Multimoney: Corretora de câmbio é alvo de investigação de lavagem de dinheiro e crimes financeiros
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Multimoney: Corretora de câmbio é alvo de investigação de lavagem de dinheiro e crimes financeiros

28 de junho de 2018

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Multimoney: A corretora atuava no Sistema Financeiro Nacional como uma organização criminosa de natureza empresarial

A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (28) a Operação Line Up, com o objetivo de investigar uma corretora de câmbio estabelecida para a prática de crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Conforme a Polícia Federal, a corretora atuava no Sistema Financeiro Nacional (SFN) como uma organização criminosa de natureza empresarial.

Como mudar de corretora?

Foram cumpridos, por 60 policiais federais, 14 mandados de busca e apreensão, sendo cinco em São Paulo (SP) e nove entre as cidades de Itajaí, Balneário Camboriú e Blumenau, todas em Santa Catarina, além de dois mandados de prisão preventiva em desfavor dos diretores da instituição financeira, todos expedidos pela 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC.

Os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados, porém um jornal da região de Blumenau divulgou que policiais federais foram à casa de câmbio Multimoney nesta manhã.
https://omunicipioblumenau.com.br/casa-de-cambio-e-pagamentos-djs-internacionais-sao-alvos-da-policia-federal-em-sc/

A investigação teve início em 2013, quando a Polícia Federal investigava possível evasão de divisas realizada através de pagamentos a DJs de renome internacional que vinham atuar em Santa Catarina, com contratos subfaturados.

A partir daí, a investigação chegou a uma corretora de câmbio que fazia parte do mesmo grupo econômico da empresa de eventos, sendo possível identificar indícios de gestão fraudulenta de instituição financeira nas seguintes ações:

– Burlar os limites da posição cambial;
– Movimentar moeda estrangeira de forma paralela e, após apreensão de valores, maquiar as operações;
– Fracionar operações de câmbio para burlar os limites de valores a serem negociados;
– Registrar operações sem a documentação suporte, fraudando a fiscalização;
– Transferir moeda entre unidades sem identificar corretamente o destinatário;
– Atuar no mercado paralelo de câmbio, fraudando as autorizações impostas pelo Banco Central;
– Deixar de analisar e/ou identificar os clientes para fraudar os controles de prevenção à lavagem de dinheiro;
– Usar documentos ideologicamente falsos para recuperar valores apreendidos;
– Receber e realizar depósitos em espécie, vedado para operações de câmbio.

A Polícia Federal descobriu também que foram realizadas 155 operações de câmbio com utilização dos nomes de 111 pessoas que já estavam mortas no momento do negócio, bem como pagamentos de terceiros no exterior que não eram os reais exportadores das mercadorias, inclusive mediante contratações feitas por empresas investigadas na Operação Lava Jato e ligadas a doleiro já condenado na referida operação.

As atividades foram identificadas e registradas pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em sete relatórios, em que foi apontado um total de mais de R$ 2 bilhões em movimentações atípicas.

Também há fortes indícios de que representantes da corretora de câmbio tentaram obstruir as investigações mediante contato com um servidor público, a fim de serem instruídos sobre como reaver os valores apreendidos na investigação.

As condutas criminais apuradas até o momento são gestão fraudulenta de instituição financeira, fraude contábil em instituição financeira, fraude cambial, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e obstrução de investigação contra o crime organizado.
fonte de consulta: Casa de câmbio e pagamentos a DJs internacionais são alvos da Polícia Federal em SC

Leia também:

Twitter tenta resolver fraude com moedas virtuais

Até mais.

2 Comments

  • Reply Vil Bro 24 de agosto de 2018 at 12:32

    23 AGO, 2018 09H30
    Viagem antes das eleições: saiba qual o melhor momento para comprar dólar
    Dólar atingiu a máxima do ano nesta quarta-feira, chegando a R$ 4,09

    O dólar atingiu a máxima do ano na quarta-feira (22), chegando a R$ 4,09 nesta manhã, após a abertura do mercado. Em casas de câmbio, a moeda já é vendida por R$ 4,30 em espécie e R$ 4,50 em cartões pré-pago – no aeroporto de Cumbica (SP) um dólar chegou a ser vendido por R$ 4,70.
    Um relatório da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado nesta quarta-feira (22) aponta que, em comparação com as eleições anteriores, o câmbio apresenta volatilidade bem mais expressiva até o momento quando comparado aos meses que antecederam as eleições de 2014, 2010 e 2006.

    Este cenário não deve mudar até outubro: por conta da turbulência no cenário eleitoral, a tendência é que a taxa de câmbio siga volátil no curto prazo, “possivelmente como viés para depreciação adicional”, apontou o estrategista-sênior para Brasil do Rabobank, Mauricio Oreng, em relatório.

    Quem já tem uma viagem marcada para este ano — principalmente até o mês em que acontecem as eleições — e ainda precisa comprar moedas estrangeiras fica sem escapatória e, certamente, pagará caro por elas.

    “Não tem como escapar da alta nos próximos meses”, comentou Mauriciano Cavalcante, analista de câmbio da corretora Ourominas. O especialista reforça o apontado pela Anbima e Oreng, de que a volatilidade se manterá e que as futuras oscilações dependem dos resultados das pesquisas eleitorais.

    “Se o Geraldo Alckmin (PSDB), agora o favorito do mercado, deslanchar nas pesquisas, a tendência é que o dólar recue para R$ 3,80. Caso contrário, ele deve permanecer na faixa dos R$ 4”, disse.

    Por outro lado, se o candidato do PT, Lula ou Fernando Haddad, crescer nas intenções de voto, o dólar subirá ainda mais e pode chegar até a casa dos R$ 4,20, segundo Mauriciano. “Não estamos acreditando que isso vá acontecer, a princípio”, disse.

    Quando comprar?
    Nas próximas semanas, ainda antes das eleições, Mauriciano aponta que o natural é que o dólar dê uma leve recuada após a máxima do ano. Essa queda é o momento de comprar. “Se o dólar chegar aos R$ 3,90, eu não esperaria mais e compraria”, indicou.

    Ele recomenda também esperar o início das propagandas eleitorais em televisão e rádio, que começam no dia 31 de agosto. “Isso deve dar mais consistência para as pesquisas eleitorais e aí veremos como o câmbio vai se comportar”, disse.

    Mas comprar de uma vez também não é uma boa: comprar pequenas quantias por vez é a forma de conseguir uma cotação média boa e driblar as altas. “Acompanhar as cotações e aproveitas os momentos de queda

    infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/7581999/viagem-antes-das-eleicoes-saiba-qual-o-melhor-momento-para-comprar-dolar

  • Reply Criptomoedas são usadas para Fraudes 1 de julho de 2018 at 23:23

    Confira essa história: Milhões em criptomoedas são apreendidos em operação que desmantelou quadrilha europeia de LSD

    http://flip.it/XBKGxR

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