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    O ar-condicionado é responsável por 30% da conta de luz; saiba como reduzir esse gasto

    26 de julho de 2023

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Ar-condicionados entre os níveis A e E, pelo sistema de classificação do selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), representam 30% a mais na conta de energia, de acordo com Alberto Hernandez Neto, professor do departamento de engenharia mecânica da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

    Com base no uso de aparelhos de 9.000 BTUs por oito horas diárias, segundo a Light, empresa de distribuição de energia no Rio de Janeiro, o ar-condicionado pode representar 50,69% do consumo total de uma residência, como mostra O Globo.

    Já a Enel estima que um equipamento Split de 15.000 BTUs, usado oito horas por dia, é capaz de gerar um gasto de R$ 211,93 por mês.

    Os números assustam, mas não precisam ser motivos de desespero. Com algumas atitudes básicas, é possível reduzir o valor da conta de luz sem abrir mão de um ambiente refrigerado e ainda contribuir para um menor impacto ambiental.

    Modelos econômicos

    O primeiro passo na hora de escolher um ar-condicionado é optar por aqueles que têm o Selo Procel A, que indica o menor consumo energético. Junto a isso, vale também selecionar modelos com tecnologias focadas em economia, como o Inverter.

    O compressor de aparelhos do tipo funciona de forma ininterrupta, mas com uma potência bastante controlada. Além de evitar picos de energia, o sistema consegue chegar à temperatura desejada mais rapidamente, o que também ajuda a economizar.

    Uso inteligente

    A forma como qualquer aparelho é utilizado tem influência direta em seu consumo de energia ou bateria e, consequentemente, na vida útil.

    Para gastar o menos possível com o ar-condicionado, é importante usá-lo de maneira inteligente. Os próprios aparelhos tem recursos muito úteis, como:

    • Timer: programação de funcionamento automático do ar-condicionado; basta configurar a hora de ligar e/ou desligar com o controle remoto ou pelo aplicativo no celular (caso o equipamento tenha essa opção)

    • Eco: quando ativada na hora de dormir, a função se adequa à variação da temperatura do corpo durante o sono, mudando várias vezes ao longo da noite se necessário

    • Sleep: o aparelho aumenta 1ºC após a primeira hora quando o recurso é ativado e mais 1ºC na segunda, permitindo menos esforço e menos consumo elétrico, mas mantendo uma temperatura agradável durante o sono

    Outras atitudes básicas também ajudam a enxugar o valor da conta de luz em relação ao uso do ar-condicionado:

    • Feche todas as saídas de ar quando o aparelho estiver ligado

    • Deixe a grade de ventilação livre

    • Certifique-se de que a potência do ar-condicionado (BTUs) é adequada ao tamanho do ambiente, frequência de uso, condições climáticas do local e usuários regulares

    Hábitos de uso

    Os hábitos de uso também são determinantes para o consumo de energia, valor da conta de luz e vida útil do aparelho.

    Além de usar as funções oferecidas pelos fabricantes e seguir as dicas acima, é importante utilizar o ar-condicionado apenas quando for necessário e de maneira a trazer conforto – afinal, passar frio dentro de casa também não é nada agradável.

    Veja como economizar energia com ar-condicionado no dia a dia:

    • Ligue o ar-condicionado apenas quando houver necessidade;

    • Desligue o aparelho quando achar que o ambiente já foi climatizado o bastante ou quando sair de casa ou do cômodo;

    • Tente deixar o equipamento entre 21ºC e 23ºC – ideais para o corpo humano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS);

    • Se o calor não estiver tão grande, refresque o ambiente com a ajuda de um ventilador ou abra todas as janelas e portas para permitir a circulação do ar.

    Manutenção preventiva

    Os gastos da manutenção preventiva são inferiores ao valor do conserto de um ar-condicionado.

    De acordo com a plataforma de contratação de serviço CronoShare, o custo médio máximo para consertar o aparelho é de R$ 800, mas pode chegar a R$ 1.200, dependendo do problema. Já o Habitissimo, outro site de contratação, calcula que a manutenção preventiva custa, em média, R$ 250 para aparelho janela ou portátil e R$ 330 para Split ou central.

    É essencial prevenir qualquer tipo de avaria para não precisar mexer mais no bolso do que o necessário. O mesmo vale para a limpeza, que deve ser feita anualmente – um ar-condicionado sujo precisa se esforçar mais para trabalhar e filtros que já passaram da hora de trocar apresentam ar de má qualidade, o que pode dar origem ou piorar doenças respiratórias.

    A manutenção dos aparelhos deve ser feita com profissionais experientes e qualificados uma vez por ano para equipamentos pouco usados ou de seis em seis meses para equipamentos muito usados.

    Ar-condicionado não é vilão da conta de luz

    Roberto Peixoto, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia, afirma que um ar-condicionado funciona de forma semelhante a um chuveiro elétrico – com a diferença de que fica ligado por um tempo muito menor.

    É natural que um aparelho mais potente consuma energia elétrica consideravelmente, mas tampouco isso é motivo para perder o sono. No final, a conta de luz reflete muito mais o comportamento do usuário do que sobre o aparelho em si.

    Escolhendo o modelo certo, aproveitando as funções de economia e adotando hábitos inteligentes, é possível ter um ar-condicionado em casa sem tomar aquele susto no final do mês.

    Geral

    Bens bloqueados e escancara crise do Grupo Bitcoin Banco

    19 de agosto de 2019

    O GBB, fundado por Cláudio Oliveira, enfrenta diversos processos desde que foi alvo de uma tentativa de fraude em maio deste ano

    “Rei do bitcoin” tem bens bloqueados após dívida milionária com clientes

    Em maio de 2019 o GBB – Grupo Bitcoin Banco entrou em uma forte crise após anunciar ter sido alvo de uma fraude, isso em meio a um sucesso crescente na comunidade. O grupo está por trás da exchange NegocieCoins, que em abril disse ter a maior movimentação de criptomoedas do mundo, com US$ 900 milhões.

    Cláudio Oliveira, dono do GBB, também estava em ascensão no primeiro semestre. Participando de grandes eventos e ampliando seu negócio, ele ganhou o apelido de “Rei do Bitcoin” do apresentador Amaury Júnior. Agora, junto com o grupo que criou, enfrenta muitas dificuldades, incluindo processos e penhora de bens.

    Na última sexta-feira (16), Oliveira foi alvo de uma ação de sequestro de bens, que incluía sua casa em Curitba e sua chácara, além de obras de arte, relógios e joias. Conforme informações do jornal Valor Econômico os itens chegaram a ser empacotados, mas não foram levados após uma promessa de quitação dos débitos nesta segunda.

    Na semana passada, o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, afirmou que Oliveira está com passagem comprada para a Suíça para esta quarta-feira (21). Com cidadania do país europeu, aumenta a tensão entre os credores do GBB de que o executivo possa estar tentando fugir e ficar na Europa.

    O Bitcoin Banco denunciou em maio um esquema que levou ao saque indevido de cerca de R$ 50 milhões da empresa, que decidiu suspender a retirada de valores dela e congelar as contas dos clientes. Desde então, já são centenas de processos contra o GBB de pessoas lesadas.

    Já são várias decisões da Justiça para bloqueios valores da empresa, em uma delas, de R$ 6 milhões, foram encontradas contas vazias, levando ao valor bloqueado de apenas R$ 130 mil.

    Com duas exchanges – a NegocieCoins e a TemBTC -, o GBB tinha uma “arma” na mão, garantindo ganho ao alternar a posição entre as duas e ainda sustentar a diferença de preço ao prover liquidez no mercado. Com isso, desde o início do ano, o grupo ganhava cada vez mais clientes e se tornava um dos “queridinhos” dos investidores.

    Este crescimento foi graças à introdução de uma plataforma de segurança chamada FortKnox, que permite a transferência de fundos em reais diretamente entre as exchanges, sem depender do sistema bancário.

    Nestes últimos meses, o GBB e Oliveira já fizeram promessas de que vão resolver os problemas, conseguiram diversos acordos, desde pagamentos pequenos até uso de uma criptomoeda própria, a Br2Ex, para garantir o saque de até R$ 30 mil.

    Mas o caso ainda vai longe. Até agora, nenhuma destas “soluções” resolveu o problema e em muitos casos a história é que quem aceitou estes acordos também não conseguiu reaver seu investimento.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Golpe do envio de boletos falsos

    28 de abril de 2016

    O golpe do envio de boletos falsos continua fazendo novas vítimas e desafia os bancos, pois quadrilhas especializadas neste tipo de crime adulteram as cobranças. Para os Procons, o credor (banco) é responsável pela segurança.

    Fraude: Alice quase ficou no prejuízo em mais de R$ 5 mil depois de pagar boleto falso de conta do cartão de crédito
    Fraude: Alice quase ficou no prejuízo em mais de R$ 5 mil depois de pagar boleto falso de conta do cartão de crédito

    No Jornal Hoje que acabou de ir ao ar (28/04/2016), reportagem apresenta promotores que tentam barrar envio de boletos ilegais de cobrança de associações por novos sócios. Diversas vítimas foram aposentados.

    A FEBRABAN diz que os bancos também são prejudicados neste tipo de golpe. Conforme o Procon-SP esclarece, em casos como esse, o consumidor não pode ficar com o prejuízo, pois a responsabilidade é do credor, ou seja, faz parte do risco do negócio.

    As cobranças falsas entregues diretamente nas residências pelos correios ou até mesmo por e-mail. A Febraban reforça que a fraude ocorre no caminho da entrega, quando criminosos interceptam o documento e alteram o código de barras. De acordo com a entidade, o problema normalmente ocorre com cobranças sem registro, cujo boleto é emitido pelo fornecedor do produto ou serviço. Quando o boleto é emitido pelo banco que receberá a cobrança, e que “tem maior controle do processo (de emissão à entrega)”, o que, segundo a entidade, reduz as chances de fraude.

    Infelizmente este é um dos golpes que mais tem acontecido nas compras pela internet, envio de boletos por empresas falsas. Empresas são criadas na internet, com páginas, endereço, telefone, mas elas não existem, as pessoas fazem compras, e depois de um certo tempo, a empresa deleta o site e some. E todos os dados da mesma que estavam nas páginas do site são falsos. Tome cuidado e não seja o pato da vez. Nunca se esqueça, quando a esmola é demais, o santo desconfia.

    Veja também:

    ONDA DE BOLETOS FALSOS E GOLPES NA INTERNET
    Muitas pessoas são enganadas e acabam pagando boletos falsos ou comprando mercadorias de empresas falsas.

    Associações dão golpe do boleto em microempresários novatos

    Até mais.

    Geral

    Oi completa 18 anos com dívida de R$ 54,9 bilhões

    11 de abril de 2016

    Ótima matéria de O Globo, intitulada Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise, a qual descreve de forma bem sucinta a história da empresa desde quando era um patinho feio no Sistema Telebrás até virar um dos gigantes das telecomunicações nacionais, porém ao custo de uma das maiores dívidas corporativas no Brasil. Faz 18 anos quando ocorreu a privatização do setor de telecomunicações onde a Oi, nascida da antiga Telerj e considerada uma das piores prestadoras de serviços de telefonia do país nos anos 1990, chega à maioridade deixando para trás o sonho de se tornar a supertele idealizada pelo governo em meio a um endividamento bruto de R$ 54,9 bilhões. Para continuar crescendo, a empresa corre. Tem o objetivo, diz uma fonte envolvida nas discussões no artigo citado abaixo, concluir até o fim deste ano uma negociação privada ou extrajudicial com os credores. No pior cenário, se não tiver êxito, pode recorrer a uma recuperação judicial. O dia a dia das negociações vem sendo informado à Brasília.

    Após diversas fusões e aquisições, tudo a custo de muita dívida, o gigante de telecom tupiniquim não decolou.

    O apoio do governo veio por meio de empréstimos dos bancos públicos, hoje donos de 13% a 14% da dívida total, principalmente o BNDES, que é hoje responsável por 6% da dívida. Não faltou apoio do banco de fomento: de 1998 a 2014, os desembolsos para a companhia somaram quase R$ 19 bilhões, cerca de 55% do que foi emprestado às companhias do setor. Foi pelas mãos do BNDES, e com o apoio dos fundos de pensão das estatais, que a união entre Oi e BrT foi viabilizada, dando início à supertele, com atuação nacional. A meta era ousada: fazer da nova Oi a líder nos países de língua portuguesa.

    No fim das contas, o prejuízo ficará com o contribuinte, só para variar, o maior sócio do governo e suas empresas…

    Leia mais a seguir:

    Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise
    Oi é o mico das telecomunicações

    Oi: Brasil Telecom, Telemar e Portugal Telecom, das fusões ao pó?

    Eletropaulo, Sabesp, Tim, Oi… A privatização foi boa para você?

    Até mais.