‘Operações De Hedge’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

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    Dicas de livros – parte 6

    19 de julho de 2014

    Vamos para a parte 6 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de livros, apostilas, tutoriais, etc. para se estudar o mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis e assuntos relacionados.

    1. Livro – Crash!: Uma Breve História da Economia – Da Grécia Antiga ao Século XXI
      Alexandre Versignassi


      Este livro nos dá uma visão sobre a economia, povo, política, religião, entre outras característica da história do dinheiro no mundo.
      Usa fatos reais e demonstra como o ser humano vem cometendo os mesmos erros, séculos após séculos.
      Um espetáculo de livro. Não deixe de ler. Vale muito a pena conferir.

      Sinopse:

      De onde vem o dinheiro? Quem o inventou? Por que hoje ele é tão importante na vida das pessoas? Como funciona o sobe e desce do valor do dólar? Por que isso ocorre? O que determina o valor de uma ação na Bolsa? Com que finalidade os papéis de uma empresa são negociados? De que maneira opera a Bolsa de Valores? Quem pode investir?

      Em Crash! – Uma Breve História da Economia: Da Grécia Antiga ao Século XXI, o autor conta histórias curiosas e interessantes como a dos primeiros especuladores, que investiam em tulipas na Holanda, flor que caiu no gosto dos europeus no século XVII; a dos alemães, que precisavam sair carregados de dinheiro quando iam às compras, em meio a uma das maiores inflações que já existiram, perdendo apenas para a dos húngaros após a Segunda Guerra Mundial; e a dos brasileiros, que detêm até hoje o recorde de maior período de inflação da história.

      submarino.com.br/produto/7502785/livro-crash-uma-breve-historia-da-economia-da-grecia-antiga-ao-seculo-xxi

    2. Fique rico operando opções: estratégias vencedoras dos traders profissionais
      Lee Lowell
      Editora: Campus / Elsevier


      Excelente livro sobre como operar com opções na bolsa de valores. Retrata diversas tipos de estratégias.
      Vale conferir para quem tem interesse no mercado de renda variável.

      Sinopse:

      Repleto de dicas de quem tem grande percepção de mercado e recomendações de um profissional experimentado, Fique rico operando opções faz com que você adquira os conhecimentos e estratégias necessárias para adquirir excelentes resultados no mercado de opções.

      Abrange os conceitos básicos – precificação, seleção de strikes (preços de exercício), o uso do Delta, volatilidade para
      adquirir vantagens – antes de partir para as quatro estratégias que permitiram que Lowel obtivesse lucros nesta área por
      tanto tempo.

      Pela primeira vez, ele explica as únicas quatro estratégias que realmente funcionam: compra de calls (opções de compra) muito ITM (dentro do dinheiro), venda a seco de puts (opções de venda), travas de baixa e venda coberta.

      Recheado de exemplos de operações reais e discussões detalhadas de como as opções podem ser utilizadas para hedge, especulação, ou obter rendimento. Comece a ver as opções de uma forma nova e aprenda a se tornar investidor de sucesso.
      travessa.com.br/FIQUE_RICO_OPERANDO_OPCOES_ESTRATEGIAS_VENCEDORAS_DOS_TRADERS_PROFISSIONAIS/artigo/63a97211-4852-4c53-8d7b-2fc630daef0d

    3. Investindo em Small Caps
      Anderson Lueders

      Sobre livro sobre como investir em ações de empresas pequenas na bolsa de valores.
      Muito recomendado por investidores.

      Sinopse:

      Em linguagem acessível, o livro traz as ferramentas necessárias para o investidor identificar e avaliar um segmento de enorme potencial de valorização na bolsa de valores, as empresas pequenas e médias, conhecidas como Small Caps. Ao contrário de ações de grandes empresas ( conhecidas como Blue Chips ), elas ainda são desconhecidas da grande maioria dos investidores e podem ser chamadas de “tesouros escondidos”. O livro apresenta estratégias e define o melhor momento para a compra e venda dessas ações indicando os comportamentos mais adequados durante a trajetória do investimento. Com exemplos práticos completos, o autor demonstra como evitar prejuízos que podem surgir a partir de ondas especulativas e traz métodos indispensáveis para identificar oportunidades que podem multiplicar seu patrimônio.
      livrariasaraiva.com.br/produto/2599382/investindo-em-small-caps

    4. Até o próximo post.

    Geral

    Cuidado com o mercado Forex !!!

    7 de maio de 2013

    A palavra que define este mercado FOREX vem da abreviação dos termos “FOReign EXchange”, isto quer dizer moeda estrangeira. Hoje em dia este mercado é considerado tradicional, até alguns anos atrás era limitado aos operadores profissionais que operavam nele sobretudo em conseqüência à operações de comércio ou investimentos internacionais (incluindo também algumas operações de hedging) ou para re-equilibrios financeiros.
    Neste mercado especuladores eram incomuns e quase sempre estava limitados aos grandes operadores. Assim como qualquer mercado de alta volatilidade e alto risco, o mercado forex pode realmente oferecer altos lucros, e, claro, sempre assombrado bem de perto pelo real e freqüente risco de altos prejuízos.

    A febre mundial que existe relativa aos investimentos no mercado forex é uma tendência fomentada por vários operadores, empresas e entidades que certamente tem interesse em manter alta a movimentação e a atenção deste mercado, mesmo que para isto seja necessário iludir investidores e omitir fatos importantes, até mesmo mentir, enganar e prejudicar incautos investidores e especuladores inexperientes.

    O principal motivo seria o seu alto risco por ser alavancado e não ser legislado pelas regras do Brasil, assim como sites de apostas, são atividades ilegais em solo nacional. Não há legislação alguma para te defender e definir quais as regras deste mercado por aqui; logo se você perder, não terá para “quem chorar” depois!

    Conversando com outro colega investidor, destacou: “Eu ressaltaria mais ainda o risco de perda que uma alavancagem de 888 vezes causa.”

    Não há mal algum em operar neste mercado, desde que saiba os riscos e tenha uma estratégia bem clara e definida para gerenciá-los. Cuidado para não ser um mero gambler viciado em apostas!

    Um ótimo post sobre o assunto segue abaixo:

    As promessas do mercado FOREX

    Leiam também:

    what is forex? o que é forex?

    Até o próximo post.

    Geral

    Termos do mercado financeiro

    23 de abril de 2013

    Segue abaixo alguns dos termos mais usados no mercado financeiro, assim como algumas gírias.
    No final também terá sugestões de outros locais para pesquisar sobre o assunto terminologia do mercado financeiro, bolsa de valores, finanças e correlacionados.
    Isto pode parecer bobeira, mas tenha certeza que estes termos são encontrados em posts de fóruns, blogs, comunidades na internet, revistas, TV, rádio, etc.
    Estes textos de mercado financeiro podem estar cheios de gírias, sendo que aí muitos entendem lhufas do que está sendo dito.

    Observo que as gírias estão entre aspas.

    Alavancagem: Quando um gestor ou investidor assume posições maiores do que o patrimônio que possui para uma operação. Em outras palavras, ele aplica mais dinheiro do que o ele possui, o que acaba aumentando o risco desse investimento.
    Existem fundos que não admitem alavancagem, e outros que delimitam o nível de alavancagem permitido. Tudo isso pode ser averiguado dentro do prospecto desse fundo.

    Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento (ANBID): Estabelece a classificação dos fundos de investimentos existentes no mercado brasileiro conforme suas características, esclarecendo ao investidor o perfil de risco que esse fundo possa tomar. Também estabelece um código de autorregulação, padronizando as informações desses fundos.

    Asset Management: Quando uma instituição recebe essa denominação, significa que ela é responsável por atuar na gestão de recursos de terceiros. Isso implica não apenas gerir fundos de investimentos, mas também outras modalidades, como carteiras administradas e clubes de investimentos.

    Benchmark: Indicador utilizado pelo fundo como referência para a performance de um fundo, ou seja, um indicador que o fundo utiliza como objetivo de rendimento.

    Bolsa de valores: A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções, FII, debêntures, mercado futuro, commodities, etc.
    Consulte também: Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    Blue Chips: Em mercados de investimentos, principalmente na bolsa de valores, o termo blue chip se refere aquele ativo com alta percepção de qualidade, liquidez e ganhos.
    Consulte também: O que são ações blue chips?

    Captação Líquida: Diferença entre as aplicações e os resgates realizados em um ou mais fundos durante determinado período. As aplicações (também chamadas de captação bruta) refletem as novas entradas de capital, ao passo que os resgates são os saques efetuados.

    Carteiras Administradas: Serviço mais sofisticado e personalizado, voltado para investidores com maior volume de capital. A composição das aplicações são discutidas diretamente com o cliente.

    Clubes de Investimento: É um grupo de pessoas físicas que se unem com o intuito de realizar investimentos no mercado financeiro. Nenhum dos participantes de um clube pode ter mais de 40% das cotas deste produto.
    Além disso, uma corretora fica responsável pela parte administrativa e pela custódia das aplicações desse clube.

    Come-cotas: Incidência do imposto de renda num fundo de investimento, que ocorre sempre no último dia útil de maio e novembro. Como o recolhimento do imposto é feito direto na fonte, ele acaba sendo pago em cotas.

    Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Órgão regulador do mercado mobiliário brasileiro, também responsável por gerenciar os fundos de investimentos.
    As instruções CVM 409, 411 e 413 são totalmente voltadas para esse mercado de fundos de investimentos, estabelecendo não apenas as normas gerais a serem respeitadas, como também a dinâmica de divulgação de informações aos cotistas.

    Cota: Todo o dinheiro aplicado por um investidor em um fundo é convertido em cotas que representarão o patrimônio desse fundo.

    Custodiante: Empresa autorizada pelo Banco Central para ser responsável pela guarda dos títulos presentes na carteira de um fundo.

    Distribuidor: Responsável por captar recursos junto a investidores.

    “Djair”: DJ = Dow Jones, principal índice de ações norte-americano.

    Entrar/estar comprado em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de compra e ganhar com a alta do papel.

    Entrar/estar vendido em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de venda e ganhar com a baixa do papel.
    Consulte também: Operar Comprado versus Operar Vendido

    Exchange-Traded Funds (ETF): São fundos de índice. Basicamente, comprar a cota de um ETF pode ser entendido como adquirir a participação em uma cesta de ações presentes em um determinado índice.
    O gestor do ETF tem por objetivo, consequentemente, acompanhar esse índice de ações. Atualmente, diversos ETFs estão sendo comercializados no mercado brasileiro, como por exemplo o BOVA11, que representa o índice Bovespa, ou o SMAL11, que acompanha o índice de Small Caps da BM&F Bovespa.

    Flipper: Esta expressão vem do inglês “to flip” e refere-se a algo lançado rapidamente. Ela já foi abrasileirada e ganhou até um substantivo, além de conjugação em vários tempos verbais. Na “flippagem”, o investidor reserva seus papéis durante o processo da oferta do IPO já com a intenção de se desfazer deles no primeiro dia de negociação na bolsa. Quem age assim acredita numa super valorização da empresa logo na sua estréia. No raciocínio do “flipper”, como houve uma demanda maior em relação à quantidade de ações ofertada pela empresa, é natural que exista um volume expressivo de potenciais compradores a sua espera na abertura do pregão. Quando essa previsão se concretiza, o preço do ativo sobe e o flipper vende tudo, realizando rapidamente o lucro.

    “Foguete, foguetão e foguetório”: São termos usados para dizer que uma ação vai subir, onde “o céu é o limite”, uma alusão a subir sem parar.

    Fundos multimercados: Fundos que podem investir em diversas categorias de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio, derivativos, etc.) e que utilizam diferentes estratégias de investimento. Dentre as suas subclassificações, há os fundos que baseiam suas estratégias de acordo com o cenário macroeconômico (multimercados macro), que investem em mais de um fundo gerido por gestores distintos (multimercados multigestor), entre outros.

    Fundos Abertos e Fechados: Nos fundos abertos, os resgates podem ser feitos a qualquer momento, respeitando as condições estabelecidas no regulamento, não há limites para o número de cotistas e não existe prazo de duração. Já nos fundos fechados, o resgate só pode ser feito no término do prazo de duração – previamente estabelecido – ou no momento de liquidação do fundo.

    Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC): Este tipo de fundo destina uma parcela mínima de 50% do capital social para a aplicação em direitos creditórios. Esses fundos podem emitir dois tipos de cotas: as sêniores e as subordinadas, sendo que as sêniores não se subordinam às demais cotas para fins de amortização e resgate, ao passo que as subordinadas não podem ser resgatadas ou amortizadas antes de uma sênior.

    Fundos de investimento em cotas de fundos de investimento (FICFI): São aplicações que devem manter no mínimo 95% do patrimônio líquido investido em cotas de fundos de investimento.

    Fundo de Investimento Imobiliário (FII): Este tipo de fundo busca aplicar seus recursos no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Esses fundos podem investir em mais de um imóvel, além de também poderem aplicar em títulos e valores mobliários com algum lastro com o mercado imobiliário.
    Consulte também: Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

    Gestor e administrador de fundo de investimento: Embora aparentem certa semelhança entre esses profissionais, eles exercem funções diferentes. O gestor é a pessoa física ou jurídica responsável pela gestão do patrimônio do fundo, ou seja, pelas políticas e decisões de investimento.
    O administrador é quem fica responsável por todas as obrigações administrativas, legais e operacionais, representando o fundo perante órgãos governamentais.

    Gestão Ativa e Passiva: A gestão ativa visa maximizar a rentabilidade dos investimentos, objetivando superar um benchmark específico. Já a gestão passiva é aquela que vislumbra ter um desempenho semelhante ao do índice de referência. No mercado brasileiro, fundos ativos e passivos podem ser encontrados tanto na renda fixa (utilizando como benchmark o CDI ou algum título público, por exemplo) quanto na renda variável (índices de ações, como Ibovespa, IBrX-100 e IBrX-50).

    Hedge funds: Fundos que tem como principal característica o fato de não estarem sujeitos a boa parte das limitações e regulamentos impostos ao restante da indústria. O termo “hedging”, em inglês, significa proteção.
    Contudo, embora as estratégias adotadas por seus gestores visem a minimização dos riscos, o objetivo em geral dessas aplicações é buscar retornos absolutos explorando diversas oportunidades de investimento em praticamente todos os tipos de mercado.
    Consulte também: Vale a pena fazer hedge?

    “Ibovão”: Ibov = Ibovespa, principal índice de ações brasileiro.

    Initial Public Ofering (IPO): É uma oferta pública inicial de ações que ocorre é quando uma empresa lança novas ações no mercado, com o objetivo de obter mais recursos financeiros para investir em seus projetos. Essas ações são ofertadas ao público, daí o nome oferta pública.
    Consulte também: Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    Mico: Ativos de empresas ruins, em má situação financeira, jurídica, que não dão lucros, só dão prejuízos, estão falidas ou a beira da falência, liquidez pífia, etc., também usam expressão para operação que deu errado como “a operação micou”.

    “Miqueiro”: Operador na bolsa de valores “profissional” e “viciado” em operar micos.

    “Motumbada/entortada”: O operador teve um prejuízo feio(alto).

    Off Shore: São fundos de investimentos que aplicam parte dos recursos disponíveis no exterior mas cujo gestor localiza-se em seu País de origem.

    Patrimônio Líquido (PL): É a soma do valor da carteira do fundo com o capital disponível desse fundo e com os valores a receber, subtraído pelas exigibilidades desse fundo.

    Prospecto: Documento oficial no qual o fundo explica todas as suas peculiaridades, de forma a manter a máxima transparência frente ao investidor. No prospecto, você tem acesso à política de investimento do fundo, os riscos envolvidos, o benchmark adotado, aplicação mínima inicial, período de carência, taxa de resgate, taxa de performance, entre outros fatores.

    Private Equity: São fundos que adquirem participações significativas em empresas já consolidadas e que não possuem capital aberto na bolsa.
    O objetivo desses fundos de investimentos é acelerar o desenvolvimento dessa companhia e lucrar no futuro com a venda dessa participação.

    Resistência: Resistência é uma determinada faixa de preços onde espera-se que eles comecem a cair. É o oposto do suporte.
    Os conceitos de resistência e suporte são bem controversos e subjetivos.
    Analistas técnicos tradicionais usam várias ferramentas para tentar determinar regiões de suporte e resistência nos seus gráficos.
    Alguns que são adeptos de outras escolas de análise consideram a simples existência de suportes e resistências como mera fantasia(mero delírio).

    Suporte: Uma determinada faixa de preços a qual uma vez atingida durante uma queda cria a expectativa de que o movimento vai se reverter e uma subida se iniciará. Como exemplo:
    – Determinada ação chegou a R$ 37,00 e começou a cair. Por alguma razão (geralmente de natureza gráfica e associada à memória de preços das pessoas que participam do mercado), alguns investidores e analistas tem uma expectativa de que ao chegar em R$ 30,00 o movimento se reverterá e o preço voltará a subir.

    Swap Cambial: Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.

    “Tá no chão, tá na lama, em busca do pré-sal e faca amolada caindo”: A ação está caindo sem fundo ainda encontrado, ou seja, é uma tendência de baixa clara.

    Taxas: No mercado de fundos e financeiro no geral, há a incidência de diversas taxas. Os investidores precisam estar familizarizados para evitar surpresas desagradáveis.

    Taxas de administração: É cobrada pelos fundos, sendo correspondente à remuneração do gestor.

    Taxa de performance: Percentual cobrado por alguns fundos quando a rentabilidade da aplicação supera um patamar pré-determinado.

    Taxas de entrada e de saída: São cobradas também por alguns fundos, quando o investidor adquire cotas ou solicita o resgate de suas aplicações, respectivamente.

    “Tomar um violino ou tomar uma violinada”: A ação caiu, bateu no teu stop loss e subiu; isto para uma operação comprada. Para operação vendida a ação subiu, bateu no stop de compra e voltou a cair.

    “Trem”: É um determinado momento do pregão na bolsa de valores. O mais comum é o “trem de fechamento”, o que antecede o call de fechamento, seria por volta de 1 hora antes de fechar o pregão.

    Consulte também:

     

    Até o próximo post.

    Geral

    Vale a pena fazer hedge?

    5 de março de 2013

    Será que vale a pena fazer hedge da sua carteira de investimentos? Vale todo o custo e trabalho de se montar esta operação?
    Você tem capital suficiente que justique todo este esforça, planejamento, estratégia e controle de risco?
    Hedge quer dizer o que mesmo?

    Hedge na mais do que uma proteção para os seus investimentos, uma forma de minimizar o risco, fazendo uma operação que tem correlação inversa com outra.
    Um caso bem típico, que costuma ter bastante correlação é Bolsa x Dólar. Claro que isto não é regra, falamos de mercado, falamos de volatilidade, irracionalidade, riscos diversos, etc., mas costuma haver muito este tipo de relação entre estes dois ativos.

    Grandes investidores e empresas costumam usar muito estratégias de hedge para mitigar riscos. Controlar o risco é essencial para sobreviver no mercado financeiro.
    O pequeno investidor também consegue de certa forma fazer um hedge (proteção da sua carteira). Alguns exemplos a seguir para demonstrar como se expor menos ao risco através desta proteção.
    Antes vamos um exemplo de uma suposta empresa fazendo hedge usando o mercado futuro para isto:
    – Imagine uma empresa exportadora de milho a qual deseja fixar o preço de venda da tonelada no valor de mercado atual, de US$ 2.000,00 (valores fictícios, meramente ilustrativos);
    – Conforme as análises do financeiro da empresa, essa operação vale a pena dado que possa ocorrer uma possível queda nos preços futuros do milho;
    – Então a empresa lança um contrato futuro de venda de milho no preço de US$ 2.000,00. Quem for o comprador do contrato terá que pagar pelo milho no dia do vencimento o preço US$ 2.000,00, independente do preço do mercado nesse dia;

    Não se faz possível prever o futuro do preço de qualquer mercadoria. A operação de hedge irá ajudar a mitigar este risco, embora tenha um custo para isto.

    E como você pode utilizar o hedge em seus investimentos?

    Existem diversas maneiras de fazer o hedge da sua carteira de investimentos. Como por exemplo usando o câmbio para se proteger das variações das suas aplicações em ações, bolsa de valores.
    Já deve ter notado que geralmente quando a bolsa de valores cai, ativos como dólar, euro e ouro sobem bastante de preço. E um dos motivos para isto é a procura por liquidez e menor risco.
    Acontece que quando investidores estrangeiros retiram seus euros e dólares do Brasil a oferta dessas moedas cai, criando uma maior escassez. Logo, o valor dessas moedas sobe em relação ao Real. É como se as moedas fossem um produto ou um ativo qualquer, se está em falta, seu preço sobe, se tem excesso, o seu preço cai.
    O ativo ouro é um investimento que costuma sempre ser procurado em momentos de crise, pois representa o dinheiro em sua essência. Ele é um metal com valor intrínseco, com demanda real, além do mais não pode ser inflado por nenhum Banco Central.
    Logo quando ativos de maior risco começam a cair, muitos investidores correm para investimentos de menor risco, com valor intrínseco, como o ouro.
    Outra correlação que pode ser negativa seria a renda variável com renda fixa, e em ambas existem diversas variantes. Com taxa de juros alta, SELIC, a renda fixa fica mais atraente e bolsa de valores menos atraente. Com a SELIC baixa, seria o inverso.

    Uma forma mais simples de proteção, principalmente para o pequeno investidor seria a venda coberta de opções de compra (call) de ativos que possua em carteira e tenham liquidez suficiente para esta operação no mercado de derivativos.
    E para quem tem um carteira maior, também seria possível vender índice bovespa futuro e/ou alugar os ativos.

    Enfim, são muitas formas possível de se proteger a carteira de investimentos. Aqui foi feito apenas um breve aparato, para quem se interessar pelo assunto buscar mais informações a respeito.
    Abaixo seguem alguns links interessantes para estudo:

    Até o próximo post.