Resultados PDG e a bolha imobiliária
Convidados, Geral

Resultados PDG e a bolha imobiliária

22 de maio de 2014

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

Objetivo deste trabalho é apresentar uma análise sobre resultados da PDG desde 2.007 até o 1T14 inclusive, com foco nos itens que tem maior relação com a bolha imobiliária no Brasil e aproveitando para demonstrar mais uma vez, como opera nosso subprime e expectativas.

 

Resultados PDG e a bolha imobiliária:

Este trabalho é uma continuação do estudo feito quanto a 12 construtoras, com mais enfase em 7 delas e que demonstrou como foi construído o subprime brasileiro. O estudo anterior pode ser consultado no link: www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro.

As informações da PDG que constam aqui, foram extraídas de earnings releases divulgados pela mesma que constam na página de investidores no site oficial da empresa, disponível para consulta por qualquer pessoa que tenha interesse nestas informações (link: http://ri.pdg.com.br/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=32525), com exceção da promoção “Nocaute PDG” e dos depoimentos de investidores em imóveis na planta, este último, extraído do site www.reclameaqui.com.br. Temos ainda informações sobre outras construtoras, também extraídas de earnings releases disponíveis na página para investidores no site de cada uma das empresas, além de dados de pesquisas de mercado realizadas por empresas especializadas neste segmento e trabalhos anteriores publicados.

Vamos começar analisando as vendas, lançamentos e estoques a partir do ano de 2.007:

Post 25 imagem 1 vendas lançamentos e estoques

Análise das informações acima:

A PDG, como demais construtoras, depende muito de lançamentos para fazer vendas crescerem (exemplo: no total das Construtoras em São Paulo, mais de 80% das vendas de todos os meses são de imóveis com até 6 meses do lançamento – SECOVI SP), por isto, lançaram muito em 2.010 e 2.011, mas as vendas não acompanharam os lançamentos e os estoques dispararam. Desde 2.011, estoque se mantém alto quanto a sua proporção em relação a vendas (super-oferta), independente de diminuições drásticas em lançamentos, que vem ocorrendo na PDG desde 2.012 e apesar da PDG ter cancelado 48 empreendimentos, cada um com “N” prédios em 2.013. Por que isto acontece? Como a PDG focou em vender estoques, que são muito mais difíceis de serem vendidos mesmo com elevados descontos praticados, as vendas caíram muito também e foram pouco superiores aos lançamentos. A redução drástica nos lançamentos do 1T14, segundo a PDG, se deve a base de comparação, pois no 1T13 tiveram o “Jardim das Perdizes”, que já teve a próxima fase lançada no 2T14.

Vamos agora, analisar mais algumas informações dos earnings releases da PDG, que chamarei aqui de indicadores do subprime brasileiro, pois ajudarão a demonstrá-lo.

Post 25 imagem 2 indicadores subprime brasileiro

Pelo que podemos observar, o endividamento em relação ao patrimônio liquido reduziu no 1T14. Como isto se explica? Por um lado, a PDG cancelou 48 empreendimentos reduzindo sensivelmente custos diretos de construção e ainda, reduziu em 28% o SG&A (despesas gerais de vendas e administrativas, sigla em Inglês), do outro lado, os estoques equivalentes a 18 meses de vendas com um valor de mercado muito inflado também ajudam neste indicador.

A Direção da PDG informa que agora eles não tem mais que se preocupar quanto a rolagem de dívidas, não só em função do que consta acima, mas também graças a um novo empréstimo de R$ 300 milhões com prazos mais longos concedido por banco público (Banco do Brasil), que auxiliará na cobertura de dívidas de prazo mais curto. A “salvação”, para o curto prazo, como sempre, se dá por bancos públicos, que não medem riscos para os bancos em si, só se preocupam que não seja gerada uma notícia negativa na imprensa com impacto maior para economia como um todo, às vesperas de uma eleição importante.

Vamos entender um pouco melhor, porque é temerário o empréstimo do BB para PDG:

Quanto as dívidas: equivalem a vendas liquidas de distratos de quase 3 anos, de acordo com os números mais recentes, sendo que as vendas tem caído todos os anos desde 2.012, em outras palavras, tudo indica que estas dívidas totais são “impagáveis”.

Outro ponto: como justificar uma dívida liquida tão maior que o patrimônio liquido (PL), se o estoque de imóveis sem vender, que é a maior parte deste PL, é muito elevado, tanto em valor quanto em proporção a meses de vendas? Não esquecer: são estoques com preços inflados…

E os distratos? Ainda guardam uma proporção elevada e anormal em relação as vendas brutas, tendo representado 26% das vendas brutas no 1T14. Mesmo tendo reduzido em termos nominais em 2.013 e 2.014, ainda assim, como as vendas despencaram, continuam trazendo péssimos efeitos sobre resultados finais. Detalhe: segundo a PDG, 84% dos distratos no 1T14 tiveram como causa incompatibilidade de renda e agora os representantes do segmento imobiliário tem alegado que é porque os bancos estão mais rigorosos na concessão do crédito imobiliário, aliado com piora na economia, ou seja, não há expectativa de melhoria tão significativa a ponto de voltarem a normalidade e distratos se tornarem irrelevantes (irrelevantes como deveria ser para qualquer empresa, em qualquer segmento de negócio).

Ponto de atenção: no ReclameAqui, principal reclamação para PDG quanto a distratos, é a demora extrema para análise (120 dias ou mais) e reembolso. A PDG estaria atrasando isto para beneficiar resultados e depois quando aumentar lançamentos e vendas divulgar um percentual menor de distratos sobre vendas? Referência: em 2.012 a maioria dos distratos de mais de R$ 1 bilhão no ano foram registrados só no 4T12. Mais um “esqueleto no armário”?

A PDG aposta nos lançamentos do 2T14 para recuperação, só que desde o 4T13 eles mantem um volume de empreendimentos comerciais muito acima da média histórica deles, sendo que todos sabem que a super-oferta dos comerciais é mais visível e crítica até do que a dos residenciais, isto faz algum sentido? Para piorar, parte dos empreendimentos comerciais estão sendo vinculados a Fundos de Investimento Imobiliário, seria só uma forma de terceirizar os problemas esperados?

Voltando aos distratos, em linha com o que a Tecnisa pratica, a PDG informa que os distratos não são ruins, na medida em que são revendidos com ganhos médios de 14% na margem bruta. Além disto, divulgam que dos distratos registrados em 12 meses, pelo menos 55% deles seriam vendidos dentro do próprio ano.

Frente aos dados acima, vamos avaliar três pontos quanto a “distratos serem bons”:

1) De fato a margem é maior, no entanto, esta diferença custa muito caro quando comparado ao juros que a PDG tem que pagar por suas dívidas, basta considerar que em 12 meses eles tem  45% dos distratos realizados que não são revendidos, ou seja, todos estes tinham previsão de alimentar o caixa e pagar dívidas, no entanto, foi exatamente o inverso, sugando dinheiro do caixa para restituir ao comprador que cancelou o negócio e aumentando dívidas. Para uma empresa com dívidas de mais de R$ 7 bilhões e vendas anuais de R$ 2,4 bilhões, faz uma grande diferença, não é mesmo? ;

2) Se estoques da PDG e do mercado fossem baixos, talvez até fizesse algum sentido alegar que os distratos eram bons porque traziam margem maior, mas quando se tem estoques equivalentes a quase 18 meses de vendas como no caso do 1T14 e existe uma clara super-oferta no mercado, desde quando seria bom aumentar ainda mais estes estoques? Quanto maior o estoque, maior a necessidade de dar descontos para desová-los e aqui falamos de estoques muito elevados, aliás, mesmo com 14% a mais de margem bruta em relação a venda feita anos atrás, fica bem inferior ao preço atual de mercado e ajuda a empurrá-lo para baixo ;

3) Os distratos em larga escala geram vendas menores, estoques maiores e sugam o caixa, tudo isto é péssimo para tomarem empréstimos, aumenta risco e portanto juros que pagam.

Agora, vamos avaliar algumas consequencias práticas quanto a esta situação financeira da PDG e do mercado imobiliário como um todo. Desta vez, colocarei aqui uma cópia (“print screen”) de parte da propaganda da PDG quanto a sua promoção “Nocaute PDG” no 4T13:

Post 25 imagem 3 promoção Nocaute PDG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A promoção que consta acima, ocorreu porque a empresa precisa dar descontos relevantes para desovar o seu enorme estoque e com isto conseguir pagar suas dívidas muito elevadas!

Isto não é exclusividade da PDG, de tempos em tempos a Rossi relança o “Outlet Rossi” com descontos de até 35%, a Even o “Even Day” com descontos de até 40%,  etc.

Muitos acreditam que as promoções acima são 100% “Brazilian Black Fraude”, ou seja, promoções falsas em que preço é até maior ou igual a antes. Para tirarmos a dúvida, vamos buscar algumas referências, começando pelo ReclameAqui:

Primeiro depoimento:  http://www.reclameaqui.com.br/6798190/pdg-incorporacoes/xag/

Parte do conteúdo do link acima:

Post 25 imagem 4 depoimento 1 ReclameAqui

Segundo depoimento: http://www.reclameaqui.com.br/6792650/pdg-incorporacoes/pdg-prejudica-os-clientes-investidores/

Parte do conteúdo do link acima:

Post 25 imagem 5 depoimento 2 ReclameAqui

Terceiro depoimento: http://www.reclameaqui.com.br/7003019/pdg-incorporacoes/distrato-village-parana-unidade-1003/

Parte do conteúdo do link acima:

Post 25 imagem 6 depoimento 3 ReclameAqui

Quarto depoimento: http://www.reclameaqui.com.br/6695928/pdg-incorporacoes/desorganizacao-e-falta-de-comprometimento-com-o-cliente/

Parte do conteúdo do link acima:

Post 25 imagem 7 depoimento 4 ReclameAqui

Vamos agora, fazer uma rápida análise das amostras acima:

1) Todos os depoimentos entre Outubro/2013 e Novembro/2013, exatamente durante o período da promoção Nocaute PDG e todos eles, reclamando que construtora estava vendendo no ato da entrega do imóvel, mais barato do que vendeu na planta ;

2) São depoimentos de 4 diferentes cidades (São Paulo, Piracicaba, Curitiba e Santos) e se acessarem o link do último depoimento, consta comentário de mais uma pessoa que comprou da PDG em Diadema e teve o mesmo prejuízo. Em outras palavras, não é um problema localizado, de super-estoque em alguma cidade não estratégica que teve excesso de ofertas, aliás, logo no primeiro depoimento das amostras acima, é sobre a cidade de São Paulo ;

3) Os depoimentos são de investidores, mas é importante lembrar que temos “N” prédios em cada um dos empreendimentos citados nas reclamações, sendo que em todos os apartamentos destes “N” empreendimentos, aqueles que compraram na planta pagaram mais caro do que aqueles que compravam após a entrega do imóvel, ou seja, financiaram a construtora, correram risco de receber algo de má qualidade e diferente das expectativas, pagaram muito antes de receber por um bem que via de regra tem sido entregue com elevado atraso e como “recompensa”, tiveram a oportunidade de pagar mais caro também. Para aqueles que eram investidores e se viram no prejuízo, sem conseguir revender, ainda contam com a “alegria” de terem prejuízo no distrato sem levarem o apartamento, pois a comissão do corretor não é devolvida, a empresa demora muito para analisar o distrato e devolver o dinheiro, retendo boa parte do pagamento e quando finalmente devolve, o faz em “suaves prestações” (ver um dos depoimentos com devolução em 10 vezes e o cliente ainda ficou feliz quando conseguiu isto). São exemplos do “retorno” de uma compra na planta… ;

4) Devemos lembrar que os depoimentos do ReclameAqui só ocorrem quando há uma demora e/ou prejuízo excessivo no atendimento, quantos casos além destes não podem estar ocorrendo, sem nenhuma divulgação? ;

5) Olhando a situação dos estoques e dívidas da PDG, que são as principais causas para promoções, percebemos que estão críticas ainda, aliás, a proporção do estoque em relação a vendas foi recorde no 1T14. Se vierem a relançar a promoção, já podemos antever novos prejuízos para aqueles que compraram na planta antes.

Para que tenhamos uma visão um pouco mais abrangente, vejam outros relatos de diversos compradores que viram imóvel ter queda de preços na entrega na comparação com o preço pago na planta, sendo que isto ocorreu em diversas cidades (São Paulo, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Brasilia, Goiânia, etc.) e também para as mais variadas construtoras (os casos daqui da PDG mais Gafisa, Brookfield, MRV, Rossi, João Fortes, etc.). Segue o endereço que contém os depoimentos e também os links para o ReclameAqui:

www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imoveis-em-tempos-de-bolha-imobiliaria

Será que temos outras evidências quanto a quedas de preços? Em Brasília, queda de 35,5% no preço dos lançamentos, em São José dos Campos e Natal, queda de 25% na entrega de novos, queda de 17% no preço do imóvel novo de 3 dormitórios em São Paulo no 1T13. Para acessar todos os links com evidências das informações que constam neste parágrafo e muito mais, incluindo evidências de superoferta em todo o país, veja trabalho anterior:

www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

Como chegamos na situação acima?

As construtoras fizeram um altíssimo volume de vendas falsas na planta (para “clientes” que não teriam condições de adquirir financiamento bancário no ato da entrega do imóvel), esta simulação de vendas atraiu muitos especuladores adquirindo imóveis na planta com a promessa do eterno crescimento dos preços, os preços dispararam de forma artificial, quando ficaram incompatíveis com renda, vendas para compradores finais despencaram, afugentou investidores, custos de construção já haviam subido demais impulsionados pela falsa demanda e para piorar, tínhamos as “parcelinhas” desproporcionalmente baixas durante a obra para atrair quem não teria renda para adquirir o imóvel (a combinação destes 2 últimos destrói caixa das empresas), daí vieram os distratos das vendas falsas em altíssimo volume para prejudicar ainda mais o caixa e com tudo isto, se formaram estoques e endividamentos muito elevados, levando as promoções que vemos acima, além das quedas de preços já registradas em algumas cidades, conforme já demonstrado.

Por que as construtoras fariam estas vendas falsas?

Os agentes envolvidos são muito beneficiados por este processo, pois no caso dos corretores, a comissão paga no ato da venda não é devolvida para o cliente no ato do cancelamento (cheques à parte), para executivos das construtras, os bônus pagos pelo “crescimento nas vendas” também não precisam ser ressarcidos no momento dos distratos, no caso das próprias construtoras, esta simulação de demanda via vendas falsas gerou resultados vistosos em seus relatórios trimestrais no começo e ao mesmo tempo propiciou um aumento artificial de preços, o que atraiu grande número de especuladores, retroalimentando nosso subprime.

Vamos dar um exemplo, de como este esquema opera, mais uma vez, utilizando a PDG e o ReclameAqui. Link: http://www.reclameaqui.com.br/3980801/pdg-incorporacoes/distrato-de-contrato. Destaco aqui, uma parte do que consta no link acima:

Post 25 imagem 8 venda falsa depoimento 5 ReclameAquiAqui temos uma singela demonstração de como funciona a venda falsa: no ato da venda na planta, não fizeram sequer a simulação para saber se o cliente teria condições de arcar com o financiamento bancário quando o imóvel fosse entregue. Idêntico a situação da Tecnisa que apresentei em trabalho anterior a este.

Outra evidência, sobre como são feitas as vendas falsas na planta:

http://www.clicksergipe.com.br/1n_blog.asp?postagem=107055&tipo=mercado

[TRECHO DA REPORTAGEM]

“Eu dei (ao representante) pelo menos cinco oportunidades para me falar sobre essa questão (taxa de evolução da obra), mas ele nem a mencionou. Não mentiu, mas omitiu. Além disso, ainda afirmou que as prestações do financiamento ficariam congeladas durante muitos meses, o que não acontece”, diz Saldanha.

Outra informação que não é prestada claramente diz respeito às consequências da promoção oferecida pela Caixa Econômica Federal, de pagamento da primeira prestação apenas em janeiro de 2015. Neste caso, as prestações não pagas vão para o saldo devedor, sobre o qual incide juros.

“A Caixa diz isso em sua propaganda, mas em letras miúdas, é claro. Nesse caso, o que ocorre, na verdade, é apenas a prorrogação da dívida, e sobre ela incidem juros”, afirma o presidente da AMMMG, que tem o hábito de visitar o Feirão passando-se por cliente para diagnosticar essas artimanhas e alertar futuros compradores.”

[ANÁLISE DO TRECHO ACIMA]

O que consta acima, investigado por representante do sindicato dos mutuários de imóveis de Minas Gerais, é que durante o Feirão, o corretor de imóveis não falou em nenhum momento sobre os reajustes durante o contrato, da mesma forma que a CEF omitia ou deixava escondida a informação de que o adiamento da primeira parcela, para ser paga somente em Janeiro/2015, tinha juros e ambas as “falhas” faziam com que muitas famílias “comprassem” imóveis na planta sem ter condições de adquirir o financiamento bancário no ato da entrega dos mesmos.

Mais uma evidência sobre como operam as vendas falsas, na reportagem do link abaixo:

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/atraso-no-pagamento-de-condominio-chega-a-10-em-belo-horizonte-1.219820

[TRECHO DA REPORTAGEM]

“Muitos investidores que compraram imóveis na planta, com o esfriamento do mercado, não estão conseguindo realizar o lucro e, consequentemente, repassar adiante para a taxa de condomínio. Outra saída é financiar o restante do imóvel. Mas o acesso ao crédito também está mais difícil. Assim, não recebem as chaves e não pagam condomínio. A construtora, por sua vez, entende que o erro é do investidor. E aí cria-se o impasse”, explica Mota.

Segundo ele, em alguns prédios recém-entregues o nível de inadimplentes chega a 50%.

“Geralmente, essa situação leva entre seis meses e um ano para ser ajustada”, afirma. E engana-se quem pensa que o problema é restrito a edifícios voltados para a baixa renda. “Isso ocorre com mais frequência em empreendimentos maiores, com muitos apartamentos, independentemente da classe social”, ressalta.

[ANÁLISE DO TRECHO ACIMA]

Inadimplência que chega a 50% em imóveis novos por investidores que compraram na planta, quando NÃO tinham condição de contrair o crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel… Mais uma vez, dá para ter uma ideia do tamanho do buraco quanto a vendas FALSAS, certo?

Relembro mais evidências quanto a forma de trabalho de nosso subprime:

Os distratos tem representado, desde 2.012, um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas, equivalendo a bilhões de R$ todos os trimestre na somatória das construtoras que demonstram este número, algo que não existia até antes de 2.011 no Brasil e que também não existe para qualquer segmento de negócio em qualquer lugar do mundo. Especificamente no caso da PDG, tivemos ainda a presença de Enrique Bañuelos, um dos pais da bolha imobiliária espanhola que entrou na empresa em 2.007 e saiu exatamente em 2.011 (ano em que pela primeira vez a PDG teve distratos superiores a R$ 1 bilhão), sendo que ele disse que voltaria após 2.014…

Link do trabalho que detalha o que consta no parágrafo anterior:

www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro

O que podemos esperar no futuro próximo, quanto a PDG, demais construtoras e o mercado imobiliário como um todo?

Aumentando ou não os lançamentos e os descontos, tudo indica que no futuro próximo a PDG não conseguirá reduzir os seus estoques muito elevados na proporção que é necessária para voltar a uma posição de equilíbrio, a experiência dos últimos anos demonstrou isto, basta ver os dois primeiros gráficos deste trabalho, com vendas, lançamentos e estoque.

A situação acima, envolvendo várias construtoras e não só a PDG (algumas outras de grande porte, mesmo que sem um endividamento tão elevado ainda, já possuem estoques muito elevados), obriga o mercado como um todo a continuar praticando descontos reais em larga escala, disfarçando o máximo que podem que isto significa uma queda de preços que já está ocorrendo de forma maquiada e disseminada pelo país e que mesmo assim, não resolve o problema dos super-estoques que também fica mais evidente a cada dia (os descontos, embora elevados e fazendo com que preços na entrega fiquem inferiores aos “na planta”, ainda não são o suficiente para fazer com que fiquem compatíveis com renda da população).

Alguns pontos importantes, que já mencionei no trabalho anterior sobre Tecnisa (detalhes, ver trabalho anterior):

1) Juro médio do crédito imobiliário com crescimento recorde em Jan/14 e tendência de crescer, péssimo para segmento imobiliário ;

2) Péssima situação da economia traz impacto ainda maior na possibilidade de compra de imóveis com valores claramente fora da realidade de renda ;

3) Altíssimo endividamento e estoques de várias construtoras levarão “descontos” a se intensificarem neste ano ;

4) O recorde de lançamentos da PDG e demais construtoras ocorreu nos anos de 2.010 e 2.011, com isto, recorde de distratos previsto para 2.014 e 2.015, agravando situação acima.

Embora ainda estejamos em Maio/2014, já temos evidências de que este ano seria mais complicado para o segmento imobiliário?

Em São Paulo, no 1T14 tivemos o pior primeiro trimestre de vendas em 11 anos:

http://defendaseudinheiro.com.br/vendas-de-imoveis-novos-em-sao-paulo-no-1t14-as-piores-em-11-anos/

Para BH, tivemos queda de mais de 70% nas vendas de imóveis novos, segundo pesquisa do IPEAD/UFMG, ao compararmos o mês de Fev/14 com mesmo mês de 2 anos anteriores. Veja estudo abaixo com mais análises e link para estudo do IPEAD/UFMG:

http://defendaseudinheiro.com.br/bolha-imobiliaria-bh-vendas-de-imoveis-novos-caem-mais-de-70-em-fevereiro/

Ainda sobre BH, segue notícia dando conta que preços podem cair até 20% na zona sul da cidade:

http://www.itatiaia.com.br/noticia/excesso-de-construcoes-gera-desvalorizacao-de-imoveis-na-zona-sul-da-capital

Campo Grande, em Abril/14 com queda relevante em vendas e mercado vê indícios de crise:

http://www.campograndenews.com.br/economia/com-imoveis-parados-ate-por-um-ano-mercado-ve-indicios-de-crise

Em Abril/14, queda de 9,4% na venda de materiais de construção, na comparação com mesmo mês de ano anterior:

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN0E014G20140520

Com base nos dados das construtoras com Ações na BOVESPA, no 1T14 tivemos aumento de mais de 11% em distratos (cancelamentos de vendas) na comparação com 1T13:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/166906-vendas-de-imoveis-canceladas-sobem-116.shtml

Conclusão:

Demonstramos aqui que a situação crítica quanto a endividamento e estoques da PDG se manteve no 1T14, com melhora discreta e insuficiente quanto a DL/PL, mas com proporção de estoque sobre vendas sendo a pior da história da empresa, na combinação de ambos, péssimo cenário. Embora o aumento em lançamentos e vendas falsas na planta possam mascarar esta situação no 2T14 ou trimestres posteriores, não só para PDG como para outras empresas do segmento, o problema é crônico e relacionado aos efeitos do subprime brasileiro, obrigando os eternos descontos reais nos preços dos imóveis, que tem tendência de crescer para estas empresas durante o ano de 2.014, em virtude de uma combinação de diversos fatos adversos para o segmento, como o crescimento do juros médio do crédito imobiliário, situação da economia, recorde de entregas e de distratos previstos para 2.014 e péssima situação financeira de várias construtoras.

Até o próximo post!

112 Comments

  • Reply GB 3 de agosto de 2014 at 13:02

    A coisa está cada vez mais feia, até a pobre da Copa, que era considerada a salvação do mercado (estrangeiros vindo e comprando tudo), agora está sendo culpada pelo mercado pelo travamento dele (mas sabemos que quem causou isso foi a especulação).

    E o mais engraçado é que a ENCOL faliu por muito menos que isso, a própria Bolsa já precifica os problemas do mercado há anos, o mercado está tendo que gastar cada vez mais para se arrastar e manter um ambiente falso de normalidade na mídia.

    Não duvido que estejam represando a análise de Distratos, levando anos para analisar esses pedidos e queiram devolver o menor valor possível em 10 parcelas não corrigidas.

    • Reply CA 3 de agosto de 2014 at 13:54

      GB,

      Grato pela participação!

      Estão represando os distratos, sem dúvida, é só olhar no ReclameAqui, tem casos que estão “em análise” há mais de 1 ano, gente reclamando porque a própria PDG cancelou 48 empreendimentos em 2.013 e parte destes ainda não teve o distrato restituído e outros que dizem que já negociaram o distrato e ela não está pagando como o combinado!

      A situação é muito crítica, agora estão com um “feirão” com descontos de até 30% e isto levará a uma outra enxurrada de distratos de investidores que verão o repasse do ágio ficar inviável, só mesmo bancos públicos para financiarem uma empresa virtualmente quebrada, só para ter sobrevida, pelo menos até eleições… O pior são aqueles que estão comprando durante a construção ou que teriam que fazer distrato na entrega e vão ficar “na mão”, só com o prejuízo…

  • Reply CA 23 de junho de 2014 at 18:51

    Curiosidade sobre o artigo mais abaixo: trata-se de mais um show de DESINFORMAÇÃO:

    Falam que o mercado precisa de mais 2 ou 3 anos para regularizar os estoques por causa do crescimento lento na economia em 2.014 (ué, o estoque se fez “da noite para o dia” em 2.014???), no entanto, já diziam isto em 2.012, quando o estoque de imóveis DOBROU em relação a 2.011…

    Outro ponto, que é ABSURDO: o coordenador do NRE da POLI/USP está INVENTANDO que os preços dos imóveis estão próximos ao patamar de 2.005… Observem o nível de DESESPERO nas mentiras e na DESINFORMAÇÃO, em linha com o que comentei logo acima quanto a QUEDA de 38% nas vendas de Abril/2014 em São Paulo na comparação com Abril/2013 que eles distorceram para parecer recuperação…

    Não adianta, por mais que mintam e adulterem as informações, a verdade está clara para cada vez mais pessoas, ou seja, cada vez mais eles estarão DESINFORMANDO só para enganarem a si mesmos e os sardinhas que já caíram nessa e que QUEREM acreditar em qualquer coisa…

    Estoque alto faz imóveis usados e novos disputarem mercado

    http://exame.abril.com.br/economia/noticias/estoque-alto-faz-imoveis-usados-e-novos-disputarem-mercado

    Estoques de imóveis residenciais novos estão contaminando o mercado, em meio ao crescimento lento da economia no Brasil

    Rio de Janeiro – Os elevados estoques de imóveis residenciais novos estão contaminando o mercado de usados, um novo cenário de competição em meio ao crescimento lento da economia no Brasil.

    Com mais unidades novas encalhadas, incluindo prontas e em construção, a consequente desaceleração de preços tem agravado a concorrência com o chamado mercado secundário, dizem especialistas consultados pela Reuters.

    “Nas principais praças do Brasil tem uma competição entre os segmentos. Eu acho que o mercado secundário está um pouco mais difícil”, disse o diretor nacional de prontos do Grupo Brasil Brokers, Josué Madeira.

    Como os imóveis novos tendem a apresentar um pacote maior de lazer e serviços, atraem clientes que inicialmente comprariam usados, apesar destes terem preços menores. O preço do metro quadrado de imóveis novos e usados anunciados em 16 cidades brasileiras desacelerou pelo sexto mês seguido, segundo o índice FipeZap Ampliado.

    O indicador cresceu 11,7 por cento em maio na comparação anual. Em abril, o índice subira 12,2 por cento também no ano a ano.

    E segundo o professor de economia do Insper, Otto Nogami, há ainda espaço para uma redução de preços no mercado de usados. “A percepção é de que os preços dos imóveis novos já estão se estabilizando. Os usados talvez caiam um pouco mais”, disse. A desaceleração nos preços dos imóveis vem acontecendo desde 2011, após ter atingido o pico no segundo trimestre daquele ano, segundo o professor titular do núcleo de estudos imobiliários da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr.

    “Os preços hoje estão muito próximos dos de antes do novo ciclo do mercado de construção civil, em 2005.”

    Construtoras e incorporadoras já têm nos últimos trimestres priorizado desova de estoques em vez de lançamentos, diferente do que faziam em anos recentes, quando vendiam todas as unidades em uma semana.

    O cenário atual deve se manter por ao menos dois a três anos, segundo o executivo da BR Brokers. Considerando as seis companhias hoje listadas no Ibovespa – Rossi, Cyrela, Gafisa, Brookfield, Even e MRV -, o estoque somava 23,7 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre, 10,2 por cento acima do mesmo período de 2013.

    Os preços para o mercado em geral podem voltar a subir daqui a um ano ou um ano e meio, segundo o professor do Insper, dependendo do ritmo da economia em 2015. Praças em Curitiba, Salvador e Brasília são algumas das mais problemáticas em termos de imóveis novos à espera de comprador.

    As construtoras estão também mais rígidas na aprovação das vendas para evitar que no momento do repasse os bancos não concedam crédito aos compradores, gerando novos cancelamentos de vendas, os chamados distratos.

    “Está muito claro para nós que nossa lucratividade vai retornar apenas para os níveis que nós queremos quando resolvermos a questão dos estoques prontos. Nós estamos 100 por cento focados neste problema”, disse em maio um dos presidentes-executivos da Cyrela, Raphael Horn.

    Furo na bolha?

    Enquanto as placas de “vende-se” ou “aluga-se” parecem aumentar, analistas do mercado afirmam que não esperam uma queda significativa de preços de imóveis residenciais.

    “O mercado já está meio saturado, a tendência é se estabilizar, mas nada de estouro de bolha; não existe bolha nenhuma”, disse o professor Nogami, do Insper, para quem a demanda reprimida por imóveis no país ainda é muito elevada.

    Em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, a BR Brokers estima um aumento dos preços dos imóveis residenciais de 7 a 10 por cento em 2014. No auge, o Rio de Janeiro viu os preços de moradias subirem 8,8 por cento apenas no quarto trimestre de 2010. Em São Paulo, a alta chegou a 6,6 por cento de janeiro a março de 2011

  • Reply CA 23 de junho de 2014 at 17:47

    Construção civil deixa de puxar emprego formal no País

    http://www.dgabc.com.br/Noticia/536759/construcao-civil-deixa-de-puxar-emprego-formal-no-pais?referencia=mais-lidas

    Em abril, entre contratações e demissões, foram abertas apenas 4,3 mil vagas na construção civil, o menor resultado para esse mês desde 2003, segundo o Caged. Pela pesquisa da PME, a ocupação na construção civil caiu 3,1% em abril em relação ao mesmo mês de 2013. Em março, a ocupação do setor tinha recuado 0,5% na comparação anual.

    Também a Sondagem da Construção da FGV confirma a tendência de desaceleração. O indicador de mão de obra prevista para os próximos seis meses diminuiu 10 pontos entre maio de 2013 e maio de 2014, ao passar de 123,4 para 110 pontos, respectivamente. “Por enquanto, o que se vê é menos empresas dizendo que vão contratar e mais empresas que vão demitir, mas o saldo ainda é positivo em relação à contratação”, afirma a coordenadora de Projetos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e responsável pela sondagem, Ana Maria Castelo.

  • Reply CA 23 de junho de 2014 at 17:43

    Intenção de consumo das famílias tem nova mínima recorde

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/06/intencao-de-consumo-das-familias-tem-nova-minima-recorde.html

    A intenção de consumo das famílias atingiu seu pior nível histórico em maio, segundo levantamento da FecomercioSP. O indicador teve sua terceira queda seguida no mês, de 5,1% frente a abril, caindo ao patamar de 113,6 pontos. Na comparação com maio de 2013, a queda foi de 11,4%.

    De acordo com o levantamento, a pior avaliação foi do item perspectiva profissional, que recuou 9,6%. O item bens duráveis caiu 9,3%, e perspectiva de consumo, 6,5%.

    “Esses números mostram, segundo a assessoria econômica da Federação, que o cenário é de mais cautela nos gastos por parte do consumidor, inclusive, com relação a produtos duráveis”, diz a Fecomercio em nota. Ainda de acordo com a entidade, a alta da taxa básica de juros, a Selic, encarece o crédito e o financiamento.

    O nível de consumo atual, aponta o levantamento, caiu 5,9%, atingindo 86,4 pontos – o menor patamar histórico. “Com média abaixo dos cem pontos desde fevereiro, ele mostra claramente que as famílias estão gastando menos com relação ao mesmo período do ano anterior”, diz o comunicado.

    A Fecomercio indica que, além da alta da inflação e do cenário econômico instável, o desabastecimento da água em São Paulo e possíveis greves e manifestações durante os jogos da Copa do Mundo, possam, eventualmente, influenciar o comportamento de compra da população paulistana.

  • Reply CA 23 de junho de 2014 at 17:21

    Vale a pena ler os trechos que coloquei em negrito, em especial o último

    Moradores que pediram valor alto não alugaram casas em Itaquera – CBN

    http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/s%C3%A3o-paulo/20062014-158337-moradores-que-pediram-valor-alto-nao-alugaram-casas-em-Itaquera

    Os moradores de Itaquera que pediram valores altos para alugar casas próximas à Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo, não conseguiram encontrar interessados, como mostrou o SPTV.

    Muitas famílias ofereceram suas residências, na internet, para os turistas. A dona de casa Vanessa Lima acreditou que uma casa de 80 metros quadrados, com dois quartos confortáveis, atrairia vários interessados. Em novembro de 2013, a família colocou um anúncio na internet: o aluguel da casa por 30 dias, no período da Copa, sairia por R$ 45 mil.

    “Nós definimos esse valor para justificar a alteração das rotinas que a gente teria que fazer. A gente tinha intenção de pegar o dinheiro e passear, curtir com a família, viajar”, contou a dona de casa Vanessa Lima.

    Como ninguém fez contato, em fevereiro deste ano, a família anunciou em mais dois sites e baixou o valor para R$ 28 mil, mas não adiantou. Como não conseguiu interessados, ela ainda teve o prejuízo de R$ 800 com os anúncios.

    Em abril, o SPTV já tinha mostrado que moradores de Itaquera planejavam faturar alto durante o mundial.

    Marcelo Fernandes, dono de uma das maiores imobiliárias do bairro, oferecia pelo site 70 imóveis de moradores, mas não conseguiu fechar nenhum negócio com turistas. Ainda este mês tem morador tentando conseguir ganhar dinheiro com o aluguel durante a Copa.

    O dono de um apartamento mostrado pela reportagem chegou a pedir R$ 1,2 mil por dia, mas mudou para R$ 700.

    Os poucos que se interessaram no aluguel não entendiam o motivo de valores tão altos. “[Eles queriam saber] qual é o atrativo da casa, o que tinha, se era já com ingresso incluso, traslado”, afirmou o dono da imobiliária.

    A família de Vanessa ainda tem esperança de ganhar dinheiro com o aluguel da casa para turistas posteriormente. “Para a Copa acho que já fica mais difícil, porque a gente já está no período do evento, acho que já fica mais complicado a gente conseguir alugar. Mas quem sabe para as Olimpíadas? A gente está disponível”, afirmou a dona de casa.

    Questionada pela reportagem sobre a distância do Rio de Janeiro, que será sede das Olimpíadas, ela disse manter as esperanças. “[O Rio] Não muito [perto de Itaquera], mas acho que dá para encarar”, disse a moradora.

  • Reply Vilmar 23 de junho de 2014 at 12:26

    Brasil Econômico ‏@br_economico 22 min
    Venda de imóveis em SP cresce 23,1% em abril:
    Este é o segundo mês consecutivo com melhora do desempe…

    http://bit.ly/1mev7nx

    • Reply CA 23 de junho de 2014 at 14:13

      De novo o segmento imobiliário APELANDO: falam no “anúncio” acima, que as vendas de Abril/2014 cresceram 23,1%, mas isto na comparação com Março/2014. Dentro da “notícia”, divulgam que as vendas foram maiores que a média dos últimos 5 anos para o mês de Abril!!!

      Segundo o próprio SECOVI SP em sua página com indicadores do mercado imobiliário, as vendas em Abr/2013 foram de 3.488 unidades, já em Abr/2014 com vendas de 2.147 unidades, tivemos QUEDA de 38,45%, na base de comparação CORRETA, que é com mesmo mês de ano anterior!

      Pois é, o que resta para o segmento imobiliário é continuar tentando enganar, custe o que custar, eles precisam tentar pegar os últimos sardinhas…

      Dúvida: quando será que eles vão divulgar, que no primeiro trimestre de 2.014 tiveram as piores vendas de imóveis novos em São Paulo em pelo menos, 11 anos??? Até quando vão esconder estas informações que constam no site do próprio SECOVI SP, quando pesquisamos o balanço do 1T13 e o relatório de Março/2014???

  • Reply CA 20 de junho de 2014 at 11:20

    Uma atualização da situação do segmento imobiliário na Bahia:

    http://www.sinduscon-ba.com.br/noticias/prg_not_exi.cfm/6182

    O desempenho da construção civil no primeiro trimestre de 2014 foi um dos piores já verificados no setor, desde o início da década.

    No período, foram lançados apenas 554 unidades, o que representa apenas 16% do que foi lançado no ano passado e apenas 10% dos lançamentos de 2013.

    Em relação às unidades vendidas, o desempenho foi um pouco melhor: foram comercializadas 1.722 unidades habitacionais, cerca de 20% do total comercializado em 2013.

    Os primeiros números do setor indicam que o mesmo comportamento de 2013 deve se repetir em 2014 – menor número de lançamentos e maior número de vendas de produtos já existentes, como forma de desovar o estoque de imóveis novos em Salvador, que é um dos mais altos do país.

    A redução do número de lançamentos é resultante também da queda da demanda e das incertezas que ainda permanecem no setor.

    Muitos empresários afirmam que essa situação só será resolvida quando a cidade tiver um novo Plano Direto de Desenvolvimento Urbano – PDDU.

    • Reply CA 20 de junho de 2014 at 11:23

      A situação de lançamentos e vendas na Bahia piorou muito em 2.014 na comparação com 2.013. Mencionaram ainda o caso de Salvador, onde tiveram redução drástica de lançamentos por ter um dos maiores estoques de imóveis do país.

      Faltaram algumas informações importantes, vindas de uma notícia de 2.013, que ajudam a indicar a gravidade da notícia acima:

      Em virtude de um estoque de imóveis equivalente a 25 meses de vendas, o maior do Brasil entre as Capitais segundo levantado pela Geoimoveis, o desemprego subiu de 6,4% que estava em Ago/12 para 9,4% em Ago/13, segundo apurado pelo IBGE, ou seja, o desemprego total da cidade aumentou quase 50%, tendo se tornado o maior do Brasil também, sendo que a causa raiz de tudo isto, foi uma combinação de excesso de construções e especulação levando a preços completamente fora da realidade de renda combinados com super-estoques.

      O que consta acima, em 2.013, já foi uma das maiores evidências de bolha imobiliária no Brasil, porque tanto a causa, como a consequência, como o tamanho do impacto, foram equivalentes a da explosão da bolha imobiliária dos EUA e Espanha!

      Agora, imaginem que o próprio sindicato das construtoras está reportando na notícia acima, que a situação piorou muito de 2.013 para 2.014…

      Detalhe: desde quando uma explosão de bolha imobiliária que já levou a aumento de quase 50% no desemprego, poderia ser um ambiente propício para vermos os estoques de imóveis “desinflarem”? Por acaso, será a nova leva de desempregados que irá adquirir estes imóveis? Serão as pessoas que cada vez mais verão as consequências da crise na cidade que irão comprar imóveis novos?

      Não podemos esquecer que como em toda bolha imobiliária, no caso de Salvador eles já entraram no ciclo vicioso de vender cada vez menos, lançar cada vez menos, gerar desemprego relevante na construção civil, desaquecer demais economia local, gerar desemprego relevante no total da cidade, prejudicar ainda mais a economia local, reduzir ainda mais os lançamentos e vendas e assim por diante.

      Vejam abaixo o link da notícia anterior, muito interessante (já publicado aqui na época):

      http://www.bahiatodahora.com.br/destaques-esquerda/noticia_destaque2/queda-nas-vendas-leva-construtoras-a-reduzir-o-ritmo-em-salvador-situacao-e-preocupante

      Interessante observarmos o mundo de faz de conta que o segmento imobiliário tenta plantar (redução de lançamentos levará a redução de estoques) versus o mundo real (redução de lançamentos LEVOU a aumento muito relevante do desemprego e com isto vendas DESPENCARAM ainda mais, junto com lançamentos e empregos, renovando o ciclo), não é mesmo?

  • Reply Vilmar 18 de junho de 2014 at 10:44

    10h00- Arthur Ordones
    Empresa que ajuda a investir em imóveis ignora bolha e espera R$ 500 mi em vendas

    A empresa reúne as melhores ofertas de imóveis novos em um mesmo lugar para beneficiar quem pretende adquirir a casa própria para investir

    SÃO PAULO – A RealtON nasceu em 2011 como o primeiro outlet de imóveis do mundo e faturou cerca de R$ 90 milhões de valor geral de vendas no primeiro ano de atuação. Agora, no terceiro ano, após ampliar sua operação para atender a demanda de mercado e ampliar sua atuação no outsourcing de vendas das maiores incorporadoras do país, além de dirigir a operação de vendas da americana Related no Brasil, a RealtON vai na contramão da especulação sobre uma possível bolha imobiliária e deve ultrapassar o volume de vendas de R$ 500 milhões este ano.

    De acordo com o diretor, Rogério Santos, a empresa nasceu com o objetivo de trabalhar com os estoques das maiores incorporadoras do país, reunir as melhores ofertas de imóveis novos em um mesmo lugar para beneficiar quem pretende adquirir a casa própria para investir e melhorar a prestação de serviço na comercialização de novos imóveis com atendimento personalizado. “A expertise da RealtON em trabalhar com imóveis em estoque fez com que muitas incorporadoras procurassem a empresa desde o começo para realizar suas vendas e diminuir o risco de acumular produto”, afirmou.

    Nos dois últimos anos, a RealtON teve uma demanda natural de mercado e passou a atuar definitivamente como Outsourcing de Vendas de grandes incorporadoras, como Related Brasil, ACS, SabGroup e outros, criando estratégias cujos resultados podem ultrapassar 30% a mais na velocidade das vendas.

    A operação da RealtON favorece as incorporadoras porque nasceu como especialista em estoque. As estratégias diferenciadas aumentam a liquidez de estoque, chegando a uma discrepância, por exemplo, de mais de 8% em um mesmo produto, se comparado com as demais imobiliárias.

    Sua equipe de especialistas negocia as unidades diretamente com incorporadoras renomadas com capital aberto listado na Bolsa de Valores e com balanços públicos.

    infomoney.com.br/imoveis/investimentos-imobiliarios/noticia/3409362/empresa-que-ajuda-investir-imoveis-ignora-bolha-espera-500-vendas

    • Reply CA 20 de junho de 2014 at 11:16

      É, para quem quer se especializar em vender estoques das construtoras, o que não falta é oferta, o problema de sempre, é onde encontrar compradores? Se esta for só mais uma forma de MAQUIAR quedas de preços, talvez até consigam algum resultado… Por exemplo, poderiam revender imóveis das construtoras bem mais barato do que o preço ofertado por elas, assim estas construtoras não teriam que se expor tanto com promoções em sites e outros meios e ainda diriam que os imóveis revendidos por este novo player seriam “exceções”, “pequeno” volume de encalhes e mais outras desinformações típicas deste segmento…

  • Reply Vilmar 18 de junho de 2014 at 10:13

    10h05 : Vendas de materiais de construção recuam 5,8% em maio, diz Abramat

    Por Juliana Schincariol

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – As vendas de materiais de construção caíram 5,8 por cento em maio na comparação anual, informou a Abramat, associação que representa o setor, nesta quarta-feira.

    Na comparação mensal, no entanto, foi registrada recuperação e o indicador subiu 5 por cento sobre abril, mês em que houve recuo de 4,4 por cento ante março.

    Assim, no acumulado do ano até maio, as vendas têm queda de 2,8 por cento em relação ao mesmo período de 2013.

    No mês passado, a Abramat cortou a estimativa de crescimento das vendas em 2014 para 3 por cento, ante previsão anterior de 4,5 por cento.

    “As expectativas para os segmentos do varejo e imobiliário são positivas para os próximos meses, e deverá haver uma aceleração nas obras de infraestrutura. A previsão para o ano será reavaliada entre junho e agosto”, disse a Abramat em nota à imprensa.

    Em maio, as vendas dos materiais básicos subiram de 3,1 por cento sobre abril, mas recuaram 8,2 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos materiais de acabamento, as vendas subiram 6,8 por cento na comparação mensal e caíram 2,2 por cento ano a ano.

    NÍVEL DE EMPREGO

    O nível de emprego na indústria de materiais de construção, cresceu 3,8 por cento em relação a maio de 2013. Na comparação mensal, no entanto, o recuo foi de 1,9 por cento.

    O nível de emprego no setor deve fechar o ano em alta de 2 por cento, apesar da perspectiva de crescimento menor do setor em 2014, disse à Reuters no mês passado o presidente da Abramat, Walter Cover.

    “Mesmo com índices de emprego e renda fortes, os juros maiores e as expectativas negativas sobre a economia fazem com que consumidores e empresários posterguem compras e investimentos”, afirmou a Abramat em comunicado.

    Nas indústrias de materiais básicos, o nível de emprego cresceu 5,7 por cento em maio, ano a ano. Na comparação com abril, recuou 2,9 por cento.

    Entre os materiais de acabamento, o emprego cresceu 0,9 por cento ano a ano e ficou praticamente estável ante abril, com leve queda de 0,1 por cento.

    (Edição Alberto Alerigi Jr.)

  • Reply CA 16 de junho de 2014 at 17:48

    Conjunto de notícias interessantes, para refletir sobre uma das muitas insanidades da bolha imobiliária brasileira:

    Primeiro, no Noroeste de Brasília prometiam que ali seria uma das regiões mais valorizadas e que chegaria a ter um preço de R$ 25 mil o M2. Poucos anos depois, quando estava na metade do preço prometido, estes despencaram de R$ 12,5 mil o M2 para R$ 8 mil o M2.

    Detalhe 1: agora temos a confirmação de que a Terracap, que deveria ser a responsável por prover a infraestrutura de toda a região está quebrada e portanto, não haverá nenhuma melhoria de infraestrutura. Detalhe 2: é uma região sem o básico de infraestrutura e que até alaga…

    Este é um dos exemplos de a que ponto chega a loucura em um processo de bolha imobiliária. Seguem as reportagens, começando pela mais antiga com as promessas de crescimento vertiginoso no preço, que atraiu um enorme volume de especuladores, passando por um tópico em site de corretor de imóvel na região falando sobre os preços que haviam despencado, mais pesquisa da Geoimoveis que prova isto de forma geral para Brasília e chegando finalmente nas notícias sobre a derrocada da Terracap.

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/12/28/interna_cidadesdf,284326/metro-quadrado-pode-chegar-a-r-25-mil-nas-areas-mais-nobres-de-brasilia.shtml

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/12/13/interna_cidadesdf,403399/fortes-chuvas-causam-estragos-no-noroeste-e-frustram-os-moradores.shtml

    http://www.politicaeconomia.com/2013/08/a-bolha-de-distratos-do-setor-noroeste.html

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/145859-especulacao-leva-a-queda-de-preco-nos-lancamentos-em-brasilia.shtml

    http://www.gazetadetaguatinga.com.br/index.php/cidades/item/905-governo-do-df-joga-terracap-no-buraco

    http://www.notibras.com/site/celina-quer-raio-x-da-terracap-uma-empresa-que-agoniza-a-cada-dia/

    • Reply Vilmar 17 de junho de 2014 at 00:56

      Isto daria um bom roteiro para novela da globo=)

  • Reply CA 12 de junho de 2014 at 11:11

    Vendas de apartamentos caem e construtoras colocam pé no freio

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/vendas-de-apartamentos-caem-e-construtoras-colocam-pe-no-freio-1.247384

    Vendas de apartamentos caem e construtoras colocam pé no freio
    Bruno Porto – Hoje em Dia

    As vendas de imóveis residenciais em Belo Horizonte despencaram 68% em abril sobre o mês anterior e os preços registram dois meses consecutivos de aumentos abaixo da inflação. Representantes do setor negam crise, mas admitem que colocaram o pé no freio após um período de excesso de euforia.

    Com o recuo das vendas, o ritmo de construções também desacelerou. Empresários ouvidos pelo Hoje em Dia afirmam que as construtoras estão com estoques acima do normal e que uma retomada firme de novas construções é esperada apenas para o final de 2015. A expectativa é de estabilidade dos preços e novas quedas no volume de unidades vendidas não serão consideradas surpreendentes.

    A pesquisa “Mercado Imobiliário em Belo Horizonte: Construção e Comercialização”, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG), apontou retração nas vendas em todas as bases de comparação. Além da queda de 68% em abril, quando foram vendidas 125 unidades, contra 354 de março, houve redução de 60% em relação a abril de 2013, quando a comercialização totalizou 313 unidades.

    De janeiro a abril, as vendas acumularam 820 unidades ante 1.139 do mesmo intervalo de 2013, queda de 28%.
    “Não há crise, não existem empresas fechando. É um compasso de espera, uma parada no excesso de compra, para saber o que vai acontecer com a economia do Brasil. Quem construía seis prédios por ano, agora constrói três”, disse o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Otimar Bicalho.

    Concentração

    O levantamento revela que por padrões de imóveis residenciais, a queda está concentrada nos populares e nos de alto padrão. No padrão popular, foram vendidas em abril 93 unidades contra 262 do mês anterior. No alto padrão, depois de 64 unidades comercializadas em março, apenas 15 foram vendidas em abril.

    A Geraes Construtora, há 25 anos no mercado, atua no segmento de alto padrão. Seu diretor comercial, Anderson Meneghin, avalia que as vendas menores serão uma nova realidade, pelo menos até o final de 2015.

    ‘As incertezas na economia afetaram a confiança do investidor em imóveis e do comprador em definitivo. Teremos que nos adaptar a um novo patamar de demanda, que deverá se reequilibrar em meados ou final de 2015”, disse. Até lá, o setor estará impactado pela grande oferta verificada atualmente.

    No padrão popular, o diretor-geral da Somattos, Aurélio Resende, credita a redução nas vendas ao excesso de oferta. “Houve muito lançamento por que neste padrão de apartamentos existia uma lacuna histórica no mercado de Belo Horizonte. Mas os lançamento, além de excessivos em volume, vieram com preços muito altos, que agora cairam”, disse.

    Para ele, as construtoras estão segurando os lançamentos esperando melhores preços e o ajuste da oferta e demanda vai demorar entre seis meses e uma ano.

    Aprovações de projetos pela PBH em queda

    O reequilíbrio entre a oferta e a demanda por imóveis novos em Belo Horizonte não deve demorar. Isso porque, se as vendas caíram, a aprovação de novos projetos imobiliários junto à Prefeitura de Belo Horizonte também recuou fortemente. Com poucos lançamentos e a redução paulatina dos estoques, a construção civil deve reagir em meados do próximo ano.

    Entre janeiro e abril deste ano, receberam aprovação da PBH uma média de 97 projetos ao mês, recuo de 60,6% na comparação com os 160 aprovados mensalmente no segundo semestre do ano passado. Em abril, 77 projetos receberam o aval da PBH, menor volume desde o início do levantamento (julho de 2013), realizado pela Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).

    “Com as alterações na Lei de Uso e Ocupação do Solo sendo analisadas, e o mercado já menos demandante, as aprovações caíram. Parte disso se deve também a demora da PBH, que pode levar até seis meses para uma aprovação. Lá na frente isso pode ajudar a retomada do setor”, disse Otimar Bicalho, presidente da CMI/Secovi.

    As alterações podem reduzir o coeficiente de aproveitamento das construções e, com isso, o potencial de venda das construtoras.

  • Reply CA 11 de junho de 2014 at 11:28

    Número de imóveis estocados em São Paulo cresce em três anos

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/numero-de-imoveis-estocados-em-sao-paulo-cresce-em-tres-anos

    Mais um indicador retrata o menor ânimo dos compradores no mercado imobiliário de São Paulo. Segundo dados da imobiliária Coelho da Fonseca, de 2011 a 2013 o estoque de imóveis residenciais na cidade passou de 9% a 31%.

    O nível de estoque mostra o percentual de unidades lançadas que não foram vendidas no ano.

    De acordo com o levantamento, realizado pela equipe de inteligência da imobiliária, em 2011, das 38.635 unidades residenciais lançadas, 35.181 foram vendidas, restando 3.454 unidades em estoque (9%).

    Já em 2013, das 35.641 unidades lançadas, apenas 24.716 foram vendidas e 10.925 ficaram estocadas (31%).

    Aumento de preços

    A pesquisa mostrou que entre 2008 e 2013 o preço médio do metro quadrado dos imóveis cresceu 156%, passando de 3.488,76 reais para 8.948,47 reais.

    Quando esse período é dividido, no entanto, os dados mostram que a valorização tem sido menos acentuada nos anos mais recentes.

    Enquanto o preço médio do metro quadrado na cidade subiu 57%, entre 2008 e 2010 – passando de 3.488,76 reais a 5.511,82 reais -, de 2011 a 2013 a valorização foi de 26% – com variação do preço médio de 7076,41 reais para 8.948,47 reais.

    Imóveis de um dormitório

    O estudo também segmentou os dados para retratar o comportamento do mercado de imóveis de um dormitório.

    A pesquisa mostra que para esse tipo de imóvel, o aumento do preço médio do metro quadrado foi ainda maior entre 2008 e 2013, registrando valorização de 204% (com elevação do preço médio de 3.613 reais para 10.976 reais).

    Os resultados também mostram uma desaceleração na variação de preços quando comparados os três primeiros e os três últimos anos do período.

    Entre 2008 e 2010 a valorização foi de 51% (de 3.613 reais para 7.000 reais), enquanto de 2011 e 2013, o aumento foi de 26% (8.683 reais para 10.976 reais).

    Também nesse segmento, houve um aumento no número de unidades estocadas. Entre 2011 e 2013, o volume do estoque passou de 8% a 26%.

    Enquanto em 2011 ficaram estocadas 399 unidades dentre as 5.064 lançadas, em 2013 o estoque foi de 2.405 unidades frente a 9.260 unidades lançadas.

    • Reply CA 11 de junho de 2014 at 11:37

      Resumo a situação absolutamente ANORMAL da proporção entre OFERTA e DEMANDA em São Paulo, que é típica de uma bolha imobiliária, com base em cálculos que utilizam os próprios dados do segmento imobiliário e coloco no próximo comentário:

      1) A oferta só no http://www.imovelweb.com.br é o suficiente para mais de 7 anos de vendas de novos MAIS usados e no caso específico de imóveis de 3 e 4 dormitórios, esta oferta é o suficiente para mais de 11 anos de vendas de novos para compradores finais MAIS usados ;

      2) A situação acima é causada por uma combinação entre um aumento muito relevante nas construções, com um volume absurdo de vendas FALSAS na planta (para quem não pode contrair crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel), um volume MUITO acima do normal quanto a investidores (o que AMPLIFICA os estoques) e ainda, preços que se tornaram completamente incompatíveis com renda local e levaram a uma redução relevante no consumo ;

      3) Um número que impressiona e está detalhado quanto a seu cálculo, no próximo comentário: A taxa de crescimento do estoque enquanto proporção das vendas para compradores finais, no caso de imóveis novos, é superior a 65% ao olharmos para 2.013 e o 1T14, ou seja, para cada 100 imóveis vendidos, são acrescentados mais 65 no estoque e isto, é uma situação totalmente anômala e que já foi até pior em outros anos (em 2.012, estoque de imóveis sem vender em unidades no Brasil simplesmente DOBROU, segundo levantamento junto a construtoras com Ações na BOVESPA).

      • Reply CA 11 de junho de 2014 at 11:41

        Detalhando os cálculos que subsidiam o resumo acima:

        Segue trecho que consta no artigo, dois comentários acima deste:

        “Já em 2013, das 35.641 unidades lançadas, apenas 24.716 foram vendidas e 10.925 ficaram estocadas (31%).”

        Vamos agora, analisar alguns números:

        Em 2.013, segundo o SECOVI SP, o total de vendas foi de 33.319 unidades. Fazendo as contas, as vendas de lançamentos (24.716) corresponderam a 74,18% do total de vendas (pouco menos que os 80% estimados por SECOVI SP).

        Outra informação que tiramos daí é que a diferença entre lançamentos e vendas foi de 35.641 unidades lançadas – 33.319 unidades vendidas = 2.322 unidades a mais no estoque em 2.013.

        O mais interessante no entanto, é avaliarmos outras informações dadas pelo segmento imobiliário:

        Se considerarmos que o percentual de investidores é de 37% segundo última pesquisa da Lopes Imobiliária, temos 33.319 unidades vendidas * 37% para investidores = 12.328 unidades que na realidade tiveram apenas uma transferência de estoque (saiu de construtora e foi para outro revendedor que vai buscar o cliente final para venda ou aluguel).

        Se somarmos os 12.328 que são estoque que apenas mudou de mão em 2.013, com os 2.322 que foi a diferença entre lançamento e vendas, o estoque aumentou em 14.650 unidades só no ano de 2.013.

        As vendas reais para compradores finais, foram a diferença entre o total de vendas de 33.319 e os 12.328 que estão com investidores, ou seja, venda para comprador final foi de 20.991 unidades em São Paulo em 2.013.

        Se o estoque aumentou em 14.650 unidades e as vendas para compradores finais foram de 20.991 unidades, podemos deduzir que o estoque cresceu em uma proporção de 69,79% em relação as vendas reais para compradores finais de 2.013!

        Considere ainda, que no caso de imóveis usados, se em 2.010 e 2.011 tivemos recordes de lançamentos de imóveis e podemos deduzir que muitos proprietários de imóveis usados compraram um novo contando em vender o seu usado pouco antes da entrega para poder quitar o novo ou liquidar uma parcela relevante, o que foi confirmado por uma pesquisa da Lelo Imobiliária apontando aumento de 15% no número de imóveis anunciados só no primeiro quadrimestre de 2.014, sendo que de acordo com pesquisa do CRECI SP tivemos uma queda acentuada das vendas de imoveis usados a partir de 2.012 na comparação com anos anteriores, temos aqui, um outro FORTÍSSIMO gerador de AUMENTO no estoque de imóveis para vender…

        No 1T14, tivemos as piores vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo em pelo menos 11 anos e até agora (10/Jun/14), o CRECI SP ainda não divulgou as vendas de usados em São Paulo, o que sinaliza que devem ter sido péssimas também.

        No caso de novos em São Paulo no 1T14, segundo o SECOVI SP, tivemos 3.908 lançamentos contra 3.755 vendas, ou seja, o estoque cresceu apenas 153 unidades pela diferença entre lançamentos e vendas, no entanto, cresceu ainda mais 1.389 unidades que foram transferidas para investidores (3.755 * 37%). O crescimento total do estoque no 1T14 foi portanto de 1.389 unidades com investidores MAIS 153 unidades da diferença entre lançamentos e vendas, ou seja, estoque aumentou mais 1.542 unidades. As vendas para compradores finais no 1T14 foram de 3.755 * 63% (excluindo vendas para investidores) = 2.365 unidades, ou seja, o estoque aumentou 1.542 / 2.365 = 65,20% em relação as vendas para compradores finais no 1T14!

        Em outras palavras, a taxa de crescimento dos estoques em relação as vendas para compradores finais tem sido muito elevada, acima de 65%, pelas amostragens acima referentes a 2.013 e 1T14. Considere que conforme as vendas vão despencando, os estoques que foram se acumulando de anos anteriores proporcionalmente às vendas vão ficando cada vez maiores e mais assustadores…

        Vamos lembrar ainda, que segundo um levantamento feito a pedido da G1, no total do Brasil para construtoras com Ações na BOVESPA, o estoque em unidades mais do que DOBROU de Dezembro/2011 para Dezembro/2012!

        Por que esta situação é gerada? Como temos um percentual muito elevado de vendas de imóveis no ano do lançamento e para várias construtoras temos um volume anormal de distratos (mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas), isto por si só é um forte “redutor” de vendas futuras, pois os distratos no ato da entrega irão abater das vendas da época da entrega. Junte-se a isto uma queda relevante nas vendas realizadas na época da entrega dos imóveis que sofrerão cancelamento e uma participação ainda exageradamente elevada de investidores, que tem efeito de AMPLIFICAR de forma relevante os estoques e observamos esta situação de geração de super-estoques, que não existe só para São Paulo, mas sim para todo o Brasil. Usei estes números apenas para dar uma referência de como o processo de geração de super-estoques tem acontecido nesta cidade, que é o maior mercado individual do Brasil…

        Quando temos tido um aumento relevante nos estoques, ano após ano, causado por quedas relevantes nas vendas e a manutenção de um elevado patamar de distratos e especuladores, qual a consequência?

        Em São Paulo, em apenas um site, o imovelweb, temos uma oferta total que equivale a mais de 7 anos de vendas de novos para compradores finais mais usados! Ao analisarmos por tipologia, temos que para 3 e 4 dormitórios, a oferta de imóveis equivale a mais de 11 anos de vendas de novos para compradores finais MAIS usados! (atualizei cálculo hoje, piorou em relação a minha última pesquisa).

        É assim que inflamos nossa bolha, de forma silenciosa, sem ninguém do segmento imobiliário ou da imprensa fazendo as contas sobre o que está acontecendo, só para no futuro dizerem que “foram pegos de surpresa” com os super-estoques formados que levaram ao inevitável ajuste relevante nos preços, PARA BAIXO…

  • Reply CA 10 de junho de 2014 at 14:16

    Pois é Vilmar, enquanto isto tem gente em nosso país que acha que o pessoal do Exterior vê o Brasil como uma “oportunidade” de gastar uma FORTUNA com aluguel de imóveis para assistir aos jogos da Copa, quando na realidade, o pessoal de fora pensa o que consta no mapa acima… Veja notícias abaixo:

    “Morador de Itaquera ainda espera alugar imóvel para a copa por R$ 90 mil”

    http://noticias.r7.com/economia/morador-de-itaquera-ainda-espera-alugar-imovel-para-a-copa-por-r-90-mil-08062014

    “A frustrada tentativa de quem pos imóveis para alugar durante a copa em Porto Alegre – por Augusto Bisson”

    http://portoimagem.wordpress.com/2014/06/09/a-frustrada-tentativa-de-quem-pos-imoveis-para-alugar-durante-a-copa-em-porto-alegre-por-augusto-bisson

    • Reply CA 10 de junho de 2014 at 14:17

      Acho que os delírios de nossa bolha imobiliária não se restringem ao que consta nas notícias que colei acima, vamos relembrar alguns “causos” (sic):

      O que dizer de “mestres” em renomadas instituições públicas, falando especialmente sobre São Paulo, que defendem a tese de que as famílias tem que se adaptar a morarem em locais mais distantes e menores, porque embora o preço esteja fora da realidade da renda (em São Paulo, mais de 70% dos anúncios acima de R$ 500 K, contra menos de 9% das famílias com renda para comprá-los e grande maioria neste faixa já tem imóvel), tenhamos uma oferta muito elevada (anúncios do imovelweb de 3 e 4 dormitórios são o suficiente para mais de 10 anos de vendas de novos MAIS usados) e vendas despencando (em São Paulo no 1T14, piores vendas em pelo menos 11 anos), tudo isto combinado com cenário de crise, estes preços não iriam cair? OK, os “renomados” mestres do NRE da POLI/USP, todos eles, são executivos do segmento imobiliário e estão “defendendo o seu peixe” em troca da reputação que perderão, mas e a imprensa, que tem a “coragem” (ou deveria dizer desfaçatez?) de publicar isto em troca de anúncios deste segmento, o que dizer dela?

      Falando ainda em imóveis minúsculos a preços exorbitantes, tivemos desde “reportagens” da Folha de São Paulo e de outros jornais e revistas no 1S13 dizendo que esta modalidade de imóveis tinha virado uma tendência para a população de São Paulo, baseado na explosão dos lançamentos e vendas de 1 dormitório naquele período (lançamentos e vendas foram mais que o triplo do recorde de 10 anos), até uma “reportagem” da Veja SP no 1T14 enaltecendo os quitinetes de 35 M2 com preços milionários. Curioso que no primeiro caso, a própria Folha de São Paulo informava que 80% das vendas de 1 dormitório no 1S13 foram para investidores que pretendiam no futuro alugar estes imóveis, ou seja, ela mesma se contradizia ao demonstrar que não havia nenhuma mudança na preferência da população que teria sido constatada, apenas uma “aposta” de investidores no futuro (qual embasamento???), tanto que no 1T14, com a saída destes “geniais investidores”, as vendas desta modalidade DESPENCARAM e a imprensa simplesmente “se esqueceu” da tendência que ela havia apontado antes… O segundo caso, dos quitinetes milionários, foi ainda mais patético, uma vez que a maioria dos “compradores” eram corretores de imóveis, ou seja, a situação estava tão ruim que nem especuladores para simularem um aquecimento de vendas eles conseguiram neste caso…

      Ainda existem vários outros casos como os que constam acima e até piores, o negócio é irmos montando uma coleção deles, para quando não puderem mais esconder os efeitos da bolha, fazermos documentos especialmente em homenagem aos “gênios da bolha” e todos aqueles que, conscientemente, estão jogando sua reputação na lata do lixo por alguns trocados…

    • Reply Vilmar 10 de junho de 2014 at 14:35

      Os gringos não são otarios. A maioria já deve estar esperta com a malandragem brasileira em todos segmentos.

      • Reply CA 11 de junho de 2014 at 11:05

        Vilmar, é exatamente isto!

        Veja a reportagem abaixo, nem o jogador de futebol mais caro do MUNDO aceita pagar os preços pedidos pelo segmento imobiliário no Brasil!!! Pior que o segmento imobiliário e os seus empregados da imprensa ainda tem a “coragem” de dizer que ele é pão-duro, ao invés de assumir o mais do que óbvio, de que os preços estão completamente “fora da casinha”… A esta altura, o máximo que o segmento imobiliário consegue é aumentar a vergonha que estão passando com as situações esdrúxulas de nossa bolha imobiliária…

        No caso do CRECI SP, a opção ridícula deles tem sido mendigar um aluguel social ao Governo Federal, uma vez que quitinetes em São Paulo que estão sendo ofertadas para alugar por mais de R$ 1.000 são totalmente inviáveis para uma população com salário mínimo de R$ 724 e agora no caso do Messi que consta abaixo, o CRECI MG vai sugerir um aluguel social também ?! kkkkkkk

        Aluguel caro faz Messi desistir de mansão em Minas

        http://www.odiario.com/copa-2014/noticia/839017/aluguel-caro-faz-messi-desistir-de-mansao-em-minas/

        Messi assinou o maior contrato do futebol mundial para ganhar € 20 milhões anuais (cerca de R$ 60,5 milhões) em maio. No mesmo período, achou caro um aluguel de R$ 150 mil por uma mansão em Lagoa Santa, Minas Gerais, para hospedar seus parentes na Copa. Pechinchou e ofereceu a metade do valor, mas o proprietário não aceitou. Messi desistiu e resolveu deixar a família no Rio de Janeiro. O melhor do mundo por quatro anos seguidos – foi desbancado por Cristiano Ronaldo na última edição – tem seu lado mão de vaca.

        Quem indicou o imóvel na Avenida Presidente Vargas foi Ronaldinho Gaúcho, que também tem uma casa em Lagoa Santa, município que fica distante 35 quilômetros da capital mineira. O astro argentino tem Ronaldinho em alta conta, afinal foi dele o passe para o primeiro gol de sua carreira profissional no dia 1.º de maio de 2005, quando tinha 17 anos. Mas essa é outra história.

        A indicação do camisa 10 do Atlético é uma senhora casa, como dizem os mineiros. Com sete suítes, 13 banheiros, 2 mil m² de área construída e 8 mil m² de terreno, a mansão está ao lado da vila dos oficiais do Parque de Material Aeronáutico (Pama), de propriedade das Forças Armadas do Brasil. Ela fica de frente para a lagoa, uma vista linda que só vendo.

        A mulher do atacante, Antonella Roccuzzo, ficou encantada e mandou cancelar todos os contatos com as outras cinco mansões visitadas. Queria aquela. Isso era em abril. Reunião daqui, reunião dali, e os assessores de Messi começaram a fazer exigências. Além de acharem caro o valor do aluguel – os R$ 150 mil estão dentro das condições do mercado, de acordo com imobiliárias consultadas pela reportagem -, queriam cobrir com tapumes toda a entrada da casa para garantir a privacidade da família do atacante. Messi é obcecado por isso.

        Ainda mais porque ali ficaria todo o clã: a mulher, o filho Thiago, o pai Jorge Messi, a mãe Celia Cuccittini, quatro irmãos, o sogro, a sogra e o cunhado. Só de olhar a casa dá para perceber que os tapumes iam destruir a fachada moderna da mansão, que não é totalmente cercada por muros. Tem uma parte apenas com grade para mostrar sua imponência. Quem passa por ali a primeira vez não sabe se olha para a lagoa ou para a casa. O dono não gostou das exigências e, resumindo, o negócio não saiu. “Não concordamos com as exigências deles. Fizeram uma proposta que não agradou e o negócio não deu certo”, conta o proprietário Paulo Nassif.

        Paulo é mineiramente conhecido como Paulinho. Empresário bem-sucedido, é dono de uma das maiores distribuidoras de bebidas de Minas Gerais. A negociação virou notícia na cidade inteira e uma espécie de assunto proibido. Os funcionários da distribuidora ficavam pálidos diante da pergunta sobre Messi na casa de Paulinho. “É melhor o senhor falar com ele”, ouviu a reportagem nas semanas anteriores à Copa.

        AVIÃO – Messi não dá ponto sem nó, não dribla se não for em direção ao gol. Ao mesmo tempo em procurava casa em Lagoa Santa, solicitou à Aeronáutica permissão para utilizar seu jatinho particular na base aérea da cidade.

        O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que faz parte do Ministério da Defesa, afirmou que não pode confirmar o pedido – nem se foi aceito -, pois existe um termo de confidencialidade entre os clientes e órgão.

        Mas basta ligar os pontos – no caso o CT do Galo, em Minas, e o local onde a família está, o Rio, de acordo com o empresário – para imaginar que Messi não conseguiu a casa, mas deve ter conseguido a pista de pouso.

  • Reply CA 6 de junho de 2014 at 15:10

    A ‘bolha imobiliária’ à brasileira começa a esvaziar – El Pais

    http://brasil.elpais.com/brasil/2014/06/04/economia/1401906838_892880.html

    Os preços anunciados dos imóveis no Brasil reforçam a indicação de uma desaceleração no mercado imobiliário em algumas das principais cidades do país. Nesta quarta-feira, o índice que acompanha os valores divulgados na internet em 16 municípios mostrou que o aumento anual do preço médio do metro quadrado perdeu força em maio pelo sexto mês consecutivo. Trata-se de mais um ingrediente na acirrada discussão entre aqueles que acreditam, ou não, na existência de uma bolha brasileira, que poderia estar desinflando, sem nunca chegar a estourar.

    O Índice FipeZap Ampliado, que monitora os preços anunciados na internet de apartamentos prontos em 16 grandes cidades brasileiras, registra desde o início do ano um aumento de quase 3% do preço médio do metro quadrado. A expectativa é que a inflação no mesmo período supere esse porcentual. Segundo o relatório que acompanhou a divulgação do indicador nesta quarta, a variação é menor que a inflação de 2014, “caracterizando uma queda real de preços”. A afirmação se baseia na mais recente projeção de economistas consultados pelo Banco Central para a inflação em maio, que é de 0,45%, que se somaria aos 2,86% acumulados entre janeiro e abril.

    “Todos acham que para existir uma bolha é necessário que ela exploda. Mas ela pode ir murchando aos poucos”, afirma William Eid Júnior, professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, uma desaceleração nos preços já se faz nítida após a disparada dos últimos anos, configurando uma tendência de ajuste dos valores”, acrescenta.

    Entre as cidades, o Rio detém o maior preço do metro quadrado anunciado, com 10.609 reais, seguido por Brasília (8.136 reais) e São Paulo (8.060 reais). Vila Velha, no Espírito Santo (Sudeste), e Salvador, na Bahia (Nordeste), estão na base na lista, com 3.942 reais e 4.375 reais, respectivamente. A disparada nos valores anunciados desde 2008 até o mês passado, sobretudo no Rio (+252%) e em São Paulo (203%), chamou a atenção até do Nobel de Economia Robert Shiller, que antecipou o colapso do setor nos Estados Unidos que derivou na crise de 2008.

    Ao contrário do que ocorreu nos EUA, no entanto, a “bolha à brasileira” infla nos preços, e não na concessão de crédito. A proporção do crédito imobiliário sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil estaria em um patamar próximo a 10%. Os norte-americanos, que foram vítimas de uma enxurrada de crédito, com financiamentos de alto risco, por exemplo, registraram em 2011 uma proporção de 76,1%, e o Reino Unido, mais de 80% no mesmo período.

    Segundo o economista Otto Nogami, professor do instituto de ensino e pesquisa Insper, apesar de um visível aumento no número de placas de ´vende-se´ e ´aluga-se´ pelas ruas, não há sinalização de crise imobiliária no Brasil. “O mercado tende a se acomodar. Mas vai ser difícil imaginar que os preços cheguem ao patamar inicial –antes do boom– ou abaixo dele. Deverá ficar em um meio termo, em uma faixa entre o preço inicial e o que ele atingiu no pico”, conclui.

    O índice medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o portal ZAP Imóveis se baseia apenas nos preços anunciados dos imóveis na internet, desconsiderando eventuais descontos ou acréscimos posteriores visando ao efetivo desfecho do negócio. Por isso, alguns economistas preferem não adotá-lo como um termômetro fiel para se medir a realidade do setor. Mas outros indicadores divulgados recentemente sinalizaram o mesmo panorama de desaquecimento na venda e no número de lançamentos.

    Em São Paulo, a maior cidade do país, por exemplo, dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais (Secovi-SP) mostraram que foram vendidas 3.755 unidades de janeiro a março, número 45% inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2013. Os lançamentos caíram 26% na mesma comparação.

    Pesaram “provavelmente” nesse resultado as incertezas quanto ao futuro da economia, com o baixa expansão da atividade, além da pressão inflacionária e da sazonalidade do primeiros três meses do ano, de acordo com o órgão. “Apesar de a oferta de unidades em estoque, ou seja, não vendidas, se manter equilibrada, o mercado precisa reagir e retomar vendas no patamar de 30 mil unidades ou mais por ano, para atender a demanda e contribuir na recuperação da economia nacional”, avaliou na ocasião o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

    Para se viabilizar um projeto de lançamento, há um período de maturação que dura anos e pode experimentar diferentes fases de desempenho da economia, explica o professor Eid. Segundo ele, leva um tempo entre fazer o projeto, preparar o terreno e edificar. Muitas vezes, quando se planejam as receitas a serem obtidas com as novas vendas está em um cenário econômico. “Mas ao começar a obra e fazer o lançamento, pode estar em outro”, completa.

    No resultado do PIB brasileiro do primeiro trimestre do ano, divulgado na semana passada, o setor da construção civil ainda apresentou queda de 2,3% em relação aos últimos três meses de 2013, pesando no fraco desempenho da indústria no período (-0,8%). Nos balanços de construtoras e incorporadoras em 2014, o número de distratos –cancelamento de contratos imobiliários– se intensificou, tendo como pano de fundo um cenário de juros mais altos na economia (atualmente em 11%), que desestimula investimentos por medo a novas dívidas.

    Os distratos nos principais mercados do país cresceram 11,6% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2013, segundo levantamento publicado pelo jornal Folha de S.Paulo tomando como base a soma dos valores dos imóveis devolvidos às nove companhias que divulgaram esse tipo de informação em seus últimos balanços. No mercado de aluguéis, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) adverte também para um aumento da pressão dos valores altos sobre a renda das famílias, que se veem obrigadas a morar cada vez mais longe ou mesmo buscar acomodação em moradias mais precárias.

    No fim das contas, a discussão sobre a existência ou não de uma bolha e os seus efeitos continuará nas ruas e nas redes sociais. De um lado, os que a defendem há anos e já apostam em uma queda contínua e mais forte dos preços a partir de agora. Do outro, os que a negam e acreditam que o momento é conjuntural e de pequenos ajustes nos valores praticados nos últimos anos. Resta acompanhar os próximos dados e indicadores para ver quem, afinal, está mais perto da razão.

    • Reply CA 6 de junho de 2014 at 15:22

      Percebe-se no artigo acima, que cada vez mais o segmento imobiliário procura dizer que o problema é da economia e que ele é apenas mais uma vítima. Falam até que este segmento deve buscar aumento de vendas para “auxiliar na recuperação da economia”…

      Quais são os FATOS:

      A bolha imobiliária brasileira, assim como em outros países, DESTRÓI a economia e depois colhe os frutos do que plantou, ou em outras palavras, uma ANOMALIA na economia é autodestrutiva. Explico:

      Quando o preço do M2 sobe muito mais do que a renda, muito mais do que qualquer aplicação financeira e na prática, muito mais do que qualquer coisa, o preço do M2 pago pelo empresário referente a seu estabelecimento, seja em aluguel ou compra, é um custo que aumenta demais para o negócio, tendo um peso muito relevante para determinados negócios e em especial para as empresas de pequeno porte. Qual a consequência: aquele aumento é repassado para os preços dos produtos e serviços alimentando a INFLAÇÃO ou as pequenas empresas tem que quebrar se não conseguem repassar o aumento de preços, prejudicando a evolução do PIB…

      Outro ponto: quando temos um crescimento muito rápido das construções, que no nosso caso foi baseado em um volume enorme de vendas FALSAS na planta (“vender” para quem não tem renda para adquirir crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel, gerando cancelamentos de vendas de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas para várias construtoras ao mesmo tempo desde 2.012), isto causa um aumento também relevante nos empregos, só que sem nenhum ganho na produtividade. Tal aumento gera ganhos salariais relevantes, daí muitas pessoas da mesma família deixam de trabalhar graças aos ganhos de alguns que aumentaram e finalmente chegamos ao tão propalado “pleno emprego”. O problema, é que este aumento relevante nos salários sem ganho de produtividade tem que ser repassado para os preços dos produtos ou serviços, ou seja, mais INFLAÇÃO.

      Daí quando a inflação já está muito alta, o que o Governo tem que fazer? Aumenta o juro básico da economia (SELIC) e com isto, inibe o crédito / consumo, os investimentos das empresas e a economia como um todo sai prejudicada novamente…

      É “só” o que consta acima? Infelizmente, não! O endividamento das famílias atingiu patamar recorde e se mantém crescente e com parcela relevante que antes não existia, exatamente para o crédito imobiliário. O BC diz que é “uma dívida boa”, porque as famílias trocam o aluguel pela compra do imóvel, só esquece de dizer que esta dívida excessivamente elevada não seria assim tão relevante se os preços dos imóveis não tivessem disparado de forma ARTIFICIAL, como expliquei acima. Mesmo aqueles que pagam aluguel, também tiveram esta despesa aumentando muito e assim consumindo bem mais de sua renda, o que junto com o alto endividamento de quem comprou imóvel, colabora para a DERROCADA do consumo das famílias que temos observado nos últimos anos…

      Óbvio que a bolha imobiliária sozinha não é responsável por todas as mazelas de nossa economia, tivemos diversas outras “derrapagens” na condução da política econômica pelo nosso Governo, como não investir em itens que melhorariam a produtividade do país, como Educação, Infraestrutura e Tecnologia, focarem exclusivamente no consumo e por um prazo muito extenso, não apenas como medida de curtíssimo prazo frente a efeitos da crise internacional de 2.008, dar subsídios setoriais não consistentes que eram apenas esparadrapos, intervindo muito mais do que o razoável na economia e despejando muito dinheiro público para cobrir o desaquecimento, com isto super-alimentando a inflação também, escolher os campeões nacionais e subsidiá-los de forma exagerada sem deixar que estes surgissem de forma natural e crescessem pelos próprios méritos, gerando assim grandes fracassos, dentre diversas outras falhas, NO ENTANTO, a bolha imobiliária tem um peso muito grande nesta coleção de falhas e é irônico o representante do setor imobiliário dizer que o setor quer ajudar na recuperação da economia, quando foi um dos grandes “colaboradores” para sua DERROCADA…

      Quem quiser entender tudo que consta acima, de forma simples e com infográficos, acesse:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil

  • Reply Vilmar 6 de junho de 2014 at 13:44

    “DILMA caindo – perigo para as construtoras muito dependentes do MCMV.”

    Ela ainda não lançou o MCMV3 devido aos candidatos prometerem fazer mais casinhas do que ela eheheh, povo em segundo plano, a eleição vem primeiro, rsrsrsrs, e ainda tem gentém que vota nas petralhas.

  • Reply CA 5 de junho de 2014 at 14:36

    Sobre a “pujança” da economia brasileira:

    Produção das montadoras recua 18% em maio ante 2013, diz Anfavea

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/06/1465443-producao-das-montadoras-recua-18-em-maio-ante-2013-aponta-anfavea.shtml

    • Reply Vilmar 5 de junho de 2014 at 15:07

      E o desemprego, mesmo com maquiagem, saltou de 4,5% para 7,1%.

      • Reply CA 5 de junho de 2014 at 19:25

        Pois é Vilmar, mas neste caso o Governo informa que esta variação ocorreu pela mudança na metodologia, os 7,1% se referem a nova versão que é baseada na PNAD continuada, que envolve um volume muito maior de cidades pesquisadas. Se compararmos dentro da mesma metodologia e quanto ao mesmo período do ano passado, o desemprego teria caído e não subido.

        Creio que o principal problema quanto ao desemprego, é que se mantém próximo de um teórico “pleno emprego” ou até se reduz, pelas medições do IBGE que são cheias de falhas, as custas de uma redução no número de pessoas que procuram emprego e não em virtude de maior geração de vagas, aliás, ao contrário, a geração de vagas tem caído de forma consistente.

        A situação acima só seria sustentável se tivéssemos expectativas positivas para a economia, que sinalizassem uma manutenção no rendimento real das famílias e que permitissem a continuidade de menos pessoas trabalhando por família, ou seja, que permitisse aos jovens adiarem a entrada no mercado de trabalho, idosos optando por se aposentar antes, outros que tem cônjuge que já trabalha abdicando de trabalhar, etc.

        Ocorre que o rendimento REAL das famílias já tem sido impactado fortemente por uma inflação muito alta e além disto, por altas taxas de juros e endividamento das famílias, o que causou uma redução do ímpeto de consumo, gerando assim uma tendência para as empresas começarem um volume maior de demissões passada a copa do Mundo e tão logo tenham sido encerradas as diversas férias coletivas que temos visto, logo no começo do segundo semestre de 2.014 e antes das eleições. A situação tem se deteriorado de forma rápida…

        Por isto que o Governo está “mais perdido que cachorro em dia de mudança” e por um lado aumentou bastante a SELIC para conter o consumo e inflação, mas por outro, tenta dar subsídios ao consumo para que as indústrias não demitam em volume elevado antes das eleições, ou seja, são ações absolutamente contraditórias e uma anula a outra…

        Ocorre que se tivermos o cenário esperado de aumento de demissões no início do segundo semestre, com menos pessoas trabalhando por família, o impacto negativo será maior, bem como o efeito em cascata sobre toda a economia, em virtude desta redução no número de pessoas procurando emprego neste momento (muitos voltarão a procurar e daí o índice cresce mais rápido).

        Por fim, o que a PNAD continuada demonstrou, é que a situação do desemprego é muito mais crítica no norte e no nordeste e mais ainda para jovens com menos de 25 anos e mulheres, sendo que grande parte deste contingente é composto por eleitores do PT, enquanto a situação estaria melhor para região Sul, exatamente onde a Oposição tem maioria.

        Realmente, um grande desafio às vésperas de uma eleição, não é mesmo?

        • Reply Vilmar 6 de junho de 2014 at 00:31

          Verdade, uma sinuca de bico para o atual governo do país em busca da reeleição!!!
          Ainda bem 😉

  • Reply CA 5 de junho de 2014 at 11:50

    Onde os preços caíram mais no Nordeste
    Luis Morais/ VOCÊ S/A

    Praia de Boa Viagem, em Recife (PE): o número de lançamentos caiu pela metade na cidade

    São Paulo – A maioria das cidades onde houve queda do preço de casas e apartamentos no ano passado fica no Nordeste. A maior baixa, de pouco mais de 8%, ocorreu no mercado de imóveis usados em Aracaju. Em seguida, aparecem Maceió, com uma redução de quase 4%, e São Luís.

    A queda de preço se deve ao excesso de construções dos últimos anos. Em Maceió, o total de lançamentos mais do que dobrou de 2010 a 2013 — em razão do excesso de oferta, 45% dos 1 800 imóveis disponíveis no Feirão da Caixa Econômica do ano passado não foram comercializados.

    “Para vender, algumas incorporadoras têm feito promoções. Os imóveis novos passam a competir com os usados, e isso derruba os preços”, diz Sérgio Freire, presidente da corretora Brasil Brokers. Diante disso, as incorporadoras reduziram de forma expressiva os lançamentos na maioria das cidades do Nordeste.

    Em Recife, o total de casas e apartamentos novos diminuiu 52% em 2013. Em Salvador, a queda foi de 38%. Com isso, as empresas vêm conseguindo diminuir a quantidade de imóveis desocupados, que havia batido recorde em 2012 — o que, em tese, pode levar a uma recuperação dos preços no ano que vem. A exceção é Fortaleza.

    O número de lançamentos cresceu, e os preços continuam subindo — a valorização do metro quadrado dos imóveis usados foi de 14,5% no ano passado, e a dos novos, de 6,5%. Uma explicação é que boa parte dos novos imóveis é voltada para as classes C e D, que continuam comprando com subsídios do governo.

    Além disso, as obras de infraestrutura para preparar a cidade para receber jogos da Copa do Mundo — por exemplo, o alargamento de avenidas, a construção de viadutos e túneis e a criação de mais linhas de ônibus — estão valorizando alguns bairros.

    O metro quadrado mais caro do Nordeste continua sendo o dos imóveis novos em Recife, 5 804 reais. O mais barato é o de Parnamirim, cidade que pertence à região metropolitana de Natal: custa, em média, 2 007 reais, segundo a pesquisa da Fipe.

    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1065/noticias/onde-os-precos-cairam-mais-no-nordeste

    • Reply CA 5 de junho de 2014 at 12:34

      A visão acima ainda é muito superficial, 100% baseada em informações enviesadas vindas dos representantes do segmento imobiliário, inclusive tendo como base o FIPE ZAP, mas mesmo assim, acabam deixando escapar algumas informações interessantes, que coloquei em negrito.

      Outro ponto é que trabalham com a UTOPIA tradicional do segmento: no caso de Salvador, que mencionaram, a redução drástica nos lançamentos, causou aumento de quase 50% no desemprego da cidade, o que por sua vez faz com que as vendas caíam cada vez mais, mesmo assim, eles fazem de conta que isto não existe e afirmam que com esta redução de lançamentos os estoques voltam ao normal e pode ser que preço volte a subir em 2.015… Esta SIMULAÇÃO lembra quando fizeram uma promoção oferecendo até R$ 80 mil de desconto na compra de imóvel novo em Salvador, dizendo que era para “zerar” o estoque antes do Carnaval (faltava 1 mês para o Carnaval), o que era uma grande piada, pois teriam que vender o equivalente a 25 meses de vendas em apenas 1 mês…

      Em resumo, é uma continuação da série “DESINFORMAR é o único jeito de não deixar a bolha escancarada”, MAS aos poucos eles vão soltando PARTE da verdade. Fazem assim para não antecipar a explosão mais visível da bolha e também para quando esta explosão ocorrer, que é inevitável, não dizerem que eles não alertaram (eles vão dizer que tinham avisado sobre uma parte, mas a outra “ninguém sabia”, ou que tudo “mudou muito de repente”, “que é a economia e não a bolha”, etc., etc., etc…).

  • Reply CA 4 de junho de 2014 at 10:56

    Brasil Brokers, Lopes, Direcional e MRV têm revisões

    http://www.ecofinancas.com/noticias/brasil-brokers-lopes-direcional-mrv-tem-revisoes

    .
    Por Chiara Quintão e Tatiane Bortolozi
    .
    O Morgan Stanley reduziu em 15% a estimativa de vendas para as imobiliárias Brasil Brokers e Lopes neste ano, diante da piora na confiança do consumidor e do aumento dos estoques. A recomendação para Brasil Brokers passou de compra para neutra, enquanto o preço-alvo foi reduzido de R$ 6,50 para R$ 4,70. Já para a Lopes, a sugestão permanece em neutra e foi estabelecido um preço-alvo de R$ 11,50.
    “Alguns investidores podem ser atraídos pelos baixos níveis de preço em relação aos fundamentos, combinados com a perspectiva de forte crescimento dos lucros entre 2015 e 2016. Mas serão cortes de custos que promoverão esse avanço, não a receita”, escrevem os analistas Rafael Pinho e Jorel Guilloty, em relatório. Segundo eles, o desempenho das empresas está mais direcionado ao faturamento, não ao crescimento do lucro.
    Os estoques das construtoras de capital aberto estão próximos da maior alta em cinco anos. O Morgan Stanley acredita que o primeiro trimestre foi o ponto de início para uma queda das vendas das imobiliárias.
    Ainda no setor de atividades imobiliárias na bolsa, o Credit Suisse reajustou as projeções para duas incorporadoras. O banco elevou a recomendação para as ações da Direcional Engenharia de neutra para “outperform” (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra). No caso da MRV Engenharia, a casa manteve a recomendação de “outperform”.
    O Credit Suisse, porém, reduziu os preços-alvo para os papéis das empresas. A projeção para a Direcional sofreu queda de R$ 14 para R$ 13,50. No caso da MRV, o preço-alvo foi reduzido de R$ 11,50 para R$ 9,00.
    Segundo o banco, o desempenho do segmento de baixa renda vai superar o de média-alta renda neste ano e, potencialmente, em 2015. Enquanto a demanda por projetos de médio-alto padrão parece ter esfriado, a procura pelos destinados à baixa renda continua aquecida.

    • Reply CA 4 de junho de 2014 at 11:00

      Ah sim, a demanda da baixa renda continua aquecida, pena que sem condições de comprar, como comprovado pelas explicações em comentários que coloquei mais acima, com 4 grandes construtoras que se encrencaram com o altíssimo e ANORMAL volume de distratos na maioria dos casos com estes clientes do segmento popular que não conseguiam adquirir o crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel.

      Observem que os “especialistas” AOS POUCOS estão revelando a realidade… Primeiro falam que média e alta renda está em cenário ruim e apostam na baixa renda e MCMV, depois de algum tempo, “surpreendentemente” vão reconhecer que até a demanda REAL da baixa renda está ruim (“surpreendentemente” mesmo depois que já em 2.012 tivemos mais de R$ 1,4 bilhão em distratos da Rossi a maioria para este segmento e ela o abandonou em 2.013, a Tenda quase levou a Gafisa a quebrar por causa deste segmento também em 2.012, a PDG já tem tido mais de R$ 1 bilhão em distratos TODO ANO DESDE 2.011 sendo a maioria neste segmento, a MRV bateu recorde histórico de DISTRATOS com este segmento no 1T14 alcançando mais de R$ 300 milhões em apenas um trimestre, etc., etc., etc… É ALGO QUE VAI “SURPREENDER” MUITA GENTE, NÃO É MESMO???)

  • Reply CA 4 de junho de 2014 at 10:49

    Segue a segunda parte do artigo do Sr. Dinheiro:

    Sr. Dinheiro prova a existência de uma bolha imobiliária – Parte 2

    Luis Carlos Ewald, mais conhecido como Sr. Dinheiro, prova, em um artigo dividido em duas partes, que estamos perto de uma bolha imobiliária. Esta é a parte final

    SÃO PAULO – Luis Carlos Ewald, mais conhecido como Sr. Dinheiro, prova, em um artigo dividido em duas partes, que estamos perto de uma bolha imobiliária. Veja quando será a hora de investir em imóveis. A primeira parte do artigo foi publicada na segunda-feira (02).

    “Quais os principais sinais de crise, a qual derrubará os preços artificiais dos imóveis para níveis de preços em que efetivamente conseguem ser vendidos? Uma coisa é o preço anunciado e outra, muito diferente agora e daqui para frente, é o preço que se consegue vender… (Os anúncios de lançamentos em Sampa abandonaram os 2 qtos/sala e só se lança sala/qto., pois não há mais poder aquisitivo). Que tal?

    Seguem vários sinais indicativos da crise que está por vir. Os imóveis residenciais só encontram inquilinos pagando no máximo 0,35% ao mês do “valor fantasia do imóvel” das capitais! Agora se vemos anúncios “vende-se” em casas antigas em zonas preferenciais, coisa que não existia durante o início da especulação, pois as construtoras se antecipavam, brigavam para comprar e seduziam possíveis vendedores com tentadoras ofertas fora da realidade.

    •O melhor lugar para investir e fugir da volatilidade, segundo grande gestor europeu

    Quem precisar vender um imóvel agora tem que baixar até 30% do “valor fantasia” para conseguir vender rápido. A exaustão da poupança prevista para dar entrada já é uma realidade, pois todos que sonhavam já compraram, se endividaram, e não há mais renda disponível para compras nesses níveis de preços.

    Exemplo: imóvel usado de classe média intermediária em Botafogo, Rio, que pedem R$ 800.000,00 (absurdo!) com R$ 300.00,00 de entrada , com a primeira prestação em financiamento de 100 meses pelo SAC custa R$ 5000,00 de juros (1%) mais R$ 5.000,00 de amortização(1%) mais outros penduricalhos; para comprar tem que ser diretor de empresa e ganhar no mínimo R$ 35.000,00 por mês! Quem é que pode? Ah, pode ser em 200 meses: tá bem, R$ 7.500,00, mas e o condomínio, o IPTU, a mobília, etc?

    Nos Aeroportos do Brasil inteiro o que se ouve é: “Quero ver na Copa!” No mercado imobiliário é : “Quero ver depois da Copa!”. Pequenas casas de sala/2qtos na “Comunidade” do Vidigal que há exatamente 4 anos eram vendidas a R$ 20.000,0 já estão pedindo R$ 100.000,00 e já teve venda, sem esgotos e com “gatos” de água e luz…

    Quanto subiram os preços dos imóveis (no lançamento e nas fantasias anunciadas) nos últimos 5 anos em quase todo o Brasil? De 100% até 300%! Pode? Pois é, mas agora quase nada se vende se grandes descontos não forem feitos!

    Assista e divulgue. Estrelado pelo Prêmio Nobel de Economia, meu parceiro nessa opinião, Robert Shiller, que está avisando todo mundo que o prenúncio da bolha é iminente.

    Tem vários especialistas que alegam que aqui é diferente (olha aí a frase maldita), que há um deficit de cerca de 6 milhões de moradias e coisa e tal: esquecem que nesses níveis de preços não há mais compradores. E que a carência é em imóveis para baixa renda.

    Em face disso tudo, uma pergunta que todos fazem nas minhas aulas e Palestras: É melhor comprar ou alugar? Claro que é melhor alugar! Você paga no máximo 0,5% mensais de aluguel ou para comprar paga no mínimo 1,0% ao mês de juros, e ainda tem a amortização! Alugue e poupe a diferença. Economize, poupe e acumule, para adiante, sem pressa, comprar a vista!

    Finalmente: qual é a definição de bolha, em qualquer mercado? É algo que tem grande chance de estourar, porque houve um grande aumento irracional de preços num muito curto espaço de tempo.

    Quem ficou até agora comprado para investir terá alcançado a desagradável posição do the greater fool .

    Recomendação: quem “estiver comprado” venda rápido, antes do efeito manada ser detonado, com todo mundo querendo vender ao mesmo tempo. Se não comprou e resistiu à tentação, parabéns. Espere com bastante calma até os juros voltarem a cair e os preços dos imóveis já tiverem caído na real.”

    • Reply CA 4 de junho de 2014 at 15:47

      Creio que o grande mérito da notícia acima é que o autor soube traduzir os efeitos da bolha para o público mais leigo e ressaltar alguns de seus principais efeitos. Claro que os profissionais do segmento imobiliário continuarão com seu discurso de que aqui não temos bolha porque não é 100% idêntico aos EUA e com um novo conjunto de sofismas, mas a verdade é que está cada vez mais difícil para eles mascararem a REALIDADE… O que impressiona é termos um volume próximo de 40% de investidores, segundo a Lopes, mas talvez não devesse surpreender, se lembrarmos que até os momentos derradeiros e mesmo depois deles, tivemos pessoas investindo em OGX, Telexfree e tantos outros, o que deixa claro que o volume de “sardinhas” é MUITO elevado…

  • Reply Paulo 3 de junho de 2014 at 09:15

    Imóvel usado vai cair?

    Como o post é sobre imóveis novos, espero não atravessar aqui com essa pergunta.

    Os preços dos imóveis usados de são paulo (capital – bairros perdizes, pinheiros, sumaré, por ali) vão cair depois da copa e até o começo do 2015 como tanta gente vem dizendo?
    Lhe pergunto com um por favor na frente. É que estou realmente perdido, porque não entendo bulhufas desse assunto que percebo que você tanto entende.
    O que passa é que meus pais passaram a vida juntando o dinheirinho deles, e agora, resolveram comprar uma casa. Justo agora, que está caro pra caramba. E que diabo: acharam uma casa que gostaram, querem assinar já. Sabe quando dá a louca nos velhos?
    Estou preocupado e com muita pena deles, porque todos me dizem que tudo vai cair nos imóveis usados, e temo que em alguns meses eles vão perceber ter gastado muito mais do que podiam ter gasto se tivessem esperado alguns meses, e que por causa de alguns meses, torraram muito mais da grana que levaram 4 décadas para juntar, justo agora que cada centavo lhes será tão caro na velhice, que vem a galope.
    O que você acha?
    Jogo água no chopp deles e peço para esperarem até o começo do ano que vem, ou talvez nem vá fazer tanta diferença?
    Muuuuito obrigado por toda a informação que você dispõe aqui. Eu queria entender mais para poder não precisar escrever isso para você.

    Um abraço.

    Paulo.

    • Reply CA 3 de junho de 2014 at 12:13

      Paulo,

      Em primeiro lugar, muito obrigado pela sua participação e avaliação do trabalho.

      Tenho outros trabalhos que trazem mais dados quanto a São Paulo, inclusive quanto a imóveis usados, seguem os links abaixo, para 2 deles:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo

      Vou destacar aqui alguns pontos que constam nos trabalhos acima e em outros que fiz, que estão relacionados a suas dúvidas:

      1) Oferta e procura total (novos mais usados) em São Paulo:

      Temos em apenas 1 site, o http://www.imovelweb.com.br, uma OFERTA de imóveis de 3 e 4 dormitórios que equivale a mais de 10 anos de vendas, se considerarmos as vendas de novos relatada pelo SECOVI SP (Sindicato das Construtoras) MAIS as vendas de usados relatada pelo CRECI SP (Conselho Regional dos Corretores de imóveis). A maioria dos anúncios se refere a imóveis usados. Este número é ABSURDO, absolutamente anormal e indica a necessidade de uma correção muito forte de preços, tanto de novos, quanto de usados. Não existe aquela UTOPIA que o segmento imobiliário tenta vender de que empresas e pessoas físicas não precisarão baixar os preços, todos precisam sobreviver e ainda mais em cenário de pré-crise, os “descontos” das construtoras irão se intensificar e isto força os proprietários de imóveis usados a também darem descontos (um concorre com o outro), especialmente aqueles que precisam vender para dar o dinheiro da venda como parte do pagamento no novo ;

      2) Segundo pesquisa da Lellis imobiliária, tivemos aumento de 15% na oferta de imóveis usados em São Paulo no primeiro quadrimestre de 2014 na comparação com mesmo período de 2.013. Em paralelo, as vendas de novos no 1T14 foram as piores em no mínimo 11 anos. Se já temos super-oferta, a oferta está crescente e as vendas despencando, isto complica ainda mais para o vendedor e força ainda mais a redução nos preços ;

      3) Se você olhar gráficos que constam nos trabalhos dos links acima, com base em dados do CRECI SP (pesquisa feita junto a mais de 400 imobiliárias na cidade de São Paulo, relacionada a imóveis usados), verá que as vendas de imóveis usados em 2.012 e 2.013 foram muito inferiores ao período de 2.008 a 2.011. Em 2.014, segue no mesmo ritmo de 2.012 e 2.013. Isto acontece, em parte porque a “euforia” para comprar passou faz tempo, mas além disto,a verdade é que temos uma oferta de imóveis em que os preços pedidos estão completamente incompatíveis em relação a capacidade de compra das famílias. Como referência, enquanto mais de 70% dos imóveis ofertados no http://www.imovelweb.com.br tem preços acima de R$ 500 mil, as famílias que tem renda para adquirir estes imóveis em financiamento de 30 anos e ainda não o possuem, segundo dados do PNAD (IBGE), não são o suficiente nem para metade do que está sendo ofertado, ou seja, temos muitos imóveis que NUNCA serão vendidos pelos preços que são pedidos em São Paulo, isto porque São Paulo possui mais famílias com renda mais alta do que a grande maioria das cidades do país. Em outras palavras, não tem milagre, não ocorrerá um crescimento simultâneo e enorme na renda de todas as famílias da cidade, logo, os preços terão que cair muito para que as vendas possam ocorrer e as empresas e pessoas se manterem ;

      4) Uma informação que consta nos relatórios do CRECI SP e que é muito interessante se combinada com dados acima: a maioria das vendas de imóveis usados, é para imóveis com preço de até R$ 400 mil. Agora, lembre-se do que consta no parágrafo acima: mais de 70% das ofertas de imóveis são para faixa de preços acima de R$ 500 mil, como pode a maioria das vendas ser em imóveis abaixo de R$ 400 mil? É exatamente por isto que temos uma oferta de 3 e 4 dormitórios que equivalem a mais de 10 anos de vendas de novos e usados, todas as informações combinam entre si, uma reforça a validade da outra, o que nos dá muita segurança de que o ENCALHE é IMENSO no caso de imóveis acima de R$ 500 mil.

      Para complementar:

      Uma bolha imobiliária como a que vivemos, não é localizada e específica para um grupo de imóveis (novos ou usados), uma faixa de preços (mais caro ou mais barato), uma tipologia (3 e 4 dormitórios) ou qualquer outra forma de segmentação, a bolha imobiliária que estamos vivendo é ABRANGENTE, incluindo todos os imóveis (terrenos, comerciais, residenciais).

      Observe que acima destaquei que a situação no caso de imóveis mais caros é crítica na cidade de São Paulo, mas veja comentário mais acima ainda, sobre o artigo do Dr. Dinheiro em que ele defende que a bolha existe, só que menos para MCMV e populares, onde apresentei um grande conjunto de evidências de que até no caso destes imóveis tivemos uma fortíssima incompatibilidade entre preço e capacidade financeira de aquisição pelas famílias, o que demonstra que a bolha não é específica para imóveis de uma faixa de valor, por exemplo.

      No caso de tipologias, ainda falando sobre São Paulo, tivemos no 1S13 lançamentos e vendas na planta no caso de imóveis novos de 1 dormitório, que foram mais que o triplo do recorde de 10 anos, só que 80% destas vendas, segundo apurado por pesquisa da Folha de São Paulo, foram para investidores, o que significa uma SUPER-OFERTA de imóveis de 1 dormitório daqui a poucos anos, quando este “lote” for entregue. Sabe o que aconteceu com imóveis de 1 dormitório usados na mesma época em São Paulo (no 1S13)? Tiveram queda de 23% no preço, segundo levantado pelo CRECI SP! Se a pessoa procura um imóvel novo e acha em altíssimo volume, deixa de comprar um usado e a queda na procura deste força a redução de preços. O mesmo acontece quando você tem uma SUPER-OFERTA de usados, se a pessoa acha o imóvel novo muito caro, encontrará outro usado bem mais barato e assim vai. No nosso caso, existe super-oferta de novo E usado…

      O que consta acima, se aplica também a diferenças entre bairros, cidades, etc., no final, todos sofrerão as consequências da bolha imobiliária…

      ATENÇÃO: como tem se feito muita propaganda sobre a explosão da bolha no 2S14, é certo que construtoras e vendedores farão um “braço de ferro” para tentarem manter os preços ANUNCIADOS, de forma a reforçar uma visão do tipo “viu, preços não caíram, essa tal de bolha era tudo mentira!”, só que na prática, estarão fornecendo elevados descontos por trás dos bastidores, a título de desova de estoques, como já estão fazendo desde o 2S12, no caso das construtoras. Outro ponto é que muitos investidores fugirão para o aluguel (no Estado de SP, a oferta de imóveis para alugar já cresceu 30%, se procurar, você já encontra melhores negociações, aliás temos depoimento de quem possui imóvel e coloca para alugar reportando maior vacância, demora para conseguir locatário e ainda, obrigatoriedade de maiores descontos). Neste caso, em função desta estratégia para tentarem enganar sobre a existência da bolha imobiliária, se você optar por convencer seus pais a não comprarem agora, é possível que tenha que lidar com esta forte pressão psicológica no curto prazo. Sinceramente, acredito que para a explosão da bolha imobiliária brasileira ficar mais visível para todos, PODE acontecer no 2S14, como tem sido dito, mas mesmo que não ocorra (muitos fatores PSICOLÓGICOS e DESINFORMAÇÃO envolvidos), não deverá passar de 2.015, em função do cenário fiscal do Brasil, pelo fato de já ter passado a eleição, termos o esperado aumento do juro americano e ainda os efeitos da bolha imobiliária chinesa, sendo que pela combinação de tudo isto, não vejo como passaria deste prazo…

      Espero ter ajudado.

      Abs,

      CA

      • Reply Paulo 3 de junho de 2014 at 19:45

        Meu Deus, CA, que ajuda!!
        Muito, muito, muito obrigado.
        Uma ajuda desse porte é uma intervenção que reordena percursos e previne fracassos imediatos e duradouros na vida de toda uma família!
        Nunca me esquecerei da generosidade de sua resposta para com um estranho. Isso foi nobilíssimo.
        Muito obrigado.

        Um forte abraço,

        Paulo.

        • Reply CA 4 de junho de 2014 at 09:28

          Paulo,

          Grato.

          Aproveito para complementar com notícia de hoje do FIPE ZAP;

          11 de 15 cidades tem queda real no preço do M2 em Maio, diz FIPE

          http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/06/11-de-15-cidades-tem-queda-real-no-preco-do-m-em-maio-diz-fipe.html

          Por que agora temos esta notícia?

          Já destaquei antes que desde um depoimento do Nobel de Economia para o jornal El Pais da Espanha, dizendo que uma das maiores evidências da bolha imobiliária no Brasil era exatamente o crescimento nos preços, que subiram mais de 200% nos últimos anos, bem acima da inflação, dos custos ou de qualquer aplicação financeira, caracterizando assim uma “exuberância irracional” que é típica de toda bolha imobiliária e com o prêmio Nobel utilizando como referência o FIPE ZAP, o mercado imobiliário se veria em uma “encruzilhada” sobre que número gerar e divulgar neste índice, que é baseado exclusivamente nos preços ANUNCIADOS no portal de vendas e aluguel de imóveis do ZAP e altamente MANIPULADO (*).

          Qual a solução “mirabolante” que adotaram? Agora, destacam que o preço do imóvel continua subindo, só que abaixo da inflação, logo não seria mais uma “exuberância irracional”. Sabe quando este resultado começou a “virar”? Menos de uma semana depois que o prêmio Nobel deu a declaração acima, na divulgação da evolução do FIPE ZAP do mês passado.

          Sabe o que o mercado imobiliário passou a fazer além disto? O CRECI SP divulgou recentemente que nos últimos 3 anos o preço do imóvel usado teria subido só 3% acima da inflação, na comparação com um mix entre os principais índices de inflação e utilizando como base um preço de M2 que eles mesmos levantam mediante pesquisa com mais de 400 imobiliárias em São Paulo todos os meses. Alguns pontos curiosos sobre esta atitude do CRECI SP:

          1) antes eles haviam divulgado crescimento de 25% no preço do M2 de imóveis usados em São Paulo em 2.013, só que usando uma metodologia inadequada, agora informam que em 3 anos subiu pouco mais de 20% e menos de 3% acima da inflação do período???

          2) Antes nunca utilizavam o preço médio que apuram na pesquisa, sempre faziam de conta que não existia este levantamento, preferiam trabalhar com o FIPE ZAP que sempre demonstrava um crescimento enorme do preço ANUNCIADO, agora que o prêmio Nobel deu aquela declaração e viram que chamava muito a atenção, mudaram por completo, estranho, não é (rs)???

          Pois é, como disse ao final da resposta logo acima, o que mantém a bolha são fatores PSICOLÓGICOS e DESINFORMAÇÃO, o que coloquei acima, é só mais uma pequena parte disto…

          (*) Como referências de manipulação no índice FIPE ZAP, apontaram crescimento recorde de preços em Curitiba com base em 20 anúncios do ZAP enquanto em outro site haviam milhares de anúncios para cidade e ao mesmo tempo, relato de quedas de 30% nos preços de novos em Curitiba, que certamente se refletiam nos usados. Adicionalmente, enquanto em Brasília tivemos queda de 35,5% nos preços de lançamentos e 30% nos preços de novos no ato da entrega, apurados com base nos preços REAIS e junto as construtoras, mais uma vez o índice FIPE ZAP apontava um número completamente diferente, como se tivesse crescimento acima da inflação na análise anual…

          O FIPE ZAP foi criado em 2008, pelo NRE da POLI/USP representando o lado da FIPE em conjunto com o time do portal ZAP. Ocorre que o NRE é 100% composto por executivos do segmento imobiliário que tem todo o interesse do mundo em SIMULAR um eterno crescimento dos preços para atrair investidores e compradores, enquanto o ZAP ganha por anúncio e quanto maior o preço, mais difícil de vender e mais anúncios simultâneos ao longo dos anos, como tem acontecido. Este é um problema seríssimo de conflito de interesses, mas apenas mais um dentre tantos de nossa bolha imobiliária…

          Existem diversas outras evidências do conflito de interesses mencionado acima, inclusive uma recente em que a revista FIPE ZAP ignorou por completo o conceito de SAZONALIDADE e divulgou uma “recuperação” de vendas de usados ao comparar 2 meses seguidos… Será que os eméritos professores que compõem o NRE da POLI/USP desconhecem o conceito de SAZONALIDADE, que existe para todos os segmentos de negócios, inclusive o que eles atuam que é o imobiliário, ou fazem vistas grossas ou até mesmo colaboram para a criação desta “DESINFORMAÇÃO”???

          Outra evidência foi “artigo” feito por coordenador do NRE dizendo que não há bolha porque chegou a haver um descolamento entre índice de custo e índice de preço, mas estariam próximos nos últimos 3 anos, sendo que a diferença entre o IGV-R do BC e INCC é de 240% e na bolha americana, em seu ápice, esta diferença entre índice de preços e de custo foi de 56%…

          Outro exemplo, é o segmento imobiliário como um todo, o NRE e o BC falarem que temos em torno de 10% de investidores, sendo que pesquisas da Lopes nos últimos anos apontam que este percentual é próximo de 40% e já tivemos a pesquisa da Folha de São Paulo no 1S13 apontando até 80% de investidores no caso de 1 dormitório.

          Se for escrever sobre toda a DESINFORMAÇÃO plantada pelo segmento imobiliário, daria para escrever um livro, só sobre este assunto…

          Um forte abraço,

          • Paulo 6 de junho de 2014 at 10:28

            Mais uma vez, muito obrigado, CA.
            Sua gentileza nos poupou de grandes arrependimentos num futuro bem próximo.
            Todos lhe agradecem muito: minha mãe, meu pai, minha irmã, minha patroa, a criançada e eu.
            No ano que vem, vamos recomeçar as buscas, sem pressa.
            Até lá, combinamos entre nós de nos fazermos surdos aos corretores. Não será mais tão difícil, agora.

            Que a vida lhe devolva multiplicada a boa ajuda que nos deu.

            Um forte abraço!

            Paulo.

  • Reply Geleia 2 de junho de 2014 at 23:39

    Fechamento do IMOB em 02/06

    Ativo  Data Ultimo (R$)  Var.Dia (%)  Var.Mês (%)  Var.Ano (%)  Var.12m (%) 
    ALSC3 02/jun 17,99 -0,66 -0,66 -0,67 -15,88
    BBRK3 02/jun 3,78 -2,57 -2,58 -29,75 -37,73
    BISA3 02/jun 1,49 0,67 0,68 29,57 -11,83
    BRML3 02/jun 18,14 -1,99 -2 8,17 -16,17
    BRPR3 02/jun 17,82 -0,44 -0,45 -1,35 -12,67
    CYRE3 02/jun 13,25 0,22 0,23 -6,2 -20,54
    DIRR3 02/jun 10,88 -2,42 -2,42 -6,12 -31,72
    EVEN3 02/jun 6,67 -1,91 -1,91 -14,68 -16,22
    EZTC3 02/jun 23,14 0,43 0,43 -17,74 -18,77
    GFSA3 02/jun 3,21 -2,72 -2,73 -6,99 -13,82
    HBOR3 02/jun 6,9 -0,43 -0,43 -5,37 -25,22
    IGTA3 02/jun 22,4 1,26 1,27 1,9 -8,45
    JHSF3 02/jun 3,3 3,44 3,45 -22,54 -51,33
    LPSB3 02/jun 9,55 -4,88 -4,88 -33,86 -48,93
    MRVE3 02/jun 7,07 2,91 2,91 -12,38 11,07
    MULT3 02/jun 47,15 -1,89 -1,89 -5,51 -14,99
    PDGR3 02/jun 1,55 0 0 -14,36 -32,9
    RSID3 02/jun 1,59 -1,85 -1,85 -22,06 -53,91
    SSBR3 02/jun 17,51 -0,9 -0,91 -1,51 -36,62
    TCSA3 02/jun 7,07 -1,94 -1,94 -16,32 -19,9

    • Reply Geleia 2 de junho de 2014 at 23:41

      Comparativo mensal do resultado das ações no acumulado de 12 meses:

      Ativo 30/dez 31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 02/jun
      ALSC3 -24,02 -35,65 -26,8 -24,38 -17,7 -15,88
      BBRK3 -10,06 -15,96 -26,6 -25,94 -32,46 -37,73
      BISA3 -66,37 -60,95 -53,33 -41,83 -34,7 -11,83
      BRML3 -35,61 -39,84 -28,41 -20,59 -17,55 -16,17
      BRPR3 -25,34 -33 -29,27 -14,87 -18,25 -12,67
      CYRE3 -18,97 -18,09 -24,44 -20,65 -23,68 -20,54
      DIRR3 -13,21 -27,92 -33,28 -29,35 -30,01 -31,72
      EVEN3 -10,82 -24,62 -26,56 -20,23 -24,02 -16,22
      EZTC3 15,67 6,31 -3,71 5,85 -0,47 -18,77
      GFSA3 -25,05 -38,23 -22,9 -11,63 -8,32 -13,82
      HBOR3 -16 -18,44 -19,84 -20,61 -18,21 -25,22
      IGTA3 -16,74 -29,38 -20,12 -13,21 -6,41 -8,45
      JHSF3 -50,03 -53,17 -48,32 -47,8 -50,21 -51,33
      LPSB3 -22,61 -27,89 -31,87 -27,19 -45,26 -48,93
      MRVE3 -26,88 -24,81 -33,57 0,19 -14,7 11,07
      MULT3 -16,32 -23,5 -17,85 -15,72 -12,72 -14,99
      PDGR3 -45,32 -47,15 -52,96 -53,7 -40,17 -32,9
      RSID3 -55,16 -53,57 -51,28 -41,23 -52,66 -53,91
      SSBR3 -42,73 -48,27 -44,33 -31,39 -35,82 -36,62
      TCSA3 11,17 4,3 -13,73 -5,92 -18,25 -19,9

      Destaque pra MRV que melhorou bastante sua posição no acumulado de 12 meses.

  • Reply Vilmar 2 de junho de 2014 at 15:56

    09h45- Arthur Ordones
    Sr. Dinheiro prova a existência de uma bolha imobiliária – Parte 1
    Luis Carlos Ewald, mais conhecido como Sr. Dinheiro, prova, em um artigo dividido em duas partes, que estamos perto de uma bolha imobiliária

    SÃO PAULO – Luis Carlos Ewald, mais conhecido como Sr. Dinheiro, prova, em um artigo dividido em duas partes, que estamos perto de uma bolha imobiliária. Veja quando será a hora de investir em imóveis. A segunda parte do artigo será publicada nesta terça-feira (03).

    “Quase todo mundo tem como objetivo prioritário na vida conseguir comprar a sua casa própria. Mas, normalmente os recursos financeiros são escassos e é necessário tomar dinheiro emprestado em Bancos. E isso custa juros e uma vida amarrada em longos financiamentos. Daí, para tomar essa decisão de adquirir o seu teto, duas coisas são fundamentais: um preço justo para o imóvel e uma taxa de juros baixa.

    Pois é. No momento os preços dos imóveis estão artificialmente muito altos em todo o país e as taxas de financiamentos imobiliários voltaram a ser impagáveis, com raras exceções tipo Minha Casa Minha Vida .

    E para princípio de conversa , do termo “bolha”, tão badalado por aqui, pode ser uma provável crise imobiliária que pode acontecer no curto e médio prazo, por várias razões demonstradas a seguir. Quem tem medo do termo bolha quer desclassificar a nossa situação dizendo que nos EUA era outra coisa, que envolvia especulação, crise bancária, fraudes, etc. É quem comprou e não consegue vender pelo preço acredita que vale. Isso aconteceu muitas outras vezes, mas ninguém se lembra…

    E o pior, esses se expressam com a frase mais perversa criada ao longo de oito séculos de crises financeiras: agora é diferente!

    Mas, que aqui os preços vão cair, ah isso, vão! Ou, no mínimo, ficarão estagnados, como já estão, por falta de compradores nesses preços, ou seja perdendo a renda de aplicações na atual taxa SELIC, que está muito alta novamente.

    E porque deve acontecer a curto prazo? Curto prazo, no caso, será logo após a Copa, pois todos os especuladores apostaram na Copa, como se os estrangeiros estivessem ansiosos para comprar imóveis muito mais caros aqui que nos seus países, para aqui conviver com os eventos de grande emoção do nosso cotidiano…

    Acontece que isso foi papo de especuladores para encontrar compradores idiotas. É a clássica teoria, comprovada na prática, do “the greatest fool”. Assim, quem compra um produto que já é caro, pode até se achar tolo, mas pensa em vender para “um idiota maior”, e assim por diante, chegando no final de várias transações até chegar ao the greatest fool, que fica “pendurado na brocha”, isto é, fica sem encontrar comprador. Caso muito parecido com nossas conhecidas pirâmides.

    E quem são os especuladores? São todos aqueles que compraram na planta para tentar vender na entrega das chaves, momento crucial do compromisso financeiro. É claro que alguns ganharam, mas muitos leigos, maria-vai-com-as-outras, compraram para ter seu primeiro imóvel para morar e pagarão caro por isso, mas, como vão morar, tudo bem…

    Porém, aqueles idiotas que se deixaram levar, em todo o país, e compraram tarde demais salas comerciais com preços artificialmente elevados, vão ter que bancar por um bom tempo para conseguirem alugar: hoje cerca de 30/40% de vacância no Brasil todo (Rio, Niterói, Salvador, Recife, Osasco, Fortaleza, Curitiba, Goiania, São José dos Campos… e por aí vai), pois numa Economia com baixo crescimento e altos custos, quem se arrisca a comprar para empreender com um pibinho na faixa de 2%? Só um idiota maior: ver na internet a “teoria do idiota maior”.

    A oferta de financiamentos e as facilidades foram enormes quando as taxas SELIC cairam abruptamente até os históricos 7,25% ao ano. Acontece que agora que já está em torno de 11%/ano os Bancos querem é comprar títulos do Governo, pois rendem muito mais, sem risco e sem trabalho. Daí, financiamento barato agora só no “Minha casa minha vida”, segmento que não deve sofrer crise , mas só serve para baixa/média renda, de até R$ 5.000,00 por família.

    E há um ditado do Mercado Financeiro: “O Mercado desconta tudo”. Pois bem, pelo menos 5 grandes construtoras estão à beira da insolvência, com quedas maiores nas suas cotações da Bolsa até mesmo que as da coitadinha da Petrobrás… É sinal de que? Lançaram ações , levaram grana boa para especularem nos preços de terrenos e construções, e agora estão super estocadas e aguentando devoluções.

    E o que são esses feirões da CEF pelo Brasil a fora? A CEF comprou aquele montão de imóveis para ela ou tem muita devolução? A caixa preta da CEF não revela a verdade. Hoje se vê anúncios para fins de semana com liquidações de estoques de construtoras com descontos de até 40%! E não é uma só, não: são várias!

    Repito: só vale a pena comprar agora é no “Minha casa Minha vida”, porque os preços não subiram por causa da limitação do valor de financiamento em cada Estado. No entanto, tem que examinar o padrão das construções para não comprar gato por lebre…”

    CONTINUA…
    infomoney

    • Reply CA 2 de junho de 2014 at 16:17

      Acho apenas que o autor ignora um “detalhe” importante: o segmento popular já tem diversas evidências de que também está sofrendo impactos de nossa bolha.

      Destaco alguns:

      1) A CEF tem um volume de inadimplência no MCMV faixa 1 (renda familiar até R$ 1600 / mês) de 20%, maior que a inadimplência do subprime americano que foi de 16% nos títulos podres! Até quando o Governo, com todo o problema Fiscal que enfrenta, continuará bancando esta inadimplência? ;

      2) Uma pesquisa do IPEA já provou que o tão falado déficit habitacional teria crescido para a baixa renda no período de 2.007 a 2.012, exatamente o público mais carente de moradia, devido a disparada do preço dos imóveis, que também ocorreu, ao contrário do que foi colocado pelo autor.

      3) A Tenda (segmento popular da Gafisa) teve um volume bilionário de distratos (cancelamento de vendas) em 2.012, a tal ponto que simplesmente suspenderam lançamentos para este público em 2.013 e a Gafisa teve que vender 70% da sua galinha dos ovos de ouro (Alphaville) só para pagar dívidas! ;

      4) A Rossi teve R$ 1,4 bilhão de distratos só em 2.012 , a grande maioria no segmento popular, a tal ponto que ABANDONOU este segmento a partir de 2.013! ;

      5) A PDG vem tendo distratos acima de R$ 1 bilhão por ano desde 2.011, sendo que novamente, a maioria relacionada ao segmento popular e incompatibilidade entre renda e requisitos para crédito imobiliário com banco, como nas demais que mencionei antes, sendo que a PDG teve que cancelar 48 empreendimentos, cada um com “n” prédios só em 2.013, além de ter tido prejuízo liquido acima de R$ 1,7 bilhão no 4T12 e 2012, tudo causado por esta incapacidade dos compradores do segmento popular conseguirem o financiamento imobiliário ;

      6) Todas as construtoras que citei até aqui com super-endividamento e estoques muito elevados, causados principalmente por estes problemas com os compradores de baixa renda.

      7) Outro caso é a MRV, que bateu seu recorde histórico de distratos no 1T14, superando R$ 300 milhões em apenas um trimestre, exatamente porque herdou os clientes do segmento econômico destas 3 empresas que citei antes.

      Será que são necessárias mais EVIDÊNCIAS de que o segmento popular e MCMV também sofre fortemente os efeitos de nossa bolha imobiliária?

      Quem quiser entender sobre nossa bolha de forma amigável, acesse:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil

      Para mais detalhes sobre o subprime brasileiro e como as construtoras o construíram, com dados de 12 construtoras com Ações na BOVESPA, acesse:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro

      • Reply Vilmar 2 de junho de 2014 at 16:31

        CA, quem sabe na continuação do artigo, amanhã, ele não se atenha a estes pontos relevantes….
        Abç

        • Reply CA 2 de junho de 2014 at 18:52

          Vilmar,

          Nesta primeira parte do artigo ele já “isentou” os imóveis populares da bolha, afirmando que os mesmos não seriam afetados. Por isto que considerei que ele ignorou um grande conjunto de fatos que mencionei acima, que demonstram que este segmento foi dos mais afetados e onde encontramos várias evidências de nossa bolha…

  • Reply CA 2 de junho de 2014 at 07:11

    Nem mesmo em uma cidade com nome tão auspicioso como “Sorriso” as coisas estão fáceis para o mercado imobiliário…

    Segundo o representante do CRECI (conselho regional dos corretores) local, eles tiveram queda de 50% nas vendas no primeiro quadrimestre de 2014 e o motivo foram os preços que estavam exagerados e tendem a cair no segundo semestre.

    Conhecendo o segmento imobiliário, a está altura ou este representante já foi expulso, ou vão dizer que foi abduzido por um extra terrestre, ou quem sabe, já foi até “suicidado” (sic)…

    Segue a notícia, depois o link ao final:

    Valorização excessiva diminuiu vendas no setor imobiliário em Sorriso
    28/05/2014 – 17:37
    Fonte: Só Notícias/Ivan Oliveira, de Sorriso
    A-AA+
    O delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT), em Sorriso, Luciano Ricardo Espanhol, afirmou, ao Só Notícias, que o mercado imobiliário local está passando por uma leve crise neste ano. Ao analisar os dados da entidade sorrisense, ele aponta que as vendas, neste primeiro quadrimestre, caíram em média 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
    Um dos fatores apontados pelo delegado do Creci-MT é o preço elevado praticado pelo mercado. “Loteamentos que estão sendo lançados no município já partem de um preço inicial de R$ 200 a R$ 300 o metro quadrado. Em condomínios o preço é ainda maior, de R$ 400 até R$ 600 metro quadrado”.
    A valorização é o resultado da mídia positiva em nível nacional que é feita sobre Sorriso. “Somos a capital nacional do agronegócio com apenas 28 anos de emancipação, crescimento contínuo, então muita gente quer investir aqui”.
    Porém, há projeção de queda nos preços para o próximo semestre.”Todos aguardam passar a Copa do Mundo para fazer investimento. Como as vendas estão desaceleradas agora, há uma grande oferta e isso tende a forçar a baixa”.

    “http://www.sonoticias.com.br/noticia/economia/valorizacao-excessiva-diminuiu-vendas-no-setor-imobiliario-em-sorriso#sthash.yVNlRYO2.dpuf

    • Reply Vilmar 2 de junho de 2014 at 14:11

      Com ctza deve ter sido convidado a se retirar do creci, rsrrsr.

  • Reply Geleia 30 de maio de 2014 at 16:26

    Aluguel de escritório de alto padrão no Rio e em São Paulo é o mais caro da América Latina – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/imoveis/investimentos-imobiliarios/noticia/3376461/aluguel-escritorio-alto-padrao-rio-sao-paulo-mais-caro-america

  • Reply Geleia 30 de maio de 2014 at 16:25

    http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/05/construtoras-freiam-lancamentos-no-1-tri-mas-estoque-segue-em-alta.html

    Construtoras freiam lançamentos no 1º tri, mas estoque segue em alta
    PIB da construção civil teve queda de 2,4% no primeiro trimestre de 2014.
    Para vender unidades que sobraram, construtoras fazem descontos e feiras.
    Simone Cunha
    Do G1, em São Paulo

    Mercado de imóveis (Foto: Reprodução/EPTV)
    Construtoras tiveram alta nos estoques mesmo com redução de lançamentos no 1º trimestre (Foto: Reprodução/EPTV)
    A construção civil foi um dos setores da economia que sofreram no primeiro trimestre deste ano: segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor teve queda de 2,3% no período frente aos três meses anteriores, no terceiro recuo consecutivo. Depois do “boom” da construção nos últimos anos, as vendas de imóveis começam a desacelerar, e as construtoras sentem as consequências.
    Para fazer frente à queda das vendas, as construtoras reduziram também o número de lançamentos no primeiro trimestre do ano, mas os estoques continuam aumentando, segundo a consultoria Austin Rating. O levantamento, que tem como base os resultados de dez empresas, foi feito a pedido do G1.
    saiba mais
    Economia brasileira cresce 0,2% no 1º trimestre de 2014, diz IBGE
    Construtoras queimam estoque de imóveis no DF, dizem corretores
    Imobiliárias e construtoras participam de feira de imóveis no ES
    Mesmo com a retração, os resultados financeiros das companhias se estabilizaram. “Elas tiraram o pé do acelerador para lá na frente poderem voltar a colocá-lo”, diz o analista da consultoria Alex Agostini.
    A incerteza em relação à economia do país, no entanto, deve fazer com que as vendas continuem lentas no setor ao longo do ano. “Nós vamos viver, em 2014, um freio de demanda, porque não existe segurança neste momento para você poder enxergar um horizonte azul adiante”, diz o coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), João da Rocha Lima.
    Dados dos balanços
    A análise conjunta dos resultados das dez construtoras mostra uma queda de 18% nas unidades vendidas (de 27.705 para 22.811) e de 26% na venda total em dinheiro (de R$ 6,86 bilhões para R$ 5,1 bilhões) no primeiro trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado.
    A velocidade de venda também caiu. Do total do estoque das dez construtoras, 34% foram vendidos no 1º trimestre de 2013, contra 26% neste ano, ou seja, apenas um quarto dos imóveis em estoque, aproximadamente, foram vendidos.
    Com a redução nas negociações, as empresas diminuíram o número de lançamentos em 13% e conseguiram uma queda de apenas 1% no lucro em relação ao ano passado. Ainda assim, os estoques estão em alta de 13%.
    “Se a renda cresce abaixo do crescimento dos preços dos imóveis, fica cada vez mais difícil comprar, então a velocidade de vendas cai: as pessoas precisam de mais tempo para fazer poupança ou para se ajustar a um imóvel inferior àquele que seria seu desejo, seja do tamanho ou da localização”, diz Rocha Lima. “Tanto que as empresas estão fazendo descontos, feiras para poder sair das posições de estoque”, afirma.
    Arrumando o caixa
    Por conta dos resultados mais fracos nos últimos trimestres, as empresas estão voltando atrás na expansão regional para concentrar as vendas ou estão focando em segmentos com maior valor de metro quadrado (regiões e imóveis de alto padrão ou imóveis comerciais). “As empresas reduziram sua oferta porque perceberam que a velocidade de vendas cai. Quando isso acontece não adianta você encher o mercado de produto e vender um pouco de cada, é muito mais coerente você ter menos oferta e vender menos empreendimentos”, diz o professor da USP.
    “Nenhum bônus (a melhora do resultado), no entanto, acontece sem ônus. O sacrifício é que elas estão reduzindo o ímpeto [de expansão], mas é necessário para que não haja problemas na frente com relação a um estoque elevado e baixo nível de vendas”, diz Agostini, analista da Austin Rating.
    Ajustes nos indicadores financeiros também vem ajudando os resultados. Houve redução das despesas operacionais das empresas (de 2,3%) e as empresas conseguiram transformar o gasto de caixa (de R$ 245 milhões) do primeiro trimestre de 2013 em geração de caixa (de R$ 119 milhões) no mesmo período deste ano.
    Colocar o pé de volta no acelerador só é uma possibilidade para depois da eleição deste ano, dizem os especialistas.
    Resultado das construtoras no 1º trimestre em comparação com o mesmo período de 2013, em R$ milhões:
    Prejuízo: – 1,3%
    Estoque, em R$: 12,5%
    Unidades vendidas: -17,7%
    Unidades lançadas: 13,1%
    Vendas totais contratadas, em R$: – 25,6%
    Vendas sobre oferta em 12 meses: – 8,1%
    VGV lançado, em R$: -16,9%

    • Reply Vilmar 30 de maio de 2014 at 16:45

      Sabe com o que eu mais me divirto? Com os “mestres fundamentalistas”, agora no desespero que todas construtoras estão despencando, inclusive as queridinhas com “fundamentos sólidos” num setor volátil, começaram a apelar para análise técnica de corretora.
      aahaahhhahaahahahahahha

    • Reply CA 30 de maio de 2014 at 17:56

      A “escolha de Sofia” das construtoras e porque “optaram” pela alternativa 2:

      Quais alternativas as construtoras tinham?

      Alternativa 1: aumentam os lançamentos e as vendas FALSAS na planta para tentar encobrir o volume absurdo de distratos previstos para este ano (percentualmente em relação a vendas brutas, os distratos ficariam menores), simulando uma “recuperação” e tentando preservar seu mundo de faz de conta por mais um tempo. Por que não adotaram esta alternativa? Falta caixa, crédito dos bancos para construtoras e confiança dos Acionistas e sobram estoques e dívidas muito elevados e no caso de estoques, não só deles, mas de especuladores e particulares, todos juntos entupindo o mercado de ofertas, ao mesmo tempo que juro médio do crédito imobiliário aumentou muito em 2.014 sendo que até a CEF está sendo obrigada a não ser tão irresponsável e ainda, as vendas, mesmo as FALSAS na planta, tiveram queda relevante no 1T14. Estes são os motivos de não adotarem a alternativa 1, combinados é claro, com a situação degradante da economia e a visibilidade cada vez maior da bolha imobiliária que fazem com que as vendas se mantenham deprimidas, por mais que tentem no DESESPERO, desmentir tudo isto com um alto volume de DESINFORMAÇÃO e contando com apoio da imprensa, em retribuição a toda a verba de propaganda que eles aplicam…

      Alternativa 2: mantém o pé no freio, com o mínimo de lançamentos e com isto, deixam as vendas DESPENCAREM de vez (80% das vendas em São Paulo são de imóveis com até 6 meses do lançamento), continuando com super-estoque mesmo assim (lança muito pouco, mas vende menos ainda e tem um volume de distratos que para algumas, talvez se torne maior que as vendas do trimestre) e de quebra colaboram para o aumento do desemprego e demais efeitos típicos de uma bolha. Como parte da “nova fórmula mágica” do segmento imobiliário, a manutenção e ampliação das “promoções” é fundamental, pois os encalhes são muito difíceis de se vender, com isto, como sabemos, os investidores na planta, que ainda tem uma presença muito relevante no mercado, vão tendo cada vez mais prejuízos, retroalimentando o volume de distratos, os estoques e as dívidas das construtoras… No 2S14 tentarão fazer um “braço de ferro” com o mercado, mantendo os preços ANUNCIADOS intocados, para “convencer” a todos que “não há bolha”, enquanto nos bastidores fornecem descontos elevados e “exclusivos” em grande volume…

      O cenário da alternativa 2 não se sustenta por muito tempo e quando tudo for desmascarado para o grande público (não é possível enganar tantos por tanto tempo), por todos os números envolvidos, não consigo acreditar em redução gradual nos preços, com eles sendo consumidos pela inflação como alguns dizem, até porque já temos várias evidências de quedas relevantes nos preços reais que já aconteceram e o cenário da economia, tanto interno quanto externo (bolha China, juro EUA), não suportaria isto por muito mais que 1 ano.

      A conferir…

      • Reply Vilmar 30 de maio de 2014 at 20:49

        Ansioso para saber qual vai ser o fim desta novela….o governinho com certeza vai retardar este processo com o que ele puder fazer!!!

  • Reply CA 30 de maio de 2014 at 14:40

    Curioso: em 2.011 tivemos o recorde de lançamentos e vendas de lançamentos e considerando-se que o prazo médio de construção real tem sido em torno de 3 anos, deveremos ter recorde de entregas em 2.014 e pela lógica, deveríamos ter recorde de financiamento imobiliário contratado, uma vez que tal financiamento ocorre a partir da entrega do imóvel pela construtora. Vejam o link abaixo e os trechos que destaco em seguida. Talvez este resultado tenha relação com o fato dos DISTRATOS (cancelamentos de vendas) terem aumentado mais de 11% na comparação do 1T14 com 1T13 e além disto, a própria venda de imóveis usados despencou a partir de 2.012 mantendo-se em patamar bem menor desde então, combinado com a redução de vendas de imóveis novos já prontos também. Além de tudo isto, não podemos esquecer que a CEF desacelerou e dificultou um pouco mais a concessão de crédito imobiliário. Pois é, até a falácia do aumento na concessão de crédito como “demonstração de sucesso” do segmento imobiliário não está se sustentando ( o crédito imobiliário em grande parte se refere a vendas feitas 3 anos atrás, de compras “na planta” que estariam sendo entregues neste ano)… O que vão inventar agora?

    Ah, o comentário inicial de que a queda nos financiamentos de forma geral se deve por falta de demanda por crédito, também é emblemático quanto a frustrada política de incentivo exclusivamente ao consumo: super-endividamento, inflação e juros altos, cobram sua conta…

    http://www.valor.com.br/financas/3568216/credito-habitacional-e-consignado-perdem-folego-em-abril

    Crédito habitacional e consignado perdem fôlego em abril

    A queda na demanda tanto das famílias como das empresas fez com que o crédito crescesse em abril na menor velocidade desde o começo da série do Banco Central (BC), em março de 2007. O estoque de operações encerrou o mês passado em R$ 2,77 trilhões, com avanço de 13,4% no acumulado de 12 meses; É um ritmo menor até do que o visto na crise financeira em 2009, quando chegou a avançar 14,6% em novembro. Mesmo o financiamento habitacional e o consignado, que sustentam o avanço do crédito, flagaram a falta de procura e fecharam abril com importante desaceleração.

  • Reply Hudson 29 de maio de 2014 at 19:57

    Depois dizem que ninguém compra pra investir…

    ===

    Investimento é objetivo de 37% dos compradores

    Para a maioria (59%) dos clientes a compra do apartamento é para moradia

    29 de maio de 2014 | 10h 51

    SÃO PAULO – Para 37% dos entrevistados na pesquisa pós-venda da Lopes, a aquisição de imóvel teve como principal razão fazer investimento. A maioria (59%) dos clientes compraram apartamento para moradia e 4% apontaram outros motivos para fechar negócio.

    A opção pelo investimento foi feita por pessoas que já têm casa própria e compram na planta, com o objetivo de vender quando estiver pronto, ou então alugar.

    Também pensam em futuras moradias para filhos e netos. Essa é a finalidade de Maria Nazaré de Lima, de 45 anos. Dez anos atrás, a comerciante adquiriu a primeira casa com o marido.

    Hoje, com duas filhas de 27 e 12 anos, decidiu que chegou a hora de dar um passo adiante e investir em novo imóvel. “Fomos procurar e, no estande do Clube Jardim Vila Maria, conversamos com um corretor e ficamos interessadas”, relata Maria, que fechou negócio na segunda visita. A decisão ocorreu pela facilidade no pagamento. “A localização é legal, tem ônibus, rodoviária, tudo perto”, diz. “Penso muito nas minhas filhas, uma hora vão precisar ter a casa delas também.”

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,investimento-e-objetivo-de-37-dos-compradores,186381,0.htm”

    • Reply CA 30 de maio de 2014 at 09:39

      É interessante também se observarmos que a Lopes fez a mesma pesquisa em 2.012 e o resultado foi muito similar, com percentual de investidores de quase 40% na época.

      Em outras palavras, apesar de termos tido aumentos relevantes na SELIC desde então, que fizeram com que a rentabilidade do imóvel para aluguel ficasse inferior ao de qualquer aplicação financeira, combinado com uma super-oferta claríssima de imóveis e preços fora da realidade de renda local, ainda teríamos um percentual exagerado de investidores no mercado, curioso, não é?

      Agora, como fica a declaração do BC que foi repetida em dezenas de notícias, de que teríamos em torno de 10% de investidores neste mercado, sendo que isto era um dos motivos alegados por eles para não termos bolha imobiliária?

      Outro ponto: 80% das vendas de imóveis novos se referem aqueles lançados há menos de 6 meses no caso de São Paulo e temos todo trimestre, cancelamentos de vendas (distratos) no ato da entrega de imóveis, que variam de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas (resultado das vendas FALSAS para quem não tinha renda para financiar no ato da entrega), para várias construtoras de grande porte ao mesmo tempo. Se combinarmos esta informação das vendas FALSAS nesta proporção, com o volume de investidores apontado na pesquisa acima, fica a pergunta: onde estão os compradores finais???

      Quer piorar a situação acima?

      Considere que no 1T14 em São Paulo tivemos as piores vendas em um primeiro trimestre de pelo menos os últimos 11 anos, segundo dados do SECOVI SP (sindicato da construção civil)! Combine isto com a pesquisa feita por outra imobiliária de que tivemos aumento de 15% nos imóveis anunciados no primeiro quadrimestre de 2014 na comparação com mesmo período de 2.013…

      Lembrando que os preços das ofertas de imóveis no “www.imovelweb.com.br são completamente incompatíveis com a renda da população, ou seja, enquanto temos mais de 80% dos anúncios com preços acima de R$ 500 mil, menos de 9% das famílias possui renda suficiente para financiamento de 30 anos e destas, temos no mínimo 73% que já possuem imóvel próprio (dados do PNAD do IBGE), ao fazermos as contas, vemos que a oferta de imóveis acima de R$ 500 mil é mais que o dobro dos compradores potenciais!

      Se colocarmos tudo que consta acima em um liquidificador, qual o resultado?

      Temos em apenas um site, o “www.imovelweb.com.br, anúncios de imóveis para vender de 3 e 4 dormitórios que são o suficiente para mais de 10 anos de vendas, considerando-se a somatória de vendas de novos (dados do SECOVI SP) MAIS usados (dados do CRECI SP – Conselho Regional dos Corretores de imóveis)!!!

      Combinando todas as informações acima, temos todas as evidências de uma bolha imobiliária em São Paulo. Uma bolha imobiliária é composta de uma série de exageros, como estes que podemos destacar:

      1) Super-oferta: mais de 10 anos de oferta para 3 e 4 dormitórios é totalmente absurdo, isto porque esta é uma estimativa otimista para o segmento imobiliário, só do que está anunciado em 1 site ;

      2) Quedas excessivas em vendas (pior resultado de um trimestre em 11 anos em São Paulo), combinadas com aumento relevante na oferta (aumento de 15% nos anúncios), agravando o item 1 acima ;

      3) Preços completamente incompatíveis com renda local, que também ajuda a explicar o absurdo constante no item 1 ;

      4) A presença exagerada de investidores, é algo que se observou em outras bolhas imobiliárias ao redor do Mundo ;

      5) Volume anormal de cancelamento de vendas (DISTRATOS), onde cancelamentos que variam de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas para várias empresas do mesmo segmento ao mesmo tempo, é algo que não existe para nenhum segmento de negócio, em nenhum lugar do mundo e também não existia no Brasil até antes de 2.012. Para piorar esta informação, considerar que temos 80% das vendas de novos que são de imóveis que foram lançados a menos de 6 meses e um volume de encalhes absurdo e crescente, onde muitos provavelmente sequer estão inclusos na anomalia demonstrada no item 1 acima ;

      6) O excesso de desinformação, não só com o BC falando sobre “10% de investidores”, muito longe da realidade, mas também o FIPE ZAP com índice manipulado que começou em 2.008, os dados enviesados de CRECI SP e SECOVI SP sem respeitar sazonalidade, o SECOVI SP omitindo estoque com construtoras com mais de 36 meses, professores do NRE USP (todos que trabalham no segmento imobiliário) com “artigos” com informações inadequadas onde o custo seria o único fator que determina o preço e ainda, com dados incorretos quanto a diferença entre índice de custo e preço, etc., etc., etc…

      Pois é, o volume de evidências é MUITO elevado, até quando conseguirão esconder de grande parte da população?

      Quem quiser mais detalhes e evidências sobre o que consta aqui, com links, memórias de cálculos e muito mais, além de dados sobre diversas outras cidades, acesse:

      “www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

      • Reply Vilmar 30 de maio de 2014 at 10:04

        O governo vai maquiando os dados até onde der, uma hora o caldo entorna!!!

  • Reply Vilmar 28 de maio de 2014 at 18:28


    Minha Casa Minha Vida 3,
    | com meta inicial de 3 milhões de moradias,
    | que deverá ser lançado daqui uns dias, EM JUNHO.
    |
    | Vai ver que foi por isso que o CITIGROUP disse pra Vender
    | e encheu o carrinho na semana passada todinha.
    |
    | economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,dilma-lanca-em-junho-3etapa-do-minha-casa-minha-vida,183136,0.htm

    replicando de tópico gafisa de forum, que acham???

    • Reply CA 28 de maio de 2014 at 19:02

      A GAFISA através da Tenda teve distratos bilionários exatamente com o segmento popular, em especial o MCMV, a tal ponto que tiveram que vender 70% do segmento Alphaville, assim como a Rossi abandonou este segmento a partir de 2.013 pelo mesmo motivo e a PDG entrou em séria crise, sendo que a MRV que “herdou” estes clientes pelos problemas seríssimos das outras já apresentou mais de R$ 300 milhões em distratos só no 1T14, recorde de distratos para a empresa. Precisa dizer mais?

      • Reply Vilmar 28 de maio de 2014 at 20:12

        Gelada pura e tem investidor ainda com esperança nisto.
        Tks.

  • Reply CA 28 de maio de 2014 at 15:49

    Marcello,

    Obrigado pela avaliação do trabalho e sua participação.

    Sobre os derivativos nos EUA, foi apenas um mecanismo para repassar o prejuízo para outros bancos e países, fazendo com que todos participassem da crise e que a mesma fosse ampliada. O verdadeiro mecanismo utilizado para gerar um aumento ARTIFICIAL e insustentável nos preços nos EUA e que foi a chave para a redução drástica dos mesmos depois, foram as hipotecas em cascata baseadas em créditos podres, eles foram a essência do subprime americano. Observe ainda, que tais derivativos que você mencionou, também não existiram na bolha imobiliária espanhola, que foi inflada graças a uma MEGA especulação baseada na expectativa de uma “invasão” de turistas em larga escala em virtude da abertura trazida pelo EURO, combinada com redução acentuada nos juros, créditos podres e ampliação no prazo de financiamento, sendo que tais derivativos também não existiram no caso da bolha imobiliária da China e outras constatadas pelo mundo, assim como não existiu na própria bolha imobiliária dos flats que ocorreu no Brasil cerca de 10 anos atrás. Em outras palavras, o MITO criado pelo segmento imobiliário de que só existe bolha se for idêntica a dos EUA, como dito, é apenas um mito, uma vez que toda bolha imobiliária se utiliza de mecanismos análogos, mas não idênticos, como nos casos que mencionei neste parágrafo. Não ser idêntico é um pré-requisito para se inflar uma bolha, pois todos sabem o quanto é danosa para economia e sociedade e se fosse idêntica e de facílima comprovação quanto a isto, nenhum Governo poderia permitir que fosse inflada, a pressão contrária e imediata, logo no nascer da bolha, tornaria esta tarefa inviável…

    Fazendo uma analogia entre a bolha imobiliária dos EUA e do Brasil, quando o banco aprovava um crédito podre nos EUA, o executivo do banco ganhava mais bônus e se simulava uma demanda aquecida que impulsionava os preços e atraía especuladores, assim como no Brasil o corretor ganha mais comissão quando faz uma venda falsa na planta (falsa = para clientes que não conseguirão adquirir crédito imobiliário na entrega do imóvel), gerando uma simulação de demanda aquecida e aumento artificial de preços. Alguns bancos nos EUA quebraram com a INADIMPLÊNCIA trazida pelo subprime, assim como algumas construtoras de grande porte no Brasil estão virtualmente quebradas em função de DISTRATOS absurdos que ficam entre um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas em todos os trimestres desde 2.012. Tanto os bancos nos EUA que financiaram os créditos podres quanto as construtoras no Brasil que incentivaram as vendas falsas na planta ficaram com estoques muito elevados, o que combinado com as dívidas geradas os obrigaram a fornecer “descontos” relevantes nos imóveis…

    Mais do que discutir o que consta acima, que pode parecer muito “conceitual”, vale a pena ver as evidências:

    Em Brasília, os lançamentos em 2.013 caíram 50% em unidades e 35,5% em preços, quando comparados a 2.012. No ato da entrega, os imóveis passaram a ser vendidos com preço 30% inferior em 2.013. Apesar de tudo isto, terminaram o ano com estoque equivalente a 16 meses de vendas, 30% superior a 2 anos antes e ainda elevado, em virtude de uma avalanche de distratos causada por especuladores que viram que o repasse havia se tornado inviável…

    Observe que no caso acima, a queda no preço REAL (medida pela Geoimoveis em pesquisa feita diretamente junto a construtoras) em apenas 1 ano, demorou anos para ocorrer na explosão da bolha imobiliária espanhola…

    Veja ainda o caso de Salvador, onde tivemos um aumento de quase 50% no desemprego medido pelo IBGE, saindo de 6,4% em Ago/12 para 9,4% em Ago/13, sendo que a causa, segundo o próprio segmento imobiliário na região e o IBGE, foi uma queda muito elevada em vendas, que levou a super-estoques em poder das construtoras, equivalentes a 25 meses de vendas (medido pela Geoimoveis – recorde do Brasil) e praticamente paralisou novos lançamentos, gerando alto desemprego na construção civil. Em resumo, em Salvador, o recorde em estoque de imóveis novos no Brasil, levou a recorde no desemprego também.

    Observe pelo que consta no parágrafo anterior, que tanto causa, quanto efeito e intensidade do que ocorreu, foram idênticos ao que aconteceu na explosão da bolha imobiliária dos EUA, Espanha e outros países.

    Temos ainda o caso de São Paulo, onde a oferta de imóveis de 3 e 4 dormitórios em apenas 1 site (www.imovelweb.com.br), é o equivalente a mais de 10 anos de vendas de imóveis novos (com base em dados do SECOVI SP) MAIS usados (com base em dados do CRECI SP). Além disto, a oferta de imóveis acima de R$ 500 mil no http://www.imovelweb.com.br é mais que o dobro do mercado comprador potencial (com base em faixas de renda apuradas pelo PNAD do IBGE para cidade de São Paulo e assumindo financiamento bancário em 30 anos), isto dentro de um cenário extremamente favorável ao mercado imobiliário. Esta desproporção completamente absurda, que não é apenas um “descasamento” entre oferta e demanda, não é de simples correção e é uma das características de uma bolha imobiliária.

    Demonstrei acima, 3 evidências gritantes quanto a nossa bolha imobiliária, tanto com relação a queda de preços, quanto desemprego, passando por super-oferta completamente fora do normal, mas existem muito mais evidências, exemplifiquei aqui, apenas alguns casos mais críticos.

    Para localizar links com informações sobre Salvador, Brasília e São Paulo que constam acima, além de comprovações dos cálculos que levaram a estas conclusões, muito mais evidências em todo o país quanto a nossa bolha e ainda, comparação com bolhas imobiliárias de EUA, Espanha e China, acesse: http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

    Para que você possa entender melhor nosso subprime, de forma bem amigável e com infográficos, acesse: http://www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil

    Para verificar informações de outras construtoras que participaram do nosso subprime, veja: http://www.defendaseudinheiro.com.br/o-subprime-e-a-bolha-imobiliaria-brasileira

  • Reply Marcello 28 de maio de 2014 at 11:58

    Cara, bem bacana seu trabalho. Porém, na minha opinião, não há uma bolha propriamente dita. Há somente um descaso entre oferta e procura. Para mim os preços vão começar a baixar (como já está acontecendo). A hora de vender já passou, porém ainda é possível vender com lucro. Só discordo em comparar a crise do subprime americana com a nossa. Não se pode esquecer que lá houve um esquema desenvolvidos pelos bancos com derivativos lastreado em recebíveis imobiliários, que foram vendidos a investidores comuns. Isso não existe por aqui. Por isso se tiver uma bolha, ela não será tão severa quanto foi nos EUA. Mas há sim a preocupação com esses preços impraticáveis. Depois da Copa veremos.

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 19:29

    Exportações caem 6,6% e Brasil tem pior desempenho entre G7 e BRICS.

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,exportacoes-caem-6-6-e-brasil-tem-pior-desempenho-entre-g7-e-brics,186059,0.htm

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 19:24

    Mercedes prepara demissões em SBC
    Dispensa deve atingir parte dos 700 trabalhadores em licença remunerada

    http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/19718/mercedes-prepara-demissoes-em-sbc

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 19:23

    Confiança do comércio tem terceira queda seguida em Maio, diz FGV.

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/confianca-do-comercio-tem-terceira-queda-seguida-em-maio-diz-fgv.html

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 18:48

    FGV: Confiança da construção registra maior queda desde Agosto de 2.012

    Trecho interessante:

    “O resultado geral da pesquisa sugere que o nível de atividade do setor vem desacelerando ao longo do segundo trimestre de 2014 e que as perspectivas do são pouco favoráveis para o restante do ano”, diz a FGV, em sua pesquisa “Sondagem da Construção”.

    http://www.valor.com.br/brasil/3563732/fgv-confianca-da-construcao-registra-maior-queda-desde-agosto-de-2012

    • Reply Vilmar 28 de maio de 2014 at 12:00

      11h52 : Conselheiro do Cade diz que cimenteiras agiram para dividir mercado entre si

      BRASÍLIA (Reuters) – O conselheiro Márcio de Oliveira Júnior, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse nesta quarta-feira que são “pontuais” suas divergências com o relatório do relator que defende a condenação de algumas das maiores cimenteiras do país por prática de cartel.

      Oliveira Júnior está lendo um voto a parte no caso nesta quarta-feira. Em janeiro, ele foi o autor do pedido de vista que adiou a conclusão do julgamento.

      O conselheiro Oliveira Júnior ainda não concluiu seu voto, mas já pontuou que as empresas acusadas reduziram a oferta de produtos, controlaram a distribuição de cimento no país e tinhas regras para divisão de mercado.

      O relator do caso é o conselheiro Alessandro Octaviani.

      (Por Leonardo Goy)

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 18:43

    Lopes e Brasil Brokers sofrem downgrade do BTG.

    Trecho interessante: “Se você suspeitava que o mercado imobiliário andava mal, agora pode ter certeza.”

    http://veja.abril.com.br/blog/mercados/shopping-centers-e-imoveis/lopes-e-brasil-brokers-sofrem-downgrade-do-btg/

    Se você suspeitava que o mercado imobiliário andava mal, agora pode ter certeza.

    Os analistas do BTG Pactual acabam de retirar a recomendação de compra para a Lopes e a Brasil Brokers, as duas corretoras de imóveis listadas na Bovespa.

    As corretoras sempre foram vistas por boa parcela dos investidores como a forma “segura” de participar do boom imobiliário sem correr o risco das incorporadoras, e sem precisar de seu gigantesco capital de giro.

    As coisas já vinham piorando há algum tempo, mas o alarme disparou mesmo no início do mês, quando a Brasil Brokers anunciou que as vendas do primeiro trimestre caíram 22% na comparação com o ano passado, com as vendas de imóveis novos caindo 26%. No primeiro tri, tanto Lopes quanto Brasil Brokers mal conseguiram dar lucro.

    Em relatório para clientes divulgado esta manhã, o BTG diz que, mesmo depois da queda de 22% de ambas as empresas desde o início do ano, elas continuam caras, negociando a quase 20 vezes o lucro estimado para este ano.

    O banco diz que as perspectivas de longo prazo para as empresas continuam boas, mas que o mercado imobiliário será difícil em 2014 e 2015.

    Curiosamente, no fechamento de ontem, Lopes e Brasil Brokers caíram respectivamente 4% e 3%.

    O downgrade das ações acontece um mês depois que o próprio BTG e a gestora Squadra Investimentos uniram esforços para começar uma agenda de reformas na Brasil Brokers, da qual são acionistas. Na lista: corte de custos e a busca por mais eficiência.

    Por Geraldo Samo

  • Reply CA 27 de maio de 2014 at 10:10

    Mercado ilegal de imóvel popular tem até imobiliária

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/167625-mercado-ilegal-de-imovel-popular-tem-ate-imobiliaria.shtml

  • Reply CA 26 de maio de 2014 at 12:35

    “Dobra devolução de imóvel por aluguel alto”

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,dobra-devolucao-de-imovel-por-aluguel-alto,1171207,0.htm

    Só para lembrar, o retorno do aluguel em São Paulo já é inferior ao de qualquer aplicação financeira, tivemos aumento de 30% na OFERTA de imóveis para alugar no Estado de São Paulo e ainda, temos depoimentos de diversos proprietários reclamando que demora muito para conseguirem alguém que alugue o imóvel, tem altas despesas no período e quando conseguem um cliente, são obrigados a conceder um desconto relevante. Seguem links que comprovam o que consta neste parágrafo:

    Link com notícia sobre a baixa rentabilidade do aluguel em São Paulo e no Rio de Janeiro:
    http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/2013-08-02/aluguel-de-imoveis-rende-menos-que-poupanca-em-sao-paulo-e-no-rio.html

    Link com proprietários reclamando que demoram para conseguir alguém que alugue seu imóvel e quando conseguem, tem que dar descontos maiores:
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0-EGMYkeDpw

    Link que fala sobre o aumento de oferta de imóveis para alugar em vários Estados e também em Florianópolis. No caso de SP, corretores falam em aumento da oferta de aluguel em 30%:
    http://www.ndonline.com.br/florianopolis/noticias/141217-oferta-de-imoveis-para-locacao-cresce-50-na-grande-florianopolis.html

  • Reply CA 26 de maio de 2014 at 12:26

    Vejam um exemplo interessante do ‘sucesso de vendas” do segmento imobiliário, destaco um trecho de uma reportagem e logo depois o link:

    “Em Pinheiros, na zona oeste, um condomínio de 224 apartamentos compactos foi implantado em dezembro, mas até agora só tem seis unidades ocupadas.”

    Link: http://blogs.estadao.com.br/radar-imobiliario/condominios-com-servicos-tem-maior-complexidade-de-gestao/

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:20

    Déficit em conta corrente atinge US$ 33,4 bilhões nos quatro primeiros meses do ano

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/deficit-em-conta-corrente-atinge-us-334-bilhoes-nos-quatro-primeiros-meses-do-ano-12578789#ixzz32YACU1Pn

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:19

    “Mercado imobiliário do Rio enlouqueceu”, diz WSJ sobre proximidade da Copa – InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3364633/mercado-imobiliario-rio-enlouqueceu-diz-wsj-sobre-proximidade-copa

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:18

    Bancos fecham 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril, aponta pesquisa

    …Segundo o estudo, além da diminuição de vagas, a rotatividade permaneceu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 11.080 funcionários e desligaram 13.647.

    http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2014/05/23/bancos-fecham-2567-postos-de-trabalho-de-janeiro-a-abril-aponta-pesquisa.htm

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:11

    Vale tem queda de 3,5% no faturamento com exportações

    “A Vale faturou US$ 7,415 bilhões, considerando preço FOB, com vendas externas no acumulado de janeiro a abril deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O valor é 3,5% inferior ao registrado no mesmo período de 2013.”

    “Em segundo lugar está a Petrobras, que também teve queda de suas exportações, em 4,4%, nos quatro primeiros meses de 2014, alcançando US$ 3,506 bilhões.

    Quando considerados apenas os números de abril, ambas as companhias também apresentaram redução em suas vendas externas. As exportações da Vale tiveram queda de 22,6%, para US$ 1,638 bilhão, devido, principalmente, à desvalorização de 10% no preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. Já as exportações da petrolífera diminuíram 15,4% no mês, para US$ 758,882 milhões.”

    fonte: http://www.noticiasdemineracao.com/storyview.asp?storyID=824235922&section=Geral&sectionsource=s1450677

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:07

    5,7% a mais não querem trabalhar.

    Rio. As seis principais regiões metropolitanas do País já possuem 17,374 milhões de pessoas que não procuram emprego porque não querem trabalhar, um aumento de 5,7% em relação a abril do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante representa 90,52% da população inativa, que ficou em 19,194 milhões de pessoas em abril.

    noticia completa em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/5-7-a-mais-nao-querem-trabalhar-1.1021066

    • Reply Vilmar 23 de maio de 2014 at 14:09

      Este pessoal deveriar ser contado nas estatísticas de desemprego, como na espanha!!!
      chega de maquiagem!!!

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:03

    Queda em turismo de negócios esvazia hotéis e voos na Copa

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/queda-em-turismo-de-negocios-esvazia-hoteis-e-voos-na-copa23.html

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:01

    Dilma decepciona empresários e não promete estímulos para a indústria – InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3364046/dilma-decepciona-empresarios-nao-promete-estimulos-para-industria

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 11:59

    Dona da Consul e Brastemp dá férias a 5 mil funcionários

    http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-industria,dona-da-consul-e-brastemp-da-ferias-a-5-mil-funcionarios,185732,0.htm

    • Reply Vilmar 23 de maio de 2014 at 12:02

      DANGERRRRR, LONA NA ECONOMIA, PT TÁ QUEBRANDO O BRASILLLLLL!!!!!!

    • Reply CA 23 de maio de 2014 at 12:06

      Mercedes instaura novo recesso em Juiz de Fora – MG

      http://www.tribunademinas.com.br/economia/mercedes-instaura-novo-recesso-em-jf-1.1460330

      A produção dos setores de montagem bruta e pintura em Juiz de Fora foi suspensa nesta quinta-feira (22) pela Mercedes-Benz e permanece assim até segunda-feira. Embora a folga desta sexta já estivesse programada na chamada “semana curta” – redução da jornada de cinco para quatro dias da semana durante este mês – os recessos de quinta e segunda não estavam previstos. Os dois setores reúnem cerca de cem trabalhadores.

      “A situação preocupa”, avalia o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, João César da Silva.

      • Reply Vilmar 23 de maio de 2014 at 15:04

        A coisa só piora…tenho conhecidos já demitidos na indústria e outros penando para manter a carteira girando…indústria automobilística e acho que depois usineiro álcool são os mais indignados com governo dilminha.

        • Reply CA 23 de maio de 2014 at 16:37

          É Vilmar, a coisa não está fácil mesmo, mais uma notícia:

          Bens duráveis já refletem a economia mais fraca, diz FGV.

          http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,bens-duraveis-ja-refletem-a-economia-mais-fraca-diz-fgv,185829,0.htm

          Complemento: vejo algumas indústrias de eletrônicos já dando férias coletivas também, além de outras que combinam férias com redução de quadro e aqueles que saíram de férias, uma boa parte com risco de não voltar.

          Tem caso de demissão só em Jundiaí de 1.500 profissionais em indústria ligada a produção de artigos plásticos para veículos.

          O segmento industrial já está fortemente estocado, aliás, o que surpreende no artigo do link acima, é que até aparelhos de TV tiveram deflação, em virtude de consumo fraco (às vésperas da Copa do Mundo? No Brasil???).

          Pelo que consta no link acima, o setor de serviços ainda não foi afetado, devido ao “pleno emprego”, que se “sustenta” em virtude do aumento constante das pessoas que não estão mais procurando por oportunidades. De novo, me lembra o caso do desenho do Papa-léguas, naquela cena em que o coiote está solto no ar e quando olha para baixo e percebe que não há nada que o sustenta, despenca.

          Creio que o momento do coiote olhar para baixo no caso das Indústrias, será ainda no segundo semestre deste ano, quando após a copa os responsáveis pelas empresas deste segmento verem que nada melhorou, não há expectativas de melhorar e decidirem agir para reduzirem mais os quadros e preservarem as empresas.

          Para afetar o setor de serviços, pode demorar mais um pouco, mas depende se as construtoras estarão com projetos de infraestrutura e/ou MCMV encomendados pelo Governo ou com poucos projetos, se for o segundo caso, acelera o “efeito coiote” pelos efeitos diretos e indiretos em toda a cadeia…

          • Vilmar 23 de maio de 2014 at 16:49

            Por isto que BC deve manter a selic estável ou subir apenas mais um pouquinho até final do ano. A inflação arrefeceu pouco, em contrapartida a atividade econômica contraiu legal!

  • Reply CA 23 de maio de 2014 at 11:45

    “Confiança do Consumidor recua em maio.” Observem que todos os indicadores ficaram no pior patamar desde 2.009 e vamos lembrar que 2.009 foi o ano dos reflexos da crise econômica internacional.

    23-Mai-2014 | |

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 3,3% entre abril e maio de 2014, ao passar de 106,3 para 102,8 pontos, o menor nível desde abril de 2009 (99,7). Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,4 pontos, pelo 16º mês consecutivo.

    Os consumidores continuam pouco satisfeitos com a situação atual e pessimistas em relação aos rumos da economia nos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu -3,9%, para 107,2 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,0). O Índice de Expectativas (IE) recuou pelo sexto mês seguido, em -2,9%, para 100,6 pontos, o mais baixo desde março de 2009 (97,6).

    O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira pessoal recuou -3,8% em maio, ao passar de 109,3 para 105,1 pontos, o menor nível desde agosto de 2009 (104,9). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 22,5% para 19,2%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 13,2% para 14,1%.

    A preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico parece se estender para os próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar foi o quesito que mais influenciou a queda do ICC esse mês, ao cair -3,4%, para 124,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2010 (124,0). A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 35,6% para 32,0%; a dos que preveem piora subiu de 6,5% para 7,3%.

    A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de maio de 2014 foi realizada entre os dias 02 e 20 de maio.

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 19:34

    Puxa, com os imóveis super-valorizados e tão desejados, graças a uma demanda super-aquecida e com o garantido aumento de preço, apesar disto, o pessoal é tão generoso que decide leiloar pela metade do preço, bacana não (rs)? Não se preocupem, alguém no final vai triplicar a oferta e vão ser vendidos por 5 vezes o valor de mercado (matemática padrão do segmento imobiliário = 0,5*3 = 5 e não 1,5)…

    http://www.bandab.com.br/jornalismo/leiloes-imoveis-metade-preco-acontecem-curitiba/

    Leilões de imóveis pela metade do preço acontecem em Curitiba

    Durante esta semana e a próxima ocorre uma série de leilões de imóveis em Curitiba, com preços bem atrativos aos compradores. Já nesta quinta-feira (22), os interessados podem adquirir um terreno em Pinhais, no dia 26 (segunda-feira), um lote em Colombo, dois terrenos no Pilarzinho e, no mesmo dia, um imóvel em Piraquara.

    As condições para compra são facilitadas, os compradores podem dar 20% do valor arrematado no leilão, como entrada, e financiar o restante. Quem realiza os pregões é o leiloeiro oficial Hélcio Kronberg, que atua no ramo há 15 anos. Segundo Kronberg, “são bons lotes, com preços bem acessíveis, e alguns chegam a metade do preço de mercado”, declara.

    Para Kronberg, outra vantagem dos terrenos e imóveis serem leiloados, nesses casos, é que o valor é usado para quitar as dívidas que as empresas ou credores têm com os funcionários. “Geralmente os bens provêm de massa falida de empresas que estão em débito com os seus funcionários. O dinheiro arrecadado no leilão vai diretamente para quitar os débitos que as entidades têm”, explica.

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 19:26

    O desespero no segmento imobiliário realmente está enorme: no “artigo” abaixo, mais uma vez confirmam o óbvio, que a oferta aumentou muito ao mesmo tempo que a demanda despencou, então, concluem, com a lógica “genial” que é peculiar ao segmento imobiliário, que é um ótimo momento para comprar (eles tentam convencer as pessoas que ao invés do preço baixar porque tem super-oferta com demanda despencando, o certo é pagar este preço absurdo, pois na lógica deles, que é capaz de inverter até a lei da gravidade, quanto maior a oferta e menor a demanda, maiores tem que ser os preços!!!)

    http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=152767&Categoria=CONJUNTURA

    Cresceu em 15,4% proprietários colocam seus imóveis à venda em SP

    Levantamento da Lello, empresa de administração imobiliária, mostra que cresceu em 15,4% o número de proprietários que colocaram seus imóveis residenciais à venda na cidade de São Paulo e no Grande ABC nos quatro primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013.

    Segundo a imobiliária, com a oferta de imóveis em alta, maior do que a demanda atual, os interessados em comprar casas e apartamentos estão com maior margem de negociação junto aos donos dos imóveis. E também têm mais opções para escolher no mercado imobiliário.

    – Vivemos um momento interessante no mercado imobiliário. Há um movimento grande de pessoas querendo vender seus imóveis. A variedade de opções é ampla e, por isso, a época é oportuna para quem deseja comprar e fazer um bom negócio, inclusive em relação ao preço – afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.

    Segundo Roseli, com o mercado de locação residencial aquecido, comprar imóvel para obter renda extra com o aluguel é uma excelente alternativa atualmente.

    – Além do lucro com o recebimento do valor mensal do aluguel há a perspectiva de valorização do imóvel ao longo do prazo habitual de 36 meses de vigência do contrato – diz.

    Conforme o levantamento, no primeiro quadrimestre de 2014 o fechamento de novos contratos de locação na cidade de São Paulo cresceu 11% na comparação com o mesmo período do ano passado.

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 19:09

    Mais uma dos “eméritos” professores da POLI USP que participam do NRE (Núcleo Real Estate, 100% dos professores deste Núcleo são profissionais que atuam no segmento imobiliário…): segundo ele (coordenador do NRE), os preços dos imóveis realmente se descolaram muito da renda da população (nossa, eles são “gênios” mesmo, hein? rs), mas mesmo assim, os preços dos imóveis continuarão subindo acompanhando a inflação e até mais do que isto em alguns casos, pressionados pelos custos (novamente o “emérito” professor com sua tese “genial” que custo determina preço no segmento imobiliário e portanto não importa se as pessoas podem comprar ou não, isto é um mero detalhe kkkkkkkkkkkkk). Eles tem que continuar dizendo que preços dos imóveis são como o Buzz Lightyear (“ao infinito… e além”), afinal se muitos perceberem que isto é uma falácia, as vendas que já estão despencando vão parar de vez, como está acontecendo na China. Em contra-partida, ele fala que as construtoras tem que rever seus custos para torná-los mais baixos e só daí reduzirem seus preços (ué, mas não ia crescer acompanhando a inflação? Pelo jeito seria por enquanto, para depois o preço cair?). Acho que este pessoal já está em parafuso e nem sabe mais qual é a estorinha que vão inventar desta vez… Fizeram tudo que podiam para destruir a economia, agora que a consequência está chegando, estão meio “perdidos” sem saber o que inventar nem pra onde ir…

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/nao-ha-bolha-imobiliaria-mas-imovel-esta-caro-diz-estudo

    Não há bolha imobiliária, mas imóvel está caro, diz estudo

    Análise da Poli-USP mostra que tudo indica que não há bolha no mercado imobiliário, afinal; o que não significa que imóveis não estejam caros para a população

    Imóveis em São Paulo: custos e de preços de imóveis pode subir mais em algumas regiões

    São Paulo – Não, o Brasil não está vivendo uma bolha imobiliária no mercado residencial, mas realmente os preços dos imóveis cresceram muito acima da renda do brasileiro – ou seja, apesar do aumento da renda dos últimos anos, os imóveis residenciais ficaram sim caros para a população.

    É o que mostra uma análise capaz de desanimar ainda mais os brasileiros que se sentem longe de conseguir comprar um imóvel próprio que não seja um cubículo em uma boa localização de um grande centro urbano no Brasil.

    Feito pelo professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o trabalho foi publicado na última Carta do NRE-Poli, publicação trimestral enviada ao mercado e disponível no site do núcleo.

    Intitulada “Lições sobre Bolhas”, a carta mostra que, ao se deflacionar a alta dos preços dos imóveis residenciais brasileiros entre 2005 e 2013 com base nos custos de construção, o que se mostra não é um cenário de bolha. Mas em 2011 houve sim um ciclo especulativo, já corrigido.

    “No segundo semestre de 2011, os preços do mercado chegaram a 22% acima do preço justo dos imóveis. Os preços cresceram gradativamente contra o preço justo, até se acomodarem novamente em dezembro de 2013”, disse Rocha Lima em entrevista a EXAME.com.

    Mas se, por um lado, a disparada dos custos de terrenos e de construção faz com que os preços dos imóveis não estejam altos em relação aos custos, o crescimento da renda do brasileiro no período, apesar de significativo, ainda ficou muito aquém da alta dos preços dos imóveis.

    Segundo a análise do NRE-Poli, de 2005 a 2011, um mesmo imóvel ficou nada menos que 74% mais caro para uma pessoa de um mesmo estrato social. Daí vem o desconforto das pessoas que sonham com a casa própria, mas sentem que não conseguirão pagar por ela tão cedo.

    “Seria razoável se os preços subissem de acordo com a curva de capacidade de compra. Mas eles cresceram muito acima dessa curva. O que comprova que isso é verdadeiro é que os imóveis estão ficando cada vez menores. A renda não tem crescido na mesma proporção, porque os custos de construção estão subindo muito acima da renda”, diz o professor.

    Embora não espere uma queda acentuada de preços dos imóveis residenciais nas grandes cidades brasileiras, Rocha Lima acredita que agora os preços devem ficar paralisados, crescendo apenas modestamente, de acordo com a inflação.

    Isso na média. O professor lembra que, em certos lugares – cidades ou mesmo bairros específicos – os custos de produção continuarão a pressionar os preços, por motivos pontuais.

    “Ao se aprovar o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, por exemplo, os custos dos terrenos devem crescer muito, o que deve elevar os custos de construção. E não há como embarcar esse crescimento de custos em margens de lucro ainda menores para as construtoras, porque elas já estão muito comprimidas. Assim, os preços dos imóveis devem continuar aumentando”, explica.

    Em outras localizações, por outro lado, os preços podem até cair nominalmente. “Construtoras que querem sair de alguns mercados estão fazendo liquidações de estoques, oferecendo descontos. É o que ocorre em Salvador, por exemplo”, observa Rocha Lima.

    O professor, no entanto, não descarta a possibilidade de queda de preços moderada dentro de três ou quatro anos. Segundo ele, atualmente, o espaço para queda de preços seria de 6%, em média, segundo estudos da Poli-USP.

    “Para isso ocorrer, as construtoras precisam praticar custos mais eficazes. A partir do momento em que elas forem capazes de moderar sua eficiência de produção, em que se verificar que a obra ficou mesmo mais barata, aí pode haver uma compressão de preços. Mas as empresas primeiro precisam ter essa visão de que os custos devem baixar e aplicar novas metodologias”, avalia Rocha Lima.

    • Reply CA 22 de maio de 2014 at 19:36

      Ah, falando ainda sobre o estudo do “emérito” professor que consta acima, ele só errou “um pouquinho” nas contas sobre o quanto o preço dos imóveis se descolou da renda, veja abaixo:

      http://liberzone.com.br/bolha-imobiliaria-no-brasil/

      No Brasil entre março de 2001, período em que começa o cálculo de preços realizado pelo banco Central e junho de 2007, o preço dos imóveis residenciais subiu menos que a inflação da construção civil, medida pelo INCC da FGV.

      O que tem se verificado desde 2007 é uma alta de preços acima da inflação de custos sem precedentes.

      De lá pra lá o preço dos imóveis residenciais subiram 240,4% acima do custo da construção!

      Lembram que no caso americano foram apenas 56%? Pois é, nossos preços estão descolados dos custos mais de 5x o que o mercado americano registrou no auge da sua bolha!

      Salve-se quem puder!

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 18:52

    Construção civil demite 1,6 mil e geração de empregos cai 93% em MS

    http://www.campograndenews.com.br/economia/construcao-civil-demite-1-6-mil-e-geracao-de-empregos-cai-93-em-ms

    21/05/2014 16:32

    Em abril desse ano, Mato Grosso do Sul criou 319 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Este é o segundo pior resultado para o mês de abril, nos últimos doze anos, só melhor do que 2009 (314 vagas) e significa queda de 93% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas 4,6 mil novos empregos no Estado.

    A construção civil foi o setor que contribui para esse baixo índice. O setor fechou 1.627 postos de trabalho em abril. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados hoje (21) pelo Ministério do Trabalho.

    No geral, em abril do ano passado foram 4.642 contratações. Houve 4.353 vagas a menos nesse mês, em relação ao mesmo período do ano anterior. O número mais baixo nesses últimos dez anos foi registrado somente em abril de 2009, quando houve apenas 314 contratações.

    Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para a expansão foram os de serviços, com mais 898 postos e de indústria de transformação, com novos 521 postos. O setor de indústria de transformação teve acréscimo de 0,54%, enquanto o setor de serviços teve aumento de 0,50%.

    De acordo com a pesquisa, Campo Grande é a segunda cidade do estado que mais contratou nesse período, houve alta de 0,14%. A primeira cidade do ranking é Rio Brilhante, que teve alta de 3,7% nas contratações. Três cidades fecharam o mês com saldo negativo. Aquidauana teve -0,17%, Naviraí ficou com -1,59% e Três Lagoas teve o pior índice, -5,26%.

    O município de Rio Brilhante registrou 744 admissões e 415 desligamentos, enquanto Campo Grande teve 10.608 admissões e 10.317 desligamentos, por isso ficou em segundo lugar embora tenha tido número superior de contratações. Em terceiro lugar no ranking, Dourados registrou 2.497 contratações e 2.219 desligamentos. Na sequência, das cidades que tiveram crescimento expressivo de vagas de trabalho estão Paranaiba, Corumbá, Nova Andradina, Ponta Porã, Sidrolândia, Maracaju, Amambai e Coxim. A pesquisa, divulgada hoje (21), é realizada apenas em municípios com mais de 30 mil habitantes.

    • Reply Vilmar 22 de maio de 2014 at 22:07

      Setor ruindo….dá gosto de ver.
      Eu quero ver mais quantos MCMVs para salvá-lo!!!

      • Reply Vilmar 23 de maio de 2014 at 11:30

        Recebemos “promoção” com tudo ainda absurdamente caro:
        — ” Re: Fwd: FALTAM 3 DIAS! SELEÇÃO DE OPORTUNIDADES GAFISA”
        Gafiasco delira!! Ninguém vai comprar,nem investidor. Podem dar muitooo desconto p vender algo.

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 18:40

    Economia fraca já respinga nas construtoras menores

    “Respingar” dentro do amplo vocabulário de eufemismos praticados pelo segmento imobiliário, significa uma previsão de fechamento de 10% das construtoras menores, que representariam, 80% do total de construtoras, segundo informações abaixo… Um “respingo” e tanto, não é mesmo?

    Sobre os motivos, como já comentei por diversas vezes, o modismo agora é dizer que é só mais uma consequência da economia fraca, ou seja, segundo o segmento imobiliário, não tem relação com terem construído demais e ao mesmo tempo, terem subido os preços de forma a ficarem completamente fora da realidade de renda, graças a uma combinação de vendas FALSAS com MEGA especulação, afinal, estes pontos são meros detalhes, não é mesmo (rs)?

    Segue o link e a notícia, com negrito para ponto que mencionei acima:

    http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/economia-fraca-ja-respinga-nas-construtoras-menores

    20/05/2014
    DCI – Comércio, Indústria e Serviços

    ECONOMIA FRACA JÁ RESPINGA NAS CONSTRUTORAS MENORES

    SÃO PAULO

    A inflação em alta, a maior dificuldade em conseguir crédito, a incerteza política e o aumento dos custos para construção civil acenam para um período de desafios no setor. O cenário é ainda pior entre as micro, pequenas e médias empresas que precisam focar em reestruturação e sair da informalidade para não fechar.

    “Hoje, cerca de 80% das construtoras são consideradas pequenas e médias, mas há uma perspectiva de que ao menos 10% delas precisem fechar suas portas”, previu o professor de macroeconomia da Universidade Brasília (UnB) Cláudio Rotto.

    Para driblar esse problema, o presidente do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon SP), Sérgio Watanabe, aposta na terceirização, já que as grandes companhias passam aos pequenos empreiteiros serviços como pintura, assentamento de pisos e outras funções. “Mas essas empresas precisam passar por capacitação jurídica e legal.”

    A capacitação foi a saída encontrada pela pequena empresa goiana Laranjeira Construtora. “Em 2012, nos reestruturamos. O gasto foi de R$ 200 mil, e resultou em crescimento de 25% ao ano”, diz o presidente José Sérgio Leite. A empresa já fechou contratos com a MRV, PDG e Gafisa.

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 18:11

    Mais um ponto de alerta sobre a situação real da Economia:

    Vendas fracas fazem general motors dar férias coletivas

    http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1593076-vendas-fracas-fazem-general-motors-dar-ferias-coletivas

  • Reply hudson 22 de maio de 2014 at 15:18

    Informações quentinhas do CAGED’14:

    Geração de emprego formal Construção Civil Abril’13: 32.921 novos postos.
    Geração de emprego formal Construção Civil Abril’14: 4.317 novos postos.
    *Redução de 87% para Abril.

    YTD’14
    Acumulado Jan – Abril’13: 101.687
    Acumulado Jan – Abril’14: 65.199
    *Redução de 36% no acumulado.

    http://www.cbicdados.com.br/menu/emprego/emprego-formal-caged

    • Reply CA 22 de maio de 2014 at 16:26

      Hudson,

      Muito interessante a informação. A justificativa deles? Carnaval em Março neste ano e sabe como é, tudo só começa depois do Carnaval, não é (rs)…

      Segue o link com esta informação e depois em negrito replico só o trecho da justificativa:

      http://www.jcnet.com.br/Nacional/2014/05/brasil-abre-105384-vagas-em-abril-pior-resultado-em-15-anos-para-o-periodo.html

      A construção civil, que em abril do ano passado admitiu quase 33 mil operários, também sem ajustes, reduziu as contratações para 4,3 mil pessoas em abril deste ano.”2014 é um ano atípico, o Carnaval ocorreu em março e sabemos que o país só começa depois do Carnaval”, afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para explicar o pior resultado em abril.

      • Reply Vilmar 22 de maio de 2014 at 17:36

        Muito bacana, a nova classe média da dilma, oriunda da construção civil, parece que vai começar a passar por apuros…divulgando o trabalho, ficou excelente!
        Abraço

        • Reply CA 22 de maio de 2014 at 18:07

          Obrigado!

          Enquanto isto, o segmento imobiliário gerando novos “artigos” para “no grito” tentarem convencer o pessoal que não existe bolha imobiliária e que os preços irão subir “para sempre” (como se já não existisse uma infinidade de evidências de quedas de preços em todo o país, das mais diversas fontes, mas no caso deles, o negócio é continuar vendendo o “Mundo de faz de conta” para atrair os últimos sardinhas)…

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 15:04

    comprar X alugar – faça o exercício com simulador abaixo:

    http://www.nytimes.com/interactive/2014/upshot/buy-rent-calculator.html?_r=0

  • Reply CA 22 de maio de 2014 at 14:42

    [A tradução abaixo não foi feita por mim, estou colocando o link com notícia original em Inglês]

    O COLAPSO DO MERCADO IMOBILIARIO CHINES COMEÇOU.

    http://www.forbes.com/sites/gordonchang/2014/04/13/china-property-collapse-has-begun/

    Nada está dando certo para Hangzhou neste momento. Walmart vai fechar sua loja na cidade de Zhaohui em 23 de abril como parte de seu plano global para se desfazer de locais marginais – cerca de 9 % do total do faturamento – na China.

    Graças à maior varejista do mundo , outro grande bloco de espaço em Hangzhou, capital da província de Zhejiang , vai no mercado num momento em que geralmente há muita oferta . O problema é especialmente acentuado no mercado de escritório premium da cidade. Edifícios de escritório classe A de Hangzhou , no final de 2013, tinha , de acordo com a Jones Lang LaSalle, uma taxa média de vacância de 30%.

    A fraqueza maior, no entanto , é o setor residencial de Hangzhou. A causa é simples: excesso de construção maciça. Sara Hsu , da Universidade Estadual de Nova York em New Paltz escreve que Hangzhou enfrenta “crescentes aumentos de unidades de apartamentos vazios. ”

    Mercado de Hangzhou ainda não entrou em colapso . Existem ainda as vendas secundárias, por exemplo . Straits Times de Cingapura relata Allen Zhao, um homem de negócios, busca vender seu apartamento de dois quartos em Hangzhou por 2 milhões de yuans (711 K DILMAS). Seu vizinho deixar ir uma unidade semelhante para 1,7 milhões (600 K DILMAS). Se Zhao também vende por esse valor, ele vai fazer um lucro , mas ele vai ficar desapontado. “Isso não é muito mais do que o preço que eu paguei em 2012″, Zhao disse ao jornal . ” Agora eu estou lamentando não vender mais cedo, mais más notícias sobre o mercado imobiliário continua vindo em todos os dias. ”

    Novas casas também enfrentam pressão de preços . Construtores em Hangzhou agora estão oferecendo grandes descontos , e os investidores e proprietários estão percebendo. E não apenas naquela cidade. ” Parece que o corte de preço de 30% em Hangzhou realmente mudou a forma como as pessoas pensam sobre chineses imobiliário”, escreve Anne Stevenson- Yang de J Capital Research, “e eu duvido que haja qualquer volta a partir daqui. ”

    Nem todo construtor está oferecendo esses descontos, mas como Stevenson- Yang diz-nos a cidade tornou-se o símbolo de um mercado em perigo. Televisão Central da China no primeiro deste mês dedicou um segmento para os problemas da ” diminuição do preço” na propriedade Hangzhou em seu Economic 30 minutos show, e descontos nessa cidade , as notas do Wall Street Journal , poderia ser ” um sinal de maior fraqueza do mercado mais a frente ” .

    O mercado imobiliário em Hangzhou parece que acaba de passar um ponto de inflexão . Não é tanto que fundamentos se deterioraram – embora tenha sido fraco por algum tempo, mas é que a mentalidade das pessoas mudou.

    Como a estatal China Central Television explicou , os problemas em Hangzhou , uma vez que a maior cidade do mundo , começou em 18 de fevereiro . Então , o desenvolvimento do Norte Sea Park começou a oferecer grandes descontos. Rumores de que o construtor teve problemas de caixa iniciaram uma reação em cadeia em toda a cidade. Não importava que o Norte Sea Park negasse. Outros construtores começaram a oferecer grandes descontos ou grandes incentivos, mas a tática não funcionou. Até que, então, quase não havia mais compradores.

    Agora, o problema está se espalhando por todo o país . Sara Hsu observa que o mercado residencial da China estão se tornando inelástico. ” Uma vez que os consumidores parem de comprar “, escreve ela , ” grandes descontos são ineficazes para trazê-los de volta. ” As pessoas não estão comprando porque acreditam que os preços vão cair ainda mais.

    De acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas, os novos preços das casas em todo o país ainda estão subindo, mas os aumentos percentuais já caiu por três meses consecutivos , sinalizando um pico .

    As estatísticas oficiais não parece consistente com a tendência geral de relatórios, mas em qualquer caso, graves problemas estão, evidentemente, à frente . O mercado imobiliário secundário caiu , com as vendas caindo em mais da metade no 1 º trimestre 2014 em relação ao mesmo trimestre em 2013. Especuladores ou deixaram o mercado interno ou venderam participações. Chineses ricos agora interessados ​​em compras no exterior e também estão se distanciando do seu mercado nacional. Os estrangeiros , que possuem apenas uma parte infinitesimal de propriedade da China, mas que são um termômetro , no entanto , estão investindo no ritmo mais lento em pelo menos uma década . A classe média chinesa também está fora do mercado .

    E isso não é tudo . As vendas na China de Property Trust caíram 49,1% no 1 º trimestre 2014 em relação ao trimestre anterior, passando de 99,7 bilhões de yuans em Q4 2013-50700000000 yuan . A queda vertiginosa se ​​deve em parte ao fracasso último mês da construtora Zhejiang Xingrun Imóveis, que teve 3,5 bilhões de yuans de endividamento.

    Além disso , quase todo mundo espera que mais construtoras venha a fechar suas portas. Por um lado, o banco central não está injetando liquidez tão rápido como ele fez no passado. E as taxas de juro estão aumentando, a razão pela qual um leilão de títulos de um ano do Ministério das Finanças na sexta-feira . Muitos construtores privados tinha apostado que os preços dos imóveis subiriam mais rápido do que as taxas de juros, mas que agora esta parece ser uma aposta perdedora. Zhejiang Xingrun , por exemplo, tornou-se insolvente depois de ter tomado empréstimos a taxas muito altas.

    A China é , no ponto onde os problemas estão alimentando-se de si mesmos. O pessimismo sobre a propriedade , que responde por cerca de 15% do produto interno bruto da China , está começando a afetar a economia em geral. A queda dos valores de propriedade é de assustar, apesar das declarações alegres de funcionários do governo que nos asseguram a bolha imobiliária não é ” grande ” ou analistas que dizem que os problemas não são ” sistêmico”. Mas os chineses não compraram estas opiniões. ” Se isso continuar, vai ter imenso impacto sobre toda a economia chinesa “, diz um Hangzhou vendedor imobiliário não identificado em Econômicas 30 minutos . “Sem dúvida, todo mundo acha que existe uma bolha. ”

    A República Popular da “era a reforma” não sofreu nenhum problema com perda do valor da propriedade em todo o país . Analistas dizem que os problemas em Hangzhou são “localizados”, mas agora os fundamentos e o sentimento do mercado , quaisquer que sejam, vão derrubar os mercados em toda a República Popular .

    ” O sistema bancário e do sistema bancário negro estão se tornando preocupado com a exposição “, diz David Cui do Bank of America BAC 0,34 %. “Quando as pessoas se recusam a fornecer crédito para os construtores, seus balanços estarão sob pressão , forçando-os a reduzir os preços . Uma vez que um número suficiente deles reduz os preços , menos as pessoas vão comprar, porque a maioria das pessoas comprar o imóvel apenas quando eles acham que o preço vai subir . Se isso persistir, vai se transformar em um ciclo vicioso. ”

    Premier Li Keqiang tem algumas ferramentas à sua disposição , mas eles parecem insuficientes para impedir um colapso geral de preços dos imóveis em todo o país . Os problemas , diferidos de final de 2008 com enorme despesa do estado , simplesmente tornar-se muito grande. E devemos lembrar que ele trabalha dentro de um sistema político complexo , coletivo que geralmente é incapaz de enfrentar os desafios rapidamente .

    Mas isso não importa. Há pouco que qualquer líder pode fazer. Desmoronamento ocorrem quando as pessoas perdem a confiança . Isso está acontecendo agora na China.

    • Reply CA 22 de maio de 2014 at 14:47

      Para quem leu o texto acima, lembro que isto representa uma ameaça que pode acelerar e intensificar a explosão da bolha imobiliária brasileira e talvez até, servir de cortina de fumaça para o segmento imobiliário esconder que nossa bolha existiu, eles alegariam que a queda relevante em preços de imóveis foi causada por uma grande crise internacional gerada pela China, sem relação com bolha imobiliária brasileira, etc.

      Ressalto: a estorinha do segmento imobiliário não ameniza em nada os resultados de uma explosão mais visível da bolha chinesa antes da nossa, ao contrário, a explosão de nossa bolha tenderia a ocorrer antes do programado e até de forma mais intensa, portanto esta estratégia do segmento imobiliário é só uma forma deles esconderem a grande responsabilidade deles quanto a bolha imobiliária brasileira. RICAM já tem feito isto, ele está lançando as desculpas para o desastre que ELE SABE que ocorrerá em breve, com ou sem a explosão da bolha imobiliária da China…

      Quem quiser entender melhor como a explosão da bolha chinesa afeta a nossa bolha, recomendo leitura de trabalho anterior com link abaixo:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil

      Quem quiser ler sobre as semelhanças entre a bolha imobiliária chinesa e brasileira:

      http://defendaseudinheiro.com.br/bolha-imobiliaria-chinesa-e-brasileira-alguma-semelhanca/

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