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    Convidados

    Procon: 6 dicas para quem gosta de comer fora de casa

    24 de outubro de 2017

    Como economizar comendo de forma saudável?

    Órgão orienta sobre os problemas mais comuns encontrados pelos consumidores, como taxas indevidas, falta de higiene e conservação do local

    A maioria das pessoas que costuma sair para comer fora sabe que muitas vezes o que deveria ser um passeio agradável e divertido pode virar uma inesperada dor de cabeça. Quem nunca foi surpreendido com uma cobrança indevida, diferença entre preços anunciados e praticados ou mesmo falta de higiene ou de cuidado com a conservação do local?
    Do outro lado, nem todos sabem que é permitido levar a própria bebida a alguns restaurantes, desde que se pague uma taxa específica para isso, a Taxa Rolha. Ou ainda, que alguns estabelecimentos cobram uma taxa de desperdício dos clientes que deixam alimentos no prato.

    Para ajudar o consumidor a conhecer seus direitos e deveres e evitar situações desagradáveis sem necessidade, o Procon-SP fez uma lista do que pode ou não ser praticado em restaurantes, bares, lanchonetes e similares. Confira a seguir:

    1) Cardápio

    Todo estabelecimento deve ter afixado o cardápio com os preços, em moeda corrente, em lugar visível junto à entrada do local.

    2) Couvert

    De acordo com a Lei 14.536/2011, é dever dos fornecedores que atuam no Estado de São Paulo informar aos clientes sobre a cobrança do couvert antes de oferecê-lo – se não o fizerem, não poderão efetuar a cobrança depois (o mesmo vale para o couvert artístico, quando houver).

    3) Taxa Rolha

    A taxa que é cobrada aos clientes que levam suas próprias bebidas a restaurantes pode ocorrer, desde que seja informada de maneira clara ao consumidor.

    4) Taxa de desperdício

    A taxa de desperdício de alimentos, cobrada por alguns restaurantes quando os clientes deixam sobras de comida no prato, é considerada abusiva e não deve ser praticada, pois o consumidor já paga pelo serviço prestado pelo local.

    5) Perda de comanda

    Cobrar pela perda da comanda também é considerado abusivo, pois é dever do fornecedor controlar os pedidos feitos. Ao consumidor cabe pagar somente o que consumir, sem penalidade de multa em caso de extravio da comanda.

    6) Onde reclamar

    Problemas com a limpeza do local e comida com cheiro ou gosto estranhos podem ser denunciados a um órgão de vigilância sanitária. Caso o consumidor seja cobrado indevidamente pela taxa de serviço ou couvert, ele pode reclamar no Procon de sua cidade. Em São Paulo, o telefone é o 151.

    Até mais.

    Convidados

    Os 10 Maiores Erros que Você Pode Cometer Como um Investidor e Como Evitar Essas Armadilhas

    23 de outubro de 2017

    maiores-erros-investidor-guest-post

    É normal cometermos diversos erros durante a nossa jornada.

    Às vezes erramos na escolha da carreira, da(o) namorada(o), do restaurante, do hotel, da companhia aérea, do horário…

    Jamais vamos conseguir nos tornar imunes ao erro.

    E nem deveríamos querer isso!

    Afinal, é o erro (calculado) que nos permite aprender e evoluir em todos os aspectos da vida.

    Porém, não é necessário cometer todos os erros para aprender o que precisamos para os investimentos.

    Sim, acredite: você não precisa passar por um grande revés financeiro para alcançar a sua independência financeira.

    Diversas armadilhas podem ser evitadas no meio do caminho.

    Como autor do blog Clube do Valor, eu me sinto na obrigação de alertá-lo sobre esses erros e como evita-los em sua jornada.

    Sem papas na língua, vou falar sobre os 10 maiores erros que os investidores cometem e como evitar essas armadilhas.

    Se você é um iniciante nesse meio, com certeza vai encontrar dicas preciosas que vão tornar o seu caminho muito, mas MUITO mais fácil.

    Agora se você é um investidor experiente, pode ficar contente ao perceber a quantidade de erros que você evitou ou triste ao ver os que você cometeu.

    Mas não desanime!

    Como eu disse, são os erros que nos ajudam a aprender e a ser uma pessoa – e um investidor – melhor.

    1. Falta de conhecimento sobre investimentos

    O erro número 1 não poderia ser outro.

    O pecado mais grave dos investidores é a falta de conhecimento, um problema gravíssimo que pode afetar principalmente os iniciantes.

    No começo de qualquer empreitada, é normal separar um tempo para se preparar.

    Estudar e conhecer muito bem o tipo de investimento são passos essenciais para assegurar um risco menor para qualquer aplicação.

    Porém, parece que algumas pessoas simplesmente pulam a parte teórica e partem para a prática sem o mínimo de conhecimento.

    Isso é loucura!

    Antes de embarcar em um navio, procure saber todos os detalhes a respeito dele.

    Saiba se ele não vai afundar na primeira tempestade ou se as pessoas que estão subindo nele são realmente de confiança.

    O mundo dos investimentos não é um playground onde você pode entrar e fazer o que você quiser.

    Se fizer isso, com certeza perderá dinheiro.

    Sem conhecimento, você poderá até mesmo cair em outras armadilhas que ainda serão listadas neste artigo.

    E como se livrar do risco de cometer esse erro?

    Simples: estude!

    Se você for investir em ações, leia mais sobre como investir na bolsa de valores e como fazer uma boa análise de ações.

    Se você for investir em renda fixa, entenda primeiramente o que é a taxa CDI e como escolher um bom ativo de renda fixa.

    Além de artigos em blogs, os livros também são uma excelente fonte de conhecimento para o aprendizado.

    Portanto, não há desculpa para aqueles que acabam sofrendo pela falta e conhecimento em investimentos.

    A fonte está aí, basta apenas você beber dela.

    2. Não acreditar que você pode investir bem por conta própria

    Na contramão daqueles que acabam investindo naquilo que não conhecem, há outros que pecam por nunca tentar, mesmo possuindo o conhecimento necessário.

    O medo geralmente é o responsável por isso.

    Esse é um dos sentimentos mais paralisantes que existe.

    Quando você está tomando pelo medo, mesmo tendo plena certeza sobre o que fazer, é provável que não faça nada.

    É nessa hora que você deixa o dinheiro desvalorizando na poupança, sendo corroído pela inflação.

    Ou pior: parado na sua conta corrente pronto para ser gasto.

    A partir do momento que você obtiver conhecimento sobre determinado tema e se sentir confiante para agir, faça-o imediatamente.

    Não espere o sentimento de insegurança tomar conta de você.

    Tenha plena consciência de que você não precisa do gerente do seu banco para ter sucesso nos investimentos.

    E não se deixe enganar por mentiras que são constantemente repetidas por aqueles que não investem.

    No vídeo abaixo eu falo sobre uma das maiores falácias do mundo dos investimentos (e como não cair nela).

    https://www.youtube.com/watch?v=-7impbp3Jvo

    3. Agir de acordo com a manada

    O cenário é clássico: os noticiários informam que determinada empresa está ganhando destaque e muitos estão comprando suas ações.

    O que os “investidores” fazem nesse momento?

    Entram no mercado de ações e compram papéis dessa empresa.

    E o que acontece em seguida?

    Muitos se decepcionam e acabam reforçando aquela mentira que eu combati no vídeo acima.

    Sim, isso infelizmente acontece.

    E alguns chegam a perder uma boa grana nessa brincadeira – que de engraçada não tem nada.

    E qual foi o erro dessas pessoas?

    Agir conforme a manada.

    Ou seja, fazer o que todos estavam fazendo.

    Quando esses “investidores” compraram as ações dessa empresa em destaque, os papéis já estavam muito caros.

    Dizemos que as ações já estavam precificadas.

    O mesmo pode acontecer na hora da venda.

    Ao observar que muitos estão saindo de determinada ação, investidores despreparados (e desesperados) acabam vendendo seus papéis na baixa.

    Por quê?

    Simplesmente porque todos também estão fazendo isso.

    Mal sabem que essa pode ser uma boa oportunidade para comprar ativos a um preço acessível.

    É mais um caso do sentimento de medo afetando a tomada de decisões.

    A dica é: não siga a boiada.

    Estude e tenha consciência das suas ações no mundo dos investimentos.

    4. Falta de disciplina

    Disciplina, ou autocontrole, são essenciais para você alcançar seus objetivos financeiros.

    E não somente objetivos financeiros, é claro.

    Muitas outras metas só podem ser alcançadas com muita disciplina.

    E acredite: esse também é um dos maiores erros dos investidores.

    A falta de comprometimento com um plano de ação pode colocar todo o planejamento por água abaixo.

    Eu concordo que essa não é uma habilidade tão fácil de desenvolver.

    Separar uma quantia definida do orçamento, estudar e realizar os investimentos conforme o planejado pode ser bem difícil.

    Porém, sem isso, é difícil avançar nesse universo.

    A disciplina pode se revelar até mesmo em hábitos simples.

    Por isso, destaco a importância de anotar todos os seus gastos, outra prática que exige bastante comprometimento e disciplina.

    Assim você pode se tornar mais consciente de todo o dinheiro que entra e que sai do seu orçamento.

    Falando em orçamento, já conferiu o meu artigo sobre Orçamento Familiar?

    Esse é outro bom exemplo de autocontrole aplicado, o que é ainda mais difícil pois envolvendo o comprometimento de outras pessoas.

    5. Acreditar em uma “fórmula mágica” para ficar rico

    A este ponto você já deve estar ciente: não existe fórmula mágica para ficar rico.

    Existem sim alternativas melhores e piores para alcançar esse objetivo.

    Existe até mesmo aquele que eu considero o melhor investimento de todos (é sério!).

    Porém, ainda é preciso se esforçar para alcançar a independência financeira.

    Nada vem de graça.

    Como diria o famoso economista Milton Friedman, “there is no free lunch” ou, em tradução livre, “não existe almoço grátis”.

    Essa frase definitivamente traduz muito bem a desafio de muitas pessoas que procuram a chamada fórmula mágica.

    Aprenda cedo: não existe atalhos para chegar onde você precisa.

    Não existe almoço grátis. Para ter sucesso, você precisa se esforçar e, eventualmente, fazer sacrifícios.

    6. Não considerar o horizonte de longo prazo

    As pessoas são imediatistas.

    Todos nós queremos as coisas para ontem.

    Porém, o maior aliado de um investidor é aquele que muitos consideram um adversário: o tempo.

    Você pode ainda não ter entendido isso, mas a maioria dos produtos de investimento são ferramentas de construção de riqueza no longo prazo.

    Poucas são as alternativas que podem torná-lo rico da noite para o dia.

    E, como muitos provavelmente já sabem, quanto maior o retorno, maior é o risco também.

    Portanto, sempre planeje seus investimentos considerando um horizonte de longo prazo.

    Isso vai ajudar a alinhar suas expectativas e diminuir as frustrações ao longo do tempo.

    Mas nada te impede de organizar metas para o curto e médio prazo também.

    Essa é uma boa forma de alinhar as expectativas das pessoas envolvidas no seu planejamento.

    Assim todos sabem quando seus objetivos serão alcançados.

    Desde que, é claro, o cronograma seja mantido com muita disciplina.

    Com o tempo você irá perceber que se planejar para o longo prazo faz todo o sentido.

    É lá na frente que você vai se programar para usufruir da riqueza que você está construindo agora.

    Tenha paciência e a magia dos juros compostos trabalhar a seu favor.

    7. Confundir investimento com especulação

    Essa também é clássica.

    E tem tudo a ver com a falácia que eu desmenti no vídeo do tópico nº 2.

    Eu até já falei sobre isso em um artigo – Especulação Financeira: Tudo Que Você Precisa Saber Para Não Confundir Com “Investimento” e Não Perder Dinheiro – e o vídeo abaixo.

    Aliás, recomendo fortemente que você leia e assista a esses dois materiais.

    Aqui eu peço licença para trazer a definição de especulação da boca daquele que é considerado o maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett:

    “Uma operação de investimento é aquela que, após análise profunda, promete a segurança do principal e um retorno adequado. As operações que não atendem a essas condições são especulativas.”

    Existem basicamente três diferenças principais entre o investidor e o especulador:

    • Os especuladores não estão interessados em manter seus ativos por um longo período. Eles focam no curto prazo, ou seja, não consideram um horizonte de longo prazo.
    • Os especuladores têm como motivação principal o potencial de lucro, nem que isso signifique arriscar todo o capital empregado.
    • Os especuladores adquirem algum ativo simplesmente apostando que ele irá se valorizar porque alguém pagará mais caro. Eles nem sempre realizam uma “análise profunda”, tampouco enxergam empresas por trás de ações, imóveis por trás de fundos imobiliários, e aí por diante.

    Lembrando que a especulação não é necessariamente uma coisa ruim.

    Para o mercado financeiro, ela é ótima.

    Afinal, são os especuladores que dão liquidez à economia.

    É graças a eles que você consegue comprar ações, fundos imobiliários, imóveis… sempre há pessoas dispostas a vender.

    E elas geralmente são especuladores.

    Portanto, embora o termo tenha recebido uma conotação muito negativa com o passar do tempo, é possível enxergar a especulação como algo importante para a economia.

    Só não seja você o especulador!

    https://www.youtube.com/watch?v=RZdXyN_5kMM

    8. Excesso de confiança

    Depois que você adquire conhecimento, acredita ser capaz de realizar bons investimentos por conta própria e está comprometido com o seu planejamento, um perigo grande pode surgir: você mesmo.

    Ou melhor, o seu excesso de confiança.

    À medida que aprendemos mais sobre determinado assunto, é normal começarmos a “negligenciar” os cuidados relacionados a sua prática.

    Quer um bom exemplo?

    A condução, ou seja, a habilidade de dirigir.

    Se você já possui carteira de motorista há alguns anos, deve se lembrar da insegurança que sentimos no momento em que estamos aprendendo a dirigir.

    Tomamos todos os cuidados possíveis para que tudo esteja acontecendo exatamente como o previsto.

    Dirigimos com as duas mãos no volante, ligamos a seta antes de fazermos uma conversão, paramos completamente o carro nos cruzamentos…

    Porém, depois de alguns anos (ou até mesmo meses) dirigindo, logo vem os vícios da direção.

    Pilotamos com apenas uma mão no volante, falamos ao celular enquanto dirigimos, não sinalizamos mais antes de conversões e praticamente não paramos o carro em cruzamentos.

    Tudo isso por causa do excesso de confiança que desenvolvemos com o tempo.

    O resultado?

    Muitos acidentes bobos acontecem, causando feridas e até levando vidas no processo.

    O excesso de confiança no mundo dos investimentos pode até não trazer um fim tão trágico assim.

    Mas ainda assim pode prejudicar bastante os investidores, que correm o risco de perder todo o dinheiro se não souberem administrar bem os riscos e entender a hora certa de tomar cada decisão.

    Não deixe o excesso de confiança atrapalhar seus investimentos.

    Não permite que os “vícios dos investimentos” tornem você um mal motorista nessa estrada.

    9. Não considerar os riscos

    Quando eu falo de risco, uma das primeiras coisas que vem a minha mente é o perfil de investidor.

    Você por acaso já descobriu o seu?

    Você sabe se é um investidor conservador, moderado ou agressivo?

    Nem é preciso mencionar a importância de levar em conta os riscos na hora de realizar seus investimentos.

    É por isso que eu apenas quero que você assista a esse vídeo abaixo.

    Essa é a melhor resposta a respeito desse tema.

    https://www.youtube.com/watch?v=ff31CkpcFp0

    10. Falta de conhecimento próprio

    Depois de passar por todos esses erros dos investidores, vamos abordar aquele que eu considero o mais grave: a falta de conhecimento próprio.

    Você por acaso tem um objetivo definido?

    Há uma meta a ser alcançada?

    Sem essas definições, qual é o sentido de continuar realizando seus investimentos?

    Você precisa parar e refletir o motivo que o está levando a buscar maiores ganhos, a vencer na corrida dos investimentos e a deixar a preguiça para trás.

    Se você não conhece o que o motiva a sair todos os dias da cama, como você espera continuar fazendo isso todos os dias?

    Não entre no famigerado piloto automático.

    Conheça a si mesmo.

    Saiba os seus limites.

    A sua capacidade de suportar o risco.

    O quão disciplinado (ou indisciplinado) você pode ser.

    Tenha consciência dos conhecimentos que você adquiriu.

    Enfim… faça uma autoanálise e desenvolva o seu conhecimento próprio.

    Somente assim você vai evitar os maiores erros dos investidores.

    CONCLUSÃO

    Eu sei.

    Este não foi um artigo fácil de ler.

    É praticamente um tapa na cara daqueles que estão tentando constantemente mudar sua forma de viver e encarar os investimentos.

    É normal.

    Todos nós passamos por isso todos os dias!

    É preciso se reinventar, e é por isso que eu trouxe essa lista com os 10 maiores erros que os investidores cometem.

    Resumindo, tenha em mente o que você deve evitar:

    1. Falta de conhecimento sobre investimentos
    2. Não acreditar que você pode investir bem por conta própria
    3. Agir de acordo com a manada
    4. Falta de disciplina
    5. Acreditar em uma “fórmula mágica” para ficar rico
    6. Não considerar o horizonte de longo prazo
    7. Confundir investimento com especulação
    8. Excesso de confiança
    9. Não considerar os riscos
    10. Falta de conhecimento próprio

    Você tem conseguido fugir desses erros no seu dia-a-dia?

    O quão difícil é para você superar as amarras impostas por alguns desses pontos?

    Compartilhe comigo a sua experiência!

    Vou ficar muito contente em ouvir a sua história e poder compartilhar um pouco da minha.

    Espero que você tenha gostado deste artigo!

    Forte abraço,

    Ramiro Gomes Ferreira

    Convidados

    Lições sobre o dinheiro ensinadas pelo Nobel de Economia

    13 de outubro de 2017

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    Richard Thaler, ganhador do Prêmio Nobel de Economia deste ano, negou o conceito, amplamente usado na economia clássica, de que as pessoas olham para uma nota de um dólar como uma nota de um dólar. O economista americano e atualmente professor da Universidade de Chicago concluiu que pessoas podem, na verdade, ser bem irracionais ao lidar com o dinheiro.

    Essa irracionalidade é provocada por questões psicológicas que fazem com que um item em promoção, por exemplo, seja percebido como um negócio melhor do que se fosse vendido pelo mesmo preço, mas não estivesse em promoção.

    Ao longo de 40 anos, ele mostrou que consumidores e investidores têm uma racionalidade limitada, preferências sociais e falta de autocontrole, características que têm grande impacto na vida financeira.

    Ao verificar que, mesmo com muita informação sobre as finanças, é difícil para qualquer pessoa modificar comportamentos que são quase automáticos, em um de seus livros, chamado de “Nudge: o empurrão para a escolha certa”, ele mostra como políticas públicas podem ajudar as pessoas a economizarem mais. O ponto chave, explica, é simplificar esse processo de decisão ao máximo.

    Por exemplo, empresários que dão a opção a seus funcionários de contratarem ou não um plano para a aposentadoria e ainda fazem com que eles tenham de decidir diversos detalhes acerca de sua contribuição mensal dificultam muito a decisão. Seria preferível fazer com que, ao ser contratado, o funcionário começasse a investir na aplicação, que já embutiria ajustes na contribuição ao longo do tempo e conforme fatores como idade, de forma automática. Basta dar a opção de saírem do plano, e não de entrar. O economista constatou que, dessa forma, as pessoas podem economizar até três vezes mais.

    Apesar da dificuldade em mudar comportamentos históricos, Thaler dá ideias de como identificar e driblar os truques da mente para tomar a decisão correta quando o assunto é dinheiro.

    1 – Coloque tudo no débito automático

    Quanto menos obstáculos houver em sua vida financeira, mais acertadas serão suas decisões, segundo Thaler.

    Então, por que não simplificar e colocar o dinheiro mensal destinado a uma aplicação financeira em débito automático? Dessa forma, não será necessário decidir se o valor deve ser mesmo destinado para aquele objetivo. É uma forma de não pensar muito sobre o tema, e não ceder a eventuais tentações de curto prazo.

    2 – Não se deixe enganar por números

    É mais fácil desistirmos de uma compra quando vemos que um produto de mil reais está 100 reais mais barato em outro local do que quando um produto de 5 mil reais está sendo vendido por 100 reais a menos na loja concorrente.

    Thaler explica que, como consumidores, nos atemos a porcentuais de preços, mas esquecemos da economia em números absolutos, que, no exemplo, é exatamente a mesma em ambos os casos. Portanto, deveríamos valorizá-la em ambas as compras.

    A mesma coisa acontece quando vemos um produto em promoção. Ao invés de ceder ao impulso de comprá-lo por conta do porcentual alto de desconto que está sendo concedido, é bom se perguntar: o produto, de fato, está mais barato do que o de uma loja concorrente, que não está realizando promoções no momento? Você compraria este produto por este preço se ele não estivesse em promoção?

    3 – Entenda o impacto de cada decisão no orçamento

    Thaler descobriu que a visão de consumidores sobre o orçamento é dividida para usos específicos, como lazer, contas da casa e aposentadoria. O economista chama esse fenômeno de contabilidade mental, que é a tendência em focar no impacto de decisões individuais, e não no impacto geral que elas têm sobre o orçamento.

    Apesar deste comportamento proteger investimentos de longo prazo, pode gerar um custo extra caso haja uma resistência exagerada em transferir o dinheiro entre esses usos.

    Por exemplo. caso uma necessidade inesperada no curto prazo exija mais dinheiro do que o esperado, é melhor abrir uma exceção e retirar recursos de uma poupança, por exemplo, do que tomar empréstimos caros.

    Outro caso é quando passamos a gastar menos com determinada despesa, mas nossa mente insiste para continuar a destinar a mesma porção de dinheiro a ela, sem refletir muito sobre o tema. Essa porção economizada poderia ser destinada para outo item, mais benéfico.

    4 – Não valorize bens de forma exagerada

    O economista americano também chegou à conclusão de que as pessoas tendem a valorizar muito mais um bem quando são donos dele do que se fossem comprar aquele mesmo item.

    Isso porque a venda de um bem gera um sentimento de perda, enquanto a compra de um item gera uma sensação de ganho. Mas o conceito de perda é muito mais negativo e intenso do que o de ganho. É o que explica o conceito de aversão a perdas e o que faz com que um proprietário de um imóvel fique anos para vender o bem porque não consegue avançar em negociações.

    Neste caso, o jeito é tentar encarar a questão de forma racional: o bem, de fato, vale o que estou pedindo? Ou há um fator emocional envolvido? E, logicamente, pedir conselhos de terceiros, bem como coletar informações de mercado que mostrem por quanto um bem semelhante vem sendo vendido no mercado.

    5 – Não caia na cilada do curto prazo

    Thaler mostra que a tendência de nossa mente é acreditar que as coisas se depreciam quanto maior o intervalo de tempo. O mesmo valor daqui um ano é percebido como menor, tanto faz se é renda ou despesa.

    Por isso, conclui o economista, é muito fácil ceder a tentações de curto prazo, que geralmente são a principal razão para sabotarmos objetivos de médio e longo prazo, porém é necessário se esforçar para tentar quantificar os benefícios do futuro. Por exemplo, quem opta por investir mais em educação terá um salário mais baixo por mais tempo, mas, posteriormente, a tendência é que receba uma renda maior do que aqueles que não estudaram tanto, ou seja, é necessário visualizar que os potenciais benefícios no futuro fazem valer a pena o sacrifício no presente. O mesmo vale para um plano de previdência privado.

    Até mais.

    Convidados

    Business Insider: Tenho 27 anos e poupei $ 200,000 – aqui estão os melhores conselhos que posso dar sobre o dinheiro

    4 de outubro de 2017

    I’m 27 and I’ve saved $200,000 – here are the 7 best pieces of advice I can give you about money
    man suit wealth

    O sonho de muitos profissionais é conseguir poupar dinheiro para se aposentar cedo, viajar ou ter uma vida mais confortável. Esse é o objetivo do “The Money Wizard” (“O Mago do Dinheiro”, em tradução livre) – nome de seu blog sobre finanças e de seu pseudônimo porque prefere não revelar seu sobrenome verdadeiro. Com 27 anos, ele conseguiu poupar US$ 200 mil, cerca de R$ 630 mil, economizando e fazendo investimentos.
    “Com esforço consigo poupar 60% do meu salário e estou planejando ter um portfólio de US$ 750 mil para me aposentar aos 37 anos. O Plano B é continuar guardando até 40 anos e o plano C é me aposentar uma década mais cedo do que a idade de aposentadoria “normal”, em torno de 50. Até agora, estou dentro do meu cronograma no plano A”, explica.

    A façanha de poupar muito dinheiro foi e está sendo alcançada porque ele teve essa consciência desde cedo. Aos 16 anos, o jovem morador do Texas, nos Estados Unidos, começou a juntar dinheiro. Ele tinha um trabalho braçal no campo para ajudar a família. “Eu trabalhava muito, mas teve um dia que foi especial. Era dia de pagamento e depois de meses, eu conseguiria juntar exatos US$ 500 [cerca de R$ 1.570] na minha conta bancária”, contou ao Business Insider.

    A ideia do jovem era aumentar esse valor ainda mais para poder começar a investir no mercado de ações. E dois anos depois ele atingiu esse objetivo. Com 18 anos já investia na bolsa de valores e começou a juntar ainda mais dinheiro. Ele, então, saiu do emprego no campo e começou a trabalhar em uma empresa pequena do mercado financeiro como analista. Mais um tempo se passou, foi aprendendo a investir e conseguiu manter uma quantia cada vez maior guardada. “Aos 25 anos, eu tinha US$ 100 mil, e aos 26, US$ 150 mil. E hoje, com 27 anos, economizei quase US$ 200 mil [cerca de R$ 630 mil]”, conta.

    Você pode pensar que ele é um gênio do mercado de ações ou um verdadeiro prodígio da área, mas ele nega. Segundo o blogueiro, seus investimentos em ações não deram um grande retorno em comparação com o mercado na época, e seu salário não era muito maior do que a renda média na sua cidade. “Na realidade, eu sou um cara normal com um trabalho decente, que teve a sorte de tropeçar em algumas dicas de dinheiro no início da carreira”, define. Hoje ele continua trabalhando no mercado financeiro e administra seu blog.

    O “Mago do dinheiro” selecionou algumas dicas sobre dinheiro que ele aprendeu durante essa jornada financeira.

    Confira a seguir:

    1) Escolha bem a sua carreira

    Fazer uma faculdade pode acarretar muitos custos, mas o jovem concorda com o bilionário Warren Buffett sobre a graduação: “o melhor investimento que você pode fazer é em você mesmo”.

    “Essa é a chave. Você precisa enxergar a faculdade como ela é: uma negociação de 4 anos para comprar uma carreira”, afirma. Segundo ele, é importante analisar o valor desse diploma. “Na hora de decidir qual curso você irá fazer avalie se você gosta e quais são as perspectivas financeiras dessa carreira. Alguns pagam bem, outros … nem tanto. Pesquise estatísticas salariais, converse com pessoas da área e participe de feiras de carreira”.

    Especialista em finanças e economia, o jovem encontrou um emprego rapidamente como analista financeiro, mesmo quando o mercado de trabalho estava instável. “Espero que o meu diploma estrategicamente escolhido continue a construir uma base para uma vida de ganhos”, afirma.

    2) Evite dívidas

    Uma vez que você está fora da faculdade e no caminho para ganhar dinheiro, o próximo passo é evitar a armadilha da dívida. “Simplificando: é impossível construir riqueza se você estiver pagando dívidas todos os meses, sejam de empréstimos ou de cartão de crédito”, explica. Tentar construir riqueza pagando juros é remar contra a correnteza. “Para evitar dívidas, comprei meu carro sem empréstimo, e apesar de usar cartões de crédito para ganhar as milhas de recompensa, nunca paguei um centavo de juro”, diz.

    3) Decida se seus gastos estão realmente fazendo você feliz

    Segundo o blogueiro, você sempre deve avaliar onde você coloca seu dinheiro. Por exemplo, uma casa com vários quartos faz sua vida mais feliz, ou só dá mais trabalho para cuidar e administrar?

    “Quando se trata do que você faz com o seu dinheiro, você está calculando os benefícios potenciais, ou está apenas seguindo o que seus amigos, a sociedade e a publicidade estão dizendo para você fazer?”, questiona.

    Ele diz isso porque escolheu morar em um apartamento bem simples para economizar dinheiro. E fez o mesmo com o carro, comprou um usado para não perder dinheiro. “Eu entendi que minha viagem seria a mesma com um carro de US$ 30 mil ou US$ 13 mil, então optei por gastar menos”, afirma.

    Você precisa saber quais são os gastos que podem ser cortados e quais valem a pena investir um pouco mais – se vão trazer mais conforto ou felicidade. Ou ainda, saber quais custo devem ser cortados – mesmo que seja um esforço – para alcançar algum objetivo financeiro mais para frente.

    4) Evite um estilo de vida caro

    À medida que vamos evoluindo na carreira é fácil querer gastar mais dinheiro com você mesmo. É difcil manter a disciplina fincanceira quando você tem mais dinheiro à sua disposição.

    Mas manter um estilo de vida caro pode ser um ciclo vicioso e só atrapalha a possibilidade de construir riqueza. É importante valorizar seus gastos: qual a vantagem em levar um estilo de vida luxuoso se você não tem um fundo de emergência ou nenhum dinheiro investido?

    “Em vez disso, reconheça que sua vida já é boa o suficiente e se mantenha firme poupando dinheiro. Se você quer um futuro saudável financeiramente é preciso administrar seu dinheiro desde já”, aconselha o blogueiro.

    5) A riqueza é construída através de consistência

    Depois de nem começar, um dos erros de investimento mais comuns que as pessoas cometem é investir de forma agressiva, segundo o blogueiro. “É um erro compreensível começar assim. Nossas mentes não são projetadas para entender intuitivamente o poder do juros compostos, e aí queremos começar ganhando muito dinhero rapidamente. É preciso ter paciência e aprender a investir”, afirma.

    Como resultado, muitos investidores iniciantes acham que a única maneira de se enriquecer é assumir riscos enormes. Eles fazem apostas ousadas no mercado de ações e ficam frustrados quando perdem dinheiro.

    “Quando olho para o meu caminho até agora, fico impressionado com algo simples. Eu não ganhei dinheiro com nenhuma estratégia ousada. Nem cheguei perto. Eu não criei uma empresa extremamente lucrativa, nem enriqueci rapidamente. Eu faço investimentos mais seguros. Eu optei por consistência. Meus investimentos rendem uma quantia menor, mas não perco dinheiro”, explica.

    Veja também:

    Os passos para ganhar mais dinheiro, de acordo com um milionário autodidata

    Até mais.

    Convidados

    O estudo dos hábitos dos ricos

    3 de outubro de 2017

    After 5 years studying rich people, I isolated an impactful reading habit any of us can adopt

    wealthy reading racegoers - After 5 years studying rich people, I isolated an impactful reading habit any of us can adopt

    O hábito de ler biografias de pessoas bem-sucedidas pode ser uma das melhores maneiras de alcançar o sucesso, segundo um estudo desenvolvido por Thomas Corley. O estudo tem o título de Rich Habits Study, onde foram entrevistados cerca de 360 milionários e identificado que o hábito de ler esse tipo de obra pode fazer toda a diferença.

    Conforme apurou Corley, todos os milionários entrevistados tinham um patrimônio líquido igual ou maior que US$ 3,2 milhões, cerca de R$ 10,1 milhões. Deste grupo, 177 construíram suas próprias fortunas, sem qualquer tipo de herança. “De acordo com os meus resultados, 68% dessas pessoas que ganharam dinheiro por conta própria leram biografias de executivos bem-sucedidos, enquanto 91% das pessoas “pobres” [aquelas com menos de R$ 110 mil em renda bruta anual] não leem biografias de quem já alcançou o sucesso”, explicou o especialista.

    Ao Business Insider, o autor explicou que esse dado é muito importante porque mostra que é crucial aprender a partir dos erros e acertos de quem já chegou onde você quer chegar. “Quando você começa a ler as biografias de pessoas bem-sucedidas, você se torna um estudante de seus erros – e um aprendiz de seus acertos”, afirma Corley.

    Ele destaca esse hábito comum entre os milionários porque a riqueza e o sucesso geralmente são provenientes de uma base de erros e acertos. Quanto mais erros você comete, mais você sabe o que funciona ou não e eventualmente você acerta. Por mais que cometer erros custe caro – tempo e dinheiro – são importantes para você crescer.

    “Esse é um hábito simples, inteligente e que qualquer pessoa pode praticar. Esses milionários entenderam que errar custa caro e por isso decidiram aprender o máximo possível com os erros dos outros, para economizar tempo e dinheiro”, explica Corley. Estudar pessoas bem-sucedidas é um dos “atalhos econômicos” para criar sucesso e construir riqueza.

    “Quando você se torna um aluno de pessoas bem-sucedidas, você pode antecipar erros antes de cometê-los”, diz o especialista. Uma vez que o sucesso demora para chegar, segundo o estudo de Corley cerca de 32 anos para as pessoas que constroem sua própria fortuna – a chave é evitar perder tempo e dinheiro com erros que poderiam ser evitados com as leituras de biografias, por exemplo.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Exame: 5 coisas sobre dinheiro que você deveria ter aprendido na escola

    29 de setembro de 2017

    5 atitudes para se tornar um investidor de sucesso

    A carência deste tema na sala de aula pode ter um impacto negativo em diversas etapas da vida, principalmente para jovens que decidem viver sozinhos, mas não têm o costume de planejar o pagamento de contas básicas. Caso não tenham alguns conhecimentos básicos sobre finanças na cabeça, podem acabar cometendo erros que irão levar ao adiamento de projetos, como uma viagem de intercâmbio, um casamento ou a compra de um bem. 

    Uma má decisão financeira pode ainda provocar um descontrole no orçamento e prejudicar o histórico de crédito no banco, fazendo com que a instituição financeira não libere dinheiro quando o jovem precisar adquirir uma casa ou um carro, por exemplo.

    Outro erro geralmente cometido é adiar a decisão de investir e ter de aplicar muito mais recursos no futuro para obter uma boa reserva para a aposentadoria. Isso porque o estudante não tem noção do poder dos juros compostos, que incidem sobre qualquer aplicação financeira.

    Veja abaixo cinco dicas básicas de finanças pessoais que você deveria ter aprendido na escola:

    1) Tomar empréstimos do jeito certo

    “Demonizar” o crédito e se manter afastado de qualquer dívida não é o melhor caminho para ter uma vida financeira saudável. Uma hora ou outra, você pode precisar dos recursos oferecidos pelo banco, seja porque surgiu uma emergência médica ou qualquer outro imprevisto que custe uma grande soma de dinheiro, maior do que uma eventual reserva de dinheiro acumulada ao longo dos anos.

    Portanto, ao invés de se aterrorizar com taxas de juros exorbitantes cobradas, por que não pesquisar sobre quais são as modalidades que oferecem as menores taxas? Também é importante consultar quais são as instituições financeiras que cobram tarifas mais baixas em cada linha, que podem fazer diferença no Custo Efetivo do Crédito (CET). Aliás, é para o CET que você deve olhar ao escolher o melhor empréstimo.

    Tomar empréstimos com o menor custo possível ajuda a pagar as parcelas em dia e criar um bom histórico de crédito, o chamado score. Quando alguém se mantém afastado de qualquer tipo de empréstimo, torna mais difícil para as instituições financeiras saber como ele irá lidar com um financiamento, caso precise. Ou seja, usar o cartão de crédito ou outro tipo de empréstimo pontualmente, quando necessário e de forma consciente, pode até ajudar a obter mais recursos no futuro.

    2) Conhecer o poder dos juros compostos e investir o mais cedo que puder

    Quanto mais cedo você souber que o tempo atua a favor quando se trata de investir, menos terá de poupar no futuro para projetos pessoais e, principalmente, para a aposentadoria.

    Isso porque incidem, sobre qualquer aplicação financeira, juros compostos. Por conta disso, quanto mais tempo deixarmos o dinheiro aplicado, mais os juros recebidos como rendimento poderão ser reaplicados e poderemos passar a receber mais no período seguinte.

    Um exemplo da chamada “mágica” dos juros compostos: se um investidor aplica 10 mil reais a uma taxa de 2% ao mês com reaplicação de juros, no primeiro mês receberá 10,2 mil reais. No segundo, os 2% irão incidir sobre os 10,2 mil reais, e se transformar em 10,4 mil reais. No terceiro mês, os juros serão calculados sobre o valor de 10,4 mil reais e o investidor passará a ter 10,6 mil reais, aproximadamente, e assim por diante.

    Se deixarmos o dinheiro aplicado nessa operação, ao final de 12 meses teremos 12.682,41 reais, ou 26,82% a mais que o valor original.

    Portanto, não deixe para o ano que vem uma aplicação que você pode começar hoje, ainda que com pouco dinheiro. A diferença de valor que você terá acumulado pode ser expressiva.

    3) Não subestimar o efeito dos juros do cartão de crédito e no cheque especial

    O cartão de crédito pode, sim, ser um aliado no orçamento mensal. Mas é necessário ter consciência de que os juros cobrados nesta modalidade podem jogar contra (e muito) caso você se acostume a ter uma fatura com valor alto e, por alguma eventualidade, não consiga pagá-la totalmente. O mesmo alerta vale para o cheque especial, que só deve ser utilizado em uma emergência.

    Quem não tem disciplina não deve subestimar o efeito “bola de neve” dos juros dessas duas modalidades. Isso porque o crédito rotativo, quando ficamos sem pagar o valor total da fatura, e também o cheque especial, é cobrado por dia de uso, e geralmente está na casa de dois dígitos. Ou seja, o efeito dos juros será, certamente, altíssimo. Por exemplo, quem fica 30 dias sem pagar uma fatura ou o cheque especial de 2 mil reais que tem uma taxa de 12% ao mês terá de pagar, ao final deste período, 240 reais.

    A regra básica é que o cartão de crédito e o cheque especial não servem para comprar coisas que estão fora do alcance do orçamento atual, mas, sim, auxiliar as finanças pontualmente, no caso de compras realmente necessárias em um determinado momento. É sempre melhor poupar para somente então adquirir bens.

    4) Criar um orçamento pessoal

    Ter um orçamento que consiga equilibrar o pagamento das contas básicas mensais, como aluguel, luz, água, telefone e internet, com eventuais compras e reservas financeiras é essencial quando se fala em lidar bem com o dinheiro.

    Sem os gastos em mente, de preferência colocados no papel ou em planilhas, é bem difícil visualizar quanto da renda, de fato, pode ser utilizada a cada mês. Esse planejamento é importante principalmente no momento em que um jovem vai morar sozinho, já que não está acostumado a pagar todas as contas mensais e não sabe o quanto irão representar da sua renda.

    Criar esse planejamento é essencial para conquistar objetivos financeiros. E isso não implica, necessariamente, em anotar todos os gastos mensais: basta ter uma boa noção do quanto pode ser gasto em cada segmento, como com lazer e roupas, por exemplo.

    5) Entender o conceito de risco e saber qual é o seu perfil de investidor

    No mundo dos investimentos, algo que deve ser bem claro para qualquer aplicador é que, quanto maior o retorno, maior o risco.

    Ou seja, dificilmente há almoço grátis: aqueles investimentos que oferecem rentabilidade tentadora geralmente também oferecem um risco expressivo.

    Com isso em mente, é necessário ter claro um outro conceito: qual o seu perfil de investidor, se mais conservador ou agressivo. Também faz diferença saber quais são os seus objetivos de vida para buscar o investimento mais adequado. Se o projeto for de longo prazo, pode valer a pena colocar dinheiro em ações, já que as oscilações tendem a ser menores em prazos maiores. Se o objetivo for de curto prazo, talvez seja mais coerente deixar o dinheiro rendendo em uma aplicação mais conservadora, sem correr o risco de perder tudo e inviabilizar o projeto por conta de uma oscilação pontual do rendimento.

    E vale sempre lembrar: quanto mais diversificados forem os investimentos, menor o risco. Só que esse conselho vale mais para altas somas de dinheiro. Para pequenos investimentos, é melhor que a aplicação seja certeira.

    Até o próximo post.

    Convidados

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Polícia prende envolvidos em esquema pirâmide financeira Kriptacoin

    21 de setembro de 2017

    chega de fraude bitcoin - Kriptacoin: polícia prende envolvidos em esquema pirâmide financeira com moeda digital

    A Justiça de Defesa do Consumidor do Distrito Federal informou que as fraudes podem gerar prejuízo a 40 mil de pobres incautos gananciosos investidores!!

    A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios deflagraram nesta quinta-feira (21) a Operação Patrick, contra a empresa Wall Street Corporate, investigada por suposto esquema de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos e por crime de pirâmide financeira por meio do uso da moeda digital Kriptacoin.

    Nesta manhã forma cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão no Distrito Federal, Águas Lindas e em Goiânia. Por meio do Twitter, a Polícia Civil informou que o esquema pode ter movimentado R$ 250 milhões. Até às 11h, 11 suspeitos já haviam sido presos em Brasília, além de sete carros de luxo terem sido apreendidos e colocados no estacionamento do Departamento de Polícia Especializada.

    A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do MPDFT informou que as fraudes podem gerar prejuízo a 40 mil investidores, que eram convencidos a aplicar dinheiro na moeda digital. A organização criminosa atuava por meio de laranjas, com nomes e documentos falsos.

    Segundo as investigações, o esquema teve início no fim de 2016 e ganhou força a partir de janeiro deste ano. Nele, os integrantes da organização se passavam por executivos e prometiam altos rendimentos com o negócio, com ganho de 1% ao dia sobre uma moeda virtual falsa.

    Quanto mais investidores fossem recrutados para participar do negócio, maior a promessa de ganhos, com bônus de 10% por pessoa cooptada. Assim, o lucro crescia proporcionalmente à quantidade de aplicações feitas na cadeia. O problema é que tudo não se passava de um golpe.

    No programa “Mundo Bitcoin” da última terça-feira (19), o diretor de operações da FoxBit, Guto Schiavon, ao responder perguntas dos leitores, comentou sobre algumas moedas, incluindo a Kriptacoin, já alertando que não era um esquema muito confiável. Além disso, ele falou sobre o que é preciso ficar atento para evitar cair em golpes como esse.

    Leia também:

    Moeda rival da bitcoin passou de US$ 319 para 10 centavos em segundos com ordem de venda multimilionária

    Até o próximo post.

    Convidados

    Objetivos financeiros que você deve ter em mente aos 40 anos

    19 de setembro de 2017

    7 things you should start thinking about doing with your money once you hit 40

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    Aos 40 anos, as primeiras dificuldades financeiras provavelmente já passaram.

    A década dos 40 anos pode ser a melhor da sua vida. As primeiras dificuldades provavelmente já passaram, com trabalho estabilizado e casa quitada, filhos um pouco maiores. Nesta fase pode ser mais fácil administrar a vida financeira – se você soube se organizar no passado.
    Se fez escolhas financeiras inteligentes quando você tinha 20 ou 30 anos, você está realmente começando a colher os benefícios. Claro que você pode ter tido filhos mais tarde, por exemplo, e nessa fase está arcando com mais custos. Ou talvez simplesmente não pense muito sobre sua vida financeira.

    Todos os tipos de problemas podem descarrilar suas finanças – e mesmo aquilo que você acha que está organizado agora pode se complicar no longo prazo. Mas, independentemente de como você organiza sua vida financeira, é essencial fazer certos movimentos na década dos 40 anos.

    O Business Insider elencou 4 objetivos financeiros que você deve pensar aos 40, depois de conversar com alguns especialistas.

    Confira a seguir:

    1 – Poupar para a aposentadoria

    Em tese, ao chegar na década dos 40, a aposentadoria já deveria estar encaminhada com a contribuição feita pelo INSS ou via previdência privada. Mas atualmente em meio à crise que o país enfrenta reservar uma quantia para o futuro pode não ser fácil, ainda mais se você não teve esse hábito quando mais novo.

    Nessa fase, você pode ter preocupações como estar ajudando seus pais idosos e/ou pagando a faculdade de seus filhos. Mas é essencial colocar sua própria máscara de oxigênio financeira primeiro. “Se você está financiando as necessidades de sua família antes das suas, você está simplesmente lançando um problema financeiro para mais para frente”, diz Emily Guy Birken, autora de quatro livros sobre aposentadoria.

    Pense assim: se você não pode guardar dinheiro agora, porque conseguiria poupar mais tarde? Tentar recuperar o atraso em seus 50 ou 60 anos será ainda mais difícil e talvez impossível, especialmente porque você não sabe quanto tempo você poderá trabalhar.

    O conselho então é, se você ainda não prepara para o futuro e guarda um dinheiro pensando na aposentadoria ou em uma melhor qualidade de vida lá na frente, faça disso um novo objetivo.

    2 – Controlar os gastos

    Fique atento sobre seus gastos. Essa não é uma dica apenas para quando você alcançar os 40, mas nessa fase é especialmente importante ter um orçamento organizado. Isso irá ajudá-lo a financiar a aposentadoria, ficar fora das dívidas e criar economias. Confira algumas dicas:

    Acompanhe seus gastos. Se você não sabe o destino do seu dinheiro agora, não pode direcioná-lo para onde seja mais útil e renda mais. Use um lápis e papel ou um software de orçamentação grátis ou ainda uma planilha do Excell. Você pode ficar surpreso ou assustado ao ver quanto de dinheiro você gasta em coisas como fast food ou downloads de músicas, por exemplo. Monitore seu extrato bancário, o cartão de crédito e as contas de serviços públicos caso haja erros de cobrança, como água e luz. De novo, você já deveria ter esse hábito, mas ainda há tempo de melhorar e organizar seu orçamento.

    Construa um orçamento realista. Direcione seu dinheiro primeiro para necessidades de custos fixos como alimentos, contas de água, luz e dívidas mensais. Certifique-se de fazer um “fundo de aposentadoria” umas das prioridades. Depois reserve parte de seu dinheiro para alguns desejos, como sair para jantar e ainda é necessário poupar uma parte para uma possível emergência como despesas médicas ou uma demissão inesperada.

    Questione cada compra que for fazer. É uma necessidade ou um desejo? Você já tem algo que faça algo parecido ou que tenha a mesma função? Se você realmente precisar do item, procure formas de pagar menos. Muito rapidamente, se tornará um hábito que vai facilitar seu controle financeiro.

    Tudo isso é sobre sua vida no futuro e uma boa qualidade de vida. No melhor cenário: sabendo para onde seu dinheiro está indo, organizar seu orçamento e pagar suas dívidas, você terá um dinheiro extra para poupar para a aposentadoria, ou investir.

    3 – Construir um fundo de emergência

    Todo mundo corre o risco de se deparar com um gasto inesperado, como uma demissão, ou gastos médicos. Por isso, é essencial ter uma quantidade de dinheiro reservada apenas para emergências. Se você não possui, crie um. Embora você já deveria ter uma reserva desse tipo, não é tarde.

    Segundo especialistas em finanças pessoais, o ideal é ter uma quantidade guardada equivalente a seu salário acumulado de quatro a seis meses. Por mais que pareça difícil poupar essa quantia, comece guardando pouco e depois conforme for organizando seu orçamento aumente a quantia que será reservada para isso.

    Conforme o que já foi mencionado, obter o controle de seus gastos e ter um orçamento organizado deve liberar algum dinheiro.

    4 – Pagar todas as suas dívidas de consumo

    A dívida é um custo. Todo o dinheiro que você paga em juros poderia estar sendo direcionado para seus objetivos financeiros. Claro que algumas dívidas como prestações de aluguel, ou de parcelas para quitar o imóvel, ou um carro, são válidas, por se tornarem uma necessidade, muitas vezes, mas outras de consumo, como excesso de compras no cartão de crédito podem ser evitadas.

    Depois de monitorar seus gastos e criar um orçamento, crie um plano de pagamento da dívida que funcione para você – para garantir que pagará todas. Aos 40 anos, ter muitas dívidas está longe do ideal. É uma fase em que você deve estar se planejando para viajar mais, e ter uma qualidade de vida boa no futuro.
    Se organize da forma que preferir para pagar sua dívidas, mas não continue pagando juros de despesas que poderiam ser evitadas.

    Leia também:

    Coisas invisíveis que fazem você gastar dinheiro sem perceber

    Até mais.

    Convidados

    Coisas invisíveis que fazem você gastar dinheiro sem perceber

    18 de setembro de 2017

    Inflação do estilo de vida

    As pessoas mandam menos no próprio cérebro do que imagina-se quando toma decisões financeiras – e a economia comportamental está aí para provar –, mas é a busca pela racionalidade que o torna mais satisfeito com suas escolhas de consumo. Conhecer como o seu cérebro funciona pode fazer com que você use melhor o dinheiro a seu favor.

    Para driblá-lo, o segredo é investir em tempo para planejar as compras e a rotina financeira. A seguir, especialistas explicam dez mecanismos invisíveis que fazem você gastar mais sem perceber.

    dinheiro

    Você manda menos no seu cérebro do que imagina. Aprenda a controlá-lo para tomar decisões financeiras melhores!

    1 – Um produto pior na prateleira

    Se há somente duas opções de produto à venda – uma pior e mais barata e outra melhor e mais cara –, é mais provável que você escolha a mais em conta. No entanto, se há três alternativas na prateleira – uma pior, uma média e uma melhor –,  você tende a escolher a intermediária.

    “Inserir uma opção piorada nos faz alterar nossas opções de compra. É uma distração que nos faz gastar mais na opção intermediária”, explica o pesquisador Renato Azevedo, professor do curso de Introdução à Economia Comportamental da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

    2 – Muitas opções de produtos

    Quando há muitas opções parecidas de um mesmo produto, fica mais difícil comparar preços. Você tende a pagar mais pelo produto que se diferencia nos detalhes, como o mais colorido ou o que está na altura dos olhos, e a consumir sem refletir.

    “Nosso cérebro tem muita dificuldade de processar decisões complexas. Buscamos soluções mais simples, como comprar o primeiro item que aparece. Porém, soluções menos complexas não são boas decisões”, explica a especialista em economia do consumo Cristina Helena Pinto de Mello, professora do mestrado profissional em comportamento do consumidor e pró-reitora de pesquisa acadêmica da ESPM.

    Por outro lado, muitas opções também podem fazer você comprar menos. “Você fica confuso e não leva nada porque não sabe qual escolher”, explica a psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira, doutora em psicologia econômica e professora da B3 Educação.

    3 – Um produto que você já comprou outra vez

    Você tende a basear suas decisões de compras com base em decisões que você já tomou no passado. Assim, está mais disposto a pagar mais caro por um produto pela conveniência da decisão anterior.

    4 – Número altos na sua vida

    Um estudo clássico da economia comportamental realizado pelos pesquisadores norte-americanos Dan Ariely, George Lowenstein e Drazen Prelec, publicado pela Universidade de Oxford em 2003, mostrou que você é influenciado até mesmo por números aleatórios.

    “Pagamos mais por produtos quando estamos acostumados a pensar em números altos, comparados com números baixos”, explica Azevedo. Números altos podem ser desde o seu RG ou CPF até a sua renda média ou a das pessoas à sua volta, por exemplo.

    Esse fenômeno se chama ancoragem. “Você inconscientemente tem relações de valores que o levam a tomar uma decisão”, explica Cristina Helena.

    5 – Decisões de outras pessoas

    É mais provável que você escolha um restaurante mais caro que tem fila de espera do que um estabelecimento mais barato que está vazio. É o chamado “efeito manada”. Outro exemplo é quando você paga pela inscrição e pelo kit de uma corrida de rua, em vez de correr sozinho, pela motivação de se unir a outras pessoas.

    “O ser humano é um animal social. Aprendemos na infância pelo exemplo e, em qualquer situação, olhamos em volta para ver o que os outros fazem”, diz Vera Rita. Isso significa que andar com pessoas que gastam muito vai fazer com que você poupe menos, e vice-versa.

    6 – Venda casada

    Quando você precisa informar que não quer determinado produto ou serviço extra ao adquirido e a venda casada é automática, você tende a aceitá-la. É mais fácil do que marcar que você não quer o segundo item.

    É o que acontece, por exemplo, quando você contrata um seguro atrelado a uma conta sem perceber, ou quando contrata sem querer os canais extras da televisão por assinatura. Essa prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, mas é comum.

    “Você prefere pagar do que encarar a burocracia para cancelar. A oferta não é transparente e induz a gastar mais”, explica Azevedo.

    7 – Cartão de crédito

    Cartão de crédito ou fichas em um cassino, por exemplo, não são exatamente invisíveis, mas você gasta mais quando não visualiza o dinheiro em espécie.

    “Todos nós somos dotados de um mecanismo automático de aversão à perda. Quando você vê a perda, tende a parar de comprar”, diz Cristina Helena. No caso do cartão, ela recomenda colar lembretes no plástico ou instalar aplicativos que alertam sobre os gastos no celular.

    8 – Preço por R$ 1,99 em vez de R$ 2

    A forma como a informação sobre um produto é apresentada faz toda a diferença nos seus gastos. A dura verdade é que você gosta de se enganar, como todo consumidor.

    “Um e pouco parece melhor do que dois. Você gasta mais quando tem a ilusão de que é pouco. O marketing não é o único vilão, pois queremos ser iludidos”, explica Vera Rita.

    9 – Estresse emocional

    Não é indicado sair para fazer compras quando você está muito cansado ou estressado. “Com qualquer tipo de pressão que possa gerar um esgotamento psíquico que impede você de dar o seu melhor, especialmente quando lida com dinheiro”, diz Vera Rita.

    Da mesma forma, não é recomendado vender coisas quando você está triste, pois é provável que você coloque o preço lá embaixo. “Sua única motivação nessas horas é mudar o estado de espírito, seja comprando algo novo ou se livrando de algo que você já tem”, explica a psicanalista.

    10 – Tumulto na loja

    Se a loja está muito cheia,  você tende a não pensar e a gastar mais do que pode, sem comparar preços. O mesmo efeito acontece quando você está com pressa.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/10-coisas-invisiveis-que-fazem-voce-gastar-mais-sem-perceber

    Leia também:

    Inflação Pessoal

    Até o próximo post.

    Convidados

    Sinais que você está diante de um golpe de pirâmide com Bitcoin

    18 de setembro de 2017

    Recentemente surgiu uma “mineradora” de Bitcoin nas nuvens que prometia lucros de 20% ao mês com a mineração de Bitcoin. O investimento mínimo era de 500 dólares (2 mil reais). Várias pessoas ficaram no prejuízo e nunca mais irão ver seu dinheiro de volta.

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    Vale ressaltar que Bitcoin é a moeda ideal para estelionatários aplicarem golpes de pirâmide, pois governo nenhum pode congelar sua conta e é muito fácil de ir tirar férias no caribe com o dinheiro das vitimas de um golpe desses. A única maneira de se proteger de golpes é tendo informações corretas e honestas sobre o Bitcoin, por isso a existência desse canal. Então fiquem atentos, pois abaixo são listados 5 sinais para você ter certeza (ou pelo menos desconfiar) que está diante de um golpe de pirâmide com Bitcoin e não entrar nessa roubada:

    1) A empresa oferece lucros acima de 5% ao mês.

    Uma empresa de mineração jamais poderá oferecer mais de 5% de lucro em mineração com Bitcoin. Isto porque a mineração não é tão lucrativa quanto às pessoas costumam fantasiar. Existem muitos custos por trás da atividade, tais como energia, funcionários, servidores, etc. Eu já cheguei a escutar que supostas empresas de mineração estavam oferecendo 30% de lucro, o que é um completo absurdo! E mesmo se a empresa oferecer lucros abaixo de 5% isto não isenta a mesma de ser um golpe de pirâmide com uma vida mais longa.

    2) A empresa usa marketing multinível no processo de mineração

    A empresa que deu o calote nos seus investidores ontem cobrava uma taxa de adesão de 100 dólares para entrar na matriz multinível. Não existe lógica nenhuma cobrar um taxa de adesão para poder começar a minerar, esse foi o motivo que me fez desistir da Bitknock (site fora do ar!). Vamos pensar um pouco. Se a atividade de mineração Bitcoin é por si só lucrativa, porque eu preciso pagar uma taxa de adesão para poder convidar meus amigos para o negócio?  Não faz sentido nenhum, não é mesmo?

    golpe de piramede3) A empresa não deposita diretamente na sua carteira o resultado da mineração

    Empresas serias de mineração pedem o endereço da sua carteira para depositar diretamente e diariamente a sua parte da mineração. Na empresa que deu o calote ontem em seus investidores você tinha que acumular uma quantidade mínima para retirada dos seus Bitcoin. E você tinha ainda que fazer o processo de retirar os seus Bitcoin manualmente para sua carteira. Ou seja, a empresa estava dificultando a retirada dos seus fundos.

    4) A empresa tem menos de 1 ano de funcionamento

    Oferece lucros de mais de 10% ao mês e tem menos de 1 ano de vida é batata! Saia fora que é uma mineradora golpe de pirâmide em Bitcoin.  A matemática é simples! Quanto maior a margem de lucro a empresa oferece aos seus investidores menor será o tempo de vida da mesma no mercado. Se a empresa oferece uma margem de lucro alta o tempo de vida dela será curto, pois os golpistas terão que sumir com o site e os vestígios do negócio quando a base da pirâmide parar de crescer. Resumindo, se a empresa oferece um lucro de 10%, isto significa na prática que ela pode ficar durante 10 meses te pagando com seu próprio dinheiro! Só então, depois destes 10 meses, que ela começa a usar dinheiro de outros investidores para te pagar. É mais ou menos neste ponto que os golpistas costumam dar o calote em todos os investidores.

    5) A empresa usa piscinas de mineração.

    Essas empresas golpistas costumam usar piscinas de mineração de grande volume para disfarçar a pirâmide financeira. Quando é uma mineradora séria, que está há vários anos no mercado, ela é a própria piscina de mineração! Uma boa dica é você visitar os canais oficiais destas empresas no youtube.com atrás de palestras dos seus fundadores e vídeo das máquinas de mineração funcionando. Você precisa encontrar um vídeo com um galpão repleto de máquinas funcionando uma do lado da outra, que o barulho das ventoinhas resfriando os processadores chega até ser ensurdecedor! Na prática, são destas salas gigantes que vem todo Bitcoin minerado no mundo.

    Deixo aqui também mais uma reflexão neste artigo. O ser humano é muito imprevisível, a ganancia pode fazer as pessoas perderem a moral. Então, mesmo projeto sérios de mineração como a Genisis Mining (lançada em fevereiro de 2014) e que oferece contratos vitalícios de poder de mineração. Mesmo essas empresas em determinado momento pode se deixar contaminar pela ganancia e começar a fraudar seus investidores.

    Dos 21 milhões do Bitcoin que poderão existir em circulação no mundo mais de 70% já foi minerado e tem dono! Acho que a moeda está indo para uma nova fase. Penso que o melhor jeito para se conseguir Bitcoin agora seja oferecendo um produto ou serviço. Somente assim o Bitcoin irá cumprir seu real proposito de ser uma moeda de troca livre de bancos centrais.

    O número de sites que passam golpes em Bitcoin são enormes. Segue no link a lista negra com milhares de sites que já aplicaram em Bitcoin no mundo.
    http://www.badbitcoin.org/thebadlist/#BTC

    Não se deixem atrair por investimentos com grandes taxas de retorno. Nada de valor nessa vida vem fácil.
    fonte de consulta: mercadolivrebtc.wordpress.com/2016/02/05/5-sinais-que-voce-esta-diante-de-um-golpes-de-piramide-com-bitcoin

    Confira também:

    Ebook gratuito: Bitcoin – A Moeda na Era Digital

    Até o próximo post.