Vil Bro’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 67
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    Filmes

    Vídeo: A Realidade sobre a Mundial (MNDL4)

    6 de maio de 2013

    Outro excelente vídeo do Bastter que mostra de forma muita clara a Realidade sobre a Mundial (MNDL4, agora só tem MNDL3) que pegou muitos eufóricos especuladores amadores de calças curtas após forte valorização em curto espaço de tempo (meses).

    A desvalorização do ativo se deu em curto espaço de tempo, o qual foi muito menor que o da valorização. Foram poucos dias. No jargão do mercado pode-se dizer “subiu de escada e desceu de elevador”.
    O ativo despencou para R$ 0,50 após o auge da valorização de R$ 0,3x até R$ 5,50. Virou até caso de polícia e investigação na CVM.
    Vale a pena conferir:

    Até o próximo post.

    Livraria

    Dicas de livros – parte 4

    4 de maio de 2013

    Vamos para a parte 4 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de livros, apostilas, tutoriais, etc. para se estudar o mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis e assuntos relacionados.

    1. Os Axiomas de Zurique
      Max Gunther
    2. É um ótimo livro sobre estratégia e bem arrojado, claro que não se pode levar tudo à risca, mas no mínimo serve para reflexão. O conteúdo deste livro, como o autor diz, é apostar para ganhar. Estes axiomas foram criadas num clube de suíços que investiam em mercadorias e ações, estas “regras” eram utilizadas para se assumir riscos de forma que fosse possível gerenciá-los. Os Axiomas de Zurique são divididos em 12 axiomas grandes e 16 axiomas menores.
      Eu já li e reli e recomendo a leitura.

    3. Candlestick – Um Método para Ampliar Lucros na Bolsa de Valores
      Autor: Carlos Alberto Debastiani
      Editora: Novatec
    4. Se trata de um livro bem estruturado e totalmente ilustrado. O autor se preocupa em utilizar uma linguagem clara e acessível que torna esta obra leve e de fácil assimilação, mesmo para iniciantes. Cada padrão de análise abordado possui um modelo com sua figura clássica, fato que facilita a identificação dos padrões.

    5. O Segredo Chinês
      Chen Guidi
      Wu Chuntao
    6. E para quem quiser saber mais como funciona a economia agrária chinesa, eu indico este bom livro que eu li há anos atrás.
      Este livro é uma exposição da desigualdade e da injustiça forçadas sobre o campesinato chinês, que soma muitos milhões de pessoas.
      Vale a pena a leitura deste ótimo livro.

      Até o próximo post.

    Geral

    Cuidado com o golpe do TELEXFREE !!!

    4 de maio de 2013

    Até o Ministério da Fazenda, por meio Secretaria de Acompanhamento Econômico, foi obrigada a emitir uma nota em março/2013, para esclarecer que isto é um golpe, crime contra a economia popular. E isto foi feito de forma oficial, mas ainda se vê gente querendo aplicar este golpe por aí!
    Cuidado com os golpistas minha gente!
    GOLPISTAS DO TELEXFREE

    Um ótimo post sobre o assunto segue abaixo:

    TelexFree é o maior golpe online da atualidade
    15 de março de 2013

    Leiam também:

    Telexfree funciona ou é fraude?
    Publicado em 25.02.2013 por Rafael Seabra

    Até o próximo post.

    Geral, Livraria

    Eike Batista na Revista Exame: O sonho acabou?

    2 de maio de 2013

    Outra ótima reportagem da Revista Exame que mostra de forma muito clara que o sonho “X” do empresário “midas” Eike Batista e seu grupo EBX pode ter acabado. O sonho de ser o homem mais rico do Brasil e do mundo parece estar cada vez mais distante.

    revista-exame-eike-batista-o-sonho-acabou

    Leia também:

    1. Eike Batista: O sonho acabou?
    2. Salve Jorge Paulo Lemann x Eike Batista
    3. A Petrobrás irá resgatar Eike Batista?
    4. André Esteves é o salvador de Eike Batista?
    5. Vídeo: OGXP3 – A CULPA É DE QUEM?
    6. O resgate EBX chegou?
    7. A bolha EBX estourou?
    8. O risco X da questão
    9. Por que muitos não investem nas empresas do Grupo EBX?

     

    Até o próximo post.

    Geral

    Previdência privada vale a pena?

    2 de maio de 2013

    O cidadão que pensa investir em um plano de previdência privada para garantir uma aposentadoria tranquila, já deve ter ouvido falar de duas siglas bastante comuns: PGBL e VGBL.
    PGBL quer dizer Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL significa Vida Gerador de Benefício Livre. Ambos são planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado, sendo que neste período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora que você escolheu.
    Em ambos planos o contratante passa por duas fases:
    – Período de investimento: ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase onde se forma o patrimônio.
    – Período de benefício: ocorre a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos você escolherá, sendo possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para começar a receber mensalmente da empresa seguradora.

    Deve-se ressaltar que tanto o período de investimento como o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Assim, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre pra contratar uma renda na instituição que tiver escolhido.

    A diferença principal entre PGBL e VGBL está na tributação. No PGBL você pode deduzir o valor de suas contribuições da sua base de cálculo do IR(Imposto de Renda) , com limite de 12% de sua renda bruta anual.
    Desta forma você poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Fazendo uma suposição de que um contribuinte tenha um rendimento anual bruto no valor de R$ 100 mil, no PGBL, ele poderá declarar no imposto de renda R$ 88 mil.
    O imposto restante sobre os R$ 12 mil aplicados em PGBL só será pago no resgate deste dinheiro, porém preste atenção no fato de que este benefício fiscal só é vantajoso para quem faz a declaração do IR completa e são tributados na fonte.
    Aos que fazem declaração simplicada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL parece ser o mais viável, pois este plano é indicado para quem pretende diversificar os investimentos ou quem pensa em aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência.
    O motivo é que num VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.

    Baseada no que pesquisei até hoje em alguns bancos, sites, revistas, etc., julgo pessoalmente não valer a pena investir em previdência privada. Exceto no caso em que a empresa para qual se trabalhe pague pelo menos uns 50% da previdência privada, fora isto, o IR e as taxas tornam este investimento inviável. Prefiro até poupança à previdência privada. Pior mesmo só título de capitalização.
    assobio

    Enfim, o investidor deverá fazer as próprias contas, pesquisas e tirar as conclusões sobre a viabilidade da previdência privada para si. Também é recomendado pesquisar, estudar e simular antes de fazer a diversificação de investimentos por conta própria para alcançar a tão sonhada tranquilidade na aposentadoria/independência financeira, claro, sem esquecer para quem é beneficiário, que a Previdência Pública não deve ser descartada, jamais!

    Sucesso na decisão de cada um.

    previdencia-social-x-previdencia-privada

    Leia também:

     

    Até o próximo post.

    Filmes

    Dicas de filmes, documentários e vídeos – parte 8

    1 de maio de 2013

    Vamos para a parte 8 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de filmes, vídeos e documentários ligados ao mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis, questões político-econômicas, e assuntos relacionados.

    1. Golpe de gênio

      Ótimo filme de comédia dramática. É um belo exemplo de superação, empreendedorismo, tentativa e erro, tentativa e erro, tentativa e erro…Este filme mostra a história fantástica de Matt (Dallas Roberts) e Sam (Jeremy Renner), dois amigos que vão da miséria à riqueza extrema, baseado em fatos reais. Um deles é um pequeno inventor sem muita criatividade e o outro, um vendedor agressivo. Eles estão no fundo do poço até que conseguem criar um dispositivo que os torna um fenômeno mundial de vendas.

    2. Rain Man
      Não é necessariamente um filme focado em mercado financeiro, mas dois exemplos muito bons relativos ao mercado financeiro e ao mundo dos negócios em geral:

      – O personagem do Tom Cruise é um cara extremamente arrojado que arriscou tudo que tinha ao montar um negócio de carros.

      – O mesmo personagem ao ver que não recebeu metade da herança deixada pelo pai, tenta tomar para si a custódia do irmão para ter no mínimo parte da herança, sendo este irmão altista, personagem do Dustin Hoffman. Ele foi praticamente sequestrado pelo irmão mais novo, o qual estava na ganância de ter este dinheiro da herança de qualquer forma.
      Bem, e partir daí as relações humanas se transformam.

      Fico só por aqui, é um filmaço com duas feras protagonizando este ganhador de oscar.

      Vale a pena assistir, para quem ainda não tinha visto, como eu que demorei muito para assistí-lo. Tem ainda alguns outros filmes que sempre quis ver e nunca vi. Alguns eu demoro anos, até mais de uma década para assistir, mas sempre acabo conseguindo assistí-los. Enquanto eu não assistir, eles continuam na minha lista de filmes pendentes.
      lol risada

    3. Caixa Dois

      Outro filme que fala sobre dinheiro de uma forma bem humorada e crítica sobre o que muitas empresas, políticos e governos costumam fazer: caixa dois.
      É mostrado a história de um rico banqueiro que consegue R$ 50 milhões numa transação de investimentos em precatórios. Então ele decide usar sua secretária, de quem é amante, como “laranja”. A situação fica muito complicada quando, ao fazer o depósito, um dígito errado faz com que o dinheiro vá parar na conta de uma mulher honesta e trabalhadora, cujo marido foi recentemente demitido.
      É uma comédia muito boa e vale a pena conferir!

    Até o próximo post.

    Geral

    Entrevista com gerente de afiliados do site ApostasOnline.com

    30 de abril de 2013

    Entrevista feita com gerente de afiliados do ApostasOnline.com, Humberto Alves, em 29/04/2013 relativo ao assunto apostas no Brasil.
    Confira:

     


    DSD:
    – Na sua opinião por que todos os tipos de jogo não são liberados no Brasil?

    HA:
    – Por que acredito que ainda não fizeram um estudo sério sobre as apostas online aqui no Brasil. Tanto que essa atividade, de fato, não é proibida pela internet, mas apenas presencialmente nos estabelecimentos físicos, onde há o incentivo aos jogos de azar. Suspeito dessa questão – de que ainda não fizeram um estudo – porque é um mercado de grande potencial, a sua regularização no Brasil teria recursos importantes. É o que justifica o Brasil está abdicando de um bolo tão grande assim.

    Outra questão interessante, e que não podemos desprezar, é o ponto de vista político de tudo isso. As apostas online, assim como Bingo, Jogo do Bicho, entre outros; são assuntos delicados. O Brasileiro é muito conservador nesse aspecto, possui um certo preconceito intrínseco, é difícil mudar essa imagem da noite para o dia. O governo que legalizar as apostas pode sujar a sua imagem perante o eleitorado. É uma questão bastante sensível e certamente é uma preocupação que eles devem ter.

    DSD:
    – Por que apenas loterias federais, estaduais e corridas de cavalo são liberadas?

    HA:
    – Essa é uma boa pergunta. Provavelmente, são os mercados e jogos que a Caixa Econômica Federal tem mais know-how para operar, já dominam as operações e são bem sólidos nisso. Se analisar bem, os jogos de azar são legalizados no Brasil, mas são monopólio da Caixa Econômica Federal, as vezes a própria Mega Sena possui condições de custo/benefício (vamos chamar assim) que estão muito abaixo daquele apresentando pelo ApostasOnline.com, por exemplo. Mas, munidos de uma boa mídia e campanhas publicitárias, pode-se transformar um jogo de azar qualquer em uma manifestação da sorte: “Para a sorte, todo mundo é igual!”, “Mude de vida com a Mega da Virada” e por ai vai. O Marketing tem a capacidade de deixar tudo mais belo aos olhos do público.

    DSD:
    – Como ser um jogador de forma responsável, ou seja, não ficar viciado, desta forma não atrapalhar a vida pessoal e familiar?

    HA:
    – Penso que se a pessoa já apresenta sintomas de compulsividade, o ideal seja que ela nem mesmo inicie esse tipo de atividade. Tentar se concentrar em outras práticas, que tragam-lhe prazer sem nenhum dano pessoal ou material. A moderação tem que estar presente na maioria de nossas atitudes. Uma cerveja com os amigos é um momento único, extremamente prazeroso, porém, o excesso leva ao alcoolismo, são lados opostos de uma mesma moeda. O mesmo acontece com as apostas, feita com moderação, e na presença de quem se gosta, é capaz de tornar um jogo ou evento qualquer em algo muito divertido. Nós brincamos que apostar torna qualquer Sertãozinho x Noroeste em final de Copa do Mundo, e é verdade! Porém, o ideal é sempre dosar os valores apostados, tratá-lo como um dinheiro gasto em lazer, e não em investimento. É isso que pregamos no ApostasOnline.com e acredito que existem outros profissionais sérios em outros sites concorrentes que pensam o mesmo, vivemos em uma sociedade capitalista mas nem por isso podemos deixar o lado humano de lado.

    DSD:
    – Se o governo cobrasse impostos e liberasse o cassino, bingo, etc., não sobraria mais dinheiro para tratar os viciados em jogos? Qual a sua opinião a respeito?

    HA:
    – Penso que seria necessário um estudo sociológico para tomar essas conclusões. Analisar a fundo países que já possuem as apostas regularizadas e qual foi o comportamento dos índices de vício e os transtornos causados individualmente e coletivamente e, com isso, fazer então uma inferência ao caso brasileiro. Em outras palavras: analisar se os benefícios valeriam o preço social pago. Portanto, como não tenho acesso a essas informações e estudos nessas áreas, qualquer opinião minha seria mero achismo, passo a bola para os mais inteirados no assunto.

    DSD:
    – Jogar é apenas um entretenimento ou pode ser profissão como os jogadores de poker profissional ou não passa de ilusão, estes jogadores tem outras fontes de renda?

    HA:
    – Acredito realmente que seja possível! Assim como já existem vários espalhados pelo mundo a fora que tiram rendimentos contínuos dessa atividade, porém é preciso perceber algumas diferenças, o universo do Poker são as cartas, temos 52 cartas, em 4 naipes diferentes e 13 diferentes valores. Existe a parte psicológica do jogo? Claro, e muito, mas o universo de cartas é mensurável. Diferente de uma partida de futebol, por exemplo. Um jogo que envolve 11 jogadores para cada lado é carregado de subjetividades que talvez a matemática não consiga mensurar com precisão. Quem conseguir traduzir melhor isso para números, certamente conseguirá ter lucros a longo prazo.

    DSD:
    – Por que você montou o apostaonline.com ? Você também tem outros negócios? Nunca teve problemas com o governo?

    HA:
    – Eu não montei o ApostasOnline.com, sou apenas o gerente de afiliados do site =) , mas o ApostasOnline.com foi montado para atender um mercado pouco explorado e de grande potencial. Queremos trazer mais qualidade para o Brasil e mostrar um universo pouco conhecido que pode cair nas graças do povo, principalmente no país do futebol! Tem lugar melhor? 😉

    Obs.:
    DSD: DefendaSeuDinheiro
    HA: Humberto Alves

    Leia também:

     

    Até o próximo post.

    Geral

    Salve Jorge Paulo Lemann x Eike Batista

    29 de abril de 2013

    Mais uma ótima reportagem da Revista Época que mostra de forma muito clara o confronto entre dois empresários que têm algo em comum: sonhar alto.
    O Lemann é mais centrado, mais focado, menos showman, entrega melhores resultados para os acionistas das suas empresas e alcançou mais sucesso nas suas apostas.
    O Batista é menos centrado, menos focado e muito showman. Ele não entrega resultados tão bons quanto o Lemann. A sensação do mercado é que ele enfiou o pé pelas mãos querendo abraçar o mundo na tentativa de ser o homem mais rico do mundo e não alcançou sucesso nas suas apostas.

    Vale a pena conferir a matéria da Revista Época e tirar as suas próprias conclusões.

    EMPREENDEDORISMO – 26/04/2013 21h28 – Atualizado em 26/04/2013 21h39
    Vidas paralelas: Jorge Paulo Lemann e Eike Batista
    Os dois empresários têm algo em comum: sonharam alto. Suas trajetórias podem inspirar os que perseguem sonhos de todos os tamanhos

    http://revistaepoca.globo.com/Negocios-e-carreira/noticia/2013/04/vidas-paralelas.html

    Vidas paralelas: Jorge Paulo Lemann e Eike Batista

     

    Até o próximo post.

    Off

    Piada: O guarda rodoviário e as loiras

    29 de abril de 2013

    Um guarda rodoviário para um carro com 4 loiras na estrada onde elas estavam andando muito devagar, bem abaixo da velocidade.
    Ele pergunta para a motorista:
    – Por que vocês estavam andando tão lentamente?
    Ela responde?
    – Sr. guarda é que nós estávamos na BR-040.
    O guarda explica:
    – Isto é o nome da rodovia , a velocidade aqui é 110 km/h.
    Então ele olha para dentro do carro e pergunta:
    – Por que as suas amigas estão com os olhos esbugalhados?
    A motorista responde:
    – É que nós acabamos de sair da BR-260.

     

    Até o próximo post.

    Geral

    Entrevista de investidores em 2010

    28 de abril de 2013

    Em 2010 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo ao que deve ser observador na hora de escolher uma corretora de valores para investir na bolsa. Está explicado de forma bem clara quais passos tomar para se encontrar o melhor custo-benefício.
    O tema continua atual e vale a pena conferir.
    Leiam abaixo na íntegra:

     


    Armadilhas: o que observar na hora de escolher quanto pagar de corretagem
    Corretora pode apresentar diferenças de preços que parecem injustas, mas tudo depende da estratégia de investimentos
    Por Tainara Machado |20h10 | 03-05-2010

    SÃO PAULO – Na hora de escolher uma corretora, um dos principais pontos a ser observado é, claro, o custo a ser pago para operar no mercado acionário. Com o aumento da competitividade, é possível encontrar opções para quase todos os bolsos e gostos. O problema é que, às vezes, por trás do anúncio, existem entrelinhas que podem, em algum momento, surpreender o investidor mais desavisado.

    Vilmar de Oliveira, que está no mercado há mais de dois anos e já mudou de corretora em busca de melhores custos por duas vezes, alerta para a existência de instituições que só informam em letras garrafais o menor valor. As letras pequenininhas, escondidas, explicam que aquela cobrança é, por exemplo, apenas para ordens no mercado fracionário.

    É comum, por exemplo, a corretora apresentar valores diferenciados para determinados serviços. Por exemplo, o custo da ordem para o investidor que pretende usar o celular para realizar suas transações é quase sempre maior do que o cobrado por operações geradas diretamente do home broker.

    Evite surpresas desagradáveis
    Rogério Marinho, que opera há cerca de três anos, faz uma recomendação para fugir dessas armadilhas: antes de escolher uma corretora, ele sugere que o potencial investidor faça uma lista de dúvidas e possíveis serviços que venha a utilizar, ligue para a instituição e peça todas essas informações antes de assinar qualquer contrato. “Dá trabalho, mas evita surpresas desagradáveis”, enfatiza.

    Marinho é da opinião de que os serviços deveriam ser cobrados à parte, ao invés de estarem embutidos no valor da operação. Vilmar de Oliveira é categórico nesse quesito, ao afirma que “de forma alguma” pagaria a mais por algum serviço.

    Modelos de cobrança
    As corretoras, em geral, trabalham principalmente com dois modelos de cobrança. O primeiro, já citado acima, é por ordem de compra ou venda, e normalmente independe da quantidade de lotes a ser adquirida ou vendida. Rogério Marinho faz um crítica, ao afirmar que deveria haver um modelo em que os valores variassem de R$ 3 a R$ 30 reais, dependendo do volume de operações – o que beneficiaria o investidor pessoa física menos ativo, principalmente.

    Tabela Bovespa
    Valor da Ordem Valor fixo Porcentagem do valor
    De R$ 0,01 a R$ 135,07 R$ 2,70 –
    De R$ 135,08 a R$ 498,62 – 2%
    De R$ 498,63 a R$ 1.514,69 R$ 2,49 1,5%
    De R$ 1.514,70 a R$ 3.029,38 R$ 10,06 1%
    A partir de R$ 3.029,39 R$ 25,21 0,5%

    O outro modelo é a tabela Bovespa, cujas faixas de cobrança estão expostas aqui ao lado. Nesse caso, o volume negociado é levado em conta, mas a crítica mais comum é que são poucas as operações que mexem com menos de R$ 3.029,39, quando é cobrada a porcentagem mais cara, de 0,5% sobre o valor mais um custo fixo de R$ 25,21.

    A tabela invariavelmente encarece uma operação. Pense, por exemplo, em comprar dez lotes-padrão de ações PNA da Vale (VALE5). Marinho, por exemplo, pagaria R$ 10,00 de corretagem, que é o valor cobrado por sua corretora. Pela tabela, utilizando a cotação de fechamento do dia 29 de abril, esse custo passaria para R$ 49,14.

    Para Rogério Marinho, esse era um valor instituído para compensar o esforço de uma pessoa em efetivar uma operação, o que não é mais verdade atualmente, quando quase tudo é automatizado. Levando em conta esses dois fatores, em algum momento vale a pena aceitar a tabela como modelo de cobrança?

    Depende da estratégia
    Vilmar de Oliveira acredita que para alguns perfis de investidor, como aqueles focados em day trade, por exemplo, pode ser uma boa opção, especialmente se for possível negociar bons descontos.

    Assim, a escolha depende da estratégia. Ao contrário de Marinho e Oliveira, Lilian Cantafaro, que opera há pouco mais de dois anos, não quis deixar a instituição em que tinha suas ações depositadas mesmo após perceber que a cobrança a partir da tabela Bovespa estava acima dos valores praticados pela média do mercado.

    Isso porque o serviço de análise técnica e fundamentalista era considerado excelente pela investidora e a ajudava em sua tomada de decisões. Para aliar o bom serviço a uma corretagem mais barata, Lilian optou por transferir parte de sua carteira para uma instituição de mesmo porte, mas que cobra 0,3% + R$ 25,21 sobre a operação. Assim, uniu seus dois objetivos. “E ainda me protejo de mim mesma”, brincou, ao afirmar que a corretagem mais cara faz com que ela repense uma venda por impulso de ações guardadas para o longo prazo.

    Pegadinhas
    Para quem planeja operar com opções, também é bom ficar atento, já que algumas instituições, no exercício, cobram a fadada tabela Bovespa, embora Vilmar de Oliveria afirme que, em todas as corretoras por que passou, conseguiu, através de negociação, operar sem distinção de preços em ambos os mercados.

    Ainda existem algumas outras pegadinhas no mercado acionário, e entre elas, tanto Marinho como Oliveira apontam para a cobrança de ordens enviadas e ordens executadas. Mais uma vez, a distinção de preços pode ser útil, mas depende da estratégia do investidor.

    Para aqueles que emitem ordens bem abaixo do preço atual do ativo, na tentativa de usufruir de um possível momento de queda abrupta, a cobrança por ordem enviada pode tornar esse tipo de investimento perdedor logo de saída. Pagar por ordens independentemente da execução, aponta Marinho, só vale a pena para investidores que pretendem comprar as ações no valor atualmente negociado.

    O problema, aqui, como nos outros exemplos citados ao longo dessa matéria, é o fato de as corretoras não avisarem claramente que possuem distinções nas cobranças para os diferentes tipos de negociações, explica Vilmar de Oliveira. Vale ficar atento ainda, relembra, às corretoras que cobram um valor abaixo do mercado apenas por ordens no mercado fracionário.

    Pode parecer, à primeira vista, que é um bom negócio, mas dependendo do volume de ordens enviadas, o custo mais barato da ordem no fracionário acaba saindo pela culatra.

    A taxa de custódia também é outro item a ser notado na hora de escolher a corretora. Uma ordem mais barata por ser ofuscada por um valor elevado para a manutenção da carteira de investimentos. Aí, é preciso colocar os números na ponta do lápis e verificar para qual lado pende a balança.

    Custo-benefício
    Por último, as armadilhas nem sempre envolvem apenas a corretagem. Para os investidores, é importante também avaliar o custo-benefício do serviço oferecido. O valor da ordem, por exemplo, pode estar bem abaixo do que é praticado pelo mercado, mas em contrapartida o home broker deixa a desejar: trava, está fora do ar ou oferece pouco suporte técnico, exemplifica um investidor que já operou, mas hoje está fora do mercado de investimentos e preferiu não se identificar.
    Já que a aceitação ou não de um modelo de cobrança depende da estratégia de investimentos utilizada, Vilmar de Oliveira dá uma dica: o investidor sugere a leitura de fóruns, blogs, revistas e até sugestões de conhecidos que já operam no mercado acionário na hora de escolher quais serviços mais se adequam ao seu perfil.

    http://www.infomoney.com.br/ultimas-noticias/noticia/1843120/armadilhas-que-observar-hora-escolher-quanto-pagar-corretagem

     

    Até o próximo post.