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    Ibovespa e Mercado de Ações Brasileiro: Visão Geral e Tendências Atuais

    17 de janeiro de 2024

    Ibovespa e Mercado de Ações Brasileiro: Visão Geral e Tendências Atuais

    Você já ouviu falar do Ibovespa e do mercado de ações brasileiro? Se não, você está perdendo uma das formas mais emocionantes e potencialmente lucrativas de investimento. O Ibovespa é o principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que representa a média ponderada das ações das empresas mais negociadas na bolsa.

    Ele é considerado uma referência para o mercado de ações brasileiro e é amplamente utilizado por investidores, analistas e gestores de fundos para avaliar o panorama econômico e as tendências do mercado. O mercado de ações brasileiro é um dos maiores e mais líquidos da América Latina, com uma capitalização de mercado de bilhões de dólares.

    Os investidores têm a oportunidade de investir em uma ampla variedade de empresas, desde grandes corporações até pequenas empresas em crescimento. Além disso, a bolsa oferece uma ampla gama de setores, incluindo energia, finanças, tecnologia e saúde. Os investidores podem escolher entre ações de empresas estabelecidas ou de startups promissoras, com diferentes níveis de risco e retorno. Se você é iniciante e gostaria de aprender mais, vale a pena conferir esse guia completo para começar a investir do zero.

    Se você está procurando diversificar seus investimentos ou simplesmente quer investir em renda variável, o investimento em ações pode ser uma ótima opção. Com o Ibovespa como seu principal indicador, você pode acompanhar de perto o desempenho do mercado e tomar decisões sobre seus investimentos. Aprender mais sobre o mercado de ações brasileiro pode ser o primeiro passo para aumentar seu patrimônio líquido e alcançar seus objetivos financeiros.

    História do Ibovespa

    Criação e Evolução

    O Ibovespa foi criado em 1968 e, inicialmente, era composto por 30 ações. Desde então, o índice passou por diversas mudanças, tanto na sua composição quanto na sua metodologia de cálculo.

    Em 1983, o Ibovespa passou a ser calculado em tempo real e, em 1997, foi criado o mecanismo de circuit breaker, que interrompe as negociações em caso de quedas bruscas no índice. Em 2000, o índice foi ampliado para incluir 58 ações e, em 2008, passou a ter 66 ações.

    Atualmente, o Ibovespa é composto por cerca de 80 ações de empresas de diversos setores da economia, como bancos, siderurgia, mineração, petróleo e gás, entre outros.

    Momentos Marcantes

    O Ibovespa já passou por diversos momentos marcantes ao longo da sua história. Em 1989, o índice registrou uma valorização de mais de 600% em um único ano, impulsionado pelo Plano Collor, que congelou os depósitos bancários e levou muitos investidores a migrarem para a Bolsa.

    Em 2002, o Ibovespa registrou uma das suas maiores quedas, devido à crise financeira internacional e à eleição de Lula para a presidência do Brasil. Em maio de 2008, o índice atingiu o seu maior patamar histórico, de mais de 73 mil pontos, impulsionado pela valorização das commodities e pelo crescimento da economia brasileira.

    Nos últimos anos, o Ibovespa tem enfrentado uma série de desafios, como a crise política e econômica do país, a queda dos preços das commodities e a pandemia de Covid-19. No entanto, o índice tem se mostrado resiliente e continua sendo uma referência importante para os investidores brasileiros e estrangeiros.

    Composição e Critérios do Ibovespa

    O Ibovespa é o principal índice de ações do mercado brasileiro. Ele é composto pelas ações das empresas mais negociadas na B3, a bolsa de valores de São Paulo. A composição do índice é determinada por critérios específicos, que são revisados periodicamente.

    Cálculo do Índice

    Seu índice é calculado a partir do desempenho das ações das empresas que fazem parte. Cada ação tem um peso no cálculo do índice, que varia de acordo com sua liquidez e valor de mercado. As ações com maior peso no índice têm um impacto maior no desempenho geral do mercado.

    Revisão Periódica

    A composição é revisada periodicamente, geralmente a cada quatro meses. As empresas que fazem parte do índice são avaliadas de acordo com critérios como volume de negociação, valor de mercado e representatividade setorial. As empresas que não atendem mais aos critérios são substituídas por outras que se destacam no mercado.

    Ações Constituintes

    O Ibovespa é composto por um conjunto de ações de empresas que representam os principais setores da economia brasileira. As ações mais negociadas e de maior valor de mercado têm maior peso no índice. As empresas que fazem parte do Ibovespa são consideradas referência no mercado brasileiro e têm grande influência sobre o desempenho do mercado como um todo.

    Funcionamento do Mercado de Ações Brasileiro

    Horário de Negociação

    O horário de negociação das ações da B3 é das 10h às 17h (horário de Brasília), de segunda a sexta-feira. Durante esse período, os investidores podem comprar e vender ações de empresas listadas na bolsa. Além disso, há um período de pré-abertura das 9h45 às 10h e um período de after-market das 17h30 às 18h.

    Principais Participantes

    Os principais participantes do mercado de ações brasileiro são os investidores, as corretoras de valores, as empresas listadas na bolsa e a própria B3. Os investidores podem ser pessoas físicas ou jurídicas que compram e vendem ações na bolsa. As corretoras de valores são responsáveis por intermediar as negociações entre os investidores e a bolsa. As empresas listadas na bolsa são aquelas que abriram seu capital e têm suas ações negociadas na B3.

    Regulação e Governança

    O mercado de ações brasileiro é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é responsável por fiscalizar e regulamentar as atividades relacionadas ao mercado de capitais. Além disso, a B3 tem um papel importante na governança do mercado de ações brasileiro, implementando regras e procedimentos para garantir a transparência e a segurança das negociações. A B3 também é responsável por manter o registro das operações realizadas na bolsa.

    Análise de Investimentos no Ibovespa

    Se você está pensando em investir no mercado de ações brasileiro, é importante entender a análise de investimentos no Ibovespa. Abaixo demonstramos algumas delas.

    Análise Técnica

    A análise técnica é uma abordagem que utiliza gráficos e indicadores para identificar padrões e tendências no comportamento do mercado de ações. Essa abordagem se concentra no estudo do comportamento dos preços e dos volumes negociados.

    Para realizar uma análise técnica do Ibovespa, é necessário utilizar ferramentas como médias móveis, bandas de Bollinger, MACD, entre outras. Essas ferramentas ajudam a identificar pontos de entrada e saída do mercado, bem como a determinar níveis de suporte e resistência.

    Análise Fundamentalista

    A análise fundamentalista é uma abordagem que se concentra na análise dos fundamentos das empresas que compõem a bolsa de valores. Essa abordagem leva em consideração fatores como o desempenho financeiro da empresa, a qualidade da gestão, a posição de mercado, entre outros.

    Para realizar uma análise fundamentalista, é necessário avaliar os indicadores financeiros das empresas que compõem o índice, como o lucro líquido, o patrimônio líquido, a margem líquida, entre outros. Além disso, é importante avaliar o cenário macroeconômico do país, como a taxa de juros, a inflação, o desemprego, entre outros.

    Em resumo, a análise de ações envolve a utilização de abordagens como a análise técnica e a fundamentalista. É importante entender as características e limitações dessas abordagens para tomar decisões de investimento mais informadas e conscientes, além de ter noção das oscilações ocorridas no mercado brasileiro, que refletem no Ibovespa.

    Desafios e Oportunidades

    Volatilidade do Mercado

    O mercado de ações brasileiro, representado pelo índice Ibovespa, é conhecido por sua alta volatilidade. Isso significa que os preços das ações podem oscilar bastante em curtos períodos, o que pode causar incertezas e riscos para os investidores. No entanto, essa volatilidade também pode oferecer oportunidades para aqueles que sabem como identificar as tendências do mercado e aproveitar as oscilações a seu favor.

    Para minimizar os riscos, é importante que os investidores diversifiquem suas carteiras, investindo em diferentes setores e empresas. Além disso, é fundamental estar sempre atualizado sobre as notícias e eventos que podem afetar o mercado, como mudanças na política econômica do país ou resultados financeiros das empresas.

    Perspectivas Econômicas

    O mercado de ações brasileiro também é influenciado pelas perspectivas econômicas do país. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado desafios como a recessão econômica, a instabilidade política e a pandemia de COVID-19. No entanto, o país também apresenta oportunidades, como o aumento do consumo interno e a crescente demanda por produtos e serviços.

    Para aproveitar as oportunidades do mercado, é importante que os investidores estejam atentos às tendências econômicas e invistam em setores promissores. Entre eles estão o setor de tecnologia, que tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, e o setor de infraestrutura, que deve receber investimentos do governo nos próximos anos.

    Em resumo, o mercado de ações brasileiro apresenta desafios e oportunidades para os investidores. Para maximizar os ganhos e minimizar os riscos, é fundamental estar sempre atualizado sobre as tendências do mercado e diversificar a carteira de investimentos.

    Convidados

    As maiores pagadoras de dividendos

    10 de março de 2017

    Leia também:

    Aposentadoria e o rei dos dividendos

    A armadilha do dia “EX” proventos (dividendos e JCP)

    Um levantamento da Economatica mostra quais são as 25 maiores ações pagadoras de dividendos ações da BM&FBOVESPA.

    Embora a nossa taxa básica de juros da economia, SELIC, ainda esteja acima do maior valor desta tabela, tudo indica que num futuro próximo ele convirja para baixo de dois dígitos, ou seja, abaixo dos 10%, fato que fará com que dividendos e renda variável sejam mais atraentes do que a renda fixa.

    As 25 maiores pagadoras de dividendos Levantamento da Economatica mostra quais ações do Ibovespa têm os maiores dividend yields

    Há várias formas de avaliar se as ações de determinada empresa são atrativas ou não. A análise do chamado dividend yield é uma delas. Esta taxa indica quanto o acionista ganhou com dividendos e juros sobre capital próprio sobre o valor do papel.

    Na lista abaixo, você encontra as 25 ações do Ibovespa que têm os maiores dividend yelds nos últimos 12 meses, segundo um levantamento produzido pela Economatica, a pedido de EXAME.com.

    É importante lembrar que este indicador é interessante, mas não deve ser a única referência na hora de escolher uma ação. De acordo com especialistas, o ideal é que sejam avaliados outros fatores como o potencial de crescimento da geração de caixa, que mostra a saúde financeira de uma empresa e se ela terá condições de manter a remuneração dos acionistas no futuro.

    Veja a lista:

    Nome Classe da ação Dividend Yield (12 meses até 08/03/17)
    Braskem PNA 10,30%
    Estácio ON 11,57%
    Qualicorp ON 11,69%
    Kroton ON 3,11%
    BM&FBovespa ON 3,58%
    JBS ON 3,63%
    Banco do Brasil ON 4,19%
    Hypermarcas ON 4,23%
    Copel PNB 4,46%
    Bradesco ON 4,73%
    Ecorodovias ON 4,80%
    CCR ON 4,88%
    Cosan ON 5,16%
    Telefônica PN 5,16%
    Engie Brasil ON 5,24%
    Cetip ON 5,54%
    Bradesco PN 5,55%
    BBSeguridade ON 5,69%
    Itaú Unibanco PN 6,14%
    MRV ON 6,32%
    Smiles ON 7,64%
    Itaúsa PN 7,73%
    Santander UNT N2 8,12%
    EDP ON 8,85%
    Cemig PN 9,09%

    Até mais.

    Geral

    Clube de Investimentos

    16 de fevereiro de 2017

    Para aqueles que se interessarem pelo assunto, segue o arquivo com explicações da BM&FBOVESPA para download: Regulamento de Clube de Investimento. Este arquivo que nada mais é do que um documento PDF que contém o regulamento para se abrir um clube de investimento ligado a nossa bolsa de valores.

    O clube de investimento possui vantagens e desvantagens:

    Vantagem 1: o IR só é pago no resgate das cotas. Além de eliminar toda a complicação de calcular IR por operação todos os meses, há ainda uma outra vantagem embutida: você pode continuar aplicando a grana que seria usada para pagar IR, o que significa que no final você terá mais dinheiro.

    clube-de-investimento

    Veja a simulação a seguir: Um investimento inicial de R$100.000, em que se obteve um rendimento bruto de 10% por dois meses seguidos.

    Um investidor individual no primeiro mês teria um lucro de R$10.000 e teria que pagar $1.500 de IR, sobrando R$108.500. No segundo mês, seu lucro seria de $10.850 e teria que pagar R$1.627 de IR (Imposto de Renda). No final dos dois meses, portanto, teria R$117.723.

    Um clube de investimentos terminaria o primeiro mês com R$110.000. No segundo mês, o rendimento de 10% seria sobre esse total, portanto terminaria o segundo mês com $121.000. Ao sacar o dinheiro ao final do segundo mês, o cotista teria tido um lucro total de $21.000, tendo que pagar 15% disso de IR, ou $3.150. Ainda sobraria $117.850, mais do que o investidor individual. No longo prazo, faz uma boa diferença.

    Vantagem 2: Os clubes de investimento podem fazer as mesmas operações que um investidor individual, incluindo VC, travas, futuros, mini contratos. A única exigência é que 67% de seu patrimônio esteja em média aplicado em ações. O “em média” é o segredo, pois permite que temporariamente o clube permaneça líquido, como logo após ser exercido em opções.

    Vantagem 3: A corretora administradora do clube calcula e publica a rentabilidade diária, baseada nos preços de fechamento de seus ativos no dia anterior. É uma pequena vantagem, mas para um operador de taxa como eu, é legal ver sua cota subindo um pouquinho dia a dia, conforme o indicador (grega) theta vai comendo suas opções.

    Desvantagem 1: As corretoras cobram uma taxa de administração alta para manter os clubes. A média é de cerca de 3% a.a. sobre o patrimônio líquido médio.

    Desvantagem 2: Nenhum cotista pode ter mais do que 40% (não 50%, como foi dito acima) do total de cotas do clube. Isso é justamente para evitar “clubes de uma pessoa só”: primeiro, essas pessoas deveriam ter ingressos suficientes para justificar essa grana extra em seu nome, caso contrário podem ter problemas com o Fisco. Segundo, imagine o que aconteceria num caso de desastre, tipo morte ou invalidez deste “clube de uma pessoa só” (investidor único que opere dinheiro de várias pessoas de modo informal).

    Desvantagem 3: A maioria das corretoras exigem um investimento inicial muito alto para abrir um clube de investimentos (em geral maior do que R$ 200.000,00). Algumas poucas o fazem para capitais menores.
    fonte de consulta: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=835787#p835787

    Outras considerações sobre clube de investimentos:

    – Para investimentos de prazo inferior a 5 anos, o investimento individual é mais vantajoso que o clube de investimento;
    – Para prazos superiores a 5 anos, o clube passa a ser mais vantajoso que o investimento individual;
    – A vantagem do clube sobre o investimento individual aumenta de forma exponencial a partir dos 5 anos.

    Em outras palavras, o efeito benéfico dos juros compostos sobre a parcela não paga de imposto de renda, só passa a ter efeito considerável após 5 anos.
    fonte de consulta: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=944819#p944819

    Leia também:

    Fazer investimento para terceiros

    Geral

    O que é um mico na bolsa de valores?

    10 de fevereiro de 2017

    Para quem começou a operar na bolsa valores já deve ter ouvido um papo muito, o qual é chamarem ações de micos. Este texto irá explicar melhor o que são micos exatamente, além de alertar ao investidor novato o perigo de se investir nessas ações sem conhecimento prévio da empresa e seus fundamentos. Um mico é uma ação de empresa falida ou em recuperação judicial(antiga concordata) que no geral custa menos de R$ 1,00, ou seja, na grande maioria das vezes os micos valem meros centavinhos. Os gráficos ficam sem movimento durante meses. De repente vem aquele volume atípico.

    Investidores já devem ter escutado que a Kepler é mico, Aracruz virou mico, Varig é mico, OGX é mico e vai por aí a fora. Todos falam e citam micos com muita intimidade, mas você sabe o que é mico? Por que o uso desta denominação?

    O que são micos na bolsa de valores? Micos na BM&FBOVESPA

    Existe um jogo de baralho para crianças cujo objetivo é fugir do mico e é, não raras vezes, a primeira apresentação dos mistérios das probabilidades aos pequerrruchos. O fator sorte que guiará a criança ao longo da vida é mostrada ao infante neste inocente jogo.

    O baralho, diferente dos utilizados pelos adultos, é composto de 49 cartas, 24 casais de bichos e 1 mico que não tem seu par. O carteador, normalmente a mãe ou tia de um dos pentelhinhos, embaralha as cartas e permite ao jogador à sua direita o corte do baralho. O jogador que cortar o baralho deverá retirar uma carta qualquer e colocá-la no centro da mesa, com a face voltada para baixo, distribuindo as demais cartas, uma a uma, entre os jogadores. Depois de distribuídas as cartas, os jogadores verificam os pares possíveis de serem formados, o pato envergando sua gravata formará par com a pata que ostenta colar e brinco, o peru, de gravata borboleta, formará par com a perua com laço na cabeça e assim por diante. Os pares formados serão baixados no centro da mesa e não farão mais parte do jogo. Assim que todos os jogadores tiverem abaixados os pares formados em suas mãos, inicia-se o jogo propriamente dito. O jogador à esquerda do carteador pega uma carta aleatoriamente dentre as presentes no leque de cartas do jogador à sua esquerda. Se um par for formado, o jogador abaixa esse par. O jogo segue dessa forma até que um jogador fique com uma única carta na mão, o mico, pois o o mico não tem sua parceira. Não há a mica. Esse jogador é declarado perdedor. Os pentelhinhos fazem uma grande gritaria e insultam o pobrezinho: “Ficou com o mico, ficou com o mico, ficou com o mico!”.

    Na bolsa de valores, as ações consideradas micos são aquelas com grande potencial de não terem mais compradores a partir de um fato iminente. São ações de alto risco pois o investidor que estiver com ela pode não ter para quem vender, ficar com o mico na mão. Não há qualquer relação com o tamanho da empresa, o Citibank, a GM e alguns outros bancos americanos foram colocados na categoria de micos tão logo tiveram suas entranhas contábeis expostas ao mercado.

    Outras características dos micos é o P/L negativo e o endividamento de CP (Curto Prazo) representando a maior parte, se não 100%, do perfil da dívida. Endividamento maior do que 1/3 do Ativo total no CP e a empresa já está em maus lençóis (bancos fora).

    Veja o caso do ativo PQ HOPI HARI (PQTM4) 1T09 onde o PL ficou invertido e é representado pela cor vermelha do lado esquerdo, a cor vinho representa os direitos e obrigações de CP. A PQTM não está em fase de recuperação judicial, concordatária ou paralisada, mas já tem suas debêntures dadas como investimento perdido pela PREVI.

    Mais algumas características dos micos, estão com a apresentação dos balanços mais de 2 trimestres atrasados, valor médio dos negócios abaixo dos 2.500 reais (ninguém quer arriscar muito dinheiro neles), valorizações e quedas meteóricas, prejuízos recorrentes, receita 12m inferior ao prejuízo anual, boa parte das empresas q ainda negociam suas ações por lote de mil (denotando desleixo).
    Liquidez das ações dos micos pode até ser razoável, mas varia muito conforme o boato.
    Alguns outros bons exemplos de Micos: PRO METALURG (PMET); HERCULES (HETA); COBRASMA (CBMA); CAF BRASILIA (CAFE).
    fonte de consulta: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=7&t=10502&start=20

    Confiram também esta relação interessante, critérios de classificação das ações de 5ª linha (micos):

    AGEN11 | CTPC3 | IMBI4 | RPMG4
    ARLA4 | DHBI4 | INET3 | RSUL4
    ATBS3 | DOCA4 | LARK4 | SCLO4
    BGPR3 | DTCY3 | LHER4 | SJOS4
    BIOM4 | |MAPT3 | SNST3 | LUPA3
    BUET4 | ESTR4 | MILK11 | SQRM4
    CAFE4 | FPXE4 | MNPR3 | STLB3
    CALI3 | FTRX4 | NORD4 | STRP4
    CBMA4 | GAFP4 | OSXB4 | TEFC11
    CCHI4 | GAZO4 | PMET6 | TEKA4
    CELM3 | GPCP3 | PQTM4 | TELB4
    CMSA4 | HAGA4 | PSEG4 | TENE5
    CORR4 | HETA4 | RANI3 | TROR4
    CPFG4 | HOOT4 | RCSL4 | TXRX4
    CTAP3 | IGBR3 | RPMG4 | UNCI3
    VOES4 | OGXP3 | CCXC3 | OSXB3

    Critérios utilizados:

    – Não fazer parte do índice da Bovespa – IBOV;
    – Fazer parte de uma das listas abaixo:
    — Relação de empresas com o registro cancelado pela CVM;
    — Lista de empresas com registro suspenso;
    — Lista de companhias inadimplentes há mais de 3 meses;
    – PL negativo;
    – Satisfizer pelo menos dois dos critérios abaixo:
    — Liquidez Corrente + Geral < 1; - DB (Dívida Bruta) / PL > 2 (para bancos pode ser utilizado DB / PL > 8 );
    – Margem líquida 12 meses < -1 (Significando prejuízo > receita líquida; caso receita = 0 empresa não pode apresentar prejuízo).

    Confira também:

    Parâmetros de atratividade de ações

    Até mais.

    Geral

    Planilha para gerenciamento de risco na bolsa de valores

    8 de fevereiro de 2017

    gerenciamento-de-risco-na-bolsa-de-valores

    Para quem tem o hábito de comprar e vender ações, minicontratos ou opções na Bolsa de Valores, não pode perder essa oportunidade. O analista de mercado financeiro André Moraes fez um kit imprescindível para você gerenciar o risco de suas operações Swing Trade. O arquivo zipado contém uma planilha de gerenciamento de risco e uma lista de ativos que o próprio analista usa nas operações e recomenda aos seus clientes.

    O que você vai aprender com esse material:

    – Como evitar que um único erro destrua seus resultados na Bolsa;
    – Quais as melhores ações para swing trade;
    – Como definir o alvo das operações;
    – Onde posicionar a ordem de stop loss;
    – Qual é a máxima exposição recomendável a um único ativo
    – Como diversificar a carteira.

    Assista ao vídeo clicando no link a seguir:
    – Gerenciamento de Risco em Swing Trade.

    Clique aqui para download da planilha para gerenciamento de riscos e lista de ativos sugeridas pelo autor do estudo.

    Até próximo post.

    Filmes

    É preciso ir contra nossos instintos mais primitivos para vencer na Bolsa

    6 de dezembro de 2016

    Entrevista com Florian Bartunek é fundador da Constellation, gestora com R$ 2 bilhões em ativos sob gestão e que tem Jorge Paulo Lemann como um dos sócios.
    “Nossos instintos mais primitivos, que garantiram a nossa sobrevivência no passado, são ruins para termos sucesso no mercado de ações. O preço está ligado às emoções mais primitivas do ser humano, por isso a Bolsa será a mesma daqui 10, 20 ou 50 anos”, disse o entrevistado.

    Florian também é um dos organizadores do livro Fora da Curva, que conta a história de 10 dos maiores personagens do mercado financeiro brasileiro. Em entrevista ao portal InfoMoney, ele explicou como as emoções afetam o investidor que não conhece tão bem o ativo que está investindo, respondeu se Warren Buffett teria tido sucesso de nascesse no Brasil e disse o que espera da Bolsa para os próximos anos (a lista de perguntas respondidas está logo abaixo do vídeo).

    Confira abaixo a entrevista com Florian Bartunek. Abaixo do vídeo, veja o instante de cada uma das perguntas respondidas:

    Perguntas respondidas no vídeo:

    1) 0:30 – Explica essa filosofia de que analista tem que ser mais “gastador de sola de sapato” do que um especialista em planilhas.

    2) 6:33 – O que explica esses comportamentos irracionais do investidor? Por que nossos instintos nos atrapalham na hora de investir?

    3) 13:20 – Por que a análise fundamentalista não é a “menina dos olhos” para os novos investidores na Bovespa? E análise fundamentalista pura por si só funciona no Brasil?

    4) 18:20 – Se Warren Buffett fosse brasileiro, ele teria ganhado tanto dinheiro?

    5) 21:08 – Quais os aprendizados que os seus investimentos errados em Arapuã e no Banco Nacional te trouxeram?

    6) 25:09 – “No final das contas, são os chefes que fazem a diferença na carreira”. Qual a importância de ter alguém que te ajude a trilhar o caminho?

    7) 28:25 – O caso da Natura é bom um exemplo de que cases de sucesso também podem deixar de ser sucesso um dia. Mas como identificar essa “mudança”?

    8) 33:08 – Você enxerga a Bolsa hoje como um veículo de investimento interessante no longo prazo?
    Fonte: infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5892470/florian-bartunek-preciso-contra-nossos-instintos-mais-primitivos-para-vencer

    Até mais.

    Geral

    Com a crise, empresas estão dando adeus à Bolsa de Valores

    16 de abril de 2016

    É incrível assistir de camarote um governo completamente perdido destruir uma economia. O PIB do Brasil deve contrair mais de 3% neste ano, com o desemprego se aproximando de dois dígitos e a inflação seguindo bem acima do centro meta do Banco Central, que é de 4,5%.

    Somente em 2016 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisa 14 pedidos de Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) para fechamento de capital. Outros dois pedidos já foram aceitos neste ano. O órgão adotou recentemente medidas para facilitar a deslistagem de empresas da BM&FBovespa, concedendo licenças a exigências para realizar a operação.

    As companhias com capital aberto na bolsa estão avaliando os prós e os contras de permanecerem listadas na BM&FBovespa, pois para ser uma empresa de capital existem muitos custos. Entre eles estão os gastos com a montagem e manutenção do departamento de RI (Relações com Investidores), produção e divulgação de eventos societários e publicação de demonstrações financeiras, por exemplo. Estes custos compensam em um quadro de economia em crescimento, já que a procura pelas ações aumenta, desta forma o valor de mercado das empresas fica maior, porém na crise financeira isto pode se tornar um peso no orçamento debilitado das companhias.

    Leia mais a seguir:

    16/04/2016 07:00 – Com crise, 16 empresas estão dando adeus à Bolsa
    Pedidos de cancelamento de registro de companhia aberta aumentam em 2016

    Ofertas Públicas para fechamento de capital já registradas:

    Tempo Participações
    Arteris

    Ofertas Públicas em análise:

    Banco Sofisa
    Companhia Celg de Participações
    Banco Daycoval
    Vigor Alimentos
    Manufatura de Brinquedos Estrela
    Iguaçú Celulose e Papel
    Mundial
    Tereos Internacional
    Unipar Carbocloro
    Wembley Sociedade Anônima
    Évora
    Marina de Iracema Park
    TecToy
    Banco Indusval

    Até o próximo post.

    Off

    Trader vende apartamento para comprar Gerdau

    23 de fevereiro de 2016

    Conforme matéria que foi publicada no portal de finanças Infomoney, Trader vende apartamento para comprar ações da Gerdau e prevê alta de 200%, um grafista objetiva comprar R$ 400 mil em ações da companhia pensando em realizar o lucro daqui a 18 meses, quando atingir os R$ 10,00 previstos na sua bola de cristal, oops, gráfico.

    Ainda segundo a matéria, aquele que está otimista com as ações da Gerdau (GGBR4) é Wagner Caetano, diretor da Top Traders e trader profissional com 14 anos de experiência na Bovespa. Caetano preferiu remar contra a maré, mesmo com o passado nebuloso que esse papel deixou para muitos profissionais experientes no mercado, e decidiu apostar pesado na compra da siderúrgica neste início de ano. O retrospecto extremamente favorável do trader em 2015 lhe garante, pelo menos, o benefício de explicar tamanha ousadia na Bovespa.

    Claro, como não poderia deixar de ser diferente, piadas com o assunto começaram a pipocar nos fóruns de mercado financeiro. Entre eles, a mais engraçada até agora é esta aqui:

    Vendeu e comprou gerdau:
    antes-da-gerdau

    E agora….:
    depois-da-gerdau

    Como vivemos no país da piada pronta, onde nada é levado a sério, o negócio é sorrir.LOL

    Até a próxima piada.

    Convidados

    10 passos para evitar perder dinheiro na bolsa de valores

    16 de setembro de 2015

    Defenda seu dinheiro na bolsa de valores com as orientações abaixo.

    O desejo de ficar rico investindo na Bolsa de Valores é tão comum quanto o desejo de ganhar na loteria, isso acontece devido ao potencial de rentabilidade que investir na Bolsa pode proporcionar aos investidores, principalmente comparado aos investimentos de renda fixa.

    Mas como nem tudo na vida são flores, junto a este grande potencial de desempenho, operar na bolsa pode expor o investidor ao risco de perder dinheiro, e é claro que ninguém quer isso.

    10-passos-evitar-perder-dinheiro-na-bolsa-de-valores

    Perder dinheiro é um tema que as pessoas não gostam de tratar, é difícil encontrar conteúdos sérios sobre o assunto e são poucas as empresas que tem interesse de mostrar para os seus clientes os riscos reais de operar na bolsa. Muitas preferem ludibriá-los,  mostrar apenas o lado positivo de investir em renda variável.

    Vejamos agora 10 passos de como evitar perder dinheiro na Bolsa de Valores que podem ser evitados facilmente apenas tomando algumas medidas:

    1 – Conhecimento é a chave do sucesso

    O primeiro passo é o que acredito ser o mais importante, pois a partir dele poderemos compreender as demais dificuldades de investimentos de renda variável.

    As pessoas tendem a investir na bolsa iniciando pela prática e só procuram a teoria quando a coisa já está mais do que complicada. Por isso é importante antes de começar a operar na Bolsa de Valores buscar em primeiro lugar o conhecimento sobre tudo que envolve este investimento, e existem conteúdos feitos por grandes especialistas que estão disponíveis na internet gratuitamente e que pode ajudar o investidor a aprender a investir na bolsa.

    Procurando primeiro aprender e depois começar a investir você saberá o que está fazendo e também estará preparado para qualquer dificuldade.

    2 – Ter cuidado com fontes de notícias não confiáveis

    É preciso ter cuidado ao operar tomando decisões fundamentadas apenas por notícias, pelos motivos listados abaixo:

    • Tenha certeza que a sua fonte é confiável e que a informação que leu ou ouviu está correta, muitas vezes ela pode até ser verdadeira, mas é bom verificar se a informação está completa, a omissão de pontos importantes pode ser um grande risco.
    • Outro motivo importante sobre operar baseado em notícias é que elas podem já estar precificadas na bolsa, ou seja, o mercado já absorveu está informação. Então para se posicionar é preciso ter certeza que estes dados são mesmo novidades para o mercado.
    • É importante ter em mente que sempre haverão pessoas com melhor acesso a determinada informação do que outras. Portanto muitas vezes quando a informação sai em um  jornal ou portal de noticias muita gente já estava sabendo e já se posicionou no mercado. Por isso é bom ter cuidado.

    Alguns sites lançam as chamadas “notícias bomba” sobre empresas e ações, apenas com a finalidade de que seu portal seja acessado muitas vezes e no fim das contas essas notícias nem são relevantes para o mercado ou seu conteúdo pode está atrasado ou mesmo é falso. Procure validar a informação em outras fontes e também veja os comentários postados pelos outros usuários sobre a notícia e sobre o site que encontrou a informação antes de montar uma operação na Bolsa de Valores .

    3 – Nem sempre as empresas que gostamos podem ser bons investimentos

    É comum encontrar no mercado pessoas que escolhem investir em empresas, que tem ações negociadas na bolsa de valores simplesmente por conhecer ou ter alguma afinidade com as empresas.

    Mas nem sempre uma empresa que é de nossa confiança, seja pelo seu atendimento e qualidade do produto, por ter sua propaganda todo dia na TV ou mesmo pela sua sede ficar perto da nossa casa significa que a empresa poderá gerar oportunidades de investimento na Bolsa.

    Para encontrar as melhores oportunidades é preciso ter auxílio de profissionais capacitados, ou seja, analistas e consultores que possuem experiência e as ferramentas corretas para encontrar boas opções de investimentos no mercado.

    4 – Falta de tempo para investir

    É importante ter tempo disponível para operar na bolsa, pois o mercado pode sofrer várias alterações ao longo do tempo e é bom ficar por dentro para não perder oportunidades.

    Claro que isso pode variar de acordo com perfil de cada investidor, tem pessoas que possuem tempo disponível e operam ações na modalidade de day-trade, que são as operações que começam e terminam no mesmo dia, há investidores que preferem operar em períodos de curto, médio e longo prazo.

    Mas mesmo comprando e vendendo ações em períodos mais longos, é importante ter um mínimo de tempo disponível para acompanhar o que está ocorrendo no mercado e como estão evoluindo as operações de sua carteira.

    5 – Amor à ação

    Investir na bolsa de valores é mesmo emocionante, mas a tomada de decisão precisa ser sempre com frieza e sensatez e não agindo de maneira emocional.

    Algumas pessoas perdem muito dinheiro por achar que algumas empresas, mesmo em tendência forte de baixa, não irão se desvalorizar por muito tempo e que em algum momento os preços de suas ações voltarão a subir novamente. Desta forma vão mantendo a operação e só encerram quando o prejuízo está irreparável.

    Outra situação é quando existe apego não apenas uma ação, mas a um determinado grupo de ações. Neste caso os investidores acabam perdendo oportunidade de investir em outras ações e contratos futuros, deixando de diversificar sua carteira e potencializar os ganhos de seus investimentos. Se por azar este grupo de ações escolhidas estão em queda no mesmo período, estes investidores perdem dinheiro sem ter condições de se recuperar, já que limitaram sua carteira.

    É preciso investir com a visão de que as ações não são objetos de apego e sim ativos negociáveis que se não forem bem conduzidos podem levar a perda de capital.

    6 – Colocar todos os ovos em apenas um cesto

    Outra forma de perder dinheiro na bolsa de valores é direcionando todo o capital disponível em apenas uma oportunidade. Assim se esta operação vier a resultar em prejuízo o capital investido será prejudicado de uma vez só.

    Por isso é importante diversificar a carteira e separar o capital disponível em fatias,   direcionando o mesmo volume de dinheiro para cada operação que deseja entrar. É recomendado direcionar o mesmo volume para que uma operação não tenha peso maior que as outras.

    Diversificar a carteira utilizando além de ações e investindo em outros ativos da bolsa, como por exemplo operar no Mercado Futuro também é uma boa maneira de diminuir o risco e aumentar o grau de retorno.

    Assim compensando as operações que estão dando prejuízo com as que estão resultando em lucro.

    7 – Não seja ganancioso

    A vontade de ganhar mais do que foi projetado, muitas vezes pode ser um problema.

    Acabamos perdendo dinheiro quando um trade atinge o objeto traçado e ao invés de encerrar a operação esperamos que o preço da ação suba ainda mais.

    Fazendo isso corremos o risco da ação se desvalorizar, podendo voltar até o preço de entrada ou mesmo ficar abaixo dele gerando perdas. Assim uma operação que estava prestes a ser encerrada com lucro acaba dando prejuízo.

    Para evitar que isso aconteça, seja disciplinado e siga sua estratégia a risca, respeitando os objetivos traçados para os trades.

    Lembre-se que é melhor ficar chateado por não ter ganhado mais dinheiro do que ficar triste e com dor na consciência ao perder grana.

    8 – Não delimitar as perdas

    Mesmo entendendo que é possível perder dinheiro investido na bolsa de valores, alguns investidores, muitas vezes, entram nas operações sem definir o quanto estão dispostos a perder caso as operações encerrem com prejuízo.

    É muito comum que os investidores em uma situação na qual suas ações estão se desvalorizando busquem aguardar o preço da ação subir até o objetivo traçado a qualquer custo ou mesmo sair da operação somente se ela voltar no preço de entrada, o chamado “sair no zero-a-zero”. E assim vão vendo o preço de suas ações caindo ainda mais e o seu capital sendo consumido pelas perdas. Ao invés disso, o investidor precisa está pronto para este momento de adversidade, delimitando as perdas antes de entrar em uma operação.

    É possível fazer isso  utilizado a ferramenta Stop Loss, com ele é possível traçar o patamar máximo de prejuízo aceitável. E caso a operação venha a dar prejuízo e consequentemente atingindo o stop loss, apenas uma pequena parte planejada do capital será afetado, preservando o montante principal.

    Desta maneira o investidor continua no jogo e pode recuperar o capital perdido em outras operações.

    9 – Fique atento aos custos operacionais

    Ao operar no mercado de ações existem custos operacionais que são diferentes das perdas com os trade que resultam em prejuízo, alguns destes custos são:  taxa de custodia das ações, corretagem, aluguel de BTC, emolumentos, entre outros.

    Muitas vezes o investidor não se atenta a estes valores, e acaba desconsiderando de seus cálculos, correndo risco de mesmo com operações finalizadas com lucro ainda possa perder dinheiro no fim das contas, diluindo seu lucro com os seus custos das operações.

    Então é muito importante além de considerar os custos operacionais, também avaliar se a corretora que utiliza tem custos adequados e oferece a melhor relação custo x benefício.

    10 – Cuidado com ações que valem centavos

    Existem empresas no mercado que não estão bem economicamente e isso influencia suas ações na Bolsa de Valores, algumas delas tem o preço da ação valendo centavos e mesmo assim acabam atraindo investidores.

    Isso acontece porque nestes investimentos com baixo preço é possível comprar grandes quantidades de ações, e assim a possibilidade de gerar maior rentabilidade.

    Mas na pratica não é tão legal como parece, investir nestas ações é bastante arriscado devido aos fatores a seguir:

    • Baixa liquidez – Ações que valem centavos não são operadas pelos grandes investidores e por isso elas têm grau de liquidez muito baixo. Então é possível que o investidor entre na operação e não consiga mais encerrar, ou até pode ser que consiga, mas vendendo as ações em um valor abaixo da cotação do mercado, devido à falta ofertas de compra disponíveis.
    • Pequenas quedas podem equivaler a grandes perdas –  Vamos entender este ponto através de um exemplo. Imagine que uma ação vale R$ 0,10 e temos disponível para investir 5.000 reais, portanto, podemos comprar 50 mil destas ações, e é isso o que faremos hipoteticamente neste exemplo, mas infelizmente, logo após a nossa compra o preço das ações caiu para R$0,09, está queda não parece tão relevante não é? Porém ao fazer as contas de quanto isso nos custou, essa pequena variação equivale a 10% do nosso capital e encerrando a operação a 9 centavos teremos prejuízo de  R$500,00, isso sem considerar os custos operacionais.

    Por fatores como este é bom ficar de fora da ações que estão valendo centavos no mercado.

    Espero que as orientações contribuam para que você possa conduzir melhor os seus investimentos na Bolsa de Valores, e assim conquistar os seus objetivos.

    Ficou com alguma dúvida? Escreva nos comentários abaixo.

    Equipe Toro Radar

    www.tororadar.com.br

    Convidados, Geral

    As Ações da PDG e a bolha imobiliária

    2 de fevereiro de 2015

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    As ações da PDG e a bolha imobiliária:

    Vamos iniciar observando a reportagem abaixo e dois trechos da mesma:

    http://veja.abril.com.br/blog/mercados/incorporadoras/pdg-desmorona-e-testa-imagem-da-vinci/

    “A ação da PDG já caiu 66% nos últimos 12 meses — 25% só nos últimos cinco pregões — reduzindo seu valor de mercado para menos de 800 milhões de reais.”

    “A ação fechou ontem a 60 centavos, a cotação mais baixa da história da empresa.”

    Apesar do foco estar na Petrobrás e na derrocada nos preços de suas Ações, o caso acima da PDG também chama muito a atenção. Afinal de contas, o que o “mercado” tanto teme com relação a esta empresa? Vejamos a opinião de um “especialista” logo abaixo:

    “O principal problema da PDG é sua alavancagem. A companhia tem 4 bilhões de reais de dívida corporativa, metade vencendo este ano. A dívida total, que inclui os financiamentos do SFH a seus empreendimentos, chega a 7 bilhões de reais. Uma economia fraca e uma taxa de juros em alta não ajudam em nada a empresa.

    Como referência, a parcela de R$ 2 bilhões da dívida corporativa que vence em 2.015, por si só, já é ligeiramente maior do que as vendas liquidas de distratos de 2.014, sendo que em 2.015 temos perspectivas de piora na economia, por uma série de fatores. Vejamos ainda um trecho que consta na prévia da PDG referente ao 4T14:

    “Em relação ao cronograma de amortizações de dívidas corporativas, não temos vencimentos relevantes em janeiro e fevereiro. Para os vencimentos dos meses seguintes, já estamos em negociações avançadas com nossos credores para o equacionamento das eventuais necessidades de rolagem.”

    Esta dívida corporativa tem parcelas relevantes vencendo já a partir de Março/2015 e pelo que consta acima, aparentemente a PDG não terá caixa para pagá-la integralmente nos vencimentos e terão que fazer uma renegociação para tentar adiar parte de seu pagamento, o que não será uma tarefa nada fácil frente ao cenário atual e previsto para a empresa e economia. Aliás, existem rumores de que a PDG está enfrentando dificuldades nas renegociações com credores e isto seria um dos motivos para queda mais abrupta no valor da Ação que ocorreu recentemente.

    No passado recente (2013/2014) a PDG pôde contar com forte apoio do Governo, via CEF e BB que concederam empréstimos com valor total superior a R$ 1 bilhão em condições de “pai para filho”, como carências de 18 e 24 meses para que iniciassem o pagamento do principal. Infelizmente para a PDG, o governo tem grandes problemas fiscais e várias outras empresas com problemas graves para socorrer, incluindo aquelas prejudicadas por consequências da operação Lava-Jato, que teriam prioridade uma vez que expõe demais ao partido do Governo, será que ele poderia socorrer a PDG novamente?

    Os diretores da PDG falam sobre um novo ciclo de geração de caixa que se iniciou no 3T14 e que levaria a viabilizar o pagamento de suas dívidas. No 3T14 e 4T14, a PDG teve um volume muito elevado de entregas, recorde para empresa, que permitiu que ela diminuísse sua dívida liquida total em aproximadamente R$ 100 milhões ao final do 3T14, o que teria sido o início do “ciclo” mencionado pela PDG para viabilizar pagamento da dívida (ainda não divulgado qual o efeito no 4T14).

    É importante entendermos que as entregas mais elevadas recentemente se referem a um período em que a PDG teve recorde de lançamentos e vendas de lançamentos, que foi o ano de 2.011, no entanto, a partir de 2.012 a PDG teve uma queda de 80% nos lançamentos, em outras palavras, os resultados do 3T14 e 4T14 não são duráveis ao ponto de viabilizarem o pagamento da dívida, principalmente se fizermos as contas e observarmos que a redução de R$ 100 milhões na dívida liquida que ocorreu no 3T14 teria que se repetir por mais de 15 anos para quitarem esta dívida de quase R$ 7 bilhões por completo. Em resumo, dívida total impagável.

    Outro ponto muito importante a ser lembrado quanto ao endividamento: o aumento nas entregas tem aumentado os distratos também e é por isto que apesar do recorde de entregas a redução das dívidas foi tão pequena no 3T14. A PDG teve mais de R$ 4 bilhões de distratos no período de 2.011 a 2.013, sendo mais de R$ 1 bilhão por ano. O que ela fez a partir de 2.014 para simular uma melhoria? Ela passou a reportar os distratos líquidos do que era revendido no próprio trimestre, ou seja, o que distratava e revendia no mesmo trimestre, não aparece no novo “total” de distratos, com isto, o valor apresentado por ela como distratos em 2.014 ficou pela primeira vez inferior a R$ 1 bilhão desde 2.011 (pouco mais de R$ 700 milhões de distratos em 2.014). Alia-se a esta ação apelativa, o fato de estarem retendo ao máximo a “análise” dos distratos, ou seja, embora tenham um prazo muito extenso de até 120 dias para “análise” (consta em contratos com clientes) eles tem demorado até mais de 1 ano para reconhecer os distratos, como podemos comprovar por diversos depoimentos do ReclameAqui. Por fim, considerar que durante esta etapa de “análise” eles já estão procurando clientes para revender o distrato, portanto, a combinação destas ações apelativas é que permitiu a simulação de “melhoria” quanto à distratos em 2.014, quando tudo indica que piorou, tanto em função do recorde de entregas (maioria dos distratos ocorre nesta etapa) quanto pela situação da economia e até em função das vendas liquidas de distratos que caíram novamente, pelo terceiro ano seguido.

    Segue outro trecho que consta na reportagem do link acima, relacionado a este assunto de distratos:

    “Com o preço dos imóveis parando de subir, as incorporadoras têm enfrentado mais distratos, o que faz com que elas gerem menos caixa do que todo mundo esperava e ainda tenham que devolver boa parte do dinheiro ao comprador,” diz um gestor. “O caixa que ia ser gerado para pagar dívidas agora só vai ser gerado lá na frente, e esse descasamento é perigoso porque, enquanto a dívida é corrigida com juros de cerca 15% ao ano, o preço dos apartamentos [o estoque da empresa] não vai ser corrigido nesta taxa nem de longe.””

    Confesso que é a primeira vez em que vejo um “especialista” em um grande meio de comunicação reconhecendo que os distratos realizados por esta empresa geram problemas muito graves de caixa. Há cerca de 2 anos tenho falado sobre isto e temos alguns tópicos publicados que esclarecem este ponto com mais detalhes, como é o caso do trabalho http://defendaseudinheiro.com.br/resultados-pdg-e-a-bolha-imobiliaria.

    É curioso que os “especialistas” tenham demorado tantos anos para “descobrir” isto e publicar esta informação, no entanto, apesar de tanto atraso na “análise” acima, o pior de tudo é que ela está incompleta e parcialmente incorreta, omitindo e distorcendo uma série de informações importantes relacionadas a este tema. Vamos a elas:

    1) Os distratos, conforme comentei acima, iniciaram-se em um percentual e montante absurdos já em 2.011, quando passaram de R$ 1 bilhão e isto não teve nenhuma relação com queda ou desaceleração de preços naquela época, ao contrário do que consta no comentário do “especialista”. É natural que com quedas ou desaceleração os investidores diminuam e cancelem compras na planta, no entanto, os próprios relatórios da PDG de anos anteriores destacaram que a grande maioria dos distratos ocorria por “desenquadramento” (sic) de renda, ou seja, famílias que não tinham renda para adquirir o crédito imobiliário junto aos bancos no ato da entrega do imóvel ;

    2) Os “especialistas” também “desconhecem” que uma parte do esquema que ajuda a destruir o caixa da PDG, é colocar “parcelinhas” com valores muito baixos durante a construção, que atraem incautos sem renda para adquirir o imóvel (tem que ser valor muito baixo, para caber no orçamento de quem não pode comprar aquele imóvel). Ocorre que estas “parcelinhas” não cobrem a parte do custo que deveriam ;

    3) Outro ponto sempre “esquecido”, é que dos aumentos de vendas na planta da PDG do período de 2.008 a 2.011, mais de 80% acabou virando distrato, ou seja, tivemos um falso crescimento de demanda, que levou a um crescimento artificial de preços, mas que ao mesmo tempo, gerou uma forte concorrência por recursos para construções simultâneas (materiais e humanos), principalmente porque outras construtoras, “coincidentemente” adotaram estas mesmas estratégias e tiveram os mesmos resultados, sendo que isto levou a um aumento muito relevante nos custos de construção e estes últimos cresceram de forma real e não simulada como no caso das receitas, gerando novos prejuízos relevantes para o caixa ;

    4) Pelo que consta nos relatórios trimestrais da PDG já há anos, a totalidade dos distratos reconhecidos demora mais de um ano para ser revendido na íntegra, sendo que a “rentabilidade” entre o contrato original de venda na planta e a revenda após o distrato é de cerca de 15% (14% no último relatório do 3T14), o que não cobre sequer a inflação do período e menos ainda o reajuste do INCC que estava previsto no fluxo de caixa da empresa, ou seja, este é um dos muitos fatores corrosivos de caixa que são trazidos por estes distratos e que já vem ocorrendo faz tempo, não sendo algo que passaria a existir agora como o “especialista” acima mencionou ;

    5) Os distratos em volume absolutamente anormal inflam os estoques, o que fica muito pior quando são algumas empresas de grande porte que tem a mesma situação, ao mesmo tempo, ao longo de anos. Ao gerarem super oferta, isto não só atrasa a venda dos imóveis (a velocidade de vendas vem caindo sensivelmente ao longo dos anos), como força mais descontos e promoções para conseguirem desovar estes estoques, principalmente quando existe um alto endividamento que vai se mantendo e aumentando ao longo dos anos que obriga a empresa a dar descontos reais para conseguir pagar as parcelas da dívida, combinado com vendas que tem quedas relevantes ao longo dos anos, em função dos preços estarem incompatíveis com a renda. Estas reduções reais de preços que já tem acontecido há alguns anos, mais uma vez geram uma receita inferior àquela que estava projetada no fluxo de caixa. Como evidência adicional ao reconhecimento da PDG sobre preços menores para distratos revendidos (item 4 acima), seguem trechos de depoimentos do ReclameAqui que já são percebidos no mínimo desde 2.013:

    http://www.reclameaqui.com.br/6798190/pdg-incorporacoes/xag/

    Trecho do depoimento acima, que é de outubro/2013: Boa noite estou procurando o reclameaqui para manifestar minha indguinaçao referente ao investimento que fis a tres anos atras e aconpanhei o meu dinheiro desvalorizar e os altos juros pdg encolherem meu dinheiro e no fim de tudo acompanhar a enchurradas de unidades oferecidas por eles tres anos depois mais barato do que juntando meu fluxo e saldo devedor”

    http://www.reclameaqui.com.br/6792650/pdg-incorporacoes/pdg-prejudica-os-clientes-investidores/

    Trecho do depoimento acima, que é de outubro/2013: “2 anos atrás comprei um apartamento na planta da PDG (Torres do Jardim I – Piracicaba), para investir e vender.

    Para minha surpresa, 2 anos após, estou tentando vende-lo e descubro que a propria PDG está vendendo os mesmos apartamentos cerca de 20 mil abaixo do que paguei, me impossibilitando de fazer negócio.”

    http://www.reclameaqui.com.br/7003019/pdg-incorporacoes/distrato-village-parana-unidade-1003/

    Trecho do depoimento acima, que é de julho/2013: Em 12/07/2013 solicitei distrato com a PDG conforme email abaixo devido a PDV na época estar ofertando o mesmo apartamento por R$ 179.000,00, enquanto estaria pagando em torno R$ 206.067,92.mes fizeram um feirão oferecendo um desconto de R$ 50.000,00 e oferecendo outras benefícios.”

    6) Embora a PDG e outras construtoras tenham colocado cláusulas leoninas nos contratos para reterem o máximo possível em caso de distratos, o número de processos para obter restituição mais relevante dos valores adiantados tem sido elevado e mais uma vez, impedindo que a construtora consiga faturar o esperado com esta autêntica pirâmide financeira ;

    7) Apenas para finalizar as amostras de tudo que os “especialistas” esquecem de comentar sobre este tema, a PDG previu desde o início que os contratos de vendas teriam prazo de 120 dias para serem analisados antes que o distrato fosse efetivado, desde o início também estava estabelecido que as comissões de corretores e os bônus de executivos nunca seriam devolvidos em caso de cancelamento de vendas, o que levou muitos deles a terem ganhos recorde mesmo para vendas que depois não se concretizavam (no caso dos Executivos, novos prejuízos para caixa da empresa), da mesma forma que desde o princípio sabiam que as “parcelinhas” não eram o suficiente para colaborar com o caixa como deveria, assim como colocaram cláusulas abusivas de retenção de valores em caso de distratos, sem contar que tivemos ainda a participação de executivo com grande experiência na bolha imobiliária espanholha (Enrique Bañuelos) que entrou na PDG em 2.007 e saiu em 2.011 (primeiro ano dos distratos bilionários). Acho que está bastante claro que temos todas as evidências de que este processo foi altamente lucrativo para os agentes que o perpetraram, mesmo que isto significasse quebrar a empresa, em outras palavras, ao contrário do que consta no artigo do “especialista”, todos os efeitos danosos para empresa quanto a estes distratos não foram “imprevistos”, eles eram conhecidos e tiveram uma série de benefícios para quem montou todo o esquema.

    Vejamos o gráfico abaixo, para termos mais informações sobre a PDG:

    Post 36 vendas lançamentos e distratos PDG 2007 a 2014

     

    O gráfico acima serve para que possamos ter uma visibilidade melhor de como estes mais de R$ 4,7 bilhões de distratos no período de 2.011 a 2.014 acabaram influenciando fortemente os resultados da PDG quanto a vendas, lançamentos e estoques ao longo dos anos. Este gráfico foi construído com base nos relatórios trimestrais da PDG no período de 2.007 a 2.014. Especificamente no caso de 2.014, o estoque ao final do ano é estimado com base na posição de estoque do 3T14 mais os lançamentos e menos as vendas do 4T14, o que sofrerá alguma variação em função de reavaliação dos preços dos imóveis em estoque, mas nada que signifique uma variação relevante nestes números. Este cálculo foi necessário uma vez que a PDG não divulgou a posição de estoques ao final do 4T14 em seu relatório da prévia operacional deste período.

    O que podemos constatar pelas informações do gráfico acima e demais que forneci anteriormente?

    Apesar de uma queda brutal nos lançamentos em 2.012 (redução de 80% sobre 2.011), ainda assim o estoque em relação a vendas bateu um recorde histórico. Isto aconteceu porque tanto em 2.011 quanto em 2.012 a PDG teve mais de R$ 1 bilhão de distratos.

    O efeito dos distratos é tão destrutivo, que mesmo com a PDG tendo cancelado por completo 48 empreendimentos (cada um com “N” prédios) no ano de 2.013, ainda assim a proporção entre estoques e vendas liquidas de distratos continuou muito elevada e anormal!

    Para aqueles que acreditam que reduções radicais em lançamentos ou cancelamentos de empreendimentos em larga escala levam a um maior equilíbrio entre oferta e procura permitindo a manutenção dos preços atuais, basta observar o gráfico acima quanto aos resultados da PDG para perceber que isto não é verdade (sem contar que acaba destruindo o caixa de qualquer jeito, a PDG deixou de contar com R$ 2 bilhões de VGV graças a estes 48 empreendimentos cancelados em 2.013, algo que faz muita falta para quem tem dívidas de quase R$ 7 bilhões).

    Aliás, complementando, as construtoras possuem super estoque e mesmo assim em determinados momentos aumentam os lançamentos (vide o caso recente de São Paulo em Novembro/2014), exatamente porque é muito mais fácil fazer venda falsa na planta (para quem não tem renda para crédito imobiliário com banco no ato da entrega do imóvel) do que vender o estoque já existente de imóveis e se as construtoras não tiverem lançamentos e vendas falsas “suficientes” ainda correm o risco dos distratos superarem as vendas brutas e elas serem obrigadas a explicar “vendas negativas”, o que fatalmente significaria uma exposição muito grande de toda esta pirâmide financeira que criaram baseada em vendas falsas na planta para “pedalarem”.

    Voltando a questão do valor das Ações da PDG, observando os resultados acima, será que esta situação é recente? Vamos ver o gráfico que apresenta a evolução no preço da Ação da PDG nos últimos anos, extraído do site de finanças da Yahoo:

    Post 36 gráfico Ações PDG 2011 a 2015

     

    Pelo que podemos observar pelas informações acima, o problema quanto a queda acentuada nos preços das Ações da PDG não é algo tão recente, embora tenha se acentuado muito agora no início de 2.015. Fica fácil de observar também, que uma das maiores quedas ocorreu logo após a divulgação dos resultados de 2.011, que foi o ano em que a empresa passou a ter mais de R$ 1 bilhão em distratos e o mesmo ano em que Enrique Bañuelos disse “Adiós” à PDG, informando que só retornaria a investir no mercado imobiliário brasileiro depois de 2.014, conforme consta no link abaixo:

    http://veja.abril.com.br/noticia/economia/megainvestidor-enrique-banuelos-diz-adios-ao-brasil

    O fato é que o volume de desinformação é tão elevado, que mesmo as informações acima podendo ser comprovadas pelos próprios relatórios oficiais das construtoras, ainda teremos “sopros” de otimismo quando for de interesse dos tubarões em atrair os sardinhas, ou seja, é possível até que vejamos as Ações da PDG terem algum crescimento movido 100% por esperanças vazias de recuperação, como aconteceu com a Rossi ao final de 2.014, por exemplo. Nada diferente do que já aconteceu com tantas empresas listadas em bolsas de valores ao redor do Mundo.

    É interessante observar que a PDG se posicionou no mesmo patamar quanto a preços de Ações que a Rossi tinha alcançado antes de fazer o agrupamento de suas Ações e está no “seleto” grupo das “construtoras centaveiras” da BOVESPA, que concentra os piores papéis, aqueles das empresas que já são verdadeiras zumbies. A Brookfield está abandonando a BOVESPA para não passar por esta situação, enquanto a Gafisa no passado teve que vender 70% de sua “galinha dos ovos de ouro”, a Alphaville, para conseguir pagar suas dívidas e não cair neste grupo.

    O que todas as construtoras acima tiveram em comum? Um “crescimento” recorde baseado em vendas falsas na planta que depois se transformaram em um volume absurdamente anormal de distratos entre 2.011 e 2.012, com efeitos altamente destrutivos sobre o caixa destas empresas. Tudo que consta neste documento está na essência de nossa bolha imobiliária, pois foram mecanismos importantes para gerar falsa demanda e inflar artificialmente os preços dos imóveis, gerando ganhos para os agentes em troca de quebra de empresas, tudo análogo ao que ocorreu em bolhas imobiliárias de outros países.

    Quem quiser entender melhor como tudo isto ocorreu, com mais informações sobre as construtoras mencionadas acima e outras que também aderiram a este esquema e a analogia deste esquema brasileiro com a bolha imobiliária americana, acesse trabalho http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro ou http://defendaseudinheiro.com.br/a-historia-da-bolha-imobiliaria-brasileira-parte-1.

    Até o próximo post!