A evolução da bolha imobiliária em São Paulo
Convidados, Geral

A evolução da bolha imobiliária em São Paulo

24 de junho de 2014

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

O objetivo deste trabalho é avaliar a evolução da bolha imobiliária em São Paulo. Qual seu estágio atual? Como esta bolha se desenvolveu? Qual a tendência para os próximos meses?

 

A evolução da bolha imobiliária em São Paulo:

Todo o trabalho é baseado em informações do SECOVI SP (sindicato das construtoras de São Paulo), CRECI SP (conselho regional dos corretores de imóveis de São Paulo), pesquisas das empresas Lopes Inteligência Imobiliária, Lelo imobiliária, Folha de São Paulo, Embraesp, Geoimoveis, além de dados do site www.imovelweb.com.br, pesquisa PNAD do IBGE, dentre outros. No decorrer do trabalho, links com todas as referências utilizadas.

Como está a relação entre oferta e demanda de imóveis na cidade de São Paulo? Quanto às ofertas, extrai do www.imovelweb.com.br em 19/Junho/2014, apenas para somatória de apartamento padrão e casa/sobrado padrão. As vendas de imóveis novos foram extraídas da PMI (Pesquisa do Mercado Imobiliário) do SECOVI SP do período de Abril/2013 a Março/2014, os últimos 12 meses disponíveis (link: http://www.secovi.com.br/pesquisas-e-indices/indicadores-do-mercado/). Para usados, foram utilizadas as vendas levantadas pelo CRECI SP em pesquisa com participação de mais de 400 imobiliárias em São Paulo (Capital), no período de Março/2013 a Fevereiro/2014, novamente, os últimos 12 meses disponíveis (link: http://www.crecisp.gov.br/pesquisas/pesquisa.asp).

Quanto a vendas, serão consideradas aquelas feitas para os compradores finais, uma vez que vendas para investidores são apenas uma transferência de estoque, que futuramente deverá ter a venda definitiva ou estes imóveis serão alugados. Neste sentido, considerado neste levantamento que para um dormitório, apenas 20% das vendas de imóveis novos foram para compradores finais (link: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/10/1355571-apartamento-de-um-dormitorio-torna-se-nicho-de-investidores.shtml) e  para demais tipologias, considerado que 63% das vendas de imóveis novos foram para compradores finais (link:http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,investimento-e-objetivo-de-37-dos-compradores,186381,0.htm). No caso de imóveis usados, considerada a quantidade total apontada nos relatórios do CRECI SP.

Os critérios acima ainda são favoráveis para o segmento imobiliário, na medida em que assumo que em apenas um site teríamos toda a oferta de imóveis novos mais usados para a cidade de São Paulo e ainda, sabendo que muitas ofertas de novos não constam neste site e tendo feito a pesquisa de ofertas só com dois tipos de imóveis (apartamento e casa padrão).

Vamos agora observar como está a oferta e demanda por imóveis em São Paulo:

Post 27 imagem 1 - Oferta versus demanda em São Paulo

Pelo que podemos ver nos números acima, temos uma oferta extremamente elevada no caso de imóveis de 3 e 4 dormitórios, pois temos anunciado em apenas um site, uma oferta que é o suficiente para mais de 11 anos de vendas de novos para compradores finais mais usados, é algo absolutamente anormal e que só pode ocorrer quando temos uma bolha imobiliária!

Vamos comparar esta pesquisa com outra, feita três meses atrás:

Post 27 imagem 2 - Pesquisas imovelweb março versus junho 2014

A relação entre oferta e demanda que já era anormal em 15/Março/2014, piorou 3 meses depois, como isto aconteceu?

Segundo pesquisa da Lelo Imobiliária, no primeiro quadrimestre de 2.014 tivemos um aumento de 15% nos imóveis anunciados em São Paulo, ou seja, entre Março e Abril tivemos mais anúncios que não haviam sido capturados na pesquisa anterior (link: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/numero-de-imoveis-a-venda-em-sp-aumenta-15-segundo-lello).

É importante lembrar ainda, que as vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo no primeiro trimestre de 2.014 tiveram queda de 45% na comparação com mesmo período de 2.013. Na pesquisa anterior, os últimos 12 meses considerados de vendas incluíam os meses de Janeiro a Março de 2.013, nesta pesquisa, utilizados os dados de Janeiro a Março de 2.014, ou seja, já tivemos o reflexo da queda brusca na demanda por imóveis novos. Conforme consta no gráfico abaixo, feito com dados do SECOVI SP do balanço do 1T13 (página 30 do link: http://www.secovi.com.br/files/Arquivos/balancomercado-1trimestre2013.pdf) mais informações constantes no relatório do SECOVI SP referente a Março/2014 sobre o total de vendas do primeiro trimestre deste ano (ver parágrafo sobre primeiro trimestre de 2.014 no link: http://www.secovi.com.br/pesquisa-mensal-do-mercado-imobiliario/), concluímos que o primeiro trimestre de 2.014 teve o pior resultado de vendas de imóveis novos para um primeiro trimestre nos últimos 11 anos, pelo menos:

Post 27 imagem 3 - Vendas de imoveis novos no 1T14 em São PauloOutro ponto interessante para avaliarmos, que ajuda a explicar a derrocada de vendas de imóveis novos no 1T14 também: por que a diferença nos anos necessários para vender as ofertas, no caso dos imóveis de 4 dormitórios, teve crescimento tão acentuado, passando de pouco mais de 12 anos para mais de 16 anos?

As vendas de imóveis novos de 4 dormitórios no 1T13 foram de 1.104 unidades, contra apenas 176 unidades no 1T14, ou seja, tivemos uma queda de 84% nas vendas desta tipologia! Por que esta situação ocorreu? Observamos que em Março/2013, exatamente no último mês do primeiro trimestre de 2.013, no caso de imóveis novos, tivemos um volume de mais de 900 unidades de 4 dormitórios vendidas, sendo que este é um recorde histórico, nunca obtido para apenas um mês em São Paulo no caso desta tipologia e várias vezes a média de outros anos. Tudo indica que tivemos vendas elevadas de imóveis de 4 dormitórios para investidores em Março/2013, que serviu como uma mera transferência de estoques, sendo que este movimento especulativo não teria se repetido neste ano. O fato da explosão de vendas do 1T13 ter acontecido exatamente no último mês do trimestre é indicador de que isto poderia ter  sido feito para inflar os resultados das construtoras que são divulgados trimestralmente.

Adicionalmente, temos outra questão muito importante: como no caso de 3 e 4 dormitórios, podemos ter um volume de ofertas que equivale a mais de uma década de vendas de imóveis novos para compradores finais mais usados, anunciada em apenas um site?

A questão acima poderá ser respondida em conjunto com esta outra:

Post 27 imagem 4 - Pirâmides de renda anúncios e vendas de imóveisSobre a renda familiar e total de famílias em São Paulo: acessar site do IBGE (www.ibge.gov.br ), página Banco de Dados, Cidade de São Paulo e depois Censo 2.010 e informações sobre distribuição de renda familiar. Dados foram agrupados para viabilizar apresentação gráfica e compreensão. Sobre o total de famílias (consideradas 3,6 M de famílias em São Paulo neste estudo), foi considerado o número do IBGE do censo de 2.010 e acrescentando um crescimento vegetativo de 1% ao ano.

Informação de que mais de 73% das famílias em São Paulo já possuem imóveis próprios vem de pesquisa do IBGE (PNAD) . Para facilitar a compreensão, segue link com reportagem que fala a este respeito: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-09-21/casa-propria-ja-nao-e-so-sonho-75-no-brasil-sao-donos-do-imovel-onde-vivem.html

Imovelweb – número de ofertas com base nos preços ou número de dormitórios: acessado o site www.imovelweb.com.br e feita consulta em 19/Junho/2.014 para apartamento padrão e para casa sobrado padrão, agrupando quanto a faixas de preços.

A informação sobre a renda familiar necessária para se adquirir um imóvel acima de R$ 500 mil em São Paulo, que é de 20 salários mínimos, veio de pesquisa contratada pela revista Exame, que contém informações no link: http://exame2.com.br/mobile/seu-dinheiro/noticias/quanto-voce-deve-ganhar-para-comprar-um-imovel-em-16-cidades. Com base nesta pesquisa, temos a situação hipotética de São Paulo, compatível com esta informação. Utilizado como referência o salário mínimo de Janeiro/2014, de R$ 724,00.

Com base nas pirâmides mais acima, quais as conclusões?

1) Renda familiar versus vendas de imóveis usados: estão compatíveis, o que se demonstra pelo fato de ambos terem a pirâmide com a base maior que o topo, ou seja, a grande maioria das famílias em São Paulo (91,46%) possui renda inferior a 20 salários mínimos que só permite aquisição de imóveis com preços abaixo de R$ 500 mil, mesmo com financiamento em 30 anos e a maior parte das vendas realizadas (62,87%) foi exatamente para esta faixa de preços ;

2) Oferta de imóveis versus vendas de usados: estão incompatíveis, o que se demonstra pelas pirâmides invertidas, ou seja, enquanto a maioria das ofertas se situa em patamar superior a R$ 500 mil (71,6%), a maioria das vendas é para imóveis com preços abaixo de R$ 500 mil (62,87%). Vejamos mais uma informação importante a este respeito:

Post 27 imagem 5 - Vendas de usados em São Paulo de 2008 a 2013 Melhorado

Pelo que podemos observar acima, tivemos uma queda de vendas de 2.010 para 2.011 que foi de 13,79% e depois uma nova queda de 2.011 para 2.012 que foi de 22,93%, sendo que percebemos uma estabilidade na venda de imóveis usados a partir de 2.012, mas dentro de um patamar que é o menor desde 2.008. Deveríamos ter vendas maiores de usados nos últimos anos e não menores como tem acontecido. Motivo: como o recorde de lançamentos de novos foi entre 2.010 e 2.011, com recorde de entregas 3 anos depois, representa em muitos casos, uma maior necessidade de proprietários de usados venderem seus imóveis para pagarem parte do novo. Uma comprovação disto, é o aumento de 15% na oferta de imóveis no primeiro quadrimestre de 2.014, segundo apurado pela Lelo Imobiliária em pesquisa, citada e com link mais acima.  Em 2.014, até aqui, percebemos que as vendas se mantém dentro do mesmo patamar de 2.012 e 2.013.

3) Renda familiar versus oferta de imóveis: estão incompatíveis, o que se demonstra pelas pirâmides invertidas, ou seja, enquanto a maioria das ofertas se situa em patamar superior a R$ 500 mil (71,6%), a maioria das famílias não tem renda suficiente para adquirir imóveis com preços acima de R$ 500 mil (apenas 8,53% das famílias possui renda acima de 20 salários mínimos), mesmo em financiamento de 30 anos. Há um outro aspecto interessante para analisarmos: dada a diferença extremamente elevada entre o percentual de famílias com capacidade para adquirir imóveis com preço anunciado acima de R$ 500 mil e o volume de ofertas nesta faixa de preços, teríamos compradores suficientes para todos os imóveis anunciados nesta faixa de preços? Para responder esta pergunta, vamos fazer alguns cálculos:

Post 27 imagem 6 - Renda PNAD versus imóvel acima de R$ 500 mil em São Paulo

Novamente, os critérios para montagem da tabela acima, são favoráveis para o segmento imobiliário, pois foi considerado como se a faixa de renda acima de 20 salários mínimos tivesse se mantido, mesmo sabendo que o salário mínimo subiu muito mais do que o reajuste dos salários das pessoas com maiores rendas. Adicionalmente, considerada uma média geral de 73% das famílias que possuem imóveis em São Paulo, no entanto, o mais lógico é que no caso das famílias com maior renda este percentual seja muito maior.

Poderíamos argumentar que muitas vendas são de proprietários vendendo seus imóveis e complementando em dinheiro poupado ou financiamento para adquirir outros mais caros, mas para alguém vender um imóvel acima de R$ 500 mil para depois comprar outro, primeiro precisa achar um cliente com renda para vender o seu e tal “pirâmide” tem se demonstrado absolutamente insustentável, gerando estas proporções absurdas entre oferta e demanda.

Com todos os dados acima, podemos concluir que a pirâmide que se encontra em posição de desequilibrio em relação as demais, é exatamente a que contém as ofertas com seus respectivos preços. Qual a correção? Temos duas alternativas: a) aumento relevante e abrangente de salários na cidade de São Paulo, sem nenhuma mudança dos preços dos imóveis ; b) queda acentuada nos preços dos imóveis, também de forma abrangente.

Tanto a solução a) quanto a b) significam a mesma coisa: quedas nos preços dos imóveis em termos REAIS, de forma relevante e abrangente.

Com toda a situação de desequilíbrio acima, fica uma pergunta: Como isto ainda não se refletiu em quedas reais nos preços dos imóveis?

Talvez a resposta seja um pouco diferente do esperado, mas na verdade, já temos algumas evidências de reduções nos preços reais dos imóveis em São Paulo. Começarei apresentando alguns casos do ReclameAqui na cidade de São Paulo, onde investidores insatisfeitos afirmam que as construtoras estão vendendo imóveis no ato da entrega por um preço inferior ao que eles adquiriram na planta. Aqui, pequenos trechos, só para demonstrar a queda e que são de São Paulo, juntamente com links para originais do ReclameAqui (observação: textos copiados do ReclameAqui, sem nenhuma alteração ou correção):

Depoimento 1: “RESIDENCIAL PARQUE ANALIA FRANCO RUA GUANDU” – PDG http://www.reclameaqui.com.br/6798190/pdg-incorporacoes/xag/

“…e no fim de tudo acompanhar a enchurradas de unidades oferecidas por eles tres anos depois mais barato do que juntando meu fluxo e saldo devedor”

Depoimento 2: “Fantastique na Vl. Formosa” – Gafisahttp://www.reclameaqui.com.br/4575633/gafisa/imoveis-com-a-gafisa-nunca-mais/

“porém para nossa surpresa a Gafisa lançou o Mistral com 2 metros quadrados a mais que o nosso e ainda por cima mais barato que o nosso”

Depoimento 3: “Villagio Nova Carrão” – Even

http://www.reclameaqui.com.br/6228471/even-construtora-e-incorporadora-s-a/nao-compre-imovel-com-a-even-construtora-villagio-nova-carr/

“Atualização de Preço do Imóvel para Revenda segundo Extrato que de Pagtos fornecidos pelo site da Even R$ 324.000,00. Preço atual praticado por seus corretores em tabela promocional R$ 295.200,00.”

Além destas evidências, tivemos ainda uma pesquisa feita pela EMBRAESP a pedido da revista Zap Imóveis junto às construtoras no 1T13, que apontou uma queda média nos preços de imóveis novos superior a 9% na cidade de São Paulo, sendo que especificamente para 3 dormitórios, a queda foi superior a 17% (Link: http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/155982-precos-dos-imoveis-novos-caem-em-sao-paulo.html). Vale observar que a maior queda de preços foi exatamente para 3 dormitórios que conforme vimos, tem super-oferta.

Ainda quanto a evidências de quedas de preços de imóveis em São Paulo, no primeiro semestre de 2.013 tivemos uma pesquisa do CRECI SP junto a mais de 400 imobiliárias que apontou uma queda de 23% nos preços dos imóveis usados de 1 dormitório. Link para notícia: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/05/1285907-preco-de-imovel-usado-de-um-dormitorio-cai-23-na-cidade-de-sp.shtml. Muito provavelmente, não foi mera coincidência que isto tenha acontecido exatamente ao mesmo tempo em que vimos os imóveis novos de 1 dormitório em São Paulo terem um aumento superior a 200% em relação aos lançamentos e vendas dos últimos 10 anos, que foi ocasionado por uma fortíssima presença de investidores, de até 80% segundo levantado pela Folha de São Paulo (link no início deste trabalho).

Naturalmente, uma vez que foi demonstrado que a diferença entre preço de imóveis e renda é muito elevada, não foram estas reduções de preços que trouxeram o equilíbrio de volta, até porque, elas não foram abrangentes e intensas o suficiente para isto, ao contrário, conforme demonstrado, os estoques continuaram crescendo, as vendas caindo e, portanto, a proporção entre oferta e demanda cada vez mais desequilibrada.

Que outra situação demonstra a bolha imobiliária em São Paulo?

Os aluguéis em São Paulo tem rendido em média 0,46% ao mês, menos do que qualquer aplicação financeira (link: http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/2013-08-02/aluguel-de-imoveis-rende-menos-que-poupanca-em-sao-paulo-e-no-rio.html).

Temos ainda a informação sobre aumento de 30% na oferta de imóveis para alugar no Estado de SP, vinda de reunião entre corretores de imóveis que analisou evolução em várias localidades diferentes (link: http://www.ndonline.com.br/florianopolis/noticias/141217-oferta-de-imoveis-para-locacao-cresce-50-na-grande-florianopolis.html);

Ainda quanto ao aluguel em São Paulo, temos depoimentos de proprietários reclamando sobre a demora para conseguir um locatário, as despesas elevadas em função do aumento da vacância e as reduções obrigatórias nos preços que ocorrem (Link: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0-EGMYkeDpw).

O que consta acima é uma reação natural a bolha imobiliária: em primeiro lugar, o rendimento do aluguel se torna pouco interessante, porque mesmo aumentando de preço, não acompanha nem de perto a evolução dos preços dos imóveis. Por que isto acontece?

No caso de aluguel, as famílias precisam ter renda para pagá-lo, ao contrário das vendas falsas na planta ou as vendas para investidores com a finalidade de revenda antes da entrega, que inflaram o preço artificialmente com uma demanda simulada (ver diagrama mais abaixo). No caso do aluguel, não tem como simular o pagamento, o que inibe crescimentos artificiais dos preços e gera distorções entre preço de venda e rendimento do aluguel.

Temos ainda, pelas informações acima, uma super-oferta de aluguel caracterizada por um aumento relevante e rápido de 30% sobre uma base construída ao longo de décadas, que em parte tem como causa os próprios investidores que compraram imóveis para revender e observando a super-oferta e os descontos elevados por construtoras que inviabilizavam o repasse do ágio, optaram por alugarem os imóveis, mas isto se converte apenas em uma outra forma de prejuízo, como o vídeo com proprietários de imóveis demonstrou.

Apesar da renda limitar os preços dos aluguéis, ainda assim em determinados casos observamos distorções insustentáveis, quando os proprietários insistem em desafiar o racional. Hoje o CRECI SP apela ao Governo Federal em busca de um “aluguel social” para São Paulo, porque quitinetes com aluguel de R$ 1.000 não encontram clientes em uma cidade com  salário mínimo de R$ 724. Como ficará esta situação, quando a super oferta de imóveis de 1 dormitório que tiveram lançamento e vendas no 1T13 (triplo do recorde de 10 anos, 80% para investidores) chegar ao mercado, qual será o impacto em meio a tanta super-oferta?

Agora, vamos avaliar como a bolha imobiliária foi inflada. No esquema que consta abaixo, as informações sobre distratos e sua proporção em relação a vendas foram extraídas dos relatórios oficiais das construtoras que são divulgadas por elas trimestralmente e constam na página de investidores, no site de cada construtora, com acesso livre a quem tiver interesse. Já quanto a informação relacionada ao volume muito elevado de investidores, é com base no que foi colocado mais acima neste trabalho, de pesquisas da Lopes Imobiliária e Folha de São Paulo sobre a participação dos investidores no mercado imobiliário, bem como uma série de outras pesquisas feitas nas mais diversas cidades do país e que apontam este mesmo cenário. Para estas outras evidências relacionadas ao volume exagerado de investidores em outras cidades do Brasil, os links de notícias poderão ser encontrados em trabalho anterior (endereço: www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i).

Segue agora o diagrama que explica como nossa bolha imobiliária foi inflada:

Post 27 imagem 7 - Subprime brasileiro

Como demonstramos os efeitos destrutivos do subprime para construtoras?

Post 27 imagem 8 - Indicadores do subprime brasileiro

Vemos aqui um volume anormal de distratos, estoques muito elevados e ainda, endividamento liquido para 5 construtoras superior a todo seu patrimônio liquido.

Qual a tendência para a bolha imobiliária em São Paulo?

Para responder a esta pergunta, mais uma vez utilizarei dados fornecidos pelo próprio segmento imobiliário, que foram gerados a partir de pesquisas do SECOVI SP e da Lopes Imobiliária.

Vejamos agora, o que podemos esperar para São Paulo quanto ao estoque de imóveis:

Post 27 imagem 9 - Tendência de oferta e demanda em São Paulo

Para termos uma visão ainda mais clara, da gravidade da situação acima:

Se em 2.013 tivemos vendas totais de 33.319 imóveis novos, mas no primeiro trimestre de 2.014 já observamos redução de 45% nas unidades vendidas, seria razoável supor, que a expectativa de vendas para 2.014, no total, seria 45% inferior a 2.013, ou seja, uma expectativa de venda de 18.325 unidades em 2.014. Sabendo que 37% das vendas são para investidores, de acordo com pesquisa da Lopes Imobiliária, isto significa que teríamos 11.544 imóveis novos vendidos para compradores finais em 2.014.

Temos ainda,  a informação levantada pela Geoimoveis, que aponta que o estoque de imóveis novos em São Paulo, levantado ao final do primeiro trimestre do ano, equivale 22.800 imóveis (link com esta informação: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/154/construtoras-e-incorporadoras-pisam-no-freio-reduzem-lancamentos-e-lancam-311131-1.aspx).

Vamos agora juntar o que consta nos dois parágrafos anteriores: 22.800 imóveis novos em estoque com construtoras dividido por 11.544 imóveis novos estimados para venda para compradores finais em 2.014 é igual a 1,98, ou em outras palavras, o estoque de imóveis novos em poder das construtoras, equivale a quase 2 anos de vendas para compradores finais! Isto sem contar o que está com especuladores e vendas de imóveis usados, que já avaliamos mais acima. Mais uma vez, utilizando como fonte as informações fornecidas pelo próprio segmento imobiliário, temos uma nova evidência da super-oferta de imóveis na cidade de São Paulo, o que é comprovado pelo próprio conteúdo da notícia acima, onde o segmento imobiliário informa que reduzirá os lançamentos em 2.014 para tentar desovar estes estoques.

Sobre a tentativa do segmento imobiliário tentar regular os estoques só pela redução de lançamentos: ocorre que o segmento imobiliário já vem reduzindo lançamentos desde 2.012, sempre na promessa de voltar ao ponto de equilíbrio para estoques e isto não tem acontecido, ao contrário, o prazo para se vender um imóvel tem se tornado cada vez maior (os estoques estão ficando sempre maiores em sua proporção quanto a vendas). Podemos observar isto pelo gráfico abaixo, com dados de 12 construtoras com Ações na BOVESPA, extraídas dos relatórios oficiais trimestrais delas:

Post 27 imagem 10 - Evolução de vendas lançamentos e estoques

Aliás, como referência, temos uma cidade em que o mercado imobiliário reduziu drasticamente os lançamentos, que é o caso de Salvador, onde já tivemos aumento de quase 50% no desemprego total da cidade, o que retroalimentou as reduções de demanda, tudo isto, típico de uma bolha. Em outras palavras, reduções radicais em lançamentos são parte do ciclo de toda bolha e por si só, não resolvem nada, ao contrário, só pioram as consequências do problema. Para evidências, seguem dois links com estas informações sobre Salvador:

http://www.bahiatodahora.com.br/destaques-esquerda/noticia_destaque2/queda-nas-vendas-leva-construtoras-a-reduzir-o-ritmo-em-salvador-situacao-e-preocupante

http://www.sinduscon-ba.com.br/noticias/prg_not_exi.cfm/1FF801CD/construcao-civil-na-bahia-tem-fraco-desempenho-no-1-trimestre-do-ano

Conclusões:

Por tudo que consta neste trabalho, fica claro que não teremos uma volta ao equilíbrio entre oferta e demanda em São Paulo, sem que antes os preços se reduzam para um patamar em que a demanda possa aumentar. Pelo tamanho da distorção entre oferta e demanda e entre preços de venda e renda das famílias, fica claro que tal ajuste de preços terá que ser significativo para que isto aconteça.

É importante não esquecermos que temos uma combinação de fatores que tornará obrigatório o ajuste de preços dos imóveis de forma mais relevante em São Paulo:

1) Situação crítica na economia, provocada em grande parte pela própria bolha imobiliária  (preço do M2 repassado para produtos e serviços, explosão de construções gerando crescimento de empregos sem contra-partida em produtividade, estes dois itens alimentando fortemente à inflação, parcelas de financiamento imobiliário ou aluguel muito elevados em relação a renda roubando capacidade de consumo, etc.). Neste contexto de piora no cenário econômico, a tendência é redução ainda maior da demanda por imóveis ;

2) Recorde de lançamentos em 2.011 (ver último gráfico mais acima), leva a recorde de entregas em 2.014, o que significa recorde de distratos que aumentam ainda mais os super-estoques (no primeiro trimestre de 2.014, distratos já aumentaram 11%, confirmando isto – link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,construtoras-cancelam-r-1-4-bilhao-em-vendas-de-imoveis-no-trimestre,185175,0.htm). Em paralelo, tivemos ainda aumento na oferta de usados já reportada no início deste ano, conforme consta em link no início deste trabalho (pesquisa da Lelo Imobiliária) ;

3) A situação Fiscal do Governo brasileiro já obrigou a CEF a desacelerar a concessão do crédito imobiliário e com isto, a taxa de juros média do crédito imobiliário no Brasil  bateu recorde de crescimento em Janeiro/2014, com cada vez mais restrições da CEF para concessão deste crédito. Links:

http://blogs.estadao.com.br/no-azul/2014/02/27/com-alta-do-juro-brasileiro-aumenta-em-12-meses-o-prazo-de-financiamento-de-imoveis/

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/03/1420926-caixa-vai-frear-ritmo-de-aumento-de-emprestimos.shtml.

4) A situação precária de várias construtoras, gerada em virtude de nosso subprime, mescla super-estoques e endividamentos muito elevados, o que obriga a reduções sensíveis em preços para poderem vender e pagarem as parcelas de suas dívidas. Os descontos praticados em percentuais elevados desde 2.012, já não são o suficiente para isto, até em função de itens de 1 a 3 logo acima, o que foi demonstrado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda que cresceu de forma mais relevante em 2.014 ;

5) Investidores individuais não estão conseguindo vender seus imóveis com lucro, o que forçará a redução mais radical dos preços em São Paulo, de forma análoga ao que já ocorreu em Brasília, por exemplo. Vejamos evidências abaixo:

Link com depoimentos do ReclameAqui de investidores na planta que fizeram distratos para não terem prejuízo maior. Neste endereço, constam os links originais do ReclameAqui:

www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria

Links com notícias de Brasília, sobre quedas de preços equivalentes a da bolha espanhola:

www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1391790-especulacao-leva-a-queda-de-preco-nos-lancamentos-de-imoveis-em-brasilia.shtml

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/09/01/internas_economia,385651/especuladores-sao-penalizados-pela-retracao-do-mercado-imobiliario.shtml

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/12/construtoras-queimam-estoque-de-imoveis-no-df-dizem-corretores.html

Até o próximo post!

161 Comments

  • Reply Leitor Ocasional 26 de setembro de 2014 at 07:39

    A coisa tá feia:

    Análise: Compra do imóvel fica em segundo plano e efeitos proliferam

    A situação parece não estar fácil para construtoras e imobiliárias.

    Com a economia prevendo um crescimento tímido do PIB para 2014 –de 0,52%, de acordo com o último Boletim Focus, anunciado em setembro pelo Banco Central– e a inflação beirando o limite da banda, o consumo de imóveis tem ficado em segundo plano, e os efeitos já começam a se espalhar.

    A infinidade de leilões e saldões imobiliários que chegam a oferecer até 45% de desconto acrescidos de benefícios já demonstra o temor dos vendedores com a desaceleração da demanda, indicando um movimento de queda nos preços em um futuro próximo.
    Contudo, o argumento de que a demanda permanece intocada vigora. A demanda pode até existir, mas isso não significa que as transações estão sendo efetuadas.

    Dados do Secovi-SP mostram queda de 48,9% nas vendas e alta de 2,31% do preço do metro quadrado na capital paulista até o mês de julho, contra 3,76% de inflação no mesmo período.

    Ao que parece, os preços estão caindo, e esse fenômeno pode ter relação direta com a redução da demanda, que já não considera viável pagar preços alucinantes como os praticados até há pouco.

    O marketing, no entanto, permanece em alta. E o imóvel é sempre exaltado não somente como lar, mas também como um excelente investimento para a posteridade.

    Esse discurso, se mostra bastante contraditório: sendo o imóvel uma forma de aplicação tão vantajosa, por que, então, corretores e empresas estariam os oferecendo com desconto tão grandes?

    Na verdade, os imóveis que outrora pareciam fontes de alta rentabilidade e baixo risco, hoje não se mostram tão interessantes.

    Os preços subiram tanto que mesmo o retorno obtido tornou-se financeiramente desinteressante, ainda mais em um momento econômico delicado como o atual.

    Apesar da valorização no passado recente, esses bens têm diversos custos de manutenção, sendo o aluguel a maior fonte de rendimentos no curto e no médio prazos.

    Por isso, para comparar os ganhos oferecidos por um imóvel frente a outras aplicações, deve-se analisar a taxa de aluguel do mercado.

    Atualmente, a média da taxa de aluguel no estado de São Paulo fica entre 0,3% e 0,5% ao mês do valor total da casa ou apartamento, enquanto os títulos do tesouro, CDB e outras modalidades de baixo risco remuneram perto de 0,7% líquido ao mês.

    Mesmo para quem pretende comprar para morar, o pagamento de aluguel ainda é mais interessante, já que a taxa de financiamento do imóvel fica próxima a 1% ao mês.

    Nessas condições, pode-se considerar um capital de R$ 500 mil a ser aplicado em uma ferramenta de baixo risco (como o Tesouro), ou na compra de um imóvel.

    O Tesouro Direto oferecerá R$ 3.500 de rendimento mensal liquido, enquanto o aluguel ficará próximo a R$ 2.500, sem levar em conta os custos para manter o imóvel.

    Para quem está pensando em investir, o mercado imobiliário não se mostra como uma opção interessante.

    Os preços passaram dos limites formando uma bolha que, apesar de estar desinflando, ainda está acima do razoável.

    Um caminho é buscar alternativas em modalidades de baixo risco, tal qual o Tesouro Direto, os CDBs de bancos e as Letras de Crédito, que apresentam retornos maiores com um risco mais baixo.

    SAMY DANA
    DE COLUNISTA DA FOLHA

    • Reply Vilmar 26 de setembro de 2014 at 09:52

      Ótima reflexão!

  • Reply CA 19 de julho de 2014 at 21:14

    Sobre o trecho que destaco abaixo, não podemos esquecer que a bolha imobiliária teve uma “colaboração” efetiva para crise na economia, pois impulsionou de forma absurda a inflação (*), endividamento das famílias (**), dentre outros malefícios, tudo as custas de vendas FALSAS e mega especulação, agora o segmento imobiliário pede auxílio do Governo para continuar destruindo a economia?!

    (*) Repasse dos aumentos vertiginosos nos preços do M2 para locação ou venda dos imóveis comerciais para os preços dos produtos e serviços, crescimento abrupto e relevante das construções, ambos levando a aumentos da inflação ao longo dos anos, o que obrigou o aumento de juros, prejudicando a economia por estes dois canais ;

    (**) endividamento das famílias sempre crescendo de forma mais relevante seja em função de parcelas de imóveis comprados ou de aluguel, cada vez mais caros e tirando cada vez mais da capacidade de consumo, em conjunto com inflação e juros.

    http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/07/demissoes-nas-industrias-afetam-comercio-e-servicos-em-sertaozinho.html

    Trecho do link acima:

    Por conta da crise, a locação de imóveis em uma imobiliária do centro da cidade caiu 40%. Segundo Rose Pereira, dona do estabelecimento, nessa mesma época do ano passado, não havia imóveis para alugar. “A retração no mercado de locação e de vendas é muito grande. Precisamos de uma política pública, alguma mudança, para que haja novamente uma mudança no nosso setor”.

  • Reply CA 19 de julho de 2014 at 21:00

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2014/07/19/analistas-reforcam-possibilidade-de-recessao-tecnica-em-2014/

    Analistas reforçam possibilidade de recessão técnica em 2014

    Economistas e mercado apostam em um crescimento inferior a 1% em ano de eleições
    Jornal do Brasil

    O temor de uma recessão na economia brasileira neste ano começa a aumentar com o anúncio de novos indicadores. Analistas reforçam que as chances do PIB ficar negativo nos próximos trimestres são grandes, e que pode haver uma recessão técnica (queda do indicador em dois trimestres consecutivos). Eles ainda revisam o crescimento deste ano para nível em torno de 1%, menor taxa desde 2009, um ano depois da crise que afetou o mundo inteiro.

    O Jornal do Brasil vem alertando para a queda significativa do crescimento do PIB em 2014, principalmente devido à Copa do Mundo e eleições. No início de junho, a divulgação do acréscimo de apenas 0,2% do PIB no primeiro trimestre, aliado à queda de 0,8% da indústria, retração do consumo das famílias em 0,1% e queda de 2,1% nos investimentos, entre outros dados, gerou expectativas pessimistas, com analistas reforçando as chances do PIB ficar negativo em dois trimestres seguidos – devido a resultado negativo no terceiro trimestre ou no primeiro, após uma revisão de seu desempenho, com o índice negativo do segundo trimestre já quase dado como certo.

    >> Brasil pode ter recessão em 2014, acreditam analistas

    >> Rosenberg Associados: análise econômica prevê crescimento inferior a 1,8%

    A média das expectativas de mercado para o PIB do Boletim Focus recuou para 1,05%. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), por sua vez, apresentou queda de 0,18% em maio, na comparação com abril – o segundo resultado negativo do ano. Com os dados revisados, a retração de fevereiro ficou em 0,09%.

    Com o resultado do IBC-Br, do comércio varejista e, principalmente, os indicadores antecedentes da indústria e de confiança, a Rosenberg & Associados revisou para baixo as estimativas de PIB para o ano e para o segundo trimestre. “Nesta nova rodada de projeções, revisamos a expectativa de crescimento de 0,3% do PIB na margem no segundo trimestre para 0,1%, destacando a revisão esperada do resultado do primeiro trimestre, de 0,3% para 0,0%.” Para o ano, a consultoria aposta em um crescimento próximo de 1,1%.

    O Departamento Econômico do Itaú Unibanco já havia alterado sua expectativa de crescimento do PIB no ano de 1% para 0,7%, e aposta em um segundo trimestre também negativo. O Banco Bradesco também ajustou o índice para baixo, saindo de uma expectativa de 1,07% para 1,05%. O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, em no Boletim Macro de julho, aposta em um crescimento no segundo trimestre entre 0,1% e 0,3%.

    O Ipea, em sua Síntese da Conjuntura, ressalta que nos últimos três trimestres a taxa média de crescimento da série dessazonalizada foi de 0,1%. Os primeiros números do segundo trimestre de 2014, diz, não permitem apostar em um resultado muito diferente, especialmente em função da queda da produção industrial em abril e maio. Além disso, reforça, a queda dos índices de confiança de consumidores e empresários estão nos níveis mais baixos desde 2009.

    “A atual situação não comporta respostas simples de política econômica, capazes de, rapidamente, promover a retomada do crescimento a taxas mais elevadas e, ao mesmo tempo, reduzir os desequilíbrios acumulados nos últimos anos. O governo tem agido em diferentes frentes, desde o aumento da taxa Selic para combater a inflação até as concessões para estimular investimentos em infraestrutura, passando por desonerações fiscais para reduzir custos de produção e estímulos ao crédito. Até o momento, estas medidas têm tido impacto limitado”, alega o Instituto.

    Alertando para a queda da formação bruta de capital fixo, do consumo das famílias, entre outros indicadores, o Ipea conclui que vários anos de crescimento a taxas expressivas permitiram ao país alcançar indicadores favoráveis, em relação ao nível de emprego, aumento da renda, mas que geraram também, contudo, tensões que se traduziram em desequilíbrios, principalmente na inflação e nas transações correntes.

    Investimentos em infraestrutura são caminho óbvio e necessário, capaz de dar ignição a uma nova etapa de crescimento econômico do país
    “Quaisquer que sejam os fatores que expliquem a perda de fôlego do crescimento – por exemplo, quadro internacional menos favorável (acompanhado de perda de termos de troca), incertezas geradas pela necessidade de corrigir os desequilíbrios ou mesmo uma acomodação natural após um longo período de expansão, o caminho para harmonizar o processo de retomada do crescimento com a redução dos desequilíbrios acumulados passa por ajustes no ambiente econômico que promovam o aumento da produtividade geral da economia, não apenas aquele relacionado a recuperações cíclicas da atividade, mas a avanços estruturais associados a novos investimentos. Nesse sentido, os investimentos em infraestrutura são um caminho óbvio e necessário, capaz de dar ignição a uma nova etapa de crescimento econômico do país”, explica o Ipea.

    Blog do jornal britânico Financial Times também ressaltou nesta semana que o Brasil caminha para registrar um crescimento em torno de 1% neste ano, e que as perspectivas só pioram. “Alguns economistas começaram a falar sobre a possibilidade de uma recessão técnica em 2014 se os dados do PIB do primeiro trimestre forem revisados para baixo no mês que vem”, diz o texto.

    A Firjan, em nota, enfatiza que o quadro econômico atual caracteriza-se por recuo das expectativas de crescimento, tanto em 2014 como em 2015, com desaceleração do consumo das famílias, da geração de empregos, da produção industrial e da confiança de empresários e consumidores. “Por isso, o Sistema Firjan insiste que a colaboração da política fiscal, com redução dos gastos públicos de natureza corrente, é imprescindível para que a inflação arrefeça adiante, sem que sejam necessários ajustes adicionais na política monetária. Apenas dessa forma o País poderá alcançar a tão almejada combinação de crescimento econômico e inflação controlada.”

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também comentou sobre o desempenho da economia brasileira: “É crucial que a decisão de manter juros estáveis seja acompanhada de medidas fiscais menos expansionistas e de maior foco na manutenção dos investimentos públicos. Sem uma ação coordenada, corre-se o risco de um cenário ainda mais preocupante: crescimento próximo a zero e inflação acima da meta.”

    O comércio varejista, assim como outros setores da economia e outros indicadores, devem sentir os efeitos desse cenário. No mês de maio havia conquistado um crescimento de 0,5% em comparação com abril, depois de três meses de queda, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta semana pelo IBGE. Já o varejo ampliado, que leva em conta as vendas do comércio automotivo (-1,9%) e de materiais de construção (-0,3%), teve queda de -0,3% em maio ante abril.

    Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que foram criados 25.363 empregos com carteira assinada no mês de junho, uma queda de 79,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 123.836 vagas formais. Este foi o pior resultado para meses de junho desde 1998, quando foram abertas 18.097 empregos com carteira assinada.

    “Tanto a menor criação de vagas de trabalho formal registradas pelo CAGED quanto a evolução mostrada para as regiões metropolitanas pela PME — em cujo caso a taxa interanual de crescimento da ocupação aproximava-se de zero em abril — prenunciam uma reversão na longa série de reduções sucessivas das taxas de desemprego”, diz boletim do Ibre.

    A indústria automobilística, que ajudou a puxar o PIB do primeiro trimestre para baixo e vem registrando grande número de demissões, alega que ainda mantém o compromisso de manter o mesmo nível de empregos de maio de 2012, quando conquistou redução do IPI, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção de automóveis em junho caiu 23% sobre maio e o a movimentação de cargas pelas rodovias recuou 4,3%. Aliado a isso, ainda caiu a satisfação do consumidor com este setor, de 66,1% para 55,9%, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), medido pela ESPM. A Anfavea, todavia, acredita que o desempenho da indústria automobilística no segundo semestre representará uma retomada do crescimento.

    Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora, em conversa com o JB por telefone, ressaltou os resultados críticos de maio e os números preliminares de junho ainda piores. A queda do PIB no segundo trimestre é certa para o analista, que acredita que o resultado do primeiro pode chegar ao negativo com uma revisão e que o terceiro também pode apresentar resultados ruins. Para o ano, Gala aposta em um crescimento entre 0,8% e 0,9% e acredita que o país tem grandes chances de registrar uma recessão técnica em 2014.

    O professor de Economia da USP Heron do Carmo, também não descarta essa possibilidade, e aponta que o PIB do ano deve ficar em torno de 1%, alegando que uma mudança no cenário é muito improvável. Ele lembra, inclusive, que o desempenho do IBC-Br de maio já era esperado, pelo comportamento de alguns setores como o automobilístico.

    “O que vejo é que tudo está piorando, como consequência da própria política econômica. Os dados da economia não vão bem, começam a afetar o emprego, tem a questão da confiança do consumidor e dos empresários, que é um problema sério. Tudo indica que, após as eleições, essa situação pode se reverter. Mas, para isso, seria importante que durante esse período o governo atual desse indicações de mudanças na política econômica”, explicou Heron.

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu para 46,4 pontos em julho, o menor valor da série histórica, que começou em 1999. Essa foi a quarta queda consecutiva e, desde março, o indicador, acumula retração de 6,1 pontos, informa pesquisa divulgada nesta sexta-feira (18), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Icei varia de zero a 100. Abaixo de 50 indica falta de confiança.

    O número de consumidores brasileiros em busca por crédito em junho também foi 9,8% menor do que em maio e 12,6% abaixo do registrado em igual mês do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. No acumulado do primeiro semestre, a procura caiu 5,4% sobre o mesmo período de 2013.

  • Reply CA 19 de julho de 2014 at 20:54

    http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-crise-chega-ao-emprego-imp-,1531091

    A crise chega ao emprego

    O Estado de S.Paulo

    19 Julho 2014 | 02h 04

    A crise bate no mercado de emprego e mancha um dos poucos indicadores positivos da economia brasileira: a criação de postos de trabalho. Em junho foram contratados 25,36 mil trabalhadores com carteira assinada, o menor número para esse mês desde 1998. As contratações do semestre, de 588,67 mil, também foram um recorde negativo – o resultado mais baixo para esse período a partir de 2009. Os números foram divulgados na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. No mesmo dia a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou a situação do emprego industrial paulista no mês passado: 16,5 mil vagas fechadas. Em um ano, as demissões líquidas chegaram a 96,5 mil, um resultado bem pior que o esperado, informou o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade, Paulo Francini. Este ano, segundo ele, deve ser o pior desde 2009, quando 112,5 mil postos foram eliminados.

    As demissões na indústria comprometem a qualidade do emprego. Esse detalhe tem sido aparentemente menosprezado, ou ignorado, pela presidente Dilma Rousseff e por seus ministros, em suas bravatas sobre o desempenho da economia brasileira. A retórica oficial sobre as maravilhas do emprego no País vira fumaça, facilmente, quando se consideram uns poucos fatos.

    Em primeiro lugar, os números tradicionalmente publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são muito limitados, porque se referem somente às seis maiores áreas metropolitanas. As últimas taxas de desemprego, pouco superiores a 5%, são pouco representativas. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE, cobre cerca de 3.500 municípios e tem mostrado um cenário bem menos favorável. A do primeiro trimestre indicou 7,1% de desemprego, número superior aos encontrados em vários países – desenvolvidos e em desenvolvimento – com taxas de inflação muito menores.

    Em segundo lugar, o desemprego brasileiro seria provavelmente maior se a oferta de mão de obra qualificada fosse mais ampla. Embora crescendo pouco e acumulando dificuldades, a indústria procurou, nos últimos anos, conservar o maior número possível de empregados. Ao custo das demissões seria preciso acrescentar o custo e as dificuldades de recomposição dos quadros, em caso de recuperação da economia. O discurso oficial tem omitido também esse detalhe, embora empresários e porta-vozes da indústria tenham chamado a atenção, várias vezes, para a escassez de pessoal qualificado ou dotado apenas de uma formação básica razoável.

    Em terceiro lugar, os empregos decentes, no Brasil, ainda são principalmente aqueles criados na indústria. O setor de serviços, na economia brasileira, ainda é muito diferente daquele encontrado nos países mais desenvolvidos. Boa parte dos postos gerados em serviços oferece remuneração mais baixa e menores benefícios que aqueles vinculados ao emprego na indústria ou no comércio.

    Em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, a indústria de transformação, a extrativa mineral e a da construção civil fecharam 41,02 mil postos. Em 12 meses, esses três setores eliminaram 34,09 mil vagas, enquanto o conjunto da economia contratou 763,5 mil pessoas. O setor de serviços proporcionou 537,88 mil contratações, 70,44% do total. A agropecuária, o setor mais competitivo da economia nacional, foi o principal criador de empregos em junho, com 40,82 mil vagas abertas, mas o acumulado em 12 meses foi o fechamento de 26,3 mil postos.

    No Brasil, como na maior parte do mundo, a agropecuária moderna cria poucos empregos diretos, mas pode contribuir para a abertura de vagas em outras áreas. Numa economia como a brasileira, o dinamismo geral da produção e a expansão dos empregos decentes dependem ainda principalmente da indústria. Não se promove desenvolvimento industrial com desonerações parciais e provisórias, favores a grupos ou segmentos selecionados e barreiras protecionistas. Também esses fatos têm sido ignorados em Brasília.

  • Reply CA 19 de julho de 2014 at 20:44

    Recuperação americana tem impacto ambíguo para o Brasil

    http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1485113&tit=Recuperacao-americana-tem-impacto-ambiguo-para-o-Brasil

  • Reply CA 19 de julho de 2014 at 20:41

    Mercado imobiliário registra queda no Alto Tietê, diz corretor

    Dificuldade em conseguir crédito é um dos motivos apontados pelo Creci.

    Vendas de imóveis novos na Região Metropolitana caíram 51% em maio.

    http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2014/07/mercado-imobiliario-registra-queda-no-alto-tiete-diz-corretor.html

    Há mais de um mês, o corretor de imóveis Saulo Eduardo Paixão tenta alugar um apartamento de dois dormitórios em Mogi das Cruzes. Segundo ele, o mercado de imóveis usados vive uma crise em 2014 e a dificuldade na venda e locação é grande. “A dificuldade é grande por causa do crédito do mercado, o crédito da pessoa para ela conseguir junto ao banco”, explica.

    O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis confirma. As vendas no Estado de São Paulo cairam 29,5% e os aluguéis tiveram queda de 32,33% na comparação entre fevereiro e março deste ano. “O imóvel usado tem uma dificuldade muito grande para ser financiado pelo sistema financeiro de habitação, porque o engenheiro que faz a vistoria exige uma série de coisas que imóvel não tem”, explica o delegado do Creci Joaquim Paixão.

    De acordo com uma pesquisa feita pelo Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, as vendas de imóveis residencias novos na Região Metropolitana caíram 51% em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2013, foram vendidas 6,8 mil unidades no período, já neste ano, foram 3,3 mil vendas.

    Para o assessor corporativo de uma construtora de Mogi das Cruzes, Roberto Viegas, eventos como a Copa do Mundo e as eleições podem ter contribuído para a atual situação do mercado. “Foi um ano em que tivemos Copa do Mundo, com expectativas sobre os rumos da economia com o atual governo, ou com o novo governo, dependendo da definição da eleição presidencial”, diz. “Mas, na nossa visão, isso ainda não impactou de maneira negativa ao setor porque essa influência é transitória. Nós já passamos na economia brasileira vários momentos de altos e baixos, e depois a economia se recuperou”, explica.

  • Reply Vilmar 18 de julho de 2014 at 22:15

    Isto aqui tem toda pinta de ser um putz golpe que nem a Mundial (MNDL3/MNDL4) que virou até caso de polícia com corretora de valores envolvida nas falcatruas.
    E de novo tem um monte de incauto encantado com este rali….depois vem a choradeira. Uma hora o mercado cobra a conta:
    http://defendaseudinheiro.com.br/video-a-realidade-sobre-a-mundial-mndl4/

    17h06- Paula Barra
    De mico à Olimpíada: “penny stock” dispara 850% na Bolsa em 1 mês
    Não foram só os ganhos: volume financeiro diário movimentado com o papel hoje também impressiona e atinge o maior patamar desde 2010, alcançando R$ 2,5 milhões

    SÃO PAULO – A Tecnosolo (TCNO4), empresa de consultoria de engenharia e obras, que passava despercebida na Bovespa, com baíxissima liquidez e por isso tida como “mico”, viu sua situação mudar nas últimas semanas. O papel da empresa passou de R$ 0,07 do fechamento de 16 de junho para R$ 0,69 na cotação máxima desta sexta-feira (18), impressionante valorização de 853%. Somente neste pregão, a alta é de 69,23%, a R$ 0,66, e se considerar as últimas quatro sessões os ganhos são de 326%.

    Não foram só os ganhos que chamaram atenção. O volume movimentado com a ação por dia também disparou. Neste pregão, atinge o maior patamar desde 2010, alcançando R$ 2,476 milhões – muito acima do giro médio dos últimos 21 pregões, de R$ 222 mil. Quando olha-se para o volume médio de junho então o atual patamar encontra-se muito acima. No mês passado, o giro diário era de R$ 59,9 mil.

    Por que a empresa disparou na Bolsa?
    Em entrevista ao InfoMoney, André Camacho, diretor de relações com investidores da empresa, disse que a empresa conseguiu encerrar o ano passado com uma nova perspectiva. “Saímos do ano passado com a aprovação do plano de recuperação judicial, mostrando que a empresa tinha uma solução viável, e criamos uma subsidiária integral que nasceu sem dívida nenhuma, limpinha. Depois disso, a carteira da empresa, que tinha sido duramente penalizada pela recuperação, voltou a crescer. O mercado acompanhou essa evolução”, explicou.

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    A empresa chegou ao fundo do poço em 2012, mas conseguiu dar a volta por cima com a elaboração de um plano ousado na tentativa de retomar seu faturamento. Como parte do plano de recuperação judicial, a empresa criou uma subsidiária integral, a Tecnosolo Serviços de Engenharia, na qual é acionista única, com capital de mais de R$ 90 milhões. “Como a nova empresa nasceu livre de dívidas e com tal valor de capital social, ela ficou habilitada a disputar licitações públicas na ordem de R$ 900 milhões. O que foi um grande avanço para nós”, comentou. Em agosto do ano passado, a empresa conquistou uma nova carteira de serviços da ordem de mais de R$ 220 milhões, com destaque para a construção do Velódromo Olímpico para a Olimpíadas de 2016, um conjunto de obras de recuperação de encostas e canalização na região de Nova Friburgo e obras de contenção para clientes privados entre outros.

    Segundo reforçou o diretor da empresa, a Tecnosolo tem hoje um “potencial absurdo de serviços” e um corpo técnico de qualidade para atender a esses projetos. “Hoje podemos disputar grandes serviços públicos com a criação dessa subsidiária. Ou seja, a empresa está num momento importante e pode voltar a ser o que era antes da recuperação. Acreditamos que em um a dois anos conseguimos chegar a esse patamar. A empresa tem força para isso”, comentou.

    Fundada em 1957, a Tecnosolo destinou-se, primeiramente, aos estudos dos solos e aplicativos de tecnologias inovadoras na área. A empresa ampliou sua atuação para área de serviços especiais de engenharia nos anos 70 e abriu seu capital na Bolsa do Rio em 1973. Nos anos 80, a Tecnosolo passou a prestar consultoria de engenharia e, dentro do conceito “Engenharia Total”, entrou no ramo da construção, tendo sido responsável por obras como a arena multiuso para os Jogos Panamericanos de 2007 e de vários projetos na área de saneamento.
    infomoney

    Em plena crise do setor imobiliário, no mínimo uma bela estagnação, pode isto Arnaldo? Alguém analisa?
    rsrsrs

  • Reply CA 18 de julho de 2014 at 14:47

    Houve um aprofundamento da desaceleração, diz coordenadora do boletim macro IBRE

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,houve-um-aprofundamento-da-desaceleracao-diz-coordenadora-do-boletim-macro-ibre-imp-,1530447

    Entrevista. Silvia Matos
    Na avaliação da economista, governo não tem mais cartas na manga para estimular economia
    ‘Houve um aprofundamento da desaceleração’, diz coordenadora do Boletim Macro Ibre

    Tags:

    Luiz Guilherme Gerbelli

    18 Julho 2014 | 02h 04

    A economista Silvia Matos vê um aprofundamento da desaceleração econômica no segundo trimestre, mas acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) do período a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será positivo. “O indicador (IBC-Br) mostra uma desaceleração forte, o PIB também vai desacelerar, mas não na mesma magnitude. Isso não quer dizer que a economia vai bem”, disse Silvia, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getúlio Vargas. Para o ano, ela prevê um avanço da economia um pouco acima de 1%. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Estado.

    Qual é o diagnóstico da economia brasileira?

    O diagnóstico é de desaceleração econômica. Eu acho que a grande discussão agora é quanto estamos desacelerando e se isso é transitório ou permanente.

    Por quê?

    No segundo trimestre, houve um aprofundamento maior dessa desaceleração econômica. Uma parte é explicada porque estamos fazendo a comparação com um trimestre do ano passado que foi muito fora do padrão (o crescimento no segundo trimestre de 2013 foi positivo e superou as expectativas). Agora, é o reverso da moeda. Eu diria que existem informações negativas em duas frentes: na indústria de transformação como todo e na construção. No caso da indústria, também existem dois componentes adicionais dessa desaceleração. Primeiro é a questão energética, que prejudicou o custo de energia e a incerteza sobre o setor. Segundo, houve mais dificuldade de exportação de bens manufaturados. E, além disso, tivemos um problema estrutural dos dias parados (por causa da Copa do Mundo), que deverá prejudicar o resultado da indústria em junho.

    Qual é a expectativa do PIB para segundo trimestre?

    Deve ficar próximo de zero, num valor muito baixo, um crescimento de 0,1%, 0,2%. É importante olhar com cuidado o IBC-Br porque historicamente ele amplifica os movimentos de aceleração e desaceleração. O indicador mostra uma desaceleração forte, o PIB também vai desacelerar, mas não na mesma magnitude. Isso não quer dizer que a economia vai bem. Estamos vivendo mais uma estagnação do que uma recessão.

    O que esperar do desempenho econômico até o fim do ano?

    Espero alguma melhora dos indicadores no segundo semestre porque a base de comparação com o ano passado não é tão boa. Isso não quer dizer que a economia brasileira esteja bem, porque estamos vendo uma desaceleração no ano como um todo mais rápida do que a que ocorreu em 2013. E agora não tem muito mais como fazer o que foi feito em 2012, quando o PIB cresceu só 1%, e o governou estimulou a economia com políticas setoriais. Não temos muito mais cartas na manga no conjunto de medidas para a indústria. Então, qualquer medida que o governo faça é para tentar amenizar um pouquinho esse número negativo da indústria.

    Apesar da desaceleração, a inflação continua elevada?

    Essa é grande frustração com a desaceleração da economia. É uma desaceleração econômica sem benefícios, no sentido de controle inflacionário. No fim de 2011 e início de 2012, quando a economia foi desacelerando, a inflação deu uma acomodada. É um certa frustração que estamos vivendo: uma economia muito fraca, com inflação muito forte. É um desequilíbrio grande.

    Por que estamos enfrentando esse problema com a inflação?

    O nosso diagnóstico é que uma parte importante dessa situação de alta inflação é por causa da política fiscal expansionista nos últimos dois anos.

    • Reply CA 18 de julho de 2014 at 14:47

      Dados econômicos negativos preocupam equipe de Dilma

      http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1487724-economia-esfria-ainda-mais-e-preocupa-equipe-de-dilma.shtml

      A safra de dados econômicos negativos divulgados nesta quinta-feira (17) gerou preocupação no governo Dilma. A equipe econômica já trabalhava com uma queda no crescimento da economia, mas avaliava que os efeitos mais negativos seriam sentidos depois de setembro.

      Mas os sinais foram os de que a redução no ritmo da economia pode estar mais acentuada do que o esperado nos meses que antecedem as eleições deste ano.

      Agora, a ordem é monitorar os próximos meses.

      Nesta quinta, foram divulgados três dados preocupantes, reforçando previsões de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2014 crescerá apenas um pouco acima de 1%, contra os 2,5% do ano passado.

      • Reply Vilmar 18 de julho de 2014 at 15:26

        O povo está preocupado com “des”governo da Dilma, a desconfiança é geral. Será difícil dela se reeleger…talvez não chegue nem no segundo turno.
        Vamos ter fé!

  • Reply CA 17 de julho de 2014 at 17:24

    Até as poucas notícias boas tem sido questionadas, inclusive uma parte do questionamento da notícia abaixo é cômico, destaco o trecho correspondente logo após o link:

    “Lojistas do Amazonas questionam alta das vendas apontada pelo IBGE”

    http://new.d24am.com/noticias/economia/lojistas-amazonas-questionam-alta-vendas-apontada-pelo-ibge/116033

    Como pode haver um aumento se as construtoras estão urrando, fazendo promoções, viagens, de tudo para vender imóveis. É um contraste de informações. Fico em dúvida com relações a esses dados”, questionou Bicharra.

  • Reply CA 17 de julho de 2014 at 12:18

    Indicador do BC aponta retração de 0,18% na economia em Maio

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1487198-indicador-do-bc-aponta-retracao-de-018-na-economia-em-maio.shtml

    • Reply Vilmar 17 de julho de 2014 at 17:39

      Pobre governo….inflação alta, juros altos, economia em plena retração rumo à recessão…quem poderá nos defender??

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 17:53

        Pois é, as más notícias ganhando mais divulgação, em novas versões:

        Em maio, economia brasileira registra pior desempenho no ano

        http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1487244-em-maio-economia-brasileira-registra-pior-desempenho-no-ano.shtml

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 17:54

        E acho que os eventos externos também não tem ajudado muito…

        Bolsas despencam após queda de avião na Ucrânia

        http://www.metrojornal.com.br/nacional/mundo/bolsas-despencam-apos-queda-de-aviao-na-ucrania-110868

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 18:00

        Mais uma…

        Especialista da FGV afirma que quadro é de estagnação

        http://www.diariodopoder.com.br/noticias/especialista-da-fgv-afirma-que-quadro-e-de-estagnacao/

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 18:02

        Outra… Destaque para a construção civil, em trecho do artigo logo após o link:

        Brasil registra menor criação de vagas formais para junho desde 1998.

        http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1487317-brasil-registra-menor-criacao-de-vagas-em-um-mes-de-junho-desde-1998.shtml

        “A indústria de transformação foi novamente o setor que puxou a piora nos dados sobre o emprego formal, com fechamento de 28,6 mil postos no mês de junho, seguida pela construção civil (-12 mil) e o comércio (-7 mil).”

        • Reply Vilmar 17 de julho de 2014 at 20:18

          Olha gente otimista aqui rapá:

          SETOR IMOBILIÁRIO 17-07-2014 | 19h53
          Vendas e lançamentos da MRV crescem no 2º tri; Copa teve impacto na companhia
          “A Copa teve algum impacto, fosse um ano normal a venda teria sido mais alta“, disse o diretor-executivo de finanças da companhia, Leonardo Côrrea
          infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3463660/vendas-lancamentos-mrv-crescem-tri-copa-teve-impacto-companhia

          • CA 18 de julho de 2014 at 14:03

            Estão pedalando como a Gafisa, turbinaram as vendas FALSAS na planta para encobrir as vendas FALSAS no passado que estão sendo entregues agora (distratos da MRV no 1T14 foram o recorde histórico para 1 trimestre, passando de R$ 300 milhões, acho que ainda nem divulgaram este número para o 2T14, devem estar guardando alguma “surpresa” para o relatório final do trimestre).

            As construtoras que ainda tem caixa estão fazendo isto, ao contrário daquelas que já destruíram por completo seu caixa com este golpe (PDG, Rossi, Viver, Brookfield…).

            OBS: no caso da Gafisa, eles destruíram por completo o caixa e tiveram que vender o segmento Alphaville só para pagar as dívidas e agora a estratégia principal, além de aumentar lançamentos para poder ter maior volume de vendas FALSAS na planta, é fazer lançamentos com menor preço de M2 que em anos anteriores, de forma “discreta” e ainda, oferecer grandes “descontos” para se livrar dos encalhes, também sem muito alarde. Você descobre isto pela reclamação dos investidores no ReclameAqui, tem uns depoimentos no trabalho sobre “Comprar imóvel em tempos de bolha imobiliária”.

          • Vilmar 18 de julho de 2014 at 15:27

            Certo, grato pelo retorno.

          • Vilmar 18 de julho de 2014 at 18:51

            16h18 : CENÁRIOS-Lançamentos de imóveis no Rio crescem e vão na contramão do país

            Por Juliana Schincariol

            RIO DE JANEIRO (Reuters) – As construtoras e incorporadoras do país estão colocando o pé no freio nos lançamentos para se concentrarem em vendas de estoques, mas o Rio de Janeiro, umas das principais praças imobiliárias do país, o mercado ainda tem mostrado fôlego.

            Os lançamentos de novos imóveis na capital fluminense subiram 15 por cento de janeiro a maio deste ano ante o mesmo período de 2013, com as construtoras e incorporadoras se voltando para as zonas oeste, norte e centro da cidade, segundo dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ).

            Enquanto isso, os novos empreendimentos na cidade de São Paulo, caíram 14 por cento, segundo o sindicato paulista da habitação. [ID:nL2N0PP29B]

            “De janeiro a maio, os lançamentos (residenciais) tiveram crescimento de 14 por cento no Rio de Janeiro. Em junho, vai ser igual ou menor do que no ano passado”, afirmou o presidente da Ademi, João Paulo Rio Tinto de Matos.

            A melhora na segurança e obras de infraestrutura e de mobilidade urbana visando especialmente as Olímpiadas de 2016, além de projetos de óleo e gás que atraem mais moradores para a cidade, são fatores que têm contribuído para os novos lançamentos no Rio, cujo preço do metro quadrado tem avançado menos.

            Enquanto a oferta de terrenos na zona sul da cidade mingua, a zona oeste, que se estende dos bairros Barra da Tijuca ao Recreio dos Bandeirantes, é a área com mais espaços disponíveis e onde estão localizados grandes condomínios residenciais e bairros planejados.

            Tanto é que os lançamentos de imóveis residenciais na região cresceram 72 por cento nos cinco primeiros meses do ano, segundo a Ademi.

            “A zona oeste é onde está a disponibilidade de terrenos. Conforme a cidade vai expandindo, a tendência é que esta área venha sendo ocupada”, disse à Reuters Luiz Carlos Siciliano, diretor executivo da Gafisa para o Rio de Janeiro. Em agosto, a companhia deve lançar na região um empreendimento no bairro de Jacarepaguá.

            Já a zona norte, que durante muitos anos ficou sem lançamentos, voltou a atrair a atenção das empresas com a chegada das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas e o aumento da segurança na região.

            “Existe um movimento de revitalização da zona norte, com lançamentos acontecendo com bastante sucesso e bastante velocidade de vendas”, disse o diretor de incorporação da Dominus Engenharia, Marcelo Oliveira.

            “Há um aquecimento de demanda por unidades residenciais. Muitas regiões da zona norte têm carência de lançamentos”, acrecentou.

            A prefeitura carioca também tenta revitalizar a zona portuária, na região central da cidade, em um projeto chamado Porto Maravilha, ainda concentrado em empreendimentos comerciais, enquanto os imóveis residenciais na área não deslancham.

            “Se analisarmos a região do Porto (…) a gente acredita bastante no residencial, mas talvez o momento dos empreendimentos residenciais venha um pouco após o início das atividades dos comerciais”, disse o diretor da Tishman Speyer no Brasil, Daniel Cherman.

            Por enquanto as companhias ainda avaliam a construção de residências na região portuária. “Estamos examinando um terreno na região do Gasômetro para uso misto (corporativo e residencial)”, disse o vice-presidente da RJZ Cyrela, unidade da Cyrela Brazil Realty, Rogério Zylbersztajn. Ele se refereiu à área da União comprada pela prefeitura e que está sendo vendida para construtoras para se transformar em um novo bairro no porto.

            PREÇOS DESACELERAM, MAS NÃO POR MUITO TEMPO

            A expansão dos lançamentos em novas regiões do Rio de Janeiro ocorre ao mesmo tempo em que o preço do metro quadrado na cidade, o mais caro do Brasil, cresce em um ritmo menor.

            O preço médio do metro quadrado, que chegou a subir 3,44 por cento em novembro de 2011 na comparação mensal, subiu apenas 0,37 por cento em junho ante maio, na menor variação mensal desde março de 2008.

            A desaceleração na capital fluminense também é percebida na variação acumulada em 12 meses, já que em junho foi registrado o menor aumento nesta comparação desde o início da série histórica –uma alta de 12,5 por cento–, segundo o índice FipeZap Ampliado, que faz o levantamento de preços de imóveis novos e usados em 16 cidades brasileiras.

            “A desaceleração acontece em grande parte devido ao esfriamento natural da economia e o crescimento da inflação… Também não temos investidores de curto e médio prazo agindo no mercado imobiliário, com intuito de fazer especulação”, disse o coordenador do Índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn.

            Segundo ele, parte da desaceleração pode ser atribuída à Copa, que afetou a comercialização no primeiro semestre, mas com o fim do evento, os preços devem voltar a se animar nos próximos meses.

            Apesar da expansão mais lenta nos preços, o Rio de Janeiro segue tendo o metro quadrado mais caro do Brasil, de 10.648 reais em junho, ante 9.285 um ano antes, segundo o índice FipeZap.

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 18:07

        E esta?

        Busca por crédito cai no semestre com juros e inflação mais altos

        http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/07/busca-por-credito-cai-no-semestre-com-juros-e-inflacao-mais-altos.html

        • Reply Vilmar 17 de julho de 2014 at 20:16

          A Dilma pira!!!

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 18:44

        Indústria paulista demite 16,5 mil empregados em junho, diz Fiesp

        Nível de emprego alcançou 0,64%, o pior para o mês desde 2006. Nos últimos 12 meses, 96.500 foram demitidos no estado de SP.

        http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/industria-paulista-demite-165-mil-empregados-em-junho-diz-fiesp.html

        Trecho que consta no link acima:

        “Ninguém esperava um desempenho tão ruim. Nem em junho de 2009, diante dos reflexos da crise econômica de 2008, a queda no número de empregos foi tão expressiva”, afirma Paulo Francini, diretor do departamento de pesquisas e estudos econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp.
        Diante desse cenário, Francini diz que 2014 pode ter com mais postos fechados que em 2012, quando foram demitidos 52 mil trabalhadores na indústria paulista. Em 2013, foram 36,5 mil profissionais dispensados.

      • Reply CA 17 de julho de 2014 at 18:50

        Endividamento das famílias sobe para 11,4% em junho, diz FGV

        Alta ocorre após estabilidade em 9% no mesmo mês de 2012 e 2013.
        Para quem tem renda menor, de até R$ 2.100, nível é maior: 20%.

        http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/endividamento-das-familias-sobe-para-114-em-junho-diz-fgv.html

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 18:26

    Sem-teto invadem sede da construtora Even na zona oeste de SP; veja vídeo.

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/07/1486759-sem-teto-invadem-sede-da-construtora-even-na-zona-oeste-de-sp.shtml

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 18:26

    Brasileiros sentem inflação e culpam política econômica pela alta de preços

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasileiros-sentem-inflacao-e-culpam-politica-economica-pela-alta-de-precos,1529563

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 18:21

    Hora de vender Ações de bancos brasileiros, diz Morgan Stanley

    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3459890/hora-vender-acoes-bancos-brasileiros-diz-morgan-stanley

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 17:57

    Construção civil tem pior desempenho em cinco anos em Ribeirão Preto

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2014/07/1486510-construcao-civil-tem-pior-desempenho-em-cinco-anos-em-ribeirao-preto.shtml

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 17:51

    http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2014/07/demissoes-superam-contratacoes-em-juiz-de-fora-aponta-caged.html

    Demissões superam contratações em Juiz de Fora, aponta Caged
    Setores de construção civil e serviços foram alguns dos que mais demitiram.

    Comércio apresentou saldo positivo de admissões, segundo dados

    O último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), feito pelo Governo Federal, apontou que o número de demissões foi maior que o de admissões em Juiz de Fora. Os setores de construção civil e de serviços foram alguns dos que mais demitiram, sendo que o comércio apresentou saldo positivo.

    De acordo com o Ministério do Trabalho, de maio de 2013 a maio de 2014, houve 75.427 admissões e 76.090 desligamentos, sendo que, na construção civil, foram 9.356 contratações e 10.373 demissões. Já no setor de serviços, houve 34.263 admissões e 35.020 desligamentos. O comércio, no entanto, mais admitiu (21.525) do que demitiu (20.525).

    O secretário de Desenvolvimento Econômico de Juiz de Fora, André Zucchi, explicou que o cenário é um reflexo da situação econômica do país e que a cidade está sofrendo as consequências desse baixo crescimento. “No ano passado e neste ano nós temos uma taxa de crescimento menor. Como o setor de serviços é muito forte, o impacto imediato também é. O setor da construção civil cresceu muito nos últimos cinco anos e também está sofrendo com a desaceleração do consumo e do crédito no país”, explicou.

    Apesar do cenário negativo, há quem acredite que possa haver formas de manter postos de trabalho. Uma construtora aposta em mão de obra local e qualificada. Segundo o engenheiro Wilson Rezende Franco, é difícil preencher as vagas. “Está muito difícil de contratar. As pessoas estão despreparadas, sem a mínima condição de trabalhar, sem conhecimento nenhum sobre obra”, afirmou o engenheiro Wilson Rezende Franco.

  • Reply CA 16 de julho de 2014 at 17:06

    Tempo para alugar imóvel pula para até 4 meses em BH.

    http://www.otempo.com.br/capa/economia/tempo-para-alugar-im%C3%B3vel-pula-para-at%C3%A9-4-meses-em-bh-1.883939

    “O corretor Ivan Bomtempo diz que em 2013 conseguia locatário para um imóvel de 15 a 20 dias, enquanto que neste ano passou para três a quatro meses. Para ele, vários fatores estão interferindo na velocidade da locação, um deles é o preço alto. “Teve imóvel que o aluguel subiu 30%. É preciso adequar o preço à realidade. A renda das pessoas não subiu tudo isso. Quem não abaixar o preço vai ter dificuldade para locar”, diz.

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 17:19

    Estadão: o emprego depois da Copa

    No texto, comentando que a geração de novos postos de trabalho formal caiu 32% de 2.013 para 2.014 até agora e já havia caído 46% se pegarmos o período de 2.012 até hoje, só sustentamos uma “visibilidade de pleno emprego” em função de número cada vez maior de pessoas que DESISTEM de procurar empregos…

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-emprego-depois-da-copa-imp-,1528780

    • Reply Vilmar 16 de julho de 2014 at 14:11

      Oi CA e pessoal!
      Vocês tem conhecimento deste mico abaixo? Por que tem subido tanto? Qual a pegadinha do malandro?? Boatos que vão vender para outros trouxas assumir a bucha?? rsrs

      TCNO4 – Ação preferencial – Tecnosolo
      TCNO4 +26,32% TCNO4 R$ 0,24 última atualização: 13:49

      Indicadores
      Min. 0,20
      Dia +26,32%
      Max. 0,25
      Semana +50,00%
      Abert. 0,20
      Mês +60,00%
      Fech. 0,19
      2014 +300,00%

      Toda pinta de ser pump and dump, o último que sair que apague a luz!!!!
      http://defendaseudinheiro.com.br/tag/pump-and-dump/

      • Reply Vilmar 16 de julho de 2014 at 16:38

        Achei, segue e fujam do golpe!!

        Fora do radar, a micro cap Tecnosolo (TCNO4, R$ 0,24, +26,32%) volta a se destacar positivamente, atingindo nesta quarta-feira (16) seu maior patamar desde maio de 2012 e somando ganhos de 65% nos dois últimos dias.

        Tecnosolo (TCNO4, R$ 0,24, +26,32%)
        As ações da empresa voltam a ser destaque neste pregão, em meio a recuperação da empresa neste ano, atingindo o maior patamar (R$ 0,25) desde maio de 2012.

        A empresa de consultoria de engenharia e obras, passou por fortes turbulências nos últimos quatro anos. A empresa, que já tocou projetos importantes no Rio de Janeiro, como a Arena Multiuso do Pan-2007, foi abatida por uma crise anos atrás e precisou entrar com um processo de recuperação judicial em 2012 depois que perdeu a capacidade de pagar suas dívidas. Quebrada, a empresa perdeu credibilidade no mercado e suas ações, juntamente, naufragaram na Bolsa. Cotada acima de R$ 1 no início de 2010, a ação da empresa caiu para R$ 0,03. Mas, passado todo o sufoco e numa bem-sucedida recuperação judicial, a empresa já vê motivos para comemorar.

        Além de planos mais ousados, a ação começa a se recuperar na Bovespa. Da sua mínima histórica (R$ 0,03) até agora, o papel já subiu 700%, indo para R$ 0,24 no pregão de hoje. A empresa entrou na lista das 5 únicas ações da Bovespa que subiram mais de 100% no 1° semestre deste ano.

        m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3459592/dispara-com-fusao-revista-bancos-afundam-small-cap-sobe-dias

        • Reply CA 16 de julho de 2014 at 17:03

          Vilmar,

          Não conheço nem li qualquer apresentação de resultados deles. Pelo resumo da notícia acima e tendo visto outras “recuperações judiciais” no Brasil, que significaram reestruturação de dívida (vulgo calote), venda a preço de banana para novo proprietário e depois, falência definitiva, concordo com tua opinião, eu não apostaria em empresas como esta, nem para comprar Ações, quanto mais imóveis ou outros produtos de maior preço.

          • Vilmar 16 de julho de 2014 at 17:39

            Obrigado pelo retorno, eu também estou bem fora destas arapucas.

        • Reply Vilmar 21 de julho de 2014 at 14:29

          Era golpe mesmo, belo pump and dump, kd a CVM ???
          O mico entregou hoje da máxima de R$ 1,08 para R$ 0,57.
          Trader feliz comprou no topo, certeza, kkkkkk.
          http://defendaseudinheiro.com.br/tag/trader-feliz/

          • Vilmar 21 de julho de 2014 at 16:32

            “é ,,,,pelo jeito vamos ter um nova mndl 3/4 aqui”
            “olha que grapho lindo de mico, “cheio de liquidez” kkkk
            gráfico de tcno4 tecnoloso
            http://perderdinheiro.com.br/

            chama a cvm
            chama pf
            pls

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 12:01

    Gazeta digital: valor de imóveis devem sofrer queda

    http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/2/materia/423716/t/valor-de-imoveis-devem-sofrer-queda

    Terça, 15 de julho de 2014, 09h27

    Pós Copa

    Valor de Imóveis devem sofrer queda
    Elayne Mendes, repórter do GD

    Após a Copa do Mundo, os preços dos imóveis devem sofrer uma considerável desvalorização, segundo o economista Carlos Campos, especialista em fluxo de mercado. Ele estima que imóveis não só de Cuiabá, mas de todas as cidades-sede podem despencar até 50%.

    Na capital mato-grossense a queda não deve chegar a tanto, já que a região está recebendo pesados investimentos de infraestrutura. “Esse fator consequentemente valoriza os preços dos imóveis. Mas, ainda assim o preço dos imóveis deve sofrer uma queda estimada em até 30%”, diz o economista.

    A desvalorização nos imóveis acompanha o término do evento esportivo mundial, que leva com ele os empresários, que realizaram investimentos temporários no Brasil. “Todo mundo diz que a Copa vai ser muito boa para o Brasil. Mas depois que o evento passar, não haverá mais investidores no país, pois estão todos com medo”, afirmou.

    Campos aconselha quem deseja comprar um imóvel ou investir em terrenos a esperar o momento oportuno. “No momento ainda estamos sob o efeito pós Copa. Daqui 6 meses o mercado estará menos aquecido, e os preços mais atrativos. Mas se ainda assim deseja investir em algo, aposto no Tesouro Direto,que rende a inflação mais os juros”.

    Outro lado: De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi) de Mato Grosso, Marco Pessoz existem duas situações a serem observadas no Estado: a do imóvel novo e do usado. “Em se tratando no novo, o preço será mantido, pois os insumos que compõe o preço do imóvel e os custos em geral não caiu. Já os usados foram colocados a venda com base uma expectativa ilusória, que ultrapassava o valor real de mercado. Não deve haver uma queda, e sim um reajuste”.

    Pessoz disse ainda, que acredita que ainda é cedo para se fazer uma análise quanto o mercado imobiliário. “Mais adiante, no final do ano teremos uma noção real do mercado. Mas vejo Mato Grosso como um estado diferente dos demais do Brasil. Ele está crescendo independente da Copa”, finalizou.

    • Reply CA 15 de julho de 2014 at 12:08

      A parte mais engraçada do artigo acima:

      Presidente do SECOVI (sindicato das construtoras), já brincando do famoso “empurra-empurra” da bolha imobiliária brasileira: como ele representa as construtoras do MS, primeiro diz que os preços vão cair só no caso de imóveis usados na região, para depois complementar que tem que esperar até o final do ano para ver, mas que o MS é diferente, insinuando que quedas se acontecerem, serão em todos os lugares, menos lá…

      kkkkk

      O SECOVI SP já tinha falado sobre a “micro bolha” do DF (inventaram este termo em relatório meses atrás), em Curitiba já tinham falado que bolha se existisse seria no RJ e SP, agora no MS falam que é em outro lugar, menos lá…

      Quem vende novos diz que bolha é nos usados e só lá vai diminuir o preço, quem vende usados diz o contrário…

      Quem tem imóvel de alto padrão para vender diz que o problema é com os populares, quem tem popular para vender diz o contrário…

      Quem tem imóvel residencial para vender diz que a bolha é nos comerciais, quem tem comercial diz o contrário…

      O DESESPERO cada vez mais evidente, todos querendo se livrar das consequências de seus próprios atos, a COMÉDIA imobiliária no Brasil ganha fôlego…

    • Reply CA 15 de julho de 2014 at 12:13

      Mais uma notícia sobre MS, que é emblemática, quanto ao que revela sem querer: antes com uma entrada de menos de 5% do valor do imóvel financiava, agora bancos pedem 10% ou mais, ou seja, antes o financiamento bancário era completamente irresponsável, agora que ficou MINIMAMENTE responsável, os negócios ficaram inviáveis…

      Corretores alertam que houve queda de 20% na venda de imóveis em MS

      http://www.folhadedourados.com.br/noticias/economia/corretores-alertam-que-houve-queda-de-20-na-venda-de-imoveis-em-ms

      Segue um trecho constante no link acima:

      De acordo com Anderson João Quintana, corretor há cerca de 2 anos, o mercado imobiliário está parado. Segundo ele, os bancos soltavam muito mais financiamentos, há 1 ano, ou seja, as regras eram mais flexíveis. “Antes, quem dava uma entrada de R$ 5 mil conseguia comprar uma casa de R$ 110 a R$ 120 mil. Atualmente, é preciso desembolsar cerca de R$ 12 mil de entrada para conseguir um financiamento”, afirma Anderson.

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 11:11

    Sobre a notícia logo abaixo:

    Observem que em Maio/2014, as vendas caíram 36,5% enquanto os lançamentos cresceram 13% para imóveis novos em São Paulo, em números, lançaram 2.681 unidades contra 2.080 vendas ou seja, o estoque só neste mês cresceu 600 unidades, em linha com o que foi demonstrado neste tópico, quanto ao incessante aumento nos estoques de imóveis. Se vermos a evolução da velocidade de vendas da Cyrela no comentário anterior, reflete a mesma situação.

    É curioso que dizem que vendas vão aumentar no segundo semestre graças a aumento nos lançamentos, mas os lançamentos já aumentaram em Maio/14 e as vendas caíram, por que isto aconteceria diferente no segundo semestre?

    Ah, é porque vão retomar os lançamentos de 3 e 4 dormitórios, quase não temos oferta deles, é o suficiente só para mais de 10 anos de vendas (ver cálculos deste tópico), solução brilhante, hein?

    Outro ponto: também colocam a culpa das quedas nas vendas em Maio/14, no Carnaval ter sido em Março/14, na Copa do Mundo, etc., só faltou falarem sobre o feriado do dia do anão, que deve ter impactado as vendas também! Está cada vez mais patético o conjunto de desculpas esfarrapadas inventadas pelo segmento imobiliário…

    Vendas de imóveis novos em SP caem 36,5% em maio, diz Secovi
    No total, 2.080 unidades foram vendidas naquele mês

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/vendas-de-imoveis-novos-em-sp-caem-365-em-maio-diz-secovi-20140715070505632447.html

    Prédios em SP: nos primeiros cinco meses, as vendas caíram 41,4%
    Rio de Janeiro – As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo caíram 36,5 por cento em maio ante mesmo mês de 2013, a 2.080 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato da habitação paulista, Secovi.

    Na comparação com abril, o resultado foi 3,1 por cento menor.

    Já o Valor Geral de Vendas (VGV) foi de 1,35 bilhão de reais em maio, 0,6 por cento superior ao de abril, segundo o Secovi. “Aproximadamente 76,3 por cento das unidades vendidas no mês foram de lançamentos feitos nos últimos seis meses”, disse o sindicato em nota.

    Os lançamentos em São Paulo subiram 13 por cento ante maio de 2013, a 2.681 unidades, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), disse o Secovi.

    Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas de 7.982 unidades foram 41,4 por cento inferiores às do mesmo período de 2013. Os lançamentos caíram 14 por cento, a 8.947 unidades.

    Os resultados até maio foram provavelmente influenciados por grandes eventos como Carnaval em março, mudança no calendário das férias escolares e Copa do Mundo, avaliou o Secovi.

    “No entanto, existe a tendência de o mercado imobiliário se recuperar no segundo semestre com maior volume de lançamentos e produtos pouco explorados nos últimos anos, como imóveis de 3 e 4 dormitórios”, disse o presidente do sindicato, Emílio Kallas.

    • Reply Vilmar 15 de julho de 2014 at 11:34

      Amigão, fica tranquilo, o Márcio Rachkorsky, do programa CBN – Condomínio Legal, acabou de falar na rádio para ficar tranquilo, pois não teve lançamentos devido às construtoras estarem entregando imóveis agora e não tiveram tempo de fazer novos lançamentos, os atrasos terminaram, não foi culpa da copa, nem das férias. Imóvel é moeda forte. Se cair o preço vai ser pouquinho. A jornalista do programa falou várias vezes que as pessoas estão esperando o preço cair para comprar. E agora José?
      rsrs

      • Reply CA 15 de julho de 2014 at 11:41

        Então, a “teoria” do gênio acima (ele é Russo – Rachkorsky? Já pode ir pra Rússia para fomentar a próxima bolha, junto com a próxima Copa do Mundo, por aqui ele não fatura mais), não se sustenta:

        Veja no próprio artigo acima, que os lançamentos CRESCERAM 13% e mesmo assim as vendas caíram 36,5%, ou seja, não existe este papo dele que vendas caíram porque lançamentos caíram…

        Em tempos: com estoques tão elevados e todas as construtoras reportando em seus relatórios oficiais que estão reduzindo lançamentos em virtude destes estoques, de onde o “gênio” acima tirou esta idéia?

        Estão inventando desculpas de última hora, tentando pegar as últimas “sardinhas” disponíveis no mercado, mas este personagem, que pelo menos esteja disposto a assinar um contrato de compra e venda na planta, mesmo sem renda para depois contrair o crédito imobiliário no ato da entrega do imóvel, por incrível que pareça, está ficando mais escasso…

        • Reply CA 15 de julho de 2014 at 11:46

          Só complementando, para não parecer incoerente: em SÃO PAULO, por ser um mercado estratégico, onde AINDA tentam inflar a bolha, os lançamentos estão crescendo, como vimos em Maio/14, no entanto, no total do BRASIL, os lançamentos caem, pois construtoras precisam tentar desesperadamente desovar seus estoques monstruosos em mercados “não estratégicos”, ANTES que preços desabem de vez. Em outras palavras, não faz sentido continuar inflando em lugares onde eles já não conseguem encontrar mais quase ninguém para comprar, nem mesmo no esquema de venda FALSA na planta (Brasília, Salvador,etc) e onde o SUPER-ESTOQUE em poder de construtoras e especuladores já está mais do que visível para todos…

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 10:46

    Volume de lançamentos da Cyrela cai 49,5% no segundo trimestre

    http://www.valor.com.br/empresas/3613380/volume-de-lancamentos-da-cyrela-cai-495-no-2

    SÃO PAULO – A Cyrela Brazil Realty lançou R$ 890 milhões no segundo trimestre, o que representa retração de 49,5% ante o mesmo período do ano passado, considerando-se a participação dos sócios nos empreendimentos. A parcela própria da companhia nos lançamentos do período foi de R$ 812,4 milhões, Valor Geral de Vendas (VGV) 35% do que o do intervalo equivalente de 2013.

    A Cyrela não lançou nenhum empreendimento da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida no segundo trimestre, ante R$ 492 milhões de abril a junho do ano passado.

    As vendas contratadas totais encolheram 42,3% na comparação dos períodos, para R$ 1,26 bilhão. Se considerada somente a parte própria da Cyrela nas vendas, a queda foi de 27,5%, para R$ 1,47 bilhão. A velocidade de comercialização medida pelo indicador VSO (vendas sobre oferta) ficou em 49,9%, abaixo dos 55,7% do segundo trimestre de 2013.

    No acumulado de janeiro a junho, os lançamentos totais cresceram 3,2%, para R$ 2,81 bilhões, enquanto o VGV lançado próprio subiu 39%, para R$ 2,53 bilhões. As vendas contratadas totais caíram 20,7%, para R$ 2,81 bilhões. Já as vendas ficaram em R$ 2,43 bilhões, com expansão de 3,5%.

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 10:33

    O número de “engenheiros de obras feitas”, daqueles que dizem os problemas depois que eles estão mais do que evidentes (obra já concluída), está aumentando em progressão geométrica…

    Não é hora de apostas – Gustavo Cerbasi

    http://www.maisdinheiro.com.br/artigos/1/112/nao-e-hora-para-apostas

    ”O momento é de se manter com liquidez, com dinheiro acessível para usá-lo quando os ganhos forem evidentes.”

    • Reply Vilmar 15 de julho de 2014 at 11:39

      São também conhecidos como profetas do acontecido ou mais comumente, analistas de retrovisor, eheheeh.

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 10:29

    Resumindo, estão falando no link abaixo, o que já tenho postado em trabalhos há mais de 1 ano e o que no site bolhaimobiliária.com já tem sido explicado desde 2.011 que aconteceria. Vale a pena a leitura na íntegra

    http://www.empiricus.com.br/o-fim-do-brasil/

    Trecho que destaco:

    “Falamos de estagnação da economia, queda dos salários, aumento dramático do desemprego, esgotamento do crédito, queda vertiginosa do preços dos imóveis (muito sensíveis às taxas de juro) e aumento do endividamento das famílias.”

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 09:51

    Sugiro a leitura da primeira notícia sobre Salvador, que consta com link ao final do tópico, onde consta, com todas as letras, que o aumento relevante no desemprego em Ago/13 se devia a um super-estoque de imóveis sem vender, equivalente a 25 meses de vendas, que levou a uma paralisação dos lançamentos. Depois, leiam artigo abaixo, informando que desemprego voltou a piorar, só que agora, estão inventando justificativas sobre mudanças no plano diretor da cidade e “insegurança” jurídica que causariam a paralisação… Estão fazendo o possível e impossível quanto a DESINFORMAÇÃO para esconder a bolha!

    Mercado da construção civil se preocupa com a redução da força de trabalho

    http://www.sinduscon-ba.com.br/noticias/prg_not_exi.cfm/6370

    Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em junho, não foram nada animadores para o setor na Bahia.

    Maio foi o terceiro mês consecutivo com queda de vagas de emprego no setor, desta vez com a perda de 1.230 postos de trabalho com carteira assinada.

    Considerando-se a série de 13 meses do Caged, o maior estoque de trabalhadores formais foi registrado em setembro de 2013, com 211.055 postos.

    Em maio, o estoque tem uma perda de mais de oito mil vagas.

    “A análise da pesquisa é um termômetro do desaquecimento do setor”, observa o presidente do Sinduscon-BA, Carlos Henrique Passos.

    Os dados da Região Metropolitana de Salvador também apontam maior estoque de vagas em setembro de 2013, com 139.450 trabalhadores.

    Salvador segue a mesma tendência e registrou um estoque de 103.791 trabalhadores em setembro de 2013, maior da série, e uma queda de quase cinco mil vagas no estoque registrado em maio de 2014.

    Se considerarmos o grupo de Empresas de Construção de Edifícios, a perda de vagas formais repete-se por seis meses consecutivos, sendo que o último mês com saldo positivo foi novembro de 2013.

    “Em Salvador no período de 13 meses há uma perda de 10% na quantidade de vagas de empregos formais no segmento de construção de edifícios. Situação que tem como causa o pequeno número de lançamentos imobiliários no 2º semestre de 2012 e em 2013. A insegurança jurídica do PDDU e da Louos é uma das causas do desaquecimento na capital, mas a situação deve se agravar no curto prazo, uma vez que a insegurança permanece”, argumenta.

  • Reply CA 15 de julho de 2014 at 09:41

    Intenção de consumo em SP é a menor desde agosto de 2009, diz Fecomercio

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1485627-intencao-de-consumo-em-sp-e-a-menor-desde-agosto-de-2009-diz-fecomercio.shtml

    Em nota, a entidade diz que o indicador de intenção de consumo deve continuar a cair. “As altas taxas de inflação têm pressionado insistentemente o orçamento doméstico. Além disso, o temor em relação ao futuro – provocado pelo crescimento mais modesto da renda – e a geração de empregos contribuem para segurar o consumo dos paulistanos”, diz a entidade.

  • Reply CA 14 de julho de 2014 at 18:42

    O Itaú está leiloando crédito de financiamento imobiliário com garantia hipotecária. Sugestão: leiam sobre derivativos durante a bolha imobiliária americana, depois o link abaixo:

    http://www.zukerman.com.br/ns/relacao_online.php?IDLeilao=4827

    Vai na mesma linha da venda de MCM pela CEF para empresas “abutres”, em comentário que consta neste tópico.

  • Reply CA 14 de julho de 2014 at 17:44

    Infomoney: exagero? Quase 100 mil imóveis foram lançados nos últimos anos

    http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3454449/exagero-quase-100-mil-imoveis-foram-lancados-nos-ultimos-anos

  • Reply CA 14 de julho de 2014 at 17:32

    Banco Central erra nove vezes em dez previsões sobre a inflação

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2014/07/14/internas_economia,437271/banco-central-erra-nove-em-dez-previsoes-sobre-a-inflacao.shtml

    Na véspera da nova reunião para decidir sobre os juros, instituição está com a credibilidade ameaçada por projeções equivocadas

    Uma curiosa estatística põe à prova a credibilidade do Banco Central. Desde 2007, quando o BC passou a divulgar as estimativas para a evolução da inflação dos próximos dois anos, a cada 10 projeções, a instituição errou nove. Além da falta de exatidão nas análises de longo prazo, os números deixam claro uma inclinação da autoridade monetária ao otimismo, já que nove de cada 10previsões equivocadas apontavam para a queda do custo de vida, quando o que se viu desde então foi justamente o contrário.

    A última vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou dentro da meta perseguida pelo governo, de 4,5% ao ano, foi em 2009. De lá para cá, a carestia ganhou força, passou a flertar com o limite máximo de tolerância permitido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5% ao ano.

    Durante o governo Dilma Rousseff, a situação agravou-se. Em três anos e meio, o IPCA rompeu o teto da meta em 11 ocasiões. Significa dizer que praticamente um terço da gestão de Dilma foi marcada pelo descumprimento dos limites de tolerância com a inflação.

    O mercado financeiro aposta que o IPCA ainda romperá o teto da meta outras cinco vezes, chegando ao pico em setembro, a um mês das eleições presidenciais de outubro. Nos meses seguintes, segundo os analistas, recuará apenas levemente, encerrando o ano com alta de 6,46% — a maior carestia desde 2011.

    O BC é mais otimista. As previsões divulgadas no último relatório de inflação da instituição dão conta de que o IPCA seguirá em desaceleração pelos próximos dois anos, até encostar em 5%, em junho de 2016. Mas, a julgar pela média de erros do passado recente, é pouco provável que esse número seja alcançado.

  • Reply CA 14 de julho de 2014 at 17:29

    Indústria tem déficit recorde na balança
    Venda de produtos industrializados tem saldo negativo de US$ 106,44 bilhões em 12 meses e participação nas exportações cai para 34,4%

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,industria-tem-deficit-recorde-na-balanca-imp-,1527919

    BRASÍLIA – A crise na Argentina e a perda de competitividade dos produtos brasileiros deve levar a indústria brasileira ao maior déficit comercial da história. No primeiro semestre deste ano, o saldo da balança de manufaturados foi negativo em US$ 56 bilhões, maior que os US$ 54,72 bilhões de janeiro a junho de 2013. Nos últimos 12 meses até junho, o déficit atingiu US$ 106,44 bilhões, superando o recorde negativo de 2013, quando as importações de bens industrializados superaram as exportações desses itens em US$ 105 bilhões.

    Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que as vendas externas de manufaturados somaram US$ 38,08 bilhões no primeiro semestre, uma queda de 11% ante o mesmo período do ano passado. Uma retração bem mais forte que nas importações, que somaram US$ 94,06 bilhões e recuaram apenas 3,5% no período, apesar do baixo crescimento da economia brasileira.

    Para Lia, o resultado da balança de manufaturados reflete a falta de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e a baixa produtividade do setor.

    Em um cenário de queda dos preços de commodities, a balança comercial brasileira está mais dependente dos produtos básicos. Pela primeira vez desde 1980, esses itens responderam por mais da metade das vendas ao exterior. No primeiro semestre deste ano, essa categoria de produtos com menor valor agregado atingiu 50,8% do total exportado. Por outro lado, a participação das vendas externas de manufaturados caiu para 34,4%. É a menor participação na pauta exportadora para os primeiros seis meses do ano desde 1980, quando tem início a série histórica do governo.

    O setor externo brasileiro tem encolhido por causa da lenta recuperação da economia mundial e do baixo ritmo de atividade econômica no Brasil. A corrente de comércio caiu 2,8% de janeiro a junho ante o mesmo período do ano passado. Para os analistas de comércio exterior, o governo brasileiro precisa apostar em acordos bilaterais de comércio, investir em infraestrutura e na redução dos custos da produção. Uma agenda antiga, mas o Brasil ainda não conseguiu fazer o dever de casa.

  • Reply CA 13 de julho de 2014 at 18:17

    Diário do Grande ABC: venda de imóveis usados cai 45% no primeiro trimestre

    http://www.dgabc.com.br/Noticia/719664/venda-de-imoveis-usados-cai-45-no-primeiro-trimestre?referencia=minuto-a-minuto-topo

    “Um ano inteiro de Carnaval”, brinca o delegado regional do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), Alvarino Lemes, sobre a situação atual do mercado imobiliário na região. Na prática, a analogia tem todo o sentido. O período comemorativo é um dos piores para o setor. E a sequência de eventos de 2014 tem gerado reduções significativas nos resultados das empresas. As apostas são de que a maré vermelha só acabe no primeiro trimestre de 2015.

    As explicações para esse cenário têm início nos dados de vendas de imóveis usados na região, conforme levantamento do Creci-SP. A entidade considera em sua pesquisa as cidades de Santo André, São Caetano, São Bernardo, Diadema, Osasco e Guarulhos. Com defasagem de três meses, o último registro aponta para queda de 45% nas comercializações das unidades prontas no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2013.

    O levantamento do Creci-SP considera cerca de 22% do total de imobiliárias espalhadas pela área analisada. Capturou que, entre janeiro e março do ano passado, os corretores conseguiram fechar a venda de 490 imóveis. No primeiro trimestre de 2014, o número caiu para 267.

    Lemes recorda que a atividade econômica do País já não caminhava bem em 2013. Isso, associado ao período natural de entressafra do setor – de novembro (quando as pessoas já começam a pensar nas férias) até o Carnaval –, gerou desinteresse dos consumidores por aquisições de imóveis.

    Logo após as festividades de março, destaca Aparecido Viana, empresário do segmento na região, veio o período de vários feriados prolongados. “Isso só contribui para um desfoque para o mercado”, observa. Em seguida, os preparativos para a Copa do Mundo e o próprio evento em si estimularam os potenciais compradores de casas e apartamentos a deixarem para depois a aquisição. “Principalmente em junho, acompanhamos queda geral nas vendas”, relata Viana.

    Lemes estima que as próximas publicações da pesquisa do Creci-SP trarão a realidade do segundo trimestre. “Provavelmente, teremos resultados piores.”

    Os representantes do setor pontuam ainda que, a partir de agora, começam as campanhas políticas para as eleições de outubro. E a expectativa não é boa até lá. Mais um motivo que deverá tirar o foco dos interessados em comprar a casa própria.

    “Acredito que as coisas só vão melhorar depois do Carnaval do ano que vem”, assinala Viana. O pessimismo está fundamentado na continuidade do calendário. Após as eleições é esperado, como durante o ano todo, desânimo na demanda por causa das férias, o que deve se estender até o fim da Folia do primeiro trimestre do ano que vem.

    Outro ponto citado pelos especialistas é o medo que os trabalhadores estão de perder seu emprego, devido à situação econômica atual, em desaceleração. Um dos estímulos para essa sensação são as recentes demissões, suspensões de contrato e licenças anunciados pelas montadoras e fabricantes de autopeças da região.

    Unidades prontas têm desvalorização

    Quem esperava que o mercado imobiliário não retrairia se enganou. Confiantes de que a onda de valorização desde o ‘boom’ de 2007 – período em que várias incorporadoras e construtoras abriram capital e iniciaram enxurrada de unidades lançadas, e o crédito ficou mais acessível – não acabaria foram obrigados a repensar. O Índice FipeZap de Imóveis anunciados apresentou a segunda queda média nos preços de unidades prontas em Santo André e São Bernardo no mês passado.

    De acordo com estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com o portal Zap Imóveis, houve recuo de 0,25% nos valores do metro quadrado dos apartamentos anunciados nos dois municípios em junho, ante o mês anterior.

    Em maio, primeira vez que o fenômeno ocorreu desde o início da série histórica da pesquisa, em dezembro de 2011, foi observada redução de 0,16% em São Bernardo e 0,12% em Santo André.

    No entanto, observa o delegado regional do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), Alvarino Lemes, passada a Copa do Mundo, é esperado certo aquecimento da demanda e a retomada da valorização dos preços das unidades.

    Planejamento é essencial antes de comprar casa própria

    Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP Educação Financeira, é importante avaliar muito bem a situação financeira familiar antes de cair na sedução da desvalorização imobiliária e arriscar a compra da casa própria sem devida segurança.

    Por nota, ele orienta acúmulo de reserva financeira, reunião familiar para definir valores e condições para compra, análise se o valor da unidade e as possíveis parcelas não afetarão o padrão de vida atual e poupança de dinheiro extra para, em caso de emergência, continuar honrando o financiamento.

    • Reply Vilmar 14 de julho de 2014 at 10:05

      O negócio está feio, mas como disse o Bob, isto ele estava #serto, ainda existem negócios sendo intermediados, ou seja, o mercado continua girando, só que em ritmo mais lento, “slow motion”, digamos assim, rsrs.

      • Reply CA 14 de julho de 2014 at 17:14

        Pois é, está tão em “slow motion” que deve estar dando nó na cabeça dos corretores e “especialistas”, tem até ato falho: veja trecho em que “especialista” fala sobre DESvalorização imobiliária, quando queria conscientemente dizer o contrário. Até o subconsciente se revolta com tanta DESinformação…

        Em tempo: é uma grande piada a ideia de “um ano de feriados”, como colocam no artigo acima: primeiro dizem que vendas no 1T14 foram piores em 45% porque feriado do Carnaval caiu em Março (cai quase metade das vendas só por causa disto???), se isto fosse minimamente verdadeiro, para Abril e Maio deveríamos ter RECORDE em função da “demanda reprimida” de Janeiro a Março e ainda antecipando o período da Copa, mas ao contrário, informam que deve ter sido pior também, mas daí é porque “emendaram” dois meses sem comprar imóvel??? Daí justificam que na Copa e até eleições povo não estará comprando e deve melhorar só no primeiro trimestre de 2.015??? As desculpas estão ficando cada vez mais cômicas…

  • Reply CA 13 de julho de 2014 at 17:48

    Crédito restrito eleva distrato de imóveis – Brasil Econômico

    http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/2014-07-11/credito-restrito-eleva-distrato-de-imoveis.html

    O total de distratos (rescisões) de contratos imobiliários cresceu no primeiro trimestre deste ano entre quatro das cinco maiores construtoras brasileiras, na comparação com o mesmo período de 2013. Além das políticas de crédito imobiliário mais seletivas por parte dos bancos, pesou no volume de devoluções o cenário macroeconômico desfavorável. Juros e inflação em alta encareceramos financiamentos, principalmente no caso de imóveis voltados para o segmento de compradores com maior poder aquisitivo.

    Primeira no ranking brasileiro em 2013, pelo critério de área total construída, a mineira MRV Engenharia registrou alta de 41% nos distratos nos primeiros três meses de 2014, ante o mesmo período do ano anterior. O volume de rescisões saltou de R$232,6 milhões, entre janeiro e março de 2013, para R$ 327,9 milhões. “Os bancos públicos que concedem a maior parte dos financiamentos imobiliários estão mais restritivos desde o último trimestre do ano passado. Nós já incorporamos essa mudança”, conta Rafael Menin, presidente da MRV, citando a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Nos primeiros três meses de 2014, a proporção entre o total de distratos sobre o montante de vendas foi de 21,3% na
    MRV. Com o objetivo de reduzir esse patamar para a casa de um dígito em 2015, a construtora iniciou ainda no ano passado o programa Fica Aqui, em que o processo de venda dos imóveis é realizado concomitantemente coma aprovação do crédito em instituições bancárias. “O maior percentual de distratos acontece justamente entre a venda e o repasse do imóvel”, argumenta Menin. Nos primeiros três meses do ano, a MRV atingiu seu melhor resultado num trimestre em termos de vendas contratadas (R$ 1,5 bilhão), lembra o executivo.

    A empresa atua principalmente nas faixas 2 e 3 do programa governamental Minha Casa Minha Vida. “A Selic não impacta tanto no juro desse tipo cliente, já que o funding (recurso para financiamento) vem do FGTS”, sustenta o presidente da construtora, referindo-se à taxa básica de juros.

    Outra companhia que atua fortemente no Minha Casa Minha Vida — a Direcional — também apresentou aumento no montante de distratos. O total passou de R$ 31,1 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 75 milhões nos primeiros três meses de 2014, uma variação de 140,8% na comparação entre os dois períodos. Em posicionamento enviado por e-mail, a construtora — terceira maior do país segundo a empresa de inteligência de mercado ITC — informou que 60% das unidades distratadas entre janeiro e março deste ano foram revendidas dentro do próprio semestre. “Dos distratos realizados em 2013, já revendemos aproximadamente 90%”, acrescentou a Direcional, que atribuiu a expansão no número de rescisões ao “aumento expressivo de projetos entregues pela companhia.”

    Já a Cyrela reconheceu que no primeiro trimestre ocorreu “aumento no número absoluto de distratos”. O movimento foi ocasionado “principalmente, pelo alto volume de entrega de unidades nas regiões Norte e Nordeste”, segundo informou a construtora em nota. Segunda maior empresa do país no setor de construção, a companhia não informou o total de distratos no período, preferindo ressaltar que as vendas divulgadas são informadas já com resultado líquido, ou seja, considerando os números de distratos.

    Para Henrique Florentino, analista da corretora UM Investimentos, todo o setor da construção civil está sendo afetado pelo fato de os bancos estarem mais cautelosos na hora de financiar imóveis. A trajetória ascendente da Selic também dificulta as condições para aquisição a prazo de imóveis. “A taxa básica de juros, que já esteve em 7,25% ao ano, subiu para 11%. Isso torna o financiamento mais caro”, lembra Florentino. Como resultado do ritmo menos acelerado de valorização dos imóveis, compradores que adquiriram unidades para investimento estão desistindo dos imóveis. “Muita gente comprava para revender no curto prazo, sem a intenção de fazer um financiamento com banco”, diz o analista. “Hoje, é difícil lucrar com uma transação desse tipo.”

    Professor de Finanças do Ibmec-RJ, Nelson de Sousa destaca a elevação dos custos de matéria prima e de mão-de-obra, decorrentes do aquecimento do setor de construção em anos anteriores, como uma das razões para os atrasos na entrega de imóveis comprados na planta, fator que também contribui para o aumento no número de distratos. “A partir da abertura do capital, a gestão das construtoras brasileiras passou a ter um foco financeiro, mais preocupado em otimizar o fluxo de caixa do que em construir”, afirma Sousa, que enxerga as construtoras menos concentradas em questões operacionais, como qualidade e prazo de entrega.

    Quinta maior construtora do país na lista da ITC, a Brookfield Incorporações registrou aumento de 85%, em termos de valor, nos distratos entre o primeiro trimestre do ano passado e o mesmo período de 2014. A empresa — que no momento estrutura uma oferta pública de aquisição (OPA)— optou por não comentar o assunto. A Gafisa apresentou diminuição nos distratos no período, de acordo com os resultados financeiros do primeiro trimestre.

    • Reply CA 13 de julho de 2014 at 17:52

      Curioso que nas reportagens a este respeito falam como se fosse algo novo…

      Os distratos em volumes anormais existem a partir de 2.011, quando passaram de R$ 2 bilhões, só para PDG e Gafisa na época.

      O valor acima dobrou para 2.012 e várias construtoras quase quebraram (Gafisa, PDG, Rossi, Brookfield e Viver). Desde então, todas as que revelam estes números tem tido um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas, TODOS os trimestres e cada vez mais construtoras revelando estarem com problemas quanto a isto. Em 2.013 a MRV entrou neste “seleto” grupo com grande estréia, com distratos passando de R$ 1 bilhão no ano e para quem achou que foi muito, no 1T14 já bateram seu recorde histórico para um trimestre, passando dos R$ 300 milhões.

      Só a PDG, pioneira e líder do subprime baseado em vendas falsas na planta já teve mais de R$ 4 bilhões em distratos, só de 2.011 a 2.013 e no total das construtoras, este número de distratos já passou de R$ 13 bilhões neste mesmo período, isto só de algumas construtoras que acompanhei e das que divulgam este número, não é o total geral.. No 1T14, o total de distratos divulgado pelas construtoras com Ações na BOVESPA cresceu 30%. Detalhe que algumas construtoras informam que tiveram aumento nestes distratos e sequer divulgam seus números, só se limitam a dizer que seus resultados são apresentados líquidos de distratos, como é o caso da Cyrela.

      Novos aumentos de distratos em 2.014, depois de todo o histórico acima e agora, a “culpa” é da maior restrição de crédito pela CEF??? Crescimentos “assombrosos” nos distratos em 2.014 que já prevíamos há anos e tem como causa REAL, o “recorde” de lançamentos e vendas de lançamentos em 2.011 combinado com prazo médio de 3 anos de construções, sendo que tal “recorde” na realidade foi de vendas FALSAS, para famílias que não tinham condições de adquirir o crédito imobiliário, por isto agora vemos os recordes de distratos, fato sabido desde o começo (ler sobre Enrique Bañuelos e PDG).

      É interessante observar como toda bolha imobiliária é idêntica em sua essência: nos EUA, inflação crescente gerada pela própria bolha levou a aumento dos juros e da inadimplência do crédito podre, no Brasil a inflação gerada pela própria bolha faz com que as vendas falsas na planta apareçam cada vez mais (dificuldades na economia e para famílias) no formato de distratos. Lá e cá, as vendas FALSAS no começo foram muito úteis, pois SIMULARAM alta demanda, gerando crescimento ARTIFICIAL dos preços, atraindo ESPECULAÇÃO em percentuais ANORMAIS e fazendo com disparassem as comissões e bônus dos agentes envolvidos, além dos resultados das construtoras terem ficado mais vistosos, para depois, colaborar sensivelmente para super-estoques de imóveis sem vender a preços completamente fora da realidade de renda, redução muito elevada nos lançamentos e com isto nos empregos, destruição da economia, as empresas que mais patrocinaram as vendas falsas virtualmente quebradas (nos EUA alguns bancos, no Brasil algumas construtoras), etc., ou seja, seguimos firmes no mesmo caminho…

      • Reply CA 13 de julho de 2014 at 17:52

        Lembrando que a maior restrição da CEF, que as construtoras estão reclamando, se deve a falta de espaço no Governo para manter crescentes os repasses do Tesouro para CEF, uma vez que já tivemos rebaixamento de rating recentemente e o resultado fiscal do Governo tem sido péssimo, em outras palavras, esta tendência da CEF desacelerar a concessão de crédito terá que se manter durante o ano.

        Outro ponto que sempre passa “sem chamar atenção” dos meios de comunicação: a inadimplência da CEF teve aumento discreto, no entanto, enquanto a CEF ainda está acelerando a concessão do crédito, o percentual de inadimplência deveria DIMINUIR e não aumentar, pois inadimplência normalmente não ocorre nos primeiros meses, ou seja, o aumento da base de financiamento a cada ano ESCONDIA o aumento maior da inadimplência, na medida em que você começa a desacelerar, a inadimplência vai aparecer cada vez mais e quando finalmente a crise estiver mais visível, combinado com crédito mais escasso, daí veremos o reflexo REAL para CEF (é como já está acontecendo com distratos e segue o ditado que sempre falamos por aqui: “é quando a maré baixa que você vê quem nadava pelado”). Daí você combina com a situação atual do mercado imobiliário, com vendas despencando, super-estoques, quedas de preços REAIS já aparecendo em algumas localidades, lançamentos em queda livre, etc…

  • Reply Vilmar 10 de julho de 2014 at 09:56

    Minha nobre gente, eu nunca tinha visto Eztec gastar grana para fazer propaganda em horário nobre da TV, principalmente na globo, e agora estão gastando. Vem a pergunta: seria desespero devido a enorme queda nas vendas das construtoras no geral???

    • Reply CA 11 de julho de 2014 at 10:37

      Vilmar,

      É bem possível. Mesmo a EzTec teve queda de mais de 4% no dia da divulgação dos resultados do 1T14, exatamente pela queda acentuada na velocidade de vendas e a percepção pelo mercado, de que eles não estão isentos dos super-estoques, queda acentuada de demanda e tudo mais que permeia este segmento.

      Na verdade, não há milagre, por menos que uma construtora tenha participado do esquema de subprime e por melhor que seja administrada, todas são afetadas negativamente porque o mercado é um só. Da mesma forma que ela foi beneficiada por um aumento completamente artificial dos preços mesmo sem ter patrocinado nosso subprime, agora é prejudicada pela queda relevante da demanda, super-estoques e tudo mais que é típico de toda bolha imobiliária.

      • Reply Vilmar 11 de julho de 2014 at 10:41

        Certo, entendido, grato pelo retorno!

        Infos de outra:
        MRV
        Em entrevista à Reuters, o copresidente da MRV Engenharia (MRVE3), Eduardo Fisher, informou que espera pelo aumento de clientes com a nova faixa do programa do governo “Minha Casa, Minha Vida.

        Com presença em 120 cidades brasileiras, a MRV tem a maior parte de seus empreendimentos voltados para o programa de habitação popular do governo, mas apenas nas faixas 2 e 3, que beneficiam, respectivamente, famílias com renda mensal de 1.600 a 3.275 reais e de 3.275 a 5.000 reais. Na faixa 1, para famílias que ganham até 1.600 reais mensais, a compra da casa própria pode ser subsidiada em até 95 por cento com recursos federais.

        Segundo Fischer, o teto da faixa 1 deverá ser ligeiramente reduzido pelo governo, abrindo espaço para a criação de uma nova faixa intermediária, que contará com subsídio menor e na qual a MRV passará a atuar. “Isso é bom para a MRV porque amplia a base de potenciais clientes”, afirmou. “A gente está com expectativa muito positiva porque vemos compromisso muito grande do governo com relação ao plano”, completou.
        m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3451127/vale-drama-dona-vivo-mais-empresas-agitam-noticiario

        • Reply CA 11 de julho de 2014 at 18:25

          Como comentei outras vezes, Gafisa (Tenda), Rossi e PDG ficaram virtualmente quebradas graças exatamente aos clientes de baixa renda e seu volume absurdo de distratos, com Gafisa tendo que vender segmento Alphaville para pagar dívidas, Rossi abandonando lançamentos no segmento popular e várias praças a partir de 2.013, PDG que cancelou 48 empreendimentos em 2.013, a maioria também populares…

          A própria MRV bateu seu recorde histórico de cancelamento de vendas (distratos) para um trimestre no primeiro trimestre de 2.014 (alcançou mais de R$ 300 milhões em distratos) e agora, além de tudo que ocorreu com concorrentes e que está acontecendo da mesma forma com ela, está aumentando a aposta neste segmento?! Realmente, muito coerente, não é mesmo (rs)?

  • Reply Vilmar 8 de julho de 2014 at 15:37

    “Ressaca” do mercado derruba vendas e locações de imóveis em São Paulo – InfoMoney
    infomoney.com.br/imoveis/noticia/3445309/ressaca-mercado-derruba-vendas-locacoes-imoveis-sao-paulo

    • Reply CA 11 de julho de 2014 at 10:40

      Os eufemismos do segmento imobiliário não tem limites: “Ressaca” do mercado (kkkk)…

      Está mais para ressaca de quem aplicou o golpe: encheu a cara sem limites (plantou vendas FALSAS mais MEGA especulação sem limites, até preço ficar inviável para GRANDE parte dos compradores finais e locatários), agora não adianta sequer jurar que nunca mais vai beber (dizer que não vai mais fazer venda FALSA ou MEGA especulação, eles ainda prometem isto, mas é tarde demais, a “ressaca” já está aí)…

      • Reply Vilmar 11 de julho de 2014 at 12:06

        Eles precisam arrumar nomes bonitinhos para não assustar o consumidor…

  • Reply CA 7 de julho de 2014 at 15:40

    Só como mais uma referência, quanto a “evolução” de nossa economia:

    Montadoras esperam tombo de 10% na produção anual, na pior queda desde 1998

    ‘http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/07/producao-de-veiculos-cai-168-no-semestre-em-relacao-a-2013.htm

  • Reply CA 7 de julho de 2014 at 15:11

    Bolha imobiliária na visão de um corretor: Bolha, a culpa é de quem?

    http://www.estamosricos.com.br/2014/07/bolha-imobiliaria-na-visao-de-um.html

    Bolha, a culpa é de quem?

    Comprar um imóvel é por natureza um mal negócio pois a maioria das pessoas compra para realizar um sonho, ou seja, satisfazer o ego. Já as pessoas que REALMENTE ganham dinheiro com o mercado imobiliário não pensam com o coração, mas com o cérebro. E exatamente por isso, entendem que investir em imóveis é pior do que investir na poupança, ou seja, um dos piores negócios do mercado. Sim, isso é verdade!

    “Pérai, isso não faz o menor sentido, as pessoas mais ricas do mundo investem em imóveis”, vai argumentar o leitor… Sim, isso ocorre, mas quem são estas pessoas? Existem dois tipos de investidores nesta premissa, o primeiro já possuí uma fonte de renda que lhe traz MUITO retorno financeiro todo mês e por isso compra imóveis para mobilizar o seu capital, seria algo como uma poupança forçada! Este tipo de investidor costuma ser um empresário ou um autônomo de sucesso, que é muito bem sucedido na sua área de atuação, mas que no fundo não entende nada de investimento em imóveis. Agora vamos ao segundo investidor, esse é um verdadeiro especialista no ramo e investir em imóveis é a sua principal fonte de renda. Como ele já sabe que o dinheiro não pode ficar parado (mobilizado), ele compra, reforma ou constrói e vende. Jamais compra um imóvel e deixa o tempo passar! Com essa fórmula procura duplicar ou quadruplicar o investimento em poucos meses.

    Grande parte da população, que não tem rendimento ou conhecimento para investir no mercado imobiliário, acaba fazendo escolhas erradas, principalmente apostando na valorização. E são exatamente essas pessoas as mais prejudicadas na possível “bolha imobiliária”, pois alguns gastaram o único dinheiro que têm e a maioria gastou o dinheiro que não tinha, eles já estão perdendo dinheiro com a desvalorização dos imóveis, e podem perder ainda mais se ocorrer uma queda abrupta de preços. Todos sabem que Taxa de juros versus preço do imóvel é igual a calote. Por isso este grande alarde quanto a “bolha imobiliária” no Brasil.

    Toda vez que existe uma comoção nacional, temos que encontrar um culpado! E afinal, de quem é a culpa da “bolha imobiliária”? Pela lógica a culpa é do governo que liberou crédito e vendeu terrenos públicos por valores multimilionários nas licitações, assim teve uma grande demanda por materiais de construção e mão- de-obra, e isso causou um aumento de preços de todos os lados… Isso é o óbvio, mas parece que a população prefere culpar as construtoras, imobiliárias e até o corretor de imóvel, esquecendo que todos estes profissionais trabalham com o mercado que segue a lei da demanda e da oferta, ou seja, eles vendem para quem tem dinheiro para pagar. E quando as pessoas não tem dinheiro? O preço tem que cair… Porém, o cliente comum tem um apelo emocional ao imóvel, mas o mercado não pensa com o coração, mas com o bolso! E isso causa um descompasso no mercado…

    O corretor tem exatamente a mesma intenção que o dono do imóvel, os dois querem vender o imóvel, isso é algo óbvio, mas quando o cliente quer vender seu imóvel por um preço irreal pela emoção, alguns corretores despreparados aceitam vender este imóvel pelo preço incorreto. Então, quando você ler anúncios com preços surreais, lembre-se que aqueles preços são escolhas dos donos dos imóveis, pois o corretor não ganha nada com isso uma vez que o imóvel jamais será vendido por aquele valor, ou seja, todos são prejudicados. E qual é a solução para este problema corriqueiro no mercado? Acordar para a realidade, pois não interessa a avaliação do dono do imóvel, não interessa a avaliação do corretor, o que interessa é o quanto a pessoa que tem dinheiro (ou não tem) está disposta a pagar!

    O dono do imóvel precisa ser educado, precisa entender como funciona o mercado imobiliário, para não perder o seu tempo e o do corretor. Todos perdem com este jogo de imóveis com preços surreais, então, se você quer acabar com a especulação imobiliária, faça um favor para o mercado, baixe o preço do seu imóvel! E procure um corretor profissional que tenha esta explicação descrita aqui. E se você é dono de uma construtora, acredite, você é o maior prejudicado, pois a sua conta não bate mais, já que o seu lucro não acompanhou a especulação e a corrupção do Estado. Agora é hora de tirar os anéis e ficar com os dedos, te desejo boa sorte.

    Roberto Pantoja (autor convidado) é o criador do curso imobiliário: http://www.sucessso.com/5

    Siga seu trabalho pelo site: http://www.seucoach.com

    • Reply CA 7 de julho de 2014 at 15:14

      Achei o artigo muito sensato, em grande parte, mas não foi preciso quanto a determinação das responsabilidades, aliás fiquei com a impressão que é um dos muitos movimentos para tentar preservar completamente o segmento imobiliário, para colocá-lo como “vítima” da situação, o que não tenho dúvidas, não é verdade e demonstrarei abaixo:

      Desde 2.011 temos tido bilhões de R$ em distratos (cancelamentos de vendas). A partir de 2.012 e de forma CRESCENTE, temos um mínimo de 20% até mais de 60% na proporção de distratos em relação a vendas brutas, para várias construtoras ao mesmo tempo e cada vez mais construtoras ao longo dos anos. Isto não existia antes de 2.011 no Brasil e não existe para nenhum segmento de negócio, em nenhum lugar do Mundo, este volume de distratos é SURREAL, tanto quanto nossos preços.

      Foi tão grave, que em 2.012 o estoque em poder das construtoras mais do que dobrou em unidades e o resultado consolidado de todas as construtoras com Ação na BOVESPA foi de prejuízo superior a R$ 1 bilhão, com muitas delas ficando com dívidas IMPAGÁVEIS, equivalentes a anos de vendas.

      O que consta acima, teria sido consequência de “aumento de juros”, como poderíamos deduzir do artigo do corretor que foi postado aqui?

      Não preciso ir muito longe para responder, basta observarmos que em 2.012 foi o ano em que o juros no Brasil teve o seu menor percentual historicamente, chegando a 7,25% a.a. (SELIC) e também foi o ano em que estes DISTRATOS dispararam, alcançando mais de R$ 5 BILHÕES e com representatividade elevada das vendas brutas! Como na menor taxa de juros do País, poderíamos ter tido este péssimo resultado do segmento imobiliário, o pior de toda sua história, ATÉ AQUI???

      O que consta acima, foi consequência de vendas FALSAS na planta, para famílias que não tinham a menor condição de adquirir crédito imobiliário. Construtoras, corretores e imobiliárias fizeram isto, porque inflava resultado das construtoras, gerava altíssima comissão para corretores e bônus milionários para executivos de construtoras, sem contar que inflava de forma ARTIFICIAL os preços com esta FALSA demanda e atraía a alto volume de especuladores, retroalimentando o esquema. Quando cliente faz distrato, a construtora ainda pode vender mais caro, porque afinal, graças a esta pirâmide o preço já subiu ARTIFICIALMENTE, sem contar que comissão de corretor e bônus de executivos nunca são devolvidos..

      Para complementar, este artigo aposta na total falta de memória da população: quem não se lembra de alguns anos atrás, de propagandas nos mais variados meios de comunicação, incentivando os investidores em imóveis a comprarem 2 imóveis e antes da entrega, revender com ágio, de tal forma que o lucro praticamente pagaria o segundo imóvel? Falavam sobre outra alternativa, que era colocar para alugar e com o dinheiro recebido, pagar as prestações do outro imóvel adquirido, era outra forma de “lucro fácil e rápido”, sem contar as promessas do eterno crescimento de preços acima de qualquer coisa (30% ao ano, pelo menos). Foi o segmento imobiliário, com uma infinidade de promessas falsas e falácias para tapear a bolha que atraiu um sem número de “sardinhas” ambiciosas para entrarem neste esquema…

      Leiam este artigo sobre Enrique Bañuelos, um dos pais da bolha imobiliária espanhola, que entrou em 2.007 na PDG, no início do esquema, saindo em 2.011 quando a PDG teve pela primeira vez, mais de R$ 1 bilhão em distratos, sendo que ele disse que vai voltar ao Brasil depois de 2.014, quando o mercado estiver melhor para compras… Será que alguém consegue deduzir o que isto significa?

      http://veja.abril.com.br/noticia/economia/megainvestidor-enrique-banuelos-diz-adios-ao-brasil

      Não tiro a responsabilidade de Governo, especuladores inexperientes e ambiciosos, meios de comunicação comprados, dentre tantos outros, mas é absolutamente absurdo tentarem isentar o segmento imobiliário frente a tantas evidências.

      Quem quiser entender como a bolha imobiliária foi construída e é mantida, de forma bem amigável, com INFOGRÁFICOS, acesse:

      http://www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil

  • Reply Vilmar 7 de julho de 2014 at 10:48

    07/07/2014 às 10h23
    Abramat: Para indústria de material de construção, junho foi “regular”

    SÃO PAULO – O termômetro mensal divulgado nesta segunda-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) indica que o setor avaliou como “regulares” as vendas em junho. Conforme o levantamento, 52% das empresas indicou essa resposta, enquanto apenas 15% apontaram que as vendas foram boas no mês passado.

    Conforme a entidade, a última medição do primeiro semestre “mantém na média números similares, em comparação a maio, que apresentou vendas regulares para 35% das empresas, boas para 32% e muito boas para 2%”.

    Em relação a julho, 55% das empresas esperam que as vendas se mantenham regulares, mas há alguma melhora no ânimo da indústria na comparação com junho: 20% apontaram que o mês poderá ser bom para os negócios. Por outro lado, 20% das empresas esperam vendas ruins e 5%, muito ruins.

    O levantamento aponta ainda que, no mês passado, 60% das fabricantes de materiais de construção disseram que pretende investir nos próximos 12 meses, uma queda de 12 pontos percentuais em relação a junho de 2013.

    Para o presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou que os números do termômetro refletem “um cenário de exagerado pessimismo, uma vez que as variáveis inflação, renda e emprego continuam positivas, embora com alguma desaceleração”. “O setor espera uma melhoria na confiança no segundo semestre”, afirmou Cover, em nota.
    valor.com.br/empresas/3605872/abramat-para-industria-de-material-de-construcao-junho-foi-regular#ixzz36n3DK7Zv

    • Reply CA 7 de julho de 2014 at 15:06

      Destaco o trecho:

      “Para o presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou que os números do termômetro refletem “um cenário de exagerado pessimismo, uma vez que as variáveis inflação, renda e emprego continuam positivas, embora com alguma desaceleração”. “O setor espera uma melhoria na confiança no segundo semestre”, afirmou Cover, em nota.”

      Para começar:

      “As variáveis de inflação, renda e desemprego continuam positivas…”

      Em que país este representante da Abramat vive? A inflação está no topo da meta há anos, a maior entre os países em desenvolvimento, o crescimento da renda desacelerou e sobre o desemprego, temos vivido as piores gerações de emprego formal em mais de uma década.

      Agora, o mais engraçado mesmo é ele só falar sobre as variáveis macroeconômicas e dentro do mundo de faz de conta do segmento imobiliário, não olhar para o próprio umbigo: piores vendas de imóveis novos no 1T14 em São Paulo em pelo menos 11 anos, quedas brutais de vendas e lançamentos em todas as cidades, isto sobre uma base que excetuando-se São Paulo, foi péssima em 2.013, super-estoques espalhados e visíveis em todo o país, várias construtoras de grande porte em péssima situação financeira, desemprego na própria construção civil crescente, maior visibilidade da bolha imobiliária a cada dia, etc., etc., etc…

      O mais legal de tudo é ele apostar, “às cegas”, em uma melhora das expectativas no segundo semestre, sem apresentar nenhum embasamento. De qualquer forma, fazer especulações absolutamente sem nenhum embasamento, é a especialidade deste segmento, não é mesmo?

      • Reply Vilmar 7 de julho de 2014 at 15:34

        Inflação, sim, está positiva, sempre subindo, sempre mais perto do teto da meta, só não passa por que temos um controle da demanda de produtos que o governo controla, como combustíveis, energia elétrica, pedágios, transporte, etc…
        😀

  • Reply Vilmar 7 de julho de 2014 at 10:41

    Estive em São Vicente/SP este FDS e está cheio de imóveis à venda e ninguém vende, simplesmente por que ninguém quer baixar mais o preço e ninguém quer pagar só com o desconto atual. Haja inflação comendo preço para voltar à normalidade hein……..por eqto o setor vai estagnando, tenho esta impressão hein, após observar isto e conversa com meu sogro residente há anos na cidade, o qual também tentou vender imóvel e não conseguiu.

    • Reply CA 7 de julho de 2014 at 14:51

      Vilmar,

      20 anos atrás meus pais tinham uma quitinete por lá. Desistiram porque só gerava despesas, dor de cabeça com inquilino e rendimento pífio, que não compensava o custo de oportunidade.

      Lá, como em todo o país, da noite para o dia todos os proprietários passaram a se sentir milionários, com imóveis que eles mesmos não teriam condições de comprar… A volta a realidade é muito dolorosa e este fator psicológico é a única coisa que está segurando esta explosão mais visível nos preços dos imóveis.

  • Reply Geleia 5 de julho de 2014 at 08:49

    CA, dê uma lida e me diga o que acha.
    http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/06/imoveis-expectativa-realista-de-retorno.html

    • Reply CA 5 de julho de 2014 at 11:28

      Geléia,

      Achei muito interessante o trabalho, mas creio que ele caiu em uma armadilha muito comum: analisou apenas UMA variável, o preço… Um dos problemas quanto a analise em si, é que o IVG-R não mede o preço que estão pedindo para imóveis na planta ou em construção e nas vendas de imóveis novos , estes representam mais de 80% do total. Este índice, por exemplo, não captou a queda de 35,5% nos preços de lançamentos em Brasília em 2013. Nos EUA esta análise funcionava bem porque lá eles não tem venda na planta… Considere ainda que é um índice médio nacional e gera distorções entre os momentos distintos vividos em cada cidade (especulação muito ativa no RJ e SP ao contrário de BA e DF).

      Este tipo de análise baseado em apenas uma variável , pode dar uma indicação exclusivamente quanto a uma TENDÊNCIA de longo prazo, mas não como você chegará lá, portanto entendo que a idéia dele de que teríamos os preços dos imóveis caindo de forma gradual, corroídos pela inflação e talvez com pequenas quedas nominais se trata apenas de um desejo dele, provavelmente por ser um investidor em imóveis e não algo demonstrável em seu trabalho.

      Quando você ignora o mecanismo que inflou a bolha, o tamanho da oferta atual versus a demanda, o nível de distorção entre preços de vendas e renda local, a total desproporção entre índices de preços e de custos, a situação atual quanto a consumo de forma geral, empregos , câmbio e outros, tanto no contexto atual quanto nas expectativas, a sua percepção quanto a velocidade para que os preços voltem ao normal fica completamente alterada e do meu ponto de vista, não é confiável , representando apenas um “chute” que tem APARÊNCIA de ser bem embasado, mas não é…

      Em resumo, é como dizer que este artigo é “grafista”, sendo que uma abordagem mais baseada nos fundamentos e com análises detalhadas quanto aos mesmos, do meu ponto de vista e por resultados que tenho acompanhado, é muito mais assertiva.

      Para não ser “filosófico” demais, vamos dar alguns exemplos, que sempre tenho utilizado:

      Em Brasília preço já caiu 35,5% e mesmo com queda de lançamentos em 50% em unidades, terminou 2013 com estoque de 16 meses só do que está com construtoras, sendo que preços estão fora da realidade da renda local. Segundo o artigo do link, estes preços teriam que subir 50% para depois passarem a ser “consumidos” pela inflação. Está é uma expectativa razoável? Fica muito pior se você avaliar que temos volume muito elevado de especuladores em Brasília, que compraram na planta, portanto a demanda de compradores finais é muito menor, ou seja, o estoque precisa de muito mais do que 16 meses para ser vendido… Veja, nem falei sobre situação atual da economia e perspectivas e acho que nem preciso falar sobre isto para demonstrar que preços em Brasília não serão apenas consumidos pela inflação, não é mesmo?

      Já sobre Salvador, o super-estoque de 25 meses (muito mais que isto se considerar só os compradores finais), gerou aumento de quase 50% no desemprego e mesmo com reduções reais e relevantes nos preços no início de 2014, ainda assim as vendas e os lançamentos voltaram a cair , o que levará a novo aumento no desemprego, novas quedas em vendas e assim por diante… Em pleno cenário de um círculo vicioso como este, existe alguma possibilidade dos preços voltarem a subir para depois serem lentamente consumidos pela inflação?

      Um erro muito comum é do pessoal estar utilizando métricas que podem funcionar bem nas ” condições normais de temperatura e pressão”, mas que são totalmente ineficientes no caso de uma situação tão anormal quanto a de uma bolha imobiliaria.

      Abs,

      • Reply Vilmar 5 de julho de 2014 at 12:48

        Ae que está, todo cálculo usa algum cenário, alguma premissa, alguma constante, para dar algum resultado…para um estudo ser mais completo basta ter vários cenários, ser imparcial, sem ser tendencioso, ae fica mais conclusivo, inclusive traria mais pessoas para a discussão, sem ser uma mantra de uma nota só.

        • Reply CA 5 de julho de 2014 at 21:00

          Vilmar,

          Já é um mantra de uma nota só há muito tempo.

          O segmento imobiliário tem um conjunto de “decorebas” e “estudos” que eles nunca apresentam na íntegra e com referências e já concentram todas as publicações em jornais e artigos com palavras de seus “especialistas”.

          Este é o verdadeiro mantra de uma nota só, a lavagem cerebral que alcança mais de 95% dos interessados, os blogs são as vozes solitárias que atingem menos de 5% do total e ainda assim, são mais abertos para participação de representantes do segmento imobiliário, como foi o caso do Bob que participou por um bom tempo por aqui, inclusive muitas vezes de forma inconveniente e mesmo assim, não foi “censurado”.

          Você mesmo abriu um canal para o Bob e existem mais blogs de corretores e imobiliárias defendendo que não existe bolha do que o contrário.

          No Facebook você conseguiria atrair muito mais pessoas com um discurso 100% imparcial e 100% superficial, para quem se habilitar, é uma oportunidade, basta começar a dizer “eu acho”, sem nenhum fundamento e iniciam-se discussões intermináveis, excelentes para MATAR o tempo…

          P.S.: riqueza de conteúdo é discutir com conhecimento, profundidade e respeito, não fazer algo superficial e sem sal, sem opinião e sem conteúdo só para ganhar visitações… Opiniões distintas, mas na base do EU ACHO, sem acrescentar nada, sem comprovar nada, é melhor usar o Facebook mesmo, é a cara do que rola por lá…

          • Pedro 7 de julho de 2014 at 14:14

            O que houve com o Bob Mala? Faliu?

          • Vilmar 7 de julho de 2014 at 14:43

            sumiu mesmo, fez alguns posts, depois nunca mais apareceu…

          • CA 7 de julho de 2014 at 14:48

            Acho que estamos com o início de um movimento em que o segmento imobiliário está mais preocupado em “se preservar” do que em “aparecer” ou tentar desmentir o óbvio.

            A esta altura, eles já estão preocupados em tentar demonstrar que os culpados pela bolha são os outros e não eles…

            Deem uma olhada em artigo escrito por corretor e publicado hoje no “EstamosRicos”, que replicarei mais abaixo…

  • Reply Vilmar 4 de julho de 2014 at 12:31

    08h25- Paula Barra
    Bovespa acorda sem uma ação; Oi, ex-OGX e Petrobras são destaques
    Entre os destaques, Petrobras prevê perdas de US$ 15 bilhões com suspensão de contratos e divisão da Gafisa entra na “lista suja” do Ministério do Trabalho
    ….

    Gafisa
    A construtora Tenda, divisão de baixa renda da Gafisa (GFSA3), disse na noite de ontem que está apurando as razões que levaram à inclusão de uma filial e uma subsidiária na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego, que registra empregadores flagrados explorando mão-de-obra análoga à escrava no País.

    Na última atualização do Cadastro de Empregadores, divulgada na quarta-feira, o MTE incluiu 91 nomes e excluiu outros 48, estes últimos por cumprimento a requisitos administrativos. Com isso, a lista passou a contar com 609 empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas. A Tenda aparece duas vezes, por uma obra residencial em Juiz de Fora e por um canteiro de obras em Belo Horizonte, ambos em Minas Gerais.
    infomoney

    • Reply Vilmar 4 de julho de 2014 at 12:49

      BH propinoduto$$$$$ da morte ;( !!
      Valor Econômico ‏@valor_economico 5 min
      Construtora de viaduto que caiu em BH fez doações a campanha eleitoral

      Cowan repassou R$ 2,8 milhões nas eleições de 2012 a PMDB, PCdoB e PSDB; ranking das maiores doadoras é liderado por Andrade Gutierrez
      http://www.valor.com.br/u/3604734

  • Reply Daniel 4 de julho de 2014 at 11:48

    Seu trabalho é muito interessante, embasado e bem escrito. Entretanto perde credibilidade quando suas conclusões não provam a existência de uma bolha imobiliária.
    Seu trabalho prova que deve existir um ajuste de preços, por diversos fatores, que deve levar o mercado a ajustar seus preços para baixo: Basicamente queda de demanda e excesso de oferta. No entanto isso não é BOLHA!
    Temos que concordar que os créditos cedidos pelos bancos são saudáveis e esta possível queda de preços está longe de levar o mercado a um colapso. Se todos os bancos tiverem que resgatar todos os empréstimos imobiliários concedidos, acredito que nenhum deles irá a falência, pois existe demanda para imóveis com valores superiores ao (no máximo 80% e em media abaixo de 55%) do financiamento concedido. Isso não retornaria o mercado nem aos valores praticados em 2008.

    Sei que você está falando do mercado no Brasil, mas mudando para SP, o horizonte contribui para uma expectativa de alta e não de queda, justamente pelo provável aumento no custo da matéria prima ( terreno e potencial construtivo) e pela queda na oferta.

    Existem alguns argumentos no seus que eu gostaria de pesquisar melhor e seria ótimo discutir, e algumas premissas que eu não usaria. Excelente trablaho, mas eu mudaria o título!

    Abs

    • Reply CA 4 de julho de 2014 at 15:28

      Daniel,

      Você está partindo da premissa que os profissionais do mercado imobiliário ensinaram para você, de que só existe bolha imobiliária se for via financiamento bancário e se tiver uma quebra no sistema bancário como consequência. Até hoje o sistema bancário na Espanha não é considerado oficialmente quebrado, assim como não foi no Japão, na Irlanda, em Portugal, etc., aliás, nem nos EUA, onde foram só alguns bancos que fecharam as portas.

      O efeito das vendas FALSAS na planta é idêntico ao do subprime americano e quanto a agente, é só trocar banco por construtora, está explicado e DEMONSTRADO neste trabalho. É exatamente por isto que temos tantas construtoras de grande porte ao mesmo tempo com dívidas impagáveis e estoques enormes, exatamente como ocorreu para alguns bancos nos EUA na explosão da bolha de lá… Quer ver muito mais evidências e explicações sobre isto, com base nos relatórios oficiais das construtoras? Leia: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro.

      Por favor, traga os seus FATOS que expliquem o nível de distratos em várias construtoras desde 2.012 (sempre acima de 20% e chegando a mais de 60% das vendas brutas, para várias construtoras de grande porte ao mesmo tempo), se não são vendas FALSAS na planta em larguíssima escala, com mesmos efeitos das vendas FALSAS do subprime americano (ambos para quem não tinha condições de comprar), o que são? O que justifica QUEDA de 35,5% nos preços em apenas 1 ano, redução de lançamentos em 50% em unidades e ainda assim terminar o ano com super-estoque com construtoras equivalente a 16 meses de vendas, se não é bolha imobiliária, apesar de ser idêntico ao que aconteceu com EUA e Espanha na explosão da bolha deles (caso de Brasília)? Como esta situação de Brasília vai se ajustar, reduzindo lançamentos em 90%? Só que isto foi o que fizeram em Salvador, daí desemprego TOTAL da cidade aumentou quase 50%, aumentaram os descontos e as vendas caíram ainda mais dentro de um circulo vicioso que está levando a novas demissões (óbvio, aumento brutal no desemprego não permite aumento de vendas, certo?). E o caso de São Paulo, onde a oferta de 3 e 4 dormitórios é o suficiente para mais de 10 anos de vendas de novos MAIS usads, sendo que temos mais de 100.000 imóveis anunciados acima de R$ 500 mil sem família com renda potencial para compra mesmo em financiamento de 30 anos, isto é só um ajuste normal entre oferta e demanda? Tem mais uma INFINIDADE de evidências,além destas que mencionei aqui e possuem comprovação no próprio tópico, como por exemplo em São José dos Campos onde preços caíram 25% e no desespero os investidores colocaram imóveis para alugar e a oferta aumentou 300% (TREZENTOS POR CENTO), agora, o segmento imobiliário da região fala em geração de um desemprego elevado para a cidade em virtude disto, indo para o mesmo caminho já trilhado por Salvador.

      Em momento algum estamos falando de pequenos ajustes entre oferta e demanda, o que consta acima são círculos viciosos comuns a todas as bolhas imobiliárias, com proporções MUITO maiores do que ajustes normais, sugiro que estude um pouco mais o efeito da bolha imobiliária em outros países, depois leia trabalho anterior que consta neste link e contém evidências adicionais para outras cidades, bem como comparação com bolhas de outros países: http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i.

      Sobre os custos, imagine o seguinte: você está gastando muito mais por causa da inflação e também por causa da sua falta de controle orçamentário, seu salário não tem aumento há um bom tempo e existem milhares de outras pessoas (= SUPER-OFERTA) que podem fazer o mesmo serviço que você neste momento, sendo que a empresa em que você trabalha está em péssima situação (economia do Brasil), você vai chegar para o seu “chefe” e dizer que exige um aumento porque agora você está gastando muito mais e seu salário não acompanha? Isto não existe, tanto é que na bolha imobiliária dos flats aqui no Brasil, que finalizou por volta de 2.004, os preços caíram 50% voltando para o patamar de 5 anos antes, sem que tivessem reduzido custos. Para que você entenda melhor com FATOS mais recentes: em Brasília os preços de lançamentos caíram 35,5% e na entrega 30% em 2.013 na comparação com 2.012, segundo pesquisas da Geoimoveis junto a construtoras (ver link dentro do tópico), dentre diversas outras QUEDAS típicas de explosão de bolha (ver link acima de trabalho anterior com mais evidências), por acaso os custos em Brasília caíram nesta proporção para que isto acontecesse? O que você acha que vai acontecer com os custos em Salvador agora que o desemprego TOTAL da cidade aumentou em quase 50%, estes custos vão se manter e aumentar ou vão cair?

      Falando sobre a “escassez de terrenos” que pressiona custos: a Viver vendeu um terreno enorme a preço de banana para concorrentes para SOBREVIVER, a Rossi já vem vendendo terrenos há mais de 1 ano pelo mesmo motivo, a PDG cancelou 48 empreendimentos só no ano de 2.013 e com isto ficou com uma enormidade de terrenos disponíveis, sendo que a Even já coloca nos seus relatórios trimestrais, que agora está comprando terrenos mais barato do que na época do Boom da procura por terrenos (boom = 2006/2007, logo após IPO de 13 grandes construtoras, quando todas foram comprar terrenos ao mesmo tempo). A Cyrela e a MRV, por exemplo, possuem terrenos em seu land bank que são o suficiente para anos de lançamentos e vendas. Estão faltando terrenos? Se pressionam custos, por que Even compra mais barato agora do que em 2.006 / 2.007? Por que as construtoras estão se desfazendo de terrenos a preço de banana ao revenderem para concorrentes? Além disto tudo, os preços de imóveis do Brasil tiveram um crescimento que foi o recorde MUNDIAL, ultrapassando até o estouro dos preços no Japão e vamos e venhamos, o terreno no Japão é um pouquinho mais escasso, não é não? Considere ainda que o Japão, apesar de ter uma escassez de terrenos obviamente muito maior do que o Brasil, viu os preços DESPENCAREM nos últimos 20 anos, não adiantou nada os especuladores imobiliários dizerem que lá o terreno era escasso…

      Ainda sobre os custos, o IGV-R (índice de preços de imóveis do BC) cresceu mais de 240% acima do INCC (índice de custos de construção) !!! Sabe qual foi a proporção no auge da bolha americana? Lá a diferença entre índice de preços e de custos no auge da bolha foi de 56% !!!

      Link que demonstra que o índice de preços cresceu mais de 240% acima do índice de custos no Brasil, enquanto nos EUA esta proporção foi de 56%:
      http://liberzone.com.br/bolha-imobiliaria-no-brasil/

      Artigo que fala sobre o maior aumento de preços de imóveis do Mundo, desbancando o recorde anterior do Japão:
      http://super.abril.com.br/blogs/crash/pronto-ja-temos-a-maior-bolha-imobiliaria-da-historia/

      Legal que nossa bolha bate todos os recordes mundiais, coleciona evidências idênticas a de outros países e mesmo assim as pessoas prefiram não acreditar nisto, só porque o segmento imobiliário disse que não é idêntico quanto aos bancos… Óbvio que não é, todo o esquema foi montado usando construtoras como agentes. Nenhuma bolha do Mundo foi 100% idêntica a americana, nem poderia ser, sempre devem existir variações quanto a agentes e modus operandi, isto é um pré-requisito para que se desenvolvam, afinal, todos sabem o quanto estas bolhas são destrutivas para economia e sociedade.

      Sobre efeitos para bancos, novamente você não apresenta comprovações, traga suas evidências e poderemos discutir com base nelas.

      Obrigado pela participação e pela avaliação do trabalho, mas enquanto não existirem explicações razoáveis sobre tantas ANORMALIDADES idênticas as presenciadas em bolhas imobiliárias de outros países, não poderei mudar o título!

  • Reply CA 4 de julho de 2014 at 10:53

    Superimoveis entram em maré baixa em Cabo Frio, decepção com vista para o mar

    http://folhadoslagos.com/home/home/superimoveis-entram-em-mare-baixa-em-cabo-frio-decepcao-com-vista-para-o-mar#materia

    Trecho do artigo acima, demonstrando que conforme esperado, o castelo de cartas começa a desabar pelo topo:

    “…realidade completamente distinta da observada nos prédios que margeiam a Avenida do Contorno, região onde fica o metro quadrado mais caro da cidade, cujo valor pode chegar a R$ 8 mil. Nesse caso, o período até a sacramentação do acordo pode passar de um ano.”

  • Reply Carlos 3 de julho de 2014 at 18:14

    Olá CA,
    Sou fã dos seus artigos.
    A notícia abaixo fez com que muitos comentaristas na rádio, TV e internet continuassem defendendo que o cenário do mercado imobiliário não está tão ruim quanto parece e longe de uma bolha. Por favor, gostaria de ler seus comentários a respeito.
    Obrigado,
    Carlos

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/01/credito-imobiliario-da-caixa-atinge-recorde-de-r-1349-bilhoes-em-2013.html

    Crédito imobiliário da Caixa atinge recorde de R$ 134,9 bilhões em 2013

    Em 2012, banco havia registrado volume de R$ 106,74 bilhões.
    Número de contratos cresceu de 1,2 milhão para 1,9 milhão em 2013.
    Em 2013, a Caixa Econômica Federal registrou o valor recorde de R$ 134,9 bilhões em contratações referentes a crédito imobiliário, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (27). Em 2012, o volume foi de R$ 106,74 bilhões.
    O número de contratos também cresceu, de 1,2 milhão em 2012 para 1,9 milhão, no ano seguinte.
    O Minha Casa Minha Vida (MCMV) encerrou o ano com 3 milhões e 240 mil unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Deste total, 2 milhões e 240 mil moradias foram pelo MCMV2. Somente em 2013, foram contratadas 900 mil unidades.
    “A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento – taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional – têm permitido um maior acesso ao crédito para compra do imóvel desejado”, disse, em nota, o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte.
    A previsão da instituição financeira é que o crédito imobiliário siga em alta, “devendo ficar entre 10% e 20% maior do que no ano passado”.
    Segundo a Caixa, do total aplicado em habitação no ano passado, 65% foram destinados à compra de imóveis novos e 35%, de imóveis usados.
    A participação da Caixa no mercado financiamento de imóveis ficou em 69% no final de 2013. De acordo com o banco, mais de 35% dos financiamentos foram concedidos a clientes com menos de 30 anos e 45% para a faixa etária de 31 a 45 anos. A inadimplência dos financiamentos imobiliários fechou o ano em 1,47%.
    Minha Casa, Minha Vida
    Desde quando foi implementado até 2013, o programa Minha Casa Minha Vida registra 3,24 milhões de unidades contratadas.

    • Reply CA 4 de julho de 2014 at 09:43

      Olá Carlos, obrigado pelo apoio!

      Sobre o artigo da CEF que você colocou acima, de Janeiro/2014, que tem uma PROJEÇÃO de crescimento de crédito para 2.014 e dados reais de anos anteriores, devemos considerar:

      1) O recorde de lançamentos e vendas de imóveis novos foi entre os anos de 2.010 e 2.011 (ver gráfico que faz parte deste post, com dados de vendas, lançamentos e estoques de 12 construtoras de 2.007 a 2.013) ;

      2) O prazo das construções tem sido de um mínimo de 2 anos chegando a 3,5 anos ou mais ;

      3) A contratação do crédito imobiliário junto a bancos, no caso de imóvel vendido na planta, só ocorre no ato da entrega do imóvel ;

      4) Até 2.011, era vendido 90% de tudo que se lançava e do total de vendas de imóveis novos, mais de 90% correspondia a lançamentos, a partir de 2.012 estes números caíram ;

      5) Observe no próprio artigo acima, que 65% dos financiamentos foram para imóveis novos e 35% para usados.

      Qual o resultado de combinarmos tudo que consta acima? Como o recorde de lançamentos e vendas de lançamentos foi entre 2.010 e 2.011, com prazo de 2 a 3,5 anos para entrega e financiamento imobiliário só podendo ser contratado no ato da entrega, é natural termos recorde de entregas e de financiamento imobiliário contratado em 2.013, 2.014 e talvez até se estendendo para 2.015 se tivermos atrasos ainda maiores nas obras. Até por isto que 65% dos financiamentos são para imóveis novos, uma vez que vendas de usados caíram.

      Em outras palavras sobre o que consta acima, o recorde de contratação de crédito imobiliário PELA CEF é um reflexo principalmente de vendas na planta feitas 3 anos atrás e não tem nenhuma relação com resultados de vendas do presente, que são a minoria.

      Considere ainda:

      A CEF aumentou demais a sua participação no crédito imobiliário ao longo dos anos, hoje representando sozinha, mais de 70% do total e vinha em fortíssima aceleração na concessão de crédito de forma geral, roubando espaço dos bancos particulares, no entanto, isto foi mais forte até 2.013. Observe que já estamos em Julho/2014 e pelo fato do artigo que você postou já ser antigo (de Janeiro/2014), fala apenas sobre a PROJEÇÃO de crescer entre 10% e 20% neste ano, o que mesmo assim é muito inferior a taxa de crescimento nos anos anteriores (menos da metade do que cresceu de 2.012 para 2.013, por exemplo). Fazem esta PROJEÇÃO porque a partir deste ano de 2.014, temos mais restrições para as operações heterodoxas do Tesouro transferindo verba para CEF para cobrir o rombo, por isto que a CEF está DESACELERANDO em 2.014 a oferta de crédito de forma geral, veja no artigo abaixo:

      http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/03/1420926-caixa-vai-frear-ritmo-de-aumento-de-emprestimos.shtml

      Lembrando que coloquei acima PROJEÇÃO sempre em destaque e com maiúsculas quanto ao artigo que você colou de Janeiro/14, que pode ser tão confiável quanto a PROJEÇÃO do segmento imobiliário em São Paulo, por exemplo. Explico: apesar de ter tido o pior primeiro trimestre em vendas no 1T14, com queda de 45% na comparação com mesmo período de 2.013 e o pior resultado para o período em pelo menos 11 anos, o SECOVI SP “PROJETA” uma recuperação no segundo semestre de 2.014, sem nenhum embasamento lógico de por que isto aconteceria…

      Considere, por exemplo, que no 1T14 tivemos aumento de 11% nos distratos, ou seja, vendas feitas anos atrás na planta que não se concretizaram em crédito imobiliário concedido para “compradores”, fato que a CEF não considerava em suas PROJEÇÕES… Segue link com esta informação: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,construtoras-cancelam-r-1-4-bilhao-em-vendas-de-imoveis-no-trimestre,185175,0.htm

      Mais um ponto:

      A falta de dinheiro para CEF manter o ritmo de concessão de crédito é tão grave, que já estão apelando, com análises para venderem os créditos podres do MCM (Minha Casa Melhor) para empresas abutres, com grande prejuízo, só para fazer caixa mais rapidamente (ver link e comentário que coloquei mais acima).

      No caso do MCMV (Minha Casa Minha Vida) faixa 1, tivemos notícia recente de inadimplência de 17% veiculada pelo Estadão, sendo que este percentual é maior que a inadimplência do subprime americano para créditos podres, que foi de 16% e por toda a péssima situação de caixa do Governo (ver notícia sobre recorde negativo das contas públicas que consta mais acima), será difícil de segurarem este nível de irresponsabilidade fiscal e até os 20% de crescimento na oferta do crédito, que seria o patamar máximo de crescimento PROJETADO e mesmo sendo menos da metade do que cresceu em 2.013, será muito difícil de ser alcançado.

      Por fim, avalie que o artigo fala só sobre a CEF e se você considerar que ela vem crescendo sua PARTICIPAÇÃO no mercado ano após ano (emprestando cada vez mais na comparação com outros bancos), é natural o crescimento no crédito concedido por ela. No entanto, se tivermos quedas nos outros bancos, é possível até que o total de crédito imobiliário concedido caia… A informação no artigo que você colou acima é limitada a CEF e por isto, induz a interpretações errôneas que vão além de tudo que coloquei aqui.

      Espero ter esclarecido este tema.

      Abs,

      • Reply Carlos 6 de julho de 2014 at 15:04

        Obrigado, vc “mata a pau” com suas argumentações.
        Eu estranhei a data desta reportagem porque ela foi tema de um comentário da Miriam Leitão no programa do Milton Young semana passada. Estranho não? E o pior é que ela foi defensiva de um cenário imobiliário favorável, desestimulando os ouvintes a não ficarem esperando um queda brutal nos preços porque ela não deve acontecer!!! Somente casos pontuais!
        E eu não consegui achar nada sobre este tema no site da rádio, vou continuar tentando…
        Abs

        • Reply CA 7 de julho de 2014 at 18:36

          Carlos,

          Mais uma vez, obrigado por sua participação e informações!

          No caso do segmento imobiliário, a maior estratégia, sempre foi a DESINFORMAÇÃO. Quanto a participação da imprensa, devemos considerar:

          1) O segmento imobiliário está entre os maiores anunciantes, contrariá-lo, pode significar perda de uma receita relevante, nenhum anunciante gosta de colocar propaganda em um canal que o crítica de maneira forte, mas ao contrário, quando aquele canal tem um articulista que o defende, possui grande probabilidade de aumentar suas receitas ;

          2) De forma geral, gosto muito dos comentários da Miriam Leitão sobre macroeconomia, já a ouço há muito tempo, no entanto, acho que ela tem o mesmo problema de diversas pessoas que tecem análises sobre a existência ou não da bolha imobiliária: leitura extremamente superficial, levando em conta única e exclusivamente cenário macroeconômico e ainda, dando ouvidos a supostos “especialistas” que estão diretamente relacionados e dependentes do segmento imobiliário e mesmo que no caso dela não existisse o item 1 acima, certamente ela cairia na armadilha deste item 2 ;

          3) No fundo, pessoas com formação em economia e que já tem grande projeção nacional, como é o caso de Miriam Leitão e diversos outros, preferem mesmo uma explicação 100% baseada em macroeconomia, não só porque é a área de especialização deles e eles não gostam de entrar nos detalhes de cada negócio, mas também porque estas explicações sempre soam mais “glamorosas” e colaboram para as reputações deles. Falarem sobre golpes primários, como as vendas FALSAS na planta executadas por construtoras, além de colocá-los em risco de processo por estarem em meios de comunicação com grande alcance, também não tem nada de “glamoroso” e aliás, são golpes que existem “a séculos”, com pequenas variações (é como o “pedido balão” praticado por algumas empresas: faz o pedido, o vendedor recebe a comissão, fatura e no mês seguinte cancela o faturamento, mas não a comissão…), acaba até sendo meio “sem graça” para se explicar.

          Ainda sobre o item 3) acima, vamos lembrar como a maioria dos golpes são aplicados:

          Bolha imobiliária americana: sua essência são os créditos podres concedidos por bancos, que geram altos bônus para executivos, bônus estes que não são devolvidos quando vem a inadimplência. Tem graça falar sobre golpe tão primário? Economistas renomados preferem atribuir isto a nomes mais glamorosos, como se a culpa fosse da “falta de regulamentação do mercado”…

          Problemas gravíssimos que causaram prejuízos milionários a quem tinha Ações nos EUA, inclusive fazendo com que pessoas que tinham Ações para fins de aposentadoria, ficassem sem aposentadoria e que geraram a criação de uma lei muito rigorosa nos EUA, chamada Sarbanes Oaxley (SOX ou SOA), qual foi a causa? Maquiagem contábil de Enron e Worldcomm, uma “exportava” despesas para subsidiárias não auditadas no Exterior, a outra se “confundia” ao contabilizar despesa como investimento. De novo, os truques contábeis mais banais do Mundo. Qual o nome glamoroso para isto? Mais uma vez, foi “falta de regulamentação do mercado”…

          As pirâmides financeiras, muitos dizem que a culpa não é de um golpe primário tramado por seus mentores, mas sim, da “falta de educação financeira da população”, aliás disseram algo similar quanto aos golpes perpetrados por Executivos da OGX, a “teoria” é que investidores eram despreparados e não sabiam medir riscos de Ações de empresa pré-operacional e blá, blá, blá…

          Já sobre a bolha brasileira, tem pessoal que já usou até a teoria de conflito das gerações para justificá-la, outros põem a culpa nos especuladores e no Governo, todos estes grupos tentando salvar a pele do segmento imobiliário, mas de novo, é algo trivial e que sempre acontece, um golpe que favorece a poucos com prejuízo de muitos, nada “glamoroso” ou que valha um comentário mais sincero pela mídia (não daria ibope, sem contar a reação dos patrocinadores).

          Aliás, há um outro ponto que havia me esquecido de comentar acima: os meios de comunicação temem serem muito incisivos e depois alguém acusá-los de estarem criando uma “profecia auto-realizável” (exemplo: se você anuncia que banco “X” está quebrado, todo mundo vai sacar dinheiro ao mesmo tempo e banco quebra), por causa disto, uma das especializações de diversos comentaristas é na utilização do máximo de eufemismos que puder, até que o comentário fique completamente inútil…

          O melhor é mantermos nosso espirito crítico, tendo em mente os vieses mencionados acima.

  • Reply CA 3 de julho de 2014 at 15:52

    Cadê os corretores de imóveis que frequentavam bons restaurantes?

    http://www.capitalsocial.com.br/base.asp?id=3258&secao=Economia

    Ora, ora, com a baita crise imobiliária na Província do Grande ABC, micos espalhados por todos os quarteirões, homens e mulheres de venda desapareceram das mesas de restaurantes badalados ou discretos. Há quem afirme que alguns recorrem a marmitas, outros a bares populares; não faltam os que só lancham. A situação está preta.

    Por isso, não acreditem em pesquisas de supostos especialistas em detectar o preço do metro quadrado de imóveis novos e usados. Não caiam na armadilha do lobby imobiliário. Há gente séria na praça, que atua com responsabilidade social, mas larga maioria transforma o setor num salve-se quem puder. Transformam em preço de venda anúncios de imóveis em sites específicos. Não há acompanhamento das vendas que se dão com redução dos valores. Ou é estupidez dizer que no mercado imobiliário estipulam-se valores lá em cima como espécie de banda larga às negociações?

    Querem um medidor da temperatura do mercado imobiliário? Perguntem aos garçons. Eles vão dizer que a debandada é geral. Os corretores sumiram juntamente com potenciais compradores. Não perguntem aos corretores de imóveis como está a vida de cada um porque eles têm um código de honra profissional que os impede de dizer a verdade quando a verdade não é interessante. Os garçons não vão revelar os problemas da cozinha, mas de mercado imobiliário eles entendem. Primeiro porque acompanham discretamente as negociações nas mesas. Segundo porque sabem as razões de as mesas se esvaziarem. Acho que garçons dariam bons corretores de imóveis.

    Filão esgotado

    Procuro ler tudo sobre determinados assuntos da vida louca em que nos metemos. E o mercado imobiliário é um dos assuntos sobre os quais me debruço. Leio cada barbaridade que não tem tamanho. A força do dinheiro remove montanhas. Furos nágua viram sucesso de venda. Há muito alertei sobre os micos e os nichos na Província do Grande ABC. Hoje diria que os nichos são quase inexistentes, porque o que tinha que dar já deu. Os endinheirados da Província são cada vez mais minoria. Está provado em estudos já revelados aqui. Caímos do andaime da desindustrialização sem reposição de um terciário de valor agregado.

    Traduzindo os nichos imobiliários: o que era um bom negócio voltado principalmente à classe média alta e aos ricos já não é mais. Esgotou-se o filão. Além do que, quando o sistema financeiro decide recompensar os investidores com juros mais elevados, há natural refluxo de investimentos em imobilizados. Sobretudo em imobilizados de ofertas excessivas. Sem contar que cada vez mais o estoque de crédito imobiliário avança e amarra a capacidade de financiamento das famílias por algumas dezenas de anos. A farra do varejo também se esvazia por conta disso. Há um novo mix de comprometimento de renda dos brasileiros ditado pela sede com que se foi ao pote do mercado imobiliário farto em financiamento favorecido.

    Talvez o maior mico imobiliário da Província do Grande ABC seja o que já apontei aqui também faz tempo, embora deva admitir concorrentes às pencas. O conglomerado de apartamentos e salas comerciais batizado de Domo é uma festa de horrores. Aquela cordilheira de cimento no entorno do Paço Municipal de São Bernardo é uma caçapa cantada de frustrações. Oferecem-se salas comerciais a preço de banana. E apartamentos a preços de abacaxi. Quem tiver dúvidas que faça uma experiência. Basta simular interesse de compra ou aluguel. Há outros endereços menos votados mas com igual carga de dramaticidade negocial.

    Mentiras protegidas

    Não esperem que jornais de papel e digitais mostrem a realidade do mercado imobiliário. A arte da dissimulação é vergonhosa. Engana-se descaradamente o distinto público consumidor de informações. Um setor de ampla influência e abrangência socioeconômica segue protegidíssimo pela mentira e pelo engodo.

    O Plano Diretor aprovado na Capital, por exemplo, é de safadeza semântica sem fim.

    O prefeito Fernando Haddad vem com a maior cara de pau deste mundo dizer que é uma resposta dura aos predadores imobiliários. Bobagem. Abriram todas as portas e janelas à farra do boi nos grandes corredores viários em troca de uma promessa de que o sistema de transporte coletivo se tornará uma maravilha. Vende-se a termo um cenário fantasioso e compra-se a vista mais caos na mobilidade urbana. E os miolos dos bairros, então, infestados que serão por adensamentos suicidas?

    O Secovi, sindicato da habitação, teatraliza a operação dos vereadores da Capital. Encena certo descontentamento. Tudo mais que combinado nos bastidores. Quem financia grandemente os políticos eleitos é o mercado imobiliário e as empreiteiras.

    Voltando ao terreno regional, recomendo o máximo de cuidado aos interessados em imóveis. Procurem empresas que tratam a clientela com respeito. O Ministério Público do Consumidor de São Bernardo dispõe de dados estatísticos. Outros órgãos também. Mas mantenham olho vivo nos corretores de imóveis. Como em todas as atividades, há os éticos e os malandros.

    O mercado imobiliário está em baixa, com viés de baixa ainda maior. Os preços desabam. A queda leve em relação à inflação, como apontam corporações lobistas disfarçadas de institutos de pesquisa, é embuste. A queda é violenta. Há descompasso gigantesco entre oferta e demanda. A paralisia da economia agrava ainda mais o quadro. Principalmente nesta Província de PIB vinculadíssimo demais à indústria automobilística, também em pandarecos. O ambiente para negócios na região, há muito à deriva, agora está muito pior, por conta das demissões e pré-demissões no setor automotivo.

    Índice dos Garçons Atentos

    À falta de um medidor confiável no mercado imobiliário, já que tudo que se tem nas praças em geral não passa de enrolação disfarçada de cientificismo, talvez o melhor mesmo seja perguntar ao garçom do restaurante mais próximo sobre o índice de ocupação das mesas pelos corretores de imóveis. Nos bons tempos de um passado ainda recente eles faziam a festa com convidados. Eram mesas divertidíssimas. Eloquentes. Agora parecem abduzidos. Desapareceram mesmo.

    Há empresas do ramo com equipes volumosas que sentem inveja da média de gols da Copa do Mundo, porque seus comandados não encaixam uma venda desde o apito inicial da abertura da competição. O ferrolho suíço, que quase levou a Argentina à desclassificação, é fichinha perto do que os corretores de imóveis estão acusando a cada final de mês. Eles sofrem um bocado. Corretores mais experientes que ganharam rios de dinheiro e fizeram um pé de meia razoável para suportar a tempestade dão uma ou outra beliscadinha num restaurante de respeito. Não podem entregar a rapadura. Os vendedores retardatários estão acham-se vítimas de cilada. Meteram-se numa atividade vendida como céu, mas dão de cara com o inferno.

    Já imaginaram os leitores se o Clube dos Construtores e Incorporadores incluísse em seus arranjos estatísticos um índice de frequência em restaurantes por corretores imobiliários? Será que interessaria inclusive à mídia que acredita ou finge acreditar que lhe passam a mais límpida das verdades? Que tal um Índice Imobiliário dos Garçons Atentos? Acho que valeria a pena. Quem sabe a entidade alcançaria prestígio que jamais teve entre os formadores de opinião que não se deixam levar no bico. Os garçons sabem das coisas. E, numa conversinha num canto, discretamente, contam tudo. De mercado imobiliário e tantas outras coisas menos publicáveis.

  • Reply CA 3 de julho de 2014 at 15:08

    Entrada de dólar cai 64% no semestre, mas BC segura a cotação da moeda

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,entrada-de-dolar-cai-64-no-semestre-mas-bc-segura-a-cotacao-da-moeda-imp-,1522671

  • Reply CA 3 de julho de 2014 at 15:03

    Construtora mexicana sai do Brasil sem entregar imóveis

    http://www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/index.php/2014/07/03/construtora-mexicana-sai-brasil-sem-entregar-imoveis/

  • Reply Vilmar 3 de julho de 2014 at 14:51

    12h45 – 03/07/2014
    É possível contratar três milhões de moradias,
    afirma Dilma sobre Minha Casa, Minha Vida 3
    blog.planalto.gov.br/e-possivel-contratar-tres-milhoes-de-moradias-afirma-dilma-sobre-minha-casa-minha-vida-3/

  • Reply Vilmar 3 de julho de 2014 at 09:56

    MINHA MALOCA MINHA DÍVIDA 3:
    Minha Casa Minha Vida 3 será lançado na 5a-feira, diz fundador da MRV – Economia – Estadão
    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,minha-casa-minha-vida-3-sera-lancado-na-5a-feira-diz-fundador-da-mrv,1522556

    • Reply Vilmar 3 de julho de 2014 at 10:55

      09h09 : Preço de imóveis no Brasil volta a desacelerar em junho

      RIO DE JANEIRO (Reuters) – O preço do metro quadrado de imóveis novos e usados anunciados em 16 cidades brasileiras voltou a desacelerar em junho, de acordo com o índice FipeZap Ampliado, divulgado nesta quinta-feira, que estima alta abaixo da inflação no acumulado do primeiro semestre do ano.

      O indicador cresceu 10,9 por cento em 12 meses até junho, na comparação anual. O valor do metro quadrado no período acumulado até maio cresceu 11,7 por cento e 12,2 por cento até abril, ambos em relação ao mesmo período do ano anterior.

      Entre janeiro e junho, o crescimento foi de 3,49 por cento. Considerando a variação esperada para o IPCA de junho (de 0,34 por cento, segundo o boletim Focus do Banco Central), a variação do preço médio anunciado das 16 cidades monitoradas será menor do que a inflação do primeiro semestre (3,68 por cento).

      “Ou seja, o preço dos imóveis subiu menos do que a média dos demais preços da economia. Houve, portanto, queda real de preços”, segundo o comunicado de divulgação do indicador.

      Em relação às variações mensais, o Rio de Janeiro teve alta de 0,37 por cento em junho em relação a maio, a menor desde março de 2008. Na variação acumulada em 12 meses até junho, foi registrado o menor aumento desde o início da série histórica em 2008, de 12,5 por cento.

      De acordo com o indicador, cinco das dezesseis cidades monitoradas cidades tiveram queda nominal do preço médio na comparação mês a mês: Brasília (-0,18 por cento), Curitiba (-0,51 por cento), Vila Velha (-0,21 por cento), Santo André (-0,25 por cento) e São Bernardo do Campo (-0,25 por cento).

      O preço médio do metro quadrado em junho foi de 7.531 reais. A cidade com preço mais alto foi o Rio de Janeiro, a 10.648 reais. O valor mais baixo ocorre em Vila Velha (ES), de 3.934 reais.

      Já São Paulo praticamente empatou com Brasília e registrou em junho o segundo maior preço anunciado entre as cidades monitoradas pelo indicador, com valor médio de 8.124 reais ante 8.122 reais da capital federal.

      (Por Juliana Schincariol)

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 19:36

    Brasil quer acabar com direitos dos compradores de imóveis na planta | InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/blogs/direito-imobiliario-em-foco/post/3431254/brasil-quer-acabar-com-direitos-dos-compradores-imoveis-planta

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 18:19

    ‘Prepare-se para uma mega ressaca após a Copa, Brasil’, diz a Revista Time

    http://www.folhapolitica.org/2014/07/prepare-se-para-uma-mega-ressaca-apos.html

    “Segundo ele, o país está dando uma festa que, no fim, custará entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões. Que a maior parte dos lucros será destinada à Fifa e o país-sede ficará apenas com os gastos de turistas, estimados em US$ 500 milhões. “Não é uma equação muito favorável”, diz o articulista.”

    “Ele finaliza dizendo que tudo vai acabar em poucas semanas e que o governo terá uma fatura enorme para pagar. “A ressaca da festa está chegando”, conclui.”

    • Reply Vilmar 3 de julho de 2014 at 07:32

      rumo ao pó rsrsrrsr

      [quote]
      A coisa vai mal no país do samba & futebol.

      Recessão à vista na Economia Brasileira

      Triste Nação que atravessa um momento de desaceleração do crescimento, demonstrando grandes possibilidades de ingressarmos em um período recessivo. Apesar de a equipe econômica estar sempre contestando esta situação em função das eleições, ela se torna cada vez mais factível, pois os números divulgados não enganam e comprovam que estamos beirando uma inevitável recessão.
      Breve retrospectiva sobre o PIB (Produto Interno Bruto), que no terceiro trimestre de 2013 caiu em (-0,3%), elevou-se para (+0,4%) no quarto e último trimestre do mesmo ano, subiu apenas (+0,2%) no primeiro trimestre deste ano, acrescendo-se o declínio de (-0,8%) da indústria, recuo de (-0,1%) do consumo da família, além do desempenho dos investimentos negativo em (-2,1%), juntando-se a outros dados desfavoráveis do mercado, reflete perspectivas pessimistas segundo uma boa fatia dos analistas econômicos.

      São grandes as chances do PIB nos próximos trimestres se apresentar no mínimo estagnado, podendo até mesmo ser negativo. Se acontecer uma contração superior ou igual a 0,2%, no segundo trimestre de 2014, isso levará, consequentemente, o IBGE a um ajuste sazonal nos dados referentes ao primeiro trimestre, tornando-os negativos, o que distinguiria de imediato uma recessão técnica (queda do produto em dois semestres consecutivos).

      Pesquisas no início de junho, realizadas pelo mercado financeiro, confirmaram um cenário muito desalentador, sinalizando que as coisas tendem a piorar. Caso sinais de uma recuperação não aconteçam até julho, começaremos a enfrentar o início da danosa recessão técnica na véspera das eleições presidenciais, uma vez que a divulgação do PIB do segundo trimestre está prevista para ser em 29.08.14, faltando apenas 36 dias para o primeiro turno do grande pleito.

      O tempo econômico se apresenta veloz, correndo bem na frente do tempo político e isso preocupa as cabeças coroadas da dialética petista.
      Diversos indicadores conjunturais de abril e maio apresentaram queda e junho demonstrou aparentemente ter sido mais recessivo, com a realização da “Copa das Copas”, que deverá prejudicar a produção, com a redução da jornada de trabalho devido aos jogos que estão sendo realizados.

      Uma das sutilezas da economia é ser cíclica, tendo início, meio e fim. Este último ciclo de crescimento da nossa economia já deu provas de que chegou ao fim e, pelo visto, exauriu-se, deixando recordações desprezíveis.

      Este período de quase uma década foi marcado pela expansão do consumo, do crédito e do investimento. Encerrou-se de forma caótica, coincidindo com as eleições majoritárias uníssonas com turbulências na área fiscal, defasagem nos preços, a exemplo da gasolina e da energia elétrica, nas contas internas e externas e por aí vão os equívocos praticados.

      O segmento da indústria atravessa um momento trágico, inclusive com recuo em maio (-18,31%), na geração de empregos com relação ao mesmo período de 2013. Há queda expressiva na produção industrial (-0,8%), sobressaindo a produção de veículos e os subsetores na indústria de transformação (também -0,8%); na aquisição de equipamentos e máquinas destinados ao segmento com o faturamento bruto enfraquecido em maio (-14,5%) sobre o mesmo mês do ano passado; na indústria da construção civil (-0,9%), quando o setor apresentou a maior retração desde o primeiro trimestre de 2009, no pico da crise mundial, tendo como principais motivos, diminuição do ritmo de obras de infraestrutura e a possível desaceleração do crédito imobiliário.

      Este segmento, que já foi uma locomotiva importante de vagas no mercado de trabalho para mão de obra de baixa escolaridade, hoje refluiu, com desempenho pífio, apresentando perdas no número de novas vagas mês após mês.

      Pela vertente da demanda, o consumo das famílias, que equivale a mais de 60% do PIB, encontra-se definhando como já vimos no quadro acima. Este costuma ser um indicador importantíssimo e poderá ser um pouco menor no próximo trimestre, em função do término do incentivo ao consumo e da queda na oferta creditícia.

      O desencantado comércio varejista teve, em janeiro passado, o último mês em que a vendas foram positivas (+0,35%). Ficaram paralisadas em fevereiro e desaceleraram em março, abril e maio. Segundo as associações do setor, a Copa trará um saldo negativo ao varejo, já que a atividade contará com menos dias e horas úteis de trabalho, com feriados em algumas cidades e paralisação em dias de jogos da seleção brasileira.

      A perda de vigor do setor Serviços parece ser um reflexo do enfraquecimento generalizado do nível de atividade. Provavelmente, no segundo trimestre, poderá apresentar um resultado nulo ou ligeiramente negativo.

      Há também acentuada queda de (-18,3%) na geração líquida de vagas de trabalho em maio, frente ao idêntico mês do ano passado. Isso reflete um péssimo saldo de criação de vagas de trabalho com carteira assinada, para um mês de maio desde 1992, portanto há 22 anos, sendo o pior resultado para os cinco primeiros meses de um ano a partir de 2009. O mercado de trabalho corre o risco de apresentar uma bruta ressaca após a Copa do Mundo, com possível eliminação das vagas temporárias a fim de atender a demanda que impõe este grande evento. Sem dúvida, ele está perdendo fôlego.

      Tudo indica que os investimentos devem encerrar este exercício no vermelho. Seu indicador, a Formação Bruta do Capital Fixo (FBCF) encolheu (-2,1%). Dentre muitos fatores negativos, destaca-se à falta de confiança do empresariado.

      A contração da economia brasileira também está reproduzida nos índices de confiança medidos pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Os indicadores da indústria, serviços, comércio e consumidor tiveram uma poderosa queda desde o início do ano e registram variação negativa recorde (vide abaixo).

      As grandes questões econômicas brasileiras são de origens conjunturais e estruturais. Conhece-se o famoso Custo Brasil, uma vistosa cesta de complexidades estruturais, burocráticas e econômicas que torna dispendioso o investimento entre nós, comprometendo a indústria quanto a sua eficiência e competitividade.
      A alta carga tributária, os obstáculos enfrentados para se abrir um negócio, custos trabalhistas elevados, burocracia dominando as importações e exportações são, a meu ver, as maiores forças restritivas que impedem os investimentos.
      Os baixos investimentos são, sem dúvida, uma das principais barreiras ao nosso crescimento sustentável. A média brasileira, compreendendo o período de 2004 a 2013 foi de 18,3% do PIB, abaixo da taxa mundial (23,8%) dos emergentes (29,9%) e da América Latina. (21,1%). Nossos vizinhos latino-americanos, também no mesmo período, apresentaram taxas maiores que a nossa – Chile e Colômbia (igualmente com 22,5%), Peru (23,1%) e México (22,9%).
      Diversos partidos da base aliada do governo censuram as projeções do crescimento raquítico para o futuro da economia brasileira, mas, infelizmente, o que está sendo estimado pelas entidades representativas parece ser algo mais baixo ainda.
      O último Boletim Focus (Banco Central) projetou nosso crescimento em 1,10% em 2014 e 1,50% para 2015. O Brasil em 2013 cresceu apenas 2,3%, inferior aos 3% global, aos 4,7% das nações emergentes e aos 2,7% da América Latina.
      A concepção incoerente da “nova matriz econômica” do governo Dilma proporcionou um crescimento baixo, inflação elevada com taxa básica de juros de 11% a.a., déficit em transações correntes (US$ 6,635 bilhões), déficit de conta corrente (US$ 6,65 bilhões) e uma famigerada política fiscal impregnada pela “contabilidade criativa”.
      Em 2015, seja quem for que venha ocupar o Palácio do Planalto terá que promover um robusto ajuste que proporcione ao País aumentar as taxas de investimentos e, consequentemente, favorecer um crescimento efetivo, trazendo a inflação ao centro da meta estipulada, assim como rigor na política fiscal, entre outros.

      A palavra recessão por anos assombrou os brasileiros. Retornamos a visualizá-la pelo baixo crescimento econômico, sendo os exclusivos culpados os atuais mandatários, que tomaram medidas equivocadas nesta tresloucada gestão macroeconômica. Houve omissão na alavancagem da poupança doméstica, quando as alternativas externas desapareceram, balança de pagamentos negativa, baixa produtividade e investimentos essenciais em infraestrutura.

      Outras três questões relevantes impressionam o atual cenário brasileiro. Em primeiro lugar, a inflação superior a 6%, acariciando com desenvoltura seu limite máximo, num ambiente de expansão econômica limitado. Em segundo, a existência de uma inflação “oculta”, ocasionada pelos preços represados especialmente nas áreas de combustíveis e energia que, no futuro, em algum momento, serão corrigidos. Em terceiro, a ausência de fatores que contribuam com sustentabilidade para uma retomada da economia.
      Economistas de variadas matizes afirmam que o Brasil, lamentavelmente, não poderá contar com apoio externo. O imprescindível é criar condições e vontade política para derrubar a inflação e retomar o crescimento, o que, a meu ver, deverá ser uma das metas prioritárias da nova administração.
      O governo petista segue determinado o seu “laborioso” caminho, sempre “empurrando “com a barriga” e conservando seu estilo intolerante, com discurso enganoso, jogo de palavras e produzindo imagens hilariantes na TV. Resgatar a sua credibilidade é o único caminho para mudar os rumos da atual política econômica praticada nos últimos três anos, que só fizeram multiplicar os problemas, de modo a se evitar uma recessão ou a estagnação que o País já começou a vivenciar.[/quote]

      [quote]

      veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/eleicoes-2014/veja-o-resultado-da-nova-pesquisa-datafolha-para-a-presidencia-da-republica/

      Saiu e anta subiu
      Povo idiota …

      [/quote]

      gap- na bolsa … os xingamentos deram mais votos para ela, tiro saiu pela culatra, ahahaha, agora se o brasil for eliminado, a bolsa dispara ahaahahahahaahahahahahahah

      Três meses antes da eleição, intenção de voto de Dilma sobe para 38%, diz Datafolha – InfoMoney
      infomoney.com.br/mercados/noticia/3438014/tres-meses-antes-eleicao-intencao-voto-dilma-sobe-para-diz

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 16:08

    Retração reduz preço de aluguel em Limeira

    http://www.jlmais.com/detalhes/13059/retracao-reduz-preco-de-aluguel-em-limeira

    Paula Martins 02/07/2014 01:00

    Estagnação também atinge vendas; locação varia entre R$ 500 e R$ 1 mil

    A venda de imóveis usados e a locação de casas e apartamentos estão em queda. Este fenômeno econômico vem sendo registrado desde o começo deste ano. De acordo com uma pesquisa feita pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), o primeiro trimestre na Capital fechou negativo. Em São Paulo, o saldo acumulado de vendas é negativo em 7,2% e o de locação também está no vermelho, em baixa de 3,82%.

    A mesma situação vem sendo constatada em Limeira. Apesar de não existirem números, os corretores de imóveis garantem que o mercado de compra, venda e aluguel de imóveis está parado. O reflexo, segundo especialistas do mercado imobiliário, é a redução nos valores de locação e comercialização dos prédios.

    De acordo com a responsável pelo setor de locação de uma imobiliária, Zelinda Ferraz Vicente, há muitas opções de imóveis para alugar, porém, a procura está baixa. “Temos muitos imóveis parados. O proprietário que tiver pressa em alugar, a alternativa encontrada é diminuir um pouco o valor do aluguel”, recomenda.

    Zelinda afirma que o setor não esperava que a Copa do Mundo iria influenciar no ramo. Mas segundo ela mesma acredita, infelizmente, os jogos estão influenciando nos resultados negativos. “Acredito que a Copa não é o principal fator, mas ela está atrapalhando, sim”, fala.

    A corretora afirma que os imóveis residenciais para locação mais procurados, geralmente, estão na faixa de R$ 500 a R$ 1 mil.

    Responsável pelo setor administrativo de uma imobiliária, Léslie Lacava diz que o mercado de venda de imóveis residenciais usados deu uma boa caída de maio até o atual momento. “No caso de imóveis em lançamento, o mercado ainda está um pouco aquecido. Do começo do ano até abril, trabalhamos com muito financiamento. Depois disso, o mercado se estagnou nesse setor também. Mesmo os imóveis mais procurados para comprar – casas na faixa de R$ 180 mil a R$ 300 mil – tiveram recuo”, aponta.

    Corretor de imóveis e delegado municipal do Creci, Rosíris de Moura também afirma que o mercado de imóveis está parado. “A incerteza que o país vive com relação à economia está prejudicando muito o setor. Há muitas pessoas perdendo o emprego. E elas estão com medo. Além disso, tem a Copa do Mundo, que está atrapahando os negócios”, credita ele.

    Conforme Moura, o imóvel residencial que dá financiamento é o que mais sai. Porém, se comparado este mesmo período com o do ano passado, há uma queda nas vendas de 50%.

    Já os imóveis comerciais, segundo o corretor, são os que mais sofrem com essa crise do setor. “Estão totalmente parados. Isso vem desde o começo deste ano. Acredito que depois da Copa, os negócios tendem a melhorar”, opina.

  • Reply Vilmar 2 de julho de 2014 at 11:32

    bom comentário. trouxe do forum infomoney, segue:


    Induzir o esvaziamento das grandes regiões metropolitanas será inevitável; a concentração humana no Brasil é irracional.
    Talvez o primeiro passo seja a implantação de capitais administrativas estaduais, nos moldes do que já ocorrera com Brasília
    A região metropolitana de SP é devoradora de recursos físicos naturais.
    Não faz sentido pagar US$3.000 por m2 para morar mau.

    de acordo ;)!

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 11:13

    Caixa estuda vender R$ 6 bi em financiamentos de alto risco

    http://www.valor.com.br/financas/3601096/caixa-estuda-vender-r-6-bi-em-financiamentos-de-alto-risco#

    Segue trecho constante no link acima:

    A Caixa Econômica Federal estuda alternativas para vender aproximadamente R$ 6 bilhões em financiamentos de alto risco voltados ao consumo, sendo metade deles empréstimos do programa Minha Casa Melhor do governo federal.

    • Reply Vilmar 2 de julho de 2014 at 11:15

      O Itaú segue na mesma trilha, veja só:

      10h48 : Itaú diz que venda de operação de seguros de grandes riscos será de cerca de R$1,5 bi

      SÃO PAULO (Reuters) – O Itaú Unibanco disse nesta quarta-feira que a venda da operação de seguros de grandes riscos da companhia será fechada por cerca de 1,5 bilhão de reais, acrescentando que o contrato definitivo deverá ser assinado até o fim desta semana.

      Em comunicado, o banco disse que assinou um compromisso de exclusividade de negociação para finalização do contrato, sem revelar o nome da empresa envolvida.

      (Por Marcela Ayres)
      http://defendaseudinheiro.com.br/tag/banco/

      • Reply CA 2 de julho de 2014 at 11:53

        Pois é, mas no caso da CEF, tem um aspecto “curioso”:

        Desde o lançamento do Minha Casa Melhor (MCM), o vice-presidente da CEF já havia alertado que a expectativa é de que teriam uma inadimplência de 50%.

        Agora, falam em “transferir” R$ 3 bilhões de créditos concedidos do MCM para os abutres do Mercado, que compram estes empréstimos podres com valor DESCONTADO de forma relevante em função do alto risco e ainda montam títulos para serem revendidos atrelados aos recebíveis destes empréstimos podres (será que alguém já viu isto na bolha imobiliária americana? – rs).

        Vamos parar para pensar um pouco: a CEF e o Governo JÁ SABIAM que teríamos inadimplência absurda, mesmo assim, lançaram o programa, pois rende muitos votos você DOAR eletroeletrônicos e eletrodomésticos para população de baixa renda (incluíram até tablets no MCM).

        Outro “ganho” esperado do Governo, é o de fazer uma média com fabricantes e varejistas que vendem estes produtos e vêem sua receita crescer, o que além de ajudar no apoio destes para reeleição, em TEORIA governista, “poderia ajudar no crescimento do PIB”.

        Por fim quanto aos ganhos, o Governo ganha porque a CEF reduz o percentual de inadimplentes (ao vender título podre, higieniza ARTIFICIALMENTE sua carteira de crédito) e ainda, antecipa recebíveis (com grande prejuízo, dando desconto elevado, mas gera caixa que é algo que está faltando para o Governo), sendo que com o novo caixa que entra, liberam recursos para novos empréstimos, em um esquema típico de pirâmide (concede crédito podre em larga escala, revende depois para terceiros com prejuízo, recebe dinheiro antecipado e reaplica no esquema). Seguindo a linha teórica da comunicação do Governo, seria uma “pirâmide com fins sociais”, pois beneficiaria a população de baixa renda…

        Na realidade, todos os benefícios acima são para reeleição do Governo, pois o efeito colateral de prejuízo a economia é muito maior do que os “pseudo-ganhos”, vejamos:

        O Governo está tendo um recorde no déficit das contas públicas e gerar prejuízos propositalmente não é bom. Ver comentário que coloquei anteriormente, reportando o péssimo resultado nas contas públicas. Isto já se refletiu antes em redução de nosso grau de investimento e quanto mais medidas como estas forem feitas, pior será e maior serão os juros que teremos que pagar para que não haja uma grande fuga de capitais do país, ou seja, a medida do Governo no curtíssimo prazo é mais uma maquiagem contábil, para no médio e longo prazo, gerar prejuízos maiores para o país, como aumentos ainda maiores quanto a inflação e juros, dentre outros, como já tem sido a praxe.

        É importante lembrarmos, que já não estamos tão longe de enfrentarmos as consequências desta irresponsabilidade fiscal com fins eleitoreiros, os resultados de nossa economia, inclusive alguns que comentei anteriormente, demonstram isto…

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 10:29

    “Mercado de imóvel de 1 dormitório cresce, mas pode enfrentar incerteza”

    http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/2014-07-01/mercado-de-imovel-de-1-dormitorio-cresce-mas-pode-enfrentar-incerteza.html

    • Reply CA 2 de julho de 2014 at 10:31

      A “notícia” acima é um grande festival de desinformação:

      Exaltam o “sucesso” dos imóveis de 1 dormitório em detrimento de 2 e 3 dormitórios, sendo que se pegarmos o acumulado de Janeiro a Abril de 2.014, segundo dados do SECOVI SP, tivemos 1.392 imóveis de 1 dormitório vendidos, enquanto no mesmo período de 2.013, foram 1.912 imóveis vendidos, ou seja, os imóveis novos de 1 dormitório tiveram QUEDA nas vendas de 27,20% no primeiro quadrimestre de 2.014 na comparação com mesmo período de 2.013 e isto, eles “esquecem” de mencionar…

      Fonte: http://www.secovi.com.br/pesquisas-e-indices/indicadores-do-mercado/

      Daí falam só sobre o crescimento de 1 dormitório especificamente em Abril/2014, sendo que isto claramente é uma consequência de novo movimento especulativo, com forte concentração de vendas para investidores que compram na planta e esperam alugar imóveis no futuro (chegam a mencionar, de forma discreta, que mais de 50% das vendas poderiam ser para investidores, mas segundo a pesquisa da Folha de São Paulo no 1S13, este percentual era superior a 80%!), sendo que no total das vendas para todas as tipologias em Abril/2014 a QUEDA foi de 38% e no primeiro trimestre de 2.014 a queda já havia sido de 45% (pior resultado em 11 anos, ver detalhes e comprovações neste tópico).

      Eles se esquecem de mencionar ainda, que venda para investidor em volume muito elevado (50%, 80%, etc.) é característica de toda bolha, que esta venda é uma mera transferência de estoque, não traduz nenhuma mudança nas preferências dos compradores finais e que devido a este aumento ser puramente especulativo, teremos cada vez mais uma SUPER-OFERTA de imóveis de 1 dormitório para alugar no futuro próximo, assim que ocorrerem as entregas…

      Além do que consta acima, tem muito mais “esquecimentos” e desinformação.

      O ponto interessante é observar que ainda existem sardinhas que a esta altura do campeonato estão desinformados e entrando no jogo especulativo do mercado imobiliário em São Paulo…

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 09:52

    Vendas no comércio caem e inadimplência sobe em São Paulo

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,vendas-no-comercio-caem-e-inadimplencia-sobe-em-sao-paulo,1521906

    • Reply Vilmar 2 de julho de 2014 at 11:10

      E O PT SEGUE QUEBRANDO A INDÚSTRIA NACIONAL:

      09h05 : Produção industrial brasileira recua 0,6% em maio, diz IBGE

      RIO DE JANEIRO (Reuters) – A produção industrial brasileira recuou 0,6 por cento em maio sobre abril, registrando queda de 3,2 por cento sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

      Pesquisa da Reuters com 24 analistas mostrou que a expectativa era de queda de 0,55 por cento em maio na comparação com o mês anterior. As estimativas variaram de recuo de 1,10 por cento por cento a estabilidade.

      A expectativa na comparação anual era de queda de 3,20 por cento por cento na mediana de 22 projeções, que foram de perda de 4,90 por cento a alta de 1,00 por cento.

      (Por Rodrigo Viga Gaier e Felipe Pontes; Edição de Patrícia Duarte)

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 09:44

    Pela 1ª vez desde crise de 2008, país não economiza verba para pagar juros

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/30/pela-1-vez-desde-crise-de-2008-pais-nao-economiza-verba-para-pagar-juros.htm

    Trecho da notícia acima:

    “Foi o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2008, no auge da crise econômica internacional, quando o deficit havia sido de R$ 20,952 bilhões. Para meses de maio, foi o primeiro deficit desde o início da série histórica do BC, em dezembro de 2001.”

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 09:40

    Confiança do setor de serviços cai 0,7% em junho, na 4ª queda seguida, diz FGV

    http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2014/07/01/confianca-do-setor-de-servicos-cai-07-em-junho-na-4-queda-seguida-diz-fgv.htm

    Trecho da notícia acima:

    “O resultado de junho mostra um quadro desfavorável para o setor no segundo trimestre, embora haja uma suavização na tendência declinante do indicador em junho. Prevalece a percepção de um cenário de deterioração no ritmo de negócios“, destacou a FGV.”

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 09:35

    Produção industrial tem terceira queda seguida em Maio, diz IBGE

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/02/producao-industrial-tem-3-queda-seguida-em-maio-diz-ibge.htm

    Trecho da notícia acima:

    “A queda da produção nos últimos meses já custou quase 30 mil empregos no setor somente em maio, de acordo com dados recentes do Ministério do Trabalho.”

  • Reply CA 2 de julho de 2014 at 09:33

    Startup ajuda compradores de imóveis a conseguir crédito imobiliário

    http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2014/07/01/startup-ajuda-compradores-de-imoveis-a-conseguir-credito-imobiliario.htm

  • Reply Geleia 1 de julho de 2014 at 21:41

    Viver conclui venda de terrenos na Raposo Tavares por R$ 137,2 milhões – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/viver/noticia/3433346/viver-conclui-venda-terrenos-raposo-tavares-por-137-milhoes

    Sem bolha: veja 8 imóveis pelo mundo que custam até US$ 50 mil – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3430200/sem-bolha-veja-imoveis-pelo-mundo-que-custam-ate-mil

    Custo da construção sobe 2,77% em junho – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/negocios/noticia/3434724/custo-construcao-sobe-junho

  • Reply CA 1 de julho de 2014 at 17:59

    O “artigo” abaixo parece ter sido plantado com a finalidade de começar a subsidiar um movimento para que o Governo apoie as construtoras neste momento de crise, em esquema similar ao que o setor automobilístico promove com frequência, usando como ferramenta de chantagem os empregos que serão perdidos se não tiverem este socorro…

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,um-semestre-pior-para-o-setor-de-construcao-civil-imp-,1521455

    Um semestre pior para o setor de construção civil
    O ESTADO DE S.PAULO
    01 Julho 2014 | 02h 03
    No primeiro semestre, dois dos principais levantamentos sobre a construção civil, feitos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), mostraram que o setor reduziu o ritmo de atividade, deixou de contratar pessoal e passou a encarar o futuro com pessimismo. De fato, não se deveria esperar que a construção civil fosse um caso isolado num cenário de desaceleração generalizada. Mas, como o setor tem peso relevante (de cerca de 30%) na taxa de investimento, ou seja, na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), seu desaquecimento terá reflexos negativos no Produto Interno Bruto (PIB).
    No primeiro trimestre, segundo o IBGE, o PIB da construção civil caiu 0,9% – e as projeções do Relatório de Inflação do Banco Central (BC), divulgado quinta-feira, são de um declínio de 2,2% em 2014 e de 1,5% em 2015. Nos dois casos, um comportamento pior que o da economia. As perspectivas do BC estão em sincronia com as pesquisas da CNI e da FGV.
    Em maio, a utilização da capacidade da indústria da construção foi de apenas 70%, segundo a Sondagem Indústria da Construção, da CNI.
    Tanto os índices de nível de atividade como o de atividade em relação à usual e de número de empregados foram inferiores a 50% – o nível que separa a faixa positiva da negativa. As expectativas das grandes empresas ainda são positivas, mas muito próximas do patamar de 50%, enquanto as pequenas e médias empresas estão mais pessimistas. Na melhor das hipóteses, as empresas manterão o quadro de funcionários.
    Em junho, segundo a Sondagem da Construção, da FGV, feita com 698 empresas, o Índice de Confiança da Construção caiu pelo quarto mês consecutivo: de -3,3%, em abril, para -9,8%. Pioraram as expectativas de 10 segmentos da construção, dos 11 analisados. Os destaques negativos foram a preparação de terreno – ou seja, a atividade que marca o início de uma construção – e as obras de acabamento, o que sugere problemas de caixa.
    No mês passado, a situação atual dos negócios foi vista como ruim por 16,5% dos entrevistados, ante 14,7%, em junho de 2013. Cresceu também o porcentual dos entrevistados que esperam redução da demanda nos próximos três meses e uma tendência pior de negócios no segundo semestre.
    A construção civil emprega 3,5 milhões de pessoas, calcula o Sinduscon-SP. E isso mostra o efeito econômico e social da piora do setor.

  • Reply CA 1 de julho de 2014 at 17:48

    Medo de perder o emprego cresce entre brasileiros, aponta CNI

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,medo-de-perder-o-emprego-cresce-entre-brasileiros-aponta-cni,1521201

  • Reply CA 1 de julho de 2014 at 17:40

    Sem bolha: veja 8 imóveis pelo mundo que custam até US$ 50 mil – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3430200/sem-bolha-veja-imoveis-pelo-mundo-que-custam-ate-mil

  • Reply CA 1 de julho de 2014 at 17:10

    Carros:

    Vendas caem 7,3% no semestre – É o pior primeiro semestre desde 2010, mas o governo já socorreu a indústria e expectativa é reverter o quadro nos próximos meses

    http://omundoemmovimento.blogosfera.uol.com.br/2014/07/01/vendas-caem-73-no-semestre/

    Comento:

    1) Coloquei aqui, porque dá um sinal de como está a economia como um todo, tendo como referência um bem que hoje é MUITO mais fácil de comprar do que um imóvel ;

    2) Outro ponto interessante: no segmento automobilístico foi o pior primeiro semestre desde 2.010 e noticiam, mas e no imobiliário, que tivemos o pior primeiro trimestre em pelo menos 11 anos em São Paulo e sequer mencionam ? ;

    3) Mais um ponto interessante, é ver as justificativas para a volta ao crescimento, que lembra as estórias do segmento imobiliário: o Governo só está mantendo o IPI baixo, mas se antes não vendeu com IPI baixo e ameaça dele subir, por que venderia agora? ;

    4) Acho interessante também, este outro trecho da matéria: “O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, Flávio Rocha, também presente na reunião de ontem com Guido Mantega, disse que a expectativa é positiva para o segundo semestre, acha que após o encerramento da Copa o mercado vai voltar a crescer. Especialmente porque a realização do evento sem problemas e superando a expectativa deverá trazer de volta a confiança ao consumidor.”

    Sobre o item 4) e a estória do evento estar “superando a expectativa”, segue um conjunto interessante de notícias, daí cada um pode tirar suas próprias conclusões (na minha opinião, o índice de sinceridade do segmento automotivo está próximo do imobiliário na hora de fazer “previsões mágicas” e sem sustentação):

    4.1) Venda de TVs para a Copa foi abaixo do esperado
    Márcia De Chiara – AE

    Belo Horizonte e São Paulo, 30 de Junho, 2014 – 8:45

    http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Economia/193931,,Venda+de+TVs+para+a+Copa+foi+abaixo+do+esperado.aspx

    4.2) Viracopos tem movimento abaixo do esperado na Copa

    A média diária de pessoas que embarcaram ou decolaram no aeródromo no período ficou em 20,15 mil

    30/06/2014 – 17h23 – Atualizado em 30/06/2014 – 21h20 | Cecília Polycarpo

    http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/06/capa/campinas_e_rmc/186383-viracopos-tem-movimento-abaixo-do-esperado-na-copa.html

    4.3) Cidades-sede deixam a Copa com ganho menor do que o esperado

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/06/1478395-cidades-sede-deixam-a-copa-com-ganho-menor-que-o-esperado.shtml

    4.4) Sindilojas: faturamento com a Copa fica abaixo do esperado

    Maioria das lojas fechou nos primeiros dias de jogos do Brasil e no Beira-Rio

    http://www.radioguaiba.com.br/noticia/sindilojas-faturamento-com-a-copa-fica-abaixo-do-esperado/

    4.5) Em Porto Alegre, número de turistas para a Copa deve ficar abaixo do esperado
    10/06/2014 10h01

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-06/em-porto-alegre-numero-de-turistas-para-copa-deve-ficar-abaixo-do-esperado

    4.6) Turismo da Copa está abaixo do esperado em Foz
    25/06/2014 por BandNews

    http://bandnewsfmcuritiba.com/2014/06/25/mesmo-com-copa-do-mundo-numero-de-turistas-em-foz-do-iguacu-esta-abaixo-do-esperado/

    4.7) Cuiabá tem ganho menor que o esperado como cidade-sede

    Balanço da Folha de S. Paulo é feito com base no setor hoteleiro; Manaus, Curitiba e Natal também registram “prejuízo”

    http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=14&cid=202147

  • Reply CA 1 de julho de 2014 at 12:04

    fonte:http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPEA1O02Q20140225

    “A dívida corporativa na China atingiu níveis recordes e deve impulsionar uma onda de reestruturações no país, acarretando mais calotes, em um momento em que crescem problemas de refinanciamento de crédito.

    As companhias chinesas não financeiras tinham um total de cerca de 12 trilhões de dólares em dívida com bancos e na forma de bônus no final do ano passado, equivalente a 120 por cento do PIB, segundo estimativas da Standard & Poor’s.

    O crescimento da dívida de empresas chinesas não tem precedentes. Uma análise feita pela Thomson Reuters com 945 empresas não financeiras médias e grandes, listadas em bolsa, mostrou que a dívida total disparou em mais de 260 por cento, de 1,82 trilhão de iuanes (298,4 bilhões de dólares) para 4,74 trilhões de iuanes (777,3 bilhões de dólares), entre dezembro de 2008 e setembro de 2013.

    Embora não se espere uma crise de crédito para o futuro próximo, analistas dizem que companhias dos setores chineses mais alavancados, como máquinas, logística, construção e aço, estão vendendo ativos e realizando fusões para evitar o calote de suas dívidas.

    Mais calotes são esperados, disse Christopher Lee, da Standard and Poor’s, em Hong Kong. “Os custos para tomar empréstimos já estão subindo devido a uma liquidez mais apertada”, disse ele. “No futuro, haverá uma maior diferenciação e discriminação sobre riscos e empréstimos.”

    • Reply CA 1 de julho de 2014 at 12:27

      Há uma relação interessante entre esta notícia da China e a informação sobre a Viver ter concretizado a venda de um grande terreno, que foi colocada por Vilmar logo acima, juntamente com outras ações de construtoras no mesmo sentido, que complementei em resposta a este comentário de Vilmar:

      O que observamos é que o dinheiro injetado na economia mundial via QE dos EUA foi utilizado pelos países em desenvolvimento para promover uma “farra do crédito” e agora com a redução gradual do QE e a volta a realidade, o preço está sendo cobrado.

      É curioso observarmos que as empresas chinesas tomaram empréstimos “contando” com um crescimento do PIB acima de 9% ao longo de muitos anos e agora que desacelerou, muitas destas dívidas de longo prazo se tornaram impagáveis. Alguma semelhança com a situação das construtoras que construíram um super-endividamento “acreditando” no eterno crescimento de vendas de imóveis e seus preços aqui no Brasil?

      E sobre as consequências, de terem que vender Ativos na China para sobreviverem e as diversas vendas de Ativos por parte das construtoras que mencionei no comentário anterior?

      Muda a escala, o mecanismo e os agentes, mas a origem, essência das bolhas e as suas consequências são as mesmas, não é?

      Agora, o aspecto mais importante da notícia acima, é que quando o Governo chinês não tiver mais como conter esta bomba, seu impacto sobre o restante do Mundo será enorme! Importante: a questão é só de quando não conseguirão mais conter, pois a explosão da bolha de lá é tão inevitável quanto a nossa.

      Acho que o RICAM aposta nesta explosão da bolha chinesa como a “salvação de sua reputação”, pois ele fala sobre isto com frequência e se acontecer antes da nossa bolha imobiliária ficar mais visível por aqui, vai mascará-la por completo (nossa bolha explodiria aqui de forma ainda mais intensa, mas pelo menos ele teria a desculpa de que não existia uma bolha imobiliária aqui e de que o efeito destrutivo que todos veriam teve origem exclusivamente externa, na explosão da bolha de outro País). Ele também tenta desviar o assunto para os problemas da Bolsa americana, na mesma “torcida”.

      Pois é, o que será que vai explodir primeiro? Difícil de dizer, isto porque ainda temos bolhas em diversos outros países também causados pelo QE dos EUA e com mecanismos e agentes diferentes também…

      Em virtude destes fatos e diversos outros, temos algo com uma probabilidade muito elevada de ocorrer: aqueles que tiverem financiamento imobiliário a ser pago por décadas, terão prejuízo elevado ao verem seus imóveis terem uma desvalorização muito relevante no preço de mercado enquanto eles terão que continuar pagando um valor maior para o banco.Não acredito que mesmo para os imóveis populares (Minha Casa Minha Vida) o Governo vai ter condições de repassar a conta para toda a população. Aliás, isto também aconteceu na explosão da bolha dos EUA e ainda temos até hoje um volume relevante de famílias por lá que pagam pelo imóvel mais do que ele vale. A conferir…

  • Reply Vilmar 1 de julho de 2014 at 11:21

    09h47 : Viver Incorporadora conclui venda de terrenos na Raposo Tavares por R$137,2 mi

    SÃO PAULO (Reuters) – A Viver Incorporadora e Construtora informou nesta terça-feira que concluiu a venda da totalidade de quotas de uma sociedade que é dona de terrenos localizados na rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, por 137,2 milhões de reais.

    Em outubro, a companhia divulgou que firmara memorando de entendimentos vinculante para a operação junto com a Bubila Administração de Bens, com a NS Empreendimentos Imobiliários e com Raul Antonio Nahas e Renato Antonio Nahas.

    Localizados no quilômetro 18 da rodovia, os terrenos perfazem cerca de 450 mil metros quadrados, disse a Viver, acrescentando que a operação “representa mais um importante passo no processo de fortalecimento de sua estrutura de capital e redução de endividamento”.

    (Por Marcela Ayres)

    • Reply CA 1 de julho de 2014 at 11:59

      Este é o terreno enorme que a Viver vendeu a preço bem abaixo do mercado para concorrentes.

      A Rossi já vem fazendo isto há mais de 1 ano.

      A PDG em 2.013 já cancelou 48 empreendimentos, cada um deles com “n” prédios, ficou com bastante área “sobrando”…

      A Cyrella e a MRV tem em seus balanços, um land bank (banco de terrenos que ainda não tiveram lançamento) que é o suficiente para anos de lançamentos e vendas.

      Em virtude da sobra acima, que é apenas uma amostra (outras construtoras de grande porte também se desfazendo de terrenos), os preços negociados entre os concorrentes do segmento tem sido menores e a própria Even se vangloria em seus relatórios trimestrais, de que agora está comprando mais barato do que na época em que ocorreu o “boom” da procura por terrenos por parte das construtoras (entre 2.006 e 2.007, quando todas fizeram abertura de Capital e foram comprar terrenos ao mesmo tempo).

      Além do que consta acima, TODAS as construtoras estão noticiando reduções em lançamentos para 2.014, sendo que já tivemos uma queda elevada de lançamentos de 2.011 para 2.012 e se mantiveram em patamar mais baixo do que vinha até 2.011 em 2.013 também, ou seja, estão diminuindo em relação a uma base que já vinha reduzida. Isto significa, que os terrenos, que hoje já estão SOBRANDO e constam acima, vão ser o suficiente para muito mais anos de lançamentos e vendas…

      Agora, junte com tudo que consta acima, as evidências de super-estoque de imóveis recém-lançados, em construção ou entregues no caso de novos em poder das construtoras e mais os usados e os que se encontram com especuladores, não só na cidade de São Paulo que está demonstrado neste trabalho, mas também o que está espalhado por todo o País, conforme demonstrado em trabalho anterior e qual a conclusão que chegamos?

      A estória contada pelo segmento imobiliário sobre a falta de terrenos, o alto custo dos mesmos e que isto é um dos principais motivos para os preços fora da realidade de renda, é só mais uma das muitas falácias criadas por eles…

      • Reply Vilmar 1 de julho de 2014 at 12:41

        Vamos acompanhando estas queimas de estoques 😉 !

  • Reply CA 30 de junho de 2014 at 11:21

    http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/mercado-em-5-minutos/2014/05/26/o-verdadeiro-risco/

    Quatro anos atrás, em campanha de popularização da Bolsa, Pelé (o garoto-propaganda) já havia alertado que não investe em ações pois considera arriscado: “eu investi em alguns imóveis que me deram a segurança que tenho hoje”.

    -Talvez o Pelé não tenha percebido, mas a impressão de segurança dos imóveis, que eles oscilam menos ou preservam valor, é completamente ilusória.

    Você não sabe o que acontecerá com o preço da ação no futuro, mas sabe o que acontecerá com o preço do imóvel?

    Pior: você não saberia me dizer com precisão o preço do seu imóvel; com tanta precisão quanto poderia me dizer quanto vale a sua posição em ações. Fato.

    Enquanto está lá parado, o imóvel acaba criando a falsa impressão de que vale quanto você pagou por ele.

    Sem perceber, o mercado imobiliário também está variando todo dia, mas você tem menos liquidez (demora mais e é mais difícil comprar e vender) e maior dificuldade na determinação do preço.

  • Reply CA 30 de junho de 2014 at 11:19

    Excelente editorial, recomendo a leitura:

    http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1478086-editorial-fim-da-fantasia.shtml

  • Reply CA 30 de junho de 2014 at 11:10

    Preço dos imóveis em Porto Alegre deve ter queda após a Copa

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2014/06/preco-dos-imoveis-em-porto-alegre-deve-ter-queda-apos-a-copa-4539771.html

    Fenômeno já vem ocorrendo desde o começo deste ano
    por Erik Farina 30/06/2014 | 05h04

    O preço do metro quadrado, que vinha subindo de 0,7% a 1,5% ao mês desde 2013, recuou 1,3% no acumulado deste ano.

    A expectativa de uma economia morna neste segundo semestre deve confirmar o que corretores e investidores vinham projetando: um recuo nos preços dos imóveis em Porto Alegre. Consumidores que têm esperado o fim da Copa do Mundo para ver como a economia se comporta poderão encontrar casas e apartamentos recém lançados com preços mais baixos do que no início deste ano.O preço do metro quadrado, que vinha subindo de 0,7% a 1,5% ao mês desde 2013, recuou 1,3% no acumulado deste ano, conforme o indicador FipeZap. Na opinião de investidores, essa trajetória seguirá descendente. Refletindo um mercado menos animado, o ritmo de lançamento das construtoras também diminui.– Desde 2011, os investidores compravam a maior parte dos lançamentos de olho no potencial de venda. A euforia passou. Hoje, tentam se desfazer dos imóveis, derrubando preços – afirma Tales Bergmeyer Morigi, sócio da Trend Investimentos Imobiliários.Diante da fuga de quem compra na planta para revender, as construtoras passaram a colocar a lupa no consumidor final. Para seduzir uma massa cujo poder aquisitivo tem sido sufocado pela inflação, oferecem promoções e liquidações. Daí vem o efeito cascata: quando o valor dos novos cai, os usados também ficam mais baratos, mantendo o equilíbrio de preços. Esse movimento é mais evidente em bairros afastados do Centro.– …

  • Reply CA 26 de junho de 2014 at 18:26

    BC diminui projeção do PIB para 1,6% e vê inflação quase no teto da meta

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/26/bc-diminui-projecao-do-pib-para-16-e-ve-inflacao-quase-no-teto-da-meta.htm

    • Reply Geleia 30 de junho de 2014 at 10:31

      Já reduziram pra 1,1 hoje kkkkkkk

      • Reply Vilmar 30 de junho de 2014 at 12:12

        nesta pegada logo mais será recessão…

  • Reply CA 26 de junho de 2014 at 18:20

    O que segue no link abaixo, é outra característica típica de nossa bolha imobiliária: investidores no desespero porque não conseguem repassar imóvel com ágio em virtude de construtora estar vendendo mais barato na entrega do que eles compraram na planta, decidem mobiliar e colocar para alugar, para fugir do prejuízo imediato…

    Na realidade, este investidor está fugindo de um prejuízo e entrando em outro, pois no aluguel ele irá demorar demais para achar um inquilino em virtude da super-oferta e pelo mesmo motivo, quando encontrar terá que dar um desconto elevado e o percentual que investidor irá receber de aluguel em relação ao valor pago pelo imóvel, será inferior ao de qualquer aplicação financeira, com muito mais dor de cabeça…

    Piorando o cenário desastroso que consta acima, a tendência óbvia em virtude da super-concorrência e queda acentuada na demanda, será que o preço do imóvel continue caindo, até que as pessoas percebam que não são meros “descontos” que estão sendo dados pelas construtoras, mas sim uma queda efetiva, que veio para ficar (já deveriam ter percebido, afinal, descontos vem desde 2.012, sempre com a promessa de serem temporários, só para “liquidar estoques”, mas agora “renovaram” a promessa e dizem que precisam de mais 1,5 anos para regularizar estes estoques – rs).

    Curiosamente, o que consta acima, da mesma forma que para Brookfield que comentei há pouco, me lembra a estória do sunk cost: os proprietários aqui, ao invés de assimilarem racionalmente a perda pelo investimento errado em imóveis na planta, fora do timing especulativo, vendendo enquanto podem ter um prejuízo menor, preferem se aprofundar no erro e aumentar o prejuízo. Nitidamente é uma decisão emocional, se tivesse uma racionalidade por trás, já teriam vendido com prejuízo que seria menor do que ir para tentativa de alugar imóvel e ver imóvel continuar desvalorizando (prejuízo duplo)…

    Aluguel residencial perde fôlego com a maior oferta

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/aluguel-residencial-perde-folego-com-a-maior-oferta-1.250472

  • Reply Vilmar 25 de junho de 2014 at 22:26

    20h52- Rodrigo Tolotti Umpieres
    Laudo de avaliação da Brookfield,
    Santander e mais 2 empresas agitam a noite de 4ª
    Entre os destaques, o conselho de administração da Smiles aprovou a emissão de R$ 600 milhões em debêntures

    SÃO PAULO – Em destaque na noite desta quarta-feira (25), a Brookfield (BISA4) – que se prepara para a realização de uma OPA e deixar a Bolsa – divulgou o laudo de avaliação da empresa, feito pelo Santander. De acordo com o documento, o valor econômico das ações está no intervalo entre R$ 1,29 e R$ 1,42.

    Diante disso, a empresa informou que recebeu hoje uma correspondência de sua acionista controladora, Brookfield Brasil Participações S.A., informando que, considerando que o valor econômico das ações divulgado no Laudo de Avaliação é inferior ao preço máximo de R$ 1,60 por ação, conforme divulgado pela companhia em 14 de fevereiro de 2014, será dado prosseguimento normal à realização da OPA, de acordo com seus termos e condições.

    Smiles
    O Conselho de Administração da Smiles (SMLE3), rede de fidelidade da Gol (GOLL4), aprovou a emissão de R$ 600 milhões em debêntures, segundo ata de reunião. A primeira emissão da companhia terá distribuição pública com esforços restritos e prazo de 12 meses, com rentabilidade de 115% do DI.

    Os recursos serão destinados ao pagamento aos seus acionistas, proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Smiles, do valor da redução de capital da empresa. A empresa afirmou em abril que pretendia reduzir seu capital em R$ 1 bilhão.

    Gol
    A Gol informou que assembleia de debenturistas aprovou mudanças relativas à quarta e à quinta emissões, que vão de remuneração a prorrogação de prazos.

    A reunião aprovou a prorrogação do prazo e alteração dos valores de amortização da quarta emissão de 600 milhões de reais em 2015 para 150 milhões no ano que vem, 50 milhões em 2016, 50 milhões em 2017 e 350 milhões de reais em 2018.

    Em relação à remuneração, tanto a quarta quanto a quinta emissões serão de 128 por cento do CDI, ante 118 por cento e 120 por cento, respectivamente.

    Também foi aprovada a alteração das cláusulas contratuais restritivas de índices e limites financeiros para ambas as emissões.

    A emissões de debêntures da Gol foram realizadas por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, sendo a quarta, de 600 milhões de reais, anunciada em 2010, e a quinta, no ano seguinte, de 500 milhões de reais.

    Santander
    O Conselho de Administração do Santander (SANB11) aprovou a distribuição de 400 milhões de reais em dividendos intercalares, em reunião realizada nesta quarta-feira.

    O pagamento será feito a partir de 28 de agosto a acionistas com base na companhia nesta quarta-feira.

    Com Reuters

    • Reply CA 26 de junho de 2014 at 18:08

      No caso da Brookfield, uma das que mergulhou fundo no esquema do subprime brasileiro, esta consequência já era esperada há algum tempo e para quem tem Ações dela, mesmo que tenha comprado no IPO por preço de algumas vezes o que vai receber agora, contabilizando grande prejuízo, ainda assim, será prejuízo menor do que se ficar aguardando a bolha imobiliária ter impacto mais abrangente e visível. É a velha questão do sunk cost (custo afundado), que é muito difícil de ser assimilado “emocionalmente” por quem sofre a perda, mas racionalmente falando, é melhor do que afundar mais ainda…

      • Reply Vilmar 26 de junho de 2014 at 19:34

        Concordo. Só que está uma enrolação pesada há meses para fechar este capital.

        • Reply CA 27 de junho de 2014 at 09:30

          É verdade, também não entendi porque demorou tanto, mas não cheguei a me aprofundar no assunto.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 20:25

    Levantamento aponta crise no setor imobiliário e de construção civil

    Os dois setores devem ser os mais afetados diante do cenário econômico, que já prejudica o agronegócio

    http://www.lugarcerto.com.br/app/402,61/2014/06/25/interna_ultimas,48326/levantamento-aponta-crise-no-setor-imobiliario-e-de-construcao-civil.shtml

    Em uma pesquisa realizada durante evento sobre gestão e investimentos, 28% das instituições financeiras, investidores e empresários apontaram que os setores imobiliários e de construção civil devem ser os mais afetados diante de um cenário econômico incerto. A situação deve demandar esforço adicional na reestruturação dos negócios, principalmente no que diz respeito à redução de custos.

    Segundo o levantamento, existe uma possibilidade de aumento no número de pedidos de recuperação judicial nestes setores. Ainda de acordo com os dados, os outros segmentos que devem sofrer impacto são as montadoras autopeças (24%), energia (16%) e agronegócio (13%).

    Um dos aspectos abordados foi o crescimento no número de pedido de recuperação judicial. Somente no ano passado, foram 874, número maior que o registrado em 2009, que gerou 670 solicitações. Para 41% dos entrevistados, o aumento e popularização da lei perante a sociedade empresarial foi o principal fator. Elevação das taxas de juros e restrição de crédito para as empresas (22%) aparece em segundo lugar, seguido pela intervenção do governo sobre setores da economia (15%) e desaceleração da economia brasileira (13%).

    Outras informações

    A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais. No Brasil, a organização conta com quatro mil membros distribuídos em 13 nstados e no Distrito Federal.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 20:19

    Opinião de quem faz palestras pagas pelo setor imobiliário para corretores:

    http://www.infomoney.com.br/imoveis/investimentos-imobiliarios/noticia/3424350/nao-existe-bolha-imobiliaria-setor-ganhara-forca-apos-copa-diz

    Em resumo, ele acredita que depois da Copa, todo mundo verá que não há bolha e isto irá liberar uma grande “demanda reprimida”, que ninguém está vendo e que fará com que as vendas aumentem muito…

    O segmento imobiliário é especialista em criar realidades virtuais, não seria de surpreender combinarem um grande movimento especulativo e dispararem nas vendas FALSAS na planta logo depois da Copa do Mundo, só para simular uma recuperação e com isto, criarem a confirmação do mito acima. Não seria a primeira vez que fariam isto, basta ver o golpe aplicado em São Paulo no primeiro semestre de 2.013, com vendas de 1 dormitório triplicando em relação ao recorde de 10 anos, mas com 80% das vendas para investidores! A conferir…

    • Reply CA 25 de junho de 2014 at 20:33

      Só mesmo em um segmento com altíssimo nível de especulação e com preço absolutamente ARTIFICIAL é que existe uma preocupação tão obsessiva em informar que o preço não vai cair. Em outros segmentos que vivem uma situação normal, ao contrário, tentam sempre buscar alguma redução de custo ou o menor reajuste possível, agora justamente no produto mais caro de todos e que está completamente fora da realidade de renda da população, insistem em dizer que o preço nunca vai baixar… Será que realmente ninguém acha isto muito estranho, no mínimo???

      Outra notícia, corroborando o depoimento acima do consultor do segmento imobiliário, agora com texto do próprio sindicato das construtoras:

      Preços dos imóveis não vão cair depois da Copa, assegura Secovi-SP –

      http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3418066/precos-dos-imoveis-nao-vao-cair-depois-copa-assegura-secovi?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=nlimoveis

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 19:53

    Recessão já começou, diz Sindicato da Indústria Metalmecânica e Eletroeletrônica de Canoas

    “- A desaceleração do PIB reflete uma perda de dinâmica do consumo das famílias e do investimento, que inclusive apresentaram queda de 0,1% e 2,1% respectivamente no 1º trimestre do ano. Apenas o gasto público, que inicia o ano crescendo a uma taxa anual de 2,7%, sustenta o resultado. A produção da indústria está estagnada desde 2008, vivendo de crescimentos de curto prazo. E os últimos movimentos sinalizam para um resultado ruim em 2014. Mesmo o pacote de incentivo anunciado para o setor pelo Governo recentemente, que tem muito pouca novidade, em quase nada aliviou a perspectiva negativa. Para termos uma ideia do quadro, basta ver a mediana das projeções que analistas fazem semanalmente junto ao Banco Central. No início do ano esperava-se que o setor teria, em 2014, uma expansão de 2,2%. A última projeção apontou -0,14%. Além disso, outros indicadores da atividade econômica, como as vendas no comércio de veículos, com queda de 5,3% no ano e a evolução do emprego formal, que teve o pior maio das últimas duas décadas, sustentam a tese de recessão.”

    fonte:http://polibiobraga.blogspot.com.br/2014/06/recessao-ja-comecou-diz-sindicato-da.html

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 18:09

    Saíram finalmente as vendas de Março/2014 de imóveis usados, na pesquisa do CRECI SP (Conselho Regional dos Corretores).

    Resultado:

    As vendas de Março/2014 de imóveis usados em São Paulo (Capital) foram as piores pelo menos desde 2.008 (antes disto a pesquisa do CRECI SP tinha critérios diferentes, não comparável)

    Link para acessar as pesquisas: http://www.crecisp.gov.br/pesquisas/pesquisa.asp (para saber a quantidade vendida de cada mês, procure com CTRL F por Total de Vendas Projetadas dentro do relatório).

    FONTE: CRECI SP – pesquisa com mais de 400 imobiliárias
    Vendas de imóveis usados no mês de Março de cada ano

    ANO QTDE. VARIAÇÃO
    2008 3205
    2009 2122 -34%
    2010 2709 28%
    2011 2413 -11%
    2012 2605 8%
    2013 1801 -31%
    2014 1665 -8%

    Acho que agora entendi porque o resultado de Março/2014 só foi publicado agora (disponível no site desde ontem) e sem nenhum alarde na imprensa… Se bem que o CRECI SP continua não comparando com mesmo mês de ano anterior, ignorando sazonalidade e fazendo de conta que está tudo bem.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 17:25

    Usar câmbio para conter inflação no curto prazo é ‘erro mortal’, diz Delfim – Neto no InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3420013/usar-cambio-para-conter-inflacao-curto-prazo-erro-mortal-diz

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 17:24

    Especulação Imobiliária Pré-Copa não se concretiza e valores dos imóveis desaceleram durante o mundial

    Link:

    http://www.brasilengenharia.com/portal/noticias/noticias-da-engenharia/9209-especulacao-imobiliaria-pre-copa-nao-se-concretiza-e-valores-dos-imoveis-desaceleram-durante-o-mundial

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 17:20

    Link e trecho de notícia interessante:

    http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=154430&Categoria=EMPRESAS

    “Proprietários de imóveis concederam descontos médios de 21,08% para conseguir alugar casas e apartamentos situados nos bairro agrupados na Zona E, os mais distantes da região central da cidade.

    Esse desconto médio apurado em março foi 60,55% superior aos 13,13% que a pesquisa do Creci registrou em fevereiro na Capital.”

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 17:14

    O que o pessoal está fazendo na “reportagem” do link abaixo, é apenas mais uma das muitas tentativas de atrair clientes na base da chantagem “compre hoje, porque amanhã ninguém vai conseguir comprar”. A ideia central do “artigo” abaixo, é de que os juros para financiamento imobiliário vão subir muito em 2.015, então quem quiser comprar, deveria se antecipar em 2.014, fazendo um financiamento bancário enquanto o imóvel ainda está em construção, ou seja, estão tentando pescar mais sardinhas a qualquer custo…

    Novamente, a estratégia acima serve só para pessoas com raciocínio muito limitado, pois todos aqueles que pensarem um pouquinho, vão entender que se ninguém mais puder comprar no ano que vem, os preços irão despencar, porque construtoras super-endividadas, investidores sardinhas e mais uma infinidade de agentes, entre eles os corretores e as imobiliárias, precisarão de dinheiro para SOBREVIVER…

    http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=notas&id=37895

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 16:53

    http://www.diariodopoder.com.br/noticias/lula-tenta-acalmar-empresarios-apos-atacar-economia/

    Trecho da fala de Lula, que consta no link acima:

    “Na Europa, tem países em que o crédito é 100% do PIB, nós só chegamos aos 56% e tem gente que fala que vai surgir uma bolha. Não há sinais de que vai ter uma bolha”.

    • Reply CA 25 de junho de 2014 at 16:56

      http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/discursos/discursos-da-presidenta/discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-durante-cerimonia-de-assinatura-do-termo-de-adesao-ao-programa-minha-casa-minha-vida-pelo-governo-do-estado-de-sao-paulo-sao-paulo-sp

      Ah, tem também o discurso da Presidenta, trecho do link acima:

      “… E aí eu quero enfatizar, mais uma vez: este Programa não dá bolha. Ele não dá bolha porque ele não está feito em cima de nenhum processo especulativo. Ele está feito em cima de um processo de subsídio, da compreensão de que é fundamental a presença do Estado nessas circunstâncias.”

      • Reply CA 25 de junho de 2014 at 16:58

        A Presidenta fala que o processo não está feito em cima de nenhum processo especulativo, afinal, quando você dá um subsídio de R$ 25 mil e alonga o prazo de pagamento para 35 anos e imediatamente depois todos os preços de imóveis são reajustados muito acima dos próprios R$ 25 mil porque a parcelinha vai caber no orçamento de quem compra, isto não é especulação, certo? Quando você toma este valor como base e todos os preços de imóveis de padrão acima do MCMV passam a ser reajustados, também se aproveitando que os aumentos vão caber na parcelinha, também não é especulação, não é mesmo? Quando temos um frenesi de investidores, em percentuais elevados como constam nas pesquisas deste trabalho, sendo que estes foram atraídos por um volume de vendas FALSAS que não existe em nenhum lugar do Mundo, enquanto o Governo assiste a tudo fingindo que não vê, isto também não é especulação, certo?

        Bem, se a atual e o ex-presidente afinam o discurso para afirmar que algo não existe, é certo que é verdadeiro, não é mesmo? Em breve ambos farão pronunciamentos sobre Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Saci, Mula sem cabeça e demais personagens folclóricos e que nunca existiram, aguardem…

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 14:32

    Ver trecho em negrito mais abaixo

    http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/06/baluguel-de-imoveis-comerciais-cai-5b-no-primeiro-semestre-de-2014.html

    Aluguel de imóveis comerciais caiu 5% no 1º semestre de 2014
    TERESA PEROSA
    25/06/2014 08h30 – Atualizado em 25/06/2014 12h09

    O valor do aluguel de pontos comerciais comerciais no Brasil caiu em média 5% no primeiro semestre de 2014, ficando em R$ 69 por metro quadrado, em comparação aos R$ 72/m² computados em agosto de 2013. A queda mais acentuada foi registrada nas capitais da região Sudeste, enquanto uma ligeira alta foi observada em Porto Alegre e Salvador. As capitais que ficaram acima da média nacional de R$ 69 o metro quadrado foram Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Salvador. As informações são do levantamento Market View Retail Real Estate, que será lançado esta semana.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 14:28

    Ver destaques em negrito na matéria abaixo

    Criação de empregos cai 78% e MS tem terceiro pior resultado para maio

    http://www.idest.com.br/noticia-4,criacao-de-empregos-cai-78-e-ms-tem-terceiro-pior-resultado-para-maio,55282.htm

    Maio de 2014 registrou o terceiro pior resultado de criação de empregos nos últimos 12 anos, em Mato Grosso do Sul, ficando à frente somente no período de 2007, quando o saldo foi negativo, com déficit de 628, e em 2006, quando foram gerados 362 empregos. No mês passado foram criados 566 novos empregos, redução de 78% em relação aos 2,6 mil gerados no mesmo período do ano passado.

    E pelo segundo mês consecutivo, a queda maior de geração de empregos é no setor da construção civil, que tirou 672 trabalhadores do mercado no Estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem (24), pelo Ministério do Trabalho. Em abril deste ano, o setor fechou 1.627 postos de trabalho.

    Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, José Abelha Neto, um dos motivos da queda de empregos no setor é o desaquecimento nas vendas de imóveis.

    “Nesses dois últimos meses foi um período de conclusão de obras, o que exige menos trabalhadores, mas o setor deve voltar a aquecer a partir de junho, quando novos empreendimentos serão iniciados e, consequentemente, novas contratações”, explica Abelha.

    Para o mestre de obra Edimilson Ramos da Silva, de 49 anos, o que aconteceu foi que muitas pessoas resolveram investir em construções e o mercado imobiliário saturou. “Mas os últimos cinco anos foram os melhores para os trabalhadores da construção civil ganharem dinheiro”, ressaltou Edimilson.

    Por outro lado, o mestre de obra Cleber de Paula, de 36 anos, destaca que o aquecimento no setor nos últimos anos atraiu trabalhadores de outros estados para Mato Grosso do Sul, principalmente para Campo Grande.

    A crise em abril e maio na construção civil, para Cleber, reflete apenas no trabalho informal. “As grandes construtoras nem sentem este impacto e não parar de construir, é só o pequeno empreendedor que sofre”, pontua o mestre de obra.

    Comércio

    Ainda em maio, o setor de comércio também apresentou um déficit na geração de empregos. Foram 214 pessoas que saíram do mercado de trabalho e colaborou para a baixa contratação registrada neste mês.

    Para Maura Alcântara, de 32 anos, que procura emprego na área de financeiro, o que preocupa no mercado é a remuneração. “Hoje em dia, quem tem ensino médio e quem tem uma graduação ganha a mesma coisa, não existe mais valorização do contratante por um funcionário com experiência”, comenta.

    “A remuneração da maioria das empresas se baseia no salário mínimo, que é baixo, e profissional não quer se sujeitar a ganhar tão pouco, mas isso não significa que não haja vagas no mercado”, opina o acadêmico Leonardo Souza de Oliveira, de 18 anos, que também está à procura de um emprego.

    De acordo com os dados do Caged, Campo Grande continua liderando o ranking de contratação entre os municípios do Estado, gerando 323 empregos em maio, o que representa uma lata de 0,16%. Em segundo lugar aparece Dourados, com 321 trabalhadores empregados e alta de 0,58%. E em terceiro está Naviraí, que fechou o mês com 80 de saldo e alta de 0,78%. (fonte: idest.com.br)

    • Reply Vilmar 25 de junho de 2014 at 15:32

      O setor está ruindo…

      • Reply CA 25 de junho de 2014 at 16:47

        Sim, está ruindo de forma bastante perceptível, tanto que no discurso abaixo, já começam a falar sobre a representatividade do setor quanto a geração de empregos no País, preparando o terreno para pedirem auxílios mais efetivos do Governo, para poderem manter seus preços especulativos que tanto já contribuíram para a destruição de nossa economia…

        Ao final do texto abaixo, dentro da série “tentativas desesperadas para enganar a incautos”, estão tentando convencer os clientes de que “é um ótimo momento para comprar imóveis”, o que acontece há anos na Espanha com a explosão da bolha deles, tudo seguindo o mesmo script…

        Segue a notícia:

        Piora na construção civil e melhora nos juros

        http://www.tribunadabahia.com.br/2014/06/24/piora-na-construcao-civil-melhora-nos-juros

        Mesmo com as obras tocadas pelos governadores e pelo governo federal na porta das eleições de outubro, a construção civil vem perdendo fôlego. Passada a refrega política o quadro deve ficar mais crítico ainda, uma vez que a euforia eleitoral deixa de existir e a realidade dos fatos se fará presente.
        Com o PIB sendo jogado para a casa dos 1,4%, um desempenho que se confirmado ficará abaixo daquele obtido no ano passado, 2%, o freio de mão da construção civil aparece em dois indicadores: no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE.

        No mês de abril, mostram dados do Caged, o mercado de trabalho absorveu apenas 4,3 mil trabalhadores da construção civil em todo o país, se configurando como a menor absorção para este período em relação ao resultado obtido em 2013, na mesma época. Há de se ressaltar que em março deste ano a ocupação do setor já tinha recuado 0,5% em comparação anual.

        Ou seja, é claro o quadro de desinvestimento num segmento econômico grande gerador de postos de trabalho, num ambiente econômico fraco e de alta inflacionária. 70% do setor de serviços nos últimos 12 meses reajustou os preços acima de 6,5%, desses 42% avançaram mais de 9%, passando e muito o teto da meta de inflação estabelecido pelo governo federal, 6,5%, e que está seriamente ameaçado. Em entrevista ao jornal Estadão, Ana Maria Castelo da Fundação Getúlio Vargas e responsável pela Sondagem da Construção, disse que “por enquanto, o que se vê é menos empresas dizendo que vão contratar e mais empresas que vão demitir, mas o saldo ainda é positivo em relação à contratação”.

        A Sondagem registra que o indicador de mão de obra prevista para os próximos seis meses diminuiu 10 pontos entre maio de 2013 e maio de 2014, ao passar de 123,4 para 110 pontos, respectivamente.
        A realidade é que o emprego na construção civil, que representa cerca de 8% do total de ocupados no país e foi fundamental para geração de postos de trabalho com carteira assinada nos últimos anos, dá sinais de fadiga. Na Bahia, fora a reação momentânea do Feirão da Caixa, as vendas de imóveis acontecem amiúde. Não se pode falar em juros altos ou pouca oferta de crédito.

        No mês de maio, segundo dados do Banco Central, as taxas cobradas pelos bancos grandes, dentro do SFH, variaram entre 6,22% (Banco do Brasil) ao ano a 9,74% (Unibanco).

        Uma pesquisa feita pela revista Exame mostrou que dentro do SFH, com taxa de juros corrigida pela TR (pós-fixada), você pode encontrar na Caixa Econômica o financiamento de um imóvel com juros ao ano de 7,59%, no BB, 6,22%, no banco HSBC é de 8,49%, no Santander, 8,60% e no Itaú Unibanco, 9,74%.

        Ou seja, há condições excelentes para a compra da casa própria dentro do sistema do SFH. Com esse instrumento você pode comprar um imóvel no valor máximo de R$ 650 mil, aqui na Bahia. Uma condição excelente para adquirir a casa própria e um bom nicho de mercado que se oferece às construtoras e incorporadoras.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 14:14

    Índice de confiança da construção cai 9,8%, diz FGV

    http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1479239&tit=Índice-de-confianca-da-construcao-cai-9,8%,-diz-FGV

    Evolução desfavorável do ICST confirma a tendência de desacelaração para o segundo semestre e foi mais influenciada pela piora das expectativas no setor
    O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 9,8% no trimestre terminado em junho ante igual período do ano passado, divulgou a instituição nesta quarta-feira, 25. O resultado mostra uma piora em relação a meses anteriores, já que, na mesma base de comparação trimestral, as variações haviam sido negativas em 8,7% em maio e em 5,9% em abril.

    De acordo com a FGV, na análise trimestral, a evolução desfavorável do ICST confirma a tendência de desacelaração para o segundo semestre e foi mais influenciada pela piora das expectativas no setor. O Índice de Expectativas (IE) caiu 13,1%% em junho, depois de registrar retração de 11,4% em maio, na mesma base de comparação. Em termos mensais, o IE também apresentou piora ao passar de -13,4% em maio para -13,6% em junho.

    Já a variação do Índice de Situação Atual (ISA) foi mais suave no período: de retração de 5,3% para queda de 5,7% na comparação interanual trimestral. Considerando a relação interanual mensal, o ISA apresentou melhora ao passar de -5,2% para -3,0% entre maio de junho.

    Dos 11 segmentos pesquisados, dez registraram evolução desfavorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais entre maio e junho. Os destaques negativos foram os segmentos de Preparação do Terreno (de -5,2% para -9,3%) e Obras de Acabamento (de -5,5% para -9,0%).

    A FGV também explicou que a piora relativa do ISA em junho foi influenciada pelo quesito satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que foi de -4,9% em maio para -5,3% em junho na variação internanual trimestral. “Das 698 empresas consultadas, 21,4% avaliam a situação como boa no trimestre findo em junho de 2014, contra 25,5% no mesmo período do ano anterior; já 16,5% das empresas reportam como ruim (contra 14,7%, em junho de 2013)”, diz a instituição.

    Já o quesito que mede percepção das empresas quanto à demanda prevista para os próximos três meses foi o que exerceu maior influência negativa sobre o IE. A variação interanual trimestral passou de -11,1% para -13,7% na passagem de maio para junho. “A proporção de empresas que prevê aumento da demanda no trimestre findo em junho de 2014 é de 25,3%, contra 35,1% há um ano, enquanto a parcela das que preveem piora foi de 13,8%, contra 5 9%, em junho do ano anterior”, afirma a FGV.

  • Reply CA 25 de junho de 2014 at 10:07

    Sobre o “artigo” abaixo, as conclusões dos “especialistas” são a melhor parte, destaco só 2 pontos:

    1) Dizem que não há bolha por causa da demanda reprimida, mas se o artigo fala exatamente sobre o estoque alto, por onde anda esta demanda reprimida, que não compra estes imóveis ?

    2) Dizem que preços agora se aproximam do patamar de 2.005, sem apresentarem nenhuma referência de onde teriam tirado esta “brilhante” conclusão, sendo que no próprio “artigo” falam sobre crescimento anual nos preços dos imóveis muito superior a inflação ao longo dos anos…

    Pelo que podemos observar, os representantes do segmento imobiliário estão entrando nas contradições que apresentei acima e várias outras, exatamente porque neste momento de desespero, com vendas DESPENCANDO de forma generalizada e super-estoque cada vez mais visível, fica difícil até para inventar uma estória que possa convencer alguém, daí apelam para argumentos que se contradizem dentro do próprio texto…

    Estoque alto faz imóveis usados e novos disputarem mercado

    http://exame.abril.com.br/economia/noticias/estoque-alto-faz-imoveis-usados-e-novos-disputarem-mercado

    Os elevados estoques de imóveis residenciais novos estão contaminando o mercado de usados, um novo cenário de competição em meio ao crescimento lento da economia no Brasil.

    Com mais unidades novas encalhadas, incluindo prontas e em construção, a consequente desaceleração de preços tem agravado a concorrência com o chamado mercado secundário, dizem especialistas consultados pela Reuters.

    “Nas principais praças do Brasil tem uma competição entre os segmentos. Eu acho que o mercado secundário está um pouco mais difícil”, disse o diretor nacional de prontos do Grupo Brasil Brokers, Josué Madeira.

    Como os imóveis novos tendem a apresentar um pacote maior de lazer e serviços, atraem clientes que inicialmente comprariam usados, apesar destes terem preços menores. O preço do metro quadrado de imóveis novos e usados anunciados em 16 cidades brasileiras desacelerou pelo sexto mês seguido, segundo o índice FipeZap Ampliado.

    O indicador cresceu 11,7 por cento em maio na comparação anual. Em abril, o índice subira 12,2 por cento também no ano a ano.

    E segundo o professor de economia do Insper, Otto Nogami, há ainda espaço para uma redução de preços no mercado de usados. “A percepção é de que os preços dos imóveis novos já estão se estabilizando. Os usados talvez caiam um pouco mais”, disse. A desaceleração nos preços dos imóveis vem acontecendo desde 2011, após ter atingido o pico no segundo trimestre daquele ano, segundo o professor titular do núcleo de estudos imobiliários da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr.

    “Os preços hoje estão muito próximos dos de antes do novo ciclo do mercado de construção civil, em 2005.”

    Estoques mais altos

    Construtoras e incorporadoras já têm nos últimos trimestres priorizado desova de estoques em vez de lançamentos, diferente do que faziam em anos recentes, quando vendiam todas as unidades em uma semana.

    O cenário atual deve se manter por ao menos dois a três anos, segundo o executivo da BR Brokers. Considerando as seis companhias hoje listadas no Ibovespa – Rossi, Cyrela, Gafisa, Brookfield, Even e MRV -, o estoque somava 23,7 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre, 10,2 por cento acima do mesmo período de 2013.

    Os preços para o mercado em geral podem voltar a subir daqui a um ano ou um ano e meio, segundo o professor do Insper, dependendo do ritmo da economia em 2015. Praças em Curitiba, Salvador e Brasília são algumas das mais problemáticas em termos de imóveis novos à espera de comprador.

    As construtoras estão também mais rígidas na aprovação das vendas para evitar que no momento do repasse os bancos não concedam crédito aos compradores, gerando novos cancelamentos de vendas, os chamados distratos.

    “Está muito claro para nós que nossa lucratividade vai retornar apenas para os níveis que nós queremos quando resolvermos a questão dos estoques prontos. Nós estamos 100 por cento focados neste problema”, disse em maio um dos presidentes-executivos da Cyrela, Raphael Horn.

    Furo na bolha?

    Enquanto as placas de “vende-se” ou “aluga-se” parecem aumentar, analistas do mercado afirmam que não esperam uma queda significativa de preços de imóveis residenciais.

    “O mercado já está meio saturado, a tendência é se estabilizar, mas nada de estouro de bolha; não existe bolha nenhuma”, disse o professor Nogami, do Insper, para quem a demanda reprimida por imóveis no país ainda é muito elevada.

    Em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, a BR Brokers estima um aumento dos preços dos imóveis residenciais de 7 a 10 por cento em 2014. No auge, o Rio de Janeiro viu os preços de moradias subirem 8,8 por cento apenas no quarto trimestre de 2010. Em São Paulo, a alta chegou a 6,6 por cento de janeiro a março de 2011.

    • Reply CA 25 de junho de 2014 at 12:08

      Mais um artigo curioso, que vai na mesma linha do desespero e irracionalidade, com um “raciocínio” do segmento imobiliário de que eles decidiram abolir a lei de oferta e procura e de que não importa se já estão com super-estoques e vendas despencando, os preços não vão cair (rs)! (cuidado, em breve podem abolir também a lei da gravidade – rs).

      Voltam também à estratégia que adotaram recentemente para dizerem que preços não vão baixar, porque “os custos não permitem”. Vamos avaliar o seguinte: se você começa a gastar demais em virtude da inflação alta e descontrole financeiro, você chega para o seu “chefe” e exige um aumento de salário com gatilho mensal para cobrir qualquer aumento de gastos que você tenha? Pois é, a vida não é assim, mas este é o jeito de pensar do segmento imobiliário, não faz nenhum sentido, mas eles se acostumaram com isto, afinal as pessoas aceitam pagar um reajuste de custo todo mês na compra na planta (*), acreditando na eterna valorização dos imóveis (até por isto que eles lutam até a morte para dizerem que preços não caem, porque quando não dá mais para esconder, como em Brasília, o volume de distratos dispara ainda mais).

      (*) Venda na planta: sem ter nenhum produto na mão, pagando antecipado, as pessoas ajudam a construtora a financiar as obras e ainda pagam juros para construtora, ou seja, é como ir pedir dinheiro emprestado no banco e o banco ter que pagar juros para você! A grande jogada aqui, é que a PROMESSA ESPECULATIVA do eterno crescimento de preços, sem nenhum embasamento na lei de oferta e procura como temos visto, atrai estas pessoas para este tipo de pirâmide, que por sinal, já está ruindo…

      Outro ponto interessante neste artigo: apesar das quedas de vendas (em Fev/14 em BH a queda foi de mais de 70% nas vendas, ver tópico que postei anteriormente), ainda assim, falam em crescimento do mercado imobiliário graças ao crescimento do financiamento contratado… Como sabemos, a grande maioria das vendas ocorre durante a construção (mais de 80%, no mínimo) e como o recorde de vendas na planta foi em 2.011 (ver gráfico ao final deste tópico) e entrega tem demorado 3 anos, é agora em 2.014 que temos o recorde de entregas e portanto, de financiamento imobiliário a ser contratado pelos compradores de imóveis. Isto não tem nenhuma relação com crescimento do mercado imobiliário, é apenas mais uma etapa no pagamento de uma venda realizada anos atrás, o que indica a situação atual do mercado imobiliário, são as vendas que estão despencando!

      De novo, o segmento imobiliário apela para a DESINFORMAÇÃO que consta acima, será que eles acham que as pessoas que podem comprar imóvel hoje em dia são todas analfabetas funcionais e desinformadas?

      Segue o link e o “artigo”:

      http://www.otempo.com.br/vendas-de-im%C3%B3veis-recuam-em-bh-mas-pre%C3%A7o-alto-resiste-1.871122

      Vendas de imóveis recuam em BH, mas preço alto resiste
      Queda nos negócios de janeiro a abril deste ano chega a 28%, mas valor acompanha inflação

      Número de lançamentos tem alta no primeiro quadrimestre do ano, mas velocidade de venda cai pela metade

      Apesar de indicadores negativos, como a redução nas vendas e queda do Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção, os preços dos imóveis ainda não caíram neste ano em Belo Horizonte. E a previsão de especialistas é que eles devem acompanhar a inflação, ou seja, tendência de alta de cerca de 6%. “O mercado está passando por ajustes. Não vejo, neste momento, possibilidade de queda de preço”, disse o vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon–MG), Lucas Guerra Martins.

      Ele ressalta que os componentes dos custos do setor não sinalizam recuo. “Os terrenos continuam escassos em Belo Horizonte. O valor pode até não aumentar, mas não vai abaixar. A mão de obra, no último dissídio da categoria, ficou acima da inflação”, justifica. Em 2013, o preço médio em BH foi de R$ 407.173,62, valor 7,4% superior ao do ano anterior, quando ficou em R$ 379.224,81, segundo dados da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead).

      O Sinduscon-MG divulgou pesquisa nesta terça-feira (dia 24) sobre o desempenho do mercado imobiliário de Belo Horizonte nos primeiros quatro meses de 2014. E os resultados para a capital e o país não são dos melhores. O PIB da construção civil do Brasil registrou queda de 2,3% no primeiro trimestre deste ano frente os últimos três meses de 2013. Em Minas, no mesmo tipo de comparação, a queda foi de 0,1%.

      A franqueada das imobiliárias RE/MAX Mix e RE/MAX Galaxy, Elaine Takahashi, descarta queda nos valores cobrados pelos imóveis neste ano. “Já ouvi comentários de que os preços vão cair depois da Copa. Só que essa não é a tendência”, diz.

      Ela afirma que 2014 é um ano atípico para o segmento, em razão da Copa e das eleições. De janeiro a maio em relação ao mesmo intervalo de 2013, as vendas tiveram recuo de 20%.

      A queda confirma a pesquisa do Sinduscon-MG, baseada em dados do Ipead/UFMG, que mostrou queda de 28,01% na comercialização de apartamentos nos primeiros quatro meses deste ano frente igual período do ano anterior. Foram 820 apartamentos novos vendidos na capital de janeiro a abril, enquanto que no mesmo intervalo de 2013, o total chegou a 1.139 unidades. A velocidade de vendas também teve redução neste período, de 5,87 pontos percentuais.

      Com indicadores ruins, empresas apostam em crédito

      Não é só no acumulado dos quatro primeiros meses de 2014 que as vendas de apartamentos em Belo Horizonte foram inferiores aos do ano passado. Levantamento do Sinduscon-MG, considerando o período dos últimos 12 meses (maio/13 a abril/14) em relação aos 12 meses imediatamente anteriores (maio/12 a abril/13), mostra que o número de unidades vendidas reduziu 15,60%.

      Analisando apenas abril, o recuo na comercialização continua. Foram 125 apartamentos vendidos no quarto mês de 2014, enquanto em no mesmo mês do ano anterior, o total chegou a 313. A queda foi de 60,06% os lançamentos. Apesar dos dados não favoráveis, a estimativa do Sinduscon-MG é que o mercado imobiliário deve registrar crescimento. A justificativa é que o financiamento cresceu 16% de janeiro a abril deste ano.

  • Reply CA 24 de junho de 2014 at 17:15

    Brasil abre quase 59 mil vagas formais em maio, pior resultado para o mês em 22 anos

    http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN0EZ29820140624

    BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil abriu 58.836 vagas formais de trabalho no mês passado, no pior desempenho para meses de maio em 22 anos e bem abaixo do esperado, influenciado pela demissão líquida de quase 30 mil trabalhadores na indústria da transformação.

    Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira.

    Pesquisa da Reuters feita com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de abertura de 93 mil vagas.

    Em abril, haviam sido criados 105.384 postos com carteira assinada, sem ajustes.

    A geração de vagas do mês passado é a mais baixa para meses de maio desde 1992, quando foram verificadas contratações de 21.533 pessoas.

    O desempenho ruim do mercado de trabalho foi fortemente influenciado pelas elevadas demissões na indústria da transformação, que registrou o desligamento líquido de 28.533 operários, em meio à perda de fôlego da economia. Em igual mês de 2013, a indústria da transformação havia registrado admissão líquida de 15.754 pessoas.

    “Não esperávamos essa queda no setor industrial”, afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

    No acumulado do ano até maio, houve contratação líquida de 467.755 trabalhadores, informou o ministério, menor que as 669.279 admissões em igual período do ano passado, também no dado sem ajuste.

    O mercado de trabalho é uma das âncoras do governo, mas tem mostrado sinais de perda de dinamismo diante da economia fraca neste momento em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. Continuação…

  • Reply Vilmar 24 de junho de 2014 at 09:53

    Mais um ótimo estudo, bora para divulgação ;)!
    Abraço.

    • Reply CA 24 de junho de 2014 at 11:11

      Obrigado!

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