Ministério Público denuncia diretor da Oi por golpe milionário
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Ministério Público denuncia diretor da Oi por golpe milionário

23 de agosto de 2016

O Ministério Público do Rio Grande do Sul fez uma denúncia contra diretor da Oi. Foi informado que 3ª Vara Criminal de Passo Fundo recebeu denúncia oferecida pelo órgão contra os advogados Maurício Dal Agnol, Pablo Pacheco dos Santos, Marco Antonio Bezerra Campos e Gabriel de Freitas Melro Magadan e contra o diretor Jurídico da Oi (OIBR4), Eurico de Jesus Teles Neto por conta de um golpe milionário. Se trata de um esquema estelionatário de acordo com a Polícia Federal, o qual lesou mais de 30 mil pessoas no estado. O golpe começou em 2009, mas o caso só foi descoberto durante a Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014.

Eurico Teles, ressalta a denúncia, firmou acordos com advogados que atuavam em processos contra a empresa de telefonia Oi. O grupo que fazia os golpes captava clientes e entrava com ações para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada.

Teles Neto foi denunciado por ter promovido o acordo no valor de R$ 50 milhões com o advogado Maurício Dal Agnol, que atuava em processos de clientes contra a Oi, para que renunciassem a 50% dos créditos de clientes em 5.557 processos em favor da Oi, segundo nota do MP-RS. Ou seja, com as ações aprovadas na Justiça, o representante legal não repassava o valor total a receber aos consumidores. O comunicado diz que houve acordos similares com os outros advogados denunciados.

Qual o destino final da Oi?
Acompanhe as cenas dos próximos capítulos…

Oi
m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5463348/denuncia-diretor-por-golpe-milionario-ser-contrata-advogados-para-barrar

6 Comments

  • Reply Vil Bro 23 de fevereiro de 2018 at 15:54

    23 FEV, 2018 11H43
    Ações da Oi recuam após promotor pedir a suspensão de direitos de acionistas
    Promotor disse que os principais acionistas foram longe demais na reunião do início deste mês ao decidir processar e substituir o presidente da companhia

    O promotor do Estado do Rio de Janeiro Gustavo Lunz pediu ao tribunal responsável pelo processo de recuperação judicial da Oi a suspensão dos direitos políticos dos acionistas e membros do conselho da companhia que atenderam à assembleia extraordinária de 7 de fevereiro.
    O promotor disse que os principais acionistas foram longe demais na reunião do início deste mês ao decidir processar e substituir o presidente da Oi, colocando em risco a reestruturação da dívida de US$ 19 bilhões da companhia, segundo documentação de 16 de fevereiro.

    Pharol SGPS e Société Mondiale, principais acionistas da Oi, junto a pequenos investidores que dizem representar 34% do capital da companhia, decidiram na reunião entrar com um processo contra o presidente Eurico Teles e Carlos Brandão, que responde pelas diretorias jurídica e financeira. Eles também indicaram novos executivos para a empresa.

    Lunz argumenta que nenhuma assembleia de acionistas pode tentar renegociar um plano de recuperação já aprovado pela ampla maioria de credores e confirmada pelo juiz e que a companhia tem obrigação legal de implementar.

    Sem a suspensão dos direitos dos acionistas, diz Lunz, eles poderão tentar realizar novas assembléias para tentar bloquear a implementação do plano.

    A Oi não quis comentar.

    No entendimento da Pharol não há fundamento legal para suspensão dos direitos dos acionistas, disse a Pharol em comunicado por email.

    Seria uma decisão inédita em processo de recuperação judicial e deve ser vista com preocupação perante o mercado financeiro e de capitais, disse o acionista.

    “Nós queremos tornar o plano viável, e isso é impossível com os atuais diretores da Oi,” disse Aurélio Valporto, vice-presidente da Associação dos Investidores Minoritários do Brasil, também presente à assembléia do dia 7.
    infomoney.com.br/oi/noticia/7285182/acoes-recuam-apos-promotor-pedir-suspensao-direitos-acionistas

  • Reply Vilmar 21 de dezembro de 2016 at 20:30

    Oposição vai ao STF contra presente bilionário de Temer às teles

    Líder da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), e outros 12 senadores impetraram mandado de segurança contra o presente do governo de Michel Temer às empresas de telecomunicações, com entrega de patrimônio estatal físico avaliado em R$ 68 bilhões e perdão de multas avaliadas em R$ 20 bilhões; “A aprovação da doação às telefônicas teve processamento irregular, sua sanção por Temer será criminosa”, denunciou o senador Roberto Requião (PMDB-PR), sobre o projeto de autoria do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), aprovado no último dia 6; “100 bilhões para as telefônicas e 49 anos de trabalho para o povo se aposentar. Temeridade?”, coloca ainda Requião; o recurso foi distribuído no STF ao ministro Teori Zavascki, mas por conta do recesso, está nas mãos da presidente do Supremo, Cármen Lúcia
    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/271621/Oposi%C3%A7%C3%A3o-vai-ao-STF-contra-presente-bilion%C3%A1rio-de-Temer-%C3%A0s-teles.htm
    #FORATEMER

  • Reply Vilmar 22 de novembro de 2016 at 11:18

    Oi (OIBR4, R$ 2,26, +0,89%)
    A Oi contratou a Laplace Finanças como assessor financeiro “para auxiliar a companhia no processo de recuperação judicial”, segundo comunicado da companhia. Em 10 de novembro, uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Bloomberg News que a Oi havia escolhido a Laplace Finanças para substituir a PJT Partners como seu assessor financeiro. O objetivo é retomar negociações com detentores de títulos. Ter um novo assessor ajudará a agilizar as discussões com os detentores de títulos, disse Marco Schroeder, presidente da Oi, que não quis revelar o nome do assessor antes de o contrato ser assinado.

    Ainda no noticiário da empresa, diante do impasse entre credores e acionistas no maior processo de recuperação judicial do País, o presidente da companhia, Marco Schroeder, defendeu a conversão imediata de parte da dívida de R$ 65 bilhões em participação acionária para os credores, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A intenção é reduzir o endividamento da tele para cerca de R$ 20 bilhões e também o peso dos débitos em relação à geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda).

    Por fim, as denúncias da Associação Nacional de Proteção dos Acionistas Minoritários (ANA) levaram o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) a abrir um inquérito para investigar a Oi. Os minoritários dizem ter sido prejudicados por irregularidades na condução da companhia que levaram ao “brutal endividamento” de R$ 65 bilhões. Segundo informa o jornal Valor Econômico, entre as operações apontadas na denúncia estão a integralização do capital pela Pharol (ex-Portugal Telecom) na Oi, quando recursos dos sócios da Pharol foram transferidos para o patrimônio da própria sociedade. Advogados ouvidos pela publicação apontam que a abertura de inquérito pela PF é praxe quando se trata de um pedido do MPF. A Oi não quis comentar o assunto e a Pharol disse que é “totalmente favorável” às investigações.
    infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5858574/novo-rali-das-commodities-vale-petrobras-sobem-dias-gerdau-tem

  • Reply Vilmar 10 de novembro de 2016 at 17:08

    Oi divulga prejuízo de R$ 1,051 bilhão no 3T16

    A empresa fechou o 3T16 com prejuízo de R$ 1,051 bilhão, versus prejuízo de R$ 981 milhões no 3T15, tendo em vista a queda de 6,3% na receita líquida e acréscimo de 2,2% nas despesas operacionais. O resultado financeiro líquido negativo caiu 13,8%, compensando parcialmente o fraco resultado operacional. A situação operacional e financeira da empresa permanece crítica, com alta alavancagem financeira e contínua perda de margens.

  • Reply Vilmar 8 de setembro de 2016 at 12:22

    10h32 : Oi Assembleia continua suspensa

    A segunda seção do Superior Tribunal de Justiça indeferiu pedido liminar em conflito de competência apresentado pelo acionista Société Mondiale Fundo de Investimento em Ações, determinando a intimação urgente dos Juízos de origem para que forneçam informações acerca dos processos originários, bem como a intimação do Ministério Público Federal para oferecimento de parecer no conflito. Em razão dessa decisão, a Oi informou aos seus acionistas que permanece suspensa a Assembleia que havia sido convocada para hoje, 8 de setembro, e a realização dela dependerá de definição posterior pelo poder judiciário. Notícia neutra.

    Em resposta a Ofício da CVM, a Oi esclareceu que não há acordo ou contrato celebrado entre Bratel B.V. e o fundo Société Mondiale e a Bratel dará atendimento à decisão do Juízo que determinou a suspensão da convocação da Assembleia convocada para hoje, no sentido de submeter-se à mediação, como forma de solução das controvérsias entre Bratel e o fundo Société Mondiale

  • Reply Vilmar 6 de setembro de 2016 at 15:06

    Ibovespa opera em queda

    O Ibovespa opera com queda de 0,17%, aos 59.463 pontos. As ações da JBS voltam a figurar entre as maiores perdas, ainda repercutindo a notícia de que Wesley Batista,
    proprietário da J&F Holding, controladora da JBS, foi conduzido coercitivamente a prestar depoimento na sede da Polícia Federal (PF), em São Paulo.
    Os papéis da Petrobras também recuam, pressionadas pela desvalorização do preço do petróleo nas praças internacionais.

    Fora do índice, as ações da Oi apresentam forte recuo após a empresa apresentar seu plano de recuperação judicial.
    Dentre outras, o plano contempla venda de ativos, incluindo alguns “bens reversíveis”, várias empresas controladas e/ou coligadas e mesmo parte de sua rede móvel.
    Parte do Plano também inclui pagar à vista as dívidas pequenas e os fornecedores.

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