos imobiliários. Assim como o Tesouro Direto e o CDB, a LCI é um tipo de investimento de renda fixa, ou seja, seu funcionamento acontece de forma muito parecida:

    Uma instituição financeira emite os títulos para que investidores possam comprá-los, após o período estabelecido no momento da compra, a instituição devolve o dinheiro junto com os juros acordados.

    Um dos principais diferenciais deste tipo de investimento é o incentivo do governo, que acredita que a venda destes títulos é importante para a economia do país. Dessa forma, pessoas físicas que investem em LCI são isentas do pagamento do Imposto de Renda.

    4. Letra de Crédito do Agronegócio

    Este investimento, que é conhecido como LCA, funciona de forma idêntica à LCI. A única diferença é a finalidade dos títulos, já que neste caso eles são usados para financiar atividades agropecuárias.

    Vale a pena destacar que tanto os investimentos em LCA, quanto em LCI, também são assegurados pelo FGC. Sendo assim, mesmo que aconteça algum problema com a instituição que emitiu os títulos, os investidores conseguem receber o dinheiro que foi investido.

    5. Bolsa de Valores

    Investir na Bolsa de Valores pode representar a oportunidade de buscar rendimentos melhores, comprando ou vendendo ações de empresas mundialmente conhecidas ou mesmo negociando contratos futuros de commodities.

    Como estamos falando sobre investir o 13° salário, é bom saber que esta época do ano pode ser uma boa hora para começar a investir na Bolsa. Este ano, o número de pessoas que fizeram investimentos nessa modalidade ultrapassou todos recordes, chegando à marca de 730 mil pessoas, segundo dados da própria B3.

    Antigamente, muitas pessoas tinham medo desses investimentos devido ao risco e à oscilação do mercado. Entretanto, hoje em dia há ferramentas que suavizam os riscos, apresentando as chances de perda e ganho em cada transação realizada. Além disso, é importante entender cada papel que é negociado, avaliando todas as possibilidades e variações que podem acontecer.

    Para as 5 opções apresentadas é possível investir com praticidade, por meio de plataformas online. Portanto, na hora de definir como investir o 13° salário, não é preciso mais se prender a opções que podem não ser tão rentáveis.

    Convidados

    Entenda o poder dos ETFs

    27 de outubro de 2018

    Entenda o poder dos ETFs

    Sobrou aquele dinheiro no final do mês e não sabe no que investir? Entenda o que são as ETFs e como elas podem trazer ótimas rentabilidades a longo prazo, associadas a um baixo custo e um menor risco.

    Muitas pessoas tem a intenção de investir em ações, mas não tem tempo e conhecimento necessário. Dessa maneira, as ETFs podem ajudar muitos investidores a iniciarem um investimento com menor custo, mais diversificação, flexibilidade e transparência.

    ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Funds, fundos negociados em bolsa, traduzido para o português. Negociado de forma semelhante a uma ação, tais fundos replicam índices de ativos, como o Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11), por exemplo. Ao passo que um o Ibovespa como índice, funciona como um termômetro do mercado acionário do Brasil e mede, por meio de um sistema de pontos baseado em reais, o desempenho médio de uma carteira teórica das ações mais representativas e negociadas em Bolsa, um ETF não será nada muito diferente. Os fundos de índices (ETFs) seguem algum índice que mede o mercado acionário, podendo ser um índice famoso como o Ibovespa e S&P 500 ou índices mais específicos, como os de empresas que pagam altos dividendos, de empresas com alto nível de governança corporativa, e de empresas com baixo valor de mercado (small caps) e vários outros.

    No Brasil, o primeiro ETF foi criado em 2004, e hoje há por volta de 15 ETFs listados em bolsa. Já nos Estados Unidos, com um mercado de capitais muito mais aquecido que o nosso, o país conta com mais de 2 mil fundos de índices listados e 2 trilhões de dólares alocados nesses fundos desde 1993. Apesar do enxuto mercado de ações no Brasil, os papéis brasileiros são cada vez mais demandados, visto que a recente queda das taxas juros, tornam investimentos em renda fixa menos atrativos do ponto de vista da rentabilidade quando comparado as ações. Entretanto, encontrar o equilíbrio entre custos, oportunidades, rentabilidade e riscos não é tarefa fácil, mas isso não significa que uma pessoa comum não possa investir em ações e ganhar dinheiro. Na realidade, ao investir em uma ETF, você está investindo em um pacote de ações que aquele fundo de índice representa. A diferença é que investindo em uma única ação, seu risco é muito maior do que em uma cesta de ações.

    Digamos que você compre ações de uma única companhia. As ações dessa companhia podem trazer ótimos resultados caso a ação suba, péssimos caso a ação caia, ou até te fazer perder tudo caso a empresa vá a falência. Entretanto, ao investir em um ETF, você não está posicionado somente em um papel, mas sim em vários, o que certamente causará um impacto menor no seu bolso caso o preço do papel dessa empresa desvalorize. Então qual seria a diferença entre comprar várias ações de diferentes companhias e um ETF? Repare que para pequenos e médios investidores, o custo de oportunidade de analisar diversas empresas e julgar quais são promissoras ou não é enorme, sem contar os custos com corretagem ao comprar e vender cada ação.

    Além das ETFs, outra forma coerente para pequenos e médios investidores diversificarem sua carteira é por meio dos fundos de investimento em ações. De fato, os fundos de ações como qualquer outro, vão possuir um gestor, que com auxílio de uma equipe, tentará buscar as melhores oportunidades sempre tentando superar determinado índice de mercado, como o Ibovespa na maioria dos casos. Ao passo oposto, um gestor de um fundo de índice atua de forma passiva, não tentando superar algum índice, mas sim seguindo a carteira a qual aquele índice representa.

    Apesar da gestão ativa de um fundo de ações parecer mais vantajoso, é valido ressaltar que muitas vezes a taxa de administração é bem mais alta do que de um ETF, onde o gestor não necessariamente necessita ter uma equipe de ponta trabalhando dia e noite para encontrar as melhores oportunidades possíveis. Em paralelo a isso, uma gestão ativa renomada pode inferir em um alto nível de investimento mínimo inicial, podendo passar de R$ 1 milhão, em que dificilmente o investidor poderá resgatar a qualquer momento e com a mesma liquidez em que se compra e vende um ETF.

    Dessa maneira, muitas pessoas se deparam com o seguinte trade-off: investir em ETFs com baixo custo e ter resultados medíocres ou em um fundo de ações com performance acima da média? Não há uma resposta exata para isso, mas estudos sugerem que em uma unidade temporal de longo prazo, o mercado ganha na maioria das vezes, e os que saem mais prejudicados são os investidores menores.

    Outra vantagem comum aos ETFs é o fato de os Dividendos serem reinvestidos automaticamente. Para quem não sabe, os dividendos nada mais são do que determinada fatia de lucro que uma empresa de capital aberto obteve, que é repassada aos seus acionistas. Desse modo, pelo fato dos ETFs reinvestirem seus dividendos de forma totalmente automática, o investidor não tem que pagar uma nova corretagem para reinvestir ou deixar aquele dinheiro parado em conta. Além disso, o auto investimento do dividendo inibe a falsa sensação que muitos investidores têm de que o preço de uma ação cai após pagamento de dividendos.

    Contudo, embora se pinte um quadro otimista dos ETFs ultimamente, nem tudo são flores. Investir em um ETF também requer um certo nível de conhecimento e esforço. Muitas pessoas investem sem nem entender como o índice de determinado ETF é montado. Compreender como são incluídas ou removidas determinadas empresas do índice não é uma tarefa muito simples, e que não deve ser deixada de lado. Em conjunto com isso, a questão da tributação também pode ser vista como uma desvantagem, dependendo do caso. No Brasil, a incidência do Imposto de Renda nas ETFs chega a 15% sobre os ganhos e quando as compras e vendas das cotas ocorrem no mesmo dia, a incidência do IR chega a 20% sobre as valorizações. A diferença reside nas vendas até R$ 20 mil no período de um mês, da qual a negociação individual de ações está liberada do pagamento e o ETF, não.

    Em suma, os ETFs trazem características muito interessantes na renda variável. Se o investidor deseja alocar seus ativos, baseando-se em uma estratégia de mais longo prazo, com ampla diversificação e baixo custo, o ETF pode ser uma boa alternativa aos fundos de ações. De forma oposta, se determinado investidor quer ousar bater o mercado, apresentar resultados esplendidos em um curto/médio prazo ou viver de dividendos, os ETFs podem não ser a melhor opção. De forma geral, não existe “o melhor” investimento quando se trata de alocar recursos, já que o mesmo varia muito em função de diferentes cenários e perfis de investidor. No final, o bom investimento é aquele em que o investidor se sente mais seguro e consegue ter uma boa noite de sono.