Ótima matéria de O Globo, intitulada Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise, a qual descreve de forma bem sucinta a história da empresa desde quando era um patinho feio no Sistema Telebrás até virar um dos gigantes das telecomunicações nacionais, porém ao custo de uma das maiores dívidas corporativas no Brasil. Faz 18 anos quando ocorreu a privatização do setor de telecomunicações onde a Oi, nascida da antiga Telerj e considerada uma das piores prestadoras de serviços de telefonia do país nos anos 1990, chega à maioridade deixando para trás o sonho de se tornar a supertele idealizada pelo governo em meio a um endividamento bruto de R$ 54,9 bilhões. Para continuar crescendo, a empresa corre. Tem o objetivo, diz uma fonte envolvida nas discussões no artigo citado abaixo, concluir até o fim deste ano uma negociação privada ou extrajudicial com os credores. No pior cenário, se não tiver êxito, pode recorrer a uma recuperação judicial. O dia a dia das negociações vem sendo informado à Brasília.
Após diversas fusões e aquisições, tudo a custo de muita dívida, o gigante de telecom tupiniquim não decolou.
O apoio do governo veio por meio de empréstimos dos bancos públicos, hoje donos de 13% a 14% da dívida total, principalmente o BNDES, que é hoje responsável por 6% da dívida. Não faltou apoio do banco de fomento: de 1998 a 2014, os desembolsos para a companhia somaram quase R$ 19 bilhões, cerca de 55% do que foi emprestado às companhias do setor. Foi pelas mãos do BNDES, e com o apoio dos fundos de pensão das estatais, que a união entre Oi e BrT foi viabilizada, dando início à supertele, com atuação nacional. A meta era ousada: fazer da nova Oi a líder nos países de língua portuguesa.
No fim das contas, o prejuízo ficará com o contribuinte, só para variar, o maior sócio do governo e suas empresas…
Leia mais a seguir:
Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise
Oi: Brasil Telecom, Telemar e Portugal Telecom, das fusões ao pó?
Eletropaulo, Sabesp, Tim, Oi… A privatização foi boa para você?
Até mais.
1 Comment
“Um gigante que “esta sob o sintoma da embriagues”.
OI é uma empresa considerada estar sob o efeito da embriagues e por isso até agora ainda não conseguiu romper financeiramente no mercado. Para muitos investidores, em sua maioria pessoa física, OI deixa a desejar no quesito lidar bem no tramite receita e despesas que afinal de contas é B.A. BA de todas as empresas para obter lucros. Uma empresa com um potencial enorme, se tratando do tamanho da área de atuação, domínio de tecnologia, clientela já fidelizada e a conquistar.
Segundo o site da empresa, a“Oi está presente em todo o território nacional pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, banda larga, TV por assinatura e a maior rede wi-fi do Brasil. A companhia está presente em todo o território nacional e é a empresa que tem a maior capilaridade de rede do Brasil, chegando às áreas remotas do país e promovendo a inclusão digital da população. Além de serviços de telecomunicações para os mercados varejo e corporativo, a Oi oferece soluções de TI inovadoras, hospedadas em plataforma de computação em nuvem, para empresas de todos os portes”.
Uma coisa é certa, está empresa vai surpreender muitos, inclusive a este que vos escreve, seja na sua venda para outra operadora ou compra de outra operadora. O que tem de gente graúda só esperando a largada inicial para tomar uma decisão na compra de suas ações é imaginável.
Provamos isso na segunda-feira passada, ficou maior parte em leilão nas primeiras horas do pregão. Imagina quando sair a noticia supracitada, vai ser pregão por vários dias. Esse acordo de confidencialidade na verdade é para não atrapalhar as negociações que já estão em andamento. È até melhor que seja assim quanto mais rápido resolver isso ganha à empresa e seus investidores.
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