Quem toma um empréstimo muitas vezes é porque necessita de dinheiro
imediato ou tem alguma emergência.
Diante dessa situação, nem sempre há tempo suficiente para pesquisar por
todas as modalidades disponíveis ou de pesquisar em mais de uma instituição
financeira, a fim de obter a melhor proposta de crédito.
Geralmente, os consumidores procuram os bancos em que já tem
relacionamento. Mas é preciso ficar atento, porque mesmo com condições
exclusivas para quem é correntista, outro banco pode ter uma oferta mais
vantajosa.
Mas a boa notícia é que, mesmo com um empréstimo em andamento, ou
seja, um contrato assinado com determinado banco, ainda é possível
economizar dinheiro com o empréstimo atual.
E mais do que isso: em alguns casos, ainda é possível ter dinheiro, sem a
necessidade de fazer um novo empréstimo.
Mas como? Trocando uma dívida mais cara, por uma mais barata.
E como isso funciona na prática?
O que é portabilidade de crédito?
Através da portabilidade de crédito, os consumidores podem levar a dívida
de um banco para o outro.
Uma das vantagens, é claro, é pagar mais barato, economizando dinheiro ao
pagar taxas de juros mais baratas.
De forma simplificada, com taxas de juros menores, o Custo Efetivo Total (CET),
que é o valor total pago por um empréstimo, por exemplo, é reduzido.
Em outras palavras, isso significa que o tomador da dívida deixará de pagar ou
de desembolsar a mais.
Com a portabilidade, o banco compra a dívida atual e a quita antecipadamente
junto ao banco emissor.
A partir dessa quitação, o banco atual emite novo contrato para o titular da
dívida. Nessa operação, ainda é possível refinanciar a dívida, ou seja, voltar o
contrato para o seu prazo original e ainda obter um troco como crédito.
Quais dívidas podem ser compradas pelos bancos?
A portabilidade de crédito se aplica a toda linha de crédito pessoal.
Exemplos: crédito imobiliário, empréstimo consignado, financiamentos de veículos.
A exceção é para os contratos de leasing (em que o período de permanência no
banco original é maior, em função do bem financiado ser tido como garantia no
caso de inadimplência).
Outro ponto importante é que, para fazer a portabilidade da dívida, é preciso
ter, em média, de 20% a 30% do contrato atual pago.
Para avaliar todas as condições disponíveis, é recomendado consultar o banco
para o qual pretende transferir a dívida.
A política de crédito de uma instituição para outra pode variar bastante. Isso
inclui dizer que a taxa de juros assim como o CET também. Portanto, vale a pena
pesquisar antes de fechar qualquer negócio ou de vender sua dívida para
qualquer banco.
Então, se você tem um contrato de empréstimo, independente do valor e do
prazo para quitação e quer poupar dinheiro, a portabilidade de crédito pode ser
uma alternativa.
Deixe de pagar taxas de juros mais caras. Troque sua dívida mais cara por uma
com juros mais baixos. Faça escolhas financeiras que podem ajudar a garantir o
seu futuro!
Por Danielle Vieira | Apaixonada por marketing, descobriu os números e finanças ao longo do caminho e, decidiu ajudar as pessoas através da educação financeira. Hoje faz isso atuando no marketing da bxblue, fintech acelerada pela Y Combinator e escrevendo em alguns portais.
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