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    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    17 de outubro de 2022

    Mesmo que seja mais fácil investir atualmente, ainda existem riscos e outros problemas que podem colocar a rentabilidade dos investidores em cheque

    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    Se antigamente investir era algo restrito a algumas pessoas, hoje em dia o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível. Não à toa, houve um aumento de 56% no número de pessoas investindo na bolsa no último ano – o equivalente a 1,3 milhão de pessoas.

    Isso provavelmente também se deve às novas e às empresas especializadas, que permitem que qualquer pessoa possa aplicar seu dinheiro em diversas fontes. E, é claro, de forma simples e sem grandes dificuldades.

    No entanto, é sempre bom lembrar que investir em um ativo traz riscos inevitáveis Isso pode fazer com que investidores cometam erros e tenham grandes prejuízos nas mãos. Confira, a seguir, os 9 principais problemas e erros comuns para evitar na hora de investir:

    1 – Optar por análise a curto prazo

    Análise a curto prazo significa buscar lucros muito rápidos. De acordo com especialistas, é preciso considerar um período mínimo de três anos para colher lucros significativos de verdade. Investidores profissionais, na grande maioria dos casos, fazem suas aplicações a longo prazo.

    É preciso lembrar que, quanto mais se investe, maiores são os rendimentos com o passar do tempo. Junto com os juros somados ao capital inicial, o valor reinvestido também cresce.

    Isso significa ganhar dinheiro com o próprio dinheiro ou, como os investidores chamam, ganhar os juros compostos.

    2 – Desconhecer o perfil de investidor

    Identificar o seu perfil de investidor é o primeiro passo para investir. Essa tarefa simples te ajuda a fazer  aplicações mais assertivas, que  combinam com o seu estilo. Isso é importante para guiar os investimentos de modo que você fique confortável e não tenha surpresas desagradáveis.

    Em geral, existem três perfis de investidor:

    1. Conservadores: investidores que não gostam de correr riscos e preferem aplicações mais seguras – em contrapartida, a rentabilidade é mais modesta;
    2. Moderados: investidores que são mais abertos a riscos, mas que buscam o equilíbrio entre a segurança, liquidez e rentabilidade;
    3. Arrojados: investidores mais agressivos que não têm medo de correr grandes riscos para obter lucros maiores.

    3 – Colocar todos os ovos na mesma cesta

    Uma das regras básicas dos investimentos é não aplicar todo o dinheiro em um lugar só. Se um investidor colocar todo o seu capital em um único ativo e tiver algum problema, tudo pode ser perdido.

    Desta forma, é importante ter uma carteira diversificada. Indica-se investir parte dos recursos em renda fixa e a outra em renda variável. Com a diluição do capital, a exposição ao risco fica menor.

    4 – Investir na poupança

    Foi-se o tempo em que a poupança era considerada uma boa opção de investimento. O motivo é simples: a rentabilidade é muito baixa, principalmente agora que as taxas de juros têm diminuído.

    Isso porque a poupança tem uma rentabilidade fixa de 70% do índice quando a Taxa Selic fica abaixo dos 8,5%. Com isso, a remuneração é inferior a 2,63% ao ano.

    5 – Agir por impulso e vender ações

    Falando especificamente da bolsa de valores, é preciso notar que esse cenário é extremamente veloz e consideravelmente caótico. Mesmo que seja possível (e recomendado) se apoiar em previsões e análises técnicas, não é incomum se deparar com acontecimentos totalmente inesperados.

    Quando a bolsa tem uma queda brusca, muitos investidores se desesperam e vendem suas ações. Quem consegue resistir a momentos de crise pode ter lucros grandes na alta seguinte. Obviamente, isso não acontece com aqueles que se deixam tomar pelo pânico e cedem seus ativos.

    Em momentos como esse, é preciso estudar a situação com calma e ponderar todas as possibilidades, sem deixar as emoções falarem mais alto e causarem atitudes precipitadas.

    6 – Apostar em ideias que não se sustentam

    Alguns investidores se encaixam na categoria de investidores-anjo, isto é, pessoas físicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento. Empreendedores fazem o pedido de linha de crédito para dar o start em seus negócios e os anjos não cedem apenas o dinheiro, mas também experiências, ideias e estratégias.

    Em trocas como essa, o risco é grande. Mesmo empresários experientes podem se equivocar ao aplicar capital em uma ideia que não se sustenta. Até certo ponto, isso é perfeitamente normal – são ossos do ofício.

    Para evitar ao máximo frustrações e prejuízos, é de suma importância promover um estudo minucioso não somente de toda a estruturação do novo negócio, mas também do segmento e/ou mercado em que está inserido.

    Entender o comportamento dos consumidores, necessidade do produto/serviço, ação dos concorrentes e nuances do mercado é fundamental para o investimento ter mais chances de dar certo.

    7 – Ignorar o contexto atual, econômico e social

    Não levar em consideração o atual cenário social e político do Brasil e do mundo na hora de investir é um erro grave e amador.

    Basta olhar para os últimos dois ou três anos. Acontecimentos globais, como a Covid-19 e as medidas restritivas para contê-la, além de eleições, alta da inflação e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que o mercado financeiro sofresse grandes oscilações.

    Nesse sentido, manter-se atualizado sobre o que ocorre em escala nacional e internacional serve como uma espécie de termômetro, promovendo mais segurança na hora de investir.

    8 – Não contar com reserva de liquidez

    A liquidez representa o quão fácil é transformar um investimento em dinheiro, sendo essencial para o equilíbrio da carteira. Em outras palavras, a liquidez é quando você recebe o dinheiro em casos de resgate ou venda.

    Investidores que dão mais atenção à rentabilidade e deixam a liquidez de lado têm mais chances de se deparar com problemas.

    A recomendação dos especialistas é deixar parte dos recursos com resgate rápido em d+0, isto é,  imediato, ou d+1, que é em um dia útil, para casos de emergência.

    Você consegue verificar qual a liquidez na descrição do ativo.

    9 – Negligenciar a taxa de administração de fundos

    Em alguns casos, o investimento vem atrelado à administração de fundos. Isso vale para alguns contextos como transações na bolsa, remuneração de consultores especialistas e plataformas on-line. Isso porque, mesmo cobrando comissões mínimas, ainda têm uma série de custos atrelados às aplicações.

    É importante considerar esses gastos para não ficar no vermelho e nem ter as operações pausadas na metade por causa de fundos administrativos insuficientes.

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    Poupança tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito

    12 de outubro de 2021

    Porquinho da poupança

    Antes de fazer qualquer tipo de investimento, muitos se perguntam sobre as garantias que uma determinada aplicação pode oferecer. O que é uma prática correta, afinal, todo conhecimento deve ser considerado anteriormente a alocação do capital.

    No caso da caderneta de poupança, existe a proteção do Fundo Garantidor de Créditos, conhecido pela sigla FGC. Além da poupança, essa mesma instituição também protege o dinheiro de quem investe em outras aplicações, como as Letras de Câmbio, CDBs, LCAs e LCIs.

    Ao contrário do que alguns poderiam pensar, a proteção da poupança não parte do governo. A seguir, você confere mais detalhes sobre o Fundo Garantidor de Créditos.

    O que é e como funciona o FGC?

    Pelo que falamos inicialmente, já dá para ter uma ideia, mesmo que superficial, do objetivo principal do FGC. Mas, a sua definição pode não ficar muito clara. Então, vamos lá! 

    O Fundo Garantidor de Créditos é uma associação privada e que não possui fins lucrativos. De modo geral, o Fundo é uma forma de administrar um montante que sirva de proteção para os investidores e correntistas. Ou seja, em casos extremos e conturbados, como a falência ou o fechamento de uma instituição financeira que esteja vinculada a ele, o FGC se compromete em arcar com até R$250 mil em depósitos ou créditos.

    Mas, como o FGC tem dinheiro para isso? Essa é uma dúvida super relevante e que explicaremos mais a frente. 

    Resumindo o processo, caso um banco venha a decretar falência, os investidores que têm o capital aplicado na instituição, consequentemente, ficam com o seu patrimônio comprometido. Afinal, se a organização faliu, não há dinheiro para devolver a ninguém. É aí, que o FGC entra em cena.

    Quando as instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos se veem em circunstâncias como a anterior, podem destinar aos seus investidores a garantia de até R$250 mil por CPF. Isso mesmo, este é um benefício destinado apenas para investidores Pessoa Física. 

    Então, se o indivíduo aplicou menos ou exatamente o limite de reembolso do FGC, ele recebe o valor total. Caso contrário, ele recupera apenas os R$250 mil do que foi investido no título de Renda Fixa. 

    Vantagens oferecidas pelo FGC

    Claro que uma garantia como essa possui vantagens e a primeira delas é o fato de promover uma segurança maior ao investidor. Ou seja, ele aplica o seu capital com mais confiança, calma e evita agir por impulso em alguma situação adversa. 

    Um movimento como este também é propício para as instituições financeiras. Afinal, a probabilidade de existir mais dinheiro à disposição dela é maior e, como resultado, os bancos conseguem ter mais liquidez e capital disponível para realizar empréstimos.

    Outro ponto positivo da garantia proporcionada pelo FGC é a interrupção de sucessivas quebras ou falências de instituições financeiras. Em outras palavras, por proteger os investidores de casos extremos, o Fundo consegue controlar que eventos como esse venham a impactar a economia de famílias ou empresas.

    Nesse sentido, a presença do FGC oferece uma espécie de estabilidade e solidez bastante significativa para o sistema financeiro e para a economia do Brasil.

    Quais são as instituições associadas ao FGC?

    Existe um número satisfatório de intuições brasileiras que, atualmente, estão associadas ao Fundo Garantidor de Créditos. Veja, a seguir, cada uma delas:

     

     

    Como o FGC consegue pagar os investidores?

    Para que o Fundo Garantidor de Créditos consiga arcar com a garantia proposta, ele conta com instituições associadas que repassam, mensalmente, uma parte das suas contas para a manutenção do Fundo. Sendo assim, elas depositam os valores equivalentes ao volume de depósitos e aplicações que tiveram.

    Como acontece em qualquer Fundo, no momento em que é alcançado o patamar correspondente a 2% do total de aportes, as contribuições perdem o caráter obrigatório. O que é o caso do Fundo Garantidor de Créditos. Sendo assim, a partir de 2006, a contribuição exigida pelo FGC mudou de 0,3% para 0,15% ao ano do volume de depósitos de cada instituição associada.

    Considerações finais

    Como vimos até aqui, o Fundo Garantidor de Créditos é um benefício restrito a alguns investimentos e apenas para investidores Pessoa Física. Além disso, pode ter um papel fundamental em cenários de crise de instituições financeiras associadas a ele.

    Ah! E não pense que o FGC é algo presente apenas no Brasil. Na realidade, uma instituição como essa marca presença na grande maioria dos países mundo a fora. Vale ressaltar que também não é um privilégio de economias desenvolvidas, afinal, algumas nações que ainda caminham para alcançar o progresso, já contam com associações como o FGC.

    Este post foi escrito especialmente para o Defenda seu dinheiro e é uma iniciativa para desmitificar o financês e o economês. Saiba mais em: https://www.dificio.com.br.

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    Por onde começar a poupar

    6 de agosto de 2021

    Por onde começar a poupar

    Poupar pode trazer não apenas mais tranquilidade financeira, como resultados para a sua saúde.

    Para fazer um planejamento financeiro pessoal, você precisa seguir algumas estratégias simples. Mas, por meio delas, pode se tornar bem mais simples poupar.

    Mas, além desse planejamento, é preciso ter disciplina. Lidar com dinheiro significa resistir o tempo todo a “tentações de compra”.

    Então, é essencial definir metas e se esforçar para alcançá-las, seguindo o plano estabelecido. Confira tudo que abordamos sobre o assunto ao longo deste conteúdo.

    Finanças pessoais e importância do planejamento

    Cuidar das finanças pessoais vai bem além do dinheiro. Se analisar de perto, você vai perceber que sua saúde financeira afeta diretamente seu bem-estar e saúde mental.

    Você já perdeu o sono por causa de uma dívida? Se sentiu mal no fim do mês, quando as contas não fecharam?

    Isso tudo mostra como é importante ter atenção ao orçamento. Não só para garantir que você consiga comprar, mas para que sua saúde não seja prejudicada.

    Por isso também é tão importante fazer o planejamento das finanças. Com um plano cuidadoso, fica mais simples ter controle do seu dinheiro e evitar dores de cabeça.

    Inclusive quando o assunto é poupar. Se você planeja o quanto economizar por mês, por exemplo, terá mais facilidade de atingir sua meta do que se economizar “apenas o que sobrar”.

    Como organizar seu orçamento pessoal

    Para planejar seu orçamento, é preciso definir prioridades. Podem ser prioridades o pagamento de dívidas, ou então a compra de um bem mais caro.

    A partir daí, fica mais simples entender o que será preciso fazer para alcançar esses objetivos. Pode ser cortar gastos, ter uma nova renda, mudar formas de investimento e por aí vai.

    Inclusive, há casos em que pode ser interessante obter um empréstimo e pagar todas as dívidas em aberto. Assim, você terá apenas um débito, o empréstimo, e o controle do orçamento será facilitado.

    Planejamento, metas e objetivos

    Como contamos, planejar as finanças inclui definir metas e objetivos para o seu dinheiro. Dessa forma, torna-se possível pensar estratégias para fazer o melhor com suas finanças.

    As metas e objetivos também são importantes para personalizar o que você precisa. Isso porque, não é porque uma estratégia deu certo com um indivíduo, que ela é a perfeita para você.

    Existem várias formas de cuidar das finanças. Então, entender o que você precisa delas descomplica fazer isso.

    Como começar a poupar

    Na hora de economizar e fazer uma poupança, basta seguir um passo a passo simples. São cuidados que vão facilitar seu planejamento e execução para guardar dinheiro. Veja abaixo.

    Entenda seus gastos

    A primeira coisa a se fazer para poupar é entender seu orçamento hoje, incluindo renda e gastos.

    Ou seja, saiba o quanto você tem de renda líquida. Depois, anote seus gastos mensais, aqueles rotineiros. Como a conta de energia elétrica, de água, de telefone, aluguel e outros.

    É importante anotar esses gastos fazendo uma média. Por exemplo: muito provavelmente sua conta de luz varia bem entre os meses. Faça uma média dos últimos três meses e estabeleça esse valor no seu planejamento.

    Com esse entendimento do quanto você recebe e normalmente gasta, será hora de estipular os gastos esporádicos. Como aquela saída com os amigos, uma compra extra no supermercado, o gasto na padaria e mais.

    Entenda que, novamente, você deve fazer uma média do que gastou nos últimos meses. Esse primeiro levantamento é apenas para entender como andam suas finanças hoje.

    Anote possíveis modos de economia

    Depois de entender sua vida financeira, será hora de planejar economias. Com tudo anotado, você terá mais facilidade em compreender onde gasta mais do que precisa e quais são seus gastos supérfluos.

    Imagine que você tem um pacote completo de TV a cabo, com 300 canais. Mas você realmente liga a TV apenas aos finais de semana, e são raras as vezes em que encontra algo que quer assistir. O gasto com a TV a cabo é mesmo necessário? Provavelmente não, certo?

    E não precisa ser algo tão extremo assim. Talvez você possa economizar com o delivery de comida e começar a fazer suas próprias refeições. 

    Cozinhar é um hobby prazeroso para muita gente, e se você não sabe como preparar nada, basta acessar tutoriais na internet. Vários canais no YouTube ensinam o passo a passo de receitas deliciosas.

    Você também pode economizar no que é supérfluo, como dissemos antes. Você precisa mesmo tomar café na padaria todos os dias? Tem mesmo que levar seu pet no pet shop mais caro do seu bairro? Precisa de verdade comprar determinada marca de massa de tomate, sendo que outra tem a mesmíssima qualidade e é mais barata?

    São perguntas que você pode resistir em responder “não”, mas é necessário. Muitas vezes gastamos com coisas pensando “eu trabalhei para isso, eu mereço”. Claro que merece, mas fazer uma boa poupança vai trazer frutos, que podem ser bem melhores do que esses gastos “bobos”.

    Procure renda extra

    Outra dica para poupar é fazer uma renda extra. Porque, se você tiver mais dinheiro, vai poder manter seu padrão de gastos com sua renda rotineira, e então acumular esses novos valores.

    Claro, o ideal é unir renda extra e as economias que dissemos para você fazer no tópico anterior. Mas se isso não for possível, o dinheiro a mais pode ser suficiente.

    Você pode começar a vender produtos de beleza, por exemplo. Pode fazer bombons, doces ou salgados, e vender para as pessoas. 

    A sugestão é parar para avaliar no que você é bom e o que pessoas que você conhece podem querer comprar. Isso vai facilitar o início do processo de vendas.

    Você ainda pode vender itens que tem em casa e não usa de forma alguma. Ou pode ainda conseguir um trabalho freelancer, os famosos “bicos” para complementar a renda.

    Considerações finais

    Agora você já sabe: poupar requer planejamento, organização e disciplina. Definindo metas e cumprindo suas estratégias, fica mais simples guardar dinheiro.

    E estes dinheiro poderá servir para diferentes objetivos. Como para a compra de um bem “maior”, mais caro, como um imóvel; até para emergências. 

    Assim, se um imprevisto acontecer, em vez de precisar obter um empréstimo, você terá uma reserva para utilizar. É algo que traz tranquilidade financeira e maior bem-estar, pois você diminui suas preocupações com o orçamento.

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    Onde investir sua reserva de emergência?

    26 de junho de 2019

    Poupança da Caixa, Tesouro Selic, fundo DI ou CDB? Conheça as diferenças entre os três produtos recomendados para o seu colchão de liquidez

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    As emergências sempre acontecem, então você provavelmente não espera chegar em casa e ver que a geladeira estragou, perder o emprego da noite para o dia ou sofrer um acidente de carro e ter que arcar com os custos, ainda que a culpa não tenha sido sua.

    Imprevistos não têm hora certa para aparecer. E é por isso que, tão importante quanto pensar no médio e no longo prazo e alcançar a desejada independência financeira, é preciso ter um olhar permanente sobre o presente para estar sempre prevenido para o pior, para os riscos a serem enfrentados ao longo do caminho. Tal seguro responde pelo nome de reserva de emergência.

    Monte sua reserva de emergência assim que possível!

    “Reserva de emergência é aquele valor que deve ficar à sua disposição. É um fundo ou um ativo que deve ter alta liquidez, ou seja, que você consiga transformar rapidamente em dinheiro”, resume Jorge Luis Prado, assessor de investimentos no escritório Sal Investimentos.

    A proposta de garantir que uma parcela do portfólio esteja constantemente em aplicações mais líquidas, isto é, com possibilidade de resgate no curtíssimo prazo (preferencialmente no próprio dia ou no seguinte ao pedido), gera segurança para o investidor e previne erros. Em caso de emergência, não é preciso comprometer produtos mais voltados para o longo prazo que, muitas vezes, podem penalizar o investidor se o resgate acontecer antes do tempo, seja por conta de uma tributação elevada ou até de prejuízo.

    Ter sempre uma poupança também pode evitar um endividamento desnecessário, no qual se recorre às elevadas taxas de juros de bancos para saldar dívidas emergenciais. É um dinheiro caro e que a pessoa não poderá deixar rendendo, segundo Lucas Paulino, especialista em investimentos na plataforma Mais Retorno.

    Qual deve ser o tamanho da reserva de emergência?

    Não há uma quantia exata a ser reservada para imprevistos, já que o valor pode variar conforme a renda e o custo de vida da pessoa, dentre outros fatores, porém uma estimativa que pode ajudar a se programar financeiramente.

    Para alcançar uma cifra próxima do ideal para sua reserva, basta multiplicar as suas despesas médias mensais por seis. Esse valor deve incluir gastos com cartões de crédito, supermercado, luz, celular, mensalidades com serviços de streaming e academia, por exemplo. Os mais conservadores podem aumentar o piso de reserva para 12 meses ou quantos mais julgarem necessários. O importante é se sentir minimamente seguro para bancar imprevistos.

    A economia, todavia, não será consolidada de uma hora para a outra. Por isso, a orientação que agentes autônomos dão aos seus clientes é guardar entre 5% e 10% da renda todo mês. “O investidor não deve se frustrar por ser um pequeno valor; no Tesouro Direto, por exemplo, ele consegue investir R$ 30”, afirma Prado, da Sal Investimentos. E completa: “O efeito dos juros compostos vem com o tempo”.

    Onde não investir?

    Poupar dinheiro e investir em bons produtos ainda hoje é um dos grandes desafios da educação financeira no país. O brasileiro poupa pouco. Ele poupa o que sobra, e quando sobra. Quando consegue economizar, deixa o dinheiro em produtos com baixa rentabilidade.

    O contexto atual da economia também não está ajudando. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas dois em cada 10 brasileiros conseguiram poupar em abril.

    Dentre os que conseguiram investir no período, 65% optaram pela caderneta de poupança, que rendeu apenas 1,87% neste ano até maio. Pior ainda, 25% dos poupadores deixaram o saldo reservado em casa, sem rendimentos, e 20% ficaram com o dinheiro parado em conta corrente.

    Apesar de ter o dinheiro a mão em caso de emergências, o investidor que recorre à poupança, ao colchão ou à conta corrente está tendo prejuízo sem nem perceber, por conta da inflação. Neste ano até maio, o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,22%, superior, portanto, que o retorno da caderneta.

    Onde investir sua reserva?

    De olho em investimentos que combinem acessibilidade, liquidez, segurança e rentabilidade adequada para a finalidade, é possível recorrer a três tipos de produtos em caso de reserva de emergência: Tesouro Selic, CDBs e fundos DI. Confira a seguir as principais diferenças entre eles.

    Tesouro Selic

    O Tesouro Selic é o título público mais conservador do Tesouro Direto, com retorno pós-fixado indexado à taxa Selic, atualmente em 6,5% ao ano. A rentabilidade anda lado a lado com o CDI, o referencial das aplicações mais conservadoras. “O papel tem a garantia do Tesouro Nacional e o dinheiro fica disponível em D+1”, destaca Paulino, da Mais Retorno, em referência ao prazo de liquidação do investimento.

    Uma das grandes vantagens, diz, está nas condições de preço e rentabilidade, que são as mesmas em qualquer instituição financeira. E o valor do investimento é bastante acessível. Nesta terça-feira (25), por exemplo, o valor mínimo para aplicar no Tesouro Selic era de R$ 101,67, em meio à possibilidade de se comprar uma fração do valor cheio do título, de R$ 10.167.

    O único custo obrigatório que recai sobre o Tesouro Direto é a taxa de custódia, paga à B3 e cobrada semestralmente, com valor anual de 0,25% ao ano. A taxa de administração é opcional e já foi eliminada há tempos pelas principais corretoras de valores e até por grandes bancos. Mesmo assim, das 57 instituições financeiras habilitadas pelo programa, metade cobra a tarifa. Por isso, vale prestar atenção à plataforma selecionada.

    Em termos tributários, há cobrança de Imposto de Renda com alíquotas que seguem uma tabela regressiva, que varia de 22,5% para resgates feitos em até 180 dias depois da aplicação, à taxa mínima de 15%, para liquidações realizadas a partir de 720 dias.

    CDB

    Outra boa opção para a reserva de emergência está nos Certificados de Depósitos Bancários, desde que sejam respeitadas pelo menos duas condições. A primeira delas está na liquidez. A maior parte dos CDBs não oferece a possibilidade de resgate antecipado (antes do vencimento final), portanto, atenção a esse ponto. O produto só vai funcionar como colchão de liquidez se ele permitir a você resgatar o dinheiro na hora desejada.

    A segunda condição diz respeito ao retorno. Como você já sabe que o Tesouro Selic entrega rentabilidade próxima de 100% da Selic (o que significa perto de 100% do CDI), o CDB só será uma boa alternativa para sua reserva se, além da liquidez diária, ele oferecer retorno igual ou superior a 100% do CDI.

    O valor da aplicação varia conforme o banco emissor e a plataforma de investimento, mas costuma ser maior que o exigido no Tesouro Direto. Não há taxa de custódia sobre os CDBs, mas, da mesma forma como nos títulos públicos, há a incidência de Imposto de Renda sobre o lucro, conforme a tabela regressiva de renda fixa.

    Ainda que os títulos públicos sejam o produto mais seguro da economia brasileira, vale lembrar que os CDBs têm a seu favor a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), no valor de até R$ 250 mil por CPF e instituição, em caso de quebra do banco emissor.

    Fundo DI

    Terceira e última opção para a reserva de emergência, os chamados fundos DI precisam destinar 95% do patrimônio a ativos que busquem acompanhar as variações do CDI ou da taxa Selic. Na prática, quando você investe em um fundo DI, você está alocando o capital essencialmente em Tesouro Selic.

    Por isso, só fará sentido utilizar a alternativa em vez de aplicar diretamente no título público se a taxa de administração do fundo for menor que 0,25% ao ano. É fundamental lembrar ainda que o produto está sujeito à cobrança de come-cotas, que corresponde a uma antecipação obrigatória do Imposto de Renda sobre a aplicação. A tributação é a mesma do Tesouro Selic e dos CDBs.

    As opções são interessantes para a formação de uma reserva de emergência. Ainda que existam variações de retorno, elas são, de maneira geral, pouco expressivas. O fundamental é não se esquecer da proteção a qualquer momento.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    Como começar a juntar dinheiro hoje?

    7 de maio de 2019

    Como começar a juntar dinheiro hoje?

    Em tempos de crise, altas taxas de juros e redução do poder de compra qualquer ganho financeiro pode ser significativo. E para isso, nem sempre é necessário se sacrificar ou abrir mão dos seus hábitos radicalmente para juntar dinheiro. O segredo está em se organizar para conquistar esse objetivo.

    Então, se você quer saber como juntar dinheiro rápido, mesmo ganhando pouco, aproveite para seguir essas dicas e comece hoje mesmo!

    5 dicas para começar a juntar dinheiro de forma fácil

    Quem nunca quis ou precisou juntar dinheiro na vida? E ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, guardar dinheiro, quando possível, pode ser apenas uma questão de disciplina. Confira!

    1 – Economize dinheiro

    Uma das formas mais fáceis de fazer seu dinheiro render mais é, sem dúvida, economizando. Vai fazer uma compra? Pesquise antes. Vai viajar? Compre as passagens antecipadamente. Tem dinheiro disponível? Prefira pagar à vista.

    Embora não pareça, pequenas atitudes como essas, podem tornar suas finanças mais organizadas no dia a dia. Com isso, juntar dinheiro pode deixar de ser vista também como uma tarefa complicada e para poucos.

    Cuidados necessários: fique atento para o “barato não sair caro”. Sempre confira as informações sobre produtos de validade, prazo de entrega, política de reembolso e devolução do dinheiro.

    2 – Evite os gastos invisíveis

    Além das contas convencionais e rotineiras (como aluguel, telefone, internet, compras do mês, por exemplo), também existem aqueles chamados “gastos invisíveis”. Sabe aquele cafezinho na padaria antes de ir trabalhar? Ou então aquela sobremesa após o almoço todos os dias?

    Parece pouco, mas quando essas despesas são somadas no fim do mês, podem fazer diferença no seu orçamento. A ideia aqui não é deixar de viver com qualidade, mas sim ter critérios para utilizar o seu dinheiro. Saber o que é essencial e o que pode ser deixado para um segundo momento.

    Com esse simples exercício, você certamente ficará mais atento ao QUE e COMO gasta, podendo juntar dinheiro mais rápido.

    Cuidados necessários: não confunda usar o seu dinheiro de maneira inteligente com racionar seus recursos. Defina as prioridades e poderá tomar decisões mais acertadas.

    3 – Reserve um valor todo mês

    Economizar e poupar são sinônimos, mas na prática nem tanto. Muitas vezes, até é possível economizar, mas o dinheiro é gasto de outra forma. Então, no fim das contas, é como se você não tivesse economizado.

    Portanto, a recomendação dos especialistas financeiros é reservar todo dinheiro que você conseguir economizar. Sobrou dinheiro no fim do mês? Então reserve também! Com o tempo, você pode estabelecer uma meta mensal, mas saiba que, independente do valor que conseguiu juntar, é preciso dar o primeiro passo.

    Cuidados necessários: reservar determinado valor pode significar muitas vezes tirá-lo da sua vista ou ainda dificultar o seu acesso. Quer um exemplo clássico disso? Quantas vezes você se sentiu tentado a quebrar seu cofrinho na primeira necessidade que surgiu?

    4 – Invista o valor poupado

    Um bom exercício para quem quer juntar dinheiro é investir o dinheiro reservado. Se o “velho porquinho” não ajuda mais, aplicar esse montante em uma poupança ou até mesmo fazer um investimento, pode contribuir com a missão de multiplicar o seu patrimônio.

    Hoje, com todas as opções disponíveis no mercado, também é possível começar a investir com muito pouco. O retorno será proporcional ao valor investido, mas de qualquer forma pode ajudar no objetivo de juntar mais dinheiro.

    Cuidados necessários: avalie o seu perfil para investimentos e calcule os taxas e impostos cobrados em cada um deles.

    5 –  Reinvista o rendimento ganho

    Se você não tem um uso definido para o dinheiro, é melhor deixá-lo aplicado e rendendo por mais tempo. Outra dica é reinvestir o rendimento que ganhou em outra linha, diversificando também sua carteira de investimentos.

    Saque ou transfira o dinheiro para sua conta apenas quando for usar. Dinheiro disponível pode fazer com que você gaste sem necessidade e sem critério.

    Cuidados necessários: lembre-se de ter sempre uma reserva de valor adicional para as emergências financeiras. Assim, não precisará recorrer ao que juntou.

    Então, que tal começar a juntar dinheiro agora? Aproveite para ler também os Segredos de dinheiro que pessoas ricas e bem sucedidas sabem. Não perca mais tempo e nem dinheiro!

    Por Danielle Vieira | Apaixonada por marketing, descobriu os números e finanças ao longo do caminho e, decidiu ajudar as pessoas através da educação

    Convidados

    ANBIMA: Investidor quer liberdade para usar dinheiro, mas não saca e aplica mal

    14 de março de 2019

    A aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    A possibilidade de resgatar o dinheiro do investimento, aplicações como a poupança, por exemplo, a qualquer momento é um fator levado em conta pela maioria dos brasileiros: 77% dizem que escolhem a aplicação por este motivo, porém a maioria das pessoas mantém seus investimentos em média por nove anos, conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com apoio do Datafolha.

    O pior é que a aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança. Os clientes deixam os recursos na caderneta por 11 anos em média. Um quinto as pessoas (20%) já estão com o dinheiro há mais de 19 anos e 21% entre cinco e 10 anos.

    A poupança é a aplicação mais popular do país, com saldo atual de R$ 780 bilhões, mas a rentabilidade da caderneta perde para a maioria das aplicações de renda fixa, mesmo com o desconto de Imposto de Renda. Além disso, a liquidez da poupança penaliza o investidor: o rendimento só é creditado a cada 30 dias, na data de aniversário do depósito.

    O investimento em ações, que deveria ter um horizonte muito maior do que a poupança, tem média de resgate em seis anos, segundo o levantamento. Boa parte dos investidores (42%) vendem suas ações em menos de dois anos, mesmo que a maioria dos especialistas recomende aplicação por um prazo longo.

    No entanto, os planos de previdência privada, que também são criados com objetivos de longo prazo, têm período médio de investimento de sete anos.

    Estes planos são atrativos principalmente para a formação de uma aposentadoria e também para o abatimento de até 12% da renda bruta anual na declaração de Imposto de Renda, no caso de contribuições para planos do tipo PGBL.

    Apesar disso, somente 20% dos consultados revelaram investir em previdência por mais de dez anos, período a partir do qual a alíquota de Imposto de Renda chega à mínima de 10% no modelo de tributação regressiva.

    Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e companhia

    Enquanto no Tesouro Direto o investidor tem pressa para resgatar as aplicações, com venda dos títulos públicos em até dois anos por 62% dos entrevistados e média de alocação de apenas três anos, o prazo aumenta no caso de títulos privados.

    Em investimentos como CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e outros papéis emitidos por bancos e empresas, a média de tempo de resgate sobe para sete anos. A liquidez desses produtos é mais baixa que a dos títulos públicos, o que pode explicar em parte a diferença.

    Vale lembrar que todo título público à venda no Tesouro Direto tem prazo de vencimento acima de dois anos, justamente para garantir ao investidor a incidência da menor alíquota de Imposto de Renda, de 15%, se o papel for carregado até o vencimento.

    Investidor está mudando

    O assessor de investimentos da Veedha Investimentos, Rodrigo Marcatti, afirma que apesar dos números mostrarem certa incoerência na relação entre as aplicações e os prazos, há alguns anos o problema era ainda maior:
    – As pessoas tinham uma dificuldade enorme de aceitar um investimento que tivesse carência de resgate de cinco anos, por exemplo. Atualmente, já é muito mais fácil um pequeno investidor aplicar em uma debênture ou um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com prazo de mais de 10 anos.

    Além disso, ele aponta que a estabilidade da inflação nos últimos anos tende a fazer com que os investidores tenham mais segurança para deixar o dinheiro aplicado por mais tempo – nas aplicações corretas. “A educação financeira está melhorando no Brasil. Ainda é incipiente, mas o acesso à informação e a novos produtos já é uma realidade pelas plataformas de investimentos”, aponta.

    Sobre a pesquisa

    A Anbima realizou, com o apoio do Datafolha, 3.452 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 152 municípios, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%

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    7 investimentos em que você não precisa dividir o rendimento com o imposto

    15 de fevereiro de 2019

    Miau imposto de renda - Opções são interessantes para o investidor que quer encontrar aplicações rentáveis e seguras, principalmente quando consideramos aquelas dentro do leque de renda fixa

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    No Brasil ainda existem várias pessoas que investem na caderneta de poupança da Caixa e justificam a aplicação por conta da facilidade e da isenção do Imposto de Renda. Na verdade, o que boa parte desses poupadores esquece é que existem aplicações bem mais rentáveis que a caderneta que também são isentas de imposto.

    Por exemplo, temos o caso de produtos como CRIs (Certificados de Recebíveis do Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e das debêntures incentivadas. Praticamente todas essas aplicações rendem mais que a poupança. Isso porque a caderneta paga atualmente apenas 70% da Selic (que está em 6,5% a.a.) + TR (Taxa Referencial – que tem sido igual a zero nos últimos meses).

    A poupança deverá render por volta de 4,5% neste ano, o que é pífio. Não chega a nem 0,4% ao mês se acreditarmos que os juros ficarão em 6,5% ao longo de 2019!

    Logo a seguir são listados 7 investimentos que são isentos de Imposto de Renda e que são opções melhores do que a poupança:

    1. LCI
    2. As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) são uma modalidade de investimento de renda fixa lastreada em créditos do setor imobiliário.

      Isenta de Imposto de Renda, a LCI exige resgate no vencimento e conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos para até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Para mais informações, acesse o site do FGC.

    3. LCA
    4. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) também são investimentos de renda fixa. A diferença para a LCI é que ao invés do banco utilizar os recursos captados para o segmento imobiliário, ele os utiliza para o agronegócio.

      Assim como a LCI, a LCA possui a cobertura do FGC para até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Além disso, são aplicações de médio e longo prazo, então o investidor precisa estar disposto a levar os títulos até a data de vencimento.

    5. CRI
    6. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são lastreados em imóveis e emitidos por companhias securitizadoras. Isento de Imposto de Renda, o CRI precisa ser resgatado na data de vencimento.

      É importante lembrar que o CRI não conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), portanto é preciso se atentar ao rating. “É muito comum que o CRI venha com uma garantia real; muitas vezes é lastreado pelo próprio imóvel, ou seja, o emissor dá o imóvel como garantia”, lembra Daniel Zamboni, assessor de investimentos na Br Investe.

      A remuneração, por sua vez, pode ser indexada ao CDI, a índices de inflação ou ser prefixada. Vale citar que muitos dos CRIs só estão disponíveis para investidores qualificados, ou seja, aqueles com patrimônio investido acima de R$ 1 milhão.

    7. CRA
    8. Também na ponta dos Certificados de Recebíveis, temos o do Agronegócio (CRA), que é lastreado em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais e suas cooperativas.

      Assim como os CRIs, os papéis não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e precisam ser resgatados na data de vencimento. Além disso, são investimentos de risco moderado com vencimentos de médio e longo prazo, normalmente a partir de 3 anos.

    9. Debêntures incentivadas
    10. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas (de capital aberto ou não) que têm como objetivo captar recursos para o financiamento de projetos.

      No caso das debêntures incentivadas, estas são emitidas por empresas para executar obras ou serviços de infraestrutura no país, como estradas e aeroportos. Por causa disso, o governo federal optou por isentar a cobrança do IR.

      O rendimento desses ativos pode acontecer de três formas diferentes: pós-fixado (CDI ou IPCA), prefixado ou híbrido (mesclando as duas modalidades de rendimento).

    11. Renda dos fundos imobiliários
    12. Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) são fundos compostos por investimentos do setor imobiliário. Dessa forma, podem ter lajes corporativas, hospitais, shopping centers, prédios comerciais e residenciais, etc.

      Além de contar com a expertise de um gestor para administrar e selecionar os ativos, o investidor de FIIs também possui mais liquidez com o fundo do que com um imóvel, tem maior rentabilidade, diversifica seu portfólio e possui custos inferiores de compra e venda, visto que o investidor está adquirindo pequenas partes de imóveis.

      Outra vantagem é que ao contrário do que acontece com o aluguel recebido de um imóvel, a renda recebida de FIIs é isenta de Imposto de Renda para pessoa física.

    13. Venda de ações
    14. A isenção de Imposto de Renda também é possível para os lucros obtidos na bolsa. É preciso ter em mente, porém, que para isso há um limite de venda de até R$ 20 mil em ações no mês. Nessa conta são consideradas todas as ordens de venda executadas entre o primeiro e o último dia do mês.

      Além disso, a isenção só é válida para lucros de operações normais, ou seja, quando a compra e a venda do ativo ocorrem em datas diferentes. Em outras palavras, a isenção não é válida para operações day-trade.

    E qual a cobrança de IR em ativos de renda fixa que não são isentos?

    O Imposto de Renda que incide sobre a rentabilidade das aplicações de renda fixa como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Tesouro Direto segue as seguintes alíquotas:

    Período Alíquota
    Até 180 dias 22,5%
    De 181 a 360 dias 20%
    De 361 a 720 dias 17,5%
    Acima de 720 dias 15%

    O investidor precisa estar ciente também que há incidência de IOF se houver resgate do título antes do prazo de 30 dias.

    É importante lembrar que dependendo do retorno que o CDB oferece ele pode ser mais vantajoso do que uma aplicação isenta de Imposto de Renda.

    Para calcular qual opção é mais vantajosa, existe uma fórmula simples:

    ((% CDI do CDB) x (1- (alíquota do IR/100)))

    Em outras palavras, se o objetivo é investir R$ 2 mil para resgatar daqui 365 dias e as opções são um CDB que paga 100% do CDI e uma LCI que paga 85% do CDI, o cálculo fica o seguinte:

    ((100) x (1- (17,5/100))) = 82,5%

    Isso mostra que, para o prazo de 365 dias, a LCI é mais vantajosa. Fazendo o cálculo para os diferentes resgates e com mesma rentabilidade do CDB (100% CDI), temos a LCI mais vantajosa em todos os casos. Acima de 720 dias, porém, as aplicações ficam equilibradas.

    Período CDB 100% do CDI LCI 85% do CDI
    Até 180 dias 77,5% 85%
    De 181 a 360 dias 80% 85%
    De 361 a 720 dias 82,5% 85%
    Acima de 720 dias 85% 85%
    Por outro lado, se o CDB oferecer uma rentabilidade superior, como 110% do CDI, por exemplo, o produto passa a ser mais atrativo do que todos os cenários, mesmo com a isenção de IR das Letras de Crédito Imobiliário. Veja:

    Período CDB 110% do CDI LCI 85% do CDI
    Até 180 dias 85,25% 85%
    De 181 a 360 dias 88% 85%
    De 361 a 720 dias 90,75 85%
    Acima de 720 dias 93,5% 85%

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    Geral

    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

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    Geral

    Quais são as alternativas à Poupança da Caixa?

    11 de janeiro de 2019

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    xxx

    Então, mas e aí, quais são as alternativas à segurança da Poupança da Caixa?

    O nosso país possui bons produtos de renda fixa que podem substituir muito bem a caderneta de poupança. Tanto o CDB quanto o Tesouro Direto, para começar, são ótimas aplicações para quem está começando no mundo dos investimentos.

    O Tesouro Direto é um produto muito democrático e popular. O investidor pode começar com o Tesouro Selic, que é mais conservador, não tem volatilidade, isto quer dizer, o investidor não corre risco de perder parte do dinheiro que aplicou.

    Em qualquer situação a rentabilidade do Tesouro Selic tem batido a poupança, tanto com a Selic em alta ou em baixa. E este título ainda tem um nível de segurança maior por fazer parte do governo federal.

    O CDB é outra aplicação bem mais rentável e que pode oferecer liquidez diária, porém só invista naqueles que paguem ao menos 100% do CDI. Neste caso, segurança é a mesma da caderneta, já que as duas aplicações são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito(FGC).

    Para investir nestes produtos o ideal é que a pessoa tenha conta em um banco ou corretora de valores. No caso, muitas corretoras oferecem aplicações de vários emissores diferentes, com rentabilidades bem mais atrativas do que aquela que você encontra nos bancos de varejo.

    Veja também:

    5 Mentiras Sobre Investir Na Poupança

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

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    Convidados

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    20 de dezembro de 2018

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    Muitos investidores almejam retirar o dinheiro na caderneta da poupança para conseguir um melhor rendimento para seu capital. No entanto, muitos não sabem quais são as melhores aplicações financeiras para realizar esta troca.

    A fim de esclarecer todas as dúvidas, reunimos várias informações sobre o CDB e a poupança neste artigo.

    CDB ou Poupança? – Conheça esses dois investimentos

    Tanto a poupança, quanto o CDB, são investimentos de renda fixa. Isto é, o investidor consegue prever a rentabilidade antes de fazer a aplicação.

    Os investimentos em renda fixa são indicados para as pessoas que possuem perfil mais conservador. No entanto, cada produto possui suas particularidades. Aproveite para conhecer um pouco mais sobre a poupança e o CDB.

    Poupança

    A poupança é um tipo de conta que você pode abrir em qualquer banco, e que paga um rendimento mensal em cima do valor depositado.

    O pagamento dos juros da poupança é realizado em uma data determinada, conhecida como data de aniversário. Essa regra pode ser definida pelo próprio banco e há duas opções:

    • A data de abertura da conta.
    • A data de realização do depósito

    Para as pessoas que realizam vários depósitos no mês, a conta poupança pode apresentar várias datas de aniversário. Mas é preciso entender que, se a data for nos dias 29, 30 ou 31, então o aniversário será considerado o dia primeiro do próximo mês.

    E caso ocorra o resgate do dinheiro antes da data de aniversário, não será possível receber os juros do período.

    Rendimento da poupança

    O rendimento da poupança é calculado levando em consideração duas taxas: taxa Selic e Taxa Referencial. A regra do cálculo do rendimento da poupança pode mudar levando em consideração o valor da Selic. Veja a seguir:

    • 0,5% ao mês mais Taxa Referencial – caso a taxa Selic seja superior a 8,5% ao ano.
    • 70% da taxa Selic mais Taxa Referencial – caso a taxa seja igual ou menor que 8,5% ao ano.

    Com o percentual da Selic se mantendo em 6,5% ao ano, a regra para o rendimento é de 70% da taxa Selic somado à Taxa Referencial. Isto faz com que a poupança não apresente bons resultados sobre o capital aplicado.

    Além disso, a sua rentabilidade costuma ser prejudicada pela inflação. Então, se o dinheiro não acompanha o aumento dos serviços básicos e produtos, o investidor acaba perdendo poder de compra ao longo do tempo.

    CDB – Certificado de Depósito Bancário

    CDB é um investimento em renda fixa, emitido pelos próprios bancos com a intenção de financiar suas atividades através desta captação de recursos. O rendimento do Certificado de Depósito Bancário pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

    Prefixado

    Nesta modalidade, uma taxa é acordada entre o investidor e o banco para a remuneração do título. Com isso, o investidor sabe no momento da aplicação quanto vai receber ao final do prazo.

    Pós-fixado

    Os títulos pós-fixados possuem a sua remuneração atrelada a um indexador. Para o CDB, a rentabilidade normalmente fica atrelada ao índice CDI. Desta forma, o investidor consegue ter uma noção do rendimento do seu título, mas só vai saber ao certo quanto receberá no momento do resgate.

    Híbrido

    Esta modalidade é a junção do prefixado e pós-fixado. Isto é, o título tem uma parte de sua remuneração prefixada e uma parte é atrelada a algum indicador da economia.

    Poupança e CDB – Vantagens e desvantagens

    Como você já entendeu o que significa o investimento CDB e a poupança, confira a seguir alguns dos seus pontos positivos e negativos.

    Poupança CDB
    Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens
    É isenta de Imposto de Renda (IR). Comparada a outras opções seguras, o seu rendimento deixa a desejar. Possui a garantia do FGC. Não é isento de Imposto de Renda (IR).
    Possui a garantia do FGC. A rentabilidade pode ficar abaixo da inflação. Pode oferecer liquidez diária.  
    Prática e acessível. Sacar o dinheiro antes da data de aniversário faz perder o rendimento do período. Rendimento maior que a poupança.  

    Mesmo que você já tenha o conhecimento sobre esses dois investimentos, e já entendeu quais são as suas vantagens e desvantagens, é interessante que você considere qual é o rendimento real de cada investimento.

    Na maioria das vezes, a poupança não consegue entregar valores acima da inflação, fazendo com que o poder de compra do seu dinheiro diminua. Ou seja, este investimento não possui um bom rendimento e ainda pode fazer o investidor “perder” dinheiro.

    Já o CDB, por mais que aconteça o desconto do IR, consegue apresentar um rendimento melhor que a poupança, sem perder a segurança. Por fim, não deixe de alinhar sua estratégia com seus objetivos e o seu perfil de investidor. E, caso tenha alguma dúvida, converse com profissionais qualificados do mercado.