Termos do mercado financeiro
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Termos do mercado financeiro

23 de abril de 2013

Segue abaixo alguns dos termos mais usados no mercado financeiro, assim como algumas gírias.
No final também terá sugestões de outros locais para pesquisar sobre o assunto terminologia do mercado financeiro, bolsa de valores, finanças e correlacionados.
Isto pode parecer bobeira, mas tenha certeza que estes termos são encontrados em posts de fóruns, blogs, comunidades na internet, revistas, TV, rádio, etc.
Estes textos de mercado financeiro podem estar cheios de gírias, sendo que aí muitos entendem lhufas do que está sendo dito.

Observo que as gírias estão entre aspas.

Alavancagem: Quando um gestor ou investidor assume posições maiores do que o patrimônio que possui para uma operação. Em outras palavras, ele aplica mais dinheiro do que o ele possui, o que acaba aumentando o risco desse investimento.
Existem fundos que não admitem alavancagem, e outros que delimitam o nível de alavancagem permitido. Tudo isso pode ser averiguado dentro do prospecto desse fundo.

Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento (ANBID): Estabelece a classificação dos fundos de investimentos existentes no mercado brasileiro conforme suas características, esclarecendo ao investidor o perfil de risco que esse fundo possa tomar. Também estabelece um código de autorregulação, padronizando as informações desses fundos.

Asset Management: Quando uma instituição recebe essa denominação, significa que ela é responsável por atuar na gestão de recursos de terceiros. Isso implica não apenas gerir fundos de investimentos, mas também outras modalidades, como carteiras administradas e clubes de investimentos.

Benchmark: Indicador utilizado pelo fundo como referência para a performance de um fundo, ou seja, um indicador que o fundo utiliza como objetivo de rendimento.

Bolsa de valores: A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções, FII, debêntures, mercado futuro, commodities, etc.
Consulte também: Como eu faço para investir na bolsa de valores?

Blue Chips: Em mercados de investimentos, principalmente na bolsa de valores, o termo blue chip se refere aquele ativo com alta percepção de qualidade, liquidez e ganhos.
Consulte também: O que são ações blue chips?

Captação Líquida: Diferença entre as aplicações e os resgates realizados em um ou mais fundos durante determinado período. As aplicações (também chamadas de captação bruta) refletem as novas entradas de capital, ao passo que os resgates são os saques efetuados.

Carteiras Administradas: Serviço mais sofisticado e personalizado, voltado para investidores com maior volume de capital. A composição das aplicações são discutidas diretamente com o cliente.

Clubes de Investimento: É um grupo de pessoas físicas que se unem com o intuito de realizar investimentos no mercado financeiro. Nenhum dos participantes de um clube pode ter mais de 40% das cotas deste produto.
Além disso, uma corretora fica responsável pela parte administrativa e pela custódia das aplicações desse clube.

Come-cotas: Incidência do imposto de renda num fundo de investimento, que ocorre sempre no último dia útil de maio e novembro. Como o recolhimento do imposto é feito direto na fonte, ele acaba sendo pago em cotas.

Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Órgão regulador do mercado mobiliário brasileiro, também responsável por gerenciar os fundos de investimentos.
As instruções CVM 409, 411 e 413 são totalmente voltadas para esse mercado de fundos de investimentos, estabelecendo não apenas as normas gerais a serem respeitadas, como também a dinâmica de divulgação de informações aos cotistas.

Cota: Todo o dinheiro aplicado por um investidor em um fundo é convertido em cotas que representarão o patrimônio desse fundo.

Custodiante: Empresa autorizada pelo Banco Central para ser responsável pela guarda dos títulos presentes na carteira de um fundo.

Distribuidor: Responsável por captar recursos junto a investidores.

“Djair”: DJ = Dow Jones, principal índice de ações norte-americano.

Entrar/estar comprado em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de compra e ganhar com a alta do papel.

Entrar/estar vendido em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de venda e ganhar com a baixa do papel.
Consulte também: Operar Comprado versus Operar Vendido

Exchange-Traded Funds (ETF): São fundos de índice. Basicamente, comprar a cota de um ETF pode ser entendido como adquirir a participação em uma cesta de ações presentes em um determinado índice.
O gestor do ETF tem por objetivo, consequentemente, acompanhar esse índice de ações. Atualmente, diversos ETFs estão sendo comercializados no mercado brasileiro, como por exemplo o BOVA11, que representa o índice Bovespa, ou o SMAL11, que acompanha o índice de Small Caps da BM&F Bovespa.

Flipper: Esta expressão vem do inglês “to flip” e refere-se a algo lançado rapidamente. Ela já foi abrasileirada e ganhou até um substantivo, além de conjugação em vários tempos verbais. Na “flippagem”, o investidor reserva seus papéis durante o processo da oferta do IPO já com a intenção de se desfazer deles no primeiro dia de negociação na bolsa. Quem age assim acredita numa super valorização da empresa logo na sua estréia. No raciocínio do “flipper”, como houve uma demanda maior em relação à quantidade de ações ofertada pela empresa, é natural que exista um volume expressivo de potenciais compradores a sua espera na abertura do pregão. Quando essa previsão se concretiza, o preço do ativo sobe e o flipper vende tudo, realizando rapidamente o lucro.

“Foguete, foguetão e foguetório”: São termos usados para dizer que uma ação vai subir, onde “o céu é o limite”, uma alusão a subir sem parar.

Fundos multimercados: Fundos que podem investir em diversas categorias de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio, derivativos, etc.) e que utilizam diferentes estratégias de investimento. Dentre as suas subclassificações, há os fundos que baseiam suas estratégias de acordo com o cenário macroeconômico (multimercados macro), que investem em mais de um fundo gerido por gestores distintos (multimercados multigestor), entre outros.

Fundos Abertos e Fechados: Nos fundos abertos, os resgates podem ser feitos a qualquer momento, respeitando as condições estabelecidas no regulamento, não há limites para o número de cotistas e não existe prazo de duração. Já nos fundos fechados, o resgate só pode ser feito no término do prazo de duração – previamente estabelecido – ou no momento de liquidação do fundo.

Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC): Este tipo de fundo destina uma parcela mínima de 50% do capital social para a aplicação em direitos creditórios. Esses fundos podem emitir dois tipos de cotas: as sêniores e as subordinadas, sendo que as sêniores não se subordinam às demais cotas para fins de amortização e resgate, ao passo que as subordinadas não podem ser resgatadas ou amortizadas antes de uma sênior.

Fundos de investimento em cotas de fundos de investimento (FICFI): São aplicações que devem manter no mínimo 95% do patrimônio líquido investido em cotas de fundos de investimento.

Fundo de Investimento Imobiliário (FII): Este tipo de fundo busca aplicar seus recursos no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Esses fundos podem investir em mais de um imóvel, além de também poderem aplicar em títulos e valores mobliários com algum lastro com o mercado imobiliário.
Consulte também: Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

Gestor e administrador de fundo de investimento: Embora aparentem certa semelhança entre esses profissionais, eles exercem funções diferentes. O gestor é a pessoa física ou jurídica responsável pela gestão do patrimônio do fundo, ou seja, pelas políticas e decisões de investimento.
O administrador é quem fica responsável por todas as obrigações administrativas, legais e operacionais, representando o fundo perante órgãos governamentais.

Gestão Ativa e Passiva: A gestão ativa visa maximizar a rentabilidade dos investimentos, objetivando superar um benchmark específico. Já a gestão passiva é aquela que vislumbra ter um desempenho semelhante ao do índice de referência. No mercado brasileiro, fundos ativos e passivos podem ser encontrados tanto na renda fixa (utilizando como benchmark o CDI ou algum título público, por exemplo) quanto na renda variável (índices de ações, como Ibovespa, IBrX-100 e IBrX-50).

Hedge funds: Fundos que tem como principal característica o fato de não estarem sujeitos a boa parte das limitações e regulamentos impostos ao restante da indústria. O termo “hedging”, em inglês, significa proteção.
Contudo, embora as estratégias adotadas por seus gestores visem a minimização dos riscos, o objetivo em geral dessas aplicações é buscar retornos absolutos explorando diversas oportunidades de investimento em praticamente todos os tipos de mercado.
Consulte também: Vale a pena fazer hedge?

“Ibovão”: Ibov = Ibovespa, principal índice de ações brasileiro.

Initial Public Ofering (IPO): É uma oferta pública inicial de ações que ocorre é quando uma empresa lança novas ações no mercado, com o objetivo de obter mais recursos financeiros para investir em seus projetos. Essas ações são ofertadas ao público, daí o nome oferta pública.
Consulte também: Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

Mico: Ativos de empresas ruins, em má situação financeira, jurídica, que não dão lucros, só dão prejuízos, estão falidas ou a beira da falência, liquidez pífia, etc., também usam expressão para operação que deu errado como “a operação micou”.

“Miqueiro”: Operador na bolsa de valores “profissional” e “viciado” em operar micos.

“Motumbada/entortada”: O operador teve um prejuízo feio(alto).

Off Shore: São fundos de investimentos que aplicam parte dos recursos disponíveis no exterior mas cujo gestor localiza-se em seu País de origem.

Patrimônio Líquido (PL): É a soma do valor da carteira do fundo com o capital disponível desse fundo e com os valores a receber, subtraído pelas exigibilidades desse fundo.

Prospecto: Documento oficial no qual o fundo explica todas as suas peculiaridades, de forma a manter a máxima transparência frente ao investidor. No prospecto, você tem acesso à política de investimento do fundo, os riscos envolvidos, o benchmark adotado, aplicação mínima inicial, período de carência, taxa de resgate, taxa de performance, entre outros fatores.

Private Equity: São fundos que adquirem participações significativas em empresas já consolidadas e que não possuem capital aberto na bolsa.
O objetivo desses fundos de investimentos é acelerar o desenvolvimento dessa companhia e lucrar no futuro com a venda dessa participação.

Resistência: Resistência é uma determinada faixa de preços onde espera-se que eles comecem a cair. É o oposto do suporte.
Os conceitos de resistência e suporte são bem controversos e subjetivos.
Analistas técnicos tradicionais usam várias ferramentas para tentar determinar regiões de suporte e resistência nos seus gráficos.
Alguns que são adeptos de outras escolas de análise consideram a simples existência de suportes e resistências como mera fantasia(mero delírio).

Suporte: Uma determinada faixa de preços a qual uma vez atingida durante uma queda cria a expectativa de que o movimento vai se reverter e uma subida se iniciará. Como exemplo:
– Determinada ação chegou a R$ 37,00 e começou a cair. Por alguma razão (geralmente de natureza gráfica e associada à memória de preços das pessoas que participam do mercado), alguns investidores e analistas tem uma expectativa de que ao chegar em R$ 30,00 o movimento se reverterá e o preço voltará a subir.

Swap Cambial: Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.

“Tá no chão, tá na lama, em busca do pré-sal e faca amolada caindo”: A ação está caindo sem fundo ainda encontrado, ou seja, é uma tendência de baixa clara.

Taxas: No mercado de fundos e financeiro no geral, há a incidência de diversas taxas. Os investidores precisam estar familizarizados para evitar surpresas desagradáveis.

Taxas de administração: É cobrada pelos fundos, sendo correspondente à remuneração do gestor.

Taxa de performance: Percentual cobrado por alguns fundos quando a rentabilidade da aplicação supera um patamar pré-determinado.

Taxas de entrada e de saída: São cobradas também por alguns fundos, quando o investidor adquire cotas ou solicita o resgate de suas aplicações, respectivamente.

“Tomar um violino ou tomar uma violinada”: A ação caiu, bateu no teu stop loss e subiu; isto para uma operação comprada. Para operação vendida a ação subiu, bateu no stop de compra e voltou a cair.

“Trem”: É um determinado momento do pregão na bolsa de valores. O mais comum é o “trem de fechamento”, o que antecede o call de fechamento, seria por volta de 1 hora antes de fechar o pregão.

Consulte também:

 

Até o próximo post.

7 Comments

  • Reply Swap Cambial x Swap Cambial Reverso 2 de setembro de 2019 at 19:18

    ÓTIMA EXPLICAÇÃO SOBRE Swap Cambial x Swap Cambial Reverso:

    SWAP CAMBIAL TRADICIONAL

    Banco Central oferece o pagamento da oscilação do dólar, além de um prêmio.
    Investidor se compromete a devolver a diferença da taxa de juros no período.
    Objetivo do BC é conter a valorização do dólar.
    Como o investidor não precisar sair correndo para comprar dólar à vista, a demanda diminui.

    SWAP CAMBIAL REVERSO

    BC se compromete a pagar aos compradores os juros do período.
    Investidor paga ao Banco Central a oscilação cambial do período.
    Objetivo da autoridade monetária é conter a desvalorização do dólar.
    Operação equivale à compra futura de dólar. Com isso, a queda tende a ser interrompida.

    https://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-e-swap-cambial-e-swap-reverso/

  • Reply AdminBro 18 de agosto de 2017 at 12:22

    Top-down
    Uma abordagem top-down (de cima para baixo) para estratégias de gestão de entregas é aquela em que as decisões são tomadas por um executivo, diretor, ou alguém em um cargo de gestão. Essa decisão reflete em todas as camadas hierárquicas seguintes e têm consequências para todos. Esse tipo de decisão acontece diariamente nas empresas, é ideal para atitudes rápidas ou que exijam um nível de estratégia avançado.

    Bottom-up
    O bottom-up baseia-se na tomada de decisão por um conjunto de pessoas. As consequências também se refletem em cadeia, mas de baixo para cima. Esse tipo de modelo é ideal para quando se deseja fazer alguma mudança profunda, estrutural. Tomar uma decisão tomando como base um grupo de pessoas pode demorar mais tempo porque prescinde de uma desconstrução do problema e um debate aprofundado.

    Como aplicar isso nas estratégias de gestão de entregas?
    Escolher entre um modelo ou outro vai depender do tipo de decisão a ser tomada, mas ambos precisam sempre ser levados em consideração. Quando o assunto são as estratégias de gestão de entregas, caso sua empresa deseje realizar mudanças profundas, vale a pena chamar o grupo que lida todos os dias com as dificuldades nas entregas e questionar sobre o que gostariam de mudar. O grupo de motoristas da empresa, por exemplo, pode ser chamado para opinar sobre a renovação da frota de veículos, nesse caso a decisão pode ser tomada levando em conta o conceito bottom-up, mas a decisão final será top-down. Quando a decisão for mais estratégica, como parcerias com outras empresas ou fornecedores, por exemplo, a tendência é que a decisão seja mais top-down, e assim por diante. Cabe ao gestor agir estrategicamente para perceber quando é mais vantajoso usar cada modelo.

    E na sua empresa, a maioria das decisões são bottom-up ou top-down?

    http://blog.hbsis.com.br/estrategias-de-gestao-de-entregas

  • Reply Bill$$ 12 de julho de 2017 at 16:46

    Os termos de finanças que todo bom empreendedor deve conhecer
    Especialista explica por que startups devem conhecer conceitos como fluxo de caixa e margem de contribuição
    11 jul 2017, 10h31 – Publicado em 11 jul 2017, 10h30

    São Paulo – Uma crença comum no mundo das startups é que negócios inovadores não precisam se preocupar com o básico da administração. Porém, esse é um mito. Neste vídeo para empreendedores, Flavio Pripas, diretor do Cubo Coworking Itaú, explica por que startups devem conhecer conceitos como fluxo de caixa e margem de contribuição.

    http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/os-termos-de-financas-que-todo-bom-empreendedor-deve-conhecer/

  • Reply Vilmar 14 de março de 2014 at 15:06


    Achei!

    Para os interessados:

    grafbolsa.com/infgraf.html
    Eventos : São mostrados eventos ocorridos a partir de Dez/1999.
    Na tabela estão a data do evento (DD/MM/AA) e o código do evento. São atualizados
    diariamente. Os códigos principais da Bovespa para identificação dos eventos e outros são :
    ES : ex-subscrição
    ED : ex-dividendos
    EB : ex-bonificação
    EJ : ex-juros
    ER : ex-restituição
    EX : ex-direitos
    EC : ex-cisão
    EG : ex-grupamento
    int : direitos integrais
    rec : recibo
    unt : certificado de depósito de ações (units)
    DR3 : recibos BDR ( Brazilian Depositary Receipts )
    DRN : recibos BDR ( Brazilian Depositary Receipts )

  • Reply Vilmar 11 de novembro de 2013 at 10:15

    Ações 02/09/2013 15:50
    As curiosas gírias do mercado financeiro

    Conheça alguns jargões que fazem parte do idioma dos operadores da bolsa de valores

    Virar pó
    Quando um investimento perde completamente seu valor de mercado ele “vira pó”.

    exame.abril.com.br/mercados/noticias/as-curiosas-girias-do-mercado-financeiro?p=11

  • Reply Vilmar 24 de maio de 2013 at 17:35

    Touro, urso, tubarão: conheça os bichos do mercado financeiro
    O flipper, por exemplo, é aquele que entra em um IPO e o vende logo em seguida, a fim de conseguir um lucro robusto

    SÃO PAULO – Muitas pessoas já ganharam na infância um porquinho para guardar suas economias, e a grande maioria não sabe o porquê disso. Esse costume teve início na Idade Média, quando muitos britânicos guardavam suas economias em um pote de barro chamado pyggs, o que sonoramente se assemelha a pig (porco, em inglês). E foi desse hábito que aprendemos a guardar aquilo que sobra em um cofrinho.
    Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na bolsa
    Assim como o porco, o mercado financeiro também utiliza outros animais para designar perfis de investidores, ferramentas e tendências. Urso, tubarão, touro e golfinho são alguns deles.

    Conheça o que significa cada animal no mercado:

    Tubarão: Tanto no mar como no mercado o seu papel é o mesmo: comandar. O tubarão é utilizado para se referir aos grandes players do mercado que têm o poder de ditar muitos dos rumos da bolsa de valores. Esse tipo de investidor pode se “alimentar” dos acionistas minoritários e, em alguns casos, encurralam os menores para conseguirem lucros maiores. “Esses são os mais difíceis de combater, pois eles querem controlar tudo”, afirma a consultora financeira, Eliana Bussinger.

    Sardinha: É o avesso do tubarão. As sardinhas do mercado financeiro são o grupo de pequenos investidores em busca de um lucro modesto, quando comparado ao dos grandes players. São esses os acionistas minoritários que, muitas vezes, são “engolidos” pelos tubarões.

    Touro: Indica tendência de alta na bolsa (bullish). O termo vem do fato de que quando um touro ataca, ele utiliza seus chifres em um movimento de baixo para cima.

    Urso: Ao contrário do touro, o urso aponta para uma queda no mercado de ações (bearish), pois quando ele ataca dá patadas fortes de cima para baixo.

    Abutre: Assim como o abutre fica em torno de sua presa quando ela está prestes a morrer, os fundos abutres são aqueles que compram empresas em dificuldades financeiras. Nesse caso, eles compram ações com valores muito baixos ou créditos podres da companhia. “Mas isso já não tem ocorrido muito, devido ao controle mais rígido dos órgãos”, ressalta Eliana.

    Borboleta: É o nome utilizado para fazer referência a uma trava utilizada no mercado de opções que forma, no gráfico da ação, uma figura parecida com uma borboleta. A Borboleta é feita a partir do estabelecimento de duas travas: uma de alta e outra de baixa.

    Flipper – Golfinho: Assim como seu pulo ocorre de maneira muito rápida, o investidor que realiza esse movimento é aquele que entra em um IPO (Oferta Inicial Pública) e o vende logo em seguida. “Seu único objetivo é comprar e vender de forma rápida, visando um grande lucro”, sinaliza Eliana.

    Manada: É o termo utilizado para se referir a vários animais da mesma espécie que costumam se locomover juntos. No mercado de ações, o “efeito manada” descreve um movimento conjunto de vários investidores em determinada direção, sem fundamentos aparentes. Os investidores acabam aderindo a um determinado consenso e partem para a mesma ação, gerando um desequilíbrio na relação de oferta e demanda. E dependendo da situação, essa movimentação pode até gerar uma bolha no mercado.
    http :// www .infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2685776/touro-urso-tubarao-conheca-bichos-mercado-financeiro

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