A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) negou, nesta terça-feira (13), um pedido da Eneva, ex-MPX, que, na prática, representa um gasto mensal milionário para a empresa.
A usina térmica, chamada Maranhão III, deveria ter começado a entregar energia em março deste ano, mas ainda não ficou pronta.
Por esse atraso, a empresa —que já havia vendido sua energia em leilão— teria de comprar energia no mercado livre para cumprir seu compromisso de entrega.
A Eneva entrou com recurso na Aneel para evitar essa obrigação. A empresa pediu também que ficasse suspenso o pagamento até que se julgue se o atraso é de sua responsabilidade.
A Aneel decidiu, porém, que, até a análise do mérito, a empresa terá de arcar com todos esses custos.
Apenas em março, segundo estimativas da agência, o gasto da empresa será de R$ 227 milhões.
19h31 : CVM apura responsabilidade de Eike no uso de informação privilegiada na OGX e na OSX
RIO DE JANEIRO, 11 Abr (Reuters) – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmou nesta sexta-feira que apura eventual responsabilidade do empresário Eike Batista sobre uso de informação privilegiada e por prática de manipulação de preços enquanto presidente do Conselho de Administração da Óleo e Gás, ex-OGX.
Eike é investigado em seis dos nove processos referentes ao grupo EBX em andamento na autarquia. Além da OGX, uma eventual responsabilidade do empresário em caso de informação privilegiada na OSX Brasil também é examinada, disse a CVM em comunicado.
Outros processos que além de Eike também envolvem executivos das empresas do grupo — LLX Logística (atual Prumo Logística), CCX Carvão da Colômbia, MPX Energia (hoje Eneva), além da OGX –, referem-se à publicação de fatos relevantes ou informações adicionais referentes a estes documentos.
A autarquia não divulgou mais detalhes destes processos.
Nesta sexta-feira, o jornal Valor Econômico publicou reportagem em que afirma que a CVM apurou que Eike e os administradores da antiga OGX sabiam da inviabilidade de campos da petróleo da companhia dez meses antes de o mercado ser informado a respeito.
Citando informações do processo a qual teve acesso, o jornal disse que a CVM concluiu que o empresário vendeu ações da companhia nesse meio tempo, contrariando lei que proíbe a utilização de informações privilegiadas.
A petroleira, que foi a principal empresa do grupo EBX do empresário, entrou com pedido de recuperação judicial em outubro do ano passado, junto com a OSX, na sequência de uma aguda crise iniciada com a declaração da inviabilidade econômica dos campos de Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, em julho.
No ano passado, a CVM informou que as apurações referentes ao empresário incluíam o comunicado no qual a OGX anunciou que tinha firmado com o seu controlador uma opção de venda de até 1 bilhão de reais, operação anunciada em fato relevante de 24 de outubro de 2012.
Os advogados do escritório Sérgio Bermudes apresentam hoje ao juiz Gilberto Matos, da Quarta Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o plano de recuperação judicial da OGX (ou OGP, o novo nome de batismo, que não pegou).
Por Lauro Jardim
veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/?p=1090174?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&
OGX adia apresentação de plano de recuperação judicial
Empresa tenta garantir mais recursos
OGX: petroleira, do grupo de Eike Batista, e seus credores estão discutindo os termos de um empréstimo de 200 milhões de dólares com pagamento prioritário
São Paulo – A Óleo e Gás, ex-OGX, vai atrasar em cerca de uma semana a apresentação de seu plano de recuperação judicial aos credores, inicialmente agendada para esta sexta-feira, enquanto a empresa tenta garantir mais recursos, disseram duas fontes próximas da situação.
A petroleira, do grupo de Eike Batista, e seus credores estão discutindo os termos de um empréstimo de 200 milhões de dólares com pagamento prioritário, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas porque as negociações são sigilosas.
O atraso não deve atrapalhar as operações, e a empresa tem recursos para continuar operando, disseram as duas fontes.
A direção da Óleo e Gás pretende convencer o máximo número possível de credores a apoiar o plano de recuperação, que precisa ser apresentado à Justiça, disse a primeira fonte. A empresa deve cerca de 5,1 bilhões de dólares a investidores como a Pimco e a dezenas de fornecedores como a Schlumberger e a empresa de construção naval OSX, que assim como a Óleo e Gás, integra o grupo EBX.
Ligações para a assessoria da Óleo e Gás não foram imediatamente respondidas. Advogados trabalhando para a petroleira e para credores não quiseram comentar.
exame.abril.com.br/negocios/noticias/ogx-adia-apresentacao-de-plano-de-recuperacao-judicial
9 Comments
LLX vulga PRUMO:
– Esta subida foi mero pump and dump, logo devoverá tudinho!!!
[]´s
bear market, fujammmmm
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) negou, nesta terça-feira (13), um pedido da Eneva, ex-MPX, que, na prática, representa um gasto mensal milionário para a empresa.
A usina térmica, chamada Maranhão III, deveria ter começado a entregar energia em março deste ano, mas ainda não ficou pronta.
Por esse atraso, a empresa —que já havia vendido sua energia em leilão— teria de comprar energia no mercado livre para cumprir seu compromisso de entrega.
A Eneva entrou com recurso na Aneel para evitar essa obrigação. A empresa pediu também que ficasse suspenso o pagamento até que se julgue se o atraso é de sua responsabilidade.
A Aneel decidiu, porém, que, até a análise do mérito, a empresa terá de arcar com todos esses custos.
Apenas em março, segundo estimativas da agência, o gasto da empresa será de R$ 227 milhões.
www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1453673-aneel-nega-pedido-da-eneva-ex-mpx-e-empresa-tera-de-arcar-com-gasto-milionario.shtml
19h31 : CVM apura responsabilidade de Eike no uso de informação privilegiada na OGX e na OSX
RIO DE JANEIRO, 11 Abr (Reuters) – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmou nesta sexta-feira que apura eventual responsabilidade do empresário Eike Batista sobre uso de informação privilegiada e por prática de manipulação de preços enquanto presidente do Conselho de Administração da Óleo e Gás, ex-OGX.
Eike é investigado em seis dos nove processos referentes ao grupo EBX em andamento na autarquia. Além da OGX, uma eventual responsabilidade do empresário em caso de informação privilegiada na OSX Brasil também é examinada, disse a CVM em comunicado.
Outros processos que além de Eike também envolvem executivos das empresas do grupo — LLX Logística (atual Prumo Logística), CCX Carvão da Colômbia, MPX Energia (hoje Eneva), além da OGX –, referem-se à publicação de fatos relevantes ou informações adicionais referentes a estes documentos.
A autarquia não divulgou mais detalhes destes processos.
Nesta sexta-feira, o jornal Valor Econômico publicou reportagem em que afirma que a CVM apurou que Eike e os administradores da antiga OGX sabiam da inviabilidade de campos da petróleo da companhia dez meses antes de o mercado ser informado a respeito.
Citando informações do processo a qual teve acesso, o jornal disse que a CVM concluiu que o empresário vendeu ações da companhia nesse meio tempo, contrariando lei que proíbe a utilização de informações privilegiadas.
A petroleira, que foi a principal empresa do grupo EBX do empresário, entrou com pedido de recuperação judicial em outubro do ano passado, junto com a OSX, na sequência de uma aguda crise iniciada com a declaração da inviabilidade econômica dos campos de Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, em julho.
No ano passado, a CVM informou que as apurações referentes ao empresário incluíam o comunicado no qual a OGX anunciou que tinha firmado com o seu controlador uma opção de venda de até 1 bilhão de reais, operação anunciada em fato relevante de 24 de outubro de 2012.
8:34 Economia
A recuperação da OGX
Os advogados do escritório Sérgio Bermudes apresentam hoje ao juiz Gilberto Matos, da Quarta Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o plano de recuperação judicial da OGX (ou OGP, o novo nome de batismo, que não pegou).
Por Lauro Jardim
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EBX | 24/01/2014 11:24
OGX adia apresentação de plano de recuperação judicial
Empresa tenta garantir mais recursos
OGX: petroleira, do grupo de Eike Batista, e seus credores estão discutindo os termos de um empréstimo de 200 milhões de dólares com pagamento prioritário
São Paulo – A Óleo e Gás, ex-OGX, vai atrasar em cerca de uma semana a apresentação de seu plano de recuperação judicial aos credores, inicialmente agendada para esta sexta-feira, enquanto a empresa tenta garantir mais recursos, disseram duas fontes próximas da situação.
A petroleira, do grupo de Eike Batista, e seus credores estão discutindo os termos de um empréstimo de 200 milhões de dólares com pagamento prioritário, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas porque as negociações são sigilosas.
O atraso não deve atrapalhar as operações, e a empresa tem recursos para continuar operando, disseram as duas fontes.
A direção da Óleo e Gás pretende convencer o máximo número possível de credores a apoiar o plano de recuperação, que precisa ser apresentado à Justiça, disse a primeira fonte. A empresa deve cerca de 5,1 bilhões de dólares a investidores como a Pimco e a dezenas de fornecedores como a Schlumberger e a empresa de construção naval OSX, que assim como a Óleo e Gás, integra o grupo EBX.
Ligações para a assessoria da Óleo e Gás não foram imediatamente respondidas. Advogados trabalhando para a petroleira e para credores não quiseram comentar.
exame.abril.com.br/negocios/noticias/ogx-adia-apresentacao-de-plano-de-recuperacao-judicial