Vil Bro’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 21
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    Reforma da Previdência e educação financeira: viver mais custa caro

    2 de setembro de 2016

    Previdência privada vale a pena?

    Um ótimo artigo da Arena do Pavini apresenta diversos pontos onde a reforma da Previdência Social, em discussão no Congresso Nacional, tem a ver com educação financeira. Por incrível que pareça, tem tudo haver. Basta lembrar que o que está em jogo não é só a previdência oficial, o INSS, mas todo o sistema de previdência do país, que será impactado não só pelas mudanças de regras, mas pelo que está por trás delas: o envelhecimento e a maior longevidade da população. E, à medida que as pessoas vivem mais, precisam guardar mais para a aposentadoria. Um problema sério em um país em que a maioria da população não guarda dinheiro e mal sabe controlar seu orçamento. E, com a previdência pública em crise, a aposentadoria dependerá cada vez mais dos esforços de cada um para poupar, alertam os especialistas.

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    Taxa de poupança baixa
    Para o professor Luís Eduardo Afonso, da Universidade de São Paulo (USP), a questão da previdência no Brasil exige um investimento grande em educação financeira, não só para a discussão das mudanças do INSS. Segundo ele, a taxa de poupança no Brasil é baixa, pois o brasileiro guarda pouco, e não só nas classes mais pobres. Portanto, o primeiro passo seria ensinar as pessoas a economizar. “É preciso investir na educação financeira, para que a pessoa tenha condições de manter um nível de poupança que garanta sua aposentadoria no futuro”, afirma.
    O alerta é claro, pois, diante das dificuldades da Previdência pública, a aposentadoria dependerá cada vez mais da poupança dos próprios interessados, como já ocorre nos países desenvolvidos e em vários outros em desenvolvimento que estão reformando seus sistemas.

    Mais idade, mais dinheiro
    O próprio aumento da longevidade da população já exige que todos guardem mais dinheiro para garantir a vida após a aposentadoria, diz Solange Berstein, especialista de Pensão no Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Uma sociedade que vive mais precisa de mais economias”, alerta, acrescentando que a situação da Previdência Social e dos fundos de pensão, se não for bem organizada, pode afetar a taxa de poupança dos países e atrapalhar seu desenvolvimento econômico, provocando déficits que acabarão no colo do Tesouro.

    Por isso, Solange recomenda que, juntamente com as reformas do sistema previdenciário, o governo providencie informações sólidas e amplie a educação financeira para os participantes, aumente a regulação e a supervisão para garantir que os recursos da previdência privada sejam bem aplicados e propiciem pensões adequadas no futuro. Além disso, os governos devem incentivar a poupança voluntária para aposentadoria.
    Brasil, 18 milhões com mais de 80 em 2050

    Ela cita estudos que mostram que, hoje, há 10 milhões de pessoal com mais de 80 anos na América Latina, 3 milhões dos quais no Brasil. Em 2050, esse número saltará para 45 milhões na região e para 18 milhões no Brasil. E essas pessoas vão ter gastos muito maiores com determinados itens, como saúde, por exemplo. Segundo Solange, as despesas com saúde podem dobrar em relação à média após os 80 anos, chegando a custar quatro a cinco vezes mais após os 90 anos. Parte desse custo acabará com o setor público, que terá de arcar com o aumento da demanda daqueles que não puderem pagar por esse aumento.

    Previdência Privada
    Mais educação financeira e orientação é também o que defende o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Edson Franco. “Cada vez mais as pessoas vão precisar de assistência e consultoria para planejar sua aposentadoria”, diz. Ele dá como exemplo dessa falta de planejamento financeiro do brasileiro o fato de a maioria dos investidores em previdência privada ter mais de 40 anos, quando essa preocupação deveria começar na juventude, até como forma de reduzir o esforço para acumular os valores necessários.

    PGBL o quê?
    O esforço para educar o brasileiro para a aposentadoria privada poderia começar pela simplificação de suas regras e regulamentos. O sistema brasileiro de previdência privada, por exemplo, não ajuda ninguém a entender seu funcionamento. Tente explicar para um leigo como funciona a previdência privada, baseada nos pomposos nomes Plano Gerador de Benefício Livre, ou PGBL, e Vida Gerador de Benefício Livre, ou VGBL, que na prática não dizem nada para quem não fez um curso de atuária.

    Além dos nomes, cada plano pode ter dois sistemas tributários diferentes, um progressivo e outro regressivo, que devem ser escolhidos no ato do investimento. Acrescente ainda as vantagens fiscais, com o “diferimento” do imposto a pagar até 12% da renda tributável, e a forma de remuneração dos bancos que as oferecem, com taxas de carregamento e de administração, e está feita a confusão. Isso tudo antes de o interessado chegar na estratégia do investimento dos recursos pelo plano.

    Reforma da Previdência ignorada
    Além de não controlarem o próprio orçamento, a maioria dos brasileiros pouco sabe sobre como funciona hoje a Previdência Social e menos ainda sobre as opções de previdência privada. Nem as discussões sobre as mudanças propostas pelo governo para o INSS, como idade mínima ou desvinculação do benefício do salário mínimo, chegaram a despertar grande interesse na população. Foi o que mostrou uma pesquisa do Instituto Ipsos a pedido da Fenaprevi, apresentada no 8º Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada. Apesar da importância do assunto para a vida das pessoas, o processo é ignorado por 44% dos brasileiros.
    Uma revelação facilmente comprovável. Basta falar com a faxineira de casa ou do prédio, o porteiro, o segurança ou o motorista de táxi para saber que a maioria ignora o que está sendo discutido em Brasília.

    Desconhecimento das regras atuais
    O pior é que o desconhecimento sobre a Previdência não se limita à discussão das mudanças em si. Os brasileiros ignoram inclusive o sistema que existe hoje. Segundo o Ipsos, o número dos que disseram não conhecer como funciona a Previdência chega a 24% dos consultados. Se considerados os que ouviram falar, mas não sabem nada sobre a Previdência, ou 22% do total, o número sobe para 46%. E, somando os que sabem pouco a respeito, que são 40%, o total dos que conhecem pouco ou nada da Previdência Social chega a 86% dos entrevistados.

    E quanto menor a renda, maior o desconhecimento. Nas classes D e E, justamente as que mais dependem da Previdência Social, 55% afirmam que não conhecem ou já ouviram falar, mas não sabem nada a respeito. Outros 23% não sabiam que o piso da Previdência era o salário mínimo e 59% ignoravam qual o valor do teto dos benefícios. E como os brasileiros podem se preparar para o futuro sem saber com o que contarão da parte da previdência pública?

    Ex-ministro vê comunicação como desafio
    A reforma da Previdência Social e do próprio sistema de aposentadoria brasileiro passa por grande desafio de comunicação, afirma José Cechin, ex-ministro da Previdência e diretor-executivo da FenaSaúde. Ele reconhece que o tema Previdência Social é tecnicamente completo e cheio de incertezas, com questões imponderáveis que envolvem doenças, invalidez e tempo de vida no campo pessoal e fluxo de caixa e situação atuarial, ou seja, da formação de poupança ao longo do tempo, do lado financeiro.

    Mas, segundo Cechin, a população precisa e é capaz de entender o que precisa mudar na Previdência. Mas, para haver uma comunicação clara, a proposta do governo de reforma precisa ser lógica, com um critério único para todos. O comunicador deve estar convencido da validade da sugestão e tiver uma compreensão ampla do problema, das tendências e das propostas.
    O que fica claro é que a educação financeira será fundamental nos próximos meses e anos, seja para mudar a previdência oficial sem provocar um conflito com os vários segmentos da sociedade, seja para promover uma reformulação do sistema de aposentadoria do país que o torne mais sustentável e oriente as pessoas sobre a necessidade de guardar mais para viver mais.
    arenadopavini.com.br/artigos/educacao-financeira/reforma-da-previdencia-e-educacao-financeira

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    Gastos bancários desnecessários que prejudicam o seu orçamento

    25 de agosto de 2016

    Os gráficos explicam por que os bancos lucram tanto e existem muitas maneiras de se perder dinheiro quando não se dá a devida atenção para os gastos realizados no seu cotidiano.

    Os pequenos gastos, quando somados, podem virar uma verdadeira bola de neve de contas. Acontece que as pessoas acabam gastando dinheiro com coisas que nem percebem e fim das contas, fazem total diferença no orçamento.
    Desta forma a InfoMoney fez um resumo para você saber quais gastos financeiros podem ser cortados ou reduzidos de forma a poupar e investir melhor:

    5 gastos bancários desnecessários que são verdadeiros vilões em seu orçamento

    Cheque especial “sem juros”
    Para o cliente ter acesso ao cheque especial sem juros por um curto prazo de tempo, ele precisa pagar uma taxa de manutenção de conta maior para o banco. Se o cliente colocar na ponta do lápis, essa taxa maior sai até mais caro do que pagar os juros pelo período do cheque especial.

    Conta Bancária
    É possível fazer contas digitais no banco de forma gratuita. Essas contas não contam com cobrança de taxas de manutenção, mensalidade e ainda possibilitam fazer algumas transferências gratuitamente. Esse tipo de conta se limita a serviços que possam ser utilizados pela internet, celular, autoatendimento eletrônico e caixas eletrônicos, sem interação com funcionários no banco.

    Cartão de Crédito
    É muito comum o banco oferecer cartões de crédito adicionais para seus clientes, mesmo que eles já tenham um cartão que atende a todas suas necessidades. Este é um gasto completamente desnecessário e que essa anuidade extra pode pesar quando todas as despesas forem somadas.

    Taxa de Carregamento
    A previdência é um excelente investimento para quem quer se planejar para a aposentadoria, contudo, a taxa de carregamento e a taxa de saída podem ser problemas sérios para o investidor. A taxa de carregamento é, basicamente, uma cobrança feita antes mesmo da pessoa aplicar seu dinheiro no fundo de previdência e por isso atrapalha muito a rentabilidade da aplicação.

    Operar ações
    Não costuma ser uma alternativa vantajosa operar ações com a corretora do banco de varejo. Em uma instituição financeira independente o investidor consegue taxas de custódia muito mais atrativas e isso faz diferença no longo prazo.

    infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/5468098/gastos-bancarios-desnecessarios-que-sao-verdadeiros-viloes-seu-orcamento

    Até mais.

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    Dólar rumo a R$ 2,80 ?

    24 de agosto de 2016

    Já temos no mercado alguns profetas prevendo que o dólar vá para R$ 2,80 no curto prazo. Enfim, é o que diz economista do ranking do BC. A moeda norte-americana pode recuar forte após impeachment se o Temer mostrar força no Congresso, porém deve se recuperar para R$ 3,10 até o final do ano. Confira análise completa:

    23/08/16 – 15h06 – Dólar tem espaço para buscar R$ 2,80, diz melhor economista do ranking do BC
    dólar rumo ao pó

    Veja também:

    Previsões e analistas de economia

    Profetas do mercado financeiro

    Até mais.

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    Ministério Público denuncia diretor da Oi por golpe milionário

    23 de agosto de 2016

    O Ministério Público do Rio Grande do Sul fez uma denúncia contra diretor da Oi. Foi informado que 3ª Vara Criminal de Passo Fundo recebeu denúncia oferecida pelo órgão contra os advogados Maurício Dal Agnol, Pablo Pacheco dos Santos, Marco Antonio Bezerra Campos e Gabriel de Freitas Melro Magadan e contra o diretor Jurídico da Oi (OIBR4), Eurico de Jesus Teles Neto por conta de um golpe milionário. Se trata de um esquema estelionatário de acordo com a Polícia Federal, o qual lesou mais de 30 mil pessoas no estado. O golpe começou em 2009, mas o caso só foi descoberto durante a Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014.

    Eurico Teles, ressalta a denúncia, firmou acordos com advogados que atuavam em processos contra a empresa de telefonia Oi. O grupo que fazia os golpes captava clientes e entrava com ações para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada.

    Teles Neto foi denunciado por ter promovido o acordo no valor de R$ 50 milhões com o advogado Maurício Dal Agnol, que atuava em processos de clientes contra a Oi, para que renunciassem a 50% dos créditos de clientes em 5.557 processos em favor da Oi, segundo nota do MP-RS. Ou seja, com as ações aprovadas na Justiça, o representante legal não repassava o valor total a receber aos consumidores. O comunicado diz que houve acordos similares com os outros advogados denunciados.

    Qual o destino final da Oi?
    Acompanhe as cenas dos próximos capítulos…

    Oi
    m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5463348/denuncia-diretor-por-golpe-milionario-ser-contrata-advogados-para-barrar

    Convidados, Filmes

    4 personagens de filmes que todo investidor deve conhecer

    22 de agosto de 2016

    A arte imita a vida e é por isso que conseguimos encontrar em representações artísticas várias associações com o mundo real. No cinema, por exemplo, isso acontece com muita frequência. Tanto é que já estamos acostumados a assistir inúmeras hipérboles do nosso cotidiano.

    Em se tratando de investimentos na Bolsa de Valores, temos uma grande gama de produtos cinematográficos retratando esse universo. Para aqueles investidores que também são grandes apreciadores da sétima arte, construímos uma lista de 4 personagens inseridos no mercado de ações que todo investidor deve conhecer:

    Michael Burry – A Grande Aposta (2015)

    Interpretado por Christian Bale, o personagem Michael Burry é um gestor de fundos que decide investir o dinheiro que coordena apostando que o mercado imobiliário iria quebrar. O filme, que é inspirado em fatos reais, explicita todo o processo que Michael passou desde o momento que decidiu apostar na crise imobiliária, até quando, de fato, ela ocorreu.

    O personagem questiona a segurança do mercado imobiliário e inicia uma investigação para entender a situação das hipotecas presentes nos títulos que os bancos vendiam na época. Dessa forma, ele descobre que o mercado era vendido como estável e seguro, enquanto esses títulos estavam misturados com créditos de alto risco.

    Com isso, ele fez uma aposta: criou os derivativos de crédito dessas hipotecas, o que valia como um se fosse um seguro de inadimplência dos créditos concedidos. Assim, enquanto as pessoas não estavam conseguindo pagar suas hipotecas, ele ganhava dinheiro do banco que concedeu o empréstimo. Portanto, Burry conseguiu antecipar a bolha imobiliária por meio de uma apurada observação do mercado, e conseguiu realizar estrondosos lucros a partir disso.

    Seth Bregman – O Dia Antes do Fim (2011)

    Seth Bregman é um corretor júnior, que trabalha em um grande banco de investimentos em Wall Street. Quando o banco em questão está em apuros e precisando fazer um corte drástico de pessoal, Seth vê seu chefe, Eric Dale, sendo demitido.

    Eric por sua vez, estava trabalhando em um importante arquivo, e consegue entregá-lo em pendrive, minutos antes de deixar o prédio de vez, para Peter, que é amigo de Seth.

    A partir disso, eles descobrem que o arquivo se trata de uma análise de volatilidade da empresa, apontando que o limite de risco havia sido ultrapassado, indicando que a  instituição estava muito próxima da falência. Eles convocam, então, uma reunião de emergência com diversas personalidades importantes da empresa, dentre elas seu dono.

    As decisões que vieram depois disso foram pautadas no entendimento de que a bolha estava prestes a explodir. E, enquanto os executivos tentam pensar em um plano de ação para controlar os danos, durante as 36 horas “antes do fim”  Seth tenta descobrir quanto cada um dos presentes na reunião ganha anualmente. O enredo do filme nos leva a uma reflexão acerca da saturação do mercado com papéis podres, o que acabou lesando o sistema financeiro.

    Jordan Belfort – O Lobo de Wall Street (2013)

    É impossível falar de mercado financeiro no cinema sem citar Jordan Belfort. O personagem, interpretado por Leonardo DiCaprio, que inicia sua jornada em uma grande corretora, mas que após a chamada “segunda-feira negra” se vê sem trabalho em Wall Street.

    Procurando por alternativas para se manter, ele acaba aceitando um emprego para negociar papéis de menor valor, que não estão na bolsa de valores.

    Depois dessa experiência, Belfort acaba decidindo abrir sua própria empresa, Stratton Oakmont, em parceria com um amigo. Em pouco tempo, a dupla consegue tornar a empresa bilionária. A partir daí, o personagem começa a entrar para uma vida de luxo e drogas, financiando grandes eventos particulares, se relacionando com prostitutas e fazendo extravagâncias.

    Contudo, dentro de sua empresa, Belfort conseguia lucrar quantias estratosféricas em questão de segundos, mas nem sempre seguia preceitos éticos e legais. Por isso, sua empresa começa a ser alvo de uma grande investigação e o filme retrata Jordan tentando fugir da situação para preservar seu dinheiro de alguma forma.

    Gordon Gekko – Wall Street (1987)

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    Provavelmente você já conhece Gordon Gekko ou alguma de suas famosas frases. Retratado tanto no filme Wall Street, quanto em Wall Street: o Dinheiro Nunca Dorme, Gekko é um milionário cético e ganancioso, que faria qualquer coisa por dinheiro. O magnata, responsável por imortalizar a frase “A ganância é boa”, se tornou um símbolo de falta de escrúpulos no mercado financeiro.

    O primeiro filme, retrata um jovem corretor, Buddy Fox, que idolatra Gordon e sonha em conhecê-lo. Ao passo que Fox vai adquirindo o estilo de vida que tanto admirava e percebendo o alto preço da sua ascensão social, nós espectadores temos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Gordon Gekko.

    Apesar de caricatos, as características identificadas nesses personagens estão presentes no mercado financeiro. Desses filmes é possível tirar lições, como a  importância de se manter centrado para conseguir cuidar do seu dinheiro e não se deixar levar pelas circunstâncias.

    E você, já conhecia esses personagens? Tem outras indicações para a lista? Mande sua sugestão nos comentários!

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    Gráficos explicam por que os bancos lucram tanto

    17 de agosto de 2016

    Se você está revoltado com os juros estratosféricos, confira estes dois gráficos do estudo abaixo que explicam por que os bancos lucram tanto:

    gráfico de concentração bancária - 1

    gráfico de concentração bancária - 2

    Fonte: Banco Central do Brasil.
    Dados disponíveis em:
    https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios.
    * Outros contabiliza a soma dos demais bancos.

    A concentração bancária tem seus danos e não adianta reclamar do spread!
    Das 1.012 instituições financeiras que declararam que tinham pelo menos R$1 real de depósitos em março/2016, os 10 primeiros da lista, ou 1% dos bancos têm 85,8% de todos os depósitos realizados! Só os quatro primeiros da lista: Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Bradesco tem juntos 68,7% do total. Por isso, antes de reclamar do spread abusivo, reclame da concentração bancária. Os danos da falta de concorrência são conhecidos, e extremamente danosos à economia.

    Confira mais detalhes no artigo do Terraço Econômico:

    http://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/terraco-economico/post/5446641/concentracao-bancaria-seus-danos-nao-reclame-spread

    Até mais.

    Livraria

    E-book: Mini Contratos

    15 de agosto de 2016

    E-book com tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos na bolsa de valores BMFBOVESPA.

    Contém os seguintes tópicos:

    – O que são os contratos futuros?;
    – Mini Contratos;
    – Tipos de Mini Contratos;
    – Vantagens;
    – Margem de garantia;
    – Código de negociação e vencimento dos contratos;
    – Mini Contrado de índice;
    – Mini Contrado de Dólar;
    – Tributação;

    Fonte:
    Site BMFBOVESPA: www.bmfbovespa.com.br.
    Conteúdo desenvolvido por André Moraes.

    Clique aqui para ver o e-book.

    Confira também:

    Minicontratos Futuros: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças

    ebook-mini-contratos

    Até o próximo post.

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    Como não cair em uma pirâmide financeira

    12 de agosto de 2016

    Seja crítico quando alguém tentar lhe empurrar uma solução fácil para uma situação complexa, as quais geralmente ocorrem quando uma pessoa ou empresa está em forte dificuldade financeira. Os charlatões estão sempre de plantão para lhe empurrar os mais variados esquemas para arrancar o dinheiro que muitas vezes você nem tem, até acaba pegando emprestado, devido a empolgação com a “oportunidade de ouro” !

    O que difere marketing multinível e pirâmide?

    Confira esta “entrevista” e veja as ciladas que são pirâmides financeiras e marketing multinível disfarçado em ponzi scheme:

    Dúvida de um internauta: Vale a pena entrar no empreendedorismo via empresas de marketing multinivel? Como não ser enganado nem cair em pirâmides financeiras?

    Quer melhorar de vida?

    Já deve ter acontecido com você. Um conhecido ou conhecida o convida a participar de um evento misterioso, mas não passa grandes detalhes. No dia e hora marcados, você aparece e assiste à um discurso comercial (selling pitch) digno de Oscar.

    Nele, vendedores categoria “diamante”, “ruby” ou “top” apresentam histórias inacreditáveis sobre como venceram desafios pessoais e hoje dirigem carros importados, além de conhecerem o mundo graças aos prêmios que receberam. Tudo isso, acrescentam, foi possível após se tornarem representantes ou distribuidores da _____ (inclua a marca de produtos multinível que preferir).

    Não vamos te vender esse produto

    Há alguns anos, eu passei por isso. Um amigo me convidou para participar de um evento misterioso. Compareci, desconfiado sobre o que encontraria. No local, fui bombardeado sobre como sería bem sucedido financeiramente se comprasse o produto. Começar era fácil, bastava fazer um pedido mínimo de cerca de quatro mil reais na época.

    Como eu estava no evento para satisfazer minha curiosidade e aprender – afinal, sou professor de empreendedorismo –, a oferta não me interessou (confesso que até hoje quero o sonho que eles venderam).

    Na ocasião, perguntei a um dos “vendedores gold” sobre quem poderia me vender uma pequena quantidade de produtos, para consumo pessoal. A resposta dele foi “não vamos te vender, ninguém aqui vai lhe vender.” Achei a resposta um pouco estranha. “Que empresa é essa onde um consumidor não pode comprar R$100 em produtos? Como ela se sustenta?”, foram algumas das perguntas que me fiz na hora.

    Mais análise, menos emoção

    Durante a fase de análise de oportunidades de um negócio, é importante que sejam utilizadas premissas para apoiar decisões. Premissas são indicadores – com base em informações disponíveis ou criadas – que ajudam na organização de ideias.

    Por exemplo, para ganhar 10 mil reais, é preciso vender 100 produtos a 100 reais cada. Nesse caso, foram apresentadas 3 premissas: o faturamento total, a quantidade de produtos vendidos e o preço do produto.

    Considere a empresa de marketing multinivel que você está pensando em se associar. Como eles fazem a maior parte da receita? Em eventos de lançamento onde é preciso juntar 100 pessoas para que 30 se interessem e 10 entrem no negócio? Ou o modelo de negócios é focado em vendas ao consumidor final, no qual são necessárias centenas de visitas por semana?

    São dois modelos diferentes. Em um, o negócio “gira” pois muitas pessoas compram de uma vez um volume alto. No outro, as vendas têm um ticket médio menor, pois são os consumidores finais que compram. Em outras palavras, um modelo é o de vendas via “evento”, enquanto o outro é mais tradicional (de porta em porta ou por meio de um ponto de venda).

    Como decidir?

    Independente dos motivos que o(a) levam a empreender um novo negócio, recomenda-se começar com uma pesquisa. Veja se o negócio está listado no site da Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas, participe de eventos das empresas que você está avaliando representar e converse com vendedores.

    Não apenas os “diamante”, “ruby” ou “top”, mas aqueles que entraram recentemente no negócio e aqueles que saíram. Enfim, faça a lição de casa com o objetivo de comparar oportunidades de negócio.

    Voltando ao evento que participei… Muitos dos presentes estavam passando por dificuldades financeiras. Alguns mais do que outros. Percebi que o que estava sendo vendido no dia não eram produtos, mas uma “solução para problemas pessoais.”

    Frequentemente, ouvimos as pessoas falarem que “esse ou aquele setor dá muito dinheiro” ou “fulano está ganhando bem vendendo isso”… A realidade é que existem pessoas ganhando e perdendo dinheiro em todos os setores da economia. Seja crítico(a) quando alguém tentar lhe “empurrar” uma solução fácil para uma situação complexa.

    Por outro lado, existem empresas sérias que trabalham no formato mono ou multinível. Faço um convite para você iniciar a procura por esse tipo de empresa. Não espere as oportunidades chegarem até você.

    Como não cair em uma pirâmide financeira
    exame.abril.com.br/pme/noticias/como-nao-cair-em-uma-piramide-financeira

    Até mais.

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    Conquistas financeiras para de alcançar antes dos 30

    11 de agosto de 2016

    Colunista do Business Insider, Kathleen Elkins, listou algumas conquistas financeiras que você tem a obrigação de alcançar antes dos 30.

    São várias conquistas que podem fazer toda diferença para ter uma vida financeira tranquila e com muito sucesso. Sabe-se que quando o assunto é sobre investimentos ou finanças pessoais, o tempo está ao lado de quem é mais jovem. Um bom começo nessas áreas pode trazer imensos ganhos financeiros no futuro. Confira 11 destas conquistas que podem ajudar o jovem brasileiro:

    1 – Construa um fundo de emergência

    A vida é chega de inesperadas, e muitas vezes caras, surpresas. Por isso que é crucial construir um fundo de emergência. O total a ser poupado é bastante pessoal, mas a regra geral diz que é importante ter reservado de três a nove meses de despesas. Até os 30 você já deve ter feito isso.

    2 – Poupe pelo menos 10% de suas receitas para a aposentadoria

    A aposentadoria nunca está distante demais para ser negligenciada, especialmente levando em conta que o tempo está ao seu lado quando você é jovem. De fato, quando você começa a poupar é muito mais importante do que o quanto você poupa, o que significa que a década dos 20 é crítica nesse sentido.

    3 – Negocie seu salário

    Você não pode sentar e esperar que um aumento ou um bônus caiam no seu colo. Mesmo que seu chefe perceba o quanto você trabalha duro e é eficiente, ele ou ela não pagarão mais a você necessariamente. Você precisa pedir aquilo que deseja. O expert em finanças pessoais Farnoosh Torabi atesta: “você não consegue aquilo que merece. Você consegue aquilo que negocia”.

    4 – Estabeleça metas de patrimônio

    Além das metas de poupança, é importante também estabelecer metas para as suas receitas anuais e seu patrimônio. O dinheiro não vai aparecer do nada, você vai ter que trabalhar para isso. Se você quer construir um bom patrimônio, precisa ter uma meta clara e específica antes de começar mesmo a se planejar para alcançá-la.

    5 – Estabeleça metas para poupar dinheiro

    Existem algumas despesas que provavelmente chegarão em um futuro próximo: uma casa, carro, férias e filhos, apenas para mencionar alguns, que requerem um hábito de poupar bastante regrado. O melhor jeito de conseguir isso é criar metas de poupança e então começar a acumular o quanto antes para alcançá-las.

    6 – Faça um seguro

    Ninguém quer lidar com seguradoras, é algo complexo e confuso, mas aos 30 você precisa de cobertura adequada. Isso significa ter seguro saúde, de casa e de carro, por exemplo. Dependendo da sua situação, até um seguro de vida ou para seu animal de estimação podem ser opções interessantes. Também é inteligente que você crie um hábito de reavaliar seus seguros para ver se eles ainda cobrem o que você precisa e estão dentro do orçamento.

    7 – Crie um método para acompanhar seus gastos

    Aos 30, você já deve saber muito bem o quanto de dinheiro que está entrando e quanto está saindo. Além de se assegurar que você ganha mais do que gasta, você vai querer ser uma ideia muito certa se você está ou não no caminho certo com suas economias. Estratégias para controlar o fluxo de caixa incluem marcar cada compra feita em uma planilha ou caderno, ou ainda procurar aplicativos que possam fazer isso.

    8 – Tente fazer um bico ou trabalho paralelo

    É muito fácil focar em cortar os gastos e esquecer das receitas, mas as pessoas mais bem sucedidas contam com vários canais para conseguir dinheiro. Existem várias maneiras de como conseguir mais dinheiro, seja realizando pequenos serviços que tragam remuneração, ou ainda com outras formas de receita passiva, como alugando equipamentos, por exemplo.

    9 – Não invista somente em planos de previdência

    Ao se preparar para a aposentadoria, é claro que os planos de previdência são os instrumentos mais procurados pelos investidores no Brasil, mas é importante também procurar outras opções de investimento. Warren Buffett, o maior investidor do mundo, por exemplo, recomenda investir em fundos de índice de baixo custo para a aposentadoria.

    10 – Invista em você mesmo

    As pessoas mais ricas e bem sucedidas estão constantemente exercitando seus cérebros e procurando maneiras de continuar a aprender depois da faculdade ou de qualquer tipo de educação formal. Isso inclui investir em cursos, conferências ou livros, por exemplo. Também invista na sua saúde, pode ajudar muito.

    11 – Faça seus pagamentos automaticamente

    Com toda a tecnologia atual, não há desculpa para atrasar um pagamento. A maior parte das contas pode ser paga online e você ainda pode estabelecer a alternativa de pagamentos automáticos. Se você automatizar o pagamento de contas como TV a cabo, internet, telefone, entre outras, não terá que se preocupar sempre e nem atrasar os pagamentos.

    13 things you should accomplish with your money before turning 30
    young woman mulher nova

    Geral

    Linda de morrer – filme 2015

    5 de agosto de 2016

    Ótima comédia nacional com um elenco de primeira que aborda as trapaças na indústria de cosméticos.

    linda-de-morrer-filme-2015

    Confira a sinopse:

    Uma médica muito famosa, Paula descobre como resolver o drama das mulheres modernas: a celulite. Com o recém-criado Milagra, ela espera salvá-las deste “mal”. Porém, Paula toma o remédio e morre de um inesperado efeito colateral. Agora, seu espírito preso à Terra precisa denunciar o próprio remédio e salvar as futuras vítimas de seu inescrupuloso sócio, Dr. Francis. Para isso ela conta apenas com duas pessoas: o estabanado Dr. Daniel, que acaba de herdar o dom da mediunidade da avó, e Alice (Antonia Morais), sua filha com quem vivia às turras quando era viva.
    Data de lançamento: 20 de agosto de 2015 (Brasil)
    Direção: Cris D’Amato

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