Tesouro Direto: Títulos Públicos Sem Segredos
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Tesouro Direto: Títulos Públicos Sem Segredos

30 de junho de 2013

Títulos Públicos Sem Segredos – Guia para Investimentos no Tesouro Direto; Fábio Guelfi Pereira; Campus: é um excelente livro que contempla de forma simples e direta este tipo de investimento em renda fixa.
Títulos Públicos Sem Segredos, Fábio Guelfi Pereira
O livro mostra de forma clara ao investidor comum quais os principais aspectos que devem ser considerados em uma aplicação de renda fixa, no caso, títulos públicos, tesouro direto. Este livro tenta tornar mais inteligível o mercado de títulos públicos, o qual tem um número maior de cidadãos com acesso ao mesmo devido à difusão do programa Tesouro Direto.

Esta obra traz as características dos títulos, a forma como eles são precificados, os riscos envolvidos nesta aplicação e as variáveis que alteram seu preço. Tudo isto serve para que o leitor seja capaz de fazer escolhas racionais e embasadas quando for optar por esta modalidade de investimento.

Leia também:

Até o próximo post.

8 Comments

  • Reply Vilmar 9 de novembro de 2015 at 19:26

    Segue um livro mais atual sobre tesouro direto que um amigo está lendo e indicou:

     

    Em Busca do Tesouro Direto – Um Guia Para Investir Em Títulos Públicos – 2ª Ed. 2015 (Cód: 8874818)
    Samy Dana; Miguel Longuini

    Em Busca do Tesouro Direto - Um Guia Para Investir Em Títulos Públicos - 2ª Ed. 2015

    Descrição
    Fruto de um trabalho que se iniciou na coluna “Caro Dinheiro” da Folha de S. Paulo, Em busca do Tesouro Direto é um guia criado para ajudar a disseminar a educação financeira no Brasil, esclarecendo como funciona o programa de compra de títulos públicos, o Tesouro Direto.
    Samy Dana e Miguel Longuini explicam os cinco títulos públicos do programa do Tesouro Direto: as Letras do Tesouro Nacional (LTN), as Notas do Tesouro Nacional, série F (NTN-F), as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), as Notas do Tesouro Nacional, série B Principal (NTN-B Principal) e as Notas do Tesouro Nacional, série B (NTN-B).
    Para cada um dos títulos públicos, são apresentados exemplos de investimentos com dados que os investidores encontrarão ao realizar suas próprias aquisições. Além disso, os primeiros capítulos, os apêndices e as calculadoras – disponíveis no site da editora – irão auxiliar no entendimento da teoria e dos cálculos.
    Este livro é um guia completo, elaborado para o investidor – iniciante ou não – interessado nos papéis do Tesouro Nacional, que mostra suas vantagens e esmiúça a diferença entre cada um dos títulos disponíveis.
    saraiva.com.br/em-busca-do-tesouro-direto-um-guia-para-investir-em-titulos-publicos-2-ed-2015-8874818.html

  • Reply Vilmar 12 de março de 2015 at 17:34

    12h48- Diego Lazzaris Borges
    Tesouro Direto tem novas mudanças: mínimo para investir diminui para 1%
    Na prática, agora é possível comprar quase todos os títulos com R$ 30

    SÃO PAULO – Mais mudanças importantes aconteceram no programa Tesouro Direto. A quantidade mínima de compra, que antes era de 10% do título, com valor mínimo de R$ 30, passou para 1% do valor do título, com mínimo de R$ 30. Na prática, agora é possível comprar quase todos os títulos com este valor mínimo de investimento. O único que não permite compra a partir de R$ 30 é o Tesouro Selic (LFT), que nesta manhã tinha valor unitário de R$ 6.683 – o mínimo para investir, portanto, é de R$ 66,83 (1% do valor).

    Várias mudanças foram anunciadas pelo Tesouro na última terça-feira (10), como a alteração dos nomes e a liquidez diária, que passa a valer a partir do dia 30 de março. A redução do valor mínimo, no entanto, não tinha sido informada no site oficial do Tesouro Direto, mas foi comunicada em documento enviado à BM&FBovespa.

    Além disso, o Tesouro Direto anunciou um novo processo para utilização de títulos públicos em garantia de operações da BM&FBovespa. A partir do dia 30 de março, os títulos adquiridos por meio do programa poderão ser usados em garantia de operações em curso nas Câmaras de Compensação e Liquidação da Bovespa, mas sem que ocorra a saída dos títulos para a conta do agente de custódia. Com a mudança, os títulos usados em garantia vão permanecer na conta do investidor e poderão ser visualizados dentro da plataforma do Tesouro Direto e no Canal Eletrônico do Investidor.

    Mudanças de nome e liquidez
    Desde o dia 10 de março, as LTN (Letras do Tesouro Nacional) passaram a chamar Tesouro Prefixado 20XX (inclui-se depois do nome o ano de vencimento do título). Já a antiga NTN-F (Nota do Tesouro Nacional, série F) agora chama Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025. A LFT (Letra Financeira do Tesouro) mudou de nome para Tesouro Selic 2017. A NTN-B (Nota do Tesouro Nacional, série B) passou a chamar Tesouro IPCA + com juros semestrais 20XX e a NTN-B Principal se chama Tesouro IPCA + 20XX.

    Além disso, o Tesouro passará a ter liquidez diária a partir do final de março. A recompra dos títulos será feita todos os dias úteis, a partir das 18 horas, até as 5 horas da manhã. “A transação será processada no dia útil posterior à ordem de venda, (D+1), quando os recursos oriundos dessa operação serão repassados para a sua instituição financeira”, explicou o Tesouro.
    m.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/3916007/tesouro-direto-tem-novas-mudancas-minimo-para-investir-diminui-para

  • Reply Vilmar 27 de maio de 2014 at 10:47

    Livro Como Investir no Tesouro Direto: Grátis para Baixar – Clube dos Poupadores

    Vale a pena?

    Alta Rentabilidade: Títulos públicos brasileiros pagam as maiores taxas de juros reais do mundo.

    Baixo Risco: Título público é o investimento com menor risco da economia, menor até que a Poupança

    Baixo Custo: As taxas são muito menores …

    Leia texto completo em:
    http://www.clubedospoupadores.com/como-investir-tesouro-direto

  • Reply Vilmar 7 de maio de 2014 at 18:16

    Retorno Líquido dos Títulos do Tesouro Direto

    http://hcinvestimentos.com/2011/02/07/retorno-liquido-dos-titulos-do-tesouro-direto/

  • Reply Vilmar 5 de fevereiro de 2014 at 10:33

    09h52- Diego Lazzaris Borges
    Tesouro Direto paga 7% ao ano mais inflação, maior taxa em quase 5 anos

    A NTN-B Principal com vencimento em 2035 pagava, na última terça feira (4), 7,05% ao ano mais o IPCA
    SÃO PAULO – A rentabilidade oferecida pelos títulos atrelados à inflação negociados no Tesouro Direto segue em alta e atingiu o maior nível desde maio de 2009. A NTN-B Principal (título atrelado à inflação medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo) com vencimento em 2035 pagava, na última terça feira (4), 7,05% ao ano mais o IPCA.

    Já a NTN-B com vencimento em 2050 pagava 7,04% a.a mais a inflação do período, enquanto a NTN-B Principal com prazo em 2024 pagava 7% a.a mais o índice de preços. A diferença da NTN-B para a NTN-B principal é que, na primeira, o investidor recebe todo o rendimento acumulado apenas no final do prazo do título. Já a NTN-B Principal paga cupom de juros semestral – ou seja, o investidor vai recebendo, a cada seis meses, parte da renda dos títulos públicos que comprou.

    O rendimento dos títulos públicos atrelados à inflação é reflexo da alta da Selic (taxa básica de juro) e das expectativas de aumento da inflação e, para muitos especialistas, o prêmio atual é uma boa oportunidade para investidores de longo prazo.

    “Os títulos mais longos são bastante convidativos, principalmente para a aposentadoria. O privilégio de ter um juro de 6% [ou mais] mais inflação em um título de 25 anos é algo que você não consegue em lugar nenhum do mundo”, afirmou o superintendente de renda fixa da Western Asset, Guilherme Abbud, em entrevista à revista InfoMoney concedida no final do ano passado.

    No entanto, é importante se atentar para a característica de volatilidade destes papéis. Isto porque, apesar de serem títulos de renda fixa, existe oscilação dos títulos no mercado secundário e se o investidor precisar se desfazer da aplicação antes do vencimento, poderá perder dinheiro.

    Funciona da seguinte maneira: a NTN-B é comprada por um preço definido no dia da compra (chamado PU – Preço Unitário). Na hora da aquisição, o investidor sabe quanto aquele título vai pagar de rendimento até o final do seu prazo – neste caso, estamos falando de 7% ao ano mais o IPCA, para as NTN-B longas.

    Se o investidor ficar com essa aplicação até o vencimento, ele receberá exatamente o valor que foi acordado no momento da aquisição, sem risco de perda . No entanto, se quiser vender antes, o preço deste título (PU) terá variações, reflexo do aumento dos juros ou das expectativas futuras de inflação. Digamos que daqui a um mês, a mesma NTN-B pague 8% ao ano mais inflação – neste caso, o seu título perderá valor, pois existem outros títulos idênticos pagando mais naquele momento.

    A rentabilidade desses títulos nos últimos 30 dias reflete este movimento. A NTN-B Principal com vencimento em 2035 acumulou queda de 10,03% neste período. Já a NTN-B que vence em 2050 teve desvalorização de 6,45%.

    Ao mesmo tempo, se daqui a algum tempo o juro pago pela NTN-B for menor do que 7% ao ano, seu título provavelmente vai valer mais no mercado secundário.
    m.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/3178226/tesouro-direto-paga-ano-mais-inflacao-maior-taxa-quase-anos

  • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 21:12

    27/01/14 – 09h32 – Diego Lazzaris Borges

    Tesouro Direto tem dois títulos com novos prazos; conheça

    Estreiam hoje a NTN-F com vencimento em 01/01/2025 e a LTN com vencimento em 01/01/2018

    SÃO PAULO – Começam a ser negociados nesta segunda-feira (27) dois novos títulos públicos por meio do programa Tesouro Direto. A NTN-F (Nota do Tesouro Nacional, Série F) com vencimento em 01/01/2025 e a LTN (Letra do Tesouro Nacional) com vencimento em 01/01/2018.

    Os dois são títulos prefixados, ou seja, o investidor sabe quanto irá ganhar no vencimento do título no momento que realizar a compra. A diferença entre a NTN-F e a LTN é que, na primeira, o investidor recebe rendimento semestral. Já ao investir na LTN, o investidor só recebe o rendimento no final do período de vigência do título, com toda a rentabilidade acumulada do período.

    Os títulos prefixados são indicados principalmente quando a taxa de juros está alta, mas existe a tendência de que ela recue. Desta forma, o investidor “trava” a sua rentabilidade com a Selic elevada, e depois, mesmo que ela caia, ele vai receber aquela rentabilidade maior ao final do prazo do investimento. Nesta segunda-feira, a NTN-F oferecia rendimento de 13,22% ao ano e a LTN pagava 13,02% .

    Estes títulos, apesar da previsibilidade de rendimento no final do prazo, possuem volatilidade no meio do caminho. Isso porque o preço do título no mercado secundário oscila de acordo com as expectativas em relação às taxas de juros. Quando a expectativa é que os juros recuem, a tendência é que o preço dos títulos prefixados aumente e quando os juros sobem, os títulos prefixados perdem valor.

    Por isso, quem compra um título pré e precisa vender antes do vencimento pode ganhar mais do que esperava, ou, ao contrário, perder dinheiro. O ideal, portanto, é comprar pensando em ficar com o título até o vencimento, a não ser que você queira especular com as taxas de juros.

    Saem dois títulos
    Os novos títulos entram no lugar da LTN com vencimento em 01/01/2016 e da NTN-F que vence 01/01/2023, que a partir de hoje não serão mais negociadas.

    Na última sexta-feira, a NTN-F 2023 tinha rendimento de 13,12% a.a, enquanto a LTN 2016 rendia 12,19% a.a.
    m.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/3162893/tesouro-direto-tem-dois-titulos-com-novos-prazos-conheca

  • Reply Vilmar 29 de julho de 2013 at 13:25

    7 Investimentos Renda Fixa Que Você Não Conhece
    Publicado em 22 de julho de 2013

    Se é uma característica cultural ou somente falta de hábito eu não sei dizer, mas a verdade é que os brasileiros são muito ruins de guardar e investir dinheiro, principalmente quando se trata de investimentos renda fixa.

    O principal exemplo disso é a Poupança, que apesar de não ganhar nem da inflação, continua sendo a queridinha dos brasileiros.

    Eu já contei a verdade sobre as mentiras que os investidores acreditam sobre a poupança, e expliquei alternativas mais conhecidas como é o Tesouro Direto. Agora vou contar as outras opções de renda fixa menos conhecidas, mas que você vai adorar conhecer:

    investimentos renda fixa
    1# LCI – Letras de Crédito Imobiliário
    a. O que são?

    Quando os bancos emprestam dinheiro à pessoas ou empresas que desejam adquirir imóveis, ocorre o chamado financiamento imobiliário. Em geral este tipo de empréstimo possui taxas de juros inferiores à outros empréstimos, já que além de serem subsidiadas pelo governo, também possuem o próprio imóvel como garantia, caso a dívida não seja totalmente paga.

    Após realizado o empréstimo e estruturada toda a operação, o banco pode juntar esta operação com outras e criar um título chamado Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e vende-la a outro investidor. Deste modo o banco pode originar novos empréstimos e repetir a operação.

    b. Quais os benefícios e riscos?

    Como outros investimentos em renda fixa, o risco das LCI é baixo.

    Os empréstimos imobiliários são sempre atrelados a uma garantia real que são os imóveis e isso reduz muito a chance de você perder seu capital. Além disso o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), garante até R$ 250.000 das aplicações.

    Existem opções pós fixadas que pagam uma % do CDI e opções pré fixadas, que já determinam sua rentabilidade na data do vencimento. As aplicações mínimas em geral são de R$ 10.000.

    É importante lembrar também que as LCIs são isentas de imposto de renda, de modo que você não precisará se preocupar com apurações como ocorre no Imposto de Renda em ações.

    c. Como investir em LCIs?

    Você pode falar com o gerente do seu banco, ou consultar as opções pelo seu internet banking para verificar quais as opções que seu banco oferece. As corretoras de valores também têm começado a oferecer este e outros tipos de investimento em renda fixa, então vale consultar a sua.

    Antes de tomar a decisão, vale comparar com a rentabilidade de outros bancos e corretoras para ter certeza de que está fazendo um bom negócio.

    2# LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
    a. O que são?

    Como o nome já diz, estes títulos são muito parecidos as LCIs (explicada acima), porém com a diferença fundamental de que o crédito aqui é dado para o setor de agronegócio. Em geral os produtores precisam de crédito para financiar a safra e dão a própria plantação como garantia.

    b. Quais os benefícios e riscos?

    Aqui também as coisas são bastante parecidas às LCIs e são uma boa opção para o investidor pessoa física. O Fundo Garantidor de Crédito garante até R$ 250.000 e o investidor pessoa física tem isenção de imposto de renda.

    No entanto, vale lembrar que em geral as LCAs têm um investimento mínimo superior que as LCIs, ficando em torno de R$ 100.000 e variando de banco para banco.

    c. Como investir em LCAs?

    Fale com sua corretora ou banco e peça para ver as opções que oferecem deste tipo de investimento.

    3# CDB – Certificados de Depósito Bancário
    a. O que são?

    Os bancos precisam de dinheiro para emprestar, e portanto precisam consegui-lo de algum modo.

    Isso é feito por meio da emissão de CDBs, que são títulos de dívida emitidos pelos bancos, que se comprometem a pagar um juros sobre este dinheiro. Como emprestam a taxas mais caras, obtém lucro e pagam os rendimentos renda fixa dos CDBs.

    Apesar de já serem conhecidos, muito investidores não sabem que podem investir em CDBs de bancos médios e pequenos sem precisar ter uma conta nestas instituições. Como os bancos menores possuem mais dificuldade de obter dinheiro, os CDBs emitidos por esses pagam taxas maiores que o CDI.

    b. Quais os benefícios e riscos?

    Os CDBs de bancos menores possuem uma rentabilidade maior, porém também apresentam maior risco. Infelizmente não é raro acontecer de um banco passar por problemas, como foram os tristes casos dos bancos Santos, Panamericano e Cruzeiro do Sul.

    No entanto, aqui vale mais uma vez a garantia do FGC de até R$ 250.000 em aplicações deste tipo. Portanto não é preciso se preocupar muito se o valor investido ficar abaixo disso.

    Vale lembrar que diferente das LCAs e LCIs, os CDBs têm imposto de renda.

    c. Como investir em CDBs?

    A maneira mais fácil é consultar seu banco diretamente, no entanto esta não é a opção mais rentável. Caso esteja buscando CDBs que paguem mais, vale olhar outros bancos, em especial as opções oferecidas pelo CDB Direto, que já possui toda a facilidade de investimento pela internet.

    4# CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
    a. O que são?

    Os CRIs também estão relacionados ao mercado imobiliário. Porém diferente das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), que estão atreladas ao crédito imobiliário, os CRIs estão atrelados ao fluxo futuro dos recebimentos de aluguel de um determinado imóvel.

    Se o dono de um Centro de Distribuição loca-lo para uma empresa, ele pode vender o fluxo de renda futuro por um valor no presente. Isso é feto por meio de um CRI.

    b. Quais os benefícios e riscos?

    Em geral, o CRI é um investimento renda fixa com valor inicial alto, em geral a partir de R$ 300.000. Porém é possível encontrar CRIs por um valor inferior a isso.

    As taxas praticadas nos CRIs costumam ser atreladas a inflação, de modo que o investidor fica isento do risco inflacionário, somadas a uma taxa de juros real que em geral é bastante superior a outros ativos. Além disso, os CRIs são isentos de imposto de renda, tornando-os uma excelente opção de investimento para pessoas física.

    Em relação aos riscos, primeiramente vale ressaltar a falta de um mercado secundário para os CRIs, sendo difícil para o investir se desfazer do título caso deseja vende-lo antes do prazo de vencimento. Em segundo lugar, os CRIs não são garantidos pelo FGC e portanto devem ter garantias mais robustas por trás. É importante que o investidor conheça bem estas garantias antes de investir.

    c. Como investir em CRIs?

    Como os CRIs são investimentos mais estruturados, para investir em um você deve procurar uma corretora de valores especializada, ou a área de atendimento personalizado de seu banco.

    Outra opção mais acessível é buscar os fundos imobiliários que são totalmente focados em investir em CRIs. Estes fundos são isentos de imposto de renda e o investimento inicial para adquirir uma cota é muito menor. Outra vantagem é a opção de vender no mercado secundário, caso o fundo imobiliário seja negociado na Bovespa.

    5# CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
    a. O que são?

    Assim como as LCAs estão para as LCIs, os CRAs estão para os CRIs. São recebíveis provenientes de pagamentos futuros entre produtores rurais.

    b. Quais os riscos e benefícios?

    Os riscos e benefícios são parecidos com os dos CRIs, no entanto, historicamente os CRAs costumam ser um mais arriscados e por isso pagam taxas mais elevadas.

    c. Como investir em CRAs?

    Para investir diretamente em um CRA você deve ter bastante dinheiro disponível. No entanto, existem fundos de investimento que investem nestes papéis e que possuem valores mínimos bastante inferiores.

    6# Debênture
    a. O que são?

    As debêntures são títulos de dívidas emitidos pelas grandes empresas para financiar suas operações. Elas são uma maneira das empresas conseguirem dinheiro diretamente com os investidores, sem ter que passar pelos bancos.

    Em geral quando ocorre a emissão de uma debênture ela envolve um grande volume, e esses títulos são oferecidos abertamente no mercado por meio de corretoras e bancos.

    b. Quais as vantagens e riscos?

    As debêntures possuem prioridade de pagamento em caso de quebra da empresa, e portanto são menos arriscadas que as ações. Oferecem taxas atrativas, em geral indexadas à inflação ou ao CDI.

    No entanto este investimento de renda fixa não é isento de imposto de renda.

    c. Como investir em debêntures?

    Você deve ficar atento as novas emissões que ocorrem no mercado, que em geral são bastante divulgadas pelas corretoras de valores. Outra opção é recorrer ao mercado secundário, como o mercado de balcão, e analisar quais os títulos estão sendo revendidos.

    É importante analisar as taxas que estão sendo pagas e a saúde financeira da empresa. Lembre-se que ao comprar uma debênture você está fazendo o trabalho do banco.

    7# FIDC – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
    a. O que são?

    Os FIDCs são fundos do investimentos que compram os recebimentos que empresas deveriam receber de seus clientes em alguma data futura.

    Por exemplo, existem diversos fundos de recebíveis das fornecedoras da Petrobras. Uma vez que a Petrobras é uma empresa grande, é muito baixo que o risco de que não pague algum de seus fornecedores, no entanto também é comum que tenha um longo prazo de pagamento, muitas vezes de até alguns meses.

    Como os fornecedores precisam de dinheiro para seu capital de giro, vendem esta renda futura (chamada de “recebíveis”) a um FIDC com um desconto.

    b. Quais as vantagens e riscos?

    Os FIDCs são fundos de renda fixa extremamente diversificados, podendo envolver recebíveis de uma única empresa (como o exemplo acima), ou até mesmo justar recebíveis de diversas empresas.

    Antes de investir você deve avaliar qual o crédito das empresas que devem pagar estes recebíveis e quais as garantias apresentadas pelo vendedor. Você pode acessar todas as informações financeiras em nosso Guia de Empresas da Bovespa.

    c. Como investir?

    Como os FIDCs são em sua essência fundos de investimento, basta que você encontre um gestor confiável e profissional. Verifique as taxas de administração e a qualidade da equipe gestora.

    Outros Investimentos Renda Fixa
    Como você deve ter percebido, as opções de investimentos renda fixa vão bastante além da tradicional poupança e do Tesouro Direto.

    Embora não exista uma fórmula mágica que defina qual destas alternativas é ideal para cada investidor, é sempre inteligente diversificar seus investimentos com opções de qualidade e que estejam expostas a riscos diferente.

    E você, já conhecia ou já investiu em alguma destas opções de renda fixa? Eu adoraria saber como foi pelos comentários abaixo!
    blog.bussoladoinvestidor.com.br/investimentos-renda-fixa/

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