E-moeda é fraude?
Geral

E-moeda é fraude?

5 de junho de 2013

Bem, parece que agora acendeu uma luz amarela após a febre das e-moedas(e-coin, dinheiro virtual).
Saiu um ótimo artigo a pouco na exame que nos faz pensar um pouco mais a respeito e tomar muito cuidado para não ser mais uma vítima dentre tantas fraudes que existem mundo afora.
Um destes golpes em pleno curso ainda é o golpe do telexfree.

Segue matéria para quem se interessar por esta leitura:


E-moeda é moeda?

Quando, como e quem pode criar dinheiro? Nos últimos dias, nada menos que cinco episódios colocaram em evidência os limites da criação monetária.

O acontecimento mais espetacular foi a prisão da gangue responsável (?) pela criação e gestão de um software para transferências online de dinheiro sem origem declarada. Os “gênios” do “Liberty Reserve” montaram uma operação global capaz de lavar US$ 6 bilhões a partir de um esquema na Costa Rica. A prisão dos gatunos imediatamente levantou a questão: afinal, quando, como e quem pode criar dinheiro digital, dinheiro eletrônico, meios de pagamento virtuais? Há no mesmo episódio outra questão de fundo: é possível a existência de dinheiro sem Estado, regulação e confiança? Basta tecnologia, redes digitais e uma “comunidade” para colocar em pé uma “rede social” voltada a lavar dinheiro de tráfico de armas, drogas e contrabando? Qual a diferença entre o “Liberty Reserve” e a “bitcoin”?

Um segundo acontecimento, menos visado pela opinião pública internacional, foi destaque no “Financial Times” no editorial “O novo banqueiro de Deus”. Segundo a tradicional publicação britânica, somente com intervenção divina é possível sobreviver numa carreira em finanças nos dias de hoje. Ironias à parte, o tema é o banco do Vaticano, que já teve contas bloqueadas por lavagem de dinheiro e continua uma instituição altamente opaca, com operações interbancárias suspensas pelo Banco da Itália até que se submeta a supervisão adequada.

O terceiro episódio envolvendo a definição de quem, como e quando pode criar e gerenciar fluxos monetários foi o encontro entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande para acelerar as medidas prudenciais e de coordenação de políticas econômicas para salvar bancos europeus quebrados, ou seja, para salvar o próprio euro. Para dar garantias ao mercado de que a moeda européia terá vida longa as duas lideranças tentam um mínimo de consenso sobre o controle das contas públicas e a capacidade de intervenção em bancos quebrados.

O quarto incidente envolve o veto do governo chinês às operações da Mastercard com a moeda “renmimbi”. O caso recoloca em evidência a relutância das autoridades chinesas quando se trata de abrir o mercado doméstico (seja internet, seja transções com cartões de crédito estrangeiros). Foram interrompidas as operações do “EPayLinks”. O bloqueio acontece um ano depois da Organização Mundial do Comércio denunciar o protecionismo chinês no campo do mercado de dinheiro eletrônico.

O quinto acontecimento foi a elevação dos juros no Brasil. Claro que não se trata de ação criminosa ou dificuldade política maior. É “apenas” mais uma evidência, depois de meses de negativas do governo e daqueles economistas “chapa branca”, de que há um limite para a politização do controle inflacionário.

Das trapaças monetárias na internet ao controle supranacional de contas públicas e intervenções para salvar bancos e moedas, passando pelo protecionismo monetário chinês ou brasileiro, a questão fundamental é sempre a mesma: confiança. Não é a tecnologia que cria a moeda, mas a confiança dos mercados nas moedas que torna mais ou menos viável usar novas tecnologias para liquidar contratos seja qual for a moeda preferida de cada um.
exame.abril.com.br/rede-de-blogs/iconomia/2013/06/03/e-moeda-e-moeda-2

 

Até o próximo post.

18 Comments

  • Reply Luany Flores 24 de abril de 2018 at 09:42

    Olá, gostaria de saber como faço para minerar bitcoin, sou nova no mercado e não tenho muito conhecimento, grata

  • Reply Fabíola Medina 21 de agosto de 2017 at 16:59

    Ministério Público do DF emite parecer favorável à empresa e esclarece que não há nenhum indício que permita qualquer tipo de investigação

    MPDFT diz que Kriptacoin NÃO é pirâmide: Confira Processo nº 08190.053517/17-71: https://goo.gl/qC5W54

    Sobre a KriptaCoin

    A KriptaCoin é uma moeda digital, que é utilizada como forma de pagamento e acumula riqueza. A Criptomoeda foi lançada há pouco mais de nove meses valendo apenas 1 real e teve uma valorização de cerca de 24 mil por cento! Ela foi desenvolvida com a mais nova tecnologia de banco de dados privado, a mesma utilizada por mercados corporativos.

    • Reply Tenho Dívidas Post 21 de agosto de 2017 at 17:33

      WALL STREET CORPORATE E KRIPTACOIN SÃO UMA FRAUDE – ALERTA!
      Publicado a 14 Julho 2017

      Não seja o próximo OTÁRIO a cair na fraude WALL STREET CORPORATE / KRIPTOCOIN. Mais um golpe disfarçado de uma Criptomoeda que não existe e promete pagar 1% por dia…do nada. Papai Noel não existe. CUIDADO!

      A WALL STREET CORPORATE e a sua falsa criptomoeda KRIPTOCOIN são um ESQUEMA PONZI. Há muito que estão no nosso radar de fraudes, por isso hoje vamos falar neste golpe. Faz-nos lembrar a PIRÂMIDE PAYMONY.

      Você não é mais uma criança para acreditar nestas mentiras.

      Vamos ser sinceros com você… pois… ao contrário dos PIRAMIDEIROS da KRIPTOCOIN, não ganhamos por mentir. Se estivessemos a mentir, poderíamos ser processados, mas… como dizemos a verdade, ninguém nos pode fazer nada. Ao fim de alguns meses quebra e inventam novas mentiras.

      Lembre-se! Somos gurus de Pirâmides Financeiras. Se conseguissem ganhar 1% por dia, não precisariam do seu dinheiro ou de mentir.

      KRIPTACOIN = dinheiro de monopólio = 0 dólares

      Nos primeiros meses, vai ser tudo bonito no golpe. Os principais PIRAMIDEIROS vão dizer que estão ganhando fortunas, para lhe convencer a entrar… mas… quando você menos espera, não vai dar mais para retirar o saldo virtual e tem que enganar novos OTÁRIOS… vendendo saldo virtual da PIRÂMIDE. Todos vão dizer que estão a ganhar dinheiro, mas é treta.

      Como a WALL STREET CORPORATE é um ESQUEMA PONZI de créditos, onde não existe saldo em Dólares ou Reais, no fim do golpe, vão colocar a farsa da KRIPTOCOIN a valer R$ 0,00000000000001. Assim, você não pode reclamar que não tem dinheiro.

      ANÁLISE FRAUDE WALL STREET CORPORATE / KRIPTACOIN

      A WALLSTREETCORPORATE ou WALL STREET CORPORATE é um ESQUEMA PONZI criado por golpistas Brasileiros, que começou a recrutar OTÁRIOS FIM DE 2016, mas… como existia muitas PIRÂMIDES populares e ainda não tinha criado as mentira da falsa moeda digital, não enganou OTÁRIOS como esperavam. Meses depois, tem muitos OTÁRIOS a querer ser enganados. A KRIPTOCOIN é a farsa usada para iludir os OTÁRIOS e roubar-lhes o dinheiro. Também usam para justificar um retorno insustentável de 1% por dia da mineração de uma moeda digital que não existe.

      Qualquer pessoa que entenda de Bitcoin, Ethereum, Litecoin sabe que a KRIPTOCOIN é uma fraude e a WALL STREET CORPORATE não é uma startup. É um golpe! Só cai no golpe quem não percebe ou é PIRAMIDEIRO e quer roubar dinheiro dos OTÁRIOS.

      Não invista. Quando quebrar, você vai desejar nunca ter entrado!

      É tão absurda a PIRÂMIDE, que chegam a falar em blockchain 3.0. Não se espante, pois os golpistas sempre foram muito criativos. Eles estão à espera do dinheiro dos OTÁRIOS, para continuar a tirar fotos e a fazer vídeos a ostentar coisas compradas com o dinheiro conseguido dos OTÁRIOS.

      É uma estratégia bastante frequente usarem termos do mundo das criptomoedas, para parecer tudo tão real. É como se tivessem descoberto um milagre… mas… precisam do seu dinheiro!

      AVISO: Nenhuma Criptomoeda (real) vai lhe prometer pagar 1% ao dia ou minerar por si. Não existe isso!

      Segundo a informação que encontramos, o Fundador e Presidente é Weverton Viana Marinho (facebook.com/weverton.viana.503) e conta com a ajuda do seu irmão Welbert Richard Viana Marinho (facebook.com/richardmomkknnmm.richard.5). Caso você não saiba, ambos contam um longo historial de crimes. Por isso, criar um ESQUEMA PONZI para roubar o dinheiro de muitos OTÁRIOS, foi uma decisão fácil.
      ….
      Leia mais a seguir:
      http://tenhodividas.com/wall-street-corporate-e-kriptacoin-fraude

  • Reply Vilmar 13 de setembro de 2016 at 21:31

    FRAUDES
    BITCOIN ESTÁ A SER USADO COMO DISFARCE DE FRAUDES MULTINÍVEL

    Golpe Bitcoin
    Não participes em fraudes disfarçadas de negócios que prometem um rendimento fixo a minerar moedas virtuais. Cuidado com o golpe do Bitcoin!

    http://marketingmultinivel.pt/bitcoin-usado-disfarce-de-fraudes-multinivel/

  • Reply Vilmar 3 de agosto de 2016 at 19:24

    O pó é o limite!

    03 agosto 12:47
    Moeda Virtual
    Bitcoin despenca após hacker invadir plataforma chinesa e roubar US$ 65 milhões

    O preço do “Bitcoin” despencou ontem após a bolsa digital de Hong Kong “Bitfinex” ser hackeada e os invasores roubarem cerca de US$ 65 milhões em moedas virtuais. A cotação caiu 12% nesta terça-feira, sendo negociada a US$ 540 no fim do dia, após atingir a mínima de US$ 480. Na abertura, o preço do bitcoin estava em US$ 613, segundo agências internacionais.

    A invasão anunciada pelo Bitfinex é vista como um dos maiores roubos na história da moeda virtual, que em junho já havia registrado outro rombo de US$ 60 milhões na rival de mercado Ethereum. Em 2014, a confiança dos investidores no bitcoin também havia sido abalada com outro problema de segurança cibernética envolvendo a japonesa Mt. Gox, que entrou em colapso após uma série de ataques que resultou no roubo de cerca de 850 mil bitcoins.

    A Bitfinex, fundada em 2013, é a quinta maior bolsa de bitcoin do mundo e a maior fora da China. Em 2015, a empresa passou a utilizar um sistema de segurança que utiliza múltiplas “chaves” para acessar o bitcoin em uma carteira virtual, além de manter o dinheiro dos clientes em contas separadas.

    Zane Tackett, diretor do setor de desenvolvimento de produtos da Bitfinex, confirmou ontem que 119,756 bitcoins foram roubados e disse que a empresa sabe “exatamente como sistemas relevantes foram comprometidos”. Ele ressaltou que a empresa está trabalhando com empresas responsáveis ​​pela aplicação da lei e de análise para tentar rastrear as moedas roubadas, além de obter a sua plataforma de back-up para que os clientes possam verificar suas contas.

    Hackers e roubos seguem barrando crescimento
    Os problemas envolvendo hackers e roubos virtuais aparecem como dois dos principais obstáculos enfrentados pelo bitcoin no seu processo de desenvolvimentos e expansão no mercado. Grupos especializados em segurança já possuem grande espaço dentro das companhias que visam o aprimoramento da segurança do sistema.

    O bitcoin é um conceito de moeda virtual que nasceu com o objetivo de tornar-se uma moeda global, descentralizada, para a era da internet. A ideia é que esse novo conceito substitua todas as moedas do mundo. Com raízes libertárias, sem qualquer autoridade emissora e de controle para verificar as operações, o bitcoin tornou-se mais popular após ser adotado por comerciantes em todo o mundo. Sua tecnologia também tem atraído o interesse de bancos, incluindo Goldman Sachs e Citigroup.

    http://www.arenadopavini.com.br/artigos/noticias-do-dia-arena-especial/hacker-invade-plataforma-chinesa-e-rouba-us-65-milhoes-em-bitcoins-cotacoes-despencam

  • Reply Vilmar 18 de fevereiro de 2015 at 17:20

    BREAKING NEWS:
    Dólar zera alta após Fed sinalizar juro próximo de zero por maior tempo

    http://www.infomoney.com.br/mercados/cambio/noticia/3875103/dolar-futuro-zera-alta-apos-ata-fed-indicar-juros-proximos

  • Reply Vilmar 24 de novembro de 2014 at 16:10

    Bitcoin 2.0: novo projeto com moeda virtual pode revolucionar toda a economia – InfoMoney
    infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/3711935/bitcoin-novo-projeto-com-moeda-virtual-pode-revolucionar-toda-economia

  • Reply Vilmar 28 de outubro de 2014 at 09:00

    BitCoin: oportunidade de criar dinheiro virtual pode estar gerando nova bolha – InfoMoney
    infomoney.com.br/mercados/noticia/2719271/bitcoin-oportunidade-criar-dinheiro-virtual-pode-estar-gerando-nova-bolha

  • Reply Vilmar 23 de outubro de 2014 at 18:21

    bit bolha storando???
    Investidor perde 50% em fundo de bitcoin, mas não se arrepende; entenda
    infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/3643397/investidor-perde-fundo-bitcoin-mas-nao-arrepende-entenda

  • Reply Vilmar 1 de junho de 2014 at 02:22

    Dotz acelera passo antes de BB e Bradesco chegarem à coalizão

    Empresa paceira dos dois banco quer atingir 17 milhões de participantes quando a nova concorrente formada pelas instituições financeiras chegar
    valor.com.br/empresas/3569962/dotz-acelera-passo-antes-de-bb-e-bradesco-chegarem-coalizao

  • Reply Vilmar 14 de abril de 2014 at 10:11


    Bolsas de bitcoin chinesas dizem que bancos fecharão contas.
    Duas das maiores bolsas de bitcoin da China disseram que suas contas em alguns bancos do país serão fechadas pelas instituições na semana que vem, no mais novo revés para a moeda virtual.

    exame.abril.com.br/mercados/noticias/10-noticias-para-lidar-com-os-mercados-nesta-segunda-feira-163?page=2

  • Reply Vilmar 28 de fevereiro de 2014 at 11:15

    10h52- Leonardo Pires Uller
    Bitcoin: saiba como investir e quais são os riscos da moeda virtual
    Especialista destaca que os riscos podem envolver desde a volatilidade até a segurança da carteira

    SÃO PAULO – Desde o final do ano passado, o bitcoin é um dos assuntos mais comentados no mercado financeiro. A moeda foi criada por uma pessoa (ou grupo de pessoas), que se identifica com o pseudônimo Satoshi Nakamoto em 2009, com o objetivo ser uma moeda sem regulações por parte do estado e livre de pressões políticas.

    Todo o destaque que o bitcoin tem na mídia tem motivo: as negociações com a moeda virtual estão mais comuns após a forte valorização – o preço do bitcoin passoui de cerca de US$ 200 no início de novembro de 2013 para o pico de US$ 1.076 no dia 4 de dezembro. Após isso, a moeda registrou forte queda e vem sendo negociada no patamar de US$ 550 no final de fevereiro de 2014. Além disso, a moeda virtual está sendo aceita em cada vez mais lugares como meio de pagamento o que o torna ainda mais interessante.

    Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

    No entanto, o processo de mineração, que consiste em emitir novas moedas através de um programa por computador, fica cada dia mais demorado e custoso. Assim, como entrar nesse mercado sem ser através da “produção” do bitcoin? Existem dois meios principais: ou trocar por moeda “de verdade” em casas de câmbio específicas, como a MercadoBitcoin e a Bitcointoyou ou então trocando por moeda nacional com pessoas que estejam interessadas em sites como o LocalBitcoins.

    Riscos elevados
    Investir neste tipo de moeda pode ser bastante arriscado e o economista e especialista em moedas digitais Fernando Ulrich destaca três riscos principais. O primeiro é justamente a volatilidade. “O bitcoin é uma moeda muito nova e há incertezas em relação ao seu futuro. Desde que foi criada, a moeda subiu bastante de preço com turbulências e forte volatilidade”, explica o especialista.

    O segundo risco é a incerteza regulatória e legal, uma vez que ainda há incertezas quanto à forma que os governos ao redor do mundo vão tratar a moeda. “É importante ressaltar, contudo, que a rede do Bitcoin em si é bastante segura e devido à sua natureza descentralizada é praticamente impossível algum governo conseguir efetivamente regular esse sistema, mas as regulações podem sim coibir o uso”, destaca Ulrich.

    Quer saber mais sobre os termos usados no mercado financeiro? Acesse o glossário InfoMoney

    O terceiro problema é a segurança da carteira, uma vez que muitas pessoas não sabem armazenar bens digitais com segurança. Usuários podem ter suas chaves de segurança furtadas por hackers, malwares ou até por descuido pessoal. Assim, é importante saber como armazenar a carteira com segurança. É possível encontrar diversas informações a respeito na internet, incluindo na própria enciclopédia online do Bitcoin em inglês.

    Além disso, há o risco de fechamento das bolsas de negociação, como aconteceu com a bolsa de Hong Kong GBL em novembro do ano passado, que desapareceu com US$ 4,1 milhões em bitcoin, ou o caso mais recente da bolsa japonesa Mt.Gox, a maior a negociar a moeda, que saiu do ar essa semana desaparecendo com cerca US$ 350 milhões.

    Sobre o comportamento futuro do preço do bitcoin, o especialista explica que existem muitas incertezas, até porque a moeda ainda é muito recente. “Prevejo que a aceitação do Bitcoin pouco a pouco ganhará mais terreno e irá muito além daqueles que o enxerguem apenas como uma forma de investimento ou especulação”, finaliza Ulrich.
    infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3183716/bitcoin-saiba-como-investir-quais-sao-riscos-moeda-virtual

  • Reply Vilmar 25 de fevereiro de 2014 at 02:49

    Criminosos cibernéticos infectaram centenas de milhares de computadores com um vírus chamado "Pony" para roubar bitcoins e outras moedas digitais, no mais ambicioso ataque a moedas virtuais conhecido até hoje, de acordo com a empresa de segurança Trustwave.

    A companhia disse na segunda-feira (24) ter encontrado evidências de que os operadores de uma rede de cibercrime conhecida como Pony roubaram 85 carteiras virtuais que continham bitcoins e outros tipos de moedas digitais. A empresa disse não saber quanto as carteiras tinham em moedas.

    "É a primeira vez que vemos uma presença tão propagada desse tipo de malware, em centenas de milhares de máquinas", disse Ziv Mador, diretor de segurança da Trustwave.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A empresa disse acreditar que a rede criminosa ainda está operando, apesar de não saber quem comanda o grupo. A companhia disse que desabilitou servidores que estavam controlando as máquinas infectadas pelo Pony, mas espera que o grupo lance mais ataques a usuários de moedas virtuais.

    Um representante da Bitcoin Foundation, um grupo que promove a adoção da moeda virtual, aconselhou aos usuários para guardarem a moeda em máquinas desconectadas em localizações seguras como forma de impedir o furto.

    A descoberta da Trustwave ocorreu depois que um ataque digital se espalhou no início do mês por operações de câmbio da Bitcoin. O ataque causou a suspensão de saques de pelo menos três operadores da moeda virtual, fazendo o valor dela despencar 33% em 3 semanas.

    BITCOIN

    O Bitcoin é uma moeda digital apoiada por um código de software escrito por um programador ou grupo de programadores desconhecido. A moeda não é regida por nenhuma empresa ou indivíduo e seu valor é determinado pela demanda dos usuários.

    Pessoas que compram moedas digitais podem guardá-las em carteiras virtuais em seus próprios computadores ou junto a companhias que oferecem serviços de armazenagem de dados.

    folha.uol.com.br/tec/2014/02/1417135-rede-de-cibercrime-infecta-pcs-e-rouba-bitcoins-e-outras-moedas-digitais.shtml

  • Reply Vilmar 23 de dezembro de 2013 at 17:33

    O tema do primeiro Hangout é bitcoin, o instrumento eletrônico de troca que tem despertado curiosidade e atraído cada vez mais a atenção internacional. Entre os libertários e Austríacos, há muitos entusiastas e defensores do bitcoin, mas também críticos como Frank Shostak, que diz que o bitcoin não é moeda, mas um novo instrumento eletrônico para troca ou um novo meio para utilizar a moeda existente em transações, e Gary North, colaborador do Mises Institute, que, utilizando a teoria Austríaca, o qualifica como o mais espetacular esquema Ponzi privado da história.

    Para conversar sobre o tema, o Hangout do Podcast do Instituto Mises Brasil convidou Fernando Ulrich, mestre em Economia Austríaca, conselheiro do Instituto Mises Brasil e um dos principais estudiosos do bitcoin no Brasil, e Helio Beltrão, presidente do IMB, que tem feito críticas pontuais à forma como a moeda tem sido utilizada.
    mises.org.br/FileUp.aspx?id=303

  • Reply vilmar 20 de novembro de 2013 at 20:47

    ‘Moeda’ virtual vive bolha, dobra de valor e movimenta US$ 1,5 bi

    À longa lista de bolhas de ativos –das tulipas ao mercado residencial dos EUA– os historiadores econômicos poderão em breve acrescentar uma “moeda” virtual chamada bitcoin.

    Um frenesi de compra conduziu o valor de mercado total dos bitcoins a mais de US$ 1,5 bilhão, e o preço de um bitcoin dobrou em duas semanas. Tendo ultrapassado os US$ 100 neste mês, o preço atingiu os US$ 147 no começo da manhã de ontem.

    Desvinculado de qualquer ativo real, o preço de um bitcoin é determinado apenas pela especulação em Bolsas de todo o mundo, a maior das quais, a Mt Gox, reportou dificuldades técnicas ontem devido à disparada no interesse pela moeda virtual.

    “É como operar tulipas em tempo real”, disse Art Cashin, veterano operador de ações do UBS em nota aos clientes.

    A moeda foi criada quatro anos atrás por um cientista da computação anônimo, e o estoque limitado de bitcoins cresce de acordo com um algoritmo predeterminado.

    Alguns serviços on-line aceitam bitcoins como pagamento, mas o valor da moeda parece menos correlacionado ao seu uso do que a rumores a seu respeito no Twitter, em blogs e na mídia.

    Mas o valor do bitcoin já se provou especialmente volátil. Por exemplo, uma disparada em 2011 conduziu o preço por bitcoin de US$ 2 a mais de US$ 30, e logo em seguida veio uma queda brusca.

    O mais recente e mais intenso pico de interesse coincidiu com o resgate aos depositantes do Chipre, depois que os defensores do bitcoin o promoveram como alternativa a moedas criadas por governos e passíveis de desvalorização forçada ou confisco.

    Alguns empresários do setor financeiro decidiram explorar a oportunidade. A Exante, uma administradora de fundos sediada em Malta, criou um fundo de investimento em bitcoins, como uma espécie de aposta bem-humorada entre investidores.

    Investidores entraram com US$ 1.000 cada um para formar o fundo, quando o bitcoin estava cotado a US$ 13, sob o entendimento de que poderiam perder o dinheiro.

    Gatis Eglitis, sócio-diretor do fundo, diz que hoje recebe 20 telefonemas diários de administradores de ativos em fundos, e alguns querem investir US$ 100 milhões.

    Jim Angel, professor da Escola McDonough de Administração de Empresas, Universidade de Georgetown, encara com ceticismo a viabilidade do bitcoin.

    “Os governos não gostam de concorrência no mercado de emissão de moeda, e, se houver crescimento excessivo, a repressão virá.”
    Tradução de PAULO MIGLIACCI
    folha.uol.com.br/mercado/1256978-moeda-virtual-vive-bolha-dobra-de-valor-e-movimenta-us-15-bi.shtml

  • Reply Vilmar 11 de novembro de 2013 at 12:38

    13/05/2013 – 03h30
    Brasileiro que usa moeda virtual bitcoin tem R$ 9.200 ‘sequestrados’ por site de câmbio
    YURI GONZAGA
    DE SÃO PAULO
    Atualizado em 16/05/2013 às 11h32.

    No dia 28 de abril, o dono do site brasileiro de câmbio Mercado Bitcoin, Leandro Marciano César, postou uma mensagem no fórum bitcointalk.org dizendo aos usuários de seu serviço que estava enfrentando uma falha de segurança. No dia seguinte, disse que havia sido um ataque, “infelizmente bem sucedido.”

    Desde então, o empresário André Horta, 29, não teve acesso aos 40 bitcoins (cerca de R$ 9.200) que confiava ao serviço. “Não acredito que eu venha a ser restituído”, diz.

    Um sócio de Leandro, Rodrigo Batista, disse no dia 5 de agosto que todos os antigos usuários do serviço haviam sido totalmente restituídos.

    Entusiastas do bitcoin disseram à Folha que o caso do Mercado Bitcoin se assemelha ao do golpe aplicado mundialmente por uma pessoa identificada como Pirateat40, que prometia com seu serviço dar lucro regular para os usuários e sumiu com estimados US$ 5 milhões.

    Em julho do ano passado, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regulamenta o mercado financeiro no Brasil, suspendeu a atividade de outro serviço de Leandro, o Bitcoin Rain, que funcionava como um fundo de investimento não regulamentado –o que é proibido.

    Esses são exemplos dos desafios que os responsáveis pela moeda digital enfrentam atualmente. “Precisamos trabalhar muito mais para impedir que as pessoas percam seus bitcoins, seja de forma acidental ou criminosa”, diz Gavin Andersen, que lidera o desenvolvimento do projeto.

    O LADO BOM DO BIT

    Apesar de acreditar ter perdido dinheiro, Horta segue sendo um usuário (e um comerciante) assíduo de bitcoin. Cerca de 40% de sua renda atual, segundo ele, provêm da compra e da venda do dinheiro virtual.

    Horta, que pôs à venda seu apartamento em Belo Horizonte por 607 bitcoins (único meio de pagamento que diz que aceitará), vai lançar um site de câmbio para a rede Bitcoin brasileira na semana que vem (bitcointoyou.com).

    Já Keven Migotto, 18, prefere a “mineração” para participar da rede Bitcoin: o técnico em computação vai comprar componentes no valor de R$ 8.000 para montar um PC e, assim, conseguir mais moedas com a atividade. “Vai dar para ganhar uns R$ 400 por mês”, diz.

    Adam Levine, fundador do site Let’s Talk About Bitcoin!, que discute em um programa de rádio on-line duas vezes por semana a moeda virtual, acredita que o bitcoin dá liberdade a seus usuários. “Pela primeira vez, indivíduos podem escolher entre a moeda de seu país ou a moeda do mundo conectado. Governos sempre terão seu lugar, mas a utilidade do bitcoin é inquestionável.”

    Sobre a complexidade do sistema, Levine diz: “Você não tem de entender como é criado um dólar para considerá-lo útil. Bitcoin é dinheiro tanto quanto qualquer outra moeda, afinal.”

    Editoria de Arte/Folhapress

    MINERAÇÃO

    O consumo de energia elétrica causado pela mineração –processo que mantém a rede Bitcoin operando– na quinta-feira passada foi de 1.320 megawatts/h, de acordo com o site Blockchain.

    A energia seria suficiente para abastecer cerca de 197 mil residências paulistas, com base no balanço estadual referente a 2011.

    Como essa eletricidade pode ser gerada a partir de fontes não renováveis, como combustíveis fósseis, a “Bloomberg” disse que o bitcoin é um “desastre”, acusação rebatida pela “Forbes” –que afirma que a quantia é irrisória.

    O consumo dos “mineradores” e de seus PCs pode ser visto usando o site blockchain.info/stats.

  • Reply Vilmar 6 de novembro de 2013 at 12:32

    “Bitcoin pode entrar em colapso”, dizem pesquisadores dos EUA

    Vulnerabilidade descoberta em regras de funcionamento da moeda virtual podem permitir que grandes grupos ganhem vantagem sobre pequenos mineradores

    iG São Paulo | 05/11/2013 13:07:29- Atualizada às 05/11/2013 13:15:05

    http://tecnologia.ig.com.br/2013-11-05/bitcoin-pode-entrar-em-colapso-dizem-pesquisadores-dos-eua.html

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