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    Entenda o conceito de dividendos

    5 de abril de 2019

    A armadilha do dia EX-proventos (dividendos e JCP)

    Quanto ganha o acionista de uma empresa? Dividendos são a parcela do lucro que as companhias entregam diretamente a seus acionistas. Veja como funciona e como ganhar com isso

    Como é que se ganha dinheiro investindo em ações ??? A boa parte das pessoas responde que o ganho vem com a alta das cotações, porém esta não é a única maneira. Um acionista pode colocar dinheiro no bolso quando a empresa em que investe distribui dividendos.

    Dividendos são a parcela do lucro líquido que as companhias entregam diretamente a seus acionistas. O tamanho dessa parcela e seu valor total variam de acordo com alguns fatores. O primeiro deles é o lucro. Além disso, são considerados a necessidade de investimentos (que pode consumir parte desse lucro), o caixa disponível e os valores mínimos estabelecidos no Estatuto Social da companhia.

    Como é definido o valor dos dividendos?

    Na prática, os acionistas das empresas aprovam a destinação do lucro na mesma Assembleia Geral Ordinária em que são analisados os resultados financeiros. Se foi aprovada a distribuição de dividendos, eles devem ser divididos pelo número de ações da companhia – e cada investidor receberá o valor correspondente ao número de papéis que tiver.

    A legislação estabelece um sistema de dividendo obrigatório, que determina que as empresas devem distribuir uma parcela mínima do lucro. Elas são livres para determinar no seu Estatuto o percentual dos ganhos que corresponderá ao dividendo obrigatório, de acordo com três critérios:

    – Como regra geral, a porcentagem do dividendo obrigatório pode ser de qualquer tamanho;
    – Se o estatuto não mencionar esse ponto, o dividendo obrigatório será considerado de 50% do lucro líquido ajustado;
    – Se o estatuto não mencionar esse ponto e a Assembleia Geral decidir alterá-lo, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado.

    Pode, ainda, haver situações especiais em que, mesmo com lucro, a empresa opte por não distribuir nem os dividendos obrigatórios – quando sua situação financeira for delicada, por exemplo. Nesse caso, os ganhos são registrados como reserva especial e devem ser pagos assim que o cenário se estabilizar.

    Os acionistas que possuem papéis preferenciais (PN) de uma companhia costumam ter prioridade na distribuição de dividendos. É uma compensação pelo fato de não terem o direito de voto assegurado, como têm os acionistas com papéis ordinários (ON). Um dos benefícios mais frequentemente concedidos aos acionistas preferencialistas é a garantia de receber dividendos pelo menos 10% mais altos do que os oferecidos aos demais acionistas. Existem, no entanto, outras possibilidades.

    E o que acontece se a empresa não pagar os dividendos mínimos aos preferencialistas? Se o atraso for superior a três exercícios sociais, os acionistas com papéis preferenciais ganham direito de voto nas matérias apreciadas pela Assembleia Geral até que o fluxo de pagamentos seja restabelecido.

    Como viver de dividendos

    Alguns investidores adoram aplicar em ações de empresas que oferecem bons dividendos. Isso porque a recorrência dos pagamentos permite a eles ter um rendimento mais ou menos previsível – o que é ótimo para quem deseja “viver de renda”.

    Para isso, primeiro é preciso abrir uma conta em uma corretora credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Vale aqui a recomendação de fugir das corretoras dos grandes bancos – que cobram taxas de liquidação, emolumentos e impostos- e escolher uma com taxa zero para corretagem de ações, por exemplo, a Clear.

    As pagadoras de dividendos costumam apresentar algumas características em comum. Em geral, são maduras e bem estabelecidas nos seus segmentos de atuação. Empresas do setor elétrico e de saneamento, por exemplo, costumam figurar nas listas de melhores pagadoras de dividendos. Elas normalmente têm uma necessidade de investimento baixa e receitas reajustadas periodicamente, o que lhes dá a possibilidade de dividir com os acionistas uma boa parte do lucro que obtêm.

    Papéis desse tipo costumam ser chamados de “ações de viúva”. Além de assegurarem bons dividendos, elas normalmente oscilam com menor intensidade nas épocas de crise, exatamente porque as empresas têm um desempenho mais previsível.

    Um indicador importante para quem está pensando em investir em ações de olho nos dividendos é o “dividend yield”. Ele corresponde ao rendimento que deve ser obtido apenas com a distribuição de proventos pela empresa. É calculado dividindo os dividendos projetados pelo valor da ação. Quanto mais alta for a taxa, maior deve ser o ganho com dividendos em relação ao valor pago pelos papéis.

    Outros tipos de proventos

    Os dividendos são o tipo de provento mais popular do mercado de capitais, mas existem outros ainda, como os juros sobre capital próprio e as bonificações.

    Os juros sobre capital próprio – ou JCP – também são uma forma de as empresas compartilharem seus ganhos com os acionistas. A diferença para os dividendos é que os JCP são definidos antes da contabilização final do lucro líquido. Contabilmente, portanto, são considerados “despesas” da companhia. E, assim como outros custos, são deduzidos da apuração do ganho líquido.

    Às vezes, as empresas optam por oferecer juros sobre capital próprio (e não dividendos) exatamente com o objetivo de reduzir o valor do lucro, que é tributado em cerca de 25%. Em contrapartida, os acionistas que recebem JCP pagam Imposto de Renda – mas a uma alíquota menor, de 15%.

    Já as bonificações acontecem quando as empresas decidem repassar aos acionistas valores mantidos na conta de “reservas” dos seus balanços. Ao longo do tempo, as empresas podem abastecer essa conta com parte do lucro líquido. Caso os valores acabem não sendo necessários, eles são destinados – como bonificações – aos sócios nos anos seguintes. Podem tanto ser pagos em dinheiro ou com novas ações da companhia.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    Mais dividendos em 2016

    30 de janeiro de 2016

    Conforme um estudo que foi publicado recentemente no portal Exame, o investidor pode conferir algumas estimativas de empresas que devem pagar bons dividendos neste novo ano de recessão brasileira.

    Não custa nada conferir a lista. Segue abaixo:

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    – Banco do Brasil (BBAS3);
    – Petrobras (PETR4);
    – Vale (VALE5);
    – Gerdau Metalúrgica (GOAU4);
    – Bradespar (BRAP4);
    – Eletrobras (ELET3);
    – Mills (MILS3);
    – Banco Banrisul (BRSR6);
    – Alupar (ALUP11);
    – Taesa (TAEE11);
    – Cesp (CESP6);
    – Direcional (DIRR3);
    – Eletrobras (ELET6);
    – Cemig (CMIG4);
    – AES Tietê (GETI4);
    – CSN (CSNA3);
    – Via Varejo (VVAR11);
    – Ecorodovias (ECOR3);
    – Vale (VALE3);
    – Copel (CPLE6);

    Leia mais:

    As ações que vão pagar mais dividendos em 2016
    As maiores fatias do bolo

    Até mais.

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    Luiz Barsi errou ao investir na Forja Taurus?

    8 de maio de 2015

    Será que foi um erro de percurso?

    Segue direto do túnel do tempo:

    Bilionário da Bolsa aproveita queda de Forjas Taurus para comprar mais ações
    Luiz Barsi, que tem mais de R$ 1 bilhão na Bovespa,
    mostrou que segue à risca sua “receita de sucesso” na Bolsa: comprar mais quando o mercado cai; somente hoje, as ações da Forjas Taurus caem mais de 12%
    13h10 | 31-03-2014
    logotipo da forja taurus
    SÃO PAULO – Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores pessoa física da Bovespa e é listado em 120° lugar no ranking de bilionários da revista Forbes em 2013, mostrou que segue à risca sua “receita de sucesso” na Bolsa: comprar mais quando o mercado cai. Em fevereiro, o investidor conhecido por fazer fortuna no mercado de ações, reforçou sua carteira com Forjas Taurus (FJTA4) e comprou mais ações, anunciando que o papel poderia ser próxima bola da vez. Hoje, as ações caem mais de 12%, sendo cotadas a R$ 1,49, depois de divulgar um prejuízo consolidado de R$ 70,2 milhões no quarto trimestre. Barsi, que já possuía posição relevante naquela época, disse que adquiriu ainda mais ações neste pregão, aproveitando a queda do papel.

    “Continuo comprando ações da Forjas Taurus. Ainda hoje comprei um bom lote já que o papel caiu. E como é sabido, eu compro exatamente quando uma ação cai”, disse Barsi via email ao InfoMoney.
    Segundo ele, o prejuízo divulgado pela empresa já era esperado, pois os acertos ajustados nos exercícios de 2012 e 2013 buscaram eliminar todos os esqueletos que a empresa possuía em sua estrutura econômica financeira. Para Barsi, após a divulgação desses resultados, a estrutura operacional, administrativa, econômica e financeira da empresa devem caminhar sob um ótica mais autentica e transparente.

    Além disso, a teleconferência deve esclarecer pontos positivos que podem ocorrer daqui para frente e isso deverá fazer com que o papel volte a ser alvo de compradores, o que pode reconduzir a sua cotação a uma posição de valorização, complementou.

    A Forjas Taurus viu sua receita líquida cair 20,4% entre outubro e dezembro, para R$ 156,1 milhões enquanto que, no ano, houve aumento de 15,2% da receita, para R$ 807,3 milhões. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no trimestre foi negativo em R$ 12,6 milhões, revertendo assim um Ebitda positivo de R$ 11,6 milhões no quarto trimestre de 2012. Em 2013, o Ebitda atingiu R$ 100 milhões.
    Por que Barsi acredita na alta de Forjas Taurus?

    Em fevereiro, Barsi citava sete fatores que poderiam beneficiar os papéis. Para ele, a ação poderia ser capaz de ter seu preço elevado dos R$ 1,65, logo que começasse a apresentar os resultados da sua reestruturação.
    Ele citava ainda o atual desconto do papel, que é negociado abaixo do seu valor patrimonial: a relação preço da ação pelo patrimônio da empresa está em 0,72 vezes, “bastante atrativo para uma empresa que distribui dividendos regulares”. O investidor disse ainda que “com a saída de seu principal acionista da diretoria, é de se esperar que o fluxo de dividendos possa apresentar um intervalo menor entre as distribuições”.
    infomoney.com.br/forjastaurus/noticia/3264003/bilionario-bolsa-aproveita-queda-forjas-taurus-para-comprar-mais-acoes

    A última dica dele que saiu no Infomoney foi de Cemig. Alguém seguiu esta dica também?
    No final das contas, os gurus também erram? Você segue os gurus, mas com STOP LOSS ligado?
    Aliás, quanto tempo é necessário na bolsa brasileira para mensurar um erro, dado que não somos um país de primeiro mundo e nem temos bolsas do porte de EUA, Europa e Japão?
    Conta aqui no defensor a sua estratégia em investimentos de alto risco, como a bolsa de valores.

    Leia também:

    Um dos maiores investidores da Bovespa, Luiz Barsi volta a apostar na Cemig
    http://www.infomoney.com.br/blogs/infomoney-recomenda/post/3981485/dos-maiores-investidores-bovespa-luiz-barsi-volta-apostar-cemig

    Até o próximo post.

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    Faltou energia: Obrigado Eletropaulo !

    16 de fevereiro de 2014

    A Eletropaulo que um dia já foi a queridinha de dividendos da bolsa de valores brasileira, caiu 50% em 2013, sendo que possui dívidas elevadas e pressões da Justiça e da Aneel. A empresa paulista de energia passou a ser um dos patinhos feios do setor elétrico.

    Vejam este dado de alguns anos atrás:

    – DY: 23,6% – Depois da Eletropaulo, a segunda colocada no quesito dividendos atualmente (20/09/2011) é a Light (LIGT3) com DY de 13,51%.
    Fonte: http://www.ricoporacaso.com/2011/09/analise-eletropaulo-elpl4.html
    DY = Dividend Yield, que nada mais é do que o dividendo pago por ação dividido pelo preço da ação. É o rendimento gerado para o dono da ação pelo pagamento de dividendos.

    Um ponto muito fora da curva foi no passado, distribuiu proventos demais, fato que beneficiou apenas os acionistas, principalmente os grandes, em detrimento das cidades do estado de São Paulo que careceram e carecem ainda de muito investimento na área de energia elétrica nas regiões exploradas pela Eletropaulo.

    As gestões do estado de São Paulo, assim como da cidade de São Paulo, uma das cidades que mais consomem energia elétrica no país, pouco fizeram para melhorar este setor durante estes 20 anos que se passaram desde as privatizações(concessões, nome bonitinho que os “socialistas” gostam de usar) começaram.

    Dado este monte de coisas, após mais um dia de blackout em São Paulo/SP, fiação maioria ainda não foi enterrada, embora devessem devido ao contrato feito, mais árvores caírem, mais transformadores explodirem, eu venho agradecer a Eletropaulo:

    – Obrigado Eletropaulo por mais um banho gelado e mais 14 lances de escada, pelo menos as cachorras ficam em forma.

    Veja também:

     

    Até o próximo post.

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    Aposentadoria e o rei dos dividendos

    3 de outubro de 2013

    Segundo o rei dos dividendos na BM&FBOVESPA, Luiz Barsi, qualquer um pode ficar rico com ações e se aposentar com elas. Tem um velho ditado que diz: se você comprou uma ação certa, a melhor hora de vendê-la é nunca.
    Ele recebe milhões de reais em dividendos pagos pelas empresas onde investe, sendo que tem um patrimônio de algo por volta de mais de R$ 1 bilhão na bolsa de valores brasileira. A receita dele é comprar papéis baratos, negociados abaixo do valor patrimonial e esperar, mas no começo será preciso ter paciência para que a empresa comece a apresentar resultados melhores e disciplina para aplicar capital todos os meses na bolsa de valores. Então chegará o momento em que apenas o reinvestimento dos dividendos recebidos será o necessário para que o investidor enriqueça e fique aposentado e/ou com independência financeira com tranquilidade.

    É preciso saber como escolher as melhores ações para se aposentar com dividendos. Especialistas deste mercado afirmam que a estratégia pode ser muito boa para quem souber fazer a escolha correta de boas ações.
    Ter uma aposentadoria e criar um patrimônio que possibilite viver apenas da renda gerada pelos dividendos é o grande sonho da maioria dos investidores, porém a dúvida de como escolher as melhores ações de dividendos paira sobre a cabeça de muitos deles. Essa dúvida procura ser respondida na reportagem que foi ao ar ontem(02/10/2013 11:51), matéria de Leonardo Pires Uller. Vale muito a pena conferir:
    Como escolher as melhores ações para se aposentar com dividendos

    Leia também:

    1. Luiz Barsi: O Rei dos dividendos na BM&FBOVESPA
    2. A armadilha do dia “EX” proventos (dividendos e JCP)
    3. Viver de renda e independência financeira
    4. Previdência privada vale a pena?
    5. Como escolher uma corretora de valores?
    6. Como eu faço para investir na bolsa de valores?
    7. Como e por que diversificar os investimentos?
    8. Como fazer o controle de risco
    9. Controle de risco: tipos de stop

    Até o próximo post.

    Livraria

    Luiz Barsi: O Rei dos dividendos na BM&FBOVESPA

    19 de abril de 2013

    Ótima matéria da revista Infomoney edição 43 sobre um dos maiores investidores pessoa física da bolsa brasileira: Luiz Barsi.
    A sua estratégia consiste basicamente em compra constantes de ações em um período que pode ser mensal, por exemplo, visando sempre empresas que sejam lucrativas, tenham um fluxo de caixa constante e de preferência negociadas abaixo do VPA(valor patrimonial).
    Vale a pena conferir a revista ou mesmo ler no link abaixo que agora já publicada no portal Infomoney:

    Para bilionário da Bovespa, qualquer um pode ficar rico com ações – InfoMoney
    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes

    Revista Infomoney edição 43
    PERSONAGEM DE MERCADO
    O Rei dos dividendos
    Luiz Barsi ficou milionário investindo na Bolsa, mas continua andando de metrô pela cidade de São Paulo.

    Até o próximo post.

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    A armadilha do dia EX-proventos (dividendos e JCP)

    23 de fevereiro de 2013

    Muitos se confundem quando uma empresa anuncia que vai pagar proventos, remuneração ao acionista em forma de dividendos ou JCP (Juros Sobre Capital Próprio, também tem sigla JCSP) e ocorre toda aquela corrida de compra ao(s) ativo(s) da empresa que vai fazer o pagamento.

    Tem gente que compra pensando que existe cafezinho grátis no mercado, que ficarão com as ações e mais os proventos sem haver desconto após o último dia “COM” (último prazo para quem adquirir a ação e ter direito a receber os proventos, após o ativo não ter mais direito aos proventos, o dia “EX”).

    E aí está o ledo engano. O valor dos proventos será descontado do valor dos ativos.
    E no dia posterior ao último dia “COM” o ativo amanhecerá com a cotação menor que no dia anterior.
    Aqui muitos incautos se desesperam e vendem o ativo, por que a cotação ficou menor, foram especular sem saber o que estavam fazendo, e vendem no prejuízo, mesmo somado com os proventos a receber.
    Um detalhe: se a empresa tiver opções de suas ações, o valor dos proventos também será descontado do strike (valor do exercício) no dia “EX”.

    Quem quer especular com os proventos, tem fica antenado nas épocas mais prováveis da empresa anunciar os proventos, como por exemplo na divulgação do balanço trimestral. Para especular vai ter que antecipar, contar com alguns cenários positivos para sua estratégia dar certo.
    Pode-se comprar nesta expectativa do anúncio do pagamento de proventos, esperar valorizar o ativo, e antes de ficar “EX” pular fora do ativo. Outra estratégia seria comprar o ativo perto do dia de ficar “EX”, ou mesmo no último dia, e no primeiro dia “EX” vender o ativo, ficando com prejuízo contábil, já que o financeiro deve ficar igual ou pouca coisa menor, e usar este prejuízo para abater IR (Imposto de Renda) com lucros futuros.
    E tem investidor que tem a estratégia de usar os dividendos para comprar mais ações da mesma empresa.

    Enfim, estratégias existem muitas. Foram citadas algumas corretas e outras equivocadas por puro desconhecimento de quem não sabe o que faz no mercado financeiro, segue a manada por seguir, de forma perdida.

    E como diz o ditado, Deus perdoa, o mercado não perdoa.

    Leia também:

    dividendos

    Até o próximo post.

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    Por que a Petrobrás agiu certo ao cortar dividendos?

    6 de fevereiro de 2013

    Eu estive conversando com outro colega investidor hoje na hora do almoço, Afonso, e lendo esta matéria do valor econômico “Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir”, concluo que a Petrobrás está certa em pagar menos dividendos, dado o montante de investimentos que precisa fazer nos próximos anos para a exploração do petróleo na camada do pré-sal ser economicamente viável.

    Eu reproduzo abaixo o link para matéria e comentário do colega investidor.

    Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir
    Por Karla Spotorno e Fernando Torres | De São Paulo

    http://www.valor.com.br/empresas/2996972/petrobras-reduz-dividendos-para-reforcar-caixa-e-poder-investir#ixzz2K8Afu5BO

    Ou:
    http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1861658#1861658

    Comentários do colega investidor citado acima:



    Numa empresa que detém condições de crescer, não é desejável que ela pague dividendos, embora seja totalmente desejável que ela tenha lucro.
    Por que isso?
    Porque se a empresa tem como reinvestir seu lucro e crescer é muito mais rentável para o investidor no longo prazo.

    No caso da Petrobras, se eu recebendo os dividendos terei muito trabalho para rentabilizá-los acima da inflação, afinal, com a queda dos juros a RF não compensa mais. Só me sobra comprar ações novamente, mas assim terei custos com corretagens. Dessa forma, é muito melhor que o lucro não seja distribuído.

    Outro ponto, de que adianta ela distribuir os dividendos e depois ter de recorrer ao mercado de dívida pagando juros muito mais caros do que os acionistas conseguem em aplicações triviais do mercado. Ao acionista é com certeza mais interessante o autofinanciamento da atividade.

    Quando julgamos a “geração de caixa” de uma empresa devemos ver o quanto de lucros ela gera e não o quanto de dividendos ela paga. Sim porque ao menos que o acionista em questão seja um “rentista” vivendo de seus investimentos você deve estar na maioria que está buscando aumentar o patrimônio. Assim ao não distribuir os dividendos a empresa esta multiplicando o seu patrimônio pela margem dela. Não se esqueça que essa multiplicação funciona como juros compostos cuja taxa é o retorno sobre o capital dado pela empresa.

    Só é desejável que uma empresa distribua dividendos se o custo da dívida dela for inferior ao “custo de oportunidade” que o investidor utiliza para avaliar seus próprios investimentos.
    É claro que se você não acredita nos investimentos que a empresa vai realizar, você não poderia estar comprado em suas ações, muito menos preocupado com os dividendos distribuidos.


    Até o próximo post.