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    Ainda não aprendemos que congelar preços não funciona?

    29 de maio de 2018

    Livro – Crash!: Uma Breve História da Economia – Da Grécia Antiga ao Século XXI

    Do Egito antigo à Venezuela: ainda não aprendemos que congelar preços não funciona? Congelamento de preços não funciona há 4.000 anos

    Todos devem ter reparado que as crises na Argentina, Venezuela e Brasil dos últimos tempos são uma grande oportunidade para educar as pessoas sobre alguns princípios básicos da economia, pois no século atual não é mais possível acreditar que congelar preços, taxar lucro ou qualquer medida neste sentido que reduza a liberdade econômica possa trazer algum impacto, exceto algo negativo, falta de produtos, por exemplo. Embora o congelamento de preços há pelos menos 4000 anos tenha sido refutado na teoria e na prática, faz décadas que estas medidas ainda são aplicadas, principalmente na América do Sul, aproveitando-se da ignorância e da ilusão das pessoas que acreditam que cabe ao governo trazer prosperidade e resolver todos os problemas delas. O episódio da nossa história bem recente foi o anúncio no dia 27 de maio, do congelamento dos preços do Diesel por 60 dias e a definição de um preço mínimo para fretes. Uma barganha para o encerramento da greve dos caminhoneiros.

    No Egito antigo há milhares de anos, Venezuela ou Brasil atual, congelar preços traz sempre os mesmos resultados: escassez de produtos e caos social. Isto é como diz o ditado:
    “A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”.

    Quando existe um cenário de livre concorrência, respeito às liberdades individuais, além da propriedade privada, vemos que enriquece aquele que melhor serve a sociedade, mas privilégios e protecionismos estatais sabotam o funcionamento do mercado e permitem que empreendedores ineficientes e chupins do sistema prosperem, mesmo sem atenderem de forma adequada os seus consumidores, logo o benefício deixa de ser mutuamente geral e passa a ser de um grupo à custa de outro: corporativismo. Quando o governo determina que os recursos devem ser alocados na economia, interferindo nos preços e criando regulamentações protecionistas, ele está dizendo quais setores serão vencedores e perdedores, fato que mata a livre concorrência, porém o maior perdedor é sempre o contribuinte que paga a conta e ainda fica privado do acesso aos melhores produtos e serviços.

    Em conclusão a tudo isto pode se dizer que a recuperação do Brasil, Equador, Argentina, Venezuela entre outros “hermanos” latino-americanos será sempre uma coisa apenas que é a liberdade do mercado se ajustar às demandas dos consumidores.

    Veja também:

    Dicas de livros – parte 6

    Até mais.

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    Usiminas à beira da recuperação judicial

    21 de março de 2016

    A gigante do aço nacional, não é o Palmeiras, está à beira do colapso financeiro, mas conseguiu ganhar algum fôlego. A Usiminas fechou um acordo e ganhou 120 dias de credores (Folha, A24, 19/03/2016). A suspensão é condicionada à aprovação de aumento de capital. A sócia Nippon Steel firmou um compromissode injetar R$ 1 bilhão na siderúrgica, a qual tem uma dívida total de R$ 7,9 bilhões.

    A empresa seria um grande caso de incompetência do socialismo e capitalismo? Foi de estatal à privada seguindo firme e forte rumo ao fundo do poço. Falha em ambos modelos de gestão. Bilhões de reais sendo perdidos em receitas, fato que implica em milhares de trabalhadores sem renda, empresários da cadeia produtiva perdendo o negócio e governos diminuindo a arredação de impostos, além da imagem do Brasil sendo arranhada em seu próprio solo e no exterior.

    Afinal de contas, quem poderá nos defender?

    Veja também:

    Como funciona a Recuperação Judicial?

    Documentário: Os Gigantes da Indústria

    Pensamento: É impossível multiplicar riqueza dividindo-a

    Piada do dia: Bem-vinda ao capitalismo

    Cotação de USIMINAS, reflete o descaso com a indústria nacional?

    Vídeo documentário: PROPAGANDA

    usiminas-fecha-acordo-e-ganha-120-dias-de-credores

    Até o próximo post.