‘Eduardo Cunha’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

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    IBOV tem maior fechamento em 11 meses após FED manter juros nos EUA

    27 de abril de 2016

    As perguntas que não querem calar:

    – Onde foram parar os profetas do Fim do Brasil e Trader da Gerdau que só projetavam operações vendidas no mercado ? Não contavam com a astúcia do Eduardo Cunha e nem com as manobras do futuro presidente Michel Temer?
    Não contavam com o FED (FOMC) subindo juros menos do que o esperado este ano?
    Eles usaram stop nas operações vendidas e avisaram os seguidores para stopar também as posições perdedoras?

    O mais incrível é que os profetas do acontecido nunca fazem chamadas de matérias nos grandes portais de mercado financeiro para notificar as pessoas que tomaram uma grande trolha em suas dicas furadas que profetizaram pelos quatro cantos. Se parecem mais com pregadores de lendas urbanas, mas sempre tem uma legião que os seguem de olhos fechados sem ter a estratégia com o manejo de risco adequado.

    Sucesso a todos.

    Ibovespa tem maior fechamento em 11 meses após Fomc manter juros nos EUA – InfoMoney

    A presidente do FED Janet Yellen

    Bolsa chega aos 54 mil pontos com ajuda de sinalização do banco central da maior economia do mundo

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    Oi completa 18 anos com dívida de R$ 54,9 bilhões

    11 de abril de 2016

    Ótima matéria de O Globo, intitulada Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise, a qual descreve de forma bem sucinta a história da empresa desde quando era um patinho feio no Sistema Telebrás até virar um dos gigantes das telecomunicações nacionais, porém ao custo de uma das maiores dívidas corporativas no Brasil. Faz 18 anos quando ocorreu a privatização do setor de telecomunicações onde a Oi, nascida da antiga Telerj e considerada uma das piores prestadoras de serviços de telefonia do país nos anos 1990, chega à maioridade deixando para trás o sonho de se tornar a supertele idealizada pelo governo em meio a um endividamento bruto de R$ 54,9 bilhões. Para continuar crescendo, a empresa corre. Tem o objetivo, diz uma fonte envolvida nas discussões no artigo citado abaixo, concluir até o fim deste ano uma negociação privada ou extrajudicial com os credores. No pior cenário, se não tiver êxito, pode recorrer a uma recuperação judicial. O dia a dia das negociações vem sendo informado à Brasília.

    Após diversas fusões e aquisições, tudo a custo de muita dívida, o gigante de telecom tupiniquim não decolou.

    O apoio do governo veio por meio de empréstimos dos bancos públicos, hoje donos de 13% a 14% da dívida total, principalmente o BNDES, que é hoje responsável por 6% da dívida. Não faltou apoio do banco de fomento: de 1998 a 2014, os desembolsos para a companhia somaram quase R$ 19 bilhões, cerca de 55% do que foi emprestado às companhias do setor. Foi pelas mãos do BNDES, e com o apoio dos fundos de pensão das estatais, que a união entre Oi e BrT foi viabilizada, dando início à supertele, com atuação nacional. A meta era ousada: fazer da nova Oi a líder nos países de língua portuguesa.

    No fim das contas, o prejuízo ficará com o contribuinte, só para variar, o maior sócio do governo e suas empresas…

    Leia mais a seguir:

    Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise
    Oi é o mico das telecomunicações

    Oi: Brasil Telecom, Telemar e Portugal Telecom, das fusões ao pó?

    Eletropaulo, Sabesp, Tim, Oi… A privatização foi boa para você?

    Até mais.

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    Em 2015 Bolsa cai 13,3% e dólar sobe 48,5%

    30 de dezembro de 2015

    Este ano que nem começou e não vai terminar poderia muito bem ser exterminado da história do Brasil. Tudo por consequência de um desgoverno federal que deveria ter saído do poder, mas trapaceou para ganhar a eleição em 2014 e com isto criou um péssimo ambiente econômico, político e social em nosso país. O pior de tudo é que isto não tem data para acabar.

    Pêsames aos comprados em bolsa e parabéns para os comprados em dólar.

    Leia mais a seguir:

    18h21 – Ibovespa encerra 2015 em queda de 13,3% e tem 3º ano seguido de baixa; dólar sobe 48,5%Ano foi marcado por turbulência na economia e política, Federal Reserve e desaceleração da economia chinesa

    Os 3 anos a seguir devem tão ruins ou piores que 2015. Quem sabe em 2018 o zé povinho não aprenda a votar…

    Até 2016!

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    PL 4330: melhora ou afunda o Brasil?

    10 de abril de 2015

    Para quem não sabe o Projeto de lei (PL) 4330/2004 sobre terceirização foi para voto e aprovado na câmara dos deputados na última quarta-feira. O seu objetivo é permitir a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, não estabelecendo limites ao tipo de serviço que pode sofrer terceirização. Embora já exista em nosso país, ainda precisava de regulamentação tal atividade.

    A terceirização irá gerar mais empregos e incentivar o empreendedorismo ao tirar vários entraves do meio do caminho como o passivo trabalhista?
    A terceirização acabará de sucatear as relações trabalhistas no país, implicando em baixos salários, desmotivação dos empregados(prestadores de serviço, também conhecido como colaboradores), falta de vínculo com as empresas no que diz respeito a “vestir a camisa”, falta de especialização dos empregados, queda qualidade no produto final e aumento dos acidentes de trabalho?

    São muitas perguntas e ainda poucas respostas. Para quem interessar, segue um comparativo de prós e contras do PL 4330 que foi publicado esta semana no portal Infomoney:


    Representantes dos trabalhadores dizem que a lei pode tornar o mercado de trabalho precário, enquanto empresários defendem que promoverá maior formalização e mais empregos. A terceirização consiste na contratação de uma empresa por outra empresa para prestação de determinados serviços. Entre a empresa contratante e os funcionários das prestadoras não há vínculo empregatício.

    Quais as polêmicas do projeto?
    As centrais sindicais já protestaram contra quatro pontos do PL 4330/04, mostra o G1: o primeiro é a respeito da abrangência das terceirizações tanto para as atividades-meio quanto para atividades-fim – assim, amplia a terceirização para a atividade principal. Atualmente, por exemplo, uma empresa de engenharia não pode contratar um engenheiro terceirizado, mas o serviço de limpeza pode ser feito por um prestador de serviço.

    As obrigações trabalhistas serem de responsabilidade apenas da empresa terceirizada e caber à contratante apenas a fiscalização; a representatividade sindical passar a ser do sindicato da contratada e não da contratante; e a terceirização ocorrer também no setor público.

    O que pode ser terceirizado?
    Um dos problemas apontados é o fato que caso o projeto seja aprovado, a responsabilidade pelo cumprimento dos direitos trabalhistas do empregado terceirizado fica a cargo da empresa contratante. Assim, a empresa que contrata o serviço só é acionada na Justiça se os bens da firma contratada forem esgotados, quando esta não cumpre as obrigações trabalhistas e após ter respondido previamente na Justiça.

    Também, empresa contratante poderá ser acionada pelo trabalhador terceirizado, mas apenas quando não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas. A empresa contratante deverá fiscalizar mensalmente o pagamento de salários, horas-extras, 13º salário, férias, entre outros.

    Sindicatos estão fora da conta
    Segundo a proposta, os empregados terceirizados serão regidos pelas convenções ou acordos trabalhistas feitos entre a contratada e o sindicato dos terceirizados. Defensores do projeto argumentam que isso aumentará o poder de negociação com as entidades patronais, tal como será favorecida a fiscalização quanto à utilização correta da prestação de serviços. Já os críticos apontam que, dessa maneira, o trabalhador terceirizado será atrelado a sindicatos que possuem menor representatividade e poder de negociação.

    Terceirização no serviço público
    Outro pronto criticado é que a partir de agora, a administração pública também poderá contratar terceirizados com a aprovação do projeto, desde que não seja para executar atividades exclusivas de Estado, como regulamentação e fiscalização. No lugar de abrir concursos públicos, a administração direta e indireta pode contratar prestadores de serviços.

    A administração pública seria solidariamente responsável quanto aos encargos previdenciários, mas não pelas dívidas trabalhistas, argumentam defensores. O projeto se limita a empresas públicas e sociedades de economia mista, como Petrobras, Correios e Caixa Econômica Federal.

    Já quem é contra o projeto afirma que isso acaba com a democratização do ingresso no serviço público, já que não haverá mais concursos para as vagas, e que a qualidade do serviço prestado pode piorar.

    Direitos assegurados aos trabalhadores
    A empresa contratante não pode submeter os terceirizados em atividades distintas das previstas nos contratos, além de dever assegurar as condições de segurança e saúde dos terceirizados.

    Se necessário treinamento específico, a contratante deve exigir da prestadora terceirizada certificado de capacitação do trabalhador para a execução do serviço. A contratante também pode estender ao trabalhador terceirizado os mesmos benefícios oferecidos aos seus empregados. O contrato entre ambas as empresas deve conter a especificação do serviço e prazo para realização, se houver.
    camâra dos deputados, congresso nacional
    m.infomoney.com.br/carreira/clt/noticia/3968358/projeto-lei-sobre-terceirizacao-vai-para-voto-entenda-pontos-polemicos

    Uma coisa é fato, além do empresário terceirizador “rotear” o trabalho, ou seja, fazer o trabalho de atravessador, fazer a mão-de-obra se conectar ao empregador, ele deveria agregar valor ao seu serviço prestado, poderíamos até extravasar e chamá-lo de produto?

    Até o próximo post.