Vendas de imóveis novos em São Paulo no 1T14, as piores em 11 anos!
Convidados, Geral

Vendas de imóveis novos em São Paulo no 1T14, as piores em 11 anos!

16 de maio de 2014

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

Este será um trabalho bastante curto, ao contrário dos anteriores. O objetivo é mostrar um fato que é mais uma das comprovações sobre o absurdo que tem acontecido no Brasil quanto a bolha imobiliária e a desinformação.

Vendas de imóveis novos em São Paulo no 1T14, as piores em 11 anos!

Em São Paulo, no 1T14, tivemos as piores vendas de imóveis novos em 11 anos, no entanto, esta “manchete” não foi divulgada por ninguém (exceção deste blog e do www.bolhaimobiliaria.com), está sendo omitida por todos, apesar de ser claramente uma informação extremamente importante.

Mais absurda que a situação acima, é o fato de tentarem vender a ideia de que porque houve um crescimento em vendas e lançamentos em Março/2014 na comparação com Fevereiro/2014 isto é um sinal de recuperação. O SECOVI SP, que está se utilizando deste discurso em seu relatório mensal de Março/2014, sabe muito bem que temos efeito de sazonalidade e que esta comparação é inválida. Fazendo uma analogia, é o mesmo que dizer que as vendas de Natal do varejo foram as melhores do ano em 2.013, só para esconder que foram as piores vendas de Natal dos últimos 11 anos, não faz nenhum sentido. Quer piorar ainda mais? Em jan/14 as vendas cresceram, depois caíram quase 50% em Fev/14 e a queda em Mar/14 foi de 57%, todos na comparação com mesmo mês de ano anterior, que é o correto em virtude da sazonalidade, ou seja, a situação está é piorando e o SECOVI SP anunciando como se fosse recuperação!

Segue link com balanço do 1T13 feito pelo próprio SECOVI SP que contém informação das vendas do primeiro trimestre, desde 2.004 até 2.013. Vejam na página 30 do link abaixo, as vendas em milhares de unidades, a cada ano, até 2.013:

http://www.secovi.com.br/files/Arquivos/balancomercado-1trimestre2013.pdf

Agora, no segundo link, ao final do documento do SECOVI SP, a informação sobre as vendas totais no 1T14:

http://www.secovi.com.br/noticias/mercado-de-imoveis-novos-mostra-sinais-de-recuperacao/7828/

Juntando as informações que constam acima, temos que as vendas de imóveis novos no 1T14 em São Paulo foram as piores desde 2.004, ou ainda, foram as piores de toda a série histórica, pois não localizei informações anteriores a 2.004. Segue o gráfico com base nos dados do SECOVI SP que constam nos links acima:

Vendas de imoveis novos no 1T14 em São Paulo

É graças a uma desinformação extremamente elevada que hoje temos, anunciados em apenas um site, entre imóveis novos e usados em São Paulo,  de 3 e 4 dormitórios, o suficiente para mais de 10 anos de vendas de imóveis novos mais usados (utilizando os números de vendas informados por SECOVI SP e CRECI SP), sendo que o SECOVI SP e o CRECI SP continuam informando como se tivessemos uma situação de “normalidade” e até de “otimismo” como no caso acima quanto a vendas de imóveis novos em Março/14.

Para acessar a evidência do que consta no parágrafo anterior, além de diversas outras sobre quedas em preços reais, superoferta e outros assuntos que comprovam nossa bolha imobiliária, nas mais diversas cidades, com links para todas as fontes, acesse:

www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

Até o próximo post!

37 Comments

  • Reply AdminBro 19 de outubro de 2017 at 18:07

    Qual o melhor portal para encontrar um imóvel: ZAP, Viva Real ou OLX?

    Atualmente existem dezenas de portais onde as pessoas podem buscar produtos e serviços e também anunciar. Estes portais podem ser gratuitos ou pagos. Alguns possuem uma forte relevância na internet e outros pouco são conhecidos.

    Os portais gratuitos normalmente são remunerados por meio de patrocínios e anúncios destaque que são pagos. Mas o que move basicamente um portal gratuito é mais o patrocínio e isso ocorre quando o site se torna popular, com uma bela enxurrada de acessos, tornando o patrocínio uma boa opção para destacar produtos e serviços para as empresas.

    O ZAP e Viva Real são portais de anúncios dedicados ao mercado imobiliário, não abrindo margem para qualquer anunciante que não venha a aderir a um plano pago. Já o portal OLX é uma plataforma multianúncios onde vamos encontrar desde ofertas de moedas antigas a imóveis de luxo.

    Mas qual dos portais apresenta o melhor resultado?

    Poderia responder da seguinte maneira: Qual dos portais é mais barato anunciar?

    http://www.mazinimobi.com.br/noticias/qual-melhor-portal-de-anuncios-olx-zap-ou-viva-real-3316

  • Reply Vilmar 29 de maio de 2014 at 19:04

    “não tem bolha” 🙂

    – Luiza Belloni Veronesi- Luiza Belloni Veronesi Confira o luxuoso imóvel de Confira o luxuoso imóvel de 45m² em São Paulo que custa 45m² em São Paulo que custa quase R$ 1 milhão quase R$ 1 milhão Estúdio localizado no bairro Itaim Bibi Estúdio localizado no bairro Itaim Bibi tem metro quadrado avaliado em R$ 21 tem metro quadrado avaliado em R$ 21 mil. Mais da metade das unidades já foi mil. Mais da metade das unidades já foi vendida vendida

    http://m.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3374519/nao-faz-sentido-imovel-custa-milhao-sao-paulo

    • Reply CA 30 de maio de 2014 at 09:42

      O “artigo” do 1T14 na Veja SP era mais elaborado, mostrava até que os corretores eram a maioria dos “compradores” dos quitinetes de 35 M2 que custavam mais de R$ 1 milhão…

      Acho que como deu muita bandeira dizerem que “vendiam” para corretores e anunciarem isto como sucesso, preferiram nem entrevistar os geniais milionários que gostariam de viver em gaiolas desta vez… Fantástico, vamos ver até onde vai o CIRCO…

      • Reply Vilmar 30 de maio de 2014 at 10:01

        Que o Brasil perca copa e o circo acabe!

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 11:59

    Análise: inadimplência é só o primeiro sintoma dos problemas da CEF

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1458040-analise-inadimplencia-e-so-o-primeiro-sintoma-dos-problemas-da-caixa.shtml

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 11:52

    Economia do País encolheu em março, indica SERASA:

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/economia-do-pais-encolheu-em-marco-indica-serasa.html

  • Reply CA 21 de maio de 2014 at 17:24

    Número de cheques devolvidos em abril foi maior em cinco anos, diz Serasa – InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/credito/noticia/3360298/numero-cheques-devolvidos-abril-foi-maior-cinco-anos-diz-serasa

  • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:55

    Criação de vagas com carteira assinada cai 46% em abril, pior resultado em 15 anos

    http://oglobo.globo.com/economia/criacao-de-vagas-com-carteira-assinada-cai-46-em-abril-pior-resultado-em-15-anos-12555372#ixzz32NL4i9UH

  • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:44

    21/05/2014 11h26 – Atualizado em 21/05/2014 12h35

    Produção industrial tem queda e estoques ficam acima do planejado

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/producao-industrial-tem-queda-e-estoques-sobem-diz-pesquisa.html

  • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:41

    Em ano que começa frio, queima de estoque é prioridade das construtoras

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1445722-em-ano-que-comeca-frio-queima-de-estoque-e-prioridade-das-construtoras.shtml

  • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:37

    Campo Grande: com imóveis parados por até um ano, mercado vê indícios de crise:

    http://www.campograndenews.com.br/economia/com-imoveis-parados-ate-por-um-ano-mercado-ve-indicios-de-crise

    Com imóveis parados até por um ano, mercado vê indícios de crise

    Há algum tempo sob a sombra do estouro da chamada “bolha imobiliária”, o mercado começou o ano bem, mas já começa a sentir indícios de crise em Campo Grande. Imóveis antigos ou de maior valor estão parados à espera de comprador ou locatário, em alguns casos, há mais de ano. Embora quem trabalhe no setor diga que não há motivos para desespero, alguns corretores fazem parcerias para fechar negócios, como um oferecendo cliente ao outro.

    De acordo com o corretor Braz Ribeiro, a maioria das vendas, hoje, é de imóveis de menor valor, que são financiados. Por isso, avalia, o dinheiro público ainda é uma âncora para a área. “Enquanto o governo estiver financiando com esses juros, está estável a venda de imóveis de menor valor”, afirmou o corretor. Braz acredita que o motivo da queda nas vendas é o salário, que não acompanhou a alta dos preços dos imóveis nos últimos meses. “O mercado já esteve melhor, mas agora nós estamos assim no ‘feijão com arroz’”, define.

    Segundo Braz, o mercado esteve aquecido até o primeiro trimestre desse ano. Mas, desde abril, as vendas caíram. Para driblar a possível crise os corretores intensificaram as propagandas e fazem algumas parcerias. “Se eu tenho o cliente e meu colega corretor tem a casa do jeito que esse cliente deseja, nós fazemos um acordo e dividimos a comissão. É uma forma de conseguir o imóvel que o cliente quer e conseguir vender aquele imóvel para o qual a gente não encontrou um comprador com perfil ainda”, explica o corretor.

    O Sindimóveis (Sindicato dos Corretores de Mato Grosso do Sul) admite que os tempos “gordos” passaram, mas não vê motivos para grandes preocupações. O presidente da entidade, James Antonio Gomes, explica que o mercado é naturalmente muito instável e confirma que o ultimo mês não foi dos melhores. “Não se tem mais aquele ‘boom imobiliário’. Nosso setor é uma montanha russa”, destaca.

    James afirma que os imóveis de valor acima de R$ 500 mil são os mais difíceis de vender, chegando a ficar até um ano na corretagem. Mas isso se dá porque os clientes fazem parte de um grupo muito seleto. Já os imóveis de até R$ 130 mil são mais fáceis de se negociar, devido ao programa Minha Casa Minha vida que faz o financiamento. “Os juros do programa são de 4,5% ao ano, ou seja, são relativamente baixos”, afirma o presidente.

    Locais mais complicados- De acordo com os corretores entrevistados pelo Campo Grande News, a maioria dos imóveis mais difíceis de vender ou alugar são dos bairros Monte Líbano, São Bento e Bela Vista, de alto padrão.

    A situação se estende aos imóveis comerciais, inclusive no centro da cidade. Na avenida Calógeras, entre as avenidas Mato Grosso e das Bandeiras, há mais de dez imóveis fechados sem placa, além de outros dois à venda e dois para alugar.

    No bairro Monte Líbano, um dos que têm mais casas de difícil venda, segundo os corretores, também foi constatado um número expressivo de residências tanto para venda como para aluguel. Na Rua Sebastião Lima, há seis imóveis para alugar e dois à venda, somente no trecho entre as ruas Aluízio de Azevedo e Avenida Fernando Corrêa da Costa.

    Sobre a grande quantidade de imóveis para venda ou aluguel no centro da cidade, James atribui ao movimento de clientes do próprio comércio. “Na avenida Calógeras, por exemplo, há menos movimento de pessoas, por isso os imóveis são avaliados com valor mais baixo, mas ainda assim eles permanecem fechados. Já nas outras ruas, como a quatorze e a treze é mais fácil alugar”, justifica.

    • Reply CA 21 de maio de 2014 at 16:02

      kkkk

  • Reply Hudson 21 de maio de 2014 at 15:34

    Se ele acertar essa do preço justo da bolsa americana eu perdoo ele pelo cimento per capita.

    • Reply Vilmar 21 de maio de 2014 at 16:07

      Aposto que não acerta!!

  • Reply Vilmar 21 de maio de 2014 at 11:28

    Moody’s projeta “significativa desaceleração” no setor imobiliário da China
    infomoney.com.br/mercados/noticia/3359220/moody-projeta-significativa-desaceleracao-setor-imobiliario-china

    Agora o RICAM pira eheheheheheeh.

    • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:06

      Vilmar,

      A esta altura o RICAM já está fazendo declarações para dizer que “nunca” disse que a economia ia bombar, nem que a BOVESPA chegaria a 200.000 pontos (ao contrário, agora ele disse que alertava sobre a economia ruim há anos), que “nunca” disse que não teríamos bolha (apenas teria dito que se tivesse, poderia aparecer só daqui a alguns anos) e assim por diante.

      A estorinha da China que ele contou recentemente, contrariou o que ele havia dito no passado sobre este mesmo país (ele havia afirmado antes que a China não tinha bolha, mesmo com ela estourando o “prestigiadíssimo” índice de cimento) , mas de novo, ele vai dizer que foi mais uma coisa que ele não disse…

      Veja o próximo comentário, por incrível que pareça, está no site do RICAM…

      • Reply CA 21 de maio de 2014 at 15:34

        http://ricamconsultoria.com.br/news/artigos/palestra_heranca_maldita

        Herança maldita
        postado em Artigos | Istoé

        Revista IstoÉ
        04/2014
        Por Ricardo Amorim

        Todo fim de ano, publico um artigo sobre as perspectivas econômicas para o ano seguinte. Nos últimos quatro anos, previ que o crescimento econômico decepcionaria. Infelizmente, nos três anos que já passaram, estas previsões se concretizaram.

        Em 2014, não é preciso nem esperar o final do ano. Terminado o primeiro trimestre, já há elementos suficientes para afirmar que haverá mais decepção em 2015.

        Dois fatores que permitiram que o Brasil avançasse 2,5 vezes mais rápido entre 2004 e 2010 do que antes se esgotaram: incorporação de mão de obra e maior utilização da infraestrutura já existente. Desde 2003, quase 20 milhões de brasileiros sem emprego passaram a trabalhar, colaborando com a produção. O desemprego caiu de 12% para 5%. Não cairá muito mais. Aliás, o total de empregos nas principais capitais é que já vem caindo.

        Quanto à infraestrutura, dificuldades financeiras e operacionais no setor público e problemas regulatórios impediram um crescimento dos investimentos na magnitude necessária, criando um apertado gargalo para o desenvolvimento.

        Só poderíamos crescer como antes acelerando a produtividade, o que exigiria trabalhadores melhor preparados e equipados. Como não investimos o bastante em educação e treinamento, nem em máquinas, equipamentos e tecnologia, a taxa média anual de expansão do PIB desde 2011 caiu para apenas 2%, e em 2014 continuará neste ritmo. Pior, há razões para crer que o crescimento vá desacelerar em 2015.

        Não apenas crescemos pouco, mas bagunçamos a casa. Piorou o desempenho das contas externas e das contas públicas e a inflação subiu. Cedo ou tarde, estes desequilíbrios terão de ser corrigidos. Enquanto os ajustes forem feitos, provavelmente em 2015, nossa economia crescerá ainda menos.

        Para limitar a deterioração da balança comercial e tentar proteger nossa indústria dos importados, o governo desvalorizou o real, aumentou impostos sobre produtos estrangeiros, compras no exterior e em sites de importados. Isso permitiu que a indústria nacional elevasse preços e recompusesse suas margens. Às altas de preços dos produtos industrializados somaram-se fortes elevações dos preços dos serviços, mantendo a inflação sistematicamente acima da meta de 4,5% ao ano desde 2009.

        A inflação não está apenas elevada, está grávida. O dragãozinho dos preços controlados pelo governo nasce após as eleições. Há mais de um ano, os preços de ônibus, metrô, gasolina, energia elétrica e outros têm sido represados para conter a inflação e as manifestações de rua. Estes preços terão de ser realinhados para evitar o colapso dos serviços e contas públicas.

        Só a diferença entre o preço internacional do petróleo e os preços nacionais de seus derivados custa à Petrobrás mais de R$ 40 bilhões anuais. A utilização de usinas termoelétricas para geração de energia elétrica custará de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões só neste ano, e mais ainda em 2015. A renúncia fiscal com a desoneração de salários custará mais R$ 24 bilhões só em 2014. O ajuste das contas públicas é inevitável. Ele virá através de elevação de preços, corte de gastos do governo ou aumento de impostos, provavelmente os três.

        Os reajustes pressionarão a inflação, forçando o Banco Central a aumentar ainda mais os juros, que já estão no nível mais alto desde 2011, limitando o crédito e reduzindo o crescimento econômico. Aumentos de impostos e redução de gastos do governo devem retirar dinheiro da economia em 2015, também limitando o crescimento.

        Além do risco de racionamento de energia, provavelmente após as eleições, há riscos externos de uma nova crise global. Desde 2008, os bancos centrais dos países desenvolvidos injetaram volumes colossais de dinheiro em suas economias, o que causou várias bolhas nos mercados financeiros globais. Pelas suas proporções, dois riscos se destacam.

        Primeiro, as bolhas imobiliária e de crédito chinesas. No Brasil, construímos cerca de 400 mil novas moradias em 2013. Na China, foram 55 vezes mais, 22 milhões, enquanto a população não chega a ser 7 vezes a nossa. Há ainda o megaendividamento das empresas chinesas. O crescimento dos empréstimos locais a empresas chinesas desde 2008 sozinho é maior do que toda dívida corporativa nos EUA, mas há ainda o endividamento externo. Em 2008, menos de 2% dos financiamentos globais em dólares, euros e ienes iam para empresas chinesas. No ano passado, foram 39%. Os calotes já começaram e as consequências podem atingir proporções parecidas às da crise da Lehman Brothers em 2008.

        Segundo, a Bolsa americana. Pelas minhas estimativas, ela está quase 80% acima de seu preço justo. Desde 1870, isto só aconteceu em 1929 e 2000, às vésperas de crises financeiras tristemente famosas.

        O resultado das eleições será fundamental para a economia brasileira, mas ganhe quem ganhar, em 2015 o crescimento será ainda muito baixo e talvez até negativo.

        • Reply vilmar 21 de maio de 2014 at 15:51

          Pior que o povo pega no pé dele devido a profecias exageradas. Numas palestras que eu fui dele no ano passado na Expomoney SP, ele começou a responder perguntas já num tom que ele “não queria prever nada”, blá, blá….mas todo jeito de responder perguntas e de apresentar as palestras era num tom “profético”, enfim, fala uma coisa, mas faz outra, tipo assim, rsrsrsrsr.

          Ele costuma falar muito bem, muitas coisas até tem sentido, é eloquente, mas exagera na adivinhação!!!

  • Reply CA 20 de maio de 2014 at 18:18

    Opa, investir em fundos de investimento imobiliários não tem risco, com certeza a vacância é ZERO, no final, alguém sempre ocupa (rs), vejam no link abaixo:

    http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-dos-fundos-imobiliarios/post/3357762/sem-teto-invadem-predio-que-faz-parte-fundo-imobiliario

    • Reply Vilmar 20 de maio de 2014 at 19:09

      kkkkkk, ótima!!!

  • Reply CA 20 de maio de 2014 at 11:49

    Setor de material de construção do Brasil corta previsão para 2014

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) reduziu a estimativa de crescimento das vendas em 2014 para 3 por cento, ante previsão anterior de 4,5 por cento, depois que o faturamento entre janeiro e abril apresentou recuo de 2 por cento na comparação anual.

    Em abril, houve queda de 9,1 por cento nas vendas em comparação ao mesmo período de 2013 e recuo de 4,4 por cento em relação a março, informou a Abramat nesta terça-feira.

    Além do pior resultado para abril desde o início da série histórica em 2004, a queda nas vendas do mês passado é a maior desde o tombo de 10,26 por cento de agosto de 2009. Em abril do ano passado, as vendas de materiais de construção no Brasil tinham subido 13,3 por cento sobre o mesmo mês de 2012.

    “Embora os índices de emprego e renda continuem forte, juros maiores e expectativas negativas sobre a economia fazem com que consumidores e empresários posterguem compras e investimentos”, afirmou a associação em nota.

    Apesar de acreditar em uma reversão nos mercados varejista e imobiliário e uma aceleração nas obras de infraestrutura, a Abramat afirmou que, com um terço do ano já fechado, será cada vez mais difícil atingir a expectativa inicial de crescimento de 4,5 por cento, divulgada pela entidade em janeiro.

    O presidente da Abramat, Walter Cover, disse na semana passada ao chat Trading Brazil, um serviço da Thomson Reuters, que a entidade definiria nova estimativa de crescimento – de entre 2,5 e 3,5 por cento, após os resultados de abril.

    Uma nova reavaliação da estimativa de crescimento anual será realizada em julho ou agosto. Com as eleições, a partir do segundo semestre, o governo poderá executar apenas obras já iniciadas, dificultando novas contratações, disse a entidade.

    Link: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN0E014G20140520

  • Reply CA 20 de maio de 2014 at 11:45

    O curioso sobre a notícia abaixo, é que mais uma vez demonstra que a realidade está a anos-luz do que aquilo que o segmento imobiliário prega: onde está o crescimento da renda da população, que teria acompanhado o crescimento do preço do M2, seja para aluguel ou venda??? Falaram isto durante anos, só mudaram o discurso em 2.014, mas antes, esta era uma das justificativas para aumentos absurdos de preços. O que consta abaixo ainda não é nem o pior cenário, afinal o preço do aluguel subiu menos da metade do preço de venda…

    Ações de despejo aumentam no Brasil.

    O número de ações judiciais de despejo cresceu consideravelmente desde 2009.
    Os principais motivos apontados são as alterações na Lei do Inquilinato, que facilitaram a retirada de locatários, e o endividamento da população.

    No Estado de São Paulo, o volume aumentou nove vezes.

    Em 2013, foram distribuídos 36.380 processos. Em 2009, 4.036. No Estado do Rio de Janeiro, triplicou no mesmo período, passando de 2.604 para 7.269 ações.

    Leia mais em:
    http://www.valor.com.br/legislacao/3554052/acoes-de-despejo-aumentam-no-brasil#ixzz32GP0JzCU

  • Reply CA 20 de maio de 2014 at 11:35

    Documentário investiga relação entre incêndios de favelas e especulação imobiliária em São Paulo

    http://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/documentario-investiga-relacao-entre-incendios-de-favelas-e-especulacao-imobiliaria-em-sao-paulo/”

  • Reply CA 20 de maio de 2014 at 11:31

    Índice de confiança da indústria cai para menor nível em cinco anos

    “A confiança da indústria atingiu em maio o menor nível nos últimos cinco anos, informou hoje (19) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) atingiu 48 pontos neste mês, 1,2 ponto abaixo do registrado em abril e o segundo menor desde o início da série histórica, em 1999.”

    “Segundo o levantamento, diferentemente de outros meses, a falta de confiança disseminou-se em todos os ramos da indústria e em empresas de todos os tamanhos. O Icei atingiu 48,1 pontos nas pequenas indústrias, 47 nas médias e 48,5 nas grandes empresas. Em relação aos segmentos, o índice caiu para 47,1 pontos na indústria de transformação, 48,1 pontos na indústria extrativa e 49,9 pontos na indústria da construção.”

    fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-05/indice-de-confianca-da-industria-cai-para-menor-nivel-em-cinco-anos

  • Reply CA 19 de maio de 2014 at 12:33

    Segue abaixo, um vídeo sobre reportagem do Fantástico que demonstra a péssima qualidade de alguns empreendimentos novos que estão sendo entregues.

    http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/apartamentos-novos-em-folha-apresentam-problemas-de-infraestrutura/3354071/

    Por que isto acontece?

    As construtoras fizeram um volume enorme de vendas FALSAS na planta, para quem não teria condições de adquirir financiamento bancário, utilizando-se de parcelinhas muito baixas durante a obra, para atrair este público. Com isto, o volume de distratos é absurdo a cada trimestre (distratos de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas para várias construtoras, mais de R$ 1,4 bilhões em distratos de 9 construtoras no 1T14, cresceu 30% sobre 1T13, ver próximo comentário) e uma das consequências é que estes distratos junto com as “parcelinhas” muito baixas e o aumento de custos gerado pela especulação (SIMULAÇÃO de demanda aquecida que estimula aumento de preços dos insumos), gera uma enorme destruição no caixa das construtoras. Sem dinheiro, construtoras começam a fazer obras com material de segunda, economizando em mão-de-obra, etc… Para entender melhor porque construtoras fizeram isto e em que ponto estão, leiam trabalho anterior (www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro).

    Fica a dica: comprar imóvel na planta é um péssimo negócio. Veja porque:

    1) Risco muito elevado de que na entrega a construtora esteja vendendo mais barato do que você comprou na planta, aliás, já temos várias ocorrências registradas quanto a isto. Para amostras, das mais diversas cidades, de diferentes construtoras, imóveis residenciais (grande maioria), terrenos e comerciais, acesso a trabalho que contém depoimentos e links do reclameaqui: http://www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria ;

    2) Risco também elevado, que consta em reportagem do Fantástico acima, de que o imóvel seja entregue com péssima qualidade, levando a prejuízos elevados e dores de cabeça que não se resolverão, por serem problemas muitas vezes estruturais, como consta na matéria ;

    3) Risco da construtora quebrar antes da entrega, ou depois da entrega e antes de corrigir os problemas estruturais nos imóveis entregues. Várias construtoras de grande porte em péssima situação financeira, ver http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro, além de diversas construtoras de médio porte que já quebrarm ;

    4) Risco com mais de 90% de chance que aconteça, da obra ter um atraso muito elevado, superior a 1 ano, também em virtude de falta de caixa das construtoras. Isto significa que a pessoa que está comprando, além de ter financiado a construtora e pago bem antes por um bem que não recebeu, ainda terá que pagar um valor maior por este bem (INCC continua sendo cobrado, mesmo que responsabilidade seja da construtora) e ainda, com custos adicionais para se manter no aluguel, ou com prejuízo de não poder tentar repassar imóvel no caso de “investidores”. As Ações judiciais contra construtoras cresceram 2.600% no período de 2.008 a 2.013, sendo que a grande maioria destas Ações por atraso, ou seja, várias vezes o que “cresceram” as vendas de imóveis. Ver link (nome do link está com percentual errado, mas no conteúdo você comprova que Ações Judiciais cresceram 2.600%): http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3163658/acoes-contra-construtoras-crescem-600-nos-ultimos-cinco-anos

    E aí, quer cometer suicídio financeiro e comprar na planta???

    • Reply CA 19 de maio de 2014 at 16:08

      Complementando as informações, quanto a vendas FALSAS e o volume absurdo de distratos gerados por elas, vejam abaixo a matéria do Estadão que saiu na última Sexta-feira (16/5/2014):

      http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,construtoras-cancelam-r-1-4-bilhao-em-vendas-de-imoveis-no-trimestre,185175,0.htm

      Na reportagem acima, informam que 9 construtoras apresentaram distratos que acumulados foram de R$ 1,4 bilhão, isto só no 1T14, sendo que esta cifra foi 30% maior que no 1T13 e segundo as próprias construtoras, tende a ser maior ao longo de todo este ano, porque segundo elas, grande volume de lançamentos ocorreu em 2.011 e com 3 anos de prazo médio de entrega, teremos recorde de entregas e a CEF e o BB estão cada vez mais criteriosos na concessão de crédito, logo temos tudo para bater novamente o recorde de distratos…

      Só algumas correções com relação a reportagem:

      1) o volume absurdo de DISTRATOS, que não existe para nenhum segmento de negócio, em nenhum lugar do mundo, a partir de 20% das vendas brutas até mais de 60% das vendas brutas, é algo que não existia até antes de 2.012 no Brasil também, embora tentem disfarçar esta tremenda ANOMALIA, não conseguem, é algo muito absurdo, que “salta aos olhos”… Falam que se deve ao aumento de vendas, mas estamos falando de um P-E-R-C-E-N-T-U-A-L absurdo de distratos e ainda, em termos nominais E percentuais aumentando a cada ano, desde 2.011 quando se iniciou o seu reporte e só a PDG tinha volumes relevantes (distratos da PDG em 2.011 já foram superiores a R$ 1 bilhão!!!) ;

      2) Na reportagem falam que apareceu com mais força em 2.013, não é verdade, em 2.012 a Rossi teve R$ 1,4 bilhão em distratos, a PDG R$ 1,3 bilhão, Brookfield, Gafisa, Viver e outras também com cifras relevantes, na casa de centenas de milhões de Reais cada uma. Aumentou em 2.013, com a entrada de Tecnisa e MRV neste grupo, assim como já aumentou em 2.014 novamente e continuará aumentando, esta é a essência do subprime brasileiro que resumi no comentário anterior e para o qual você encontrará muito mais detalhes e comprovações no link: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro ;

      3) A desculpa dada pelas construtoras, que antes a causa era de “problemas” de gestão delas e agora a responsabilidade é da CEF e BB por não estarem mais aceitando tanto crédito ruim, é sem sentido, por pelo menos 2 motivos: a) com todo o apelo populista da concessão de crédito e sendo bancos públicos, tanto CEF quanto BB tem todo o interesse do mundo em ofertar crédito farto, se não estão fazendo, é porque os clientes que estão chegando até eles não tem a menor condição, nem colocando o zelador como se fosse contribuir com a renda ou fazendo milhares de movimentos entre diferentes contas para SIMULAR renda informal, dentre outros artifícios ; b) continuamos tendo fortes evidências das mais diversas fontes, de que as vendas FALSAS continuam a ser impulsionadas até hoje, não somente do ReclameAqui (ver exemplo em: http://www.defendaseudinheiro.com.br/resultados-tecnisa-e-a-bolha-imobiliaria), como nos próprios percentuais absurdos e crescentes de distratos, como até em depoimentos de quem investigou esta situação em feirão da CEF, índice de inadimplência de condomínios, etc. (sobre estes dois últimos, ver evidências em próximos comentários), ou seja, mais uma vez as construtoras querem criar um “mundo de faz de conta” para justificar algo como se estivesse ocorrendo só agora e por culpa dos bancos públicos e não desde 2.011 como os próprios resultados das construtoras demonstram, aqui, elas estão apelando para tentar culpar bancos públicos e Governo pelas quedas nas vendas FALSAS, enquanto os bancos públicos estão só trabalhando para não deixar que a inadimplência deles dispare no futuro (o que tem efeito duvidoso, pois a explosão mais visível da bolha tende a causar isto quando ocorrer)…

      • Reply CA 19 de maio de 2014 at 16:23

        Para quem ainda não entendeu o esquema de vendas FALSAS na planta, leia este trecho que saiu no jornal “O dia” (link de site que replicou a matéria logo abaixo deste trecho):

        [TRECHO DA REPORTAGEM]
        “Eu dei (ao representante) pelo menos cinco oportunidades para me falar sobre essa questão (taxa de evolução da obra), mas ele nem a mencionou. Não mentiu, mas omitiu. Além disso, ainda afirmou que as prestações do financiamento ficariam congeladas durante muitos meses, o que não acontece”, diz Saldanha.

        Outra informação que não é prestada claramente diz respeito às consequências da promoção oferecida pela Caixa Econômica Federal, de pagamento da primeira prestação apenas em janeiro de 2015. Neste caso, as prestações não pagas vão para o saldo devedor, sobre o qual incide juros.

        “A Caixa diz isso em sua propaganda, mas em letras miúdas, é claro. Nesse caso, o que ocorre, na verdade, é apenas a prorrogação da dívida, e sobre ela incidem juros”, afirma o presidente da AMMMG, que tem o hábito de visitar o Feirão passando-se por cliente para diagnosticar essas artimanhas e alertar futuros compradores.”

        Link: http://www.clicksergipe.com.br/1n_blog.asp?postagem=107055&tipo=mercado

        [TRADUÇÃO]

        O que consta acima, investigado por representante do sindicato dos mutuários de imóveis de Minas Gerais, é que durante o Feirão, o corretor de imóveis não falou em nenhum momento sobre os reajustes durante o contrato, da mesma forma que a CEF omitia ou deixava escondida a informação de que o adiamento da primeira parcela, para ser paga somente em Janeiro/2015, tinha juros e ambas as “falhas” faziam com que muitas famílias “comprassem” imóveis na planta sem ter condições de adquirir o financiamento bancário no ato da entrega dos mesmos (vendas FALSAS), caracterizando, através de mais esta evidência, como opera o subprime brasileiro…

        Lembrando que já em 2.012 a Rossi, PDG e Tenda, campeãs dos distratos do subprime naquele ano, revelaram que a grande maioria dos cancelamentos (distratos) ocorreu por incompatibilidade de renda e exatamente para o público de baixa renda… Coincidência? Ocorre que esta estratégia já existe há muito tempo e de forma absolutamente consciente quanto as consequências, afinal o volume absurdo de distratos existe desde 2.012 para várias construtoras (2.011 só a PDG), como elas poderiam alegar que não sabiam da necessidade de serem criteriosas nas vendas na planta, justamente para o público de menor renda onde os estouros de distratos foram maiores???

        O mundo do fingimento e faz-de-conta sobre o que consta acima, está caindo aos poucos, em breve os representantes do segmento imobiliário não terão mais argumentos para tentar iludir os incautos…

        • Reply CA 19 de maio de 2014 at 16:24

          Querem ver mais uma evidência, novamente sobre as consequências das vendas FALSAS, inclusive para a própria cidade de BH?

          Leiam reportagem deste link: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/atraso-no-pagamento-de-condominio-chega-a-10-em-belo-horizonte-1.219820

          [TRECHO DA REPORTAGEM]

          “Muitos investidores que compraram imóveis na planta, com o esfriamento do mercado, não estão conseguindo realizar o lucro e, consequentemente, repassar adiante para a taxa de condomínio. Outra saída é financiar o restante do imóvel. Mas o acesso ao crédito também está mais difícil. Assim, não recebem as chaves e não pagam condomínio. A construtora, por sua vez, entende que o erro é do investidor. E aí cria-se o impasse”, explica Mota.

          Segundo ele, em alguns prédios recém-entregues o nível de inadimplentes chega a 50%. “Geralmente, essa situação leva entre seis meses e um ano para ser ajustada”, afirma. E engana-se quem pensa que o problema é restrito a edifícios voltados para a baixa renda. “Isso ocorre com mais frequência em empreendimentos maiores, com muitos apartamentos, independentemente da classe social”, ressalta.

          [ANÁLISE DO TRECHO ACIMA]

          Inadimplência que chega a 50% em imóveis novos por investidores que compraram na planta, quando NÃO tinham condição de contrair o crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel… Mais uma vez, dá para ter uma ideia do tamanho do buraco quanto a vendas FALSAS, certo?

          Para quem quiser mais detalhes sobre a bolha de BH e outras consequências destas vendas falsas, como queda de mais de 70% nas vendas de imóveis novos em Fev/14 ou “liquidação” nos preços dos imóveis, leia:

          http://defendaseudinheiro.com.br/bolha-imobiliaria-bh-vendas-de-imoveis-novos-caem-mais-de-70-em-fevereiro/

          • CA 20 de maio de 2014 at 11:10

            Bom, para finalizar a sequencia acima quanto a evidências da bolha imobiliária na cidade de BH, destaco 3 trechos de reportagem e depois o link da mesma:

            Excesso de construções gera desvalorização de imóveis na zona sul da capital

            Ainda, de acordo com Kenio Pereira, a expectativa é que o preço dos imóveis diminua em até 20%. O advogado ainda alerta para uma mudança importante realizada na venda de novos prédios e edifícios.

            “Um outro fato que de ver ser destacado é que, um imóvel na planta, por ser uma entrega futura, sempre foi mais barato que o imóvel pronto. No entanto, hoje acontece o contrário, já que as construtoras não podem parar os trabalhos, por terem um preço fixo, mesmo com a queda de vendas”, destacou.

            [COMENTÁRIO SOBRE ÚLTIMO TRECHO] Aqui, mais uma das muitas evidências de que comprar na planta realmente não vale a pena, tivemos neste artigo, mais uma comprovação de prejuízo para quem comprou na planta em BH e agora vê construtora vendendo mais barato…

            http://www.itatiaia.com.br/noticia/excesso-de-construcoes-gera-desvalorizacao-de-imoveis-na-zona-sul-da-capital

          • CA 20 de maio de 2014 at 18:05

            Saindo de BH e indo para Brasília, mas ainda sobre o tema do trauma de quem comprou na planta. No setor Noroeste de Brasília, uma região nova da cidade, prometeram que o M2 chegaria a R$ 25 mil, em 2.012 estava em R$ 12 mil e caiu para R$ 8,5 mil em 2.013. Agora, vejam outras alegrias de quem comprou imóvel por lá, como o depoimento abaixo:

            Roberval Andrade
            13 de maio de 2014 20:10

            Dica pra quem está olhando apartamentos prontos:conversem com os membros da comissão de vistoria para saber a gravidade dos problemas que estão sendo encontrados.Os primeiros moradores também são bons pontos de referência pra saber se o empreendimento foi bem feito.Perguntem se a construtora está arrumando os defeitos encontrados e tão importante quanto isso:se o serviço está sendo realizado dentro de um cronograma com prazos determinados.

            Estou passando por experiências nada agradáveis com o edifício Real Evolution que fica na quadra 109 do Noroeste.O habite-se foi dado com o prédio inacabado e faltando inclusive dispositivos de segurança como luzes dos alarmes de incendio.Sei que a comissão de vistoria levou cerca de 6 dias só pra apontar os defeitos encontrados.Foram mais de 1200 itens.Um defeito de projeto chegou ao absurdo de PERMITIR QUE ÁGUA DE CHUVA E DE LAVAGEM DOS PISOS no térreo CAIA SOBRE OS CARROS ESTACIONADOS NO PRIMEIRO SUB-SOLO.Além disso a água também enche os dutos do sistema de pressurização das escadas deixando toda sua manta úmida e comprometida.Um absurdo sem tamanho que os bombeiros deixaram passar e o habite-se sair.Apos vistoria do apartamento não é passada sequer uma previsão de quanto tempo sera necessário para sanar as pendências.Os compradores ficam totalmente vendidos sem saber se estão passando outros na frente ou se a ordem da vistoria esta ou não sendo respeitada.Como quase tudo em Brasilia a sensação é de ter comprado um ventilador na loja da esquina.A construtora não faz a menor questão em te tratar bem e te manter como cliente.

            O empreendimento foi alvo inclusive de reportagem no df-tv que mostrou a situação da sua cobertura.

            http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/bom-dia-df/t/edicoes/v/consumidores-cobram-solucoes-problemas-na-compra-de-imoveis-na-planta/3169412/

            Por enquanto não estão se negando a arrumar mas dá uma tremenda insegurança pra quem comprou e viu a situação inicial.Mesmo se arrumarem dificilmente o acabamento ficará tão bom quanto poderia se tivesse sido bem feito da primeira vez.A área comum e apartamentos foram disponibilizados para vistoria sem estarem finalizados.Depois a construtora jogou a culpa pelo atraso na comissão e moradores por serem muito “criteriosos”.Como não ser criterioso com um imóvel novo daquele valor?

            Outra dica:não confiem em conversa de corretor sob hipótese alguma.Vão dizer que pelo andamento a obra deve ser entregue antes do prazo que a mão de obra é toda da própria construtora…Tudo mentira!!!!No caso do Real Evolution a previsão do habite-se era final de outubro de 2013.Hoje em maio de 2014 -6meses após a previsão do habite-se apenas 3 familias habitam o predio.Pra quem mora de aluguel e está pensando em comprar um apartamento na planta é melhor incluir esse custo no valor final de aquisição.

            Muito provavelmente a obra foi tocada por mão de obra terceirizada e sem adequada supervisão.Sei que o engenheiro responsável foi trocado mais de uma vez durante as obras.Imagina a preocupação e cuidado de um funcionário que está louco pra sair da empresa.Resultado:O acabamento deixa muito a desejar e vários defeitos podem ser facilmente constatados por qualquer pessoa leiga.

            Desse processo fica a lição: imóvel na planta? Tem que estar muito,mas muito mais barato que um pronto pra valer o risco.

            politicaeconomia.com/2013/10/setor-noroeste-objeto-de-desejo-e-de.html?showComment=1400197890129#c3273581199316903394

          • CA 20 de maio de 2014 at 18:27

            Ah, sem contar as eternas alegrias da compra de um imóvel na planta, quando você finalmente decide desistir de um mau negócio, o que acontece? O interessante no caso abaixo, é observar a comprovação dos seríssimos problemas de caixa das construtoras, causado pelo próprio subprime brasileiro, que dificultam até para os clientes receberem a restituição do cancelamento de vendas. Vejam abaixo, um depoimento do ReclameAqui (quem quiser ver muito mais casos de quem está tendo enormes dificuldades para receber de volta o valor pago no caso de distratos, pesquise por “PDG Distratos” no ReclameAqui):

            [DEPOIMENTO]

            Sou cliente da Helbor Construtora por ocasião de 2 empreendimentos em São José dos Campos/SP. O primeiro deles uma sala comercial (Helbor Offices) e o segundo um apartamento (Terraços Jd das Colinas). Solicitei no dia 28/01/2014 o distrato do contrato do segundo imóvel adquirido (Terraços). Recebi via email a confirmação do meu pedido. Através de contato telefonico, fui informado que o processo poderia levar até 90 dias (muito embora essa informação não conste no contrato). Passados os 90 dias (28/04/2014), entro em contato via telefonico com o departamento financeiro da Helbor na pessoa do Sr. [Editado pelo ReclameAQUI®] e o mesmo me informa que o processo não esta finalizado tendo em vista não haver fluxo financeiro por parte da construtora para pagamento da quantia devida. Pergunto a ele se há uma previsão de tempo e ele me disse que não. Solicito para falar com a supervisora dele e a mesma manda me dizer que assim que possível ela me retorna. Tento algumas argumentações com o próprio [Editado pelo ReclameAQUI®] e ele me diz que não estou falando CIVILIZADAMENTE. Ora, será que o procedimento no qual a empresa esta adotando, é civilizado? Será que terei que entrar com a 3ª ação judicial em face da Helbor Empreendimentos??? Enquanto não há fluxo financeiro para a devolução por parte da empresa, a mesma contrata atores da Rede Globo de Televisão para divulgação de novos empreendimentos aqui em São José dos Campos. Se não fui civilizado em minha conversa com o atendente [Editado pelo ReclameAQUI®], que denominação posso dar à atitude da Helbor Empreendimentos???

            Link: http://www.reclameaqui.com.br/8663622/helbor-empreendimentos-s-a/processo-de-distrato

  • Reply CA 16 de maio de 2014 at 18:03

    Estoques de imóveis não-vendidos da Cyrela vai crescer em 2014 – InfoMoney

    Veja mais em (tirar ‘aspa’ antes): ‘http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3349668/estoques-imoveis-nao-vendidos-cyrela-vai-crescer-2014

    O que achei interessante na notícia acima é que primeiro eles reconhecem crescimento de estoque, MAS continuam tentando vender uma estorinha de que isto não significa maiores descontos e ainda, que manteriam lançamentos elevados, APESAR dos estoques altos e crescentes. Esta é a filosofia do nosso subprime, só que na prática, os “descontos” são cada vez maiores e constantes, afinal todas as construtoras precisam desovar estoques para pagarem as dívidas delas, não é mesmo?

    Para mais análises sobre os resultados da Cyrela e de mais 11 construtoras até o 4T13, veja (tirar “aspas” antes): “www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro.

  • Reply Lucas 16 de maio de 2014 at 17:30

    Excelente artigo do amigo CA

    • Reply CA 16 de maio de 2014 at 17:48

      Obrigado!

      Fica a dúvida: será que a imprensa vai divulgar o fato, ou continuarão omitindo?

      A omissão é gravíssima, mas não seria inédita, se pararmos para pensar, tivemos outras duas situações também muito graves, tratadas “de forma discreta”:

      1) Os preços reais de imóveis em Brasília tiveram queda de 35,5% no lançamento, na variação de 2.012 para 2.013 e só saiu uma notinha de rodapé na Folha de São Paulo, em pleno dia 31/Dezembro/2013, quando ninguém estaria preocupado em ler jornal…

      2) Em Salvador, em Agosto/2013, tivemos aumento de quase 50% no desemprego total da cidade medido pelo IBGE (saiu de 6,4% em Ago/12 para 9,4% em Ago/13) e segundo o próprio IBGE, a causa do desemprego foi a área de construção civil, sendo que isto ocorreu devido a uma queda absurda de vendas que levou a super-estoque de imóveis sem vender (só com construtoras, o equivalente a 25 meses de vendas, segundo levantamento da Geoimoveis junto as próprias construtoras) e que por sua vez, acarretou na paralisação da construção civil, gerando todo este desemprego. Neste caso de Salvador, só foi noticiado pelo jornal local, outro tremendo absurdo pelo tamanho do impacto que afetou toda a cidade…

      As duas situações acima, são características da explosão de uma bolha imobiliária e foram tratadas pelos jornais como “de pequena relevância”…

      Observem que a queda dos preços em Brasília em apenas 1 ano, levou anos para atingir este patamar no caso da explosão da bolha espanhola e no caso de Salvador, o percentual de aumento no desemprego foi equivalente ao que ocorreu nos primeiros anos tanto para EUA quanto Espanha, inclusive pelos mesmos motivos e mesmo assim, fizeram de conta que não tinha importância?

      Vamos ver até quando a imprensa, a mando de seus principais patrocinadores, o segmento imobiliário, continuará fazendo este jogo de DESINFORMAÇÃO… Se a verdade vier a tona para muitas pessoas, como a imprensa vai se justificar? São cada vez mais absurdos que eles estão OMITINDO, até quando vão promover o mundo de faz de conta impunemente?

      • Reply CA 16 de maio de 2014 at 17:49

        Em tempo: quem quiser ver as evidências do que consta no comentário logo acima, acesse (tirar “aspas” antes): “www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i.

    • Reply vilmar 16 de maio de 2014 at 18:18

      Ótimo trabalho, mesmo sendo curto!
      Vamos à divulgação;)
      Abraço

      • Reply CA 19 de maio de 2014 at 12:05

        Obrigado!

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