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    HRT: outro fiasco do petróleo brasileiro…

    5 de outubro de 2013

    Esta empresa, HRT Petróleo, consegue ser pior até do que OGX, a qual pelo menos conseguiu furar alguns pocinhos com sucesso, extrair algum óleo e até ficar operacional. A HRT nem isto conseguiu.

    Depois de fracassar em perfurações, a empresa busca novos sócios, segundo a Bloomberg. O CEO da empresa também informou que está em busca de parceiros para ajudar a explorar blocos na bacia do Solimões. A HRT falhou na produção de petróleo bruto de 14 poços perfurados desde sua fundação, em 2009, fato que empurrou suas ações para queda de 77,17% neste ano.

    Leia também:

    Até o próximo post.

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    Folha: Petrobras busca acerto com a China

    30 de setembro de 2013

    A Petrobras busca a entrada de uma empresa chinesa no consórcio para exploração do mega poço do pré-sal, campo Libra, de baixo risco, conforme testes feitos anteriormente, TLD(Teste de Longa Duração), para que haja um acordo onde provavelmente a chinesa Sinopec financie o pagamento da parcela de bônus devido pela Petrobras, aliviando a estatal de suas dificuldades atuais de caixa por causa do dólar valorizado e da defasagem de preços dos combustíveis.

    A empresa de petróleo brasileira, caso vá integrar um consórcio para participar diretamente do leilão, avalia elevar sua parcela na sociedade dos 30% obrigatórios pela atual legislação para até 40%, sendo que o valor total do bônus a ser pago pelo consórcio vencedor foi fixado em R$ 15 bilhões, logo no caso de a Petrobras ficar com os 30% estipulados em lei, terá que pagar ainda neste ano R$ 4,5 bilhões ao Tesouro Nacional. Caso aumente a participação para 40%, o valor subirá para R$ 6 bilhões.

    Os chineses mantem estas negociações com a Petrobras para que haja garantia de fornecimento de petróleo à China, sendo que este, provavelmente, seja o principal motivo para os chineses participarem do leilão deste campo Libra.

    Vale a pena resssaltar que o leilão do campo de Libra, na bacia de Santos, está agendado para 21 de outubro e será o primeiro pelo novo modelo de exploração de petróleo, de partilha de produção. O edital aponta que o consórcio vencedor terá de entregar à União no mínimo 41,65% do lucro óleo obtido no campo.

    A avaliação do mercado é que o viés intervencionista das novas regras que dá ao governo poder de veto nas decisões do consórcio, vai levar à formação de no máximo dois competidores. Isto foi também um dos motivos para grandes players do setor de petróleo e gás mundial terem ficado de fora deste leilão como: ExxonMobil, Chevron, BP e BG.

    Texto baseado em:
    Leilão faz Petrobras buscar acerto com a China
    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1338697-leilao-faz-petrobras-buscar-acerto-com-a-china.shtml

    Leia também:

    1. A Petrobrás é a melhor empresa de Petróleo e Gás na BM&FBOVESPA?
    2. CPI da Petrobrás? CPI da Pizza?
    3. Exploração e Produção de Petróleo e Gás
    4. A Petrobrás irá resgatar Eike Batista?
    5. Investir em Petrobrás, sim ou não?
    6. A Vale é muito melhor que a Petrobrás?
    7. Por que a Petrobrás agiu certo ao cortar dividendos?

    Até o próximo post.

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    O grande fracasso das pré-operacionais

    27 de setembro de 2013

    Várias empresas tem demonstrado desde os seus IPOs serem um grande fiasco na bolsa de valores, BM&FBovespa, entre elas estão: empresas do Grupo X(OGX, LLX*, OSX, CCX, MMX, MPX, agora virou Eneva, Eike vendeu o seu controle), Brasil Agro, Vanguarda Agro(antiga Ecodiesel), BHG e HRT.
    *LLX teve controle vendido e virou Prumo Logística.

    Hoje, 27/09/2013 09:30, no portal Infomoney o colunista Arthur Ordones escreveu um ótimo artigo “O que temos visto é um grande fracasso”; conheça os perigos de investir em pré-operacionais.

    Ele demonstra de forma bem clara que todas as empresas pré-operacionais que fizeram IPO tiveram um desempenho pouco satisfatório na bolsa de valores, trouxeram prejuízo aos seus acionistas e estão passando por sérias dificuldades financeiras no momento.
    Muitas destas empresas pré-operacionais entraram na BM&FBOVESPA para se capitalizar e dar início à sua produção, conforme temos acompanhado nos últimos anos, com o IPO de diversas empresas.

    Da matéria ainda vale a pena destacar este trecho:

    OGX (OGXP3)
    IPO: R$ 11,31 (12/06/2008)
    Máxima histórica: R$ 23,27 (15/10/2010)
    Mínima histórica: R$ 0,30 (30/08/2013)
    Atual: R$ 0,31 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -98,71%
    Variação entre IPO e atual: -97,26%

    MPX (atual Eneva [MPXE3])
    IPO: R$ 12,90 (13/12/2007)
    Máxima histórica: R$ 13,92 (11/05/2012)
    Mínima histórica: R$ 1,21 (28/10/2008)
    Atual: R$ 5,30 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -91,31%
    Variação entre IPO e atual: -58,91%

    LLX (LLXL3)
    IPO: R$ 3,78 (15/07/2008)
    Máxima histórica: R$ 10,22 (10/09/2010)
    Mínima histórica: R$ 0,51 (28/10/2008)
    Atual: R$ 1,76 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -95,01%
    Variação entre IPO e atual: -53,44%

    OSX (OSXB3)
    IPO: R$ 28,00 (22/03/2010)
    Máxima histórica: R$ 28,00 (22/03/2010)
    Mínima histórica: R$ 0,71 (02/09/2013)
    Atual: R$ 0,71 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -97,46%
    Variação entre IPO e atual: -97,46%

    Brasil Agro (AGRO3)
    IPO: R$ 10,97 (02/05/2006)
    Máxima histórica: R$ 12,97 (31/08/2007)
    Mínima histórica: R$ 5,00 (09/03/2009)
    Atual: R$ 10,14 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -61,45%
    Variação entre IPO e atual: -7,57%

    Brasil Ecodiesel (atual Vanguarda Agro [VAGR3])
    IPO: R$ 73,36 (22/11/2006)
    Máxima histórica: R$ 101,91 (06/07/07)
    Mínima histórica: R$ 2,56 (21/12/2011)
    Atual: R$ 3,98 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -97,49%
    Variação entre IPO e atual: -94,57%

    Invest Tur (atual BHG [BHGR3])
    IPO: R$ 21,60 (13/07/2007)
    Máxima histórica: R$ 23,42 (18/11/2010)
    Mínima histórica: R$ 13,33 (20/08/2013)
    Atual: R$ 14,70 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -43,08%
    Variação entre IPO e atual: -31,94%

    HRT (HRTP3)
    IPO: R$ 24,00 (22/10/2010)
    Máxima histórica: R$ 43,40 (17/03/2011)
    Mínima histórica: R$ 1,10 (25/09/2013)
    Atual: R$ 1,13 (26/09/2013)
    Variação entre máxima e mínima histórica: -97,47%
    Variação entre IPO e atual: -95,29%

    *Considerando preços ajustados e descontando proventos

    Infelizmente o mercado tem memória curta, aliás, o brasileiro tem memória curta, é ruim de história pacas. É bem provável que logo isso passe e vários investidores irão cair novamente no conto de fadas das empresas pré-operacionais, acreditar nas histórias mirabolantes dos seus controladores e organizadores de IPO, apostando de novo suas fichas em outras pré-operacionais com promessas fora da realidade, claro, sempre, omitindo a realidade do risco destas operações. Por isto o investidor que quer investir nestes tipos de empresas e quaisquer outras de maior ou menor risco, devem fazer uma boa gestão de risco, aliado a uma boa estratégia e diversificar os investimentos.

    Leia também:

    fujam dos micos na bm&fbovespa

    Vale também a pena destacar que hoje a “sensação” do setor de petróleo e gás nacional, a OGXP3, bateu a sua mínima histórica: R$ 0,28 “centarros”.
    Confira este trecho que saiu agora a pouco no portal Infomoney, 27-09-2013, atualizada às 17:29:
    Já na ponta negativa do índice, aparece mais uma vez a petrolífera de Eike Batista, a OGX Petróleo (OGXP3). Com queda de 9,68%, a ação da empresa atingiu sua nova mínima histórica ao fechar cotada a R$ 0,28.
    Fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/2981792/quase-estavel-nesta-ibovespa-conhece-sua-semana-queda-setembro

    Até o próximo post.

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    Piada do dia: Eike e o PowerPoint

    11 de abril de 2013

    Uma piada bem humorada sobre Eike Batista e o PowerPoint. Software que foi muito usado nas apresentações dos seus projetos “X”.
    De midas a motivo constante de piada nas rodas de mercado financeiro. Como diria o poeta: “que fase!!”.

    Reunião na sede da OGX

    Até o próximo post.

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    Investir em Petrobrás, sim ou não?

    3 de março de 2013

    É bom ou ruim investir em Petrobrás? Você tem paciência para investir neste tipo de empresa?
    Há meses que a empresa tem estado muito na mídia devido a queda vertiginosa em suas cotações, por conseguinte queda no seu valor de mercado.
    Segue abaixo alguns motivos para investir na empresa confrontado com motivos para não investir.

    Motivos para investir na Petrobrás:

    • As ações estão muitos desvalorizadas, níveis de preço similares a 2008 quando ocorreu o crash das bolsas, crise subprime EUA com consequências mundiais;
    • A empresa é líder do setor no Brasil e América Latina. Uma das maiores empresas do mundo. Líder em exploração de petróleo e gás em águas profundas;
    • O pré-sal está dando certo. A produção está sempre aumentando. Mesmo em águas mais profundas a Petrobrás deve vencer estes desafios, pois já venceu desafios na exploração de petróleo no mar no passado quando ninguém acreditava que seria capaz;
    • A nova administração é mais capaz e transparente. Está sendo feito uma revisão de todos contratos da empresa;
    • A empresa conseguirá manter o seu endividamento em níveis aceitáveis para não perder o rating das agências de classificação de risco, e com isto continuar captando dinheiro a custo baixo;
    • Investir em empresas de exploração de petróleo e gás é sempre um bom negócio
      Citando o Carlos Alberto Sardenberg fazendo uma paródia ao Nelson Rockfeller:
      “O melhor negócio do mundo é uma petrolífera bem administrada; o segundo melhor, uma petrolífera mal administrada e o terceiro melhor, é a Petrobrás.”
      Confira esta reportagem que foi ao ar anos atrás no Programa do Jô no link abaixo:
      http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1181567#1181567;
    • Após as últimas quedas das ações os fundamentos da empresa ficaram mais atraentes do que nunca, seus múltiplos estão sedutores;
    • Ela tem toda a força do governo a seu favor, o qual é principal acionista e maior interessado que empresa dê certo, lucros e ajude no crescimento do país como um todo;
    • A aumento da mistura do etanol na gasolina ajudará a Petrobrás a importar menos gasolina, com isto terá menos prejuízos com importação de gasolina. Impostos do etanol serão reduzidos pelo governo.

    Motivos para não investir na Petrobrás:

    • As ações estão muitos desvalorizadas, mas nada impede que caiam mais ainda. A tendência é de queda nas cotações. A crise econômica global ainda não foi dissipada, o que pode prejudicar ainda mais o consumo de petróleo, gás e derivados;
    • A empresa é líder do setor no Brasil e América Latina, mas não garante que a situação financeira e na bolsa de valores melhorarão;
    • O câmbio alto prejudica o caixa da empresa ao ter que importar gasolina para suprir demanda interna, por não ter ainda refinarias suficientes em território nacional. A empresa não pode repassar integralmente preços internacionais ao mercado interno, devido ao controle público dos preços;
    • O potencial do pré-sal pode ser menor que o estimado. A Petrobrás ainda não tem o domínio para explorar o petróleo e gás em águas mais profundas, por exemplo, 7.000 metros de profundidade. Riscos ambientais e controle de acidentes nestas profundidades são um desafio a parte;
    • A nova administração pode ser mais capaz e transparente, mas ainda não foi refletido na confiança que o mercado possa ter na empresa, inclusive o excesso de transparência pode ser prejudicial;
    • Ainda é uma incógnita se a empresa conseguirá manter o seu endividamento em níveis aceitáveis para não perder o rating das agências de classificação de risco. A Petrobrás captou muito dinheiro no IPO de 2010 e grande parte do dinheiro não foi para o caixa da empresa, e sim para o governo, a troco de pagar antecipado o petróleo a ser explorado no pré-sal, mesmo sem garantia que isto será possível;
    • Investir em empresas de exploração de petróleo e gás não é certeza de ser sempre um bom negócio. Basta ver exemplos no Brasil, como OGX, HRT, Queiroz Galvão Exploração e Petróleo, etc…
    • Após as últimas quedas das ações os fundamentos da empresa ainda não estão atraentes;
    • O risco governo e todo seu intervencionismo continua afugentando investidores deste “case”, podem de uma hora para outra mudar o interesse para outro setor como ocorreu com o biodiesel após a descobeta do pré-sal.
    • O governo pode prejudicar a Petrobrás com esta pressa toda de por a operação de xisto para funcionar (principalmente para tocar termelétrica no centro-oeste do Brasil). Se obrigar a empresa investir forte em duas frentes, pré-sal e xisto, poderia prejudicar o caixa da empresa.

    Motivos a favor e contra o investimento em ações da Petrobrás, assim como em outras empresas, não faltam.
    Aqui foram expostos alguns motivos conflitantes entre si para se pensar a respeito do assunto.
    A decisão final de investir ou não, será sempre sua.

    Leia também:

    Até o próximo post.

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    Por que muitos não investem nas empresas do Grupo EBX?

    14 de fevereiro de 2013

    O empresário do referido grupo chegou com grande estardalhaço na bolsa de valores em meados de 2008, ainda no final da última fase áurea dos IPOs na BM&FBOVESPA, arrecabando bilhões, prometendo muito a prazos não tão longos assim.
    Eike Batista abriu o capital da OGX (OGXP3, empresa de exploração de petróle e gás), com o passar do tempo foram vindo outros IPOs a partir do zero, ou cisão de outras empresas já existentes na EBX. Tem empresa que até já fechou o capital, e outras que tiveram ou estão com estudos para ser fechado o capital.

    O marketing sempre foi o forte do empresário, demonstrar que tem muito dinheiro e patrimônio, sempre foi mote para atrair mais capital para suas empresas, passando a ideia que se ele ganhou, quem investir em suas empresas também ganhará, o famoso “toque de midas”. Todo este marketing virou motivo de muita piada relativo a ser um vendedor de sonhos, palestrante de power point até vendedor de maquetes.
    Acontece que o mercado não perdoa, o mercado quer resultados, e suas empresas pré-operacionais, mesmo após virarem operacionais, tem deixado muito a desejar, tomando-se por base que o seu principal controlador vendeu no lançamento das ações em bolsa de valores. Algumas destas empresas ainda são pré-operacionais hoje em dia.

    Todos sabem das dificuldades das empresas startups, todos os percalços que tem no caminho, toda dificuldade de se obter capital a custo aceitável para que tenha longevidade e lucros ao longo dos anos com eficiência naquilo que se propõe a produzir, porém este empresário bilionário vendeu algo que não era isto. Foi vendido que tais startups dariam certo, e isto aconteceria em prazo menor que o usual para tais tipos de empresas, usando de todo seu charme marqueteiro, e o mercado acreditou nisto ou fingiu acreditar enquanto muitos lucravam com tais especulações.

    Os anos se passaram, há um bom tempo que a lua-de-mel de Eike Batista com o mercado tem estado abalada, o mercado tem cobrado fortemente os resultados prometidos para empresas do grupo EBX. Sabe-se que tem grandes players junto com o empresário em suas empresas e projetos, mas os grandes também erram, errar é inerente ao ser humano, assim como acertar.
    Como diz o ditado, “errar é humano, permanecer no erro é burrice”, ou este outro “insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

    De nenhuma forma pretende-se recomendar compra, manutenção ou venda de ativos, deste ou de qualquer outro grupo, jamais, o objetivo não é este. Cada um deve tomar suas próprias decisões com base em suas próprias análises.
    Enfim, aqui são apenas questões para reflexão levando em conta o que foi prometido há quase 5 anos atrás, e o que foi entregue até agora, e o que pode ser entregado ainda no futuro, de acordo com as expectativas e paciência de cada investidor, seja ele pequeno, médio ou grande.

    Recomenda-se ler também:

    Até o próximo post.

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    A Vale é muito melhor que a Petrobrás?

    12 de fevereiro de 2013

    O que vemos muito no mercado, já virou até clichê, é a frase pronta “A Vale é muito melhor que a Petrobrás”, ponto final e acabou. E isto será mesmo verdade?

    Muito do que alegam é que a Vale tem uma distriibuição de dividendos mair do que Petrobrás, ou seja, gera mais valor para o acionista, mas muitas vezes, e atualmente, estão em patamares muito próximo. Outra alegação é o fato da ingerência política ser maior na Petrobrás do que na Vale, e dado isto nos deparamos no final do governo Lula e começo do governo Dilma com troca de presidente da Vale por forte ingerência do governo na empresa, além de vermos o governo sempre interferindo na questão do valor dos royalties pago pela Vale nos minérios, que vira e mexe está na iminência de ser maior a taxa, ou ser taxada de forma mais injusta, com o governo mudando as regras do “game” no meio do jogo, algo que os investidores “adoram de paixão”.
    Outros muitos falam das perspectivas futuras para Vale serem melhores do que para Petrobrás, mas ao se olhar para o futuro, e para o presente, se esquecem de ver qual a empresa que está com maior desconto atualmente, e que se for para ser visionário com o futuro, ambas teriam muito o que explorar, muito a crescer, muito a lucrar, com o governo ali, tanto para ajudar, como para atrapalhar, dependendo do bom humor os políticos eleitos pelos brasileiros, risco este, difícil de controlar, por que o povo vota em que ele quiser, e maioria pouca se importa com o futuro das empresas brasileiras e do capitalismo em si.
    Ainda existem outros que falam dos fundamentos da Vale serem muito melhores do que os da Petrobrás, e um grande parte destes que falam dos fundamentos, mal sabem do que falam, pois sabem lhufas de Análise Fundamentalista, e se olharem mais afundo, poderão enxergar que isto já está precificado atualmente na diferença brutal de cotação entre ambas, onde anos atrás era ínfima.

    Quanto a atenção e cobertura das empresas brasileiras e internacionais, é igual para ambas, muita gente no Brasil e no mundo tem interesse em nossas duas maiores vedetes da bolsa de valores brasileira, Vale e Petrobrás, e tanto investidores e especuladores estão antenados em ambas, há muitos e muitos anos a fio.

    Não podemos nos esquecer que os 2 últimos governos, as suas alas mais radicais à esquerda até hoje não engoliram a privatização da Vale a preço de banana no governo anterior, dado isto, o risco da Vale ser reestatizada com esta turma atual no poder, que não tem hora para acabar, é algo para se pensar e ficar bem ligado nos noticiários.

    Afinal de contas, quem não olha apenas para especulação de curto prazo, mas olha para horizontes mais longos, com mais paciência, sendo mais imparcial, menos enviesado, sem usar opinião pronta de outrem, que nem ao menos sabe validar, terá mesmo toda certeza do mundo que a Vale é mesmo tão melhor que a Petrobrás?

    Uma frase popular que serve muito para o propósito deste texto é: “O pau que bate em Chico, também bate em Francisco”.

    Até o próximo post.

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    Por que a Petrobrás agiu certo ao cortar dividendos?

    6 de fevereiro de 2013

    Eu estive conversando com outro colega investidor hoje na hora do almoço, Afonso, e lendo esta matéria do valor econômico “Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir”, concluo que a Petrobrás está certa em pagar menos dividendos, dado o montante de investimentos que precisa fazer nos próximos anos para a exploração do petróleo na camada do pré-sal ser economicamente viável.

    Eu reproduzo abaixo o link para matéria e comentário do colega investidor.

    Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir
    Por Karla Spotorno e Fernando Torres | De São Paulo

    http://www.valor.com.br/empresas/2996972/petrobras-reduz-dividendos-para-reforcar-caixa-e-poder-investir#ixzz2K8Afu5BO

    Ou:
    http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1861658#1861658

    Comentários do colega investidor citado acima:



    Numa empresa que detém condições de crescer, não é desejável que ela pague dividendos, embora seja totalmente desejável que ela tenha lucro.
    Por que isso?
    Porque se a empresa tem como reinvestir seu lucro e crescer é muito mais rentável para o investidor no longo prazo.

    No caso da Petrobras, se eu recebendo os dividendos terei muito trabalho para rentabilizá-los acima da inflação, afinal, com a queda dos juros a RF não compensa mais. Só me sobra comprar ações novamente, mas assim terei custos com corretagens. Dessa forma, é muito melhor que o lucro não seja distribuído.

    Outro ponto, de que adianta ela distribuir os dividendos e depois ter de recorrer ao mercado de dívida pagando juros muito mais caros do que os acionistas conseguem em aplicações triviais do mercado. Ao acionista é com certeza mais interessante o autofinanciamento da atividade.

    Quando julgamos a “geração de caixa” de uma empresa devemos ver o quanto de lucros ela gera e não o quanto de dividendos ela paga. Sim porque ao menos que o acionista em questão seja um “rentista” vivendo de seus investimentos você deve estar na maioria que está buscando aumentar o patrimônio. Assim ao não distribuir os dividendos a empresa esta multiplicando o seu patrimônio pela margem dela. Não se esqueça que essa multiplicação funciona como juros compostos cuja taxa é o retorno sobre o capital dado pela empresa.

    Só é desejável que uma empresa distribua dividendos se o custo da dívida dela for inferior ao “custo de oportunidade” que o investidor utiliza para avaliar seus próprios investimentos.
    É claro que se você não acredita nos investimentos que a empresa vai realizar, você não poderia estar comprado em suas ações, muito menos preocupado com os dividendos distribuidos.


    Até o próximo post.