Bolha imobiliária chinesa e brasileira, alguma semelhança?
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Bolha imobiliária chinesa e brasileira, alguma semelhança?

28 de março de 2014

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

Bolha imobiliária chinesa e brasileira, alguma semelhança?

Vejam neste link, o artigo de ontem sobre a explosão da bolha imobiliária chinesa:

http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3254492/chineses-protestam-nas-ruas-contra-estouro-bolha-imobiliaria-pais

Será que existe alguma semelhança entre as bolhas imobiliárias de China e Brasil?

Na China, Governo se utilizando da grande liquidez internacional trazida pelo QE dos EUA (chegou em US$ 85 bilhões / mês), manteve seus juros o mais baixo possível, estimulando ao máximo o investimento em habitação, para o qual criou vários subsídios. Depois disto, o segmento imobiliário construiu muito e ainda criou uma mega especulação em torno do “déficit habitacional”, fazendo com que os preços inflassem e ficassem completamente fora da realidade de renda local. Durante o período de inflar o PIB se manteve alto, foram gerados muitos empregos ao redor da construção civil, o País aumentou muito seu consumo de commodities e muitos ficaram felizes com seu Governo local. Os preços fora da realidade de renda local, em conjunto com a redução de liquidez que se iniciou com a diminuição de US$ 10 bilhões / mês do QE dos EUA, fez com que as vendas despencassem e fossem formados SUPER-ESTOQUES, que pela lei de oferta e procura, farão com que os preços caiam muito também (já está acontecendo, ver informações do artigo acima). Os próximos passos, que são típicos de toda bolha, são o desaquecimento da economia (redução do PIB artificial que vinha sendo gerado), aliado a aumento de desemprego, que retroalimenta o super-estoque de imóveis sem vender, a queda de preços, etc. No caso particular da China, talvez o Governo lance o seu próprio QE, copiando o que os EUA fez, mas isto é só mais uma das formas de tentar adiar o inevitável, a conferir…

No Brasil, Governo se utilizando da grande liquidez internacional trazida pelo QE dos EUA (chegou em US$ 85 bilhões / mês), combinado com o aumento do consumo de commodities da China em virtude da bolha deles que trouxe muito dinheiro para o Brasil sem nenhum esforço, manteve seus juros o mais baixo possível, estimulando ao máximo o investimento em habitação, para qual criou vários subsídios. Depois disto, o segmento imobiliário construiu muito e ainda criou uma mega especulação em torno do “déficit habitacional”, fazendo com que os preços inflassem e ficassem completamente fora da realidade de renda local. Durante o período de inflar o PIB se manteve alto (até 2.010, aliás 2.010 foi o pico da construção civil e do PIB no Brasil…), foram gerados muitos empregos ao redor da construção civil (chegamos ao pleno emprego), o País aumentou muito seu consumo (em especial quanto a futilidades com crédito farto e barato) e muitos ficaram felizes com seu Governo local (reeleição do PT para presidência e ganhando eleições para prefeito em importantes Capitais). Os preços COMPLETAMENTE fora da realidade de renda local (pior que na China) em conjunto com a redução de liquidez que se iniciou com a diminuição de US$ 10 bilhões / mês do QE dos EUA, fez com que as vendas despencassem e fossem formados SUPER-ESTOQUES, que pela lei de oferta e procura, farão com que os preços caiam muito também (em Brasília, queda de 35,5% nos preços dos imóveis lançados em 2.013 na comparação com 2.012 e mesmo com redução de 50% nos lançamentos em unidades, terminaram o ano com super-estoques, várias cidades indo pelo mesmo caminho). Os próximos passos, que são típicos de toda bolha, são o desaquecimento da economia (PIB já tem tido péssimo resultado), aliado a aumento de desemprego (em Salvador, desemprego aumentou quase 50% devido a paralisação da construção civil causada por SUPER-ESTOQUE de imóveis sem vender…), o que retroalimenta o super-estoque de imóveis sem vender, a queda de preços, etc. No caso particular do Brasil, já tivemos rebaixamento de rating pela S&P para o Brasil e também para a CEF, o que dificulta qualquer manobra apelativa para tentar postergar a explosão da bolha, que já está acontecendo localmente e passando “desapercebido” (ver casos de Salvador e Brasília acima).

É, como diz o BC, não temos evidência de bolha imobiliária por aqui, não é mesmo (rs)?

Para quem quiser ver evidências de tudo que consta acima quanto ao Brasil, com Infográficos e muito mais evidências, acesse: www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

9 Comments

  • Reply Hudson 28 de março de 2014 at 21:20

    Sem medo da bolha? Brasileiro acha que imóvel será melhor investimento – InfoMoney
    Veja mais em:
    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3262992/sem-medo-bolha-brasileiro-acha-que-imovel-sera-melhor-investimento

    A palavra é esta mesmo. “IGNORA”. A desinformação é muito eficaz na cabeça de gente sem instrução.

  • Reply Vilmar 28 de março de 2014 at 15:17

    BRICS NEWS, CADA VEZ MAIS RUÍNAS, FIVE FRAGILES… como diria o poeta: “não tá fácil para ninguém.”

    Índia corta subsídio para potássio; medida deve afetar demanda

    MUMBAI, 28 Mar (Reuters) – A Índia cortou o subsídio destinado ao potássio em quase um quinto para 9.400 rúpias (160 dólares) por tonelada para o ano iniciado em abril, em um esforço para conter o crescente déficit fiscal, disseram uma fonte do governo e um da indústria nesta sexta-feira.

    Um subsídio menor deve manter os preços do potássio no varejo elevados, apesar de uma queda nos preços externos, corroendo as esperanças de uma recuperação na demanda de um dos principais importadores mundiais de fertilizantes.

    “O gabinete (federal) aprovou na quinta-feira uma redução do subsídio para 9.400 rúpias”, disse um funcionário do governo , que não quis ser identificado.

    A Índia depende do fornecimento externo para atender sua demanda de potássio.

    A Reuters antecipou no mês passado que a Índia cortaria o subsídio para o potássio em quase um quinto.

    Os preços do potássio no varejo na Índia dobraram desde 2011 para 17.000 rúpias por tonelada, em meio ao corte de subsídios indianos nos últimos dois anos e devido à fraqueza da moeda local.

    Os preços globais do potássio caíram mais de 20 por cento, para cerca de 310 dólares por tonelada, desde que a russa Uralkali rompeu a joint venture com a bielorrussa Potash Company (BPC), em julho.

    Compras maiores pela Índia permitiriam que os preços do potássio viessem a se recuperar, mas agora isso parece improvável, disse o funcionário de uma empresa de fertilizantes.

    As importações de potássio da Índia devem ficar estáveis em torno de 3,5 milhões de toneladas em 2014/15, devido ao corte de subsídios, disse este mês PS Gahlaut, diretor da Indian Potash Limited, maior importador do país.

    (Reportagem Rajendra Jadhav)

  • Reply Vilmar 28 de março de 2014 at 10:35

    TEMPO REAL: Imobiliárias sobem forte; CPFL avança após dividendos de meio bilhão – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3261060/tempo-real-imobiliarias-sobem-forte-cpfl-avanca-apos-dividendos-meio

    • Reply CA 28 de março de 2014 at 12:23

      “Curioso”: na própria notícia consta que o resultado da Rossi foi menos de 1/4 do esperado e mesmo assim a Ação valorizou… Variações de 1 dia, típicas de cassino?

      • Reply Vilmar 28 de março de 2014 at 13:55

        Rrsrsr, portal tem que vender o peixe deles, news$$$!!!

        • Reply Vilmar 28 de março de 2014 at 15:39

          Outra, agora da Lopes Filho:

          10h41 : Rossi lucra R$ 41 milhões no 4º tri/13

          A Rossi registrou lucro líquido de R$ 41milhões em 2013, revertendo prejuízo de R$ 205,7 milhões apurados em 2012. No 4º tri/13, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 2,5 milhões, ante prejuízo de R$ 338,4 milhões contabilizado no ano anterior.

          A receita operacional líquida atingiu R$ 649,7 milhões mo trimestre, 77,0% acima da contabilizada em igual trimestre de 2012. Em 2013, a receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 2,80 bilhões, ante R$ 2,71 bilhões auferidos no ano anterior.

          As despesas administrativas (excluindo as participações no resultado) totalizaram R$ 50 milhões no trimestre e R$ 196 milhões no ano, apresentando uma redução de 7% e 10% em relação ao mesmo período do ano anterior,respectivamente.

  • Reply Vilmar 28 de março de 2014 at 10:00

    Até nisto os BRICS são parceiros, que beleza!!!!

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