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    Geral

    Bolha Imobiliária SP: Distratos

    16 de outubro de 2015

    Caso você seja um daqueles que caiu no conto do vigário do boom imobiliário, se empolgou, fez dívida além do que podia, errou nas contas e agora quer fazer um distrato, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências pode te auxiliar:

    http://www.amspa.com.br/novo/quem-somos/
    AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências

    Sobre a Amspa

    A AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, fundada em 01 de Julho de 1991, ou seja, há 21 anos e atualmente presidida pelo Sr. Marco Aurélio Rodrigues da Luz, vem se destacando na orientação em favor da população mutuaria.

    Somos a maior associação de mutuários do Brasil!

    A AMSPA tem como missão: reunir, instruir, representar e, principalmente, defender judicialmente ou extrajudicialmente a todos os proprietários de imóveis na planta ou financiados com um banco, através dos sistemas:

    Construtoras

    Obras em atraso.
    Taxa SATI.
    Taxa de corretagem.
    Rescisão de contrato.
    Vícios ou defeitos no imóvel.
    Formação de comissão de representantes.

    Bancos

    SFI – Sistema financeiro imobiliário.
    SFH – Sistema financeiro da habitação.
    Prestações em atraso.
    Saldo devedor que não diminui.
    Problemas com a liberação da hipoteca.
    Ou qualquer outro tipo de financiamento habitacional!

    Considerada a maior associação de apoio à população mutuaria brasileira, a AMSPA

    Nossos profissionais são altamente especializados no direito imobiliário.

    Com quase duas décadas de experiência em contratos do Sistema Financeiro da Habitação.
    A nossa entidade é totalmente informatizada.
    Atuamos em todo o estado de São Paulo. Em outros lugares consulte a nossa equipe.
    São 18 mil associados que estará do seu lado.
    Já são mais de 9 mil casos resolvidos, judicialmente ou extrajudicialmente.
    Confie a sua defesa em quem tem 21 anos de experiência.
    http://www.amspa.com.br/novo/quem-somos/

    Leia mais sobre o boom e bolha imobiliária aqui no blog:
    http://defendaseudinheiro.com.br/tag/bolha-imobiliaria

    Boa sorte no distrato, caso seja a melhor solução para o seu caso!

    Até o próximo post.

    Convidados

    Como economizar ao construir um imóvel em tempos de crise

    21 de setembro de 2015

    Pode parecer besteira, mas a época de crise é uma das melhores para adquirir um imóvel novo. As oportunidades que surgem nessa época são excelentes tanto para quem deseja adquirir um imóvel pronto quanto para quem deseja construir um imóvel novo, basta que você tenha se prevenido e juntado dinheiro nos anos anteriores para ser capaz de aproveitar as oportunidades que surgem no mercado.

    Oportunidades de imóvel na Crise

    O mercado imobiliário é historicamente um investimento muito rentável. Em poucos anos, um imóvel é capaz de se valorizar muito, sem que praticamente sejam feitas mudanças no mesmo, mas é um investimento arriscado para quem deseja construir uma reserva para enfrentar a crise. Isso porque, obviamente, em tempos de crise, o poder aquisitivo cai, e o preço dos imóveis acaba caindo muito, e se você investiu no mercado imobiliário em tempos de fartura, é possível que você tenha prejuízos caso deseje liquidar seu investimento em busca de dinheiro durante a crise, por isso a crise é o melhor momento para comprar imóveis, não para vende-los.

    No mercado da construção civil, a lógica não é diferente: durante os períodos de grandes investimentos, os preços de materiais construtivos inflacionam fortemente, por causa da grande demanda, tornando a construção caríssima. Já nos tempos de estagnação, é possível barganhar preços de materiais e mesmo os honorários de profissionais, como engenheiros e arquitetos.

    Construir economizando

    Para quem deseja economizar realmente na construção civil, o melhor caminho, em qualquer época, é a racionalização de projetos. Isso é, prever cada detalhe construtivo na fase de projeto, e para isso é importante várias consultas e conversas com seu arquiteto. Trata-se de ajustes no projeto para reduzir as perdas de materiais de construção. Um belo exemplo disso é dimensionar o tamanho do projeto de acordo com, por exemplo, o tamanho de cerâmicas de revestimento de pisos, paredes ou fachadas. Isso vai evitar gastos com recortes de cerâmica, que são, literalmente, dinheiro indo fora.

    Outros exemplos de racionalização dão o uso de peças pré-moldadas, que evitam o excesso de concreto, dimensionamento de esquadrias no projeto de acordo com modelos que existem no mercado- evitando uso de peças sob medida que encarecem muito o preço total da obra, entre outros. Oportunidades é o que não faltam, afinal a construção civil do Brasil é uma das que possuem maiores níveis de desperdício no mundo todo.

    Decorando ambientes com baixo orçamento

    Outra oportunidade de economia, para quem já tem um imóvel, é cortar gastos com o mobiliário. Hoje em dia a maioria das pessoas sonha com móveis planejados novos para a decoração, e acabam abrindo mão de peças seminovas da antiga decoração que podem ser um achado para quem procura. Como o mercado de mobiliário usado normalmente despreza a palavra “usado”, você pode conseguir grandes barganhas na hora de decorar a sua sala, por exemplo, pagando uma pechincha por peças praticamente novas.

    imagem-construcao

    Livraria

    Introdução aos Fundos de Investimento Imobiliário

    15 de junho de 2015

    Excelente livro. É de uma rara simplicidade e objetividade.
    Ideal para investidores iniciantes, quiçá investidores já com um pouco mais de conhecimento no mercado de fundos de investimento imobiliário.
    Autor totalmente focado. Parece que o mesmo está pessoalmente te dando uma aula do assunto.
    Leitura obrigatória para os interessados em investimentos imobiliários.

    Confira a sinopse:

    Gostaria de investir no mercado imobiliário?

    Ter acesso a grandes empreendimentos imobiliários prontos ou em construção, recebendo renda de ativos tão diferentes lajes comerciais, galpões logísticos, shopping centers, bancos, universidades, hotéis, varejo e saúde?

    Conheça a alternativa dos Fundos de Investimento Imobiliários.

    Com os FIIs você consegue investir em imóveis, com baixo capital e sem nem sair de casa, através da bolsa de valores.

    Conheça e aprenda a investir nesse mercado, numa linguagem simples e acessível.
    https://www.clubedeautores.com.br/book/176388–Introducao_aos_Fundos_de_Investimento_Imobiliario#.VX8gLvm5fs0

    introducao-aos-fundos-de-investimento-imobiliario-andre-luis-ferreira-da-silva-bacci

    Até o próximo post.

    Filmes

    Dicas de filmes, documentários e vídeos – parte 23

    14 de maio de 2014

    Vamos para a parte 23 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de filmes, vídeos e documentários ligados ao mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis, questões político-econômicas, e assuntos relacionados.

    1. Seriado: Breaking Bad
      Acabamos de assistir o Breaking Bad , fantástico este seriado, se não foi o melhor que eu já vi, uma dos melhores com certeza.
      Focado no submundo dos negócios, estar vivo em contraponto com a vidinha rotineira de cada dia, muitas vezes sem graça e sem dinheiro para honrar todas as contas no fim do mês e muito menos poupar.
      Começa meio devagar, mas depois pega fogo e morna um pouco no final, de novo, rsrsr.
      Vale muito a pena conferir.
      Obs.: Se você é um hipócrita, não assista!!!

      Sinopse:
      Breaking Bad (Ruptura Total (título em Portugal) ou Breaking Bad: A Química do Mal (título no Brasil)) é uma série de televisão dramática norte-americana criada e produzida por Vince Gilligan. A série foi exibida originalmente nos Estados Unidos e no Canadá pelo canal de televisão por assinatura AMC. O programa estreou a 20 de Janeiro de 2008 com uma primeira temporada de sete episódios. Terminou a 29 de Setembro de 2013 após cinco temporadas.

      pt.wikipedia.org/wiki/Breaking_Bad

    2. Grande Demais para Quebrar (Too Big, Too Fail)
      É um bom filme sobre a crise financeira de 2008.

      Sinopse:
      Primeiramente, a coragem da HBO de o fazer. O filme enfia uma adaga na ferida das falhas brutais cometidas pela economia controlada (ou cujo controle fora delegado) pelos EUA. Os grandes estúdios de Hollywood jamais passariam perto de um projeto tão audacioso e contundente. Ademais, o filme, embora com um linguajar muito técnico e despejando muita informação de uma vez, é capaz de contextualizar o público mais desinformado sobre o que levou a esta crise. Quem não sabe nada sobre isso, pode usar o filme para começar a entender um pouco de como as coisas funcionam. Claro, não poderia deixar de recomendar aqui que se assistam aos 3 documentários Zeitgeist, dos quais vivo falando por aqui, e que, embora não sejam diretamente sobre economia, envolvem muito o tema.
      Do ponto de vista técnico, grandes atuações especialmente de William Hurt, Paul Giamatti e de James Woods, mas não limitadas a eles. O filme traz um grande elenco, tanto de nomes quanto de qualidade.

      Quando e com quem assistir a esse filme? Não é um documentário, mas recomendo assistir como se fosse. É um filme extremamente denso, carregado de informação, e difícil de assistir, mas é praticamente obrigatório para quem acha que esse tema é importante. E acho que todos deveriam achar importante.

      Ficha técnica

      Elenco: William Hurt – Henry Paulson
      James Woods – Richard Fuld
      Paul Giamatti – Ben Bernanke
      Topher Grace – Jim Wilkinson
      Edward Asner – Waren Buffett
      Billy Crudup – Timothy Geithner
      Bill Pullman – Jamie Dimon
      Matthew Modine – John Thain
      Direção: Curtis Hanson
      Produção: Ezra Swerdlow
      Roteiro: Peter Gould (baseado no livro de Andrew Ross Sorkin)
      Trilha sonora: Marcelo Zarvos
      2011 – EUA – 98 minutos – Drama
      comentandofilmes.blogspot.com.br/2011/10/tem-pinta-de-documentario-pra-quem-ve.html

    3. Coisas Que O Mercado Fala (Shit Stock Market says)
      Vídeo comédia sobre bolsa de valores. Vale a pena conferir.

      Coisas Que O Mercado Fala (Shit Stock Market says)

    Até o próximo post.

    Filmes

    Dicas de filmes, documentários e vídeos – parte 22

    2 de maio de 2014

    Vamos para a parte 22 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de filmes, vídeos e documentários ligados ao mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis, questões político-econômicas, e assuntos relacionados.

    1. Vendo ou Alugo
      Ótima comédia nacional. Pode-se dizer que é o retrato do fracassado financeiro de classe alta tentando dar a volta por cima. Conseguiram misturar de forma genial mercado imobiliário, família, religião, juventude, fase adulta, velhice, criminoso, polícia, classe alta, classe baixa, patrão, empregado, estrangeiro, segurança pública, turismo, estrangeiro, relacionamento, diversão e muito mais, não necessariamente nesta ordem.
      Tudo com muita coesão e humor de alto nível.
      Elenco muito bom.
      Vale a pena conferir.

      Sinopse:
      Não recomendado para menores de 14 anos
      Rio de Janeiro. Maria Alice (Marieta Severo) vive com a mãe (Nathália Timberg), a filha (Sílvia Buarque) e a neta (Beatriz Morgana) em um casarão no Leme, bem na entrada de uma favela. Para sobreviver Maria Alice faz os mais diversos bicos, mesmo que eles passem longe da legalidade, mas ela sabe que o único meio de resolver seus problemas é vendendo a casa. O problema é que ninguém quer comprá-la, devido à proximidade com o morro. Um dia, Maria encontra uma amiga que diz que seu filho, Júlio (Pedro Monteiro), está trabalhando como corretor de imóveis e tem um estrangeiro louco para comprar um imóvel na cidade. Maria pede que ele o leve à sua casa e, esperançosa que a venda enfim aconteça, passa a organizar tudo para agradar o possível cliente.
      adorocinema.com/filmes/filme-215272

    2. Não sei como ela consegue (I DON’T KNOW HOW SHE DOES IT, 2011)
      É um bom filme. Uma bela homenagem a mulher moderna, advinda da revolução sexual da década de 1960, onde o capitalismo sabiamente pensando na maximização da capacidade produtiva tirou a educadora dos filhos, a dona de casa e a jogou na cadeia produtiva, deixando a família de escanteio, e/ou se virar em várias para dar conta de tantos afazeres, pois a carga horária é a mesma, as responsabilidades são as mesmos, e o melhor para o capitalismo, elas ganhavam menos, algumas ainda ganha menos, olha só que coisa maravilhosa “né”, por quem nem se importaram em equivaler salários ou dar-lhes uma carga horária menor.

      Para quem gosta de mercado financeiro, a nossa personagem viciada em trabalho, viciada em família, ajuda a montar um fundo de previdência privada, fica de pano de fundo, mas também é o mote do filme e por aí vai. Não vou contar mais, se não conto o filme todo, rsrsrsr.

      Sinopse:
      Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) é o modelo de mulher moderna. Divide habilmente seu tempo entre os afazeres domésticos como mãe de família e os profissionais, decorrentes de seu trabalho como analista financeira. Quando a grande oportunidade de ascender na carreira aparece, vê sua vida virar do avesso por causa das inúmeras viagens que têm de fazer ao lado de Jack Abelhammer (Pierce Brosnan), charmoso banqueiro com quem passa a desenvolver um projeto. Kate se vê, então, diante de um dilema: como conciliar amor, trabalho e família e não sucumbir aos encantos do colega de trabalho bonitão?
      cineclick.com.br/nao-sei-como-ela-consegue

    3. Imagine só (Imagine That)
      Comédia do mercado financeiro, mas é chata que só, pro meu gosto.
      Quem interessar, confira o resumo abaixo.

      Sinopse:
      Um executivo do mundo das finanças, incapaz de reverter o rumo decadente que sua carreira tomou, é convidado a penetrar no mundo imaginário de sua filha, onde ele encontra a solução para seus problemas.
      cinepop.virgula.uol.com.br/filmes/minhafilhaeumsonho.htm

    Até o próximo post.

    Convidados, Geral

    “Estudo” afirma que não há bolha imobiliária: estão olhando para onde?

    14 de abril de 2014

     

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    “Estudo” afirma que não há bolha imobiliária: estão olhando para onde?

    Como sabemos, o núcleo Real Estate da Poli/USP é 100% composto por executivos da construção civil. Aqui, um dos professores deste núcleo, defende a “tese” de que não temos bolha imobiliária, apresentando alguns motivos.

    Coloco abaixo o link com o “artigo” e logo em seguida, divididos em duas partes, analogias e traduções para entendermos melhor o que este professor está dizendo, comparando com fatos comprováveis relacionados a bolha imobiliária no Brasil:

    Link com “artigo”:
    http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/estudo-defende-que-brasil-nao-vive-bolha-imobiliaria/

    PARTE 1:

    “Elaborado pelo professor João da Rocha Lima Jr., a pesquisa aponta que o mercado imobiliário viveu duas fases de alta. A primeira, que durou do segundo semestre de 2007 até o primeiro de 2011, tinha um caráter mais especulativo, porque os preços subiam acima da evolução dos custos. Desde então, o movimento desacelerou, mais condizente com o encarecimento dos custos, sobretudo dos terrenos.”

    ANALOGIA:

    O funcionário chega no superior imediato e diz: “chefe”, quero aumento de salário mensal porque a inflação está muito alta todo mês. O chefe concorda e dá aumento de imediato que passa a vigorar de forma automática e mensal com base na inflação.

    TRADUÇÃO:

    A vida não é assim…

    Se o seu custo subiu demais em virtude de uma falsa demanda combinada com especulação elevada, que gerou SUPER-ESTOQUES, como no caso do segmento imobiliário, você terá que reduzir seu preço e seus custos, e vender mesmo que seja para ficar no prejuízo, no mínimo para pagar suas dívidas, do mesmo jeito que o funcionário do exemplo acima precisa controlar suas despesas e não pedir aumento mensal e automático para o “chefe” porque a inflação é alta…

    Fatos: queda de preços de 30% em Brasília na entrega de imóveis novos e de 35,5% para lançamentos, na comparação de 2.012 com 2013, descontos de até R$ 400 mil no Espirito Santo e de até R$ 80 mil em Salvador, promoções em Curitiba com descontos que variam de 30% até 35% por vários meses, com super-estoques permanecendo inalterados, promoções intermináveis com “descontos” de até 40% (ver Even Day), etc. Link que contém endereços com comprovação de tudo que consta aqui e muito mais casos similares: www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i.

    Vejam ainda, trabalho sobre prejuízo na compra de imóveis, por investidores que adquiriram na planta e no ato da entrega, viram imóveis sendo vendidos mais baratos por construtoras, que precisavam reduzir preços para se desfazerem dos super-estoques e sobreviverem (depoimentos do ReclameAqui): www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria.

    Só se fosse um monopólio ou cartel, seria do jeito que consta no artigo, com os custos OBRIGANDO as pessoas a aceitarem os aumentos de preços, será que o professor quis dizer que este é o modelo para o segmento imobiliário? Se tentaram fazer um cartel, pelo jeito não deu certo, é só ver a quantidade de fatos acima…

    PARTE 2:

    “Mesmo assim, não há nada que nos diga que o mercado, do ponto de vista da demanda, piorou em relação ao ano passado. ”

    ANALOGIA:

    Você vê um elefante entrando em uma loja de cristais, mas nada indica que teremos problemas.

    TRADUÇÃO:

    Vendas de imóveis novos caíram 50% em Fev/14 na comparação com Fev/13 em São Paulo (fonte: SECOVI SP).  Lembrando que São Paulo é a principal cidade quanto a vendas no Brasil.

    Em Belo Horizonte, a queda nas vendas de imóveis novos foi superior a 70% na comparação de Fev/14 com mesmo mês dos 2 anos anteriores (Fonte: IPEAD/UFMG).

    Voltando a São Paulo, as vendas de imóveis usados em Jan/14 ficaram em segundo lugar entre as piores vendas desde 2.008, sendo que também tivemos queda nos preços (fonte: CRECI SP).

    DETALHE: Carnaval em 2.014 foi em Março, em 2.013 foi em Fevereiro, significa que agora em 2.014, tivemos mais dias úteis para vendas que no ano passado, ou seja, o resultado é ainda pior que os números que constam acima para vendas de novos em São Paulo e Belo Horizonte…

    Endereços que contém a comprovação do que consta acima e mais análises:

    Bolha imobiliária SP – usados: queda de vendas e preços em Jan/14

    Bolha imobiliária BH: vendas de imóveis novos caem mais de 70% em Fevereiro

    Bolha Imobiliária SP: vendas de imóveis novos caem 50% em Fevereiro

    Sugiro olhar na direção da loja, para saber se o elefante vai entrar, se ficar o tempo inteiro olhando para o lado contrário, com medo do que está acontecendo, não vai ver mesmo…

    Até o próximo post!

    Convidados, Geral

    Estudo defende que Brasil não vive bolha imobiliária

    14 de abril de 2014

    Para os pessimistas e negativos de plantão: Será que Professor da PUC está errado?. Leiam:

    A valorização dos imóveis nas principais regiões metropolitanas do Brasil, nos últimos anos, acendeu o alerta do mercado quanto a especulações nos preços. No entanto, um estudo do Núcleo de Real Estate da Poli-USP mostra que a alta também foi puxada pela forte escalada nos custos dos empreendimentos. Descontada a inflação do setor, a aceleração de preços teve um pico em 2011, para então fechar 2013 no mesmo ritmo de valorização de 2005.

    Elaborado pelo professor João da Rocha Lima Jr., a pesquisa aponta que o mercado imobiliário viveu duas fases de alta. A primeira, que durou do segundo semestre de 2007 até o primeiro de 2011, tinha um caráter mais especulativo, porque os preços subiam acima da evolução dos custos. Desde então, o movimento desacelerou, mais condizente com o encarecimento dos custos, sobretudo dos terrenos.

    O estudo usou os dados do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), do Banco Central, que mede o valor de avaliação dos imóveis dados como garantia de empréstimos em 11 regiões metropolitanas.

    Segundo ele, esse raciocínio desmentiria a tese de que o país vive uma bolha imobiliária. “É mais uma onda do que uma grande bolha especulativa. Teve um pouco de especulação? Teve. Mas isso não configura uma bolha perversa como a americana”, diz.

    Para ele, Carnaval em março, Copa do Mundo em junho e julho e até mesmo as eleições tornam 2014 um ano atípico. Diante desse cenário, a expectativa é de estabilidade nas vendas. “Mesmo assim, não há nada que nos diga que o mercado, do ponto de vista da demanda, piorou em relação ao ano passado. Da mesma forma que a taxa de juros subiu, o desemprego caiu. Para o nosso setor, o crescimento real da renda continua, o que nos permite manter a projeção de estabilidade”,
    diz o especialista no setor imobiliário.

    Minha casa


    Dentro desse contexto de movimentação do mercado, o setor de construção civil sinalizou, esta semana, que há defasagem entre as exigências da nova norma de desempenho para uma qualidade mínima nos imóveis e o que o governo paga por moradia, principalmente em relação às unidades habitacionais da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. Especialistas afirmam que, para atender ao padrão mínimo exigido pela norma, as construtoras gastarão mais, porque não poderão economizar em dois itens, geralmente relegados em projetos de habitação popular: o projeto arquitetônico e a qualidade dos materiais.

    O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão, diz que o reajuste é necessário para dar condições às empresas de investir em tecnologia e contratar projetos mais detalhados.

    O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Haroldo Pinheiro, diz que os profissionais devem ficar mais atentos com a responsabilidade ao produzir projetos do programa. “As construtoras não poderão mais entregar apenas desenhos técnicos”.

    Até mais!
    Convidados, Geral

    Bolha imobiliária BH: vendas de imóveis novos caem mais de 70% em Fevereiro

    10 de abril de 2014

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    Bolha imobiliária BH: vendas de imóveis novos caem mais de 70% em Fevereiro/14:

    Segundo pesquisa do IPEAD/UFMG, a venda de imóveis novos (apartamentos) em BH teve queda superior a 70% em Fevereiro/2014 na comparação com mesmo mês dos 2 anos anteriores (2.013 e 2.012). Lembrando que em Fevereiro/2014 tivemos mais dias úteis do que em Fevereiro/2013, pois o Carnaval em 2.014 foi em Março, em outras palavras, o resultado foi ainda pior!

    Segue mais abaixo o link da pesquisa e logo depois, coloco a imagem da tabela 9 que consta na mesma e que contém a informação sobre evolução de vendas na cidade, onde faço um destaque circulando em vermelho e apresentando os percentuais que demonstram a elevada queda nas vendas que ocorreu em BH.

    Curiosamente, embora a queda em BH seja ainda pior do que os 50% de redução nas vendas de imóveis novos em São Paulo neste mesmo mês (ver post anterior a este respeito), esta informação não foi divulgada nos meios de comunicação…

    http://www.ipead.face.ufmg.br/site/siteipead/documentos/imobiliario/comercializacao/2014/02_2014_construcao.pdf

    Vendas BH Fev14

    É interessante analisarmos a evolução da bolha imobiliária em BH, não olhando apenas para quedas em vendas, que já ocorreram de forma relevante em períodos anteriores também. Devemos observar ainda, o que ocasionou estas quedas, que normalmente, está associado a super-oferta e forte presença de investidores e especuladores. Como um exemplo desta situação em BH, vamos ver a notícia abaixo, para a qual destaco um trecho em Italico:

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/atraso-no-pagamento-de-condominio-chega-a-10-em-belo-horizonte-1.219820

    Trecho da reportagem acima:

    “Muitos investidores que compraram imóveis na planta, com o esfriamento do mercado, não estão conseguindo realizar o lucro e, consequentemente, repassar adiante para a taxa de condomínio. Outra saída é financiar o restante do imóvel. Mas o acesso ao crédito também está mais difícil. Assim, não recebem as chaves e não pagam condomínio. A construtora, por sua vez, entende que o erro é do investidor. E aí cria-se o impasse”, explica Mota.

    Segundo ele, em alguns prédios recém-entregues o nível de inadimplentes chega a 50%. “Geralmente, essa situação leva entre seis meses e um ano para ser ajustada”, afirma. E engana-se quem pensa que o problema é restrito a edifícios voltados para a baixa renda. “Isso ocorre com mais frequência em empreendimentos maiores, com muitos apartamentos, independentemente da classe social”, ressalta.

    Observamos pelas informações acima, que a queda nas vendas não afeta apenas as construtoras, mas também aqueles que investiram em imóveis em BH para revender. Aliás, é assustadora a informação de que no caso de prédios recém-entregues, o nível de inadimplência chega a 50% em função de investidores que planejavam vender imóvel antes da entrega e não conseguiram, sendo que também não conseguem adquirir o financiamento imobiliário! Esta é uma das muitas comprovações do subprime brasileiro, que se vale tanto das vendas falsas na planta para quem não tem condições de adquirir financiamento na entrega do imóvel, quanto da venda em larga escala para investidores, sendo que pelas informações acima, podemos comprovar estas duas situações no caso de BH!

    Por fim, deixo ainda um link que fala sobre “promoções” que estão ocorrendo em BH e que são chamadas de “liquidações”. Como consequência das quedas sensíveis nas vendas, ocasionadas por super-oferta, que por sua vez, foi gerada em função de vendas falsas na planta e mega especulação, já podemos perceber os efeitos práticos com as reduções de preços que ocorrem disfarçadas de “descontos”. Agora imaginem a situação dos investidores em imóveis, inclusive aqueles mencionados na notícia logo acima, que além de observarem quedas de vendas, tem as construtoras concorrendo com eles e oferecendo descontos elevados, o que inviabiliza a revenda que eles planejavam… Exatamente esta mesma situação já ocorreu de forma intensa em Brasília, levando a reduções de preços de 35,5% nos lançamentos e 30% para imóveis entregues, além de já ter ocorrido em São José dos Campos, Curitiba e diversas outras cidades. Em outras palavras, o script da bolha imobiliária em BH é o mesmo do restante do país. Para evidências do que consta aqui sobre Brasília, SJC, Curitiba e muitas outras cidades, acesse trabalho anterior sobre Mitos e Verdades da Bolha Imobiliária – parte I (link abaixo da notícia sobre liquidação de preços de imóveis em BH).

    Link sobre liquidação de preços de imóveis em BH:

    http://observadordomercado.blogspot.com.br/2014/03/estouro-da-bolha-provoca-fenomeno.html

    Link com evidências de outras cidades quanto a super-oferta, quedas de preços e outras situações relacionadas a nossa bolha imobiliária:

    http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

    Até o próximo post!

    Convidados, Geral

    Estrangeiro vê retorno compensar risco Brasil.

    8 de abril de 2014

    E parte do capital que está entrando no País, vai para o mercado imobiliário!

    Estrangeiro vê retorno compensar risco no Brasil
    26 de março de 2014 | 14h28
    Fernando Dantas

    A reação tranquila dos mercados ao rebaixamento do rating pela Standard&Poor’s, na visão de diversos analistas, deveu-se a uma combinação de fatores: a mudança da perspectiva do rating para estável, a percepção atual de que o processo de normalização monetária nos Estados Unidos será bem gradual e a visão de investidores estrangeiros de que o retorno dos títulos de renda fixa brasileiro tornou-se atraente, quando comparado aos riscos. Esta última percepção está ligada à aposta de que a política econômica no Brasil parou de piorar, e pode até melhorar um pouco.

    “Os estrangeiros têm uma postura mais pragmática, e depois de assistirem a toda a reprecificação dos ativos brasileiros desde o ano passado, consideram que a relação risco/retornou ficou atrativa, isto é, que os riscos subiram mas os retornos subiram ainda mais”, diz Luiz Fernando Figueiredo, sócio fundador da Mauá Sekular Investimentos e ex-diretor do Banco Central (BC).

    Figueiredo nota que há um fluxo líquido expressivo de recursos externos entrando no Brasil, de cerca de US$ 3 bilhões na última semana, segundo seus números.

    “Isto não tem sido por causa da renda variável ou da conta corrente, o que há é um aumento de fluxo para títulos prefixados ou indexados à inflação”, acrescenta o economista.

    No caso da bolsa, ele nota que a situação é mais complicada, por causa do ritmo baixo da economia, os problemas da Petrobrás com o controle do preço dos combustíveis, o problema da Vale com a queda do preço do minério de ferro e, pairando sobre tudo isso, a ameaça de danos mais sérios no setor elétrico e até mesmo de racionamento.

    Ainda assim, Figueiredo nota que as empresas aumentaram seus programas de recompra de ações, sinalizando que veem suas ações como baratas. Nos Estados Unidos pós-crise, diz o diretor da Mauá Sekular, programas de recompra das empresas ajudaram o bom desempenho do S&P 500.

    Um ponto frisado por diversos analistas é o fato de que, depois do rebaixamento, a S&P tenha mudado a perspectiva do rating soberano brasileiro de negativa para estável. Este era o cenário considerado mais provável, no momento do rebaixamento, mas, ainda assim, a sua confirmação gerou algum alívio. Não era 100% descartada a hipótese de que a perspectiva negativa pudesse ser mantida mesmo no novo nível mais baixo de rating. Isto acenaria com a possibilidade de uma perda do grau de investimento em prazo relativamente curto, e certamente teria consequências muito mais drásticas para os mercados.

    Agora, de certa forma, a S&P deu tempo ao governo brasileiro para empreender mudanças de política econômica compatíveis com o calendário eleitoral. Assim, o simples cumprimento do que foi anunciado para este ano em termos fiscais – o superávit primário de 1,9% do PIB para o setor público consolidado – seria compatível com a estabilidade do rating BBB- ao longo de 2014. Mas o próximo passo, para estancar a queda da classificação e possivelmente preparar o terreno para o retorno ao movimento de melhora, teria necessariamente de incluir um ajuste mais duro da política econômica em 2015. Isto é algo que pode em teoria acontecer tanto com a vitória da presidente Dilma Rousseff quanto com a de algum dos candidatos de oposição.

    Um gestor de recursos que já esteve no governo observa que também ajuda o Brasil neste momento o fato de que, em que pesem os muito problemas do País, outras importantes economias emergentes, como Rússia e Turquia, parecem bem piores, e melhoram o perfil brasileiro comparativamente.

    Segundo Samuel Pessôa, sócio e economista-chefe da gestora Reliance, em São Paulo, “é possível que, com os últimos passos da política econômica no Brasil, o investidor externo esteja descartando cenários de deterioração muito drástica – apenas isto já poderia tornar atraente o investimento em renda fixa no Brasil”.

    Fernando Dantas é jornalista da Broadcast

    Até a próxima!