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    Onde investir sua reserva de emergência?

    26 de junho de 2019

    Poupança da Caixa, Tesouro Selic, fundo DI ou CDB? Conheça as diferenças entre os três produtos recomendados para o seu colchão de liquidez

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

    As emergências sempre acontecem, então você provavelmente não espera chegar em casa e ver que a geladeira estragou, perder o emprego da noite para o dia ou sofrer um acidente de carro e ter que arcar com os custos, ainda que a culpa não tenha sido sua.

    Imprevistos não têm hora certa para aparecer. E é por isso que, tão importante quanto pensar no médio e no longo prazo e alcançar a desejada independência financeira, é preciso ter um olhar permanente sobre o presente para estar sempre prevenido para o pior, para os riscos a serem enfrentados ao longo do caminho. Tal seguro responde pelo nome de reserva de emergência.

    Monte sua reserva de emergência assim que possível!

    “Reserva de emergência é aquele valor que deve ficar à sua disposição. É um fundo ou um ativo que deve ter alta liquidez, ou seja, que você consiga transformar rapidamente em dinheiro”, resume Jorge Luis Prado, assessor de investimentos no escritório Sal Investimentos.

    A proposta de garantir que uma parcela do portfólio esteja constantemente em aplicações mais líquidas, isto é, com possibilidade de resgate no curtíssimo prazo (preferencialmente no próprio dia ou no seguinte ao pedido), gera segurança para o investidor e previne erros. Em caso de emergência, não é preciso comprometer produtos mais voltados para o longo prazo que, muitas vezes, podem penalizar o investidor se o resgate acontecer antes do tempo, seja por conta de uma tributação elevada ou até de prejuízo.

    Ter sempre uma poupança também pode evitar um endividamento desnecessário, no qual se recorre às elevadas taxas de juros de bancos para saldar dívidas emergenciais. É um dinheiro caro e que a pessoa não poderá deixar rendendo, segundo Lucas Paulino, especialista em investimentos na plataforma Mais Retorno.

    Qual deve ser o tamanho da reserva de emergência?

    Não há uma quantia exata a ser reservada para imprevistos, já que o valor pode variar conforme a renda e o custo de vida da pessoa, dentre outros fatores, porém uma estimativa que pode ajudar a se programar financeiramente.

    Para alcançar uma cifra próxima do ideal para sua reserva, basta multiplicar as suas despesas médias mensais por seis. Esse valor deve incluir gastos com cartões de crédito, supermercado, luz, celular, mensalidades com serviços de streaming e academia, por exemplo. Os mais conservadores podem aumentar o piso de reserva para 12 meses ou quantos mais julgarem necessários. O importante é se sentir minimamente seguro para bancar imprevistos.

    A economia, todavia, não será consolidada de uma hora para a outra. Por isso, a orientação que agentes autônomos dão aos seus clientes é guardar entre 5% e 10% da renda todo mês. “O investidor não deve se frustrar por ser um pequeno valor; no Tesouro Direto, por exemplo, ele consegue investir R$ 30”, afirma Prado, da Sal Investimentos. E completa: “O efeito dos juros compostos vem com o tempo”.

    Onde não investir?

    Poupar dinheiro e investir em bons produtos ainda hoje é um dos grandes desafios da educação financeira no país. O brasileiro poupa pouco. Ele poupa o que sobra, e quando sobra. Quando consegue economizar, deixa o dinheiro em produtos com baixa rentabilidade.

    O contexto atual da economia também não está ajudando. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas dois em cada 10 brasileiros conseguiram poupar em abril.

    Dentre os que conseguiram investir no período, 65% optaram pela caderneta de poupança, que rendeu apenas 1,87% neste ano até maio. Pior ainda, 25% dos poupadores deixaram o saldo reservado em casa, sem rendimentos, e 20% ficaram com o dinheiro parado em conta corrente.

    Apesar de ter o dinheiro a mão em caso de emergências, o investidor que recorre à poupança, ao colchão ou à conta corrente está tendo prejuízo sem nem perceber, por conta da inflação. Neste ano até maio, o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,22%, superior, portanto, que o retorno da caderneta.

    Onde investir sua reserva?

    De olho em investimentos que combinem acessibilidade, liquidez, segurança e rentabilidade adequada para a finalidade, é possível recorrer a três tipos de produtos em caso de reserva de emergência: Tesouro Selic, CDBs e fundos DI. Confira a seguir as principais diferenças entre eles.

    Tesouro Selic

    O Tesouro Selic é o título público mais conservador do Tesouro Direto, com retorno pós-fixado indexado à taxa Selic, atualmente em 6,5% ao ano. A rentabilidade anda lado a lado com o CDI, o referencial das aplicações mais conservadoras. “O papel tem a garantia do Tesouro Nacional e o dinheiro fica disponível em D+1”, destaca Paulino, da Mais Retorno, em referência ao prazo de liquidação do investimento.

    Uma das grandes vantagens, diz, está nas condições de preço e rentabilidade, que são as mesmas em qualquer instituição financeira. E o valor do investimento é bastante acessível. Nesta terça-feira (25), por exemplo, o valor mínimo para aplicar no Tesouro Selic era de R$ 101,67, em meio à possibilidade de se comprar uma fração do valor cheio do título, de R$ 10.167.

    O único custo obrigatório que recai sobre o Tesouro Direto é a taxa de custódia, paga à B3 e cobrada semestralmente, com valor anual de 0,25% ao ano. A taxa de administração é opcional e já foi eliminada há tempos pelas principais corretoras de valores e até por grandes bancos. Mesmo assim, das 57 instituições financeiras habilitadas pelo programa, metade cobra a tarifa. Por isso, vale prestar atenção à plataforma selecionada.

    Em termos tributários, há cobrança de Imposto de Renda com alíquotas que seguem uma tabela regressiva, que varia de 22,5% para resgates feitos em até 180 dias depois da aplicação, à taxa mínima de 15%, para liquidações realizadas a partir de 720 dias.

    CDB

    Outra boa opção para a reserva de emergência está nos Certificados de Depósitos Bancários, desde que sejam respeitadas pelo menos duas condições. A primeira delas está na liquidez. A maior parte dos CDBs não oferece a possibilidade de resgate antecipado (antes do vencimento final), portanto, atenção a esse ponto. O produto só vai funcionar como colchão de liquidez se ele permitir a você resgatar o dinheiro na hora desejada.

    A segunda condição diz respeito ao retorno. Como você já sabe que o Tesouro Selic entrega rentabilidade próxima de 100% da Selic (o que significa perto de 100% do CDI), o CDB só será uma boa alternativa para sua reserva se, além da liquidez diária, ele oferecer retorno igual ou superior a 100% do CDI.

    O valor da aplicação varia conforme o banco emissor e a plataforma de investimento, mas costuma ser maior que o exigido no Tesouro Direto. Não há taxa de custódia sobre os CDBs, mas, da mesma forma como nos títulos públicos, há a incidência de Imposto de Renda sobre o lucro, conforme a tabela regressiva de renda fixa.

    Ainda que os títulos públicos sejam o produto mais seguro da economia brasileira, vale lembrar que os CDBs têm a seu favor a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), no valor de até R$ 250 mil por CPF e instituição, em caso de quebra do banco emissor.

    Fundo DI

    Terceira e última opção para a reserva de emergência, os chamados fundos DI precisam destinar 95% do patrimônio a ativos que busquem acompanhar as variações do CDI ou da taxa Selic. Na prática, quando você investe em um fundo DI, você está alocando o capital essencialmente em Tesouro Selic.

    Por isso, só fará sentido utilizar a alternativa em vez de aplicar diretamente no título público se a taxa de administração do fundo for menor que 0,25% ao ano. É fundamental lembrar ainda que o produto está sujeito à cobrança de come-cotas, que corresponde a uma antecipação obrigatória do Imposto de Renda sobre a aplicação. A tributação é a mesma do Tesouro Selic e dos CDBs.

    As opções são interessantes para a formação de uma reserva de emergência. Ainda que existam variações de retorno, elas são, de maneira geral, pouco expressivas. O fundamental é não se esquecer da proteção a qualquer momento.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    5 motivos para tirar o seu dinheiro da poupança

    19 de outubro de 2017

    Vela a pena conferir 5 motivos para tirar o seu dinheiro da poupança e 5 aplicações financeiras que rendem mais, pois o tradicional investimento do país já não é mais tão vantajoso como era até um passado não tão distante…

    5 motivos para tirar o seu dinheiro da poupança e 5 aplicações financeiras que rendem mais

    A poupança sempre foi o investimento mais tradicional da população brasileira. Sempre foi a forma mais utilizada pelos investidores conservadores para poupar dinheiro, concentrando a maior parte do patrimônio do país. Considerada um investimento seguro e de longo prazo, a caderneta de poupança já não rende mais como antes, e está fazendo com que muitos investidores migrem para aplicações alternativas.
    Com base nisto, Daniel Zamboni, assessor de investimentos na Br Investe, elencou cinco motivos de que é hora de tirar o seu dinheiro da poupança, apontando ainda cinco opções de investimentos que oferecem rentabilidades maiores.

    Veja a seguir:

    1) Inflação

    Segundo Zamboni, os ganhos na caderneta de poupança podem ser enganosos. “O que realmente importa na hora de aplicar é o ganho real, ou seja, a parcela da rentabilidade que ultrapassa a inflação, garantindo nosso poder de compra ao longo do tempo”. O assessor explica que nos últimos três anos, enquanto o ganho nominal da poupança está em 7,85% ao ano, o ganho real foi de apenas 0,77% a.a.

    2) Nova regra

    Com a queda da taxa Selic para patamares inferiores a 8,5% ao ano, Zamboni explica que entra em vigor a nova regra da poupança: o investimento passa agora a render 70% da taxa Selic + taxa Referencial (TR), contra 0,5% ao mês + TR calculado anteriormente. Em outras palavras, considerando a Selic atual, o rendimento caiu de 6,27% a.a. para 5,78% a.a., reduzindo a rentabilidade do poupador.

    3) Só rende no aniversário

    Com relação à carência, o assessor explica que, ao contrário de outras opções de investimento, a poupança não remunera diariamente, ou seja, para ter direito ao rendimento da poupança é preciso que o poupador espere a data exata dos depósitos nos meses seguintes. “Muitas pessoas não se atentam às datas de aniversário de seus depósitos na poupança, sendo que vários aplicadores nem sabem o que isso significa”, diz.

    Desta forma, se o investidor fizer uma aplicação no dia 10 de outubro, o rendimento ocorrerá somente no dia 10 de novembro, e se o resgate for feito no dia 9, o retorno será zero.

    4) Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

    Criado para proteger o sistema financeiro contra possíveis problemas de insolvência, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ressarce o capital dos investidores até o limite de R$ 250 mil por instituição e por CPF. Apesar da poupança contar com a segurança do FGC, Daniel afirma que há outras opções, como CDBs, LCIs, LCAs, LCs, que apresentam a mesma proteção, mas são “expressivamente mais rentáveis”.

    5) Rentabilidade

    O baixo retorno comparado a aplicações semelhantes é um dos principais motivos que levam os poupadores a migrarem para outros investimentos. Por mais que a diferença pareça pequena, em um primeiro momento, ao longo dos anos ela cresce exponencialmente. “Há um tempo atrás assessorei um casal que estava relutante em sair da poupança por julgar que a diferença no rendimento era pequena, mas após colocarmos tudo na ponta do lápis, o diferencial na rentabilidade era capaz de levá-los à Europa”, conta.

    Confira, abaixo, 5 aplicações alternativas à poupança que rendem mais:

    1) CDB (Certificado de Depósito Bancário)

    Coberto pelo FGC, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) conseguem apresentar performance superior mesmo descontando o Imposto de Renda. Daniel explica que a aplicação possui liquidez diária ou só no vencimento, este último conta atualmente com opções de vencimento em 3 anos que pagam até 117% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

    2) LC (Letra de Câmbio)

    Também cobertas pelo FGC, as Letras de Câmbio (LCs) são cobertas pelo FGC e, assim como os CDBs, conseguem apresentar performance superior mesmo descontando o Imposto de Renda.

    3) LCI e LCA

    As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são cobertas pelo FGC, possuem isenção de Imposto de Renda para pessoa física e 90 dias de carência por lei, ou seja, se você aplicar hoje precisa esperar 90 dias para resgatar o dinheiro. “São aplicações muito procuradas por pessoas que querem aplicar por até um ano, que nesse caso estão pagando até 95% do CDI, em contraste com os 70% da poupança”, diz.

    4) Tesouro Selic

    Garantido pelo próprio Tesouro Nacional sem limites de valor, o Tesouro Selic consegue apresentar performance superior, mesmo descontando o Imposto de Renda. Além disso, apresenta liquidez diária (D+1) e paga atualmente, 100% da Selic.

    5) Fundos Multimercados Conservadores

    Embora não possuam cobertura do FGV, costumam aplicar em ativos conservadores, como os títulos públicos. “Há uma diversidade muito grande no mercado, possibilitando adequação ao perfil de cada investidor no que se refere à rentabilidade e liquidez”, afirma Daniel.

    Até mais.

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    Os 3 maiores erros de quem investe no Tesouro Direto

    8 de maio de 2017

    Investimentos em ascensão: Tesouro Direto bate recorde de inscritos

    Conheça os 3 maiores erros de quem investe no Tesouro Direto

    Investimento é considerado seguro e de baixo custo, mas é preciso atenção para não correr risco de perder parte do rendimento

    O Tesouro Direto é um investimento geralmente muito recomendado para investidores com perfil mais conservador. Os títulos são vistos como os ativos mais seguros do mercado, por serem emitidos pelo governo e serem garantidos pelo Tesouro Nacional, e ainda têm baixo custo, não exigem conhecimento elevado sobre investimentos e têm valor mínimo de aplicação de apenas R$ 30.
    Embora seja uma alternativa mais simples e segura em relação à renda variável, e mesmo ante outros tipos de investimentos em renda fixa, é preciso ter atenção para evitar erros comuns de quem investe em Tesouro Direto e, eventualmente, a redução nos investimentos.

    Especialistas listaram para o portal InfoMoney alguns dos principais erros de quem investe no Tesouro Direto:

    1) Não checar as taxas

    As taxas cobradas para investir no Tesouro Direto costumam ser bem menores do que aquelas observadas em outros tipos de investimentos, mas nem por isso merecem menos atenção. Não basta só olhar a taxa do título que está pagando. Tem custos embutidos e eles merecem atenção para não drenar os retornos.

    A BM&FBovespa cobra 0,30% ao ano de taxa de custódia sobre o valor dos títulos e a instituição financeira escolhida para intermediar os investimentos também pode cobrar uma taxa de administração. O site do Tesouro Direto disponibiliza aqui uma lista com as taxas cobradas pelas instituições autorizadas a fazer essa intermediação.

    Alguns impostos também incidem sobre o Tesouro Direto, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em aplicações com período inferior a 30 dias e o Imposto de Renda, com alíquota de 22,5% do lucro para rendimentos antes de 180 dias, 20% para 181 a 360 dias, 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para investimentos de mais de 721 dias.

    2) Trocar de títulos com frequência

    É importante que o investidor acompanhe o desempenho dos títulos e, em alguns casos, pode valer a pena vender antes do vencimento. No entanto, é preciso acompanhar o mercado e as expectativas para a economia, como juros e inflação, para fazer bom negócio, sem esquecer da alíquota do imposto de renda que, como observado acima, é maior em prazos mais curtos.

    É complicado ficar trocando de títulos frequentemente, ainda mais para quem não está por dentro do mercado financeiro e pode perder movimentos importantes da economia.

    3) Resgatar o título antes do vencimento

    Esse é o erro mais comum de quem investe no Tesouro Direto:
    – Quando você resgata o dinheiro antes do vencimento, pode se dar bem ou pode se dar muito mal. Tudo vai depender do que acontecerá com a taxa de juros.

    Embora o investidor não tenha a intenção inicial de retirar os aportes prematuramente, acontecimentos inesperados podem levá-lo a precisar do dinheiro antes do vencimento.

    Por isso, é importante conhecer as características de cada título antes da compra. No Tesouro IPCA+ esse risco de perdas na retirada antecipada é potencializado. Já o Tesouro Selic simplesmente vai incorporando os juros diários.

    O título atrelado à Selic é o mais conservador e, se houver o risco de resgate antecipado não planejado, esse é o papel mais indicado. O título pré-fixado é indicado quando a taxa de juros está alta e há expectativa de queda futura. Os títulos IPCA+ são pós fixados com uma taxa mais a inflação do período e são indicados quando há expectativa de alta da inflação para proteger o patrimônio da desvalorização pela inflação e para aposentadoria.
    fonte de consulta: infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/6440359/conheca-maiores-erros-quem-investe-tesouro-direto

    Vale a pena comprar uma fatia de título do Tesouro Direto por mês?

    Geral

    Vale a pena comprar uma fatia de título do Tesouro Direto por mês?

    12 de janeiro de 2017

    Investimentos em ascensão: Tesouro Direto bate recorde de inscritos

    Um leitor da Exame perguntou se valeria apena comprar uma fração de um título público (Tesouro Direto) a cada mês. Ele confrontou a pergunta com a poupança, se ela não valeria mais a pena para esse propósito.

    Vale a pena trocar a Poupança pelo Tesouro Direto?

    Dinheiro: Tesouro Direto permite fazer aplicações a partir de 30 reais

    O leitor fez a seguinte pergunta:

    – Gostaria de aplicar 500 reais por mês para juntar um montante em 15 anos. Fui me informar sobre o Tesouro Direto e vi que não é vantagem comprar uma fatia de um título por mês, pois os juros vão incidir separadamente em cada título e a poupança pode dar mais dinheiro. Nessas condições, qual a melhor alternativa de investimento?

    Ele obteve a seguinte resposta:

    Com a possibilidade de fazer aplicações a partir de 30 reais, milhares de pessoas passaram a se interessar por investir no Tesouro Direto em vez de na tradicional poupança. Sua dúvida é comum entre investidores e, apesar da resposta ser simples, ela não é simplória: o Tesouro direto é, sim, a melhor alternativa de investimento quando comparado à poupança.

    Não se preocupe se os valores disponíveis para aplicação são baixos. O mais importante para investidores iniciantes é começar a realizar sua reserva financeira, mesmo que inicialmente você só consiga comprar uma fração de um título público.

    Apesar da poupança ser um produto financeiro isento de Imposto de Renda para pessoa física, ela não é a melhor alternativa porque perde para a inflação. A rentabilidade paga pelos títulos públicos é significativamente maior, em especial para investimentos de prazo longo. Sugiro que você busque títulos públicos indexados ao IPCA, que manterão você protegido se houver aumentos pontuais na inflação.

    O Tesouro Direto foi criado para permitir que pessoas físicas comprem diretamente títulos públicos, sem a necessidade de aplicar em fundos de investimento oferecidos pelas instituições financeiras. Essa é uma grande vantagem para seu bolso, pois você é liberado de pagar as taxas de administração dos fundos, que reduzem a rentabilidade dos investimentos.

    Os títulos públicos são títulos da dívida que o governo paga a você por emprestar seu dinheiro, em busca de uma rentabilidade no futuro. Os títulos podem pagar juros a cada semestre ou apenas na data do resgate. O risco desse investimento é muito baixo, pois a chance do governo não pagar os juros é bastante improvável.

    Apesar do Tesouro Direto oferecer boa rentabilidade, liquidez e segurança, recomendo buscar alternativas para compor seu portfólio de investimento, reduzindo seus riscos em qualquer cenário.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/e-vantagem-comprar-uma-fatia-de-titulo-do-tesouro-direto-por-mes

    Até mais.

    Convidados

    Investimentos em ascensão: Tesouro Direto bate recorde de inscritos

    27 de outubro de 2016

    No Brasil, com a instabilidade da economia, certos investimentos mais tradicionais, como a poupança, estão perdendo lugar. Isso se dá, em parte, porque a rentabilidade não está compensando para quem investe. Além disso, as pessoas estão se informando mais acerca de outras possibilidades de onde investir dinheiro e perdendo o medo de conhecer novas opções.

    Portanto, com o declínio da caderneta, outros tipos de investimento estão em ascensão, chamando cada vez mais atenção com seus benefícios. Muitos deles, inclusive, são tão seguros quanto a poupança, com a vantagem de serem mais rentáveis.

    O Tesouro Direto é uma dessas modalidades de investimentos que vem apresentando um crescimento expressivo no Brasil. Em junho de 2016, o número de novos investidores cadastrados bateu recorde, ultrapassando a marca de 66 mil apenas naquele mês.

    Com isso, o primeiro semestre do ano fechou com um total de registros de mais de 834 mil. Isso equivale a um aumento de 60% desde 2015, além de ter havido um aumento de 86,7% na quantidade de investidores ativos.

    O que é o Tesouro Direto?

    O Tesouro Direto é uma categoria de investimentos criada pelo Governo Federal brasileiro. A modalidade foi uma alternativa para a gestão conseguir captar investimentos a fim de financiar as suas próprias atividades. Portanto, quando se compra um papel do tesouro, ele funciona um empréstimo ao governo, que devolverá o valor posteriormente, somado às taxas de correção.

    Os títulos do tesouro são apresentados em três modalidades:

    • Pós-fixados

    O rendimento acompanha a taxa Selic e sua rentabilidade depende da queda ou fortalecimento da taxa.

    • Prefixados

    Os títulos prefixados possibilitam que o investidor saiba qual será a rentabilidade da aplicação no momento em que ela é feita.

    • Híbridos

    Os títulos Híbridos misturam os pós-fixados e os prefixados. Enquanto parte da rentabilidade acompanha algum índice, tal qual o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou o IGPM, o restante é prefixado.

    Benefícios de comprar papéis do Tesouro

    Os papéis desses títulos públicos oferecem uma excelente liquidez, uma vez que se pode vendê-los a qualquer momento e ganhar o valor correspondente à data da venda, mesmo se o vencimento ainda for demorar 15 anos para acontecer. Atualmente, 10,4% dos títulos vencem em até um ano, sendo a maior parte, de 58,4%, aplicada em títulos com vencimento de 1 a 5 anos.

    Além disso, o valor mínimo exigido é baixo, de R$30,00, e demonstra facilidade de acesso também quanto à forma de contratação. Esses títulos podem ser adquiridos através do site oficial do Tesouro Nacional, elevando a ideia de como ganhar dinheiro na internet a um novo patamar. Portanto, investidores menores estão se aproveitando dessa acessibilidade, o que pode ser comprovado considerando que número de vendas de até R$ 5.000 correspondeu a 71,9% das transações em Junho de 2016.

    Em relação à segurança do investimento as chances de inadimplência do emissor podem ser consideradas quase nulas, uma vez que esse emissor é o Governo Federal. Portanto, a modalidade é considerado uma das mais seguras disponíveis no mercado financeiro atualmente.

    A modalidade se fortalece

    Comparando o desenvolvimento da popularidade do tesouro em 2016 com os anos passados, é nítido o crescimento de interesse da população. Em relação a Junho de 2015, houve um aumento de 78,7% no estoque do tesouro, que representa uma soma de R$ 18,3 bilhões. Isso mostra um avanço significativo em apenas um ano.

    No comparativo mês a mês, os resultados também têm sido surpreendentes. Entre Abril e Junho de 2016, houve um aumento de 3,5% no estoque do tesouro, correspondente à mais de R$ 31 bilhões.

    Portanto, a previsão é que esse crescimento continue. Além de oferecer uma rentabilidade maior do que investimentos como a poupança, que estão em queda, os papéis do tesouro oferecem muita segurança ao investidor.

    Também pode oferecer dupla rentabilidade, já que os títulos públicos servem como margem de garantia para operar na Bolsa de Valores. A modalidade, portanto, é excelente para quem quer aproveitar o capital da melhor forma, sem abrir mão da simplicidade e bons resultados.

    Para saber mais sobre o incrível crescimento do Tesouro Direto, confira um infográfico com os melhores investimentos de 2016!

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    Geral

    Vale a pena trocar a Poupança pelo Tesouro Direto?

    7 de maio de 2016

    Para quem ainda não conhece, recomenda-se ler: Como investir no Tesouro Direto?. Aqueles que já conhecem, fica a pergunta se compensa realmente trocar a poupança pelo tesouro direto. Quando uma pessoa faz um teste com o gerente do banco ou em um site de finanças e verifica que seu perfil de investimentos ficou definido como conservador, pode pensar que isto implica em deixar o seu dinheiro rendendo na poupança, porém para a maioria dos especialistas em investimentos, este é o último lugar onde você deveria deixar seu dinheiro guardado.

    Veja esta simulação:

    – Um investidor resolveu colocar um dinheiro na poupança há 1 ano atrás. O objetivo era não gastar esse dinheiro e deixar o mesmo rendendo. Só que ao colocar esses R$ 1.000,00 na poupança, considerando a taxa deste período de 1 ano em 7,7%, ele ganhou R$ 77. Na verdade, a conta não é tão simples assim. Pode-se ver nos jornais que a inflação anual está em torno de 9,5%, ou seja, maior que o rendimento da poupança. Desta forma, no fim das contas, os R$ 1000 se transformariam em apenas R$ 983.

    – Imagine agora que o mesmo investidor tivesse alocado os mesmos R$ 1.000,00 no Tesouro Selic, por exemplo, o resultado seria positivo. O mesmo valor colocado no Tesouro, descontando a inflação do período e o imposto de renda, o montante seria de R$ 1033,20.

    Logo, se um investidor tem perfil conservador, isto significa escolher investimentos disponíveis que trazem rendimentos maiores que a poupança e que ao mesmo tempo ofereçam baixo risco. Para quem nunca ouviu falar sobre Tesouro Direto, ele é um programa de venda de títulos públicos do Tesouro Brasileiro para pessoas físicas, como eu e você. Se ainda restar duvidas, veja também:

    Como Investir no Tesouro Direto? Vale a Pena Realmente?

    Tesouro Direto: Títulos Públicos Sem Segredos

    Estes títulos públicos são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo governo federal. O objetivo do governo é obter dinheiro de qualquer pessoa ou empresa para financiar suas despesas, isto quer dizer que você “empresta dinheiro” ao governo e ele te devolve este montante depois de um tempo com um adicional de pagamento de juros, que é o seu retorno do investimento. Os títulos do Tesouro Direto têm uma data de vencimento, que é a data em que o Tesouro Nacional quita suas obrigações financeiras com os investidores. É o dia do resgate do valor do título. Mas isso não quer dizer que você não possa sacar seu dinheiro antes. Sim, você pode. E sabemos que o país está em uma situação bastante complicada, mas ainda indicamos o Tesouro.

    Veja abaixo as modalidades vendidas pelo Tesouro Nacional:

    Tabela de oferta de títulos do Tesouro Direto

    Apesar de ser uma opção de investimento muito segura, o Tesouro Direto tem outras vantagens:

    – O rendimento do investimento é bom. Como o Brasil tem atualmente uma alta taxa básica de juros (Selic) e também uma alta inflação, os títulos do Tesouro que acompanham Selic e inflação pagam bem;

    – Desde 2015 o Tesouro passou a ter liquidez diária, ou seja, você pode vender no mesmo dia em que decidir fazê-lo;

    – O Tesouro Direto permite programar o investimento, o que ajuda na disciplina para investir. Em contato com o banco ou com a corretora, você pode programar uma espécie de “débito automático”, ou “aplicação automática”;

    – É bem fácil de aplicar e você pode fazê-lo por conta própria. Você precisa apenas ter uma conta em um banco ou em uma corretora para começar;

    – O site oficial do Tesouro Direto é bastante claro e explica detalhes sobre seu funcionamento. Você pode olhar os títulos atualmente disponíveis para compra, como o Tesouro IPCA+ (que antes se chamava NTN-B) ou o Tesouro Selic (que antes se chamava LFT). Não se assuste com os preços de compra, que superam os R$ 500. É possível comprar apenas uma fração dos títulos;
    criandoriqueza.com.br/lp/tesouro-direto_lp01/?key=b32ba18d-4956-4cee-971c-ed1b957eb308

    Não deixe de conferir:

    Quero investir, mas não tenho tempo, o que eu faço?

    Livraria

    Tesouro Direto: Títulos Públicos Sem Segredos

    30 de junho de 2013

    Títulos Públicos Sem Segredos – Guia para Investimentos no Tesouro Direto; Fábio Guelfi Pereira; Campus: é um excelente livro que contempla de forma simples e direta este tipo de investimento em renda fixa.
    Títulos Públicos Sem Segredos, Fábio Guelfi Pereira
    O livro mostra de forma clara ao investidor comum quais os principais aspectos que devem ser considerados em uma aplicação de renda fixa, no caso, títulos públicos, tesouro direto. Este livro tenta tornar mais inteligível o mercado de títulos públicos, o qual tem um número maior de cidadãos com acesso ao mesmo devido à difusão do programa Tesouro Direto.

    Esta obra traz as características dos títulos, a forma como eles são precificados, os riscos envolvidos nesta aplicação e as variáveis que alteram seu preço. Tudo isto serve para que o leitor seja capaz de fazer escolhas racionais e embasadas quando for optar por esta modalidade de investimento.

    Leia também:

    Até o próximo post.

    Geral

    Como investir no Tesouro Direto?

    24 de maio de 2013

    Esta pode ser uma dúvida dos que ouvem recomendações para investir no Tesouro Direto.
    Afinal de contas, o que vem a ser este mercado?
    O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional para a venda de títulos do Governo Federal pela internet onde pode-se começar uma aplicação com um valor que varia de R$ 150 à R$ 200, na compra de frações de um título.

    Estes títulos do governo federal são considerado investimentos seguro, de menor risco e muito conservador. Mais conservador ainda que a própria poupança, devido ao devedor ser o governo brasileiro, ou seja, o risco do governo não honrar o pagamento de um título é bem baixo.
    A grande atratividade da caderneta de poupança se deve ao fato de não ser necessário pagar Imposto de Renda ,o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante até R$ 70.000,00 no caso de quebra de um banco tenha o seu dinheiro alocado, porém sua rentabilidade é menor.
    No Tesouro Direto será necessário pagar o Imposto de Renda sobre o rendimento da sua aplicação, contudo a alíquota do imposto é reduzida com o aumento do prazo da aplicação, onde usa-se a Tabela Regressiva de Imposto de Renda como qualquer outro título de renda fixa comum no mercado.
    Quanto maior o prazo e o valor investido na sua aplicação, maior será o ganho a favor do Tesouro Direto, mesmo com o pagamento de imposto.

    Decidido por investir no Tesouro Direto será necessário fazê-lo por meio de uma corretora, seja por um banco ou independente. Para definir esta escolha eu recomendo ler o artigo:
    – Como escolher uma corretora de valores?
    A escolha é um ponto muito importante por que os custos cobrados por uma corretora podem tirar muita rentabilidade da sua aplicação. Atenção: procure o melhor custo benefício quando for escolher a corretora.
    Veja aqui neste link do site do tesouro um Ranking das Taxas das Instituições Financeiras.

    Os títulos tem datas de vencimento. Caso o investidor compre um título e carregue até o seu vencimento, ele receberá a taxa de juros contratada na data da compra, sob qualquer circunstância. Este fato dá mais clareza para os investidores, sobretudo aos que compraram títulos prefixados.
    No vencimento do papel é o governo quem honrará o pagamento do título, que nada mais é uma dívida que ele tem com o comprador do papel.
    Existem riscos para investir no Tesouro Direto como o risco de crédito e o de mercado.
    O risco de crédito esta relacionado ao risco do emissor do papel não honrar o pagamento do título, neste caso o emissor é o Tesouro Nacional, logo o risco do não pagamento é bem baixo.
    Já o risco de mercado é aquele risco relacionado à oscilação nas taxas. O preço do título pode variar diariamente de acordo com o aumento ou a redução da procura pelo papel, o que nada mais é que a velha lei da Oferta X Procura (Demanda). Exemplo: alguém que compre um título com taxa prefixada (aquela já determinada no momento da aplicação) e a taxa básica da economia (SELIC) sobe, este papel tende a perder o valor porque embute uma remuneração menor do que a taxa que está sendo praticada naquele momento. No entanto, se a taxa SELIC cai, este papel tende a aumentar de valor porque entregará ao investidor uma taxa maior do que a SELIC naquele momento.
    Perceba que o investidor só está exposto a esse tipo de oscilação caso o mesmo decida vender o título antes data programada para o vencimento.

    Outro link muito interessante do site do tesouro para consultar é este aqui:
    – Preços e taxas dos títulos públicos disponíveis para compra

    A escolha de um título vai depender muito do horizonte da aplicação. Caso seja uma aplicação na qual você não saiba exatamente quando irá precisar resgatar o dinheiro e exista a possibilidade de ter que se desfazer do título antes do vencimento, as LFTs seriam a opção mais adequada devido a serem títulos que acompanham a oscilação diária das taxas de juro. Sendo assim, o risco de mercado é menor, e por isso costumam ter a menor taxa.
    Quem tem recursos visando um horizonte de prazo mais longo, vale a pena procurar por títulos com taxas mais atraentes.

    Para saber se uma aplicação em Fundos de Investimentos ou Previdência Privada será melhor do que aplicar diretamente no Tesouro Direto será necessário levar em consideração o custo da aplicação, assim como a rentabilidade, sem esquecer os riscos. Em um fundo de investimentos você conta com um gestor que faz o trabalho de escolher e comprar e vender os títulos para você. Fato que pode ser de grande valia contanto que o fundo não cobre taxas abusivas que acabem com a atratividade do investimento.

    De forma geral, fundos de investimento para médios e pequenos aplicadores costumam cobrar taxas de administração alta, fato que por si só reduz o retorno da sua aplicação. Nunca se esqueça de comparar sempre o custo, observe que para taxa de administração a partir de 1%, a aplicação direta nos títulos do governo passa a ser mais atraente.
    Já nos planos de previdência privada o investidor tem o benefício fiscal, o qual pode ser de grande interesse para as aplicações de prazo maior. O lado ruim é que estes planos costumam ter taxas de administração, além de taxas de carregamento altas, logo as mesmas retiram toda a atratividade deste investimento.

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    Até o próximo post.