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    Cresce número de ciberataques para mineração de criptomoedas

    10 de maio de 2019
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas

    2009 foi um ano especial para a economia, não por crises financeiras, mas sim pela criação do Bitcoin, primeira criptomoeda da história. A iniciativa fez sucesso e, desde então, pelo menos 4.000 outras foram criadas. Hoje, estima-se que pelo menos 1.600 estejam em atividade.

    Como elas passaram a movimentar cifras consideráveis no mercado, era de se imaginar que pudesse haver interceptações e crimes envolvendo as criptomoedas, o que infelizmente se confirmou em 2011, ano em que se encontra o primeiro registro de roubo de Bitcoins.

    A situação foi se tornando cada vez mais crítica, e os ciberataques passaram a se tornar comuns e resultar em sérios prejuízos: em 2018, ataques que visaram a mineração de criptomoedas cresceram 237% em relação ao ano de 2017!

    Vamos entender melhor como essa história se iniciou, há 8 anos, e como a situação evoluiu muito desde então.

    Quando os ciberataques de criptomoedas se iniciaram?

    Embora não se possa afirmar com certeza de que esse foi o primeiro ataque, ele é um dos primeiros de que se tem notícia e aconteceu em junho de 2011. Na época, a comunidade de Bitcoin era composta por pessoas que encontravam nele um hobby, já que seu sucesso ainda não era tão grande nos dias de hoje.

    Além disso, a mineração (nome dado ao processo que resulta na obtenção da criptomoeda) podia ser feita por qualquer pessoa que se interessasse, com o uso de um computador doméstico convencional, diferente do que ocorre hoje em dia, em que há a necessidade de investir em supermáquinas para sua realização.

    O usuário “allinvain”, que participava de um fórum de Bitcoins, havia relatado que conseguiu minerar 25.000 Bitcoins. Cada moeda valia poucos centavos em 2010, mas no início de junho de 2011, atingiu o valor de US$ 20, o que aumentou sua “ciberfortuna” para algo em torno de US$ 500.000.

    Então, no dia 13 de junho, o usuário tomou ciência do crime. Assim que ele verificou o extrato de sua conta de Bitcoins, viu que uma parte tinha sumido sem explicação. allinvain acredita que alguém acessou seu computador e roubou as criptomoedas do disco rígido, tendo-as transferido para uma conta controlada pelos hackers.

    US$ 500.000 já é um belo dinheiro, mas se as moedas não tivessem sido roubadas, equivaleriam a aproximadamente US$ 132,90 milhões pela cotação de 1º de maio de 2019, quando a criptomoeda estava avaliada em R$ 20.838,42 (ou algo em torno de US$ 5.315).

    Infelizmente, a prática começou a crescer e resultou em outros ataques consideráveis aos Bitcoins, como os seguintes, com seus respectivos valores estimados em reais, pela cotação de 1º de maio de 2019:

    • Março de 2012:703 Bitcoins (R$ 973,755 milhões) foram roubados de usuários do servidor na web Linode. Ainda no mesmo mês, a Bitcoinica sofreu um segundo ataque cibernético de 18.000 Bitcoins (R$ 375,3 milhões).
    • Setembro de 2012: a Bitcoin exchange (plataforma digital que facilita a aquisição e venda das criptomoedas) Bitfloor sofreu um ataque que envolveu 24.000 Bitcoins (R$ 500,4 milhões).
    • Fevereiro de 2014: a Mt. Gox era a maior exchange da época, até sofrer um ciberataque e ter o prejuízo de 850.000 Bitcoins (R$ 17,72 bilhões).
    • Janeiro de 2015: a exchange Bitstamp afirmou perder 19.000 Bitcoins (R$ 396,15 milhões).
    • Agosto de 2016: a exchange Bitfinex anunciou que hackers roubaram US$ 77 milhões em Bitcoins, o que trouxe um grande prejuízo à empresa.

    Apenas nos ciberataques citados acima, foram interceptados mais de 1,089 milhão de Bitcoins, valor correspondente a R$ 22,727 bilhões de acordo com a cotação de 1º de maio de 2019, número que infelizmente ainda pode crescer muito.

    Ciberataques de mineração de criptomoedas crescem 237%

    De acordo com o estudo Round Up, feito pela Trend Micro, os ataques foram 237% maiores em 2018 do que em 2017. Além disso, as técnicas e práticas utilizadas estão se diversificando, o que torna mais difícil se proteger contra elas.

    Outros números chamam a atenção. De acordo com a CypherTrace, empresa especializada em cibersegurança, as perdas causadas pelo roubo de criptomoedas em exchanges e atividades similares atingiram US$ 1,2 bilhão apenas nos 4 primeiros meses de 2019, valor correspondente a 70% do prejuízo de todo o ano de 2018, que foi de US$ 1,7 bilhão.

    E se você acredita que o Bitcoin é o preferido dos hackers, está coberto de razão. De acordo com Jonathan Levin, co-fundador e diretor-chefe da Chainalysis, 95% de todos os ciberataques a criptomoedas envolvem Bitcoins.

    A iniciativa que levou à criação do Bitcoin, de ter uma moeda com sistemas de controle descentralizados, que não precisavam de sistemas bancários e das regulações presentes nas moedas físicas, é até interessante, mas isso também faz com que os ciberataques sejam ainda mais prejudiciais.

    Como é difícil responsabilizar alguém quando isso ocorre, o que muitas vezes não se aplica nem às exchanges que são hackeadas, os usuários estão passíveis a prejuízos sérios, que podem levar embora suas fortunas virtuais em um curto período de tempo.

    Se você investe em Bitcoins, é bom tomar o máximo de cuidado para não ser vítima de ataques virtuais. Assim como acontece em tudo que envolve segurança, da contratação de uma consultoria em telecom até a venda de um automóvel, é melhor prevenir do que remediar, ainda mais quando nem sempre é possível encontrar um remédio.

    Geral

    [BIT FRAUDE BREAKINGNEWS] Ministério Público compara InDeal e Unick Forex com esquema de pirâmide da Telexfree

    20 de fevereiro de 2019

    Como evitar cair no golpe da moeda virtual

    O MPF – Ministério Público Federal – está investigando um possível esquema de pirâmides instalado em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Dentre as empresas envolvidas estão a Unick Forex e a InDeal.

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    Acusada de pirâmide, Unick Forex desafia CVM e continua com ofertas em criptomoedas

    O procurador da República Celso Tres, numa entrevista cedida na segunda-feira (18) ao programa Gaúcha, da Rádio Gaúcha, disse que a criptomoeda não ter regulação não justifica essas empresas multiplicarem esses rendimentos da noite para o dia.

    “Tivemos mês no ano passado que passou mais de R$100 milhões apenas de crédito de uma dessas empresas. (…) oferecem lá 15% de rendimento ao mês mais 5% de cada novo investidor que a pessoa levar para o sistema”.

    O Procurador afirma que a investigação começou a partir de dados levantados pela Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e alguns outros órgãos, que forma levados espontaneamente pelas pessoas.

    Apesar de serem alguns elementos iniciais, como afirma o próprio Procurador Federal, ele disse que tudo indica se tratar de “um caso clássico de pirâmide financeira”, como foi a Telexfree — que em 2013 foi desmantelada.

    “(…) é a famosa pirâmide na qual há um motivo qualquer para alguém oferecer um grande rendimento de dinheiro, igual já tivemos um caso internacional, inclusive, que tinha americano envolvido. Foi a Telexfree no Brasil, que era ligações telefônicas a partir de anúncios, que as pessoas pagavam e ofereciam 200% de rendimento ao ano. Então aqui no caso é a criptomoeda”.

    Leia mais clicando no link aqui.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Co-fundador Ethereum: Criptomoedas podem cair para quase zero a qualquer momento

    19 de fevereiro de 2018

    As moedas digitais podem estar seguindo rumo ao pó: “Se você está tentando descobrir onde armazenar suas economias de vida, os ativos tradicionais ainda são a sua aposta mais segura”, disse Vitalik Buterin, co-fundador do Ethereum.

    Bitcoin deveria ser morto por reguladores, diz ex-presidente da SEC

    Vitalik Buterin usou suas redes sociais para fazer um grande alerta para seus seguidores: cuidado na hora de investir, porque as criptomoedas podem cair para quase zero a qualquer momento. Umas das moedas digitais que mais subiu no ano passado, o Ethereum passou por uma das correções mais fortes neste início de 2018, mas mantendo o posto de segunda maior do mercado.

    “Lembre-se: criptomoedas ainda são uma classe de ativos nova e hiper-voláteis, e podem cair para quase zero a qualquer momento. Não coloque mais dinheiro do que você pode perder”, disse o programador russo-canadense no último sábado (17). “Se você está tentando descobrir onde armazenar suas economias de vida, os ativos tradicionais ainda são a sua aposta mais segura”, disse ele.

    Buterin é uma das figuras mais populares no Twitter para golpistas que tentam usar as redes sociais para fazerem ofertas falsas envolvendo criptomoedas. Essas contas muitas vezes pedem aos usuários que enviem uma quantidade de moedas em troca de um grande retorno financeiro. O co-fundador Ethereum também aproveitou o fim de semana para alertar os usuários.

    Esquema de pirâmide com Bitcoin rouba US$ 115 milhões de mais de 10 mil investidores

    O alerta feito por ele não é novidade, mas mesmo assim todos os dias surgem histórias de pessoas que perderam tudo com moedas digitais porque investiram mais do que deviam. No Twitter, após ele postar a mensagem, muitas pessoas reclamaram que ele estava criando pânico sem precisar, enquanto outras disseram que esta fala não é novidade. De qualquer forma, é sempre bom ter esse alerta de Buterin em mente.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Shark Tank: Grandes empresários e apresentadores compartilham suas visões sobre o mercado de criptomoedas

    15 de fevereiro de 2018

    The Shark Tank investors share their top advice on bitcoin

    O programa Shark Tank reúne alguns dos maiores nomes do empreendedorismo para ajudar pessoas que acreditam ter ideias inovadoras e que valem o investimento. São grandes executivos que muitas pessoas gostam de ouvir por conta das trajetórias de sucesso deles, muitas vezes ganhando dinheiro com coisas que ninguém acreditava.

    Diante de um cenário onde o Bitcoin tomou conta das discussões financeiras, dos debates sobre bolha ou investimento do século, o que será que pensam estes empresários de sucesso?

    A CNBC Make It conversou com 6 dos apresentadores das 9 temporadas do “Shark Tank” americano para ver o que eles estão pensando sobre o mercado de criptomoedas. Confira abaixo o que eles disseram:

    Kevin O’Leary

    O executivo afirma que existe um grande problema entre os investidores de bitcoin: “estou certo de que 99% das pessoas que possuem bitcoin não entendem como isso funciona”. “Isso sempre é um coquetel para o desastre”, disse ele.

    Segundo ele, é preciso entender que o bitcoin é um ativo, e não uma moeda, o que leva a grandes variações de valor e torna mais difícil usá-lo como um meio de pagamento.

    Barbara Corcoran

    Para ela, o bitcoin é interessante, mas não parece algo prático. “Eu acho que bitcoin e outras criptos menores são muito complicadas para o uso geral”, disse ela. “Eu acho que o bitcoin – os outros desaparecerão – é interessante assistir e pode chegar a um valor de US$ 60.000 se instituições suficientemente ricas investirem”, explicou.

    Robert Herjavec

    Já ele tem perspectivas otimistas para a moeda digital. “Para mim, é a onda do futuro”, disse Herjavec. “Daqui 25 anos haverá alguma forma de criptomoeda que usaremos para pagar por via eletrônica, e o conceito de dinheiro desaparecerá um dia”, explicou. “Vai ter benefícios enormes para a humanidade, em todos os tipos de transações”, completou.

    Porém, por enquanto, ele não está investindo pessoalmente, por razões éticas. “Criptomoeda é a escolha de financiamento de transações para hackers”, disse. “E, como somos bons, não consigo ficar atrás disso. Se não houvessem criptomoedas, muitos dos grandes hackers não existiriam”.

    Richard Branson

    O fundador da Virgin disse que já investiu em bitcoin alguns anos atrás. “Eu coloquei um pouco de dinheiro em bitcoin porque gosto de aprender sobre as coisas, e acho que se bitcoin é o único – acho que haverá uma moeda global”, disse Branson para a CNBC em 2014.

    Naquele ano, ele anunciou à CNBC que sua companhia de vôo espacial comercial Virgin Galactic aceitou um pagamento em bitcoin de um comissário de bordo no Havaí para um assento em uma viagem ao espaço. Em 2014, Branson disse à Bloomberg sobre o bitcoin: “Eu acho que está funcionando. Haverá outras moedas como essa, talvez ainda melhor, mas, entretanto, há uma grande indústria em torno do bitcoin”.

    Daymond John

    “Você deve começar a aprender sobre isso agora”, disse John, dizendo que ele possui investimentos em bitcoin e ethereum. “Digamos que você deseja investir em criptomoedas ou med-tech ou imóveis. Cada um desses terá uma grande quantidade de coisas que você precisa saber. Se você não está investindo em si mesmo [e aprendendo], posso te vender tudo o que eu quero em moedas digitais ou medtech”.

    Mark Cuban

    Em dezembro, Cuban disse que este mercado ainda é “uma aposta”. “Poderia ir para US$ 15.000 ou zero e talvez ambos no mesmo dia”, disse ele na época. Mesmo assim, ele já declarou que comprou bitcoins e investe em empresas focadas em mercados de criptomoedas e blockchain.

    O empresário dá uma dica para quem quiser investir nisso: só coloque um dinheiro que você não tem medo de perder. “Se você é um verdadeiro aventureiro e quer realmente jogar o ‘Hail Mary’, você pode colocar 10% [de suas economias] em bitcoin ou ethereum”, disse Cuban. “Mas, se você fizer isso, tem que fingir que já perdeu seu dinheiro”.
    fonte de consulta: The Shark Tank investors share their top advice on bitcoin

    Até o próximo post.

    Geral

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Empresa arrecada R$ 1,2 bilhão de entusiastas em moedas digitais e desaparece

    21 de novembro de 2017

    Como evitar cair no golpe da moeda virtual

    startup Confido - Golpe de bitcoin

    A Promessa da startup era a criação de um app de pagamento e encomendas, porém depois de arrecadar US$ 374.000 (R$ 1,2 bilhão) de investidores, a suposta startup Confido desapareceu com o dinheiro na semana passada. A promessa da empresa era a criação de um app de pagamentos e rastreio de encomendas.
    De acordo com o Motherboard, o sumiço da página e redes sociais da empresa se deu imediatamente após a arrecadação do dinheiro através de um ICO (initial coin offer). A promessa aos investidores era que as criptomoedas investidas se valorizariam com o tempo e haveria retorno certo assim que o aplicativo fosse lançado.. Outra vez uma leva de incautos foram enganados devido a ganância desmensura pelo lucro fácil.

    Até mesmo o perfil no LinkedIn do suposto fundador da empresa, Joost van Doorn, foi deletado. Antes de desaparecer de vez, o empreendedor publicou uma mensagem dizendo que a empresa passava por um problema legal “causado por um contrato que assinamos”, e não se sabia se haveria como superar essa questão.

    Todas as pessoas que investiram na criptomoeda promovida pela empresa ficaram sem notícias a respeito de seus retornos desde então. Ao que tudo indica, portanto, a promessa do aplicativo não passou de um golpe.

    Até a próxima fraude coin!!!

    Convidados

    Como evitar cair no golpe da moeda virtual

    6 de outubro de 2017

    golpe-do-bitcoin

    O grande aumento de moedas virtuais criou um novo buraco negro no mercado de investimentos. Poucas pessoas entendem exatamente o que são essas criptomoedas, que já chegam a quase mil versões além da mais conhecida, o bitcoin, de onde vêm e quanto valem, incerteza que é amplificada pela escala global de negociação desses ativos e sua falta de regulamentação, já que não há um governo ou instituição que se responsabilize por sua emissão ou circulação. A negociação descentralizada e sem fiscalização, por meio de sites que viram bolsas de moedas ao portador e a falta de identificação dos negociantes também abrem espaço para seu uso em mercados ilegais, justamente no momento em que as autoridades, especialmente as americanas, apertam o certo à lavagem de dinheiro no mercado formal, o que empurra parte dos criminosos para o mercado virtual.

    Esses riscos não eliminam algumas vantagens para o uso das moedas virtuais, como facilitar pagamentos online ou servir de opção de moeda de troca em qualquer país ou até permitir ganhos especulativos. Só é preciso ter cuidado.

    Pirâmides florescem no juro baixo

    Mas um dos maiores riscos desse novo mercado são as pirâmides financeiras, que florescem quando os juros e os rendimentos das aplicações tradicionais caem, como está ocorrendo agora no Brasil. Como o mercado não é padronizado, é descentralizado e sem fiscalização, aumentam as chances de surgimento de esquemas fraudulentos que enganam os investidores, prometendo ganhos exagerados, forjando resultados e desviando recursos.

    No Brasil, já ocorreram alguns problemas com sites de moedas virtuais, como Gladiacoin, que prometia retornos de 200% em 90 dias e, primeiro, parou de pagar os rendimentos, depois criou uma taxa de 15% sobre os depósitos até suspender os resgates de vez em junho deste ano. Outras, como JetCoin, Royal Dragon Traders e Cointherum, funcionavam da mesma forma, prometendo ganhos de 2% ao dia ou 200% em três meses, segundo o site Behind MLM. Há ainda os que oferecem doações desde que a pessoa doe também, o AjudaBitcoin. A pessoa doa e depois passa a receber doações de outros, sistema muito antigo de corrente que usava cartas no passado. Como se vê, nada se cria…

    Boi, avestruz e bitcoin

    Mas, se o mercado de criptomoedas ou moedas virtuais é novo, os esquemas de pirâmides são velhos conhecidos dos brasileiros, que já viram passar bois (Fazendas Reunidas Boi Gordo), avestruzes (Avestruz Master) e créditos telefônicos (Telexfree). Todos tinham em comum um bom argumento para explicar altas rentabilidade em mercados que pouca gente entende como funcionam. Troca-se apenas o bicho então pelo bitcoin para que a pirâmide funcione.

    Efeito cunhado

    O grande apelo das pirâmides é a ganância do investidor, atiçada pela promessa de ganhos elevados e a publicidade desses ganhos por pessoas conhecidas, normalmente parentes ou amigos, que estão nos níveis mais altos da pirâmide e, portanto, ainda conseguem sacar parte dos recursos. Em geral, todos reaplicam os valores sacados pois já “checaram” que o “sistema é sério”, sem perceber que em algum momento a pirâmide vai desabar.

    Marketing multinível e pirâmides

    Outro argumento usado para justificar as pirâmides é o marketing multinível, que é usado por empresas como Avon, AmWay, Natura e outras, e que inclui a indicação de novos vendedores. Os esquemas de pirâmide usam o mesmo sistema, incentivando os investidores a trazerem parceiros para aumentar os ganhos e receber participação. A diferença é que o foco do negócio nas pirâmides não é a venda de um produto, mas o crescimento da base de investidores.

    O mercado de bitcoins e outras moedas, porém, não é em si irregular ou ilegal. Mas sua popularização abre espaço para essas pirâmides. Por isso, é fundamental saber identificar as fraudes. A coisa fica mais complicada porque os esquemas evoluíram desde o início do século XX, quando o imigrante italiano Charles Ponzi enganou Wall Street usando selos. E fica difícil diferenciar uma fraude de um sistema multinível.

    Walter Salmeri, gerente de desenvolvimento de negócios da BitInka, que atua como bolsa (exchanger) de Bitcoins na América Latina, explica um pouco o funcionamento das pirâmides, o risco desses golpes e as formas para o usuário se defender. Criada em 2013, a BitInka atua em nove países: Colômbia, Espanha e Estados Unidos e com equipes locais no Chile, Peru, Argentina, Venezuela, Bolívia e mais recentemente no Brasil.

    Características de uma Pirâmide

    As pirâmides financeiras, ao contrário do esquema de ponzi, não possuem uma administração centralizada. Essa é uma característica que faz esse modelo de negócio ruir rapidamente. As interações entre as pessoas envolvidas no esquema de pirâmide se limitam apenas à pessoas em cargo diretamente superior ou inferior, não existindo qualquer contato com uma organização central. Uma forma fácil de identificar uma empresa que opera como esquema de pirâmide é analisando o comportamento de seus participantes. Geralmente os ganhos financeiros dos vendedores ou participantes são muito mais divulgados do que o próprio produto ou serviço prestado pela empresa.

    Regra dos 70%

    Nos Estados Unidos existe a famosa regra dos 70% que explica que para uma empresa de marketing multinível ser legítima pelo menos 70% do retorno financeiro deve ser sobre a venda do produto. Caso a maior parte do valor venha do ingresso de novos participantes, o usuário deve ficar atento a legitimidade do negócio. Geralmente, pirâmides financeiras aplicam uma grande quantidade da verba em marketing, e a menor parte no produto anunciado. Outra prática que diferencia as empresas de marketing multinível de pirâmides financeiras é a prática da recompra de estoques dos participantes, para evitar acúmulo, algo que não é feito nos esquemas de pirâmide.

    Bitcoins não são pirâmide

    Bitcoins são apenas escolhidos como uma forma de pagamento de diversos esquemas de pirâmides atuais devido a sua valorização, explica Salmeri. O funcionamento do bitcoin é como qualquer uma das criptomoedas que funciona de forma similar a qualquer outra moeda tradicional, como real ou dólar. Além de funcionar como as moedas tradicionais, o bitcoin tem vantagens em relação as moedas físicas, como a facilidade para transferências, legalidade e segurança, diz.

    Ele lembra que esquemas de pirâmide e outros golpes financeiros existem desde a 1920, sempre usando as moedas tradicionais para atingir seus objetivos. “Considerar os bitcoins como um responsável pelo esquema de pirâmide é a mesma coisa que considerar as moedas tradicionais como culpadas pelos golpes financeiros”, afirma.

    Muito além do bitcoin: mais de 900 moedas virtuais

    Entretanto, Salmeri alerta que os usuários devem ficar atentos as moedas alternativas, conhecidas por “altcoins”. Embora existam quase mil alternativas reais, muitas pessoas negociam moedas falsas dizendo ser um ótimo investimento. Caso o usuário deseje operar com altcoins, é recomendado que ele confira o site Coin Market Cap, que lista todas as moedas verificadas, seu valor no mercado e seu histórico.

    5 dicas para identificar um golpe

    Seguindo alguns passos para verificar a validade das diferentes plataformas que podem ser usadas para comprar e vender bitcoins e outras criptomoedas, o usuário não irá ter nenhum problema com as transações e seu dinheiro estará sempre seguro, afirma Salmeri. Esses são os pontos que o usuário deve ficar atento ao negociar bitcoins e outras criptomoedas com alguém.

    1- Ninguém irá te dar nada de graça. Se você receber mensagens online e propostas oferecendo dinheiro de “graça”, renda garantida ou multiplicar seus bitcoins, apenas ignore. Geralmente esses pedidos também são acompanhados de um pequeno depósito de entrada.

    2- Se uma empresa oferece para você um alto lucro em curtíssimos períodos de tempo ou um retorno vitalício, certamente você será enganado.

    3- Sistemas de indicações são a base do funcionamento de uma pirâmide. Se uma plataforma exige que você convide outras pessoas e que os convidados paguem para se cadastrar fique atento, elas certamente são uma pirâmide. Nunca confie em empresas que oferecem comissões sobre os valores dos participantes que entrarem com sua referência. Se você for abordado por alguém oferecendo condições similares, denuncie para o órgão responsável assim que possível!

    4- Se uma empresa foca divulgar mais os lucros por indicação do que a venda do produto em si, certamente o produto não é o foco principal de vendas. Pense nisso: Se uma empresa não vende seu produto, de onde vem o lucro dela? O lucro que sustenta o topo da cadeia vem dos novos usuários entrando na base e isso se configura como um esquema de pirâmide.

    5- Fique alerta com plataformas de financiamento coletivo e doações, afinal essa é uma forma comum de se justificar um golpe. Uma forma de identificar uma plataforma para golpes é se além do valor depositado a plataforma chame você e seus amigos para fazer o mesmo. Existem diversas plataformas de financiamento coletivo legítimas onde você pode contribuir com projetos de maneira segura.

    Como o usuário pode se defender?

    Inicialmente o usuário pode investigar o possível golpe e encontrar informações válidas em seu website. “Por exemplo na página inicial da BitInka, na parte inferior da página no canto direito você encontra o logo da BitGo, os certificados PCI 3.1 e da TrustWave,” afirma Salmeri.

    Há ainda sites especializados em identificar fraudes com moedas digitais, como o BadBitcoin, que tem uma lista negra de sites irregulares. O Guia do Bitcoin também tem uma lista com sites irregulares e divulga análises de alguns portais. E, no Facebook, há o Desmascarando Pirâmides Financeiras, que também pode ajudar.

    A suspeita pode começar se o site não tem endereço ou localização ou nome dos responsáveis. Não informar quem são parceiros, como bancos ou corretoras, também pode ser um sinal de alerta. Outra forma interessante para o usuário confirmar a veracidade de um negócio é questionar o possível golpista sobre o produto vendido pela empresa. Se ele não der uma resposta concreta como “cadeiras” ou ter uma descrição detalhada do funcionamento de um software ou serviço, certamente é um golpe.

    Esmola demais

    O usuário nunca deve acreditar em alguém que diz que pode multiplicar seu dinheiro por duas, três ou quatro vezes, seja em bitcoins ou em moedas tradicionais, afirma Salmeri. Esses resultados são impossíveis até em longo prazo e a empresa ou pessoa que está oferecendo esse serviço é uma armadilha para os participantes.

    A melhor forma que um novo usuário pode se iniciar na operação com bitcoins é por meio de empresas seguras e verificadas. Para isso ele deve principalmente se informar sobre o tema, tanto por pesquisas quanto em comunidades sobre bitcoins, aconselha Salmeri.

    Cuidado com os “faraós”

    Outra forma de negociar bitcoins seguramente e se defender das pirâmides financeiras é ficar atento às pessoas que fazem propostas de negócio, afirma Salmeri. Os “faraós”, apelido dado aos que tentam vender os esquemas de pirâmide, tendem a conversar apenas por mensagens privadas, evitando que o esquema seja desmascarado mais rapidamente. Por fim, antes de concluir uma negociação o usuário sempre deve perguntar publicamente sobre o negócio. Assim recebendo comentários positivos ou negativos sobre o negociante, ajudando na conclusão do negócio, afinal como diz o velho dito popular “quem não deve, não teme.”
    fonte de consulta: arenadopavini.com.br/arenas-das-empresas/34155

    Leia também:

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Pirâmide financeira em João Pessoa com bitcoin

    Até mais pessoal!

    Convidados

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Moeda rival da bitcoin passou de US$ 319 para 10 centavos em segundos com ordem de venda multimilionária

    22 de junho de 2017

    D9 e MinerWorld: suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira

    Este caso aconteceu na última quarta-feira com a moeda digital ethereum, gerando revoltas e alegrias no mercado de divisas virtuais!!

    MMN Speed Dólar é golpe?

    Em meio ao interesse crescente dos investidores pelas divisas digitais, uma situação um tanto bizarra aconteceu na última quarta-feira com uma das principais moedas do meio. A moeda virtual (rival da bitcoin) Ethereum, que vinha em um forte movimento de alta nos últimos meses, viu seu valor evaporar de US$ 319 para 10 centavos em cerca de um segundo na bolsa GDAX, em meio a uma ordem de venda multimilionária. As informações são da CNBC.

    Defenda o seu Bitcoin – A verdadeira história do MercadoBitcoin

    Durante o “quase crash” da moeda, Adam White, vice-presidente da GDAX, postou no blog da bolsa que negocia as moedas, descrevendo a operação. De acordo com ele, a ordem de venda do mercado de milhões de dólares resultou em uma série de pedidos que passaram de US$ 317,81 para US$ 224,48. À medida que o preço continuou a cair, 800 ordens de stop loss foram acionadas, fazendo com que a moeda negociasse abaixo dos dez centavos.

    A operação de stop loss é utilizada para limitar as perdas dos investidores, ocorrendo através de uma ordem de venda que é disparada automaticamente quando o ativo atinge o preço escolhido pelo investidor como o mínimo que ele está disposto a perder.

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Moeda rival da bitcoin passou de US$ 319 para 10 centavos em segundos com ordem de venda multimilionária

    Em meio ao acontecimento, muitos nas redes sociais criticaram a GDAX e alegaram algum tipo de atividade ilegal para que esse movimento brusco acontecesse, o que foi negado pela bolsa digital.

    “Nossas investigações preliminares não mostram indícios de erros ou ataques. Compreendemos que este evento pode ser frustrante para nossos clientes”, disse White em mensagem. “Continuamos a realizar uma investigação aprofundada e manteremos os clientes atualizados sobre as ações resultantes”.

    White também observou que esses negócios são finais e não serão revertidos. Em meio à extrema variação, a bolsa digital interrompeu temporariamente a negociação da moeda na quarta-feira.

    As operações voltaram ao normal pouco depois e, na manhã desta quinta-feira, de acordo com as cotações fornecidas pela GDAX, a moeda era negociada na casa dos US$ 324.

    Os operadores de ethereum ficaram indignados com o caso, culpando o GDAX por não ter controles adequados e acusando quem colocou a ordem de venda de manipulação do mercado.

    A experiência foi realmente dolorosa para muitos – mas também foi positiva para outros, diz a CNBC. A reportagem cita que, no fórum de negociação StockTwits, o usuário John DeMasie publicou a imagem de uma tela contendo o histórico comercial durante a forte queda da moeda. Ele apontou que uma pessoa tinha um pedido para compra de pouco mais de 3.800 ethereum. Teoricamente, essa pessoa teria gastado US $ 380 para comprar essas moedas e, quando o preço voltou para acima de US$ 300, ela teria “angariado” US$ 1 milhão. Contudo, a CNBC não conseguiu confirmar a captura de tela publicada pelo usuário do fórum.

    A moeda Ethereum ganhou destaque nos últimos meses e atraiu a atenção inclusive dos gigantes das finanças e tecnologia, como o JPMorgan Chase, a Microsoft e a IBM, ao utilizar um tipo de blockchain diferente do utilizado no bitcoin. O que tinha atraído investidores é o uso desta tecnologia nos chamados aplicativos de contratos inteligentes. Um contrato inteligente é um programa de computador que pode executar automaticamente os termos de um contrato quando certas condições são atendidas, reduzindo o envolvimento humano para concluir um negócio. O Barclays, por exemplo, usa esta tecnologia para negociar derivativos.
    fonte de consulta: infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/6725109/moeda-rival-bitcoin-passou-319-para-centavos-segundos-com-ordem

    Até o próximo post.

    Geral

    A maior ameaça à valorização do Bitcoin

    9 de março de 2017

    Leia também:

    Defenda o seu Bitcoin – A verdadeira história do MercadoBitcoin

    Guest Post: Cupons de descontos e cash back

    Bitcoin rumo ao pó, a bolha do bitcoin vai explodir

    O Bitcoin está de olho na SEC, porém o maior inimigo pode estar no seu próprio sistema, já que usuários regulares estão aguardando cada vez mais tempo para que suas transações sejam confirmadas, fato que traz um grande problema.

    Esta será uma semana decisiva para o bitcoin já que a SEC (Securities and Exchange Commission) tomará uma importante decisão sobre o primeiro ETF da moeda digital, e analistas temem que uma rejeição da proposta poderá levar a uma forte queda dos preços – que recentemente atingiram novos níveis recordes.
    Mas, alguns especialistas afirmam que a maior ameaça à valorização do bitcoin não tem relação com o governo dos Estados Unidos, mas sim dentro do próprio sistema da moeda. Isso porque ainda existe uma grande dificuldade quando o assunto é processamento rápido e eficiente das operações, um processo conhecido como “escalabilidade”.

    Em entrevista ao MarketWatch, o analista de blockchain da ARK Invest, Chris Burniske, afirma que, embora a limitada capacidade de processamento do bitcoin provavelmente não irá prejudicar a negociação de um fundo negociado em bolsa, isso pode, por outro lado, levar usuários frustrados a migrar para um dos rivais da moeda.
    Com isso, os participantes de mercado autorizados e que lidam com a negociação dos preços associada a este futuro fundo provavelmente liquidarão a maioria dessas transações através de uma rede secundária, que ajudaria a limitar o estresse sobre o blockchain.

    O blockchain, considerado a inovação mais revolucionária associada ao bitcoin, requer que cada usuário que executa o software da moeda confirme de forma independente cada transação de bitcoin, protegendo a rede de ser manipulada por hackers.

    Mesmo assim, este é um grande problema. De acordo com MarketWatch, os usuários regulares estão aguardando cada vez mais tempo para que suas transações sejam confirmadas. O tempo médio de confirmação no dia 3 de fevereiro foi de quase oito horas, embora seja normalmente mais próximo de 90 minutos.

    Neste cenário, onde transações menores exigem taxas proporcionalmente maiores e muitas vezes levam mais tempo para serem processadas, a moeda começa a enfrentar problemas para ser usada para seu principal propósito: pagamentos. Segundo Burniske, os usuários poderiam ficar frustrados e deixar a rede em favor de uma das inúmeras outras moedas digitais.
    fonte de consulta: infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/6217537/bitcoin-esta-olho-sec-mas-maior-inimigo-pode-estar-seu

    Até mais.

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    Remessas internacionais com Bitcoin

    14 de março de 2016

    Ao conferir os artigos abaixo será possível notar porque vale a pena fazer transferência internacional de valores com bitcoin (BTC) e como proceder com um baixo custo.

    Muitas pessoas precisam fazer remessar internacionais, como pais que tem filhos no exterior fazendo um intercâmbio ou faculdade, empresas que tenham empregados atuando no exterior, entre outras. Para quem não sabe as remessas internacionais nada mais são do que fundos envidados de um determinado país para outro.

    Atualmente o mercado de remessas tradicionais apresenta entraves, pois é preciso uma ampla rede de relacionamentos bancários em múltiplas jurisdições, o que faz com que a pessoa precise de tempo disponível, em alguns casos será necessário ir até o local. Os preços cobrados pelo serviço podem ter alguma variação, porém de uma forma geral costumam incluir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), um percentual sobre o montante transferido, além de taxas administrativas. As formas mais usadas de remessas internacionais ainda são:

    – Ordem de pagamento;
    – Correios;
    – Casas de Câmbio.

    Hoje em dia também é possível fazer isto com transferências internacionais através do Bitcoin. Confira:

    Como o bitcoin pode ser usado para remessas internacionais – Bitcoin News Brasil
    bitcoinliew

    Transferência Internacional com Bitcoin

    Podcast – Ep 0009 – Bitcoin, Blinktrade, e porque sai do Brasil com Rodrigo Souza

    Até mais.

    Geral

    Aprenda tudo sobre a criptomoeda Bitcoin

    19 de junho de 2015

    Afinal de contas o que vem a ser esta moeda criada por programadores para substituir a função dos Bancos Centrais?
    Eles tem o objetivo ser outra forma de circular valores monetários globalmente sem a incidência de impostos e taxas dos países que controlam todo o fluxo de moeda atualmente.
    O blog Bussola do Investidor fez um bom artigo sobre o assunto:

    1. O que é Bitcoin?
    2. Para que serve o Bitcoin?
    3. Como os Bitcoins são armazenados?
    4. Como os Bitcoins são transferidos?
    5. Como os Bitcoins são criados?
    6. Resumo
    7. Dúvidas mais Frequentes

    http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/o-que-e-bitcoin/
    bitcoin accepted here

    Vamos acompanhar e ver quem vencerá esta batalha: Os Bancos Centrais ou os Programadores?

    Leia também:

    1. E-moeda é fraude?
    2. Defenda o seu Bitcoin – A verdadeira história do MercadoBitcoin
    3. Cupons de descontos e cash back

    Até o próximo post.