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    ANBIMA: Investidor quer liberdade para usar dinheiro, mas não saca e aplica mal

    14 de março de 2019

    A aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    A possibilidade de resgatar o dinheiro do investimento, aplicações como a poupança, por exemplo, a qualquer momento é um fator levado em conta pela maioria dos brasileiros: 77% dizem que escolhem a aplicação por este motivo, porém a maioria das pessoas mantém seus investimentos em média por nove anos, conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com apoio do Datafolha.

    O pior é que a aplicação mantida por mais tempo muitas vezes é escolhida por ter liquidez imediata: a caderneta de poupança. Os clientes deixam os recursos na caderneta por 11 anos em média. Um quinto as pessoas (20%) já estão com o dinheiro há mais de 19 anos e 21% entre cinco e 10 anos.

    A poupança é a aplicação mais popular do país, com saldo atual de R$ 780 bilhões, mas a rentabilidade da caderneta perde para a maioria das aplicações de renda fixa, mesmo com o desconto de Imposto de Renda. Além disso, a liquidez da poupança penaliza o investidor: o rendimento só é creditado a cada 30 dias, na data de aniversário do depósito.

    O investimento em ações, que deveria ter um horizonte muito maior do que a poupança, tem média de resgate em seis anos, segundo o levantamento. Boa parte dos investidores (42%) vendem suas ações em menos de dois anos, mesmo que a maioria dos especialistas recomende aplicação por um prazo longo.

    No entanto, os planos de previdência privada, que também são criados com objetivos de longo prazo, têm período médio de investimento de sete anos.

    Estes planos são atrativos principalmente para a formação de uma aposentadoria e também para o abatimento de até 12% da renda bruta anual na declaração de Imposto de Renda, no caso de contribuições para planos do tipo PGBL.

    Apesar disso, somente 20% dos consultados revelaram investir em previdência por mais de dez anos, período a partir do qual a alíquota de Imposto de Renda chega à mínima de 10% no modelo de tributação regressiva.

    Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e companhia

    Enquanto no Tesouro Direto o investidor tem pressa para resgatar as aplicações, com venda dos títulos públicos em até dois anos por 62% dos entrevistados e média de alocação de apenas três anos, o prazo aumenta no caso de títulos privados.

    Em investimentos como CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e outros papéis emitidos por bancos e empresas, a média de tempo de resgate sobe para sete anos. A liquidez desses produtos é mais baixa que a dos títulos públicos, o que pode explicar em parte a diferença.

    Vale lembrar que todo título público à venda no Tesouro Direto tem prazo de vencimento acima de dois anos, justamente para garantir ao investidor a incidência da menor alíquota de Imposto de Renda, de 15%, se o papel for carregado até o vencimento.

    Investidor está mudando

    O assessor de investimentos da Veedha Investimentos, Rodrigo Marcatti, afirma que apesar dos números mostrarem certa incoerência na relação entre as aplicações e os prazos, há alguns anos o problema era ainda maior:
    – As pessoas tinham uma dificuldade enorme de aceitar um investimento que tivesse carência de resgate de cinco anos, por exemplo. Atualmente, já é muito mais fácil um pequeno investidor aplicar em uma debênture ou um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com prazo de mais de 10 anos.

    Além disso, ele aponta que a estabilidade da inflação nos últimos anos tende a fazer com que os investidores tenham mais segurança para deixar o dinheiro aplicado por mais tempo – nas aplicações corretas. “A educação financeira está melhorando no Brasil. Ainda é incipiente, mas o acesso à informação e a novos produtos já é uma realidade pelas plataformas de investimentos”, aponta.

    Sobre a pesquisa

    A Anbima realizou, com o apoio do Datafolha, 3.452 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 152 municípios, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Previdência privada (IR) ou LCI (isenção)?

    24 de novembro de 2014

    Sempre que chega-se ao fim do ano muitos investidores fazem esta pergunta a si próprios: vale a pena investir em previdência privada, modalidade PGBL, para obter a restituição de IR no ano seguinte?

    Esta pergunta nunca foi fácil. Atualmente está ainda mais difícil com a quantidade de ativos ofertados isentos de imposto de renda no mercado.
    De fato, o PGBL sempre foi a aplicação “queridinha” dos clientes para o final do ano, visando a restituição de IR no ano seguinte.
    O PGBL trata-se apenas de um diferimento de imposto de renda, desta forma no fim da aplicação, o investidor pagará imposto sobre o valor total resgatado, tanto rendimento quanto principal. Ele obtém vantagem está justamente na postergação do pagamento desse imposto. Logo se torna possível capitalizar esse IR postergado.
    No caso dos instrumentos isentos, os recursos investidos já forma tributados, o que implica em não existir restituição.

    Neste artigo PGBL ou LCI? Qual o melhor investimento para esse fim de ano? a TAG Investimentos fez a conta e chegou a uma conclusão bem prática para o prazo de 10 anos de investimento.
    Eles consideraram o IPCA em 6,5% e a taxa de juros em 11,25%. Confiram a seguir:

    – Se a opção (ao PGBL) for uma LCI/LCA a uma taxa de 97% do CDI, o PGBL é melhor desde que ele rode acima de 86% do CDI.
    – Se a opção (ao PGBL) for uma debênture incentivada AAA com prêmio de 5% acima da inflação, o PGBL é melhor desde que ele rode acima de 92% do CDI.
    – Se a opção (ao PGBL) for uma debênture incentivada A com prêmio de 7,5% acima da inflação, o PGBL é melhor desde que ele rode acima de 114% do CDI.

    Ressalta-se que na análise acima não foram levados em conta a questão sucessória (ausência de inventário), onde a previdência sempre leva vantagem.
    Leia também:

    1. Previdência privada vale a pena?
    2. Aposentadoria e o rei dos dividendos
    3. Luiz Barsi: O Rei dos dividendos na BM&FBOVESPA
    4. Viver de renda e independência financeira
    5. como se aposentar

    6. Quando se aposentar?
    7. Principais aplicações de Renda Fixa

    Até o próximo post.

    Geral

    Conceitos de investimentos e tipos de risco

    19 de maio de 2013

    Segue um texto excelente sobre conceitos de investimentos e tipos de risco. Algo para lá de essencial para se montar uma estratégia eficiente para sobreviver no mercado financeiro.
    Aproveite!!!

     

    PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO: CONCEITOS

    Rentabilidade absoluta versus rentabilidade relativa (benchmark)

    Exemplos:
    – Rentabilidade Absoluta: O fundo de renda fixa do banco X rendeu 0,80% no ultimo mês.
    – Rentabilidade Relativa: O fundo de renda fixa do banco X teve um rendimento de 97% do CDI no ultimo mês.

    Rentabilidade esperada versus rentabilidade observada

    – Rentabilidade Observada: está relacionada com o conceito de passado. É a
    rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento, por exemplo.
    – Rentabilidade Esperada: É calculada como a média da rentabilidade observada. Representa uma expectativa (esperança) de retorno do investidor.

    Liquidez

    Maior ou menor facilidade de se negociar um ativo, convertendo-o em dinheiro.

    Exemplo: Investimentos em CDB possuem maior liquidez que os investimentos em imóveis.

    Risco

    Risco pode ser definido como a probabilidade de perda ou ganho numa decisão de investimento.
    Grau de incerteza do retorno de um investimento. Normalmente, o risco tem relação direta com o nível de renda do investimento: quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento.

    Risco de Mercado

    Risco de mercado é a potencial oscilação dos valores de um ativo durante um período de tempo.
    O preço dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso chamamos de volatilidade, que é uma medida dessa oscilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (oscilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O Risco de Mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade) em relação ao resultado esperado.

    Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padrão, na prática, podem ser utilizados como sinônimos.

    Exemplo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento apresente um retorno de 25% ao ano, temos a expectativa de que ao aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
    Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo são consideradas risco de mercado.

    Risco de Crédito

    Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada. Há vários tipos de risco de crédito: um investidor, ao comprar um título, sempre estará incorrendo em um ou mais destes tipos de risco de crédito.

    As empresas contratam as agências especializadas como Standard & Poor’s e Moody’s para que elas classifiquem o risco de crédito referente às obrigações que vão lançar no mercado (e que serão adquiridas por investidores), como debêntures (bonds), commercial papers, securitizações, etc.

    O rating depende da probabilidade de inadimplência da empresa devedora, assim como das características da dívida emitida.

    Quando uma empresa emite debêntures e não consegue honrar seus pagamentos, seus investidores estão sujeitos a terem perdas financeiras devidas o risco de crédito existente.

    IMPORTANTE: Aplicação em ações NÃO possuem RISCO DE CRÉDITO.

    Risco de Liquidez

    Trata-se da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preço e no momento desejado. A realização da operação, se ela for possível, implica numa alteração substancial nos preços do mercado.

    Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos compradores.

    Investimento em imóveis é um exemplo de uma aplicação com alto risco de liquidez.

    Risco versus Retorno

    Considerando que os investidores são racionais, concluímos que os mesmos só estarão dispostos a correrem maior risco em uma aplicação financeira para ir em busca de maiores retorno.

    Segundo o princípio da dominância, entre dois investimentos de mesmo retorno, o investidor prefere o de menor risco e entre dois investimento de mesmo risco, o investidor prefere o de maior rentabilidade.

    Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incorrido

    – Risco sistemático: é a parte da volatilidade do ativo que tem sua origem em fatores comuns a todos os ativos do mercado.
    Por exemplo, determinado resultado das eleições presidenciais afeta, em maior ou menor grau, todos os ativos do mercado.

    – Risco não sistemático ou específico: é a parte da volatilidade do ativo que tem sua origem em características específicas do ativo.
    Por exemplo, se uma plataforma da Petrobrás sofre um acidente, a princípio somente as ações desta empresa recebem um impacto negativo.

    A diversificação, no mundo dos investimentos, é como o investidor divide sua poupança nos diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu dinheiro na poupança, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobiliário e 20% em ações.

    A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: “não coloque todos os ovos numa única cesta”. Desta forma, quando um investimento não estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de forma que na média não tenha perdas mais expressivas.

    A diversificação consegue reduzir APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemático não pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação.
    Fonte: Apostila de Mercado Financeiro em pós-graduação de Gestão Financeira, Econômica e Contábil

     

    E nunca se esqueça: Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

    Leia também:

    grafico azul

    Até o próximo post.

    Geral

    Termos do mercado financeiro

    23 de abril de 2013

    Segue abaixo alguns dos termos mais usados no mercado financeiro, assim como algumas gírias.
    No final também terá sugestões de outros locais para pesquisar sobre o assunto terminologia do mercado financeiro, bolsa de valores, finanças e correlacionados.
    Isto pode parecer bobeira, mas tenha certeza que estes termos são encontrados em posts de fóruns, blogs, comunidades na internet, revistas, TV, rádio, etc.
    Estes textos de mercado financeiro podem estar cheios de gírias, sendo que aí muitos entendem lhufas do que está sendo dito.

    Observo que as gírias estão entre aspas.

    Alavancagem: Quando um gestor ou investidor assume posições maiores do que o patrimônio que possui para uma operação. Em outras palavras, ele aplica mais dinheiro do que o ele possui, o que acaba aumentando o risco desse investimento.
    Existem fundos que não admitem alavancagem, e outros que delimitam o nível de alavancagem permitido. Tudo isso pode ser averiguado dentro do prospecto desse fundo.

    Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento (ANBID): Estabelece a classificação dos fundos de investimentos existentes no mercado brasileiro conforme suas características, esclarecendo ao investidor o perfil de risco que esse fundo possa tomar. Também estabelece um código de autorregulação, padronizando as informações desses fundos.

    Asset Management: Quando uma instituição recebe essa denominação, significa que ela é responsável por atuar na gestão de recursos de terceiros. Isso implica não apenas gerir fundos de investimentos, mas também outras modalidades, como carteiras administradas e clubes de investimentos.

    Benchmark: Indicador utilizado pelo fundo como referência para a performance de um fundo, ou seja, um indicador que o fundo utiliza como objetivo de rendimento.

    Bolsa de valores: A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções, FII, debêntures, mercado futuro, commodities, etc.
    Consulte também: Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    Blue Chips: Em mercados de investimentos, principalmente na bolsa de valores, o termo blue chip se refere aquele ativo com alta percepção de qualidade, liquidez e ganhos.
    Consulte também: O que são ações blue chips?

    Captação Líquida: Diferença entre as aplicações e os resgates realizados em um ou mais fundos durante determinado período. As aplicações (também chamadas de captação bruta) refletem as novas entradas de capital, ao passo que os resgates são os saques efetuados.

    Carteiras Administradas: Serviço mais sofisticado e personalizado, voltado para investidores com maior volume de capital. A composição das aplicações são discutidas diretamente com o cliente.

    Clubes de Investimento: É um grupo de pessoas físicas que se unem com o intuito de realizar investimentos no mercado financeiro. Nenhum dos participantes de um clube pode ter mais de 40% das cotas deste produto.
    Além disso, uma corretora fica responsável pela parte administrativa e pela custódia das aplicações desse clube.

    Come-cotas: Incidência do imposto de renda num fundo de investimento, que ocorre sempre no último dia útil de maio e novembro. Como o recolhimento do imposto é feito direto na fonte, ele acaba sendo pago em cotas.

    Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Órgão regulador do mercado mobiliário brasileiro, também responsável por gerenciar os fundos de investimentos.
    As instruções CVM 409, 411 e 413 são totalmente voltadas para esse mercado de fundos de investimentos, estabelecendo não apenas as normas gerais a serem respeitadas, como também a dinâmica de divulgação de informações aos cotistas.

    Cota: Todo o dinheiro aplicado por um investidor em um fundo é convertido em cotas que representarão o patrimônio desse fundo.

    Custodiante: Empresa autorizada pelo Banco Central para ser responsável pela guarda dos títulos presentes na carteira de um fundo.

    Distribuidor: Responsável por captar recursos junto a investidores.

    “Djair”: DJ = Dow Jones, principal índice de ações norte-americano.

    Entrar/estar comprado em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de compra e ganhar com a alta do papel.

    Entrar/estar vendido em um papel na bolsa de valores: É o tipo de operação onde pretende-se ganhar iniciando a operação pela ponta de venda e ganhar com a baixa do papel.
    Consulte também: Operar Comprado versus Operar Vendido

    Exchange-Traded Funds (ETF): São fundos de índice. Basicamente, comprar a cota de um ETF pode ser entendido como adquirir a participação em uma cesta de ações presentes em um determinado índice.
    O gestor do ETF tem por objetivo, consequentemente, acompanhar esse índice de ações. Atualmente, diversos ETFs estão sendo comercializados no mercado brasileiro, como por exemplo o BOVA11, que representa o índice Bovespa, ou o SMAL11, que acompanha o índice de Small Caps da BM&F Bovespa.

    Flipper: Esta expressão vem do inglês “to flip” e refere-se a algo lançado rapidamente. Ela já foi abrasileirada e ganhou até um substantivo, além de conjugação em vários tempos verbais. Na “flippagem”, o investidor reserva seus papéis durante o processo da oferta do IPO já com a intenção de se desfazer deles no primeiro dia de negociação na bolsa. Quem age assim acredita numa super valorização da empresa logo na sua estréia. No raciocínio do “flipper”, como houve uma demanda maior em relação à quantidade de ações ofertada pela empresa, é natural que exista um volume expressivo de potenciais compradores a sua espera na abertura do pregão. Quando essa previsão se concretiza, o preço do ativo sobe e o flipper vende tudo, realizando rapidamente o lucro.

    “Foguete, foguetão e foguetório”: São termos usados para dizer que uma ação vai subir, onde “o céu é o limite”, uma alusão a subir sem parar.

    Fundos multimercados: Fundos que podem investir em diversas categorias de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio, derivativos, etc.) e que utilizam diferentes estratégias de investimento. Dentre as suas subclassificações, há os fundos que baseiam suas estratégias de acordo com o cenário macroeconômico (multimercados macro), que investem em mais de um fundo gerido por gestores distintos (multimercados multigestor), entre outros.

    Fundos Abertos e Fechados: Nos fundos abertos, os resgates podem ser feitos a qualquer momento, respeitando as condições estabelecidas no regulamento, não há limites para o número de cotistas e não existe prazo de duração. Já nos fundos fechados, o resgate só pode ser feito no término do prazo de duração – previamente estabelecido – ou no momento de liquidação do fundo.

    Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC): Este tipo de fundo destina uma parcela mínima de 50% do capital social para a aplicação em direitos creditórios. Esses fundos podem emitir dois tipos de cotas: as sêniores e as subordinadas, sendo que as sêniores não se subordinam às demais cotas para fins de amortização e resgate, ao passo que as subordinadas não podem ser resgatadas ou amortizadas antes de uma sênior.

    Fundos de investimento em cotas de fundos de investimento (FICFI): São aplicações que devem manter no mínimo 95% do patrimônio líquido investido em cotas de fundos de investimento.

    Fundo de Investimento Imobiliário (FII): Este tipo de fundo busca aplicar seus recursos no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Esses fundos podem investir em mais de um imóvel, além de também poderem aplicar em títulos e valores mobliários com algum lastro com o mercado imobiliário.
    Consulte também: Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

    Gestor e administrador de fundo de investimento: Embora aparentem certa semelhança entre esses profissionais, eles exercem funções diferentes. O gestor é a pessoa física ou jurídica responsável pela gestão do patrimônio do fundo, ou seja, pelas políticas e decisões de investimento.
    O administrador é quem fica responsável por todas as obrigações administrativas, legais e operacionais, representando o fundo perante órgãos governamentais.

    Gestão Ativa e Passiva: A gestão ativa visa maximizar a rentabilidade dos investimentos, objetivando superar um benchmark específico. Já a gestão passiva é aquela que vislumbra ter um desempenho semelhante ao do índice de referência. No mercado brasileiro, fundos ativos e passivos podem ser encontrados tanto na renda fixa (utilizando como benchmark o CDI ou algum título público, por exemplo) quanto na renda variável (índices de ações, como Ibovespa, IBrX-100 e IBrX-50).

    Hedge funds: Fundos que tem como principal característica o fato de não estarem sujeitos a boa parte das limitações e regulamentos impostos ao restante da indústria. O termo “hedging”, em inglês, significa proteção.
    Contudo, embora as estratégias adotadas por seus gestores visem a minimização dos riscos, o objetivo em geral dessas aplicações é buscar retornos absolutos explorando diversas oportunidades de investimento em praticamente todos os tipos de mercado.
    Consulte também: Vale a pena fazer hedge?

    “Ibovão”: Ibov = Ibovespa, principal índice de ações brasileiro.

    Initial Public Ofering (IPO): É uma oferta pública inicial de ações que ocorre é quando uma empresa lança novas ações no mercado, com o objetivo de obter mais recursos financeiros para investir em seus projetos. Essas ações são ofertadas ao público, daí o nome oferta pública.
    Consulte também: Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    Mico: Ativos de empresas ruins, em má situação financeira, jurídica, que não dão lucros, só dão prejuízos, estão falidas ou a beira da falência, liquidez pífia, etc., também usam expressão para operação que deu errado como “a operação micou”.

    “Miqueiro”: Operador na bolsa de valores “profissional” e “viciado” em operar micos.

    “Motumbada/entortada”: O operador teve um prejuízo feio(alto).

    Off Shore: São fundos de investimentos que aplicam parte dos recursos disponíveis no exterior mas cujo gestor localiza-se em seu País de origem.

    Patrimônio Líquido (PL): É a soma do valor da carteira do fundo com o capital disponível desse fundo e com os valores a receber, subtraído pelas exigibilidades desse fundo.

    Prospecto: Documento oficial no qual o fundo explica todas as suas peculiaridades, de forma a manter a máxima transparência frente ao investidor. No prospecto, você tem acesso à política de investimento do fundo, os riscos envolvidos, o benchmark adotado, aplicação mínima inicial, período de carência, taxa de resgate, taxa de performance, entre outros fatores.

    Private Equity: São fundos que adquirem participações significativas em empresas já consolidadas e que não possuem capital aberto na bolsa.
    O objetivo desses fundos de investimentos é acelerar o desenvolvimento dessa companhia e lucrar no futuro com a venda dessa participação.

    Resistência: Resistência é uma determinada faixa de preços onde espera-se que eles comecem a cair. É o oposto do suporte.
    Os conceitos de resistência e suporte são bem controversos e subjetivos.
    Analistas técnicos tradicionais usam várias ferramentas para tentar determinar regiões de suporte e resistência nos seus gráficos.
    Alguns que são adeptos de outras escolas de análise consideram a simples existência de suportes e resistências como mera fantasia(mero delírio).

    Suporte: Uma determinada faixa de preços a qual uma vez atingida durante uma queda cria a expectativa de que o movimento vai se reverter e uma subida se iniciará. Como exemplo:
    – Determinada ação chegou a R$ 37,00 e começou a cair. Por alguma razão (geralmente de natureza gráfica e associada à memória de preços das pessoas que participam do mercado), alguns investidores e analistas tem uma expectativa de que ao chegar em R$ 30,00 o movimento se reverterá e o preço voltará a subir.

    Swap Cambial: Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.

    “Tá no chão, tá na lama, em busca do pré-sal e faca amolada caindo”: A ação está caindo sem fundo ainda encontrado, ou seja, é uma tendência de baixa clara.

    Taxas: No mercado de fundos e financeiro no geral, há a incidência de diversas taxas. Os investidores precisam estar familizarizados para evitar surpresas desagradáveis.

    Taxas de administração: É cobrada pelos fundos, sendo correspondente à remuneração do gestor.

    Taxa de performance: Percentual cobrado por alguns fundos quando a rentabilidade da aplicação supera um patamar pré-determinado.

    Taxas de entrada e de saída: São cobradas também por alguns fundos, quando o investidor adquire cotas ou solicita o resgate de suas aplicações, respectivamente.

    “Tomar um violino ou tomar uma violinada”: A ação caiu, bateu no teu stop loss e subiu; isto para uma operação comprada. Para operação vendida a ação subiu, bateu no stop de compra e voltou a cair.

    “Trem”: É um determinado momento do pregão na bolsa de valores. O mais comum é o “trem de fechamento”, o que antecede o call de fechamento, seria por volta de 1 hora antes de fechar o pregão.

    Consulte também:

     

    Até o próximo post.