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    A Vale tem lucro de R$ 6,31 bilhões no 1T2016

    28 de abril de 2016

    O futuro presidente ainda nem sentou na cadeira do homem mais importante da nação e o patinho feio da mineração mundial, após o acidente da Samarco em Mariana/MG, já começou apresentar lucros:
    – Vale tem lucro de R$ 6,31 bilhões no 1º trimestre de 2016

    Então imaginem quando o Temer assumir com Meirelles, Serra e cia, onde nossas empresas irão chegar? Adeus bolivarianos, a hora de vocês acabou!

    Prédio da Vale no centro do Rio de Janeiro.

    Lopes Filho 10h53 – Vale: resultado do 1T16

    A Vale reportou lucro de R$ 6,311 bilhões no 1T16 contra um prejuízo de R$ 33,156 bilhões no 4T15. A diferença de R$ 39,467 bilhões deveu-se principalmente pelo maior lucro da atividade e pelo impairment de ativos não circulantes e de investimentos registrados no 4T15.

    A receita líquida do 1T16, de R$ 22,067 bilhões, teve uma redução de 2,7% em comparação com o 4T15. Houve um menor volume de venda de finos de minério de ferro (em função da sazonalidade), de metais básicos e de fertilizantes. A queda da venda física foi parcialmente compensada por maiores preços de finos de minério de ferro. Em comparação à receita do 1T15, houve um aumento de 22,4%, principalmente pela influência do comportamento do câmbio.

    grafico-vale5-diario-28-04-2016

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    Vale fecha 2015 com forte prejuízo !

    25 de fevereiro de 2016

    Estranho que no informe da Lopes Filho que saiu as 11:19 de hoje não ficou nada claro sobre o prejuízo com o acidente homérico ocorrido em Mariana/MG relativo a empresa que a Vale e BHP são controladores, a Samarco.

    educacao-ambiental-samarco

    Confiram:

    A Vale S.A. divulgou prejuízo líquido de R$ 33,2 bilhões no 4T15, ante prejuízo de R$ 6,7 bilhões no 4T14. Em 2015, o prejuízo acumulado foi de R$ 44,2 bilhões, ante lucro de R$ 954,0 milhões no 12M14, explicado, principalmente, pela menor margem Ebitda, aos maiores impairments registrados em 2015 e ao efeito negativo nos resultados financeiros da depreciação do câmbio em 2015.

    A receita de venda líquida foi de R$ 22,7 bilhões no último trimestre de 2015, recuando 2,0% em relação ao 4T14. No acumulado de 2015, a receita foi de R$ 85,5 bilhões, 3,1% inferior ao acumulado no ano anterior.

    O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do 4T15 foi de R$ 5,4 bilhões, 3,3% abaixo do 4T14. No 12M15, o Ebitda foi de R$ 23,7 bilhões, recuando 24,0% na comparação com o acumulado de 2014.

    Leia também:

    EI tem inveja da Samarco

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    Vale x MMX, qual o melhor investimento “mineral”?

    26 de maio de 2013

    Vale x MMX, qual seria o melhor investimento no setor de mineração comparando as ações destas empresas?
    Ambas empresas sofreram com intervenções do governo no setor relativos aos royalties da mineração.

    Olhando para alguns quesitos como Tipo de Gestão, Valor de Mercado, DY*, Lucro, Endividamento e Preço da Ação, temos**:
    *Dividend Yield: Dividendo pago por ação dividido pelo preço da ação. É o rendimento gerado para o dono da ação pelo pagamento de dividendos.
    **Está sendo comparado ações com maior liquidez VALE5 com MMXM3.

    VALE5
    Gestão Privada com ótima Governança Corporativa.
    Maior problema é a ingerência do governo que ainda se faz presente, além do desaquecimento da economia chinesa, o qual é o maior destino de seus produtos.

    Valor de mercado
    161.764.000.000

    Dividend Yield
    0,0%

    Lucro Líquido
    6.200.630.000

    Dívida Líquida
    48.237.000.000

    Cotação
    R$ 30,15

     

    MMXM3
    Gestão Privada com boa Governança Corporativa.
    Maior problema é o risco X da questão, o seu controlador que quer abraçar o mundo com as mãos e não tem foco.

    Valor de mercado
    2.121.630.000

    Dividend Yield
    6,8%

    Lucro Líquido
    -55.184.000

    Dívida Líquida
    1.965.010.000

    Cotação
    R$ 2,18

    Dados do site http://www.fundamentus.com.br

     

    Pode-se notar claramente que o maior risco seria MMX, porém que pretende se expor a tal risco quer maior retorno.
    Quem está em busca de maior segurança, menor risco, proventos, porém menor rentabilidade, fatalmente escolheria VALE5.
    Aí vai de cada um saber avaliar cada empresa, os seus riscos e tomar a decisão com base na própria estratégia.

    Veja também:

     

    Até o próximo post.

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    Piada do dia: Eike e o PowerPoint

    11 de abril de 2013

    Uma piada bem humorada sobre Eike Batista e o PowerPoint. Software que foi muito usado nas apresentações dos seus projetos “X”.
    De midas a motivo constante de piada nas rodas de mercado financeiro. Como diria o poeta: “que fase!!”.

    Reunião na sede da OGX

    Até o próximo post.

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    Investir em Petrobrás, sim ou não?

    3 de março de 2013

    É bom ou ruim investir em Petrobrás? Você tem paciência para investir neste tipo de empresa?
    Há meses que a empresa tem estado muito na mídia devido a queda vertiginosa em suas cotações, por conseguinte queda no seu valor de mercado.
    Segue abaixo alguns motivos para investir na empresa confrontado com motivos para não investir.

    Motivos para investir na Petrobrás:

    • As ações estão muitos desvalorizadas, níveis de preço similares a 2008 quando ocorreu o crash das bolsas, crise subprime EUA com consequências mundiais;
    • A empresa é líder do setor no Brasil e América Latina. Uma das maiores empresas do mundo. Líder em exploração de petróleo e gás em águas profundas;
    • O pré-sal está dando certo. A produção está sempre aumentando. Mesmo em águas mais profundas a Petrobrás deve vencer estes desafios, pois já venceu desafios na exploração de petróleo no mar no passado quando ninguém acreditava que seria capaz;
    • A nova administração é mais capaz e transparente. Está sendo feito uma revisão de todos contratos da empresa;
    • A empresa conseguirá manter o seu endividamento em níveis aceitáveis para não perder o rating das agências de classificação de risco, e com isto continuar captando dinheiro a custo baixo;
    • Investir em empresas de exploração de petróleo e gás é sempre um bom negócio
      Citando o Carlos Alberto Sardenberg fazendo uma paródia ao Nelson Rockfeller:
      “O melhor negócio do mundo é uma petrolífera bem administrada; o segundo melhor, uma petrolífera mal administrada e o terceiro melhor, é a Petrobrás.”
      Confira esta reportagem que foi ao ar anos atrás no Programa do Jô no link abaixo:
      http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1181567#1181567;
    • Após as últimas quedas das ações os fundamentos da empresa ficaram mais atraentes do que nunca, seus múltiplos estão sedutores;
    • Ela tem toda a força do governo a seu favor, o qual é principal acionista e maior interessado que empresa dê certo, lucros e ajude no crescimento do país como um todo;
    • A aumento da mistura do etanol na gasolina ajudará a Petrobrás a importar menos gasolina, com isto terá menos prejuízos com importação de gasolina. Impostos do etanol serão reduzidos pelo governo.

    Motivos para não investir na Petrobrás:

    • As ações estão muitos desvalorizadas, mas nada impede que caiam mais ainda. A tendência é de queda nas cotações. A crise econômica global ainda não foi dissipada, o que pode prejudicar ainda mais o consumo de petróleo, gás e derivados;
    • A empresa é líder do setor no Brasil e América Latina, mas não garante que a situação financeira e na bolsa de valores melhorarão;
    • O câmbio alto prejudica o caixa da empresa ao ter que importar gasolina para suprir demanda interna, por não ter ainda refinarias suficientes em território nacional. A empresa não pode repassar integralmente preços internacionais ao mercado interno, devido ao controle público dos preços;
    • O potencial do pré-sal pode ser menor que o estimado. A Petrobrás ainda não tem o domínio para explorar o petróleo e gás em águas mais profundas, por exemplo, 7.000 metros de profundidade. Riscos ambientais e controle de acidentes nestas profundidades são um desafio a parte;
    • A nova administração pode ser mais capaz e transparente, mas ainda não foi refletido na confiança que o mercado possa ter na empresa, inclusive o excesso de transparência pode ser prejudicial;
    • Ainda é uma incógnita se a empresa conseguirá manter o seu endividamento em níveis aceitáveis para não perder o rating das agências de classificação de risco. A Petrobrás captou muito dinheiro no IPO de 2010 e grande parte do dinheiro não foi para o caixa da empresa, e sim para o governo, a troco de pagar antecipado o petróleo a ser explorado no pré-sal, mesmo sem garantia que isto será possível;
    • Investir em empresas de exploração de petróleo e gás não é certeza de ser sempre um bom negócio. Basta ver exemplos no Brasil, como OGX, HRT, Queiroz Galvão Exploração e Petróleo, etc…
    • Após as últimas quedas das ações os fundamentos da empresa ainda não estão atraentes;
    • O risco governo e todo seu intervencionismo continua afugentando investidores deste “case”, podem de uma hora para outra mudar o interesse para outro setor como ocorreu com o biodiesel após a descobeta do pré-sal.
    • O governo pode prejudicar a Petrobrás com esta pressa toda de por a operação de xisto para funcionar (principalmente para tocar termelétrica no centro-oeste do Brasil). Se obrigar a empresa investir forte em duas frentes, pré-sal e xisto, poderia prejudicar o caixa da empresa.

    Motivos a favor e contra o investimento em ações da Petrobrás, assim como em outras empresas, não faltam.
    Aqui foram expostos alguns motivos conflitantes entre si para se pensar a respeito do assunto.
    A decisão final de investir ou não, será sempre sua.

    Leia também:

    Até o próximo post.

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    Por que muitos não investem nas empresas do Grupo EBX?

    14 de fevereiro de 2013

    O empresário do referido grupo chegou com grande estardalhaço na bolsa de valores em meados de 2008, ainda no final da última fase áurea dos IPOs na BM&FBOVESPA, arrecabando bilhões, prometendo muito a prazos não tão longos assim.
    Eike Batista abriu o capital da OGX (OGXP3, empresa de exploração de petróle e gás), com o passar do tempo foram vindo outros IPOs a partir do zero, ou cisão de outras empresas já existentes na EBX. Tem empresa que até já fechou o capital, e outras que tiveram ou estão com estudos para ser fechado o capital.

    O marketing sempre foi o forte do empresário, demonstrar que tem muito dinheiro e patrimônio, sempre foi mote para atrair mais capital para suas empresas, passando a ideia que se ele ganhou, quem investir em suas empresas também ganhará, o famoso “toque de midas”. Todo este marketing virou motivo de muita piada relativo a ser um vendedor de sonhos, palestrante de power point até vendedor de maquetes.
    Acontece que o mercado não perdoa, o mercado quer resultados, e suas empresas pré-operacionais, mesmo após virarem operacionais, tem deixado muito a desejar, tomando-se por base que o seu principal controlador vendeu no lançamento das ações em bolsa de valores. Algumas destas empresas ainda são pré-operacionais hoje em dia.

    Todos sabem das dificuldades das empresas startups, todos os percalços que tem no caminho, toda dificuldade de se obter capital a custo aceitável para que tenha longevidade e lucros ao longo dos anos com eficiência naquilo que se propõe a produzir, porém este empresário bilionário vendeu algo que não era isto. Foi vendido que tais startups dariam certo, e isto aconteceria em prazo menor que o usual para tais tipos de empresas, usando de todo seu charme marqueteiro, e o mercado acreditou nisto ou fingiu acreditar enquanto muitos lucravam com tais especulações.

    Os anos se passaram, há um bom tempo que a lua-de-mel de Eike Batista com o mercado tem estado abalada, o mercado tem cobrado fortemente os resultados prometidos para empresas do grupo EBX. Sabe-se que tem grandes players junto com o empresário em suas empresas e projetos, mas os grandes também erram, errar é inerente ao ser humano, assim como acertar.
    Como diz o ditado, “errar é humano, permanecer no erro é burrice”, ou este outro “insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

    De nenhuma forma pretende-se recomendar compra, manutenção ou venda de ativos, deste ou de qualquer outro grupo, jamais, o objetivo não é este. Cada um deve tomar suas próprias decisões com base em suas próprias análises.
    Enfim, aqui são apenas questões para reflexão levando em conta o que foi prometido há quase 5 anos atrás, e o que foi entregue até agora, e o que pode ser entregado ainda no futuro, de acordo com as expectativas e paciência de cada investidor, seja ele pequeno, médio ou grande.

    Recomenda-se ler também:

    Até o próximo post.

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    A Vale é muito melhor que a Petrobrás?

    12 de fevereiro de 2013

    O que vemos muito no mercado, já virou até clichê, é a frase pronta “A Vale é muito melhor que a Petrobrás”, ponto final e acabou. E isto será mesmo verdade?

    Muito do que alegam é que a Vale tem uma distriibuição de dividendos mair do que Petrobrás, ou seja, gera mais valor para o acionista, mas muitas vezes, e atualmente, estão em patamares muito próximo. Outra alegação é o fato da ingerência política ser maior na Petrobrás do que na Vale, e dado isto nos deparamos no final do governo Lula e começo do governo Dilma com troca de presidente da Vale por forte ingerência do governo na empresa, além de vermos o governo sempre interferindo na questão do valor dos royalties pago pela Vale nos minérios, que vira e mexe está na iminência de ser maior a taxa, ou ser taxada de forma mais injusta, com o governo mudando as regras do “game” no meio do jogo, algo que os investidores “adoram de paixão”.
    Outros muitos falam das perspectivas futuras para Vale serem melhores do que para Petrobrás, mas ao se olhar para o futuro, e para o presente, se esquecem de ver qual a empresa que está com maior desconto atualmente, e que se for para ser visionário com o futuro, ambas teriam muito o que explorar, muito a crescer, muito a lucrar, com o governo ali, tanto para ajudar, como para atrapalhar, dependendo do bom humor os políticos eleitos pelos brasileiros, risco este, difícil de controlar, por que o povo vota em que ele quiser, e maioria pouca se importa com o futuro das empresas brasileiras e do capitalismo em si.
    Ainda existem outros que falam dos fundamentos da Vale serem muito melhores do que os da Petrobrás, e um grande parte destes que falam dos fundamentos, mal sabem do que falam, pois sabem lhufas de Análise Fundamentalista, e se olharem mais afundo, poderão enxergar que isto já está precificado atualmente na diferença brutal de cotação entre ambas, onde anos atrás era ínfima.

    Quanto a atenção e cobertura das empresas brasileiras e internacionais, é igual para ambas, muita gente no Brasil e no mundo tem interesse em nossas duas maiores vedetes da bolsa de valores brasileira, Vale e Petrobrás, e tanto investidores e especuladores estão antenados em ambas, há muitos e muitos anos a fio.

    Não podemos nos esquecer que os 2 últimos governos, as suas alas mais radicais à esquerda até hoje não engoliram a privatização da Vale a preço de banana no governo anterior, dado isto, o risco da Vale ser reestatizada com esta turma atual no poder, que não tem hora para acabar, é algo para se pensar e ficar bem ligado nos noticiários.

    Afinal de contas, quem não olha apenas para especulação de curto prazo, mas olha para horizontes mais longos, com mais paciência, sendo mais imparcial, menos enviesado, sem usar opinião pronta de outrem, que nem ao menos sabe validar, terá mesmo toda certeza do mundo que a Vale é mesmo tão melhor que a Petrobrás?

    Uma frase popular que serve muito para o propósito deste texto é: “O pau que bate em Chico, também bate em Francisco”.

    Até o próximo post.