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    [BREAKING NEWS] China faz valor da bitcoin desabar

    14 de setembro de 2017

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    No dia 2/9/2017, criptomoeda chegou à máxima histórica dos 5 mil dólares; hoje, vale cerca de 3,5 mil dólares.

    FILE PHOTO:An illustration photo of Bitcoin (virtual currency) coins are seen at La Maison du Bitcoin in Paris

    Setembro não tem sido um mês fácil para os entusiastas da bitcoin. A moeda, que chegou a bater a marca dos 5 mil dólares no último dia 2, viu seu valor derreter desde então. Nesta quinta-feira, uma unidade da criptmoeda valia cerca de 3,5 mil dólares — uma queda de 30%.

    A derrocada pode ser explicada por notícias nada animadoras vindas da China. A primeira delas foi a decisão do país de tornar ilegal a prática conhecida como ICO (initial coin offerings), uma espécie de abertura de capital na bolsa, mas feita com criptomoedas. A novidade derrubou os preços da moeda Ether, mais usada nessas transações, mas também da bitcoin.

    Depois, surgiram rumores de que o governo chinês iria proibir o comércio de moedas virtuais em bolsas domésticas. Inicialmente, a publicação financeira chinesa Caixin informou que a China estaria planejando fechar as bolsas. No começo desta semana, Bloomberg e Wall Street Journal publicaram notícias semelhantes, dizendo que o país estaria elaborando um plano para proibir a comercialização de todas as moedas virtuais.

    Hoje, uma das plataformas de trocas de moedas mais antigas do mercado chinês informou que encerrará suas operações no final deste mês, dando sinais de que o fechamento das bolsas deve ocorrer em breve.

    Fora tudo isso, o presidente executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, disse na última terça-feira que a bitcoin “é uma fraude” que entrará em colapso, afetando o humor dos investidores norte-americanos.

    “Vocês não podem ter um negócio em que as pessoas podem inventar uma moeda a partir do nada e achar que as pessoa que a estão comprando são realmente inteligentes”, afirmou Dimon em conferência com investidores.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/mercados/ameaca-chinesa-faz-valor-da-bitcoin-desabar

    Geral

    E-moeda é fraude?

    5 de junho de 2013

    Bem, parece que agora acendeu uma luz amarela após a febre das e-moedas(e-coin, dinheiro virtual).
    Saiu um ótimo artigo a pouco na exame que nos faz pensar um pouco mais a respeito e tomar muito cuidado para não ser mais uma vítima dentre tantas fraudes que existem mundo afora.
    Um destes golpes em pleno curso ainda é o golpe do telexfree.

    Segue matéria para quem se interessar por esta leitura:


    E-moeda é moeda?

    Quando, como e quem pode criar dinheiro? Nos últimos dias, nada menos que cinco episódios colocaram em evidência os limites da criação monetária.

    O acontecimento mais espetacular foi a prisão da gangue responsável (?) pela criação e gestão de um software para transferências online de dinheiro sem origem declarada. Os “gênios” do “Liberty Reserve” montaram uma operação global capaz de lavar US$ 6 bilhões a partir de um esquema na Costa Rica. A prisão dos gatunos imediatamente levantou a questão: afinal, quando, como e quem pode criar dinheiro digital, dinheiro eletrônico, meios de pagamento virtuais? Há no mesmo episódio outra questão de fundo: é possível a existência de dinheiro sem Estado, regulação e confiança? Basta tecnologia, redes digitais e uma “comunidade” para colocar em pé uma “rede social” voltada a lavar dinheiro de tráfico de armas, drogas e contrabando? Qual a diferença entre o “Liberty Reserve” e a “bitcoin”?

    Um segundo acontecimento, menos visado pela opinião pública internacional, foi destaque no “Financial Times” no editorial “O novo banqueiro de Deus”. Segundo a tradicional publicação britânica, somente com intervenção divina é possível sobreviver numa carreira em finanças nos dias de hoje. Ironias à parte, o tema é o banco do Vaticano, que já teve contas bloqueadas por lavagem de dinheiro e continua uma instituição altamente opaca, com operações interbancárias suspensas pelo Banco da Itália até que se submeta a supervisão adequada.

    O terceiro episódio envolvendo a definição de quem, como e quando pode criar e gerenciar fluxos monetários foi o encontro entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande para acelerar as medidas prudenciais e de coordenação de políticas econômicas para salvar bancos europeus quebrados, ou seja, para salvar o próprio euro. Para dar garantias ao mercado de que a moeda européia terá vida longa as duas lideranças tentam um mínimo de consenso sobre o controle das contas públicas e a capacidade de intervenção em bancos quebrados.

    O quarto incidente envolve o veto do governo chinês às operações da Mastercard com a moeda “renmimbi”. O caso recoloca em evidência a relutância das autoridades chinesas quando se trata de abrir o mercado doméstico (seja internet, seja transções com cartões de crédito estrangeiros). Foram interrompidas as operações do “EPayLinks”. O bloqueio acontece um ano depois da Organização Mundial do Comércio denunciar o protecionismo chinês no campo do mercado de dinheiro eletrônico.

    O quinto acontecimento foi a elevação dos juros no Brasil. Claro que não se trata de ação criminosa ou dificuldade política maior. É “apenas” mais uma evidência, depois de meses de negativas do governo e daqueles economistas “chapa branca”, de que há um limite para a politização do controle inflacionário.

    Das trapaças monetárias na internet ao controle supranacional de contas públicas e intervenções para salvar bancos e moedas, passando pelo protecionismo monetário chinês ou brasileiro, a questão fundamental é sempre a mesma: confiança. Não é a tecnologia que cria a moeda, mas a confiança dos mercados nas moedas que torna mais ou menos viável usar novas tecnologias para liquidar contratos seja qual for a moeda preferida de cada um.
    exame.abril.com.br/rede-de-blogs/iconomia/2013/06/03/e-moeda-e-moeda-2

     

    Até o próximo post.