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    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    23 de fevereiro de 2023

    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    Apple é a companhia mais valiosa do mundo, segundo a Forbes. Cálculo
    também pode ser feito para pequenos negócios.

    Estimada em US$ 2,6 trilhões, a Apple foi apontada como a companhia mais valiosa do mundo, segundo o ranking divulgado pela Forbes em 2022. Detentora de marcas como Iphone, Ipod e Macintosh, a companhia estadunidense de tecnologia ganhou notoriedade do público e dos investidores, o que contribuiu para conquistar o alto valor de mercado.

     

    Em seguida, no ranking da Forbes, está a empresa árabe do setor petroquímico, Saudi Aramco, avaliada em US$ 2,2 trilhões. A elevação dos preços do petróleo ao longo do ano passado é um dos fatores que contribuiu para a boa colocação da companhia.

     

    No terceiro e no quarto lugares estão a Microsoft e a Alphabet, da área de tecnologia, com valores de US$ 2 trilhões e US$ 1,5 trilhão, respectivamente. Na quinta posição, aparece a Amazon, a mais estimada do setor de e-commerce, com valor de US$ 1,4 trilhão.

     

    Na lista das 20 companhias com maior valor de mercado no mundo estão, também, Tesla, Berkshire Hathaway, Meta, Taiwan Semicondutores, Grupo United Health, NVIDIA, Johnson & Johnson, Visa, Walmart, Tencent, Procter & Gamble, JPMorgan Chase, Samsung, Nestlé e Exxon Mobil.

     

    Brasileiras no ranking

    Na lista da Forbes também há empresas brasileiras. A mais valiosa é a Petrobras (PETR4), com valor de mercado de U$ 89 bilhões, o que a colocou na 65ª posição do ranking.

    Na sequência estão a Vale (VALE3), avaliada em US$ 82 bilhões; a BTG Pactual (BPAC11), em US$ 56 bilhões; o Itaú Unibanco, em US$ 52 bilhões; e o Bradesco (BBDC4), em US$ 43 bilhões.

     

    Completando a lista das 20 companhias nacionais estão: WEG (WEGE3), Banco do Brasil (BBAS3), Itaúsa (ITS3), B3 (B3SA3), JBS (JBSS3), Suzano Papel e Celulose (SUZB3), XP Investimentos, Eletrobras (ELET6), Gerdau (GGBR4), CPFL Energia (CPFE3), Braskem (BRKM5), Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), Ultrapar Participações (UGPA3), Usiminas (USIM3) e Marfrig (MRFG3).

     

    Definição do valor de mercado

    O chamado valuation é a metodologia de cálculo para a determinação do valor de uma companhia. Ela considera diferentes indicadores financeiros, que podem ser quantitativos e qualitativos. Por isso, sempre haverá um pouco de subjetividade na hora de definir os parâmetros que serão usados.

     

    Não apenas as grandes empresas listadas na bolsa de valores podem usar a metodologia. Na verdade, o valuation também é importante para pequenos negócios com potencial de crescimento e atração de investimentos, como as startups.

     

    A Endeavor, organização responsável por fomentar o empreendedorismo no Brasil, explica que através do cálculo é possível conhecer melhor o próprio negócio e, assim, explorar os aspectos que o valorizam e trabalhar para reduzir as deficiências. Além disso, o valuation também facilita a definição de estratégias e a negociação justa com investidores.

     

    De acordo com a Endeavor, não há exatidão no valor de mercado, e a realização do valuation depende do conhecimento sobre finanças e o setor de atuação da companhia. Também é necessário entender aspectos técnicos e ter informações sobre as perspectivas estratégicas da gestão. Outro ponto relevante é considerar os riscos e as oportunidades dentro de um prazo determinado.

     

    Ainda segundo a Endeavor, o valuation pode ser realizado com base na renda, considerando o fluxo de caixa descontado; no mercado, com avaliação das cotações; e nos ativos, a partir dos valores de liquidação e contábil. Em cada um dos casos são considerados indicadores financeiros específicos, sejam qualitativos ou quantitativos.

     

    Como saber o valor de uma empresa

    O ranking feito pela Forbes é uma das publicações mais reconhecidas pelo mercado financeiro. O levantamento reúne as duas mil empresas mais valiosas do mundo. Para a avaliação são considerados aspectos como receitas, lucros e a análise das operações de compra e venda de ações.

     

    As empresas de capital aberto têm a obrigatoriedade de manter a transparência sobre desempenho e indicadores financeiros, dados que permitem realizar o valuation. As informações podem ser consultadas nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da própria Bolsa de Valores (B3).

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    O que é e como funciona a filosofia buy and hold?

    16 de julho de 2020

    O que é e como funciona a filosofia buy and hold?

    Você com toda certeza já deve ter ouvido falar da filosofia Buy and Hold por aí. Talvez não tenha visto por esse nome em específico, mas sabe o que significa na prática e assim que começarmos a explicar vai se lembrar.

    A filosofia Buy and Hold é uma aplicação de longo prazo, mas não uma aplicação de longo prazo qualquer, onde você escolhe uma empresa que ache confiável coloca na sua carta de ações e deixa ela lá eternamente.

    Buy and Hold é um método utilizado pelos maiores investidores da Bolsa de todos os tempos, dentre eles encontramos Warren Buffett, Walter Schloss e Luiz Barsi Filho. Mas eles não chegaram onde estão por terem sorte, eles estudaram as empresas nas quais decidiram investir e aplicaram seus recursos.

    Durante este artigo vamos trazer as principais características da filosofia Buy and Hold, suas vantagens e como investir nesse método. Mas esteja atento, só porque pode ser um bom investimento, não quer dizer que seja bom para você.

    É importante ressaltar que antes de investir você precisa entender qual o seu perfil de investidor e quais os seus objetivos ao investir, para que assim você não perca seus recursos e seu tempo.

    O que é uma Buy and Hold?

    Buy and Hold significa em uma tradução livre, “comprar e segurar”. Mas o que isso significa na prática? É apenas comprar ações de uma determinada empresa e manter ela eternamente, assim como qualquer outro investimento de longo prazo?

    Não. E, é aí que muitos pecam e perdem muito dinheiro.

    É fato que ao investir nessa filosofia, você está automaticamente investindo em um método a longo-prazo. Porém, as coisas não são tão simples assim. Para que você consiga obter os lucros que almeja, é de extrema importância fazer uma boa análise do mercado e um estudo adequado das empresas que deseja investir.

    Como a filosofia Buy and Hold funciona?

    Há várias coisas que definem o método Buy and Hold como um bom investimento, o mais conhecido dentre eles são as taxas ao realizar transações, como corretagens, emolumentos, impostos e afins.

    Quanto menor for o número de transações feita por você, maiores serão os seus lucros. Muitos acabam perdendo boa parte dos seus lucros por efetuarem muitas transações sem estudar os melhores meios para obter bons lucros.

    O day-trade é uma opção de investimento? Sim, é. É uma opção que pode gerar bons retornos financeiros? Sim, pode ser. Mas como em todo investimento, acontece também no método Buy and Hold, você deve pensar antes de agir. Analisar qual é seu objetivo para não investir de maneira errônea.

    Não estamos aqui para dizer que Buy and Hold é o melhor jeito de investir, e você deve investir assim. Estamos aqui para dizer o que é essa filosofia, quais as vantagens dela e como você pode investir nela, se esse for o seu desejo.

    Quem vai dizer qual meio de investir é melhor, é você mesmo. Porque, a melhor maneira de investir é investir de acordo com seu perfil e com os objetivos que você traçou.

    Mas, voltando ao nosso assunto principal. Investir em Buy and Hold, é recomendado para aqueles investidores que desejam obter lucros a longo-prazo, que almejam se tornarem sócios de alguma empresa e fazerem parte dos retornos futuros que a empresa irá obter, e não apenas recolher um bom lucro financeiro com o aumento do preço das ações.

    Muitos investidores que decidem por utilizar essa filosofia, usufruem da Análise Fundamentalista para estudar as empresas que possivelmente podem investir.

    Realizar uma análise fundamentalista é basicamente, assim como o nome mesmo indica, efetuar uma análise minuciosa e completa sobre uma empresa para saber se ela é, ou não, uma boa possibilidade para aplicar seus recursos.

    Outro fator que não pode ser confundido ao investir por Buy and Hold, é no lugar do “hold” você usar o termo “forget”. O que isso quer dizer? Nós falamos sobre isso no início deste artigo.

    Forget significa esquecer, quando se investe em Buy and Hold, você não deve esquecer as suas ações eternamente. Pelo contrário, você deve acompanhá-las constantemente.

    O termo hold, como falamos significa segurar. Isso quer dizer que você deve manter aquelas ações enquanto elas são favoráveis para você. Como é um investimento de longo-prazo, e por mais que acreditamos que as empresas tendem a crescer com os anos.

    Elas também podem mudar suas filosofias ou coisas do tipo, o que pode tornar esse investimento menos atrativo para o seu perfil. Então se esse for o tipo de investimento que você busca, não se esqueça dele na gaveta. Tenha ele sempre em mão e dê uma verificada ocasional.

    Quais as Vantagens em investir pela filosofia Buy and Hold?

    Dentre as principais vantagens oferecidas ao se investir na filosofia nós temos:

    Menor gasto em taxas de transações, por ser um investimento de longo-prazo, o investidor não ficará perdendo seus lucros com transações constantes como é feito nos investimentos day-trade por exemplo.

    Receber dividendos, mais uma vez por ser uma aplicação de longo-prazo, você deve acreditar e confiar, que a empresa escolhida lhe proporcionará ótimos dividendos. É claro que essa confiança não é cega, você confia porque realizou uma análise minuciosa da empresa e por isso, este é um investimento que podemos caracterizar como bem estruturado, um que passou por uma análise fundamentalista.

    Voltando aos dividendos, eles são uma porção do lucro da empresa em um tempo determinado. Com o tempo esses dividendos são divididos entre os acionistas. Mas não fique tão alegre, os valores não são tão altos assim, além de ser preferível que você use esse valor para reinvestir na empresa. Com isso, futuramente você terá mais participação na empresa, o que lhe proporcionará mais ganhos quando receber os dividendos.

    Uma estratégia de longo-prazo, é bem óbvio isso, mas se feito corretamente é uma vantagem para o investidor. Por ser um investimento de longo-prazo que exige uma análise fundamentalista do mercado e das empresas, você conseguirá escolher empresas que não sejam apenas boas, mas sim excelentes.

    São empresas excelentes que se investe quando pensa em Buy and Hold, uma empresa que ofereça um leque gigantesco de boas coisas como: estrutura de dívidas, aumento do preço das ações, aumento do valor patrimonial, entre os benefícios oferecidos.

    Não precisa de acompanhamento diário, ao contrário dos investimentos menos estruturados e dos day-trade, investir em Buy and Hold não exige que seu investidor acompanhe as variações do mercado diariamente. Mas como falamos antes, isso não quer dizer que você deve esquecer de suas ações, faça acompanhamentos ocasionais de acordo com seu perfil e objetivos como investidor.

    Desvantagens em investir pela filosofia Buy and Hold?

    É necessário ter paciência. Sim, paciência é a primeira questão que temos como uma desvantagem em investir por essa filosofia. Isso porque grande parte dos investidores e em especial os investidores iniciantes, dispõem de muita ansiedade ao investir.

    Desejam lucros imediatos e começam a surtar quando as ações caem um pouco, o que não é a principal preocupação quando se investe em Buy and Hold.

    A empresa escolhida pode não ser uma boa opção no futuro. Outra desvantagem nessa filosofia é que nunca se sabe como a empresa vai estar no mercado no futuro. Mesmo realizando uma análise fundamentalista do mercado, é possível que no futuro a empresa não seja mais um bom investimento e que não cresça como era esperado.

    Venda quando a perda nos fundamentos. Quem investe em Buy and Hold, não focam somente no preço que as ações terão no futuro. Essa nem mesmo é a maior preocupação dos investidores, porque eles investem por acreditar que a empresa irá crescer, ampliar seu valor patrimonial, dentre tantas outras características.

    Assim, quando o investidor decide vender as suas ações, pode ser que o valor das mesmas, estejam baixas a muito tempo. Por isso é importante verificar as suas ações ocasionalmente e verificar também o andamento da empresa, para ver se ela ainda está de acordo com os padrões pelos quais você a escolheu.

    Como ser bem-sucedido ao investir no Buy and Hold?

    Efetuar uma análise fundamentalista. Como falamos várias vezes no decorrer desse artigo, a principal atitude que determinará se você vai fazer um bom investimento ou não, é realizar uma análise minuciosa do mercado e da empresa que deseja investir.

    É comum nos outros tipos de investimento, realizar apenas uma análise técnica da empresa, ver quais as vantagens que as suas ações oferecem e como elas estão caminhando nos pregões. Mas no Buy and Hold, é exigido que se faça uma análise fundamentalista para reduzir os erros ao investir na empresa escolhida.

    Acompanhar as ações ocasionalmente. Por ser um investimento a longo-prazo, muitos acabam deixando as ações escondidas no fundo de uma gaveta. Mas é muito importante acompanhar as ações ocasionalmente, para que assim você reduza as perdas que podem surgir.

    É importante continuar os estudos sobre o mercado e as empresas que você investiu, não precisa ser um estudo diário, mas deve ocorrer de tempos em tempos para que assim você esteja sempre verificando se a empresa escolhida ainda está de acordo com seu perfil e objetivos.

    Seja paciente. Como nós falamos, ser paciente pode ser uma desvantagem já que muitos investidores não conseguem se controlar. Então se você busca investir em Buy and Hold, seja paciente. Análise o mercado, a empresa escolhida e como suas ações estão se saindo, mas não seja precipitado, ande de acordo com seus objetivo e perfil.

    Se você não é do tipo de investidor que consegue ter paciência ao investir, busque outros meios que se encaixem melhor no seu perfil. Existem várias outras formas para se investir, você não é obrigado a investir em Buy and Hold, então pesquise o que é melhor para você, entenda o seu perfil. Se você tiver alguma dúvida sobre o seu perfil, leia outros artigos nossos que possam te ajudar.

    Diversifique o investimento. Sempre é importante que uma das melhores estratégias ao investir, é diversificar a sua carteira de investimentos. Assim, busque diversificação na hora de aplicar, não coloque todo o seu dinheiro em um lugar só.

    Como investir na filosofia Buy and Hold?

    Para investir na filosofia é preciso paciência e deixar que os juros compostos realizem seu trabalho por você. Com isso, você conseguirá comprar suas ações e as manter por um longo período de tempo.

    Para investir você vai precisar também de uma Corretora de Valores. Não escolha qualquer corretora, até nisso você tem que pensar ao investir. Hoje existem várias corretoras no mercado, então é necessário escolher a que melhor atenderá a você. Observe o nome dela no mercado e veja como ela trata os seus clientes.

    Se você é um novo investidor queremos te ajudar a entender esse novo mundo no qual você deseja investir, com isso, o www.investidor10.com.br oferece a você vários artigos que podem te ajudar a entender essa nova realidade.

    Por meio da Home Broker da corretora escolhida, você conseguirá realizar as suas transações. Seja consistente ao investir, e sempre busque reinvestir os lucros obtidos nas empresas que estão os gerando.

    Outro detalhe importante é que acompanhando o mercado ocasionalmente, além de você ter menos chances de perder tanto dinheiro, você também tem a oportunidade de investir novamente na empresa já escolhida quando suas ações estiverem mais baixas.

    Como já falamos aqui, o valor das ações não é principal fator que leva a pessoa a investir em Buy and Hold, assim, ter as ações em baixa podem ser uma oportunidade de investir mais na empresa.

    Ressaltando que é sempre importante estar atualizado sobre seu investimento, se a empresa escolhida ainda está de acordo com seus objetivos e seu perfil. Jamais invista cegamente em algo, sempre estude sobre o assunto antes. Essa é a maior e mais importante dica que podemos dar a vocês.

    Mais uma vez é um prazer ter você aqui conosco, deixe seu comentário e suas perguntas. É sempre um prazer poder ajudar você.

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    O que acontece com o seu dinheiro quando a corretora quebra?

    5 de julho de 2019

    O que fazer para quem é cliente da corretora Walpires após o BC decretar liquidação extrajudicial ?

    Gradual Investimentos: corretora teve falência decretada na última semana (BM&FBovespa/Divulgação/)

    Maximus Digital fecha e deixa 50 mil pessoas no prejuízo

    A Justiça de SP determinou na semana passada a falência da Gradual Investimentos, pouco mais de um ano depois de a corretora ter a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central, em meio a acusações de fraudes na Previdência de diversos municípios.

    Recuperação de prejuízo devido à falha de instituições financeiras

    Não costuma acontecer com frequência, mas as corretoras podem quebrar. Este é um dos grandes medos de qualquer investidor: se a instituição em que eu coloquei meu dinheiro deixar de existir, eu perco tudo o que tinha investido? A reposta é não. Isso porque as corretoras funcionam apenas como intermediárias de investimentos.

    “O dinheiro que o cliente tem aplicado em carteira junto àquela corretora está seguro, porque ela é uma simples custodiante”, diz o advogado Luiz Roberto de Assis, sócio da área de direito bancário do escritório Levy & Salomão Advogados. “Basta transferir a custódia para outra instituição.”

    As corretoras são uma espécie de revendedoras de papéis emitidos por outras instituições, como bancos (que oferecem CDBs, LCAs e LCIs), empresas (que emitem ações e debêntures), ou o governo, que emite os títulos públicos.

    Mesmo que a compra seja feita por meio da corretora, o depósito pertence aos emissores, e o investidor só perde esse dinheiro, bem como os rendimentos que vierem dele, caso o emissor quebre ou deixe de pagar; mas não a corretora que os vendeu.

    Cada compra de um desses papéis é registrada em uma das chamadas centrais de custódia: a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CNDL) e a Cetip, hoje englobadas pela B3, e o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central, que centraliza registros de títulos públicos federais.

    Esse registro é feito no CPF do comprador, e é a gestão dele que é transferida para outra corretora quando a original deixa de existir. Para isso, os antigos clientes devem abrir uma conta em uma nova corretora e solicitar a transferência de custódia.

    Em processos de liquidação ou falência, como o da Gradual, as autoridades definem e divulgam um liquidador ou administrador judicial, que é o contato dentro da empresa responsável por atender clientes e ajudar na localização e transferência de custódia dos investimentos.

    Risco está no dinheiro em conta

    A segurança das custódias não significa que as aplicações feitas por meio de uma corretora sejam totalmente à prova de falências. O risco, explica o advogado, está no dinheiro que o cliente tenha parado ou para receber em sua conta naquela instituição. Pode ser o pagamento do resgate de alguma ação, de uma transferência vinda de outro banco ou um saldo que simplesmente deixou ali para investir mais tarde.

    “Esse dinheiro, sim, o cliente corre o risco de perder, porque é um depósito que está, de fato, com a corretora, e ele pode ter que ir para a fila de credores daquela massa falida para esperar ser pago.”

    Para parte desses casos, há ainda a proteção do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP), instrumento do braço de supervisão da B3, a BSM Supervisão de Mercados, que garante a devolução de até 120 mil reais aos investidores por prejuízos relativos a má gestão ou falência das instituições, nas operações ligadas à bolsa de valores.

    É um similar para a renda variável do já mais conhecido Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o mecanismo que reembolsa investidores na falência ou calote de bancos – o dinheiro depositado em corretoras não é protegido pelo FGC.

    O MRP garante a devolução, dentro do limite estipulado (R$ 120 mil), do dinheiro do investidor que ficou na conta da corretora que faliu. Vale, entretanto, apenas para situações muito específicas ligadas a operações na bolsa, como o pagamento da venda de ações feito nos dias imediatamente anteriores à abertura do processo de liquidação ou falência daquela corretora.

    O pedido do reembolso deve ser feito junto à instituição e à BSM, que, desde o final do ano passado, disponibiliza o processo de solicitação do MRP pela internet. Os clientes prejudicados têm um prazo de 18 meses para solicitar o ressarcimento, contados a partir da data de abertura do processo de liquidação.

    Gradual segue com atendimentos

    No caso da Gradual, esse prazo está sendo contado desde maio do ano passado, quando foi decretada a liquidação pelo BC. Foi também naquele momento que foram abertos os processos de transferência de custódia dos investimentos de seus clientes para outras corretoras.

    De acordo com as últimas informações disponibilizadas no site da empresa, a Gradual, fundada em 1991, possuía 60 mil clientes e 7 bilhões de reais sob custódia. O passo a passo para solicitação de transferência está disponível em seu site. A página segue no ar apenas com informações sobre o processo de liquidação. O atendimento, por meio do telefone (11) 3104-4495, também continua ativo para suporte e dúvidas.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/gradual-falencia-o-que-acontece-corretora-quebra

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    Até o próximo post.

    Geral

    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

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    Até o próximo post.

    Geral

    Lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos

    30 de agosto de 2018

    3 lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos aos 11 anos
    6 LIFE LESSONS FROM WARREN BUFFETT

    Warren Buffett é considerado por muitos o maior investidor de todos os tempos e completa 88 anos nesta quinta-feira, 30/08/2018. Ele também é reconhecido por ser Oráculo de Omaha. Warren construiu seu patrimônio de US$ 87,2 bilhões “comprando príncipes pelo preço de sapos”, como ele mesmo gosta de dizer.
    Estreou na bolsa de valores cedo, mais precisamente aos 11 anos de idade. Enquanto seus colegas brincavam na rua, o jovem Buffett comprava ações. Nessa época, ele aprendeu a importância da paciência e do “timing” antes de comprar ou vender qualquer ativo. Ele começou nos investimentos anotando o preço das ações na lousa do escritório de seu pai, uma forma que encontrou de acompanhar e entender melhor cada empresa. Sua primeira compra veio poucos meses depois, quando adquiriu com sua irmã Doris seis ações da Cities Service, uma petrolífera, a US$ 38/ação.

    Buffett acreditou que as ações estavam desvalorizadas e tinha confiança de que conseguiria ter um bom lucro com elas. Infelizmente, a ação perdeu quase três vezes o seu valor poucas semanas após Buffett comprá-la.

    Apesar da insistência de sua irmã para se livrar do papel, Warren optou por mantê-lo. A persistência lhe permitiu ver o preço da ação chegar a US$ 40, quando vendeu e embolsou um lucro de US$ 2 por ação. Com o dinheiro em mãos, o pequeno Buffett teve a infeliz experiência de ver a ação disparar para US$ 200 sem ele. Foi nessa época que o futuro bilionário e CEO da Berkshire Hathaway aprendeu algumas lições valiosas que levaria pelo resto da vida:

    Não venda a ação para ter um lucro de curto prazo

    Buffett acredita que a melhor empresa para se ter é aquela que oferece perspectivas de longo-prazo. Segundo ele, quem pensa no longo prazo evita erros comuns, como investir em negócios ruins e girar a carteira demais, o que traz custos relevantes. O investidor explica que quem investe no longo prazo é porque entende a razão do mercado de capitais: financiar e ser sócio de projetos de sucesso. “Se você tem ações de uma empresa excelente, não as venda enquanto ela continuar excelente”, diz o sábio bilionário.

    Possua sempre responsabilidade ao investir

    Se você investir naquilo em que entende, mais fácil será definir um preço e ficar informado sobre as tendências da indústria. Se você não entende o que a companhia faz ou como ganha dinheiro, como vai administrar seu investimento? Buffett costuma falar sobre o “círculo de competência”, uma forma dos investidores se concentrarem nos setores que conhecem melhor. Ao sair do seu círculo de competência, o investidor está mais suscetível à especulação.

    Não fique em pânico se o preço das ações caírem

    O seu desempenho na bolsa também está relacionado ao controle emocional. Em outras palavras, você precisa agir racionalmente e não emocionalmente para que consiga colocar seu plano de investimento em prática, aguentar as oscilações do mercado e assim obter bons resultados. “Se você não consegue controlar as suas emoções, você não consegue controlar o seu dinheiro”, diz Buffett.

    Até o próximo post.

    Livraria

    Dica de livros para quem quer aprender a analisar o mercado de ações

    17 de maio de 2018

    warren-buffett - alguns livros essenciais para entender melhor de análise de ações

    A leitura sempre é recomendado para todas as profissões, pois aprender mais sobre seu campo de atuação sempre ajuda sua carreira a evoluir. Não é diferente para o analista de ações (equity research). Abaixo está elencado alguns livros essenciais para entender melhor o mundo da análise de ações:

    Como se transformar em um investidor e operador de sucesso, de Alexander Elder

    É um livro que trata das estratégias da Análise Técnica, ajudando o leitor a descobrir suas características boas e os pontos a melhorar como operador, antes de arriscar o seu dinheiro nos mercados.

    Faça fortuna com ações, antes que seja tarde, de Décio Bazin

    O livro é uma referência para quem quer saber mais sobre o investimento na Bolsa de Valores. O autor mostra como usar o método “cash-yield” para compor uma carteira de aplicações variáveis.

    – Valuation: como avaliar as empresas e escolher as melhores ações, de Aswath Damodaram

    Livro acadêmico que alia teoria às práticas, mesclando os fundamentos sobre finanças, aos conceitos desenvolvidos e consagrados pelo professor Damodaram, como o próprio termo Valuation.

    Investindo em Ações no Longo Prazo – A Bíblia do Mercado de Ações para o Investidor de Longo Prazo
    Jeremy Siegel

    É um guia do mercado de ações para quem deseja aprender profundamente sobre o tema.

    – Se afastando da manada, de André Moraes

    É um livro que explica como montar estratégias completas para investir no mercado de ações. Contempla todas as fases de negociação de mercado, desde a escolha das ações para operar, tempo gráfico, passando pela análise, até chegar no melhor ponto de saída das operações.

    O Investidor Inteligente, Benjamin Graham

    O livro traz os principais conceitos da análise fundamentalista ensinando a desenvolver estratégias de longo prazo.

    – Análise Técnica Aplicada, de Márcio Noronha

    O livro é como se fosse uma enciclopédia sobre Análise Técnica, é bem explicativo e traz as principais teorias sobre o assunto.

    Até mais.

    Livraria

    E-book: Dicionário das Opções

    14 de fevereiro de 2018

    O mercado de opções sobre ações é fascinante, com possibilidades de ganhos incríveis e riscos totalmente controláveis.

    Termos do Mercado Financeiro

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    Clique aqui para fazer o download do e-book.

    Milhões de brasileiros os fazem todos os anos para seus carros, casas e outros bens. Ou você já ouviu alguém dizendo que não faz por que acha muito complicado? Então o que afasta os investidores das opções? A resposta, talvez,
    esteja na linguagem.

    A ideia é que você tenha este arquivo sempre à mão. Vale imprimir ou deixar na área de trabalho do seu computador para ter acesso rápido sempre que precisar. Pronto para o fascinante mercado das opções? Então ao trabalho!

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    Até o próximo post.

    Convidados

    7 lições de investimentos

    10 de outubro de 2017

    7 lições de investimentos do estrategista do Santander

    Uma das perguntas mais comuns quando alguém começa a investir é “qual é o melhor investimento?”. A resposta é a mesma para várias questões que envolve economia: “depende”. O melhor investimento para cada investidor depende das respostas para algumas perguntas, como quais são seus objetivos e o prazo para alcançá-los.
    Em uma das transmissões ao vivo no Facebook para a Semana Mundial do Investidor, que ocorreu entre 2 e 6 de outubro, Aquiles Mosca, presidente do Comitê de Educação de Investidores da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e estrategista de investimentos pessoais do Santander, explicou o que você precisa saber antes de escolher onde colocar o seu dinheiro.

    Veja as sete dicas do especialista:

    1) Liste os objetivos para os seus investimentos

    Eles podem e devem ser múltiplos. Você pode querer trocar de carro, comprar um apartamento maior, criar uma reserva para seu filho estudar no exterior, ou se aposentar. Cada um desses objetivos terá um conjunto de investimentos para ajudá-lo a alcançar.

    2) Já sabe o que quer? É hora de escolher o “quando”

    É preciso definir o tempo que você tem para alcançar o objetivo. O carro novo pode ser para o fim do ano, o apartamento você comprará daqui a cinco anos, seu filho estudará fora só quando atingir a maioridade e ainda faltam 30 anos para a aposentadoria. Defina prazos para cada um dos objetivos.

    3) Entenda o quanto você suporta de risco

    Considere a sua tolerância a risco. Para buscar retornos maiores, é preciso trocar um pouco de segurança por algum risco. Você tem estômago para acompanhar as altas e baixas da bolsa de valores, por exemplo? O risco também se relaciona diretamente ao prazo. Se o horizonte for muito curto, não é recomendado incluir ativos de risco, com muita volatilidade, na carteira, pois eles trazem mais retorno no longo prazo.

    As respostas a essas três perguntas ajudam a definir quais são os melhores investimentos que levarão você a alcançar os objetivos traçados.

    4) Risco e retorno andam de mãos dadas

    Não dá para ter tudo. Segurança e previsibilidade estão necessariamente associados a retornos menores. Se você quiser mais rentabilidade, é preciso aprender a fazer essa troca: abrir mão de um pouquinho de previsibilidade, pelo menos para uma parte da carteira, para, no longo prazo, obter retornos melhores com opções mais arriscadas.

    5) É preciso ter disciplina e paciência com investimentos mais arriscados

    Não adianta ficar olhando todo dia a movimentação daqueles investimentos mais arriscados. Eles precisam de tempo para materializar o potencial de alta. Você pode se assustar com as baixas e ficar tentado a se desfazer da aplicação.

    Por isso, após definir os objetivos, o prazo e o apetite a risco, é importante traçar uma estratégia e se manter fiel a ela. Você pode, por exemplo, reservar uma parte do dinheiro para investimentos mais arriscados e outra parte para aplicações mais conservadoras.

    6) Se ações serão a sua escolha, dá para optar por uma corretora ou por fundos de ações

    Nessa hora, não tem certo e errado, mas sim o que é mais adequado para cada tipo de investidor. Se você não conhece o mercado de ações, os fundos de investimentos em ações podem ser uma boa opção. Neles, há um gestor profissional que toma decisões por você: quais as melhores ações, quais setores vale investir, qual o momento adequado para comprar e vender. Ele será remunerado por isso com a taxa de administração.

    Agora, se você é um investidor que quer ter as decisões de compra e venda nas mãos, as corretoras podem ser o melhor caminho. Elas disponibilizam relatórios, estudos e recomendações de compra e de venda e, com isso, exigem um grau de envolvimento maior.

    7) Investir em bitcoins é como investir em uma moeda, a exemplo de dólar ou libra

    Como toda moeda, o que define o valor dela é a demanda. No caso do bitcoin, as transações de compra e venda são pouco reguladas. Para investir, é importante entender os movimentos que estão por trás da demanda.

    Até mais.

    Convidados

    As maiores pagadoras de dividendos

    10 de março de 2017

    Leia também:

    Aposentadoria e o rei dos dividendos

    A armadilha do dia “EX” proventos (dividendos e JCP)

    Um levantamento da Economatica mostra quais são as 25 maiores ações pagadoras de dividendos ações da BM&FBOVESPA.

    Embora a nossa taxa básica de juros da economia, SELIC, ainda esteja acima do maior valor desta tabela, tudo indica que num futuro próximo ele convirja para baixo de dois dígitos, ou seja, abaixo dos 10%, fato que fará com que dividendos e renda variável sejam mais atraentes do que a renda fixa.

    As 25 maiores pagadoras de dividendos Levantamento da Economatica mostra quais ações do Ibovespa têm os maiores dividend yields

    Há várias formas de avaliar se as ações de determinada empresa são atrativas ou não. A análise do chamado dividend yield é uma delas. Esta taxa indica quanto o acionista ganhou com dividendos e juros sobre capital próprio sobre o valor do papel.

    Na lista abaixo, você encontra as 25 ações do Ibovespa que têm os maiores dividend yelds nos últimos 12 meses, segundo um levantamento produzido pela Economatica, a pedido de EXAME.com.

    É importante lembrar que este indicador é interessante, mas não deve ser a única referência na hora de escolher uma ação. De acordo com especialistas, o ideal é que sejam avaliados outros fatores como o potencial de crescimento da geração de caixa, que mostra a saúde financeira de uma empresa e se ela terá condições de manter a remuneração dos acionistas no futuro.

    Veja a lista:

    Nome Classe da ação Dividend Yield (12 meses até 08/03/17)
    Braskem PNA 10,30%
    Estácio ON 11,57%
    Qualicorp ON 11,69%
    Kroton ON 3,11%
    BM&FBovespa ON 3,58%
    JBS ON 3,63%
    Banco do Brasil ON 4,19%
    Hypermarcas ON 4,23%
    Copel PNB 4,46%
    Bradesco ON 4,73%
    Ecorodovias ON 4,80%
    CCR ON 4,88%
    Cosan ON 5,16%
    Telefônica PN 5,16%
    Engie Brasil ON 5,24%
    Cetip ON 5,54%
    Bradesco PN 5,55%
    BBSeguridade ON 5,69%
    Itaú Unibanco PN 6,14%
    MRV ON 6,32%
    Smiles ON 7,64%
    Itaúsa PN 7,73%
    Santander UNT N2 8,12%
    EDP ON 8,85%
    Cemig PN 9,09%

    Até mais.

    Geral

    O que é um mico na bolsa de valores?

    10 de fevereiro de 2017

    Para quem começou a operar na bolsa valores já deve ter ouvido um papo muito, o qual é chamarem ações de micos. Este texto irá explicar melhor o que são micos exatamente, além de alertar ao investidor novato o perigo de se investir nessas ações sem conhecimento prévio da empresa e seus fundamentos. Um mico é uma ação de empresa falida ou em recuperação judicial(antiga concordata) que no geral custa menos de R$ 1,00, ou seja, na grande maioria das vezes os micos valem meros centavinhos. Os gráficos ficam sem movimento durante meses. De repente vem aquele volume atípico.

    Investidores já devem ter escutado que a Kepler é mico, Aracruz virou mico, Varig é mico, OGX é mico e vai por aí a fora. Todos falam e citam micos com muita intimidade, mas você sabe o que é mico? Por que o uso desta denominação?

    O que são micos na bolsa de valores? Micos na BM&FBOVESPA

    Existe um jogo de baralho para crianças cujo objetivo é fugir do mico e é, não raras vezes, a primeira apresentação dos mistérios das probabilidades aos pequerrruchos. O fator sorte que guiará a criança ao longo da vida é mostrada ao infante neste inocente jogo.

    O baralho, diferente dos utilizados pelos adultos, é composto de 49 cartas, 24 casais de bichos e 1 mico que não tem seu par. O carteador, normalmente a mãe ou tia de um dos pentelhinhos, embaralha as cartas e permite ao jogador à sua direita o corte do baralho. O jogador que cortar o baralho deverá retirar uma carta qualquer e colocá-la no centro da mesa, com a face voltada para baixo, distribuindo as demais cartas, uma a uma, entre os jogadores. Depois de distribuídas as cartas, os jogadores verificam os pares possíveis de serem formados, o pato envergando sua gravata formará par com a pata que ostenta colar e brinco, o peru, de gravata borboleta, formará par com a perua com laço na cabeça e assim por diante. Os pares formados serão baixados no centro da mesa e não farão mais parte do jogo. Assim que todos os jogadores tiverem abaixados os pares formados em suas mãos, inicia-se o jogo propriamente dito. O jogador à esquerda do carteador pega uma carta aleatoriamente dentre as presentes no leque de cartas do jogador à sua esquerda. Se um par for formado, o jogador abaixa esse par. O jogo segue dessa forma até que um jogador fique com uma única carta na mão, o mico, pois o o mico não tem sua parceira. Não há a mica. Esse jogador é declarado perdedor. Os pentelhinhos fazem uma grande gritaria e insultam o pobrezinho: “Ficou com o mico, ficou com o mico, ficou com o mico!”.

    Na bolsa de valores, as ações consideradas micos são aquelas com grande potencial de não terem mais compradores a partir de um fato iminente. São ações de alto risco pois o investidor que estiver com ela pode não ter para quem vender, ficar com o mico na mão. Não há qualquer relação com o tamanho da empresa, o Citibank, a GM e alguns outros bancos americanos foram colocados na categoria de micos tão logo tiveram suas entranhas contábeis expostas ao mercado.

    Outras características dos micos é o P/L negativo e o endividamento de CP (Curto Prazo) representando a maior parte, se não 100%, do perfil da dívida. Endividamento maior do que 1/3 do Ativo total no CP e a empresa já está em maus lençóis (bancos fora).

    Veja o caso do ativo PQ HOPI HARI (PQTM4) 1T09 onde o PL ficou invertido e é representado pela cor vermelha do lado esquerdo, a cor vinho representa os direitos e obrigações de CP. A PQTM não está em fase de recuperação judicial, concordatária ou paralisada, mas já tem suas debêntures dadas como investimento perdido pela PREVI.

    Mais algumas características dos micos, estão com a apresentação dos balanços mais de 2 trimestres atrasados, valor médio dos negócios abaixo dos 2.500 reais (ninguém quer arriscar muito dinheiro neles), valorizações e quedas meteóricas, prejuízos recorrentes, receita 12m inferior ao prejuízo anual, boa parte das empresas q ainda negociam suas ações por lote de mil (denotando desleixo).
    Liquidez das ações dos micos pode até ser razoável, mas varia muito conforme o boato.
    Alguns outros bons exemplos de Micos: PRO METALURG (PMET); HERCULES (HETA); COBRASMA (CBMA); CAF BRASILIA (CAFE).
    fonte de consulta: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=7&t=10502&start=20

    Confiram também esta relação interessante, critérios de classificação das ações de 5ª linha (micos):

    AGEN11 | CTPC3 | IMBI4 | RPMG4
    ARLA4 | DHBI4 | INET3 | RSUL4
    ATBS3 | DOCA4 | LARK4 | SCLO4
    BGPR3 | DTCY3 | LHER4 | SJOS4
    BIOM4 | |MAPT3 | SNST3 | LUPA3
    BUET4 | ESTR4 | MILK11 | SQRM4
    CAFE4 | FPXE4 | MNPR3 | STLB3
    CALI3 | FTRX4 | NORD4 | STRP4
    CBMA4 | GAFP4 | OSXB4 | TEFC11
    CCHI4 | GAZO4 | PMET6 | TEKA4
    CELM3 | GPCP3 | PQTM4 | TELB4
    CMSA4 | HAGA4 | PSEG4 | TENE5
    CORR4 | HETA4 | RANI3 | TROR4
    CPFG4 | HOOT4 | RCSL4 | TXRX4
    CTAP3 | IGBR3 | RPMG4 | UNCI3
    VOES4 | OGXP3 | CCXC3 | OSXB3

    Critérios utilizados:

    – Não fazer parte do índice da Bovespa – IBOV;
    – Fazer parte de uma das listas abaixo:
    — Relação de empresas com o registro cancelado pela CVM;
    — Lista de empresas com registro suspenso;
    — Lista de companhias inadimplentes há mais de 3 meses;
    – PL negativo;
    – Satisfizer pelo menos dois dos critérios abaixo:
    — Liquidez Corrente + Geral < 1; - DB (Dívida Bruta) / PL > 2 (para bancos pode ser utilizado DB / PL > 8 );
    – Margem líquida 12 meses < -1 (Significando prejuízo > receita líquida; caso receita = 0 empresa não pode apresentar prejuízo).

    Confira também:

    Parâmetros de atratividade de ações

    Até mais.