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    Lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos

    30 de agosto de 2018

    3 lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos aos 11 anos
    6 LIFE LESSONS FROM WARREN BUFFETT

    Warren Buffett é considerado por muitos o maior investidor de todos os tempos e completa 88 anos nesta quinta-feira, 30/08/2018. Ele também é reconhecido por ser Oráculo de Omaha. Warren construiu seu patrimônio de US$ 87,2 bilhões “comprando príncipes pelo preço de sapos”, como ele mesmo gosta de dizer.
    Estreou na bolsa de valores cedo, mais precisamente aos 11 anos de idade. Enquanto seus colegas brincavam na rua, o jovem Buffett comprava ações. Nessa época, ele aprendeu a importância da paciência e do “timing” antes de comprar ou vender qualquer ativo. Ele começou nos investimentos anotando o preço das ações na lousa do escritório de seu pai, uma forma que encontrou de acompanhar e entender melhor cada empresa. Sua primeira compra veio poucos meses depois, quando adquiriu com sua irmã Doris seis ações da Cities Service, uma petrolífera, a US$ 38/ação.

    Buffett acreditou que as ações estavam desvalorizadas e tinha confiança de que conseguiria ter um bom lucro com elas. Infelizmente, a ação perdeu quase três vezes o seu valor poucas semanas após Buffett comprá-la.

    Apesar da insistência de sua irmã para se livrar do papel, Warren optou por mantê-lo. A persistência lhe permitiu ver o preço da ação chegar a US$ 40, quando vendeu e embolsou um lucro de US$ 2 por ação. Com o dinheiro em mãos, o pequeno Buffett teve a infeliz experiência de ver a ação disparar para US$ 200 sem ele. Foi nessa época que o futuro bilionário e CEO da Berkshire Hathaway aprendeu algumas lições valiosas que levaria pelo resto da vida:

    Não venda a ação para ter um lucro de curto prazo

    Buffett acredita que a melhor empresa para se ter é aquela que oferece perspectivas de longo-prazo. Segundo ele, quem pensa no longo prazo evita erros comuns, como investir em negócios ruins e girar a carteira demais, o que traz custos relevantes. O investidor explica que quem investe no longo prazo é porque entende a razão do mercado de capitais: financiar e ser sócio de projetos de sucesso. “Se você tem ações de uma empresa excelente, não as venda enquanto ela continuar excelente”, diz o sábio bilionário.

    Possua sempre responsabilidade ao investir

    Se você investir naquilo em que entende, mais fácil será definir um preço e ficar informado sobre as tendências da indústria. Se você não entende o que a companhia faz ou como ganha dinheiro, como vai administrar seu investimento? Buffett costuma falar sobre o “círculo de competência”, uma forma dos investidores se concentrarem nos setores que conhecem melhor. Ao sair do seu círculo de competência, o investidor está mais suscetível à especulação.

    Não fique em pânico se o preço das ações caírem

    O seu desempenho na bolsa também está relacionado ao controle emocional. Em outras palavras, você precisa agir racionalmente e não emocionalmente para que consiga colocar seu plano de investimento em prática, aguentar as oscilações do mercado e assim obter bons resultados. “Se você não consegue controlar as suas emoções, você não consegue controlar o seu dinheiro”, diz Buffett.

    Até o próximo post.

    Frases

    Frases e pensamentos – parte 22

    21 de agosto de 2018

    Vamos para a parte 22 desta de série de posts onde compartilharmos frases e pensamentos do mercado financeiro.

    “As pessoas gastam o dinheiro que não têm, para comprar coisas de que elas não precisam, para impressionar pessoas com quem elas não se importam.”
    Autor desconhecido

    “Ninguém gasta o dinheiro dos outros (impostos) com o mesmo cuidado com o que gasta o próprio.”
    Milton Friedman
    Ninguém gasta o dinheiro dos outros (impostos) com o mesmo cuidado com o que gasta o próprio.

    “Existem apenas quatro maneiras de você poder gastar seu dinheiro. Você pode gastá-lo com você mesmo. Quando você faz isso, e você pode realmente ver o que está fazendo com ele, você tenta usá-lo da melhor forma possível. Mas você pode gastar seu dinheiro com outra pessoa. Por exemplo, eu compro um presente de aniversário para alguém. Bem, eu não estou preocupado com a eficácia satisfatória do presente, mas estou atento quanto ao seu custo. Então, eu posso gastar o dinheiro alheio comigo mesmo. E se eu gasto o dinheiro alheio comigo mesmo, então eu tenho certeza de que terei um bom almoço! Finalmente, eu posso gastar o dinheiro de alguém com outro alguém. E se eu gasto o dinheiro de alguém com outro alguém, eu não me importo com o custo e não me importo com o que conseguirei satisfazer. E isso é o governo.”
    Milton Friedman

    “Eu deveria ganhar mais…”
    Na verdade o problema não é quanto você ganha e sim o quanto você gasta. Não adianta nada ganhar mais se você continuar gastando mais do que pode. A mudança vem de você e não do seu salário. Pense nisso!
    8 frases clássicas de quem gasta mais do que ganha

    Leia também:

    Frases e pensamentos – parte 21

    Até o próximo post.

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    Perguntas erradas nos investimentos

    6 de agosto de 2018

    Para quebrar tabus e tirar dúvidas, reportagem explica o básico do mundo financeiro
    Veja 8 perguntas sobre investimentos que ninguém deveria ter vergonha de fazer

    Sempre é necessário se ter muito cuidado com aquilo que você pergunta, pois alguém sempre terá uma resposta, a qual pode ser bem errada. Também existe uma frase popular que diz: – cuidado com aquilo que você quer, pois você pode conseguir.

    As pessoas vivem hoje em dia num mundo onde todos estão tentando vender algo, ou seja, algo bom nem ruim, simplesmente isto acontece. As pessoas estão tentando ganhar dinheiro e “se virar nos 30”. Algumas fazem isso de forma mais ou menos adequada do ponto de vista moral. Veja, por exemplo, se você postar, neste exato momento, uma mensagem nas suas redes sociais dizendo que você quer “conquistar sua independência financeira sem fazer força” ou “perder dez quilos em um mês”, é de se imaginar que não levará mais que alguns instantes para que alguém lhe ofereça uma solução mágica por uma módica quantia e, possivelmente, embora até seja desnecessário dizer, será uma solução falsa e que não vai funcionar.

    O Lobo de Wall Street faz um alerta sobre Bitcoin

    É aquilo, a demanda que gera a sua própria oferta, ou seja, se alguém quer ilusão, sempre haverá outro ali prontinho para te vender ilusão. Claro, se você quer soluções mágicas, alguém vai te oferecer uma solução mágica. Infelizmente, no mundo dos investimentos, a coisa funciona da mesma forma. Há uma verdadeira indústria de promessas e ilusões exatamente porque o investidor pede por isso. O estoque de falsos mestres e incautos nunca acaba. E a indústria está aí para atender qualquer demanda, por mais extravagante que seja. Quer saber o que vai acontecer na economia após as eleições? Alguém vai ter uma “resposta” para te vender… Quer saber o que vai acontecer com o dólar? Fique tranquilo, pois alguém tem a bola de cristal e vai compartilhar a resposta com você… Quer aprender a técnica mirabolante e infalível para aplicar seu dinheiro e ganhar 50% ao mês? Você terá dificuldade em escolher entre tantas pessoas oferecendo a “receita do bolo turbinado”.

    E como a demanda gera a sua própria oferta, a única forma de não criar a oferta é não criando a demanda… Ou seja, é simplesmente “parando de perguntar”, pois você sabe que, se perguntar, a resposta virá – ainda que seja errada.

    Nessa linha, tem duas perguntas que são particularmente perniciosas e que os investidores deveriam para de fazer (sob o risco de continuarem obtendo respostas falsas e ilusórias).

    A primeira delas é “o que vai acontecer no futuro?”.

    Os mercados são, em grande parte, aleatórios e basicamente “tudo” pode acontecer. E tem tanta gente fazendo previsões e “chutes”, que é inevitável que, em algum momento, alguém acerte. E esses acertos nada têm a ver com alguma capacidade premonitória.

    Então, aceite que o mercado é imprevisível e pare de querer saber se o dólar vai subir, se os juros vão cair e qual é a “boa do dia”…

    A segunda pergunta é “o que devo fazer?” (e suas variações).

    Uma das situações mais frustrantes que acontecem é quando se está falando sobre o funcionamento dos mercados (que sempre tem alguma complexidade) e me aparece alguém com a clássica pergunta: – afinal, é pra comprar ou pra vender?.

    Esse é aquele momento em que a pessoa escancara a preguiça mental e diz algo como: – não quero saber nada, apenas me dê uma resposta pronta.

    Muitos analistas e educadores não dão esse tipo de resposta pronta, pois sabem que o risco de dar uma resposta errada é alto, fato que pode induzir a pessoa a perder dinheiro, embora saibam que a decisão final é sempre do investidor, porém uma grande parte dos integrantes da indústria de “atender à demanda do investidor, ainda que entregando coisas ilusórias”, dará essa resposta de bate-pronto com um sorriso no rosto e dormirá tranquilamente à noite, como se nada tivesse acontecido.
    Para concluir vale ressaltar que antes de fazer uma pergunta o investidor precisa ter em mente que sempre existe uma resposta, ainda que seja uma resposta errada, a qual pode lhe fazer tomar decisões equivocadas.

    Leia também:

    O que é um mico na bolsa de valores?

    Previsões e analistas de economia

    Profetas do mercado financeiro

    Até mais.

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    Porque diversificar é essencial

    10 de julho de 2018

    Como e por que diversificar os investimentos?

    juggling balls - Mulher que tem várias fontes de renda diz porque diversificar é essencial - Dorie Clark, de 39 anos, foi demitida de seu emprego e ficou sem saber o que fazer, já que o trabalho era sua única fonte de renda
    A woman with 7 income streams explains why it’s one of the best things you can do for your career

    É bem possível que quem esteja lendo este post já tenha passado por um momento de pânico por não saber como pagar seu próximo aluguel, ou a fatura do cartão de crédito, após uma demissão ou uma redução de salário. Dorie Clark enfrentou uma situação parecida anos atrás: foi demitida de seu emprego e ficou sem saber o que fazer, já que o trabalho era sua única fonte de renda. Mas embora tenha sido uma fase difícil, ela aprendeu uma grande lição que mudou os rumos de sua vida.
    Em uma entrevista ao Business Insider a Clark contou que após ser demitida ela decidiu que nunca mais confiaria sua vida financeira em uma única fonte de renda novamente. Com o tempo, ela criou um estilo de vida estável com nada menos do que seis fluxos de renda.

    Dorie é jornalista e formada em filosofia, embora hoje seja empreendedora e atue como consultora de marketing para empresas. A demissão aconteceu em 2000, quando perdeu seu cargo como repórter política. “Não tive nenhum aviso e recebi apenas quatro dias de indenização. Algo que parecia certo provou ser muito inseguro, e teria sido muito útil ter uma outra fonte de renda para recorrer”, explica.

    Seguiu a vida fazendo alguns bicos, época em que começou a empreender, e alguns cursos em administração e negócios. Mas foi apenas em 2013 que ela começou a pensar seriamente em criar múltiplos fluxos de receita. “Eu já era empreendedora há alguns anos e estava fazendo apenas um tipo de projeto: marketing para empresas. Eu percebi que poderia tornar meu negócio ainda mais robusto e seguro se eu também tivesse diferentes fluxos de renda e fizesse coisas diferentes para ganhar dinheiro”, diz Clark.

    Ela entende que a ideia de diversificar sua renda surgiu porque ganhou dinheiro trabalhando com muitos clientes diferentes com o negócio de marketing. “Quando percebi que dava para trazer dinheiro de vários lugares diferentes, comecei a consolidar e estudar essa ideia de forma mais séria”, diz.

    Por que você precisa diversificar sua renda

    Quem investe em ações já está acostumado com a ideia de diversificação. “Todo mundo sabe que [investir em um único papel] é uma má ideia. Você precisa diversificar”, diz.

    De acordo com ela, o mesmo conceito deve ser usado com outras fontes de renda. “Eu fiz muita pesquisa ao longo dos anos e conclui que uma das melhores maneiras de criar uma estabilidade profissional legítima e real para nós mesmos é ter múltiplos fluxos de renda”, garante.

    Ela explica que a ideia funciona certamente para empresários. Mas, mesmo para pessoas que trabalham dentro de uma empresa e que têm um chefe podem ter um fluxo de renda secundário de algum tipo – seja vendendo um produto caseiro, ou dando aula de algo que sabe ou qualquer outro tipo de trabalho secundário que dê dinheiro. “Ter essa linha lateral, uma segunda renda, oferece proteção adicional contra a incerteza”, afirma.

    Ela hoje possui várias fontes de renda: é consultora, dá coaching executivo, dá aulas de administração, escreve livros, dá cursos online, e ganha para participar de palestras e eventos: – “No meu caso não é tão difícil ter vários fluxos de renda – porque não estou fazendo coisas muito diferentes. Minha equipe é bem pequena. Ao invés disso, são atividades relacionadas em que estou falando para públicos-alvos semelhantes, portanto, promover uma coisa que eu faço, como meu livro mais recente, pode ajudar a gerar oportunidades de falar ou pessoas que possam se interessar em participar de algum dos meus cursos, por exemplo”, explica.

    Entrepreneurial You, livro lançado por ela no fim do ano passado, mostra como não se pode confiar em seu empregador para fornecer oportunidades de desenvolvimento profissional ou para mapear sua progressão na carreira. “Você precisa identificar onde você quer ir e procurar as habilidades e a rede para chegar lá. Essa é a essência de cultivar uma mentalidade empreendedora”, segundo Clark.

    Para ela a importância de diversificar o caminho do seu dinheiro é nunca depender de apenas uma fonte de renda. “Eu passei por isso na pele, e não foi legal, então eu reitero que as pessoas devem ter opções para quando surgirem emergências”, diz.

    Claro que vários fluxos de renda podem ser muito, ainda mais adaptando a situação para a realidade brasileira, mas se você conseguir ter uma segunda fonte de renda, pode investir outra parte do dinheiro e montar seu fundo de emergência para não passar apertado. Você pode começar com uma aplicação como o Tesouro Direto, que não exige uma quantia alta para começar a investir e você empresta seu dinheiro para o governo que te paga juros e, aos poucos, ir colocando cada vez mais dinheiro.

    “Diversificar seus fluxos de renda não é apenas uma maneira de ganhar mais dinheiro, mas também uma forma de fornecer segurança profissional, além de aprender novas e valiosas habilidades”, acredita Clark.

    … e sua carreira

    Para além do bolso, a diversificação de Clark envolveu toda sua carreira. Afinal, hoje ela atua como consultora de estratégia de marketing para empresa, dá aulas e palestras e tem seu blog pessoal.

    Ela afirma que não há um tempo certo para começar a fazer novas coisas. “Nunca é cedo demais para começar a diversificar sua carreira e sua renda. No entanto, é importante não fazer tudo de uma vez só. Domine um fluxo de renda primeiro, para que você seja bom nisso e esteja constantemente gerando receita. Então, pense em adicionar um – ou, no máximo, dois – novos fluxos de renda por ano. Isso manterá as coisas em um ritmo administrável”, aconselha.

    Além disso, Clark acredita que essa diversificação de renda pode funcionar para qualquer um, dadas as possibilidades oferecidas pela internet. “Um engenheiro no Brasil poderia, por exemplo, criar um aplicativo de smartphone (supondo que isso não seja proibido em seu contrato com seu empregador). E um professor da Alemanha pode começar um negócio de tutoria ou criar um curso online ensinando o que ele sabe a um público mais amplo. Todo mundo pode”, diz.

    A principal habilidade de um profissional atualmente é “flexibilidade e disposição para se reinventar”, segundo Clark. “O trabalho para o qual você é contratado hoje pode mudar a qualquer momento e provavelmente não será o mesmo em dois anos ou cinco anos. Você precisa se adaptar e estar preparado”, aconselha a empreendedora.

    Veja também:

    Coisas que você deve fazer com a vida financeira aos 20 anos para aproveitar os 30

    Até mais.

    Convidados

    Anbima: 7 mentiras que te contam sobre investimentos

    18 de junho de 2018

    pinóquio mentira mentiroso fraude
    fonte de consulta: comoinvestir.anbima.com.br/noticia/7-mentiras-que-te-contam-sobre-investimento

    As pessoas devem conhecer frases que quase todo mundo já ouviu sobre investimentos, como por exemplo: “investimento não é pra mim”, “não tenho dinheiro para investir”. Porém muitas dessas frases repetidas quase como um mantra são mentiras. Com base nisto, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima – preparou uma lista com sete exemplos de mitos dos investimentos.

    Confira a seguir:

    É preciso ter muito dinheiro para começar a investir

    Investir está cada vez mais acessível e o mercado financeiro tem opções para diferentes bolsos. Por exemplo: a partir de R$ 30 é possível investir em títulos públicos oferecidos no Tesouro Direto. Também há fundos de investimento que permitem aplicação mínima de R$ 100. Em corretoras e distribuidoras, é possível encontrar ainda títulos de renda fixa, como CDB, LCI e LCA, por R$ 1 mil.

    Sou novo demais para começar a poupar para a aposentadoria

    Essa talvez seja uma das principais mentiras que te contam sobre investimento. A explicação é simples: quanto mais tempo você demora para começar a investir com foco na aposentadoria, maior deverá ser o valor poupado ao longo dos anos. Em outras palavras, o seu esforço de poupança aumenta se você inicia tarde.

    Especialistas em finanças pessoais são unânimes: comece cedo (quanto antes, melhor) a poupar para a aposentadoria. Ao investir, você aproveita a combinação do tempo com o poder dos chamados juros compostos, que ajudam a multiplicar o seu dinheiro durante os anos.

    Investir é muito difícil e eu não sei nada sobre isso

    Tudo bem você não ser especialista em investimentos, mas não é por causa disso que deixará de investir. Existem excelentes fontes de informação sobre o assunto, como livros, blogs, sites, e-books e cartilhas. Basta pesquisar na internet que encontrará muita informação relevante sobre os produtos financeiros.

    Uma das coisas mais importantes é conhecer seus objetivos. O que você planeja fazer com o dinheiro investido? Qual o prazo? Qual o risco que aceita correr? Pretende sacar o dinheiro daqui a quanto tempo? Essas são algumas das perguntas que ajudam a escolher os investimentos. Também pode valer a pena recorrer a um profissional especializado, como planejadores financeiros.

    Já é tarde demais para começar a investir

    Assim como nunca é cedo demais para começar a investir, também nunca é tarde para iniciar os investimentos. “Ah, mas estou velho, não vale a pena”. Sabia que o brasileiro vai viver cada vez mais? Sim, a expectativa de vida aumenta a cada ano e chegou a 75,8 anos e, com a evolução da medicina, podemos viver até 90, 100 anos. Você está preparado financeiramente para um futuro bem longo? Então, mesmo que tarde, é melhor investir alguma quantia do que chegar à velhice sem recursos. O importante é ter o hábito de investir mensalmente.

    Em renda fixa, a rentabilidade é garantida

    Apesar do nome sugerir que a rentabilidade já está determinada, os ativos de renda fixa também têm oscilações, ou seja, variam conforme os movimentos do mercado financeiro. Isso ocorre, por exemplo, com os títulos do Tesouro Direto. Diariamente, os preços dos títulos mudam. Os papéis pré-fixados podem apresentar volatilidade quando a taxa de juros sobe. Em alguns casos, o rendimento de uma aplicação de renda fixa pode ser até negativo.

    Investe lá, é rendimento garantido

    Sabe aquele amigo ou parente que te conta que investiu em um negócio bem interessante, com “rendimento garantido”? Ao ouvir algo assim, desconfie na hora. Não custa lembrar: todo investimento tem risco, ou seja, o rendimento não é 100% garantido.

    Muitas vezes, o tal do investimento que te falaram pode ser uma armadilha que vai trazer prejuízos. Portanto, pesquise, busque informações, compare as opiniões e não embarque em qualquer sugestão de investimento sem conhecer a fundo no que está aplicando.

    Se o rendimento é maior do que os juros, aplique!

    Em todo e qualquer investimento, há risco. Não existe nenhuma aplicação financeira completamente segura. Mesmo se a previsão para um investimento seja de rendimento maior do que os juros, essa projeção pode não se concretizar. Por isso, dica fundamental: pesquise com cuidado e bastante atenção os detalhes de qualquer investimento antes de começar a aplicar.

    Veja também:

    Mitos e verdades da bolha imobiliária Parte I

    Até mais.

    Geral

    Warren Buffett: 3 qualidades que todo investidor deve ter

    12 de junho de 2018

    Warren Buffett in a dark suit.
    3 Qualities Warren Buffett Says All Great Investors Should Have

    Warren Buffett é considerado por muitos o maior investidor de todos os tempos. Ele costuma compartilhar uma série de ensinamentos e dicas aos acionistas em suas cartas anuais da Berkshire Hathaway, em que é o CEO.
    Apesar de afirmar não saber o quanto a pessoa “já nasce sabendo” ou aprende a ser um grande investidor, Buffet explica que não é preciso ser extremamente inteligente para ser um bom investidor, mas que bons investidores têm determinadas qualidades que contribuem para o seu bom desempenho no mercado. O The Motley Fool listou 3 dessas características a partir das cartas anuais do bilionário:

    Ser realista

    “Você precisa ser realista. Você precisa definir o seu ciclo de competência e entender que algumas coisas você não sabe e não deve ser seduzido a isso”, afirma Buffett.

    Em outras palavras, para ser um grande investidor é preciso saber no que você é bom e o que você realmente não sabe. É por isso que ele não investe em empresas de tecnologia, por exemplo, porque entende que não conhece a indústria o suficiente para tomar boas decisões de investimentos. Por outro lado, empresas de seguros, bancos e de utilities são empresas que ele domina, por isso são encontradas no portfólio da Berkshire.

    Sede por conhecimento

    Muitos investidores se surpreendem com o fato de que Buffett passa a maior parte da sua carga horária lendo. Conhecido por recomendar seus melhores livros de investimentos aos acionistas da Berkshire Hathaway, o Oráculo de Omaha tem uma extensa lista de obras, com preferência pelos autores Benjamin Graham, de “O Investidor Inteligente”, e Phillip Fisher, de “Common Stocks and Uncommon Profits”.

    “Eu acredito que os livros que li e que moldaram o que penso sobre negócios e investimentos continuam válidos hoje. Eu não vejo nada que possa ser melhorado de Graham ou Fisher em termos de abordagem básica de investimentos, ou seja, sobre como tratar de ações e negócios e tomar boas decisões de investimentos”, diz.

    Não seguir a maioria

    Buffett já repetiu este conselho diversas vezes. Em sua carta aos acionistas em 2008, por exemplo, escreveu: “Tome cuidado com as estratégias de investimento que geram aplausos; os melhores movimentos são geralmente aqueles recebidos por bocejos”.

    O que o CEO da Berkshire Hathaway quer dizer, é que escolher ações só porque a maioria está investindo ou então sair do investimento – essa é uma estratégia que só resulta em perdas e geralmente leva a um baixo desempenho do investidor no mercado ao longo do tempo. “Não é um processo complicado, mas com certeza requer disciplina”, diz. E completa: “Exige um isolamento de si mesmo da opinião popular”.

    Leia também:

    Segredos de dinheiro que pessoas ricas e bem sucedidas sabem

    Até mais.

    Livraria

    Dica de livros para quem quer aprender a analisar o mercado de ações

    17 de maio de 2018

    warren-buffett - alguns livros essenciais para entender melhor de análise de ações

    A leitura sempre é recomendado para todas as profissões, pois aprender mais sobre seu campo de atuação sempre ajuda sua carreira a evoluir. Não é diferente para o analista de ações (equity research). Abaixo está elencado alguns livros essenciais para entender melhor o mundo da análise de ações:

    Como se transformar em um investidor e operador de sucesso, de Alexander Elder

    É um livro que trata das estratégias da Análise Técnica, ajudando o leitor a descobrir suas características boas e os pontos a melhorar como operador, antes de arriscar o seu dinheiro nos mercados.

    Faça fortuna com ações, antes que seja tarde, de Décio Bazin

    O livro é uma referência para quem quer saber mais sobre o investimento na Bolsa de Valores. O autor mostra como usar o método “cash-yield” para compor uma carteira de aplicações variáveis.

    – Valuation: como avaliar as empresas e escolher as melhores ações, de Aswath Damodaram

    Livro acadêmico que alia teoria às práticas, mesclando os fundamentos sobre finanças, aos conceitos desenvolvidos e consagrados pelo professor Damodaram, como o próprio termo Valuation.

    Investindo em Ações no Longo Prazo – A Bíblia do Mercado de Ações para o Investidor de Longo Prazo
    Jeremy Siegel

    É um guia do mercado de ações para quem deseja aprender profundamente sobre o tema.

    – Se afastando da manada, de André Moraes

    É um livro que explica como montar estratégias completas para investir no mercado de ações. Contempla todas as fases de negociação de mercado, desde a escolha das ações para operar, tempo gráfico, passando pela análise, até chegar no melhor ponto de saída das operações.

    O Investidor Inteligente, Benjamin Graham

    O livro traz os principais conceitos da análise fundamentalista ensinando a desenvolver estratégias de longo prazo.

    – Análise Técnica Aplicada, de Márcio Noronha

    O livro é como se fosse uma enciclopédia sobre Análise Técnica, é bem explicativo e traz as principais teorias sobre o assunto.

    Até mais.

    Convidados

    Como a maioria dos milionários de hoje ficou rica?

    10 de janeiro de 2018

    Novas pesquisas mostram que a maioria dos milionários atuais é composta por self-made men (uma pessoa que se fez por conta própria pelo esforço e pela qualidade) que não nasceram em berços de ouro.

    Um estudo feito pela Fidelity Investments em agosto deste ano descobriu que 86% dos milionários de hoje não se consideravam ricos quando eram crianças e adolescentes. No geral, a pesquisa revelou que os atuais milionários têm, em média, 61 anos de idade e ativos de US$ 3 milhões.

    Como a maioria dos milionários de hoje ficou rica?

    Enquanto quase três quartos dos milionários afirmaram que já se sentem ricos, há aqueles que disseram que precisariam de uma média de US$ 5 milhões de ativos para começarem a se sentir rico.

    Sanjiv Mirchandani, um dos presidentes da Fidelity Investments afirma que “os milionários de hoje são multidimensionais e para compreendê-los realmente, é necessário olhar não só para suas perspectivas, mas também para o seu caminho para a riqueza e seus objetivos financeiros para o futuro”.

    Entre os milionários self-made men, o estudo revelou que suas principais fontes de ativos incluem investimentos de capital e participação nos lucros de empresas de outros. Aqueles que nasceram ricos foram mais propensos a citar a herança, o empreendedorismo e a valorização do investimento imobiliário como fonte de ativos.

    Quando se trata de estratégias de investimento, os self-made men são mais propensos a investimentos em ações, enquanto aqueles que nasceram ricos geralmente citam mais os investimentos imobiliários.

    Se você tem interesse em começar sua trajetória de sucesso, mas ainda não sabe como, uma boa maneira contratar consultores de empresas e investimentos para fazer o seu atual negócio crescer e aprender a também ganhar uma renda passiva.

    A pesquisa mostra que, ao considerar seu futuro financeiro, 30% dos milionários de hoje afirmaram que estariam preocupados em preservar suas riquezas, enquanto 20% estariam focados em aumentar sua fortuna.

    O estudo deste ano descobriu que a perspectiva dos milionários sobre o futuro ambiente financeiro continua a melhorar, com o otimismo atingindo o nível mais alto desde o início das pesquisas, em 2006.

    Michael R. Durbin, outro presidente da Fidelity Investments revela que “uma tendência se manteve verdadeira ao longo da vida deste estudo: a perspectiva do investidor milionário tem sido consistentemente pragmática sobre as atuais condições do mercado e generalizada sobre uma recuperação futura. Em muitas maneiras, o que os milionários têm pensado e fazendo pode ser um forte indicador das tendências financeiras”.

    Uma vez que essa tendência é o interesse atual dos milionários no mercado de ações, os milionários pesquisados classificaram as ações domésticas individuais como seu maior investimento adicionado no ano passado, seguido de certificados de contas de depósito, fundos negociados em bolsa de ações, títulos domésticos individuais e fundos mútuos nacionais.

    O estudo da Fidelity foi baseado em pesquisas feitas com mais de 1.000 milionários.

    Convidados

    Pesquisa: principal meta dos brasileiros para 2018 é juntar dinheiro

    8 de janeiro de 2018

    a maior parte dos entrevistados deve evitar o uso do cartão de crédito, organizar as contas da casa e aumentar a renda fazendo trabalhos extras

    Conheça os melhores investimentos financeiros para 2018

    Os brasileiros chegaram ao fim de 2017 com a sensação de que o auge da recessão mais grave enfrentada pelo país já ficou para trás. Diante disso, mais da metade dos brasileiros (54%) está mais otimista com o cenário econômico deste ano e 58% acreditam que a sua vida financeira também será melhor, segundo pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
    Entre as principais metas financeiras dos brasileiros para este ano estão juntar dinheiro (45%) e sair do vermelho (27%). Porém, em uma nota que vai de 1 a 10, onde 1 é muito ruim e 10 é muito bom, a expectativa para a economia brasileira para 2018 é de 5,7 e a da vida financeira pessoal é de 6,7.

    Entre os que acham que a situação da economia vai piorar (13%), as principais consequências serão ter de evitar gastos com coisas desnecessárias para guardar dinheiro (54%), comprar menos (45%) e ficará mais difícil de economizar e fazer reserva financeira (41%). Já 19% acreditam que o cenário econômico em 2018 será igual a 2017.

    Como medida para superar os problemas decorrentes da crise econômica em 2018, a maior parte dos entrevistados deve evitar o uso do cartão de crédito (26%), organizar as contas da casa (25%) e aumentar a renda fazendo trabalhos extras (22%).

    De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a insegurança de parte significativa dos brasileiros é resultado de uma combinação de fatores.

    “De um lado, o cenário de incerteza em relação a eleição presidencial que se aproxima, com alto grau de imprevisibilidade e que também afeta a percepção do mercado; do outro, a lentidão do país para superar os obstáculos que impedem a retomada da atividade econômica, situação agravada pelos níveis de desemprego ainda elevados”, afirma Pellizzaro.

    “Fica a impressão de que a qualquer momento é possível ter de enfrentar uma demissão, por exemplo. Isso só vai mudar a médio prazo, à medida que as pessoas forem sentindo a melhora dos indicadores econômicos no dia a dia”, acrescenta.

    Em 2018, apesar dos problemas econômicos do país, 38% não gostariam de abrir mão de fazer uma reserva financeira, 29% não querem abrir mão dos planos de celular e internet e 23% do plano de saúde. Segundo os entrevistados, os principais fatores que podem influenciar o aumento do seu consumo neste ano são os preços dos produtos (47%), as promoções (40%) e a melhora na economia (32%).

    Ainda pensando na vida financeira, 44% dos brasileiros pretendem fazer alguma reserva, 14% querem financiar uma casa própria e 12% pretendem financiar um automóvel.

    Entre os principais temores para 2018 estão possíveis problemas de saúde (40%), ser vítima de violência ou assalto (32%) e não conseguir pagar as dívidas (31%).

    A corrupção foi lembrada, sendo para 86% dos brasileiros, o problema mais importante do País a ser resolvido em 2018, seguida pela crise econômica (61%), a violência (58%), saúde (47%), educação (41%), e o desemprego (37%).

    Até o próximo post.

    Convidados

    Conheça os melhores investimentos financeiros para 2018

    5 de janeiro de 2018

    Conheça os melhores investimentos financeiros para 2018

    Com a chegada do novo ano, muitos investidores buscam pelas melhores aplicações financeiras que poderão proporcionar boa rentabilidade e excelentes retornos.

    Para ajudar você, caro leitor, reunimos neste texto os melhores investimentos 2018 e esperamos que conquiste resultados ainda maiores que os obtidos no ano anterior.

    Investimentos na Renda Variável

    Como é de se esperar, a Bolsa de Valores tem grande potencial para continuar sendo a opção mais atrativa para 2018. Muitos analistas acreditam que os investidores, com diferentes perfis e objetivos, conseguirão usufruir das excelentes oportunidades no mercado de renda variável.

    Mesmo o perfil mais conservador quanto o perfil extremamente arrojado, poderão encontrar grandes oportunidades na Bolsa. Por isso mesmo, para identificar o melhor investimento para você, é preciso conhecer seu perfil.

    É possível encontrar algumas especulações do mercado de ações com chamadas sensacionalistas, fazendo com que os investidores iniciantes se encantem com os resultados e cenários irreais.

    Portanto, dê preferência para as análises estruturadas e as estratégias sólidas. Desta forma, ficará mais fácil identificar as melhores opções de investimento de 2018 devido à visão clara sobre este mercado.

    Investimentos na Renda Fixa

    Outra aposta para 2018 são as aplicações em Renda Fixa. A grande maioria desses papéis estão atrelados a três indicadores: à Selic, ao CDI e à inflação.

    • Taxa Selic: após os cortes da taxa de juros básica da economia brasileira, muitos investimentos tiveram alteração significativa em seus rendimentos.
    • CDI: como esta taxa também acompanha a movimentação da Selic, então também teve uma redução na rentabilidade.
    • Inflação: em 2017, ocorreu um melhor controle da inflação se comparado ao ano anterior.

    Muitos títulos que utilizam algum desses indicadores tiveram a rentabilidade geral menor do que em períodos anteriores. Porém, mesmo que estejam entregam resultado abaixo do passado, eles continuam apresentando um bom desempenho.

    Em 2018, o títulos que merecem maior atenção são os do Tesouro Direto. Esta é uma aplicação financeira bastante conhecida devido à sua alta liquidez e segurança.

    Existem 3 tipos de títulos: Tesouro IPCA, que acompanha os movimentos do indicador IPCA, Tesouro Selic, que acompanha a rentabilidade da taxa Selic, e o Tesouro Prefixado, que nos últimos entregou retornos bem interessantes.

    Além do Tesouro Direto, você pode ficar atento com os outros títulos de Renda Fixa:

    • CDB
    • LCI
    • LCA
    • Letras de Câmbio

    Investimentos no exterior

    Em 2017, a Bolsa de Valores norte-americana apresentou tendência de alta para investimentos a longo prazo. O principal índice do mercado de capitais dos EUA, o S&P 500, teve um grande desempenho, marcando topos históricos e demonstrando que este movimento pode se manter.

    Também existe uma grande chance de aparecer boas oportunidades em 2018 que envolvam o dólar e outros índices norte-americanos.

    O que demanda atenção é a elevação da taxa de juros dos EUA. No curto prazo, esse movimento gera um fluxo de saída de capital estrangeiro do nosso país, ocasionando uma pressão compradora no dólar e, consequentemente, sua alta.

    Agora que você conheceu algumas possibilidades de investimentos 2018, não deixe de verificar qual título se encaixa melhor ao seu perfil e objetivos. Aproveite também para entender melhor cada uma das opções de investimentos e como funciona o mercado financeiro para tirar o melhor proveito dele neste novo ano.