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    A importância da autonomia energética em grandes empresas

    29 de abril de 2022

    A importância da autonomia energética em grandes empresas

    A autonomia energética se tornou uma realidade para diversas empresas para garantir uma boa produtividade. Veja as opções disponíveis no mercado.

    A gestão de uma empresa permeia muitos pontos, passa pela administração de pessoas, produtos e processos e é uma constante a preocupação em manter a produtividade.

    Todas essas áreas trabalham em conjunto para o bom funcionamento e rendimento da empresa e muitas vezes são necessárias algumas estratégias para que os processos não sejam interrompidos.

    Em 2022, completamos 21 anos do famoso apagão. A crise energética de 2001 colocou todos a postos no comprometimento da economia nos hábitos de razonamento, de modo a evitar os temidos riscos de corte de energia, um problema em todo o país.

    A partir disso, tanto o governo como empresas privadas, começaram a procurar alternativas para se tornarem energeticamente autônomos, já que o risco iminente de escassez hídrica, sendo essa a fonte principal de energia de todo o país, tornou- se recorrente.

    Para uma empresa, problemas como falta de energia pode afetar drasticamente a produção. Com o auge da tecnologia, grande parte dos processos são automatizados, com maquinários computadorizados, e até mesmo o serviço prestado pelas pessoas são diretamente conectados a computadores, smartphones e tablets que necessitam de energia elétrica.

    A energia elétrica em 2022

    Muitas pessoas acreditam que estamos distantes da realidade de 2001, que hoje possuímos muitas alternativas práticas, acessíveis e não poluentes – e de fato temos. Mas ainda sim, é necessário atenção por ainda sofrermos riscos constantes de racionamento de energia.

    Apesar de termos voltados nossos olhos 20 anos atrás para a realidade de que era necessário procurarmos alternativas, ainda somos muitos dependentes das grandes hidrelétricas.

    Milhares de investimentos foram feitos em usinas termelétricas, movidas a base de gás e carvão. No ano corrente que estamos, 2022, foi anunciado pelo ministério de Minas e Energia um aporte de mais de 6 bilhões em investimentos públicos e privados na construção da maior usina de gás natural do país.

    Para as grandes empresas que necessitam do fornecimento ininterrupto de energia elétrica, começa uma nova corrida por estratégias que possam assegurar a estabilidade do fornecimento necessário para manter a produção e armazenamento de seus produtos.

    Fontes de energias renováveis, como a solar e a eólica, seriam a solução?

    Ao nível empresarial e industrial, as fontes de energia renováveis ainda são um sonho em processo, por conta de suas intermitências.

    Apesar de já termos tecnologias suficientes, inclusive com usinas solares espalhadas pelo país, não são consideradas fontes seguras o suficiente nos momentos de pico quando a fonte principal é insuficiente, como é o caso da escassez hídrica.

    Para empresas que atuam com maquinários que demandam muita energia, isso pode acarretar paralisação de produções.

    E no caso de ser necessário comprar o próprio equipamento de energia solar, entramos num ponto que afeta consideravelmente, pois ainda é um gasto alto, além de demandar manutenção e espaço para instalação, o que pode ser inviável quando o que se busca é um suporte em caso de falta de energia.

    No caso de energia eólica a conversa foge um pouco da autonomia, pois os custos de usinas eólicas são muito superiores.

    A importância da autonomia elétrica

    Conforme introduzido no início, a gestão de uma empresa permeia vários pontos, um deles é a responsabilidade sobre a continuidade dos serviços e a necessidade de autonomia elétrica.

    Outro ponto a considerar são os correntes casos de instabilidade energética que podemos sofrer mesmo com todos os investimentos feitos anualmente pelo governo e a iniciativa privada, ainda não é 100% seguro a produção energética em nenhuma frente, sendo um processo que levará anos.

    A autonomia elétrica para grandes empresas, garante que não só as produções e prestações de serviço não sejam paralisadas, como o armazenamento de produtos não seja perdido, e isso é um fator que atinge os mais diversos mercados, como, por exemplo, o alimentício e a área da saúde.

    Neste caso a melhor alternativa que se apresenta são os geradores de energia.

    Como geradores de energia suprem a necessidade de grandes empresas

    É comum pensar que a autonomia elétrica é um mito, que não temos controle sobre a produção energética, que a falta de energia é culpa do governo, de quem gasta demais ou das chuvas que são impossíveis de prever.

    Mas conforme falamos sobre a importância da autonomia elétrica que pode afetar diretamente o faturamento de empresas, fica mais claro buscar alternativas que possam amenizar os problemas gerados pelas quedas de energia.

    Geradores de energia são grandes máquinas que asseguram a autonomia energética, mais comumente trabalham através da combustão de gasolina ou diesel, energia química, que passa pelo motor transformando-a em energia mecânica que por fim passa por um alternador e gera energia elétrica.

    Os benefícios de um gerador não param somente no suporte em caso de falta de energia. Dentre as principais vantagens, duas a seguir se destacam:

    • Economia: em horários de pico a energia das distribuidoras é mais cara, e utilizar o gerador nestes momentos pode diminuir os custos.

    • Aumento da produtividade: entrega de mais energia ao maquinário, que muitas vezes não trabalham em sua total potência por conta do que é fornecido pelas redes elétricas.

    • Bom rendimento de combustível: por conta da tecnologia empregada, os geradores possuem uma boa capacidade de autonomia, com bom aproveitamento do combustível.

    Por fim, fica fácil entender o porquê são a melhor opção, já que o mercado já trabalha com aluguel de gerador Assim, é possível garantir a autonomia elétrica, manutenção e assistência com a empresa que dispõe do serviço.

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    Quando vale a pena alugar um carro para um motorista de Uber

    3 de dezembro de 2018

    Para motoristas de aplicativos de transporte, alugar carro nem sempre compensa

    Para quem é um dos mais 500 mil motoristas ativos da Uber ou de outros aplicativos de transporte, deve se perguntar se compensa alugar um carro ao invés de dirigir o próprio carro. Para fazer tal conta, é preciso incluir alguns custos quase imperceptíveis, como a depreciação do veículo. O portal Exame fez um pedido de estudo para o site de cupons de descontos Cuponation, o qual fez este cálculo.

    Para dirigir por até quatro meses, pode valer a pena alugar um carro em vez de usar o veículo próprio quitado ou financiado. Já para trabalhar como motorista por mais tempo, é mais barato dirigir o carro próprio, seja quitado ou financiado, do que alugar.

    Entraram na conta gastos com combustível, preço do aluguel, seguro, IPVA, licenciamento, revisão, parcelas e entradas do financiamento e depreciação do carro. Confira abaixo quanto custa alugar carro ou usar o veículo próprio como motorista de Uber, por três períodos diferentes: três meses, um ano e três anos.

    Período de uso Carro alugado Carro próprio quitado Carro próprio financiado
    3 meses R$ 4.461 R$ 6.532 R$ 16.344
    1 ano R$ 31.044 R$ 22.083 R$ 46.331
    3 anos R$ 93.132 R$ 64.227 R$ 126.971

    Metodologia

    Para chegar a esse resultado, o levantamento considerou a média de preço, depreciação, IPVA, revisão, seguro e combustível dos carros Onix, HB20, Ka, Gol e Prisma, conforme abaixo:

    Carro Preço Depreciação anual IPVA anual Revisão anual Seguro anual Gasolina Etanol
    Onix R$ 40.558 11% 2,80% R$ 592 R$ 2.449 8 km/l 12 km/l
    HB20 R$ 44.768 15% 3% R$ 535 R$ 2.558 8 km/l 12 km/l
    Ka R$ 42.606 15% 3% R$ 428 R$ 2.273 9 km/l 13 km/l
    Gol R$ 36.024 14% 3% R$ 494 R$ 2.696 8 km/l 10 km/l
    Prisma R$ 44.440 11% 3% R$ 477 R$ 2.400 9 km/l 13 km/l
    Média R$ 41.679 13% 3% R$ 505 R$ 2.475 8 km/l 12 km/l

    As fontes das informações foram a Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave), a corretora Minuto Seguros, o site Autopapo, a Tabela Fipe e os sites das concessionárias.

    A pesquisa levou em conta o preço do aluguel de carro de 1.517 reais por mês, a média anunciada nas locadoras Hertz, Movida e Localiza. Também considerou a taxa de licenciamento fixa de 100 reais por ano.

    O preço médio da gasolina é de R$ 4,78 por litro, e o do etanol, de R$ 3,30 por litro, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o site Global Petrol Prices. O levantamento também levou em conta que os motoristas de Uber rodam cerca 3 mil quilômetros por mês, segundo o site Motorista Top.

    A partir do preço médio do carro de 41.679 reais, a pesquisa considerou um financiamento com entrada mínima de 5 mil reais e parcelas de 1.604 reais por mês, segundo o simulador do site iCarros.

    Como funciona o aluguel

    Os aplicativos de transporte têm parcerias com as locadoras de veículos, o que permite que os motoristas aluguem carros por preços e condições especiais. Os contratos têm uma franquia de quilômetros inclusa, ou seja, uma quantidade de quilômetros que o condutor pode dirigir durante o mês sem cobrança adicional.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/e-motorista-de-uber-veja-quando-vale-a-pena-alugar-um-carro

    A locação pode ser mensal, quinzenal ou semanal, mas não são todas as locadoras que oferecem todas as opções. A maioria das locadoras exige um cartão de crédito para pagar a caução, que serve como garantia de reembolso de qualquer despesa não prevista no contrato, como multas e danos no veículo.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

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    Bolha imobiliária: ascensão e a queda do mercado imobiliário brasileiro em 10 anos

    12 de janeiro de 2018

    Desenhando a bolha imobiliária brasileira

    Imóvel na planta - O que explica as oscilações do mercado imobiliário em 10 anos de monitoramento nos preços não tem nada a ver com bolha

    Entre 2008 e 2012, período cujo início é paralelo ao colapso das hipotecas subprime nos Estados Unidos, o mercado imobiliário brasileiro pareceu imune à crise do país norte-americano e viu um ciclo impressionante de valorização em seus preços de venda. Uma pessoa que adquiriu imóvel no final de 2007 o acompanhou valorizar ao menos 79,4% nos 4 anos até 2012. Quem esperou até o fim de 2014 para vender provavelmente conseguiu prêmio de 112,86% no valor, com base em dados do Índice Fipezap.

    Impulsionada por fatores como o acesso facilitado ao crédito imobiliário, aumento da renda, redução nas taxas de juros e otimismo causado pela boa fase na economia em geral, essa valorização marcou um período virtuoso, mas chegou a um limite. A partir de 2015, a crise econômica fincou pé nesse mercado, que acabou sendo um dos mais atingidos pela recessão. Naquele ano, a valorização dos preços de imóveis foi de apenas 1,32% em termos nominais – o que significou queda real de 8,48% (descontada a inflação do período). Os dois anos seguintes, ainda na crise, apresentaram variação de 0,57%, e 2017 representou o primeiro ano na série histórica que o indicador apresentou queda nominal, caindo 0,53% na comparação com 2016. Isso foi reflexo de fatores como alto desemprego, aumento da inflação e queda no PIB (Produto Interno Bruto).

    Houve bolha?

    Para especialistas, apesar da mudança acentuada de rumo, não é possível afirmar que houve uma bolha imobiliária no Brasil. Caio Bianchi, Diretor de Inteligência de Mercado do Zap, acredita que é “especulação da internet” usar esse termo em referência à reação do mercado à crise econômica brasileira. Diferentemente de uma euforia sem embasamento, o início do círculo virtuoso brasileiro poderia ser previsto e se deu partir do momento que as pessoas passaram a ter mais acesso a crédito.

    Isso ocorreu, explica Bianchi, principalmente como resultado da regulamentação da alienação fiduciária, que incentivou um financiamento a longo prazo com juros baixos. A lei que regulamenta essa questão data de 20 de novembro de 1997, mas uma alteração de 2004 permitiu que “operações de comercialização de imóveis, com pagamento parcelado, de arrendamento mercantil de imóveis e de financiamento imobiliário em geral” pudessem “ser pactuadas nas mesmas condições permitidas para as entidades autorizadas a operar no SFI”. Na prática, as instituições ganharam a opção de usar o próprio imóvel como garantia em caso de inadimplência do tomador de empréstimo – naturalmente, ficou mais seguro oferecê-lo.

    Com o acesso ao crédito, uma altíssima demanda reprimida no mercado deu as caras – o que se traduziu em liquidez e aumento nos preços. Contribuiu para isso o lançamento do Minha Casa Minha vida, que, em 2009, inaugurou um movimento de procura até então inédito. Nessa época, as empreiteiras construíam sem parar praticamente só para atender a uma população aparentemente insaciável por novos imóveis.

    Uma consequência foi a “empolgação” das grandes empresas da indústria imobiliária. Entre 2006 e 2011, a bolsa de valores registrou 20 IPOs e 16 Follow-ons de empresas do setor de Construção Civil, reflexo do otimismo desse mercado.

    O problema é que na vida real não existe demanda eterna, e o aumento da oferta se chocou com uma redução íngreme da procura durante o que viria a ser a maior recessão da história do Brasil até então. “Mas tanto não era bolha que, mesmo neste cenário, observamos queda bastante comportada nos preços. As variações se mantiveram nominalmente positivas até 2016”, ressalta o Diretor do Zap. “O que vimos nos anos anteriores à crise não era uma bolha, e sim efeito da melhora na economia”, resume.

    Aluguel

    Durante a mesma crise, a contração nos preços dos alugueis foi consideravelmente maior que a de venda. Isso ocorreu, segundo a análise do Zap, porque a correção nessa frente ocorreu nos próprios preços, diferentemente da venda, que viu a demanda como principal atingida.

    “Como o financiamento facilita a compra, o momento de prosperidade econômica se refletiu muito na venda de imóveis. Existem também fatores não totalmente racionais para a aquisição, o chamado sonho da casa própria”, explica Bianchi. Por essa mesma razão, ele acredita que os valores de aluguéis são, comparativamente, mais líquidos. Isso potencialmente explica a variação grande na valorização dos preços em 2009, justamente o ano inicial do Minha Casa Minha Vida.

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    E 2018?

    Ainda existe “excesso” nas construções que não foram ocupadas durante a crise, mas essa oferta não deve significar que o movimento decadente continuará para o ano que acaba de começar. Quase unanimemente, o mercado espera retomada relativamente fraca nos preços e estabilidade para os próximos meses, tanto em aluguel quanto em compra.

    Segundo estimativas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento imobiliário com recursos originados nas cadernetas de poupança deve crescer 15% em 2018, avanço que deverá se concentrar nos empréstimos destinados à compra de moradias, enquanto o crédito para a construção de novos empreendimentos tende a continuar lento.

    Concomitantemente, a queda na taxa básica de juros (Selic), que fechou 2017 em 7% ao ano, deve ser, aos poucos, repassada ao consumidor que toma crédito imobiliário, o que também incentiva a compra. A somatória desses dois fatores é o suficiente para iniciar o equilíbrio no mercado, mas não para revolucionar a movimentação dos preços.

    Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o terceiro trimestre de 2017 contou com o lançamento de 15.593 unidades residenciais verticais. Uma queda de 12,2% com relação ao segundo trimestre de 2017, mas um aumento de 4,1% com relação ao terceiro trimestre de 2016, considerando o total geral. As vendas no terceiro trimestre totalizaram 21.074 unidades residenciais, uma queda aproximada de 7,4% em relação ao trimestre anterior.

    Considerando esses dados, nota-se que a queda em lançamentos acompanhou redução das vendas. “No entanto, o cenário é de recuperação do mercado, pois tanto os lançamentos quanto as vendas cresceram em relação ao mesmo período do ano anterior”, escreveu a entidade em relatório.

    Para Bianchi, uma quebra nesse fluxo de equilíbrio ocorreria apenas caso houvesse “movimentos abruptos na economia como um todo”. Referenciando as eleições de outubro, o executivo confia que, independentemente do candidato vencedor, a política econômica provavelmente não será radicalmente modificada: “a maioria dos economistas aposta que será mantida a política atual”, pondera.

    Até o próximo post.

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    Como consultar saldo do FGTS de conta inativa?

    15 de fevereiro de 2017

    Em dezembro de 2016, o presidente Michel Temer publicou a Medida Provisória 763/2016 que permite que o trabalhador possa sacar o saldo em contas inativas. Ou seja, não será mais preciso aguardar 3 anos seguidos, com a conta sem movimentação para conseguir o direito de saque do FGTS. Contudo, só foram agraciadas as contas inativas, isto é, as que se referem a contratos de trabalho encerrados até o dia 31 de dezembro de 2015

    Diante deste cenário, este artigo vai te ajudar a identificar o melhor caminho para consultar saldo do FGTS e também traz informações sobre a liberação do saque para contas inativas.

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    O que é FGTS?

    O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) funciona como uma poupança feita pelo empregador. O valor depositado equivale a 8% do salário total do trabalhador, somado de juros e correção monetária.

    O FGTS foi criado em 1966 com o objetivo principal de resguardar os trabalhadores em casos, por exemplo, demissão sem justa causa, doenças graves, investimentos em moradia, saneamento e infraestrutura. Além desses exemplos acima, existem um conjunto de situações em que o trabalhador ganha o direito de sacar o dinheiro depositado pelo empregador.

    Quem tem direito ao FGTS?

    O direito ao FGTS inclui todo trabalhador regido pela CLT, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros, diretor não empregado, atletas profissionais e os jovens aprendizes. Mas atenção: no pagamento de estagiários não há recolhimento do FGTS.

    Como consultar o saldo do FGTS?

    A Caixa Econômica Federal disponibiliza várias formas para saber como consultar saldo do seu FGTS. Veja abaixo:

    • Internet Banking

    No site da Caixa, informe o NIS(PIS/PASEP), juntamente com a senha já cadastrada. Caso seja o seu primeiro acesso, clique em “Cadastrar Senha” e finalize o seu registro.

    • SMS

    Após realizar o cadastro no site da Caixa, informe o número do celular para receber SMS sobre toda movimentação da sua conta do FGTS.

    • Aplicativo

    Para conseguir acessar o seu perfil no aplicativo, é necessário informar o número do NIT e a senha. Não possui cadastro? Clique em “Primeiro Acesso” e realize o seu cadastro.

    • Agência da Caixa Econômica Federal:

    É possível consultar o saldo do FGTS comparecendo ao balcão de atendimento de qualquer agência da Caixa. Tenha em mãos o seu NIT ou PIS.

    • Telefone

    Ligue para 0800 726 0207.

    • Extrato Bimestral

    Com o endereço atualizado, é possível receber impresso o extrato da conta do FGTS.

    Saque de conta inativa do FGTS

    Conforme demonstrado na tabela abaixo, a partir do mês de março, serão iniciadas as retiradas do FGTS de contas inativas. De acordo com informações divulgadas pelo Governo, mais de 30 milhões de trabalhadores farão a retirada deste dinheiro.

    NASCIDOS EM: QUANDO SACAR:
    Janeiro e Fevereiro. A partir de 10/03/2017
    Março, Abril e Maio. A partir de 10/04/2017
    Junho, Julho e Agosto. A partir de 12/05/2017
    Setembro, Outubro e Novembro A partir de 16/06/2017
    Dezembro A partir de 14/07/2017

    O que fazer com o dinheiro do FGTS?

    Sacar FGTS ajudará muitos brasileiros em situações inadimplentes, especialmente devido o cenário econômico do país. Porém, existe uma parcela de beneficiários que estão equilibrados financeiramente e o valor sacado será uma grande oportunidade para investir em aplicações mais rentáveis.

    Isso porque o rendimento do FGTS é de apenas 3%, perdendo até mesmo para a caderneta de poupança. Assim sendo, realize o saque deste dinheiro e escolha investimentos que irão proporcionar melhores rendimentos. Uma boa alternativa seria os investimentos em renda fixa, em especial os títulos públicos federais prefixados e os indexados à inflação.

    Caso o objetivo seja buscar rentabilidades maiores com investimentos que possuem um certo risco, o Mercado de Ações pode ser uma opção a ser estudada. Existem inúmeras oportunidades para quem deseja angariar lucros rápidos em operações que se encerram no mesmo dia, como no Day Trade, além de operações com prazos mais prolongados.

    O importante é lembrar que a escolha sobre qual investimento é o mais adequado é bastante pessoal, já que depende fortemente do objetivo financeiro traçado pelo investidor.

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    É um Bom Momento para Comprar Apartamento de Veraneio?

    14 de fevereiro de 2017

    Saber investir com a certeza de um bom negócio, nem sempre é tarefa fácil, ainda mais, quando se trata de uma região litorânea, onde os preços oscilam conforme a localização, o fluxo de turistas e o estilo de construção.

    Por isso, se você já começou a buscar um ótimo investimento para hoje e também está pensando em ganhar dinheiro no futuro, chegou a hora de conhecer um novo mercado de imóveis e precisa saber que comprar um apartamento em Praia Grande nos dias de hoje é muito vantajoso e um sonho possível.

    casa-de-veraneio

    Vou descrever alguns excelentes motivos para investir!

    Praia Grande é uma das cidades que mais cresce no litoral brasileiro.

    É uma cidade muito movimentada, na alta temporada, chega a receber 1,4 milhões de turistas. Não é a toa que ficou conhecida como a cidade que mais cresce no Brasil.

    Além disto, Praia Grande possui um dos mais belos pôr do Sol e uma extensa orla com aproximadamente 23 km de praias com maravilhosa brisa marítima, e temperaturas sempre agradáveis, com sol quase que durante o ano inteiro.

    Você precisa morar neste lugar incrível, dividida em 10 praias entre elas, a fascinante Praia do Forte, e a famosa Praia do Boqueirão região central também de comércios, bancos e grandes magazines é a mais procurada pelos turistas.

    Além das opções já conhecidas de lazer a cidade possui uma excelente infraestrutura de abastecimento de água, canalização de esgoto e energia elétrica. Tudo isto, pensando no seu bem estar.

    Por que morar na Praia Grande?

    Com as características de cidade litorâneas preservadas, mas também com o estilo urbano moderno, a linda Praia Grande encanta pela forma que mescla a singularidade de uma praia com a dinâmica de uma cidade turística, residencial, comercial e produtiva.

    Outros fatores importantes é a sua localização e acessibilidade. Praia Grande fica localizada próxima à região metropolitana da Baixada Santista com acesso fácil para a cidade de São Paulo. Além disso, você também terá acesso rápido a outras cidades vizinhas como Santos,  São Vicente e Mongaguá no litoral sul.

    As oportunidades para comprar apartamento na Praia Grande são reais, você tem opção de comprar um imóvel novo, próximo da praia, com facilidade de compra, financiamento e até permuta, e por um valor super interessante.

    Em Praia Grande as construções são com foco em lazer, conforto e funcionalidade

    As construtoras atentas ao crescimento denso da cidade, não apenas na quantidade de turistas que chegam à cidade em cada temporada, mas também aos novos moradores, oferecem possibilidades modernas e funcionais de moradia.

    Você vai encontrar apartamentos para qualquer tipo de perfil, como por exemplo:

    • Apartamentos com tamanhos vários tamanhos, dois ou três dormitórios, plantas e localização frente ao mar ou mais distante;
    • Apartamentos com plantas modernas, com espaços otimizados e designs que combinam perfeitamente com a energia do litoral;
    • Apartamentos com área de lazer, piscina, academia, sauna. Condomínios com ambientes muito agradáveis, segurança e economia até no valor do condomínio.

    Por isto, comprar um apartamento em Praia Grande é um negócio rentável, você poderá utilizá-lo como residência fixa, de temporada ou até mesmo alugá-lo.

    Onde comprar apartamento em Praia Grande?

    Para comprar um apartamento na Praia Grande, você não precisa passar horas circulando pela cidade ou fazendo buscas intermináveis em sites sem informações confiáveis, as imobiliárias credenciadas são os locais mais indicados para você fechar seu negócio de forma segura e fácil.

    Viu quantos bons motivos para investir e comprar um apartamento na Praia Grande? Se entregue as belezas da cidade, que possibilita trabalhar e se estabelecer e tenha mais qualidade de vida curtindo o litoral, e o melhor de tudo, sempre com a certeza de um ótimo investimento.

    Geral

    Aluguel de puxadinho vira opção para férias na crise financeira

    20 de dezembro de 2016

    Em tempo de crise financeira aguda, as pessoas tem usado a criatividade para ter suas tão merecidas férias.
    Moradores do litoral norte de São Paulo e donos de casa na praia têm recorrido ao aluguel desses espaços para mantê-los –alguns, como Teixeira, até constroem outras casas, fazendo disso um negócio. Longe da praia e mais no meio da mata de São Sebastião, um garoto de 18 anos comprou um terreno com o dinheiro de uma herança. Construiu ali uma casinha simples, só para si. Isso foi há 20 anos. Hoje, Ivan Lopes tem 38. É caro ter casa na praia e com a crise, ficou mais difícil manter a morada. Para pagar as despesas, um morador projetou um chalé para duas pessoas que desde maio recebe hóspedes por meio do site de hospedagem Airbnb, por R$ 300 a diária –R$ 500 aos sábados.

    No Réveillon de 2015, os puxadinhos já previam uma ocupação de 80%. Agora, as reservas com antecedência representam cerca de 60% de ocupação, segundo José Carlos de Souza, secretário-executivo do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e similares do litoral norte paulista.

    Leia mais detalhes a seguir:

    Aluguel de puxadinho vira opção para férias da crise no litoral norte de SP
    casas-com-ediculas-belos-puxadinhos

    Até o próximo post.

    Geral

    Sobre comprar imóveis para alugar

    17 de novembro de 2016

    Existem diversas razões pelas quais as pessoas compram imóveis, embora para alguns não faça sentido algum. Um destes motivos é comprar imóvel como um investimento ativo, ou seja, colocá-lo para ser um fonte de renda via aluguel. Muitas destas pessoas nem sabem que podem ter um imóvel alugado por FII (Fundos de Investimentos Imobiliários), fato que reduz o risco e aumenta a liquidez caso precise se desfazer do ativo. Além mais, neste tipo de fundo, o valor alocado é bem menor do que num imóvel.

    Para planejadora financeira, Annalisa Blando dal Zotto, as pessoas precisam diversificar mais seus investimentos do que focar somente em comprar imóveis. O brasileiro adora comprar um imóvel para ter rendimentos com aluguel, claro, é um dos investimentos preferidos de muitos brasileiros que contam com uma boa quantia de dinheiro parada. No entanto, para Annalisa esse é um tipo de aplicação que na maioria dos casos não faz sentido:
    – Esse foco que o brasileiro tem em imóveis vem muito do histórico do nosso país, que já passou por crises de hiperinflação e confisco de aplicações financeiras, além do fato de que muitas soluções financeiras oferecidas pelo banco não são soluções, mas sim problemas. O principal problema é a falta de educação financeira das pessoas.

    Um dos principais motivos que fazem com que imóveis para alugar sejam uma má opção, segundo a planejadora financeira, é o fato de que os gastos são muito subestimados na hora de fazer a aplicação. “A rentabilidade é baixa demais e existem gastos com manutenção, com condomínio quando há vacância, com impostos e com a corretora imobiliária que acabam com o rendimento”, atesta.

    “O que era para ser um investimento lucrativo se torna um verdadeiro pepino. Caso o inquilino não consiga pagar o aluguel, isso pode acabar acarretando em uma longa briga na justiça também”, pontua. Outro ponto criticado por Annalisa é o fato de que a liquidez do mercado imobiliário é muito baixa. “Em uma emergência, esse dinheiro não estará disponível rapidamente, ou será necessário vender por um preço muito menor”, diz.

    O que fazer com o dinheiro, então?
    Em um momento que o país está com a taxa básica de juros em 14% ao ano, acaba fazendo muito mais sentido investir em títulos pós-fixados de renda fixa. “O risco é menor, a liquidez é maior e a rentabilidade nem se compara: mais de 1% ao mês nominal sem nenhuma dor de cabeça. O custo de oportunidade no país é elevado demais”, relata a especialista.

    Mesmo assim, o investidor deve sempre procurar fazer uma boa diversificação em seus investimentos, de modo a garantir que não esteja com todo seu patrimônio imobilizado em uma única categoria de ativos. Para quem gosta do mercado imobiliário, uma opção mais interessante podem ser os fundos imobiliários, que contam com seus rendimentos isentos de imposto de renda e um valor muito mais acessível do que o preço para comprar uma propriedade sozinho.

    Também é importante buscar instituições financeiras independentes, que, geralmente, contam com taxas muito mais baixas e costumam oferecer produtos mais rentáveis do que os grandes bancos de varejo.

    Quando faz sentido?
    Ela explica que a compra de um imóvel para alugar faz mais sentido para pessoas próximas a se aposentarem que precisam de uma fonte de renda mensal. Mesmo assim, ela sugere a aplicação em imóveis comerciais e recomenda um estudo realista dos gastos e rentabilidade que será possível obter com o investimento, de modo a não ter muitas dores de cabeça no futuro.

    chave-imovel-alugado
    infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/5844334/pepino-diz-especialista-sobre-comprar-imoveis-para-alugar

    Até mais.

    Geral

    6 erros com dinheiro para corrigir hoje

    15 de julho de 2016

    Existem erros básicos que podem fazer total diferença na vida financeira das pessoas. Uma empresária e expert em finanças mostra de forma bem suscinta 6 erros com dinheiro para corrigir agora.

    A financial planner and successful entrepreneur shares 6 money mistakes you should correct today

    A planejadora financeira Alexa von Tobel é certificada e criadora do site Learnvest. Ela comenta que, com sua experiência na área, já viu vários erros acontecerem frequentemente nas finanças. Desta forma, em uma coluna do site Business Insider, ela lista os 6 dos piores erros com dinheiro:

    Não ter um fundo de emergência

    A vida acontece e traz surpresas que nem sempre são positivas. Assim, é importante sempre ter um plano de contingência acessível para caso as coisas não saiam como planejado. A recomendação é de ter investido em uma aplicação com alta liquidez ao menos seis meses das despesas cobertas, para assim se prevenir contra qualquer tipo de problema inesperado.

    Gastar mais do que deveria em moradia

    De modo geral, seus gastos com moradia não devem nunca superar 30% de sua receita. Pense bem seus gastos com financiamento, condomínio, impostos e manutenção. Talvez seja interessante mudar para outro bairro ou para uma casa menor.

    Pensar que dinheiro vivo é sempre melhor que crédito

    Claro que você precisa saber controlar seu uso de crédito frequentemente para não estourar as contas. Mas parar de usar seu cartão também pode ser ruim. Manter seus cartões ativos pode ajudar seu relacionamento com o banco e trazer benefícios como milhas para viagens, por exemplo. O importante é sempre quitar a fatura completa.

    Não poupar para a aposentadoria

    Um dos maiores arrependimentos financeiros das pessoas é não ter começado a poupar cedo o suficiente para a aposentadoria. É tentador ficar protelando essa responsabilidade e se focar em outras obrigações, mas isso não é o recomendado. Poupe o quanto antes.

    Poupar mais para a educação dos filhos do que para a aposentadoria

    Existe um motivo para colocar a própria máscara de oxigênio antes de ajudar os outros. É importante se comprometer a investir primeiro para você mesmo e para seu futuro antes de começar a ajudar seus filhos fazendo uma poupança para a faculdade deles. Eles podem financiar o ensino superior, o mesmo não pode ser feito para a aposentadoria.

    Manter segredos financeiros de seu cônjuge

    Dinheiro pode ser um assunto delicado, mas quando se trata de namoro ou casamento, é crucial falar com honestidade sobre o tema, até para manter um relacionamento saudável. Nunca será agradável falar sobre dívidas com o parceiro, mas é melhor do que enganar ou ser enganado por ele.

    Empresária e expert em finanças lista 6 erros com dinheiro para corrigir agora

    Até mais.

    Geral

    Aluguel por temporada rende cerca de 30% mais que o fixo

    6 de julho de 2016

    Segundo o artigo do Infomoney, atualmente o aluguel por temporada tem se tornado uma lucrativa fonte de renda que vem crescendo no Brasil. Como possui uma alta taxa de ocupação, o rendimento de aluguel temporário é cerca de 30% maior que o fixo.

    Imóveis usados em locação por temporada correspondem a um significativo complemento orçamentário, por isto que está conquistando cada vez mais os brasileiros. Ele se torna mais lucrativo do que fechar contratos de longo prazo, alugar por períodos menores ainda permite que o proprietário faça uso do imóvel sempre que tiver interesse. Conforme uma pesquisa recente desenvolvida pelo site AlugueTemporada, que faz parte do grupo global HomeAway, 50% dos proprietários que anunciam no site ganham, no mínimo, R$ 78 mil por ano na locação de imóvel seu por temporada*.

    Leia mais a seguir:

    Aluguel por temporada: uma lucrativa fonte de renda que cresce no Brasil

    aluguel-por-temporada

    *Fonte: pesquisa realizada com 1.200 proprietários do AlugueTemporada de outubro a dezembro de 2015.

    Veja também:

    Férias na crise financeira

    Convidados, Geral

    Caixa cortará fatia de imóvel usado financiada

    27 de abril de 2015

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    Notícia relevante:

    http://www.valor.com.br/financas/4021786/caixa-cortara-fatia-de-imovel-usado-financiada

    Trechos do link acima:

    Caixa cortará fatia de imóvel usado financiada

    A Caixa Econômica Federal vai reduzir, a partir de 4 de maio, a fatia que pode ser financiada de um imóvel usado com recursos do Sistema Financeiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), segundo o Valor apurou.

    A cota máxima para imóveis residenciais e comerciais enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passa a ser de até 50% no Sistema de Amortização Constante (SAC) e de até 40% na tabela Price. Para imóveis que se encaixam no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), a parcela a ser financiada não poderá ultrapassar 40% nas modalidades SAC e Price.

    A Caixa informou aos correspondentes bancários que não estão previstas regras de transição.

    Para as incorporadoras, a notícia é positiva, à medida que contribui para reduzir a concorrência do financiamento de imóveis usados com os novos.

    Há duas semana, o banco público anunciou o segundo aumento de juros para financiamento habitacional do ano. A fatia de imóveis financiados pela SAC caiu de 90% para 80% e pela Price, de 90% para 50%.

    A Caixa enfrenta escassez da sua principal fonte para financiar a habitação, a poupança e tem usado instrumentos alternativos de “funding” e por isso teve que ajustar seus preços na ponta.

     

    Para quem não sabe, a CEF responde por mais de 70% de todo o crédito imobiliário no Brasil e nos últimos meses, ela tem concedido mais de 90% de todo o crédito imobiliário, sendo que suas taxas no SFH são imbatíveis e servem de referência para outros bancos (quando a CEF aumenta a taxa ou restrições, os outros bancos a seguem).

    Já é fato comprovado e admitido pela CEF e Governo que a CEF não terá mais a mesma verba para crescer com o financiamento imobiliário neste ano como fez em anos anteriores e nem há o menor espaço para o Tesouro aportar mais dinheiro, nem outras fontes disponíveis para cobertura, em função da grave situação fiscal do Governo.

    O Governo e a CEF falam sobre desaceleração significativa na comparação com 2.014 (crescer muito menos, mas ainda crescer), mas temos todas as evidências de que será uma queda mesmo, a começar pela falta de verba da poupança, diminuição de verba do FGTS em função do aumento no desemprego que já está acontecendo (os dois alimentam o SFH), passando pela crise na economia que reduz os candidatos potenciais a crédito imobiliário e principalmente avaliando as ações que a própria CEF adotou em 2.015, onde tivemos 2 aumentos nos juros do crédito imobiliário (2 aumentos e estamos só em abril !) e o percentual financiável de imóvel novo caiu de 90% para 80%, ações típicas de quem pretende reduzir a concessão do crédito imobiliário e precisa criar critérios que sirvam de “filtro” para isto.

    Considerando todos os pontos acima, acho que vale a pena fazer um exercício sobre as intenções por trás disto e os possíveis efeitos do Governo aumentar muito a entrada para compra de imóvel usado, até para tentarmos entender se estas informações fazem sentido dentro do contexto atual (em outras palavras, o que o Governo ganharia com isto) e quais suas possíveis consequências:

    Por que o Governo faria isto? Além das questões acima sobre falta de verba da CEF para financiamento imobiliário, temos ainda um super estoque em poder das construtoras e se não houver nenhuma tentativa do Governo de ajudar a escoar estes estoques, os lançamentos tendem a zerar e isto aumentará em muito o desemprego na construção civil, que já é o setor que lidera o desemprego no Brasil neste ano, em função de uma combinação de efeitos, como as consequências da operação Lava Jato (algumas grandes construtoras em recuperação judicial, paralisação / cancelamento de obras da Petrobrás em várias cidades, etc.), o “término” das obras da Copa do Mundo e a própria redução de lançamentos do segmento imobiliário para imóveis residenciais e comerciais que já tem ocorrido há anos. É óbvio que o Governo não quer ter mais um motivo para aumento no desemprego e mesmo com toda a situação fiscal quer achar algum caminho para ajudar as construtoras, até porque o Governo está desesperado para tentar melhorar sua imagem perante a população.

    Por que a ação do Governo de aumentar a entrada para financiamento de imóveis usados ajudaria as construtoras? Na medida em que o Governo dificultasse muito mais o financiamento para imóveis usados do que para novos, acabaria desviando uma parcela dos potenciais compradores de usados para que comprassem imóveis novos. Se tivermos, por exemplo, um imóvel novo anunciado por R$ 700 mil e outro usado anunciado pelo mesmo preço, no caso do usado a pessoa precisaria de uma entrada de R$ 350 mil e para o novo, “apenas” R$ 140 mil, logo, se a pessoa tiver condição de pagar a entrada do novo e mantiver seu interesse de compra de imóvel após estas mudanças, ela compraria o novo ao invés do usado.

    Será que a “solução” acima é tão fácil assim e seria o esquema mirabolante que “garantiria” a salvação das construtoras? Vamos avaliar alguns efeitos colaterais desta ação:

    1) Quem já comprou novo na planta contando em vender seu usado para pagar parte relevante ou quitar o saldo no ato da entrega: neste caso, a pessoa não conseguirá mais vender seu imóvel usado pelo preço que almejava / precisava e o motivo é simples, teremos uma redução muito relevante nos potenciais compradores de usados, porque muitos não terão o dinheiro suficiente para entrada (lembrando que em 2.014 já foi o pior ano da série histórica em vendas de usados e em 2.015 no primeiro trimestre já foi pior ainda), sendo que o preço de venda real dos usados já vinha em queda, como demonstrado por pesquisas recentes do CRECI SP. Sem encontrar compradores para seu imóvel usado pelo preço almejado, o mais provável é que o comprador do imóvel novo na planta desista do negócio no ato da entrega do imóvel e com isto, mais um aumento no número de distratos que já tem sido absurdo, acrescentando de novo no estoque das construtoras ;

    2) No caso de imóveis novos prestes a serem entregues e já prontos que ainda não tiveram o financiamento imobiliário avaliado, não podemos esquecer que o Governo já aumentou o percentual de entrada de 10% para 20%. Isto tem dois efeitos: o primeiro é que muitas construtoras faziam promoções onde o cliente tinha que pagar uma entrada de 10% até a entrega, contando com a “eterna manutenção deste percentual” e muitas vendas aprovadas estavam “no limite”, ou seja, cliente vai chegar na entrega do imóvel e com novo percentual de entrada não vai conseguir fazer o financiamento e cancelará a compra (aumentando distratos / estoques) ou a construtora vai dar descontos adicionais no preço do imóvel para viabilizar o financiamento (novas reduções nos preços reais praticados). Outra consequência esperada, é que os imóveis novos já prontos em estoque também terão muito mais dificuldade para venda, uma vez que o valor da entrada requerida dobrou, sendo que neste caso, se o comprador potencial tiver que vender seu usado para poder efetivar o negócio, também não será possível dentro deste novo cenário ;

    3) Investidores em imóveis na planta: Percebendo o cenário descrito acima e mais as situações que constam abaixo, os novos investidores em imóveis na planta se reduzirão e muito em relação aos percentuais atuais, aumentando também o número de distratos por estes investidores e em ambos os casos, novamente mantendo muito elevados os estoques das construtoras. Considerar que já tivemos uma queda de 40% para 20% no total de investidores na planta a partir do segundo semestre de 2.014. Com este contexto e mais a situação da economia, este percentual de investidores na planta poderia se reduzir para 5% ou menos ;

    4) Compradores de imóveis na planta para moradia: ao saberem que os percentuais de entrada e juros da CEF tem aumentado, será gerada uma insegurança nestes compradores, uma vez que saberão que novos aumentos poderão acontecer no futuro e ele não terá condição de contrair o financiamento imobiliário no ato da entrega. Claro que antes esta insegurança já poderia existir, mas agora está acontecendo de fato e isto levará parte dos compradores na planta a desistir. Mesmo com toda a falta de informação que é típica dos compradores de imóveis na planta, é esperado que pelo menos uma parcela dos mesmos perceba esta situação ;

    5) Reação dos vendedores de imóveis usados e impacto sobre os novos: em São Paulo (Capital), só no período de junho/2014 a fevereiro/2015, já tivemos uma redução superior a 32% no preço médio dos imóveis usados, segundo apurado pelo CRECI SP. Isto aconteceu porque as vendas despencaram e sempre temos os vendedores que realmente PRECISAM vender, por isto baixam os preços. Na medida em que as vendas dos usados cairão muito mais e a necessidade de venda aumentará muito em função da piora na situação da economia, sendo que os vendedores de usados serão pressionados pelos próprios corretores para reduzirem os preços e não verão outra alternativa (a farsa da eterna valorização terá que ser desmontada, ou estes corretores passarão fome), teremos quedas ainda maiores nos preços dos imóveis usados. Com isto, aqueles clientes que teriam dinheiro para compra à vista, farão o movimento inverso, de desistir de um imóvel novo e partir para um imóvel usado, com isto, novamente reduzindo vendas de novos e garantindo a manutenção de super estoques dos mesmos ;

    6) Super estoque de imóveis em poder das construtoras: o estoque de imóveis em poder das construtoras equivale a anos de vendas, mesmo que ao balancearmos todos os pontos acima ainda assim tenhamos um pequeno ganho na venda de novos, ainda assim será absolutamente insuficiente para restabelecer o equilíbrio entre oferta e procura ou mesmo a garantia de sobrevivência de algumas construtoras de grande porte que já estão em situação muito crítica.

    CONCLUSÃO:

    Por tudo que consta acima, não existe “solução mirabolante” que irá salvar o segmento imobiliário ou sequer permitir um “soft landing”. Além de tentarem salvar os empregos da construção civil, o Governo poderia estar planejando alegar no caso de usados que a queda maior se deu em função de uma especulação onde ele “não teve culpa” e que os preços dos imóveis novos tiveram queda em função da situação da economia, mas que a queda não foi tão relevante quanto no caso dos usados e que seria temporário, depois se recuperaria (vindo junto com o famoso discurso do “agora é a melhor hora para comprar”), não configurando uma bolha imobiliária. Embora estas sejam as intenções do Governo, a análise acima indica que poderemos ter um contexto muito menos favorável do que o esperado por eles, com quedas relevantes tanto no preço de novos quanto usados, mas no fundo esta seria uma das poucas tentativas que ainda restam ao Governo para tentar mascarar nossa bolha imobiliária.

    Além de todas as situações descritas acima, a piora na situação econômica está apenas no começo e quando combinamos isto com a insegurança geral das famílias em adquirirem imóveis financiados, a diminuição natural das famílias que seriam clientes potenciais para compras de imóveis e as maiores dificuldades na obtenção de crédito imobiliário a partir de agora, é natural concluir que as possíveis ações da CEF que constam acima, no cenário mais otimista para o segmento imobiliário, farão com que os preços dos usados despenquem e que os dos novos tenham uma queda menor, mas em ambos os casos em termos nominais e ainda no ano de 2.015, sendo que se o segmento imobiliário não conseguir mais enganar as pessoas simulando o eterno crescimento de preços e a desinformação ficar “desarmada”, o impacto poderá ser ainda maior (efeito manada de vendedores reduzindo preço e de compradores adiando a compra).