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    Quebra de conduta – filme 2013

    9 de maio de 2018

    filme quebra de conduta

    Bom filme disponível na telinha do seu Netflix. É franco-inglês sobre Grégory Lyubov que é um agente que trabalha para o governo russo. Investigando ações sigilosas de um poderoso empresário, ele conhece Alice, uma especialista em finanças, que ele suspeita estar trabalhando para o inimigo. Para conhecê-la melhor, se aproxima dela e se envolve em uma perigosa paixão.

    Até mais.

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    5 coisas que você deve fazer se quiser sair rapidamente da dívida

    26 de abril de 2018

    Bobby Hoyt era basicamente a foto de millenium recém-saído da faculdade. Ele realmente não tinha aprendido nada sobre finanças pessoais, tinha um diploma brilhante e tinha quase US$ 40.000 em dívidas de empréstimos estudantis que ele não tinha ideia do que fazer.
    Inicialmente, o plano era fazer os pagamentos mínimos, como todo mundo fazia. Felizmente, ouviu um empresário de sucesso que conheceu através da família de minha esposa. Sua mensagem? Pague sua dívida o mais rápido que puder.

    Eu paguei US $ 40.000 de empréstimos estudantis em um ano e meio com o salário de um professor: aqui estão 5 coisas que você deve fazer se quiser sair rapidamente da dívida

    “Aceitei esse conselho e corri com ele. Eu mantive minhas despesas de moradia o mais baixo possível alugando um quarto dos pais da minha esposa, continuei dirigindo meu carro velho da faculdade em vez de comprar o novo que eu realmente queria, e literalmente fiz os maiores pagamentos que podia a cada duas semanas salário de ensino”, diz Hoyt.

    Depois de 18 meses, pagou os empréstimos estudantis. Começou o blog MillennialMoneyMan.com como uma forma de ajudar outras pessoas que estavam lidando com dívidas de empréstimos estudantis, e um pouco mais de um ano e meio atrás eu parei meu trabalho para perseguir a minha empresa on-line em tempo integral.

    Hoyt conta que a paixão tornou-se tentando ajudar os jovens a se motivarem com suas finanças logo no início. Desde que deixou o emprego como professora, ouviu centenas de histórias de horror sobre dívidas de leitores que querem encontrar uma maneira de progredir.

    Aqui abaixo estão cinco coisas que qualquer um que queira se tornar livre de dívidas deve fazer:

    1 – Pare de se importar com o que as outras pessoas pensam

    Isso é absolutamente fundamental. Se você está pensando em assumir suas dívidas de forma agressiva, há uma boa chance de você ter que tomar algumas decisões desconfortáveis ​​que não são populares. Para mim, obviamente, estava escolhendo alugar um quarto dos pais da minha esposa ou usar os mesmos equipamentos para trabalhar regularmente. Eu ainda tenho “mamãe e papai” jabs de haters muito depois que saímos.
    Aqui está a parte importante: seus detratores não importam nada. Todo mundo tem um caminho diferente na vida, e eu nunca vou julgar alguém por como eles escolhem atacar suas dívidas. Mude-se com a sua família (certifique-se de contribuir de alguma forma), alugue quartos em sua casa, continue dirigindo aquele carro de baixa qualidade ou espere para sair com seus amigos, se necessário. Enquanto você estiver trabalhando para atingir seus objetivos, sinta-se bem com o que está fazendo. As opiniões externas nunca devem influenciar suas decisões financeiras.

    2 – Faça da sua dívida a prioridade

    Um truque que usei para facilitar minha dívida foi colocá-lo no topo da minha lista financeira. A primeira coisa que fiz a cada duas semanas, quando meu contracheque caiu na minha conta, foi o pagamento do meu empréstimo. Livrar-se desse dinheiro imediatamente tirou a minha capacidade de desperdiçá-lo ao sair para comer ou comprar qualquer coisa nova que todo mundo tivesse.

    3 – Não tente acompanhar seus colegas

    Muitas pessoas ficam presas tentando acompanhar os Joneses. Uma das coisas mais difíceis sobre pagar meus empréstimos foi assistir todos os meus amigos me passarem. Se era um novo carro incrível ou a casa que eles estavam construindo. Eu senti que não era tão bem sucedido quanto eles.
    Avançando alguns anos, e a maioria dos meus colegas que financiaram suas vidas estão absolutamente arrependidos. Fomos condicionados a manter contato com nossos colegas durante toda a vida por meio de notas e esportes na escola primária. Se você puder evitar competir com seus amigos em compras altamente financiadas, você fará muito melhor a longo prazo.

    4 – Comece uma confusão lateral

    O surgimento da internet tem sido, obviamente, um fator de mudança, mas nem todos com acesso estão tirando vantagem disso. Para qualquer um dos meus leitores que me perguntar como eles podem aumentar sua renda para ajudar com suas dívidas, a minha resposta é sempre a mesma: começar a empurrar.

    Existem inúmeras maneiras de começar um negócio on-line e não precisam ser complicadas nem caras. Eu vi de tudo, de lenços de tricô e vendê-los no Etsy, para encontrar itens em vendas de garagem e vendê-los no eBay. Se a sua primeira estratégia não funcionar, continue tentando outra coisa até encontrar uma maneira eficaz de suplementar sua renda.

    5 – Verifique sua mentalidade

    Fora de tudo nesta lista, sua mentalidade em relação a dívida e sucesso é facilmente o mais importante. Há, obviamente, uma tonelada de histórias por aí de pessoas como eu que pagaram seus empréstimos muito rapidamente usando várias técnicas. Se a sua primeira reação é pensar que essas histórias são impossíveis, uma farsa ou apenas pura sorte – você já perdeu.
    As pessoas que normalmente têm sucesso com a dívida olham para essas histórias e tentam encontrar estratégias em vez de um projeto. Não há “um tamanho para todos”, abordagem rápida para sair da dívida. Toma decisões impopulares, aproveitando e criando oportunidades, e toneladas de sacrifícios pessoais para começar.
    fonte de consulta: businessinsider.com/i-paid-off-40000-of-student-loans-on-a-teachers-salary-2016-10

    Até o próximo post.

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    Erros financeiros para evitar aos 40 anos

    2 de março de 2018

    couple relaxing beach summer - casal relaxando em uma praia no verão
    9 money mistakes to avoid in your 40s

    Enquanto aos 20 estamos focados em construir nossa base financeira e criar bons hábitos, aos 30 estamos prestes a ter grandes mudanças de vida como construir uma carreira, casar, ter filhos etc.
    Já aos 40, há muito a ser feito para proteger o patrimônio e garantir a segurança financeira da família antes de começar a pensar na aposentadoria. É o que explica a planejadora financeira Sophia Bera.

    Pensando nisso, ela listou para o Business Insider algumas atitudes que devem ser evitadas nesta fase da vida e que podem prejudicar o sucesso financeiro. O InfoMoney selecionou seis delas:

    1) Comprar uma casa maior que o seu orçamento

    Com a família crescendo, aquele imóvel pequeno que antes era o suficiente, hoje já não serve mais. É tentador buscar por um lugar maior, com mais espaço e até em um bairro melhor. Mas isso significa que o valor do imóvel será maior, assim como o custo de manutenção e os impostos.

    Cuidado, porém, para não comprar um imóvel maior do que pode bancar. A casa própria não é um dos melhores investimentos, então você deve ser realista e honesto com o seu orçamento e evitar gastar todas as suas economias na nova casa.

    2) Gastar mais do que o necessário com as crianças

    Uma forma fácil – e rápida – de gastar dinheiro é destinar seu patrimônio aos filhos: escola, atividades extracurriculares, passeios escolares, brinquedos, acampamentos etc.

    É difícil dizer não para tudo o que seus filhos querem, e você quer oferecer o melhor – não só porque ama seus filhos, como porque os pais dos coleguinhas também são seus amigos, e você quer se encaixar.

    Porém, é preciso estabelecer um orçamento para não sair no prejuízo. Esse é um bom momento para você reavaliar o patrimônio e ensinar as crianças a darem valor ao dinheiro. Dessa forma, a família toda irá gastar dinheiro e tempo em coisas que realmente importam para cada um, ao invés de comparar cada nova aquisição com as demais famílias do grupo.

    3) Não juntar dinheiro para a aposentadoria porque está poupando para a faculdade

    A planejadora financeira conta que muitos pais tendem a priorizar o ensino dos filhos em detrimento da própria aposentadoria. “É natural colocar o bem de seus filhos na frente do seu. Porém, a realidade é que seus filhos podem pegar dinheiro emprestado para pagar a faculdade, mas você não pode pegar dinheiro emprestado para a sua aposentadoria”, afirma.

    Sophia explica que ao fazer isso, você está preparando seus filhos para tomarem conta de você quando ficar mais velho, justo quando eles terão seus próprios filhos para cuidar. E isso pode ser um grande problema no futuro. “O melhor a se fazer é se preparar primeiro para a aposentadoria e depois, juntar dinheiro para o estudo de seus filhos”, diz.

    4) Não ter um fundo de emergência grande o suficiente

    Os US$ 1 mil que você guardou quando tinha 22 anos pode ter sido o suficiente, mas naquela época era só você e agora você tem uma família. A probabilidade de despesas inesperadas é alta. Com isso, a quantia que você poupa também deve ser.

    Quando você é jovem e perde o emprego, você consegue se manter por alguns meses voltando para a casa dos seus pais, por exemplo. Imagine agora perder o emprego quando você já tem que pagar o aluguel, tem dois carros na garagem, dívida da pós-graduação e três filhos.

    Evite essa dor de cabeça guardando de 3 a 6 meses de gastos no seu fundo de emergência e invista o resto em investimentos de alta liquidez que permitam o resgate a qualquer momento – para caso haja eventualidades.

    5) Não aproveitar os benefícios do cartão de credito

    Se você usa o cartão de crédito de forma consciente, ou seja, sabe o seu limite e consegue pagar as contas inteiras todos os meses, você pode estar perdendo se não tiver um cartão de crédito que ofereça benefícios.

    Uma família maior significa gastos maiores, então faça essas despesas trabalharem a seu favor. Cartões com recompensas podem dar o benefício de cashback ou pontos, os quais você pode usar para viajar, por exemplo.

    6) Não conversar com seus pais sobre as finanças deles

    Assim como é importante para você administrar suas finanças, de forma a beneficiar seus filhos, é essencial que você fale com seus pais sobre as finanças deles.

    Os mais velhos são normalmente mais vulneráveis a problemas financeiros, porque eles acreditam que, por já terem feito isso por anos, sabem fazer de “olhos fechados”. Mas isso não significa necessariamente que eles entendem o planejamento financeiro moderno.

    Alguns pais demoram muito tempo para avisar os filhos que não têm dinheiro suficiente para a aposentadoria ou então, que precisam dos filhos para se sustentarem. “Eu trabalho com clientes que ajudam seus pais financeiramente, mas é preciso um planejamento e orçamento para que consigam fazer isso sem prejudicar seus objetivos”, conta a planejadora financeira.

    Até mais.

    Convidados

    Maus hábitos financeiros para eliminar em 2018

    28 de dezembro de 2017

    Um passo a passo para começar 2018 com mais dinheiro

    Para ter mais realizações em 2018, é importante eliminar alguns hábitos que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência

    O período de festas de fim de ano é marcado por, além das comidas e encontros familiares, revisão de realizações passadas e listas de resoluções para o ano que se inicia. Mas não basta deixar os tópicos no papel. Para ter mais realizações, menos dívidas e uma vida financeira mais organizada e tranquila em 2018, é importante eliminar alguns hábitos que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência.
    Reinaldo Domingos, doutor e mestre em educação financeira e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) fez uma lista com 10 maus hábitos financeiros que você deve eliminar em 2018 para organizar suas finanças e separar uma parte da renda para investimentos. Veja:

    1) Falta de planejamento

    As pessoas não sabem para onde vai seu dinheiro, não possuem controle. As pessoas não se dão conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas sim nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos e realizar uma planilha mensal por três meses, conhecendo os seus verdadeiros números.

    2) Comprar por impulso

    Algumas perguntas devem ser feitas antes de fazer uma compra, como: estou comprando por necessidade real ou movido(a) por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas colocará em risco a realização dos sonhos que priorizei com a família? Também é importante pesquisar o melhor preço em pelo menos três lojas diferentes, entre físicas e virtuais, para pagar menos e conseguir descontos.

    3) Ter o hábito de parcelar

    Este é um hábito cultural do brasileiro, por isso, ao agir dessa maneira, as pessoas não percebem que estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor se esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.

    4) Pagar sem questionar

    Todo produto ou serviço é cobrado com larga margem de lucro, portanto, é sempre válido pedir descontos, especialmente se estiver pagando à vista. Muitos têm vergonha ou receio, mas negociar valores deve se tornar um hábito em 2018, pois é preciso aprender a valorizar o dinheiro. É importante também sempre rever os pacotes que contrata, como de TV a cabo, internet e planos de celular, pois é comum que haja itens pagos que não são utilizados. É interessante estar sempre de olho na concorrência, pois muitas vezes há pacotes mais completos e mais baratos.

    5) Abusar do crédito fácil

    Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial e pagar o mínimo de cartão de crédito são formas comuns de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. A solução é evitar esses meios, buscando se educar financeiramente e mudando o comportamento errôneo em relação a lida com o dinheiro. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminar. Também é interessante não ter limite de cheque especial.

    6) Não pensar no futuro

    Muitos não têm o hábito de se preparar para o futuro mas, especialmente agora com as mudanças na aposentadoria pelo INSS, é importante rever essa atitude. O primeiro passo é pensar no padrão de vida que deseja ter após se aposentar, lembrando que mesmo tendo trabalhado a vida toda com carteira assinada, contribuindo para o INSS, a quantia recebida dificilmente será suficiente. Muitos brasileiros se aposentam e precisam continuar trabalhando ou dependem da ajuda financeira de parentes. Lembre que o quanto antes você pensar em seu futuro, mais fácil será para poupar dinheiro e atingir a quantia desejada.

    7) Só poupar se sobrar

    Muitos brasileiros não conseguem poupar dinheiro porque deixam para fazer isso apenas se sobrar no final do mês. Portanto, em 2018, é imprescindível começar a praticar um orçamento financeiro diferente, que priorize os sonhos e não as despesas. Ao invés de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, faça Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, a poupança para os sonhos será a prioridade e os gastos serão readequados, mudando o padrão de vida em beneficio da conquista dos sonhos da família. Apesar de ser muito importante, a realização dos sonhos tende a ser deixada em segundo plano; isso precisa mudar, começando pelas atitudes. Não adianta agir da mesma maneira sempre, esperando ter um ano diferente.

    8) Não sonhar

    Não ter planos para o futuro e, consequentemente, poupanças para conquistá-los, leva ao consumismo de forma pouco pensada. Vejo que a grande maioria abandonou o hábito de sonhar. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples: refletir sobre o que se quer em curto prazo (nos próximos doze meses), no médio (entre um e dez anos) e no longo prazo (a partir de dez anos). Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e destinar parte de seu dinheiro para esse fim. Com os sonhos sempre em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e do crédito fácil.

    9) Buscar status social

    Acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto.

    10) Sucumbir ao marketing e à publicidade

    Estar suscetível às ações de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que não precisam ou mesmo não têm condições. Isso acontece diariamente por falta de orientação. O caminho para evitar esse problema é buscar conscientização para abandonar o hábito de comprar por impulso, especialmente quando estiver com as emoções alteradas, triste, com baixa autoestima ou com bastante empolgação.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Um passo a passo para começar 2018 com mais dinheiro

    21 de dezembro de 2017

    cofre-porquinho-na-praia - Dinheiro: Faça uma lista de planos para 2018 e organize seu orçamento para realizá-los

    Para quem deseja vender o imóvel rápido e sem perder muito dinheiro

    Se faz necessário organizar a bagunça da sua vida financeira para colocar em prática todos os planos feitos para 2018. Neste post é possível ver como fazer isso.

    Começar academia, viajar para o exterior, entrar para o curso de inglês. Início de ano é sempre aquele momento para tomar fôlego e refazer planos, mas, no fundo, todos eles dependem de um só: organizar a bagunça da vida financeira.

    Especialistas são unânimes: para realizar metas, é preciso saber onde você está. Quanto você tem de reserva financeira? Quais são suas dívidas? Quanto ganha e gasta todo mês?

    Por outro lado, as metas são o pano de fundo do orçamento. “Não adianta anotar seus gastos ou levantar preços e não fazer nada com aquilo. Defina o que você quer da sua vida para elaborar um orçamento. Saiba para onde está caminhando”, aconselha a educadora financeira e psicanalista Cássia D´Aquino.

    A seguir, confira um passo a passo simples para organizar de vez suas finanças e começar 2018 pronto para ter mais dinheiro e realizar seus planos:

    1 – Levante todas as receitas

    Parece óbvio, mas muita gente não sabe exatamente quanto ganha. Isso porque leva em conta o salário bruto, não o salário líquido – aquele que efetivamente pinga na conta, do qual já foram descontados Imposto de Renda, INSS e outras contribuições.

    Levante seu salário líquido e outros rendimentos, como aluguel e pagamentos de trabalhos freelancers. Vale lembrar que o limite do cheque especial e do cartão de crédito não são uma extensão da renda.

    “O cheque especial induz as pessoas ao erro. Se for preciso, reduza seu limite”, sugere o sócio do aplicativo GuiaBolso, Thiago Alvarez. Liste também os bens que você tem.

    2 – Levante todos os gastos

    Observe os gastos que você teve no período dos últimos três meses para checar quais contas estão sempre ali e ter uma ideia de quanto você costuma gastar com despesas variáveis. Pode facilitar ter os extratos bancários e as faturas do cartão de crédito em mãos.

    Liste também todas as dívidas, incluindo as parcelas do cartão de crédito e de financiamentos. “Não tem problema começar 2018 com dívidas boas, como a parcela do financiamento do carro. A preocupação tem que ser com as dívidas que você acha que não vai conseguir pagar”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

    3 – Precifique seus objetivos

    Sem metas, a tentação de fazer qualquer coisa com o dinheiro é maior. Por isso, defina planos de curto, médio e longo prazo e pesquise quanto custam esses objetivos. Para isso, uma dose de autoconhecimento será necessária.

    “Faça um esforço para fazer planos para além de 2018, se não, você nunca vai conseguir construir nada na sua vida”, orienta a planejadora financeira Lavínia Martins, diretora da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar).

    Se você tem dívidas, quitá-las deve ser sua prioridade. Comece pelas dívidas de serviços como água e gás, que podem ser cortados por falta de pagamento. Depois, é a vez de quitar os empréstimos com as maiores taxas de juros, como crédito para negativado, crédito rotativo e cheque especial.

    4 – Determine quanto guardar por mês

    Só depois de precificar sonhos, será possível visualizar o tamanho da reserva que você precisa construir. Se você está no zero a zero e não tem nenhum dinheiro guardado, comece a formar uma reserva de emergência.

    O ideal é guardar um valor equivalente a entre três e seis meses de renda, mas não se paralise por isso. Esse é o ponto ideal onde você deve chegar, não o ponto de saída.

    Depois, você poderá se planejar para juntar dinheiro para a aposentadoria e para realizar os planos feitos para 2018.

    5 – Corte despesas

    Há quem diga que os maiores vilões das despesas são os pequenos gastos, como o cafezinho pós-almoço ou o chocolatinho de sobremesa. Outros planejadores financeiros dizem que o problema está nos gastos fixos, como as assinaturas de TV a cabo e celular. Cada um saberá onde o sapato aperta.

    6 – Organize pagamentos e investimentos

    Defina como pagará seus gastos e crie uma estratégia para usar o cartão de crédito – pode ser usá-lo somente para compras eventuais parceladas, até um limite de 10% da sua renda mensal, por exemplo.

    Coloque seus pagamentos no débito automático, em uma data alinhada ao pagamento do salário, e automatize seus investimentos.

    7 – Mantenha esses hábitos por todo o ano

    Essa é a parte mais difícil. Monitore seu orçamento e, se necessário, refaça planos durante o ano. Respeite sua meta de gastos e não abandone suas finanças.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Pessoa de 28 anos ganha mais de $ 100.000 por mês, blogando e viajando em tempo integral

    8 de dezembro de 2017

    Michelle Schroeder-Gardner regularly earns over $100,000 a month blogging

    Uma Jovem de 28 anos ganha US$ 100 mil por mês com blog de finanças, o qual tinha como objetivo monitorar as finanças da jovem, para que pudesse pagar os empréstimos estudantis.

    Depois de obter dois diplomas de graduação e um mestrado em finanças, Michelle Schroeder-Gardner acumulou uma dívida de empréstimos estudantis de US$ 38 mil, cerca de R$ 123 mil. No entanto, ela conseguiu pagar tudo em apenas sete meses, graças a uma estratégia chave: ela mudou seu foco para os ganhos.
    “Ganhei o máximo de dinheiro que eu consegui fora do meu trabalho principal”, explicou Schroeder-Gardner à CNBC. Na época, ela tinha uma renda de US$ 4.200 ao mês, cerca de R$ 13.500, como analista financeira. Ela percebeu potencial com um blog que criou na graduação, mas nunca tinha pensado em monetizar. “A melhor coisa que fiz foi manter uma renda por meio do meu blog”, afirma.

    Chamado Making Sense of Cents e criado em 2011, o blog tinha como objetivo monitorar as finanças da jovem, para que pudesse pagar os empréstimos estudantis e parar de ser dependente de cada pagamento para seguir.

    “Demorou cerca de seis meses para alcançar os primeiros US$ 100 no blog. Mas uma vez que eu percebi que poderia ganhar dinheiro com isso, cresceu muito rapidamente”, explica a jovem de 28 anos.

    “Qualquer tempo extra que eu tinha era dedicado para o crescimento do meu blog. Eu acordei cedo nas manhãs, dormi muito tarde e várias noites, usei pausas de almoço em meu dia de trabalho, e até usei meus dias de férias para focar no blog”, explica.

    O tempo e o esforço valeram a pena: em 2013, dois anos depois do projeto inicial, o blog já rendia um adicional para o orçamento de US$ 10 mil por mês. A renda extra não só permitiu que ela pagasse seus empréstimos, mas que também abandonasse seu emprego como analista financeira.

    Ela tem dedicado seu tempo integral para o blog desde outubro de 2013, quando deixou seu trabalho. Em 2016, o negócio rendeu US$ 1 milhão. Hoje, ela ganha regularmente cerca de US$ 100 mil por mês.

    Na prática, o blog dá conselhos e dicas de como administrar as finanças e atingir a independência financeira. O negócio possui três fontes principais de receita:

    1) O marketing de anunciantes, de onde a maior parte do rendimento vem, cerca de US$ 50 mil por mês;

    2) O curso de marketing financeiro, no qual ela ensina as pessoas a ganhar dinheiro online, o qual gera entre US$ 40 mil e US$ 50 mil por mês;

    3) Publicidade, incluindo anúncios publicitários patrocinados com empresas e publicidade gráfica, que rende entre US$ 12 mil e US$ 23 mil por mês.

    Se você está pagando uma dívida ou buscando a independência financeira o mais rápido possível, ela aconselha que você “deve sempre achar uma forma de ganhar mais dinheiro do que está ganhando no momento”. Apesar de seu sucesso financeiro, ela e seu marido Wes, que também largou seuu cargo em 2013, vivem de forma modesta, sem luxos. “Nós poupamos e investimos mais de 85% do que ganhamos a cada mês”, conta.

    Eles venderam sua casa em Missouri, EUA, em 2015, e agora viajam pelo país em tempo integral em seu trailer. Em um dia típico, o casal trabalha por uma hora ou duas na parte da manhã, e mais algumas horas de trabalho à noite.
    fonte de consulta: This 28-year-old earns over $100,000 a month blogging and traveling full-time

    Até o próximo post.

    Geral

    Business Insider: Hábitos financeiros aos 30 anos

    15 de novembro de 2017

    I'm a financial planner — here are the best 7 pieces of advice I can give you about money in your 30s
    Este período da vida costuma ser marcado por grandes transições e merece dedicação especial às finanças.

    A sua vida pode ficar um pouco mais complicada aos 30 anos, período no qual é geralmente caracterizado por mudanças nos âmbitos pessoal e profissional. Seja começando um novo negócio, dando um grande passo na carreira, se casando, é importante ficar atento às finanças para evitar gastos desnecessários.
    Pensando nisso, o planejador financeiro Eric Roberge escreveu para o Business Insider, alguns dos hábitos que devem ser valorizados nesta idade.

    Confira a seguir:

    1) Viver com menos do que ganha

    Um dos conselhos mais difundidos por planejadores financeiros é: viva com menos do que ganha. Ele é um bom lugar para começar, mas não é o suficiente se você quer aumentar sua riqueza substancialmente.

    Se você ganha US$ 5 mil e gasta US$ 4.999, teoricamente está vivendo com menos do que ganha e provavelmente não está afundado em dívidas, porém, se o que você busca é riqueza, você precisa viver com muito menos do que ganha.

    Quando maior a diferença entre o que você ganha e o que você gasta, mais rápido você consegue alcançar seus objetivos financeiros – caso você poupe e invista as “sobras” de seu balanço orçamentário.

    2) Foque na porcentagem do dinheiro economizado, e não na quantia em si

    Calcular quanto é preciso economizar para alcançar um objetivo financeiro pode ser difícil. Por isso, focar na porcentagem da economia ao invés da quantia em si, permite que você ajuste os valores a serem poupados de acordo com a sua renda. Desta forma, se você for promovido ou mudar de emprego, por exemplo, você consegue adequar a porcentagem a ser economizada ao novo salário, garantindo que você poupe na mesma proporção.

    3) Gaste parte do seu tempo acompanhando e revisando seus gastos e investimentos

    De acordo com Roberge, o dinheiro tende a ir embora quando falhamos em prestar atenção nele. “Preste atenção no seu dinheiro e gaste parte do seu tempo o revisando e o avaliando. Se você não fizer isso, você nunca saberá se está indo na direção certa. É como fazer uma trilha sem bússola”.

    O planejador financeiro recomenda a revisão mensal das finanças, o que, segundo ele, faz com que a pessoa preste mais atenção em seus hábitos de consumo e comportamentos que podem afetar o patrimônio.

    4) Não gaste mais, gaste melhor

    Tenha cuidado com os seus gastos e evite comprar ”só porque os outros têm”. Roberge explica que muitas pessoas pensam que comprar mais garante mais felicidade, o que está errado. Segundo ele a felicidade vem das coisas que realmente importam, e quando a pessoa decide gastar dinheiro como “todo mundo”, ela começa a ter problemas financeiros.

    “Quanto mais você pensar antes de comprar, mais intencional você será com o seu dinheiro. E quanto mais você alinhar os seus gastos com o que você valoriza, mais feliz você será com as suas compras”, diz.

    5) Não apenas diversifique o seu porfólio, diversifique seus investimentos

    Ao investir, é importante não colocar todos os ovos em uma mesma cesta, de forma a garantir boas rentabilidades em diferentes setores da economia. Além disso, investir para a aposentadoria é fundamental, pois serve como uma garantia de que você terá dinheiro no futuro. Esse investimento, porém, não deve ser vista como um investimento para aumentar o seu patrimônio.

    O planejador financeiro explica que o lugar certo para investir – além da aposentadoria – varia de acordo com os objetivos de cada um. Algumas opções, segundo ele, são ações, renda fixa, mercado imobiliário e a criação de diferentes fontes de renda.
    fonte de consulta: businessinsider.com/best-money-advice-millennials-financial-planner-2017-11/#1-live-well-below-your-means-1

    Convidados

    Business Insider: Tenho 27 anos e poupei $ 200,000 – aqui estão os melhores conselhos que posso dar sobre o dinheiro

    4 de outubro de 2017

    I’m 27 and I’ve saved $200,000 – here are the 7 best pieces of advice I can give you about money
    man suit wealth

    O sonho de muitos profissionais é conseguir poupar dinheiro para se aposentar cedo, viajar ou ter uma vida mais confortável. Esse é o objetivo do “The Money Wizard” (“O Mago do Dinheiro”, em tradução livre) – nome de seu blog sobre finanças e de seu pseudônimo porque prefere não revelar seu sobrenome verdadeiro. Com 27 anos, ele conseguiu poupar US$ 200 mil, cerca de R$ 630 mil, economizando e fazendo investimentos.
    “Com esforço consigo poupar 60% do meu salário e estou planejando ter um portfólio de US$ 750 mil para me aposentar aos 37 anos. O Plano B é continuar guardando até 40 anos e o plano C é me aposentar uma década mais cedo do que a idade de aposentadoria “normal”, em torno de 50. Até agora, estou dentro do meu cronograma no plano A”, explica.

    A façanha de poupar muito dinheiro foi e está sendo alcançada porque ele teve essa consciência desde cedo. Aos 16 anos, o jovem morador do Texas, nos Estados Unidos, começou a juntar dinheiro. Ele tinha um trabalho braçal no campo para ajudar a família. “Eu trabalhava muito, mas teve um dia que foi especial. Era dia de pagamento e depois de meses, eu conseguiria juntar exatos US$ 500 [cerca de R$ 1.570] na minha conta bancária”, contou ao Business Insider.

    A ideia do jovem era aumentar esse valor ainda mais para poder começar a investir no mercado de ações. E dois anos depois ele atingiu esse objetivo. Com 18 anos já investia na bolsa de valores e começou a juntar ainda mais dinheiro. Ele, então, saiu do emprego no campo e começou a trabalhar em uma empresa pequena do mercado financeiro como analista. Mais um tempo se passou, foi aprendendo a investir e conseguiu manter uma quantia cada vez maior guardada. “Aos 25 anos, eu tinha US$ 100 mil, e aos 26, US$ 150 mil. E hoje, com 27 anos, economizei quase US$ 200 mil [cerca de R$ 630 mil]”, conta.

    Você pode pensar que ele é um gênio do mercado de ações ou um verdadeiro prodígio da área, mas ele nega. Segundo o blogueiro, seus investimentos em ações não deram um grande retorno em comparação com o mercado na época, e seu salário não era muito maior do que a renda média na sua cidade. “Na realidade, eu sou um cara normal com um trabalho decente, que teve a sorte de tropeçar em algumas dicas de dinheiro no início da carreira”, define. Hoje ele continua trabalhando no mercado financeiro e administra seu blog.

    O “Mago do dinheiro” selecionou algumas dicas sobre dinheiro que ele aprendeu durante essa jornada financeira.

    Confira a seguir:

    1) Escolha bem a sua carreira

    Fazer uma faculdade pode acarretar muitos custos, mas o jovem concorda com o bilionário Warren Buffett sobre a graduação: “o melhor investimento que você pode fazer é em você mesmo”.

    “Essa é a chave. Você precisa enxergar a faculdade como ela é: uma negociação de 4 anos para comprar uma carreira”, afirma. Segundo ele, é importante analisar o valor desse diploma. “Na hora de decidir qual curso você irá fazer avalie se você gosta e quais são as perspectivas financeiras dessa carreira. Alguns pagam bem, outros … nem tanto. Pesquise estatísticas salariais, converse com pessoas da área e participe de feiras de carreira”.

    Especialista em finanças e economia, o jovem encontrou um emprego rapidamente como analista financeiro, mesmo quando o mercado de trabalho estava instável. “Espero que o meu diploma estrategicamente escolhido continue a construir uma base para uma vida de ganhos”, afirma.

    2) Evite dívidas

    Uma vez que você está fora da faculdade e no caminho para ganhar dinheiro, o próximo passo é evitar a armadilha da dívida. “Simplificando: é impossível construir riqueza se você estiver pagando dívidas todos os meses, sejam de empréstimos ou de cartão de crédito”, explica. Tentar construir riqueza pagando juros é remar contra a correnteza. “Para evitar dívidas, comprei meu carro sem empréstimo, e apesar de usar cartões de crédito para ganhar as milhas de recompensa, nunca paguei um centavo de juro”, diz.

    3) Decida se seus gastos estão realmente fazendo você feliz

    Segundo o blogueiro, você sempre deve avaliar onde você coloca seu dinheiro. Por exemplo, uma casa com vários quartos faz sua vida mais feliz, ou só dá mais trabalho para cuidar e administrar?

    “Quando se trata do que você faz com o seu dinheiro, você está calculando os benefícios potenciais, ou está apenas seguindo o que seus amigos, a sociedade e a publicidade estão dizendo para você fazer?”, questiona.

    Ele diz isso porque escolheu morar em um apartamento bem simples para economizar dinheiro. E fez o mesmo com o carro, comprou um usado para não perder dinheiro. “Eu entendi que minha viagem seria a mesma com um carro de US$ 30 mil ou US$ 13 mil, então optei por gastar menos”, afirma.

    Você precisa saber quais são os gastos que podem ser cortados e quais valem a pena investir um pouco mais – se vão trazer mais conforto ou felicidade. Ou ainda, saber quais custo devem ser cortados – mesmo que seja um esforço – para alcançar algum objetivo financeiro mais para frente.

    4) Evite um estilo de vida caro

    À medida que vamos evoluindo na carreira é fácil querer gastar mais dinheiro com você mesmo. É difcil manter a disciplina fincanceira quando você tem mais dinheiro à sua disposição.

    Mas manter um estilo de vida caro pode ser um ciclo vicioso e só atrapalha a possibilidade de construir riqueza. É importante valorizar seus gastos: qual a vantagem em levar um estilo de vida luxuoso se você não tem um fundo de emergência ou nenhum dinheiro investido?

    “Em vez disso, reconheça que sua vida já é boa o suficiente e se mantenha firme poupando dinheiro. Se você quer um futuro saudável financeiramente é preciso administrar seu dinheiro desde já”, aconselha o blogueiro.

    5) A riqueza é construída através de consistência

    Depois de nem começar, um dos erros de investimento mais comuns que as pessoas cometem é investir de forma agressiva, segundo o blogueiro. “É um erro compreensível começar assim. Nossas mentes não são projetadas para entender intuitivamente o poder do juros compostos, e aí queremos começar ganhando muito dinhero rapidamente. É preciso ter paciência e aprender a investir”, afirma.

    Como resultado, muitos investidores iniciantes acham que a única maneira de se enriquecer é assumir riscos enormes. Eles fazem apostas ousadas no mercado de ações e ficam frustrados quando perdem dinheiro.

    “Quando olho para o meu caminho até agora, fico impressionado com algo simples. Eu não ganhei dinheiro com nenhuma estratégia ousada. Nem cheguei perto. Eu não criei uma empresa extremamente lucrativa, nem enriqueci rapidamente. Eu faço investimentos mais seguros. Eu optei por consistência. Meus investimentos rendem uma quantia menor, mas não perco dinheiro”, explica.

    Veja também:

    Os passos para ganhar mais dinheiro, de acordo com um milionário autodidata

    Até mais.

    Convidados

    Objetivos financeiros que você deve ter em mente aos 40 anos

    19 de setembro de 2017

    7 things you should start thinking about doing with your money once you hit 40

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    Aos 40 anos, as primeiras dificuldades financeiras provavelmente já passaram.

    A década dos 40 anos pode ser a melhor da sua vida. As primeiras dificuldades provavelmente já passaram, com trabalho estabilizado e casa quitada, filhos um pouco maiores. Nesta fase pode ser mais fácil administrar a vida financeira – se você soube se organizar no passado.
    Se fez escolhas financeiras inteligentes quando você tinha 20 ou 30 anos, você está realmente começando a colher os benefícios. Claro que você pode ter tido filhos mais tarde, por exemplo, e nessa fase está arcando com mais custos. Ou talvez simplesmente não pense muito sobre sua vida financeira.

    Todos os tipos de problemas podem descarrilar suas finanças – e mesmo aquilo que você acha que está organizado agora pode se complicar no longo prazo. Mas, independentemente de como você organiza sua vida financeira, é essencial fazer certos movimentos na década dos 40 anos.

    O Business Insider elencou 4 objetivos financeiros que você deve pensar aos 40, depois de conversar com alguns especialistas.

    Confira a seguir:

    1 – Poupar para a aposentadoria

    Em tese, ao chegar na década dos 40, a aposentadoria já deveria estar encaminhada com a contribuição feita pelo INSS ou via previdência privada. Mas atualmente em meio à crise que o país enfrenta reservar uma quantia para o futuro pode não ser fácil, ainda mais se você não teve esse hábito quando mais novo.

    Nessa fase, você pode ter preocupações como estar ajudando seus pais idosos e/ou pagando a faculdade de seus filhos. Mas é essencial colocar sua própria máscara de oxigênio financeira primeiro. “Se você está financiando as necessidades de sua família antes das suas, você está simplesmente lançando um problema financeiro para mais para frente”, diz Emily Guy Birken, autora de quatro livros sobre aposentadoria.

    Pense assim: se você não pode guardar dinheiro agora, porque conseguiria poupar mais tarde? Tentar recuperar o atraso em seus 50 ou 60 anos será ainda mais difícil e talvez impossível, especialmente porque você não sabe quanto tempo você poderá trabalhar.

    O conselho então é, se você ainda não prepara para o futuro e guarda um dinheiro pensando na aposentadoria ou em uma melhor qualidade de vida lá na frente, faça disso um novo objetivo.

    2 – Controlar os gastos

    Fique atento sobre seus gastos. Essa não é uma dica apenas para quando você alcançar os 40, mas nessa fase é especialmente importante ter um orçamento organizado. Isso irá ajudá-lo a financiar a aposentadoria, ficar fora das dívidas e criar economias. Confira algumas dicas:

    Acompanhe seus gastos. Se você não sabe o destino do seu dinheiro agora, não pode direcioná-lo para onde seja mais útil e renda mais. Use um lápis e papel ou um software de orçamentação grátis ou ainda uma planilha do Excell. Você pode ficar surpreso ou assustado ao ver quanto de dinheiro você gasta em coisas como fast food ou downloads de músicas, por exemplo. Monitore seu extrato bancário, o cartão de crédito e as contas de serviços públicos caso haja erros de cobrança, como água e luz. De novo, você já deveria ter esse hábito, mas ainda há tempo de melhorar e organizar seu orçamento.

    Construa um orçamento realista. Direcione seu dinheiro primeiro para necessidades de custos fixos como alimentos, contas de água, luz e dívidas mensais. Certifique-se de fazer um “fundo de aposentadoria” umas das prioridades. Depois reserve parte de seu dinheiro para alguns desejos, como sair para jantar e ainda é necessário poupar uma parte para uma possível emergência como despesas médicas ou uma demissão inesperada.

    Questione cada compra que for fazer. É uma necessidade ou um desejo? Você já tem algo que faça algo parecido ou que tenha a mesma função? Se você realmente precisar do item, procure formas de pagar menos. Muito rapidamente, se tornará um hábito que vai facilitar seu controle financeiro.

    Tudo isso é sobre sua vida no futuro e uma boa qualidade de vida. No melhor cenário: sabendo para onde seu dinheiro está indo, organizar seu orçamento e pagar suas dívidas, você terá um dinheiro extra para poupar para a aposentadoria, ou investir.

    3 – Construir um fundo de emergência

    Todo mundo corre o risco de se deparar com um gasto inesperado, como uma demissão, ou gastos médicos. Por isso, é essencial ter uma quantidade de dinheiro reservada apenas para emergências. Se você não possui, crie um. Embora você já deveria ter uma reserva desse tipo, não é tarde.

    Segundo especialistas em finanças pessoais, o ideal é ter uma quantidade guardada equivalente a seu salário acumulado de quatro a seis meses. Por mais que pareça difícil poupar essa quantia, comece guardando pouco e depois conforme for organizando seu orçamento aumente a quantia que será reservada para isso.

    Conforme o que já foi mencionado, obter o controle de seus gastos e ter um orçamento organizado deve liberar algum dinheiro.

    4 – Pagar todas as suas dívidas de consumo

    A dívida é um custo. Todo o dinheiro que você paga em juros poderia estar sendo direcionado para seus objetivos financeiros. Claro que algumas dívidas como prestações de aluguel, ou de parcelas para quitar o imóvel, ou um carro, são válidas, por se tornarem uma necessidade, muitas vezes, mas outras de consumo, como excesso de compras no cartão de crédito podem ser evitadas.

    Depois de monitorar seus gastos e criar um orçamento, crie um plano de pagamento da dívida que funcione para você – para garantir que pagará todas. Aos 40 anos, ter muitas dívidas está longe do ideal. É uma fase em que você deve estar se planejando para viajar mais, e ter uma qualidade de vida boa no futuro.
    Se organize da forma que preferir para pagar sua dívidas, mas não continue pagando juros de despesas que poderiam ser evitadas.

    Leia também:

    Coisas invisíveis que fazem você gastar dinheiro sem perceber

    Até mais.

    Convidados

    Coisas invisíveis que fazem você gastar dinheiro sem perceber

    18 de setembro de 2017

    Inflação do estilo de vida

    As pessoas mandam menos no próprio cérebro do que imagina-se quando toma decisões financeiras – e a economia comportamental está aí para provar –, mas é a busca pela racionalidade que o torna mais satisfeito com suas escolhas de consumo. Conhecer como o seu cérebro funciona pode fazer com que você use melhor o dinheiro a seu favor.

    Para driblá-lo, o segredo é investir em tempo para planejar as compras e a rotina financeira. A seguir, especialistas explicam dez mecanismos invisíveis que fazem você gastar mais sem perceber.

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    Você manda menos no seu cérebro do que imagina. Aprenda a controlá-lo para tomar decisões financeiras melhores!

    1 – Um produto pior na prateleira

    Se há somente duas opções de produto à venda – uma pior e mais barata e outra melhor e mais cara –, é mais provável que você escolha a mais em conta. No entanto, se há três alternativas na prateleira – uma pior, uma média e uma melhor –,  você tende a escolher a intermediária.

    “Inserir uma opção piorada nos faz alterar nossas opções de compra. É uma distração que nos faz gastar mais na opção intermediária”, explica o pesquisador Renato Azevedo, professor do curso de Introdução à Economia Comportamental da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

    2 – Muitas opções de produtos

    Quando há muitas opções parecidas de um mesmo produto, fica mais difícil comparar preços. Você tende a pagar mais pelo produto que se diferencia nos detalhes, como o mais colorido ou o que está na altura dos olhos, e a consumir sem refletir.

    “Nosso cérebro tem muita dificuldade de processar decisões complexas. Buscamos soluções mais simples, como comprar o primeiro item que aparece. Porém, soluções menos complexas não são boas decisões”, explica a especialista em economia do consumo Cristina Helena Pinto de Mello, professora do mestrado profissional em comportamento do consumidor e pró-reitora de pesquisa acadêmica da ESPM.

    Por outro lado, muitas opções também podem fazer você comprar menos. “Você fica confuso e não leva nada porque não sabe qual escolher”, explica a psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira, doutora em psicologia econômica e professora da B3 Educação.

    3 – Um produto que você já comprou outra vez

    Você tende a basear suas decisões de compras com base em decisões que você já tomou no passado. Assim, está mais disposto a pagar mais caro por um produto pela conveniência da decisão anterior.

    4 – Número altos na sua vida

    Um estudo clássico da economia comportamental realizado pelos pesquisadores norte-americanos Dan Ariely, George Lowenstein e Drazen Prelec, publicado pela Universidade de Oxford em 2003, mostrou que você é influenciado até mesmo por números aleatórios.

    “Pagamos mais por produtos quando estamos acostumados a pensar em números altos, comparados com números baixos”, explica Azevedo. Números altos podem ser desde o seu RG ou CPF até a sua renda média ou a das pessoas à sua volta, por exemplo.

    Esse fenômeno se chama ancoragem. “Você inconscientemente tem relações de valores que o levam a tomar uma decisão”, explica Cristina Helena.

    5 – Decisões de outras pessoas

    É mais provável que você escolha um restaurante mais caro que tem fila de espera do que um estabelecimento mais barato que está vazio. É o chamado “efeito manada”. Outro exemplo é quando você paga pela inscrição e pelo kit de uma corrida de rua, em vez de correr sozinho, pela motivação de se unir a outras pessoas.

    “O ser humano é um animal social. Aprendemos na infância pelo exemplo e, em qualquer situação, olhamos em volta para ver o que os outros fazem”, diz Vera Rita. Isso significa que andar com pessoas que gastam muito vai fazer com que você poupe menos, e vice-versa.

    6 – Venda casada

    Quando você precisa informar que não quer determinado produto ou serviço extra ao adquirido e a venda casada é automática, você tende a aceitá-la. É mais fácil do que marcar que você não quer o segundo item.

    É o que acontece, por exemplo, quando você contrata um seguro atrelado a uma conta sem perceber, ou quando contrata sem querer os canais extras da televisão por assinatura. Essa prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, mas é comum.

    “Você prefere pagar do que encarar a burocracia para cancelar. A oferta não é transparente e induz a gastar mais”, explica Azevedo.

    7 – Cartão de crédito

    Cartão de crédito ou fichas em um cassino, por exemplo, não são exatamente invisíveis, mas você gasta mais quando não visualiza o dinheiro em espécie.

    “Todos nós somos dotados de um mecanismo automático de aversão à perda. Quando você vê a perda, tende a parar de comprar”, diz Cristina Helena. No caso do cartão, ela recomenda colar lembretes no plástico ou instalar aplicativos que alertam sobre os gastos no celular.

    8 – Preço por R$ 1,99 em vez de R$ 2

    A forma como a informação sobre um produto é apresentada faz toda a diferença nos seus gastos. A dura verdade é que você gosta de se enganar, como todo consumidor.

    “Um e pouco parece melhor do que dois. Você gasta mais quando tem a ilusão de que é pouco. O marketing não é o único vilão, pois queremos ser iludidos”, explica Vera Rita.

    9 – Estresse emocional

    Não é indicado sair para fazer compras quando você está muito cansado ou estressado. “Com qualquer tipo de pressão que possa gerar um esgotamento psíquico que impede você de dar o seu melhor, especialmente quando lida com dinheiro”, diz Vera Rita.

    Da mesma forma, não é recomendado vender coisas quando você está triste, pois é provável que você coloque o preço lá embaixo. “Sua única motivação nessas horas é mudar o estado de espírito, seja comprando algo novo ou se livrando de algo que você já tem”, explica a psicanalista.

    10 – Tumulto na loja

    Se a loja está muito cheia,  você tende a não pensar e a gastar mais do que pode, sem comparar preços. O mesmo efeito acontece quando você está com pressa.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/10-coisas-invisiveis-que-fazem-voce-gastar-mais-sem-perceber

    Leia também:

    Inflação Pessoal

    Até o próximo post.