Por que muitos não investem nas empresas do Grupo EBX?
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Por que muitos não investem nas empresas do Grupo EBX?

14 de fevereiro de 2013

O empresário do referido grupo chegou com grande estardalhaço na bolsa de valores em meados de 2008, ainda no final da última fase áurea dos IPOs na BM&FBOVESPA, arrecabando bilhões, prometendo muito a prazos não tão longos assim.
Eike Batista abriu o capital da OGX (OGXP3, empresa de exploração de petróle e gás), com o passar do tempo foram vindo outros IPOs a partir do zero, ou cisão de outras empresas já existentes na EBX. Tem empresa que até já fechou o capital, e outras que tiveram ou estão com estudos para ser fechado o capital.

O marketing sempre foi o forte do empresário, demonstrar que tem muito dinheiro e patrimônio, sempre foi mote para atrair mais capital para suas empresas, passando a ideia que se ele ganhou, quem investir em suas empresas também ganhará, o famoso “toque de midas”. Todo este marketing virou motivo de muita piada relativo a ser um vendedor de sonhos, palestrante de power point até vendedor de maquetes.
Acontece que o mercado não perdoa, o mercado quer resultados, e suas empresas pré-operacionais, mesmo após virarem operacionais, tem deixado muito a desejar, tomando-se por base que o seu principal controlador vendeu no lançamento das ações em bolsa de valores. Algumas destas empresas ainda são pré-operacionais hoje em dia.

Todos sabem das dificuldades das empresas startups, todos os percalços que tem no caminho, toda dificuldade de se obter capital a custo aceitável para que tenha longevidade e lucros ao longo dos anos com eficiência naquilo que se propõe a produzir, porém este empresário bilionário vendeu algo que não era isto. Foi vendido que tais startups dariam certo, e isto aconteceria em prazo menor que o usual para tais tipos de empresas, usando de todo seu charme marqueteiro, e o mercado acreditou nisto ou fingiu acreditar enquanto muitos lucravam com tais especulações.

Os anos se passaram, há um bom tempo que a lua-de-mel de Eike Batista com o mercado tem estado abalada, o mercado tem cobrado fortemente os resultados prometidos para empresas do grupo EBX. Sabe-se que tem grandes players junto com o empresário em suas empresas e projetos, mas os grandes também erram, errar é inerente ao ser humano, assim como acertar.
Como diz o ditado, “errar é humano, permanecer no erro é burrice”, ou este outro “insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

De nenhuma forma pretende-se recomendar compra, manutenção ou venda de ativos, deste ou de qualquer outro grupo, jamais, o objetivo não é este. Cada um deve tomar suas próprias decisões com base em suas próprias análises.
Enfim, aqui são apenas questões para reflexão levando em conta o que foi prometido há quase 5 anos atrás, e o que foi entregue até agora, e o que pode ser entregado ainda no futuro, de acordo com as expectativas e paciência de cada investidor, seja ele pequeno, médio ou grande.

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Até o próximo post.

20 Comments

  • Reply Armando 7 de abril de 2013 at 09:07

    O calhorda do Eike mentiroso, resolveu até reduzir o número de barris retirados do poço que estava produzindo.

    Com certeza, é um monstro e um 171 da pior laia.

    Se Deus quiser, ele vai perder ao menos um pouco, pois tirou de muitos !

    • Reply Vilmar 13 de setembro de 2013 at 10:03

      Bilionário ele não é mais, já perdeu muito, por sinal!!!

  • Reply Vilmar 5 de abril de 2013 at 16:25

    Texto publicado em 03/04/2013 – 10:11
    Eike, que perde bilhões na EBX, pode lucrar na Marina do Rio

    http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=78970

  • Reply Vilmar 28 de março de 2013 at 19:46

    Empresas de Eike caem 50% no 1º tri e patrimônio de bilionário cai R$ 6,74 bi
    Valor de mercado das empresas de Eike Batista perderam 38,84%, pulando de R$ 30,0 bilhões no final do ano passado para R$ 18,40 bilhões no fim do primeiro trimestre desse
    Por Felipe Moreno |18h12 | 28-03-2013

    SÃO PAULO – A desconfiança no mercado em relação às empresas de Eike Batista fez com que as ações derretessem nesses três primeiros meses, com a MMX Mineração (MMXM3) e a OGX Petróleo (OGXP3) liderando as perdas do Ibovespa, com quedas de 50,34% e 47,26%, respectivamente, para R$ 2,21 e R$ 2,31. Nesse mesmo período, o Ibovespa caiu 7,55%, para 56.352 pontos.
    Com isso, o valor de mercado das empresas de Eike Batista caiu 38,84%, pulando de R$ 30,0 bilhões no final do ano passado para R$ 18,40 bilhões no fim do primeiro trimestre desse. A participação de Eike nas empresas recuou de R$ 17,0 bilhões para R$ 10,28 bilhões – perdas de R$ 6,745 bilhões.
    É válido destacar que a queda percentual de OSX Brasil (OSXB3) foi ainda maior no ano: 60,75%, com as cotações caindo de R$ 10,65 para R$ 4,18. A MPX Energia (MPXE3) perdeu apenas 14,80% de valor de mercado, já que a ação caiu de R$ 11,15 para R$ 9,50. Já a LLX Logística (LLXL3) perdeu 12,50%, com a cotação de seus papéis caindo de R$ 2,40 para R$ 2,10. A exceção ficou com a CCX Carvão (CCXC3), que teve ganhos de 72,20%, terminando o trimestre aos R$ 3,53 – influenciada pela OPA (Oferta Pública de Aquisição) anunciada pelo Eike Batista.

    Eike Batista viu seu patrimônio recuar R$ 6,74 bilhões (Divulgação)

    O que impactou os papéis?

    A OGX teve um início de ano espetacular, chegando a alcançar os R$ 5,43 – quando os ganhos eram de 23,97%. A companhia tinha acabado de começar as extrações no seu terceiro poço, TBAZ-1HP e o mercado mostrava-se bastante otimista com o aumento de produção. Conforme o terceiro poço também apresentou problemas de produção, o otimismo se tornou pessimismo, e a companhia entrou em queda livre, chegando a bater os R$ 2,17 – sua mínima histórica.
    Já a MMX teve quedas desde o início do ano, prejudicadas por uma autuação bilionária. A empresa, então, optou por trocar de presidente – jogando pressão negativa às ações na epoca. O terceiro baque veio quando a empresa anunciou forte perdas contábeis em decorrência da desistência de seus projetos no Chile, que teve impacto no prejuízo da empresa no último trimestre, com crescimento de mais de 37.000%.
    Essa desconfiança alastrou-se para as outras empresas do grupo “X”, que foram pressionadas pelo mercado igualmente. Com isso, a LLX chegou a perder alguns parceiros estratégicos, ganhando outros no lugar, ao passo que a OSX acompanhou o movimento de sua principal parceira, a OGX. Por fim, a MPX encontrou dificuldades no início de operação de algumas térmicas no nordeste, o que a obrigou a comprar energia no mercado livre para honrar – registrando prejuízo e prejudicando a ação.
    http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/2713670/empresas-eike-caem-tri-patrimonio-bilionario-cai

  • Reply Vilmar 26 de março de 2013 at 19:46

    PARABÉNS EIKE !!!!

    Prejuízo da OGX cresce 130% em 2012 e atinge R$ 1,1 bilhão
    Caixa da companhia caiu de US$ 2,9 bilhões em 2011 para R$ 1,65 bilhões no final de 2012, uma queda de 43,10%
    Por Felipe Moreno |19h24 | 26-03-2013

    SÃO PAULO – O prejuízo da OGX Petróleo (OGXP3) cresceu 130,05% de 2011 para 2012, atingindo R$ 1,17 bilhão no ano passado, comunicou a empresa nesta terça-feira (26) – em comparação feita com números divulgados no balanço de 2011. A companhia terminou o seu primeiro ano produzindo petróleo com uma receita de R$ 325 milhões, sendo que R$ 175 milhões ocorreram no último trimestre.
    O prejuízo do último trimestre foi de R$ 286 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os R$ 343 milhões. O caixa da companhia caiu de US$ 2,9 bilhões em 2011 para R$ 1,65 bilhões no final de 2012, uma queda de 43,10%.”A OGX está bem posicionada para enfrentar seus desafios enquanto continuamos desenvolvendo nosso negócio”, afirma Luiz Carneiro, diretor presidente da OGX.
    Mais informações em breve.

    OGX de Eike viu o prejuízo bater R$ 1,1 bilhão em 2012

    http://www.infomoney.com.br/ogxpetroleo/noticia/2710995/prejuizo-ogx-cresce-130-2012-atinge-bilhao

  • Reply Vilmar 11 de março de 2013 at 19:02

    A novela sobre amor, ódio e dinheiro entre mercado e OGX
    11/03/2013 17:56

    http://exame.abril.com.br/videos/direto-da-bolsa/a-novela-sobre-amor-odio-e-dinheiro-entre-mercado-e-ogx

  • Reply Vilmar 11 de março de 2013 at 14:41

    Mercado financeiro »
    Queda na produção e poço seco fazem ações da OGX terem maior queda do Ibovespa

    Agência O Globo
    Publicação: 11/03/2013 13:42 Atualização:

    As ações ordinárias da OGX Petróleo (com direito a voto) apresentam a maior queda da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os papéis se desvalorizam 16,40% a R$ 2,60 após a companhia anunciar novo poço seco e queda histórica na produção média em alto mar (offshore).

    De acordo com a empresa, o poço seco foi encontrado no prospecto terrestre de Rocha Lima, no bloco PN-T-85, na Bacia de Parnaíba. A OGX detém 70% de participação no bloco e a Petra Energia detém os 30% restantes.

    Os dados de produção da empresa também decepcionaram em fevereiro. A empresa registrou produção média por poço offshore de 3,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), queda de 22,4%, na comparação com janeiro (4,9 mil boed). No segundo mês de operação do poço de Tubarão Azul, a produção offshore foi de 11,3 mil boed queda na comparação com 13,2 mil boed produzidos em janeiro, uma redução de 12% O número veio abaixo do que o de fevereiro de 2012, quando foram registrados 11,6 mil barris por dia.

    Entre setembro e dezembro de 2012, com apenas dois poços em operação, a OGX manteve a média entre 5,2 e 5,1 mil barris diários por poço. Em janeiro, com a entrada em operação do TBAZ-1HP, a média por poço caiu para 4,9 mil barris por dia, reduzindo ainda mais em fevereiro.

    Ainda de acordo com a empresa, a produção total, incluindo gás natural, somou 16,8 mil boed, em fevereiro, alta de 2,4%, na comparação com janeiro (16,4 mil boed). A produção em terra (onshore) passou de 3,2 mil boed, em janeiro, para 5,5 mil. Mesmo assim, esses números não animaram o mercado.

    Os analistas consideram os níveis de produção da OGX decepcionantes. Em comunicado no início de janeiro, no momento do início da produção do terceiro poço, a empresa não detalhou quanto ele deveria produzir.

    Antes, a OGX informou que o terceiro poço (TBAZ-1HP) começaria a produção com 6 mil barris diários em média, caindo para cerca de 5 mil posteriormente, o mesmo nível dos dois primeiros poços.

    Na semana passada, as ações da OGX subiram quase 17%, na última quinta-feira, após o anúncio de parceria de consultoria estratégica do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, com o banco de investimento BTG. Na sextta passada, os papéis devolveram os ganhos e caíram 6,47%.

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/03/11/internas_economia,427782/queda-na-producao-e-poco-seco-fazem-acoes-da-ogx-terem-maior-queda-do-ibovespa.shtml

  • Reply carmen carolina 8 de março de 2013 at 23:13

    Enron, Global Crossing, WorldCom and beyond…
    Quem, como eu, foi criada naquela festa que era a NASDAQ, quando IPO significava Instant Profit Oportunity, olha para esta parceria com suspeita. Afinal quem usa peruca é mentiroso.
    Será que assinaram a sentença de morte da Petrobrás e vão empurrar todas estas Concept Companies goela abaixo na pobrezinha, terminando por falir este ícone brasileiro que por décadas deu alegrias aos investidores?
    E tudo isso regado por um bom Brunello de Montalcino na Toscana…

  • Reply Vilmar 8 de março de 2013 at 20:55

    08/03/2013 às 20h24 | Postado por: André Rocha Seção: Análise de ações
    As empresas X, o mercado de dívida e o valor da ação

    Os mercados de dívida e de ações são tratados isoladamente. Até os analistas são distintos: endividamento é assunto para o analista de crédito e o preço da ação, seara do analista de “equity”. O profissional de ações está mais preocupado com os aspectos operacionais como crescimento da receita, participação de mercado, evolução da margem, rentabilidade dos projetos. O pouco caso com aspectos relacionados ao endividamento é um erro grave como ficou provado no caso da Sadia e da Aracruz, por exemplo. A parceria entre o banco BTG e a holding EBX só reforça a necessidade de um olhar mais atento dos analistas de ações sobre o endividamento das companhias, pois há uma forte relação entre o preço da ação e a dívida.

    Interessante que esta separação entre dívida e “equity” nem didática é. A teoria de finanças mostra que aspectos relacionados ao endividamento afetam o preço da ação. No post “Concessões: a mágica da alavancagem impulsiona rentabilidade”, de 21/02/13, mostrei como o financiamento fornecido pelos bancos públicos pode aumentar a taxa interna de retorno das concessões de rodovias – de 5,5% reais ao ano para 11,9%.

    Como o custo da dívida em geral é menor do que o custo do capital próprio, quando a empresa aumenta a parcela de dívida em relação à estrutura de capital ocorre uma redução da taxa de desconto e, com isso, o preço-justo da ação aumenta. Lógico que a companhia não pode elevar indefinidamente o endividamento, pois a partir de um determinado patamar pode não conseguir arcar com seus compromissos financeiros. Cada companhia deve buscar sua composição ótima entre capital próprio e de terceiros de forma a maximizar seu valor.

    Para empresas endividadas a análise por múltiplos merece uma atenção especial, pois um decréscimo da dívida tende a gerar uma apreciação do preço da ação na mesma proporção. O risco é alto, mas o potencial de valorização da ação também é elevado caso a administração da companhia consiga ser bem sucedida na reestruturação da dívida. Veja post “O impacto do endividamento sobre o múltiplo FV/Ebitda”, de 02/01/2012.

    Contudo os analistas de ações têm sido negligentes na estimativa das despesas financeiras e da necessidade de crédito das companhias. Isto ficou comprovado na derrocada de Aracruz e de Sadia em decorrência do uso de derivativos financeiros. Essas operações constavam no balanço e não foram estudadas com propriedade pelos analistas que cobriam essas empresas. Eles ficaram tão surpresos quanto os investidores leigos, quando as perdas foram anunciadas.

    Mas nem sempre o mundo da dívida penaliza o preço das ações como ocorreu com Sadia e Aracruz. As ações de JBS (JBSS3) subiram 10,6% em apenas três dias de setembro após a companhia obter o aval dos detentores de dívida do frigorífico Independência, pavimentando a compra da empresa.

    Ontem tivemos mais um exemplo. As empresas de Eike Batista pareciam estar caminhando para uma insuficiência de crédito que poderia comprometer a capacidade de execução dos investimentos. A parceria entre a EBX, holding do grupo, e o banco BTG serviu como catalisador para as ações de OGX (OGXP3). Elas se apreciaram 16,4% em apenas um dia. Essa união está longe de representar a solução definitiva para os projetos do grupo, a incerteza permanece, mas serve para renovar o fôlego e mostrar aos investidores e analistas que vale a pena perder um tempinho analisando as notas explicativas referentes a empréstimos e financiamentos.

    http://www.valor.com.br/valor-investe/o-estrategista/3038176/empresas-x-o-mercado-de-divida-e-o-valor-da-acao#ixzz2MzlqjvBD

  • Reply Vilmar 6 de março de 2013 at 16:40

    Estamos diante de mais um pastel de vento “X”, será possível?
    Vamos acompanhar mais esta novela “X” e ver que fim terá….

    06/03/2013 10h23 – Atualizado em 06/03/2013 10h28
    Eike Batista se une à BP para distribuir combustíveis marítimos
    MFX vai importar, exportar, vender e distribuir combustíveis marítimos.
    Nova companhia será instalada no Porto do Açu, da LLX, também de Eike.
    Do Valor OnLine

    A EBX Holding, do empresário Eike Batista, e a BP Products North America, do grupo BP, fecharam contrato para a formação de uma companhia para distribuição de combustíveis marítimos. A empresa será instalada no Porto do Açu, da LLX.
    saiba mais
    Eike despenca de 7º para 100º em lista de bilionários da Forbes
    LLX, de Eike, assina contrato com ASCO para serviços de logística
    Com o nome Marine Fuels X (MFX), a nova companhia terá como objetivo importar, exportar, vender e distribuir combustíveis marítimos, sob a marca BP Marine. O controle será compartilhado entre BP e EBX, com participação de 50% cada uma.
    Após a assinatura dos documentos finais, a expectativa é que a MFX inicie suas atividades ainda em 2013, com a importação de combustíveis marítimos e venda para clientes no mercado local.
    O centro de abastecimento da nova companhia será localizado no Porto do Açu, da LLX, no terminal TX2. A LLX, empresa de infraestrutura portuária de Eike, alugará uma área de 350 mil metros quadrados localizados na entrada do canal do TX2 e pretende alugar mais 600 mil metros quadrados no TX1, localizados em área destinada à instalação de uma Unidade de Tratamento de Petróleo.
    Segundo o comunicado divulgado há pouco nesta quarta-feira (6), este centro de abastecimento deverá atender às demandas de navios de vários portes e atividades, como navios de cabotagem e de longo curso, por combustíveis como diesel marítimo.
    “Esta iniciativa visa assegurar às empresas que estão se instalando no Superporto do Açu a garantia de fornecimento contínuo e competitivo de combustível marítimo de alta qualidade para as suas operações”, disse, em nota, Marcus Berto, diretor-executivo da LLX.

    http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/03/eike-batista-se-une-bp-para-distribuir-combustiveis-maritimos.html

      • Reply Vilmar 8 de março de 2013 at 18:23

        CVM sobre suspeita de insider da LLX: “Todas as questões desse tipo são investigadas”
        A alta, que ocorreu dois dias antes do anúncio da criação da MFX, foi a mais expressiva do Ibovespa na segunda-feira
        Por Arthur Ordones |15h30 | 08-03-2013

        SÃO PAULO – A alta expressiva dos papéis da LLX (LLXL3), na última segunda-feira (4), levantou suspeitas de insider trading no mercado e pode ser investigada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), de acordo com o Presidente da autarquia, Leonardo Pereira, que não citou o caso especificamente, mas disse que todas as questões desse tipo são investigadas.
        Os papéis da companhia do Grupo X, de Eike Batista, subiram 10,71% no último dia 4 de março, a R$ 2,17, exatos dois dias antes da companhia de logística anunciar que o empresário havia assinado um contrato com a BP para a criação de uma nova companhia, chamada de Marine Fuels X (MFX), para distribuição de combustíveis marítimos no porto Açu. O volume de negócios aumentou bastante nesta data: foi de R$ 36,4 milhões, ante média de R$ 15 milhões nos 5 pregões anteriores.

        Alta expressiva de papéis da empresa de logística do Grupo X pode ser investigada pela CVM (Wilson Dias/Abr)
        “Todas as questões desse tipo que acontecem no mercado são investigadas pela CVM, eu posso assegurar isso”, afirmou o presidente à InfoMoney em um evento em São Paulo. “No entanto, quando nós abrimos uma possível investigação que pode dar algum processo, isso tem que ter uma proteção de informação. Por isso, eu não posso comentar o caso específico”, concluiu Leonardo Pereira.
        A nova companhia do Grupo X, que deve iniciar atividades ainda em 2013, terá o objetivo de importar, exportar, vender e distribuir combustíveis marítimos sob a marca da BP Marine. Ela terá controle compartilhado entre a EBX e BP em 50% para cada uma.
        A LLX, contatada pela InfoMoney, afirmou que não comenta rumores de mercado.
        http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2696787/cvm-sobre-suspeita-insider-llx-todas-questoes-desse-tipo-sao

  • Reply Vilmar 4 de março de 2013 at 11:57

    E mais outra reportagem sobre o controlador:

    Eike despenca de 7º para 100º em lista da Forbes
    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-financas/noticia/2692483
    via @infomoney

  • Reply Vilmar 26 de fevereiro de 2013 at 18:57

    Outra matéria muito interessante sobre o controlador da EBX, Sr. Eike Batista, no portal de mercado financeiro Infomoney. Seguem para quem for apreciar:

    Quais as intenções de Eike por trás de tantos aumentos de capital na EBX?

  • Reply Vilmar 19 de fevereiro de 2013 at 18:36

    Outro texto muito interessante sobre as empresas do Grupo EBX, mais especificamente focado em seu controlador, ex-midas do mercado, onde tudo que tocava “virava ouro”, Eike Batista:

    Se Eike fosse uma ação, valeria a pena comprar? Analista diz que não
    Fundamentos das empresas do Grupo EBX são melhores do que imagem do seu controlador, avalia Empiricus
    Por Paula Barra – 14h30 19-02-2013

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