‘Dicas’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

Browsing Tag: dicas

    Convidados

    Por onde começar a poupar

    6 de agosto de 2021

    Por onde começar a poupar

    Poupar pode trazer não apenas mais tranquilidade financeira, como resultados para a sua saúde.

    Para fazer um planejamento financeiro pessoal, você precisa seguir algumas estratégias simples. Mas, por meio delas, pode se tornar bem mais simples poupar.

    Mas, além desse planejamento, é preciso ter disciplina. Lidar com dinheiro significa resistir o tempo todo a “tentações de compra”.

    Então, é essencial definir metas e se esforçar para alcançá-las, seguindo o plano estabelecido. Confira tudo que abordamos sobre o assunto ao longo deste conteúdo.

    Finanças pessoais e importância do planejamento

    Cuidar das finanças pessoais vai bem além do dinheiro. Se analisar de perto, você vai perceber que sua saúde financeira afeta diretamente seu bem-estar e saúde mental.

    Você já perdeu o sono por causa de uma dívida? Se sentiu mal no fim do mês, quando as contas não fecharam?

    Isso tudo mostra como é importante ter atenção ao orçamento. Não só para garantir que você consiga comprar, mas para que sua saúde não seja prejudicada.

    Por isso também é tão importante fazer o planejamento das finanças. Com um plano cuidadoso, fica mais simples ter controle do seu dinheiro e evitar dores de cabeça.

    Inclusive quando o assunto é poupar. Se você planeja o quanto economizar por mês, por exemplo, terá mais facilidade de atingir sua meta do que se economizar “apenas o que sobrar”.

    Como organizar seu orçamento pessoal

    Para planejar seu orçamento, é preciso definir prioridades. Podem ser prioridades o pagamento de dívidas, ou então a compra de um bem mais caro.

    A partir daí, fica mais simples entender o que será preciso fazer para alcançar esses objetivos. Pode ser cortar gastos, ter uma nova renda, mudar formas de investimento e por aí vai.

    Inclusive, há casos em que pode ser interessante obter um empréstimo e pagar todas as dívidas em aberto. Assim, você terá apenas um débito, o empréstimo, e o controle do orçamento será facilitado.

    Planejamento, metas e objetivos

    Como contamos, planejar as finanças inclui definir metas e objetivos para o seu dinheiro. Dessa forma, torna-se possível pensar estratégias para fazer o melhor com suas finanças.

    As metas e objetivos também são importantes para personalizar o que você precisa. Isso porque, não é porque uma estratégia deu certo com um indivíduo, que ela é a perfeita para você.

    Existem várias formas de cuidar das finanças. Então, entender o que você precisa delas descomplica fazer isso.

    Como começar a poupar

    Na hora de economizar e fazer uma poupança, basta seguir um passo a passo simples. São cuidados que vão facilitar seu planejamento e execução para guardar dinheiro. Veja abaixo.

    Entenda seus gastos

    A primeira coisa a se fazer para poupar é entender seu orçamento hoje, incluindo renda e gastos.

    Ou seja, saiba o quanto você tem de renda líquida. Depois, anote seus gastos mensais, aqueles rotineiros. Como a conta de energia elétrica, de água, de telefone, aluguel e outros.

    É importante anotar esses gastos fazendo uma média. Por exemplo: muito provavelmente sua conta de luz varia bem entre os meses. Faça uma média dos últimos três meses e estabeleça esse valor no seu planejamento.

    Com esse entendimento do quanto você recebe e normalmente gasta, será hora de estipular os gastos esporádicos. Como aquela saída com os amigos, uma compra extra no supermercado, o gasto na padaria e mais.

    Entenda que, novamente, você deve fazer uma média do que gastou nos últimos meses. Esse primeiro levantamento é apenas para entender como andam suas finanças hoje.

    Anote possíveis modos de economia

    Depois de entender sua vida financeira, será hora de planejar economias. Com tudo anotado, você terá mais facilidade em compreender onde gasta mais do que precisa e quais são seus gastos supérfluos.

    Imagine que você tem um pacote completo de TV a cabo, com 300 canais. Mas você realmente liga a TV apenas aos finais de semana, e são raras as vezes em que encontra algo que quer assistir. O gasto com a TV a cabo é mesmo necessário? Provavelmente não, certo?

    E não precisa ser algo tão extremo assim. Talvez você possa economizar com o delivery de comida e começar a fazer suas próprias refeições. 

    Cozinhar é um hobby prazeroso para muita gente, e se você não sabe como preparar nada, basta acessar tutoriais na internet. Vários canais no YouTube ensinam o passo a passo de receitas deliciosas.

    Você também pode economizar no que é supérfluo, como dissemos antes. Você precisa mesmo tomar café na padaria todos os dias? Tem mesmo que levar seu pet no pet shop mais caro do seu bairro? Precisa de verdade comprar determinada marca de massa de tomate, sendo que outra tem a mesmíssima qualidade e é mais barata?

    São perguntas que você pode resistir em responder “não”, mas é necessário. Muitas vezes gastamos com coisas pensando “eu trabalhei para isso, eu mereço”. Claro que merece, mas fazer uma boa poupança vai trazer frutos, que podem ser bem melhores do que esses gastos “bobos”.

    Procure renda extra

    Outra dica para poupar é fazer uma renda extra. Porque, se você tiver mais dinheiro, vai poder manter seu padrão de gastos com sua renda rotineira, e então acumular esses novos valores.

    Claro, o ideal é unir renda extra e as economias que dissemos para você fazer no tópico anterior. Mas se isso não for possível, o dinheiro a mais pode ser suficiente.

    Você pode começar a vender produtos de beleza, por exemplo. Pode fazer bombons, doces ou salgados, e vender para as pessoas. 

    A sugestão é parar para avaliar no que você é bom e o que pessoas que você conhece podem querer comprar. Isso vai facilitar o início do processo de vendas.

    Você ainda pode vender itens que tem em casa e não usa de forma alguma. Ou pode ainda conseguir um trabalho freelancer, os famosos “bicos” para complementar a renda.

    Considerações finais

    Agora você já sabe: poupar requer planejamento, organização e disciplina. Definindo metas e cumprindo suas estratégias, fica mais simples guardar dinheiro.

    E estes dinheiro poderá servir para diferentes objetivos. Como para a compra de um bem “maior”, mais caro, como um imóvel; até para emergências. 

    Assim, se um imprevisto acontecer, em vez de precisar obter um empréstimo, você terá uma reserva para utilizar. É algo que traz tranquilidade financeira e maior bem-estar, pois você diminui suas preocupações com o orçamento.

    Convidados

    Administração financeira: 7 dicas para se manter longe do vermelho

    21 de julho de 2020

    Administração financeira: 7 dicas para se manter longe do vermelho

    Descubra como a educação financeira pode te ajudar a ter uma relação saudável com dinheiro

    Os tempos de crise só evidenciam o quanto deveríamos ter tomado mais cuidado com assunto pertinentes da nossa vida financeira quando tudo estava ao menos estável. Em 2020, o brasileiro tem tido muito tempo para pensar sobre isso, já que a pandemia que o mundo enfrenta teve um grande impacto sobre a economia.

    Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento das famílias brasileiras na pandemia já é maior do que na crise de 2014. Em junho de 2020 esse número alcançou novo recorde histórico: 67,1%.

    Isso quer dizer que mais da metade das famílias brasileiras têm contas em aberto no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal ou prestação de carro e seguro.

    Claro, o contexto em que vivemos tem influência nesses números, mas como falamos no início desse texto, é preciso estar preparado para os tempos difíceis. Mas, como fazer isso? A resposta é: cuidando da sua saúde financeira.

    Manter uma vida organizada não é nenhum bicho de sete cabeças, mas para conseguir isso é preciso entender melhor sobre finanças. Descubra abaixo sete dicas que vão te ajudar a ter uma nova visão sobre o assunto:

    1 – Entenda seu orçamento 

    Como administrar bem o seu dinheiro se você não tem o mínimo controle sobre o que entra e o que sai da sua conta bancária? A primeira dica para sair do vermelho é entender por que você está nele.

    Muitas pessoas usam planilhas para auxiliar nesse momento de mapeamento, você pode inclusive fazer uma de acordo com as suas necessidades.

    Inclua salário, despesas fixas, despesas variáveis, lazer, e até dívidas.

    2 – Aprenda a controlar seus gastos

    Com a sua planilha organizada, vamos ao segundo passo: controle de gastos. Sabendo quanto são os seus ganhos, você consegue ter um maior controle de onde vai o seu dinheiro.

    É muito comum para as pessoas que gostam muito de gastar não gostem de olhar seus saldos, mas saiba que esse é um medo a ser superado. Para que você tenha um uso consciente do seu dinheiro, precisa saber quanto ainda sobra na conta, não é?

    3 – Corte o que é dispensável 

    Quando você colocar todos os gastos à vista e aprender a controlar seus gastos, vai poder ver com mais clareza onde não precisa gastar dinheiro. Comece tentando diminuir os pacotes que você já tem contratado, por exemplo: tv a cabo, internet, plano de celular.

    Se isso ainda não for suficiente para enquadrar seu orçamento, vamos ter que partir para algumas mudanças mais drásticas como eliminar dos seus gastos o que não é essencial para a sua vida (nem que seja por apenas alguns meses).

    Tome isso como uma atitude temporária até que você consiga melhorar a sua vida financeira.

    4 – Renegocie suas dívidas 

    Caso você perceba que as dívidas que você adquiriu estejam começando a apertar o seu orçamento, não deixe que isso vire uma bola de neve. Tome a frente da situação e renegocie o que precisar com as instituições financeiras correspondentes.

    Uma vez que seu orçamento entrar na linha, é a hora de colocar suas dívidas na linha. Converse com o banco e chegue a um valor que consegue pagar, mas lembre-se: ao renegociar uma dívida você precisa arcar com aquela responsabilidade.

    Assumir um novo valor que você ainda não pode pagar só vai piorar sua situação.

    5 – Venda itens que não precisa mais para ter uma renda extra

    O brasileiro tem alguns problemas com o desapego, mas em países como os Estados Unidos, por exemplo, é muito comum caminhar pelos condomínios e se deparar com os famosos Garage sale, que são itens à venda que os moradores da casa não querem mais.

    Com os imóveis cada vez menores, as pessoas acabam ficando sem espaço para novas aquisições e você pode resolver isso colocando itens que não usa mais à venda. A internet hoje possibilita que essa transação seja segura e fácil em sites como OLX, Enjoei ou até o Marketplace do Facebook.

    Esse dinheiro extra pode ser investido e multiplicado, o que pode dar uma turbinada no seu orçamento. Esse dinheiro também pode ir para a sua reserva de emergência, item essencial para quem quer estar sempre pronto quando o assunto é dinheiro.

    6 – Aprenda a investir seu dinheiro

    Uma das maneiras mais inteligentes de preservar o seu dinheiro e fazê-lo trabalhar por você é aprender a investir. Primeiro defina o seu perfil de investidor:

    • Conservador – não gosta de riscos e prefere rentabilidades regulares e às vezes pequenas, mas em longo prazo;

    • Moderador –  prefere correr um pouco mais de riscos em troca de retornos maiores e mais rápidos;

    • Agressivo –  corre altos riscos, de forma controlada, em troca de ganhos muito maiores em menos tempo.

    Depois de traçar o seu perfil, encontre os investimentos que se encaixam nele. Deixar o seu dinheiro parado na poupança é tão ruim quanto deixá-lo guardado debaixo do colchão, como as pessoas faziam antigamente.

    Isso porque a inflação é o pior inimigo do dinheiro parado: com o passar do tempo, o dinheiro desvaloriza e se ele não rende ao menos conforme a inflação, mais do que ganhar dinheiro você perde esse dinheiro.

    7 –  Invista na educação financeira

    Invista também seu tempo no seu aprendizado. Aposte em cursos online com certificado sobre temas que te ajudem a cuidar melhor do seu dinheiro, como finanças pessoais, administração contábil, entre outros.

    Você pode fazer tudo isso online, em videoaulas com materiais exclusivos. O cuidado com o orçamento familiar deve existir sempre, mesmo quando não temos um alto poder aquisitivo.

    Quanto mais organizado você for, melhor vai viver e mais preparado vai estar para lidar com as adversidades que aparecerem.

    Gostou das dicas? Comece a colocar tudo em prática e prepare-se para ter uma vida financeira mais saudável.

     

    Convidados

    Como começar a juntar dinheiro hoje?

    7 de maio de 2019

    Como começar a juntar dinheiro hoje?

    Em tempos de crise, altas taxas de juros e redução do poder de compra qualquer ganho financeiro pode ser significativo. E para isso, nem sempre é necessário se sacrificar ou abrir mão dos seus hábitos radicalmente para juntar dinheiro. O segredo está em se organizar para conquistar esse objetivo.

    Então, se você quer saber como juntar dinheiro rápido, mesmo ganhando pouco, aproveite para seguir essas dicas e comece hoje mesmo!

    5 dicas para começar a juntar dinheiro de forma fácil

    Quem nunca quis ou precisou juntar dinheiro na vida? E ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, guardar dinheiro, quando possível, pode ser apenas uma questão de disciplina. Confira!

    1 – Economize dinheiro

    Uma das formas mais fáceis de fazer seu dinheiro render mais é, sem dúvida, economizando. Vai fazer uma compra? Pesquise antes. Vai viajar? Compre as passagens antecipadamente. Tem dinheiro disponível? Prefira pagar à vista.

    Embora não pareça, pequenas atitudes como essas, podem tornar suas finanças mais organizadas no dia a dia. Com isso, juntar dinheiro pode deixar de ser vista também como uma tarefa complicada e para poucos.

    Cuidados necessários: fique atento para o “barato não sair caro”. Sempre confira as informações sobre produtos de validade, prazo de entrega, política de reembolso e devolução do dinheiro.

    2 – Evite os gastos invisíveis

    Além das contas convencionais e rotineiras (como aluguel, telefone, internet, compras do mês, por exemplo), também existem aqueles chamados “gastos invisíveis”. Sabe aquele cafezinho na padaria antes de ir trabalhar? Ou então aquela sobremesa após o almoço todos os dias?

    Parece pouco, mas quando essas despesas são somadas no fim do mês, podem fazer diferença no seu orçamento. A ideia aqui não é deixar de viver com qualidade, mas sim ter critérios para utilizar o seu dinheiro. Saber o que é essencial e o que pode ser deixado para um segundo momento.

    Com esse simples exercício, você certamente ficará mais atento ao QUE e COMO gasta, podendo juntar dinheiro mais rápido.

    Cuidados necessários: não confunda usar o seu dinheiro de maneira inteligente com racionar seus recursos. Defina as prioridades e poderá tomar decisões mais acertadas.

    3 – Reserve um valor todo mês

    Economizar e poupar são sinônimos, mas na prática nem tanto. Muitas vezes, até é possível economizar, mas o dinheiro é gasto de outra forma. Então, no fim das contas, é como se você não tivesse economizado.

    Portanto, a recomendação dos especialistas financeiros é reservar todo dinheiro que você conseguir economizar. Sobrou dinheiro no fim do mês? Então reserve também! Com o tempo, você pode estabelecer uma meta mensal, mas saiba que, independente do valor que conseguiu juntar, é preciso dar o primeiro passo.

    Cuidados necessários: reservar determinado valor pode significar muitas vezes tirá-lo da sua vista ou ainda dificultar o seu acesso. Quer um exemplo clássico disso? Quantas vezes você se sentiu tentado a quebrar seu cofrinho na primeira necessidade que surgiu?

    4 – Invista o valor poupado

    Um bom exercício para quem quer juntar dinheiro é investir o dinheiro reservado. Se o “velho porquinho” não ajuda mais, aplicar esse montante em uma poupança ou até mesmo fazer um investimento, pode contribuir com a missão de multiplicar o seu patrimônio.

    Hoje, com todas as opções disponíveis no mercado, também é possível começar a investir com muito pouco. O retorno será proporcional ao valor investido, mas de qualquer forma pode ajudar no objetivo de juntar mais dinheiro.

    Cuidados necessários: avalie o seu perfil para investimentos e calcule os taxas e impostos cobrados em cada um deles.

    5 –  Reinvista o rendimento ganho

    Se você não tem um uso definido para o dinheiro, é melhor deixá-lo aplicado e rendendo por mais tempo. Outra dica é reinvestir o rendimento que ganhou em outra linha, diversificando também sua carteira de investimentos.

    Saque ou transfira o dinheiro para sua conta apenas quando for usar. Dinheiro disponível pode fazer com que você gaste sem necessidade e sem critério.

    Cuidados necessários: lembre-se de ter sempre uma reserva de valor adicional para as emergências financeiras. Assim, não precisará recorrer ao que juntou.

    Então, que tal começar a juntar dinheiro agora? Aproveite para ler também os Segredos de dinheiro que pessoas ricas e bem sucedidas sabem. Não perca mais tempo e nem dinheiro!

    Por Danielle Vieira | Apaixonada por marketing, descobriu os números e finanças ao longo do caminho e, decidiu ajudar as pessoas através da educação

    Convidados

    Bolsa de valores: 9 erros que prejudicam seus investimentos

    17 de dezembro de 2018

    Ter excesso de confiança e confiar plenamente em dicas de terceiros são alguns dos principais erros que os investidores cometem ao aplicar na bolsa de valores

    Para aqueles que costumam investir com muita emoção na bolsa de valores, existe uma grande possibilidade de estar investindo errado. O ato de aplicar as suas economias para conseguir um retorno justo não deve gerar ansiedade. Possuir altas expectativas e querer retornos rápidos são alguns dos maiores erros cometidos na hora de investir em renda variável ou até mesmo em renda fixa.

    Abaixo seguem alguns dos principais erros comportamentais que devem ser evitados pelos investidores da bolsa de valores:

    Comportamento pró-cíclico

    Apesar da bolsa ser regida por números e especulações, o comportamento do investidor é o que determina o lucro ou o prejuízo. Em momentos de pânico, enquanto todos vendem desenfreadamente, os bons investidores estão comprando. Já em momentos de euforia, enquanto os outros estão comprando, os bons investidores estão vendendo.

    Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, tem como máxima:
    – Ser ganancioso quando os outros estão com medo e ter medo quando os outros estão gananciosos.

    Ter grandes expectativas

    Um dos segredos para se dar bem na hora de investir é ser realista e não se deixar seduzir pela possibilidade de ganhos rápidos. O mercado de capitais não vai te deixar rico de uma hora para outra, claro, com raríssimas exceções.

    Vender o lucro e segurar as perdas

    Se desfazer de uma ação no primeiro sinal de lucro e manter outras que estão causando prejuízos na expectativa que elas retornem é outro erro comum, logo não é preciso ter pressa para vender posições lucrativas.

    Isto seria o mesmo que colher as rosas e semear as ervas daninhas em um jardim. Depois de um tempo, a paisagem não será agradável. Do mesmo modo, se uma ação caiu após uma mudança estrutural da empresa, é interessante que ela seja vendida.

    Foco em apenas uma métrica

    Os indicadores são importantes, mas não são os únicos instrumentos de análise. Se guiar apenas por métricas pode fazer com que você tome decisões a partir de informações incompletas.

    Investir em ações de dividendos, por exemplo, é algo plausível, porém antes você deve analisar a capacidade de pagamento da empresa, pois muitas empresas que pagam dividendos elevados não conseguem sustentá-los ao longo dos anos.

    Ter excesso de confiança

    Este pode ser um comportamento tóxico em praticamente todas as áreas da vida. Tal exagero pode fazer uma pessoa acreditar ser mais esperta ou mais capaz do que realmente é. No mundo dos investimentos, isso pode trazer grandes prejuízos.

    Aquele investidor muito confiante acaba comprando e vendendo ações com mais rapidez e frequência que os outros. Com isso, corre o risco de não enxergar obstáculos ou contextos que influenciam no futuro de uma ação. Movimentar muito uma carteira já é extremamente custoso, e isso por si só impacta o resultado final.

    Sempre em busca do viés de confirmação

    É comum que um investidor considere e avalie apenas os pontos que estão de acordo com suas ideias e opiniões e se esqueça de olhar os dados e fatores contrários. Fazendo isso, ele pode ignorar resultados que seriam ainda melhores para sua carteira.

    Para ter uma visão mais plural e dinâmica do mercado, é bom considerar pontos positivos e negativos, mesmo que o investidor não se sinta confortável com todos eles.

    Imobilismo de escolhas

    O excesso de informações pode levar o investidor a uma paralisia na hora de tomar a decisão. Justamente por ter muitas opções de escolha, ele fica estático e pode acabar perdendo oportunidades. É prudente, se caso o mercado tiver várias opções, o investidor manter o foco e separar algumas de suas escolhas preferidas, excluindo as outras, para então analisá-las e decidir quais ações comprar.

    Não pensar como portfólio

    Muitos investidores ignoram, ou esquecem-se, que sua carteira é um portfólio. Sendo assim, ela deve ser analisada com um todo, levando em conta o retorno geral, e não apenas casos isolados de cada um dos ativos.

    Comum que em momentos ruins pontuais desvalorizem as ações. Desta forma deve-se evitar vender um ativo simplesmente porque ele caiu. O melhor é entender a real situação que envolve a empresa.

    Confiar plenamente em dicas “quentes” dos outros

    Buscar dicas de especialistas, amigos, colegas e conhecidos é um comportamento comum do ser humano. O problema é quando os investidores estão atrás de coisas prontas e deixam de fazer uma análise própria do mercado financeiro. As famosas dicas infalíveis ou segredos do sucesso raramente trazem os resultados esperados. A melhor estratégia é apostar na própria experiência, mesmo que demande um maior tempo de aprendizado e vivência.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Convidados

    5 dicas para organizar as contas no fim de ano

    3 de dezembro de 2018

    5 dicas para organizar as contas no fim de ano

    Para algumas pessoas pode não parecer interessante ter que economizar dinheiro no fim do ano, quando o que se quer é comprar presentes para os mais próximos e se presentear, porém o fim do ano pode ser uma grande oportunidade de equilibrar as contas e iniciar o planejamento financeiro, não com a finalidade de deixar o dinheiro poupado, mas guardar para investir na realização de um objetivo maior, seja ele de curto, médio ou longo prazo. Que finalmente fazer aquela viagem tão desejada, cursar uma faculdade, iniciar uma pós- graduação, trocar de carro ou até mesmo tirar um ano sabático?

    As pessoas tem um grau de dificuldade para organizar as contas vai depender do quanto seus recursos estão comprometidos com dívidas, mas isso não quer dizer que você não possa começar. A seguir estão algumas formas que vão te ajudar a economizar para aproveitar a vida como você sempre desejou:

    1. Livre-se das dívidas
    2. Dívidas muitas vezes são sinônimos de juros, por isso quitá-las é fundamental para manter o equilíbrio das contas. Uma planilha financeira pode auxiliar nessa organização. Se não for possível pagar todas as contas à vista, utilize este recurso para saber quanto pode disponibilizar para isso.

    3. Estabeleça objetivos e crie prazos para alcançá-los
    4. Antes de começar a organização das contas é importante pensar na relação que estabelecemos com o dinheiro. Por isso, pensar em um objetivo que se pretende alcançar e estabelecer um prazo para realizá-lo, pode ajudar a dar mais ânimo para as próximas etapas do planejamento. Não se pode correr o risco de achar que tem dinheiro sobrando na conta e gastar desnecessariamente.

    5. Evite compras por impulso
    6. Fim de ano é tempo de festas, presentes e muitos gastos. É bem comum encontrar promoções ao passear pelos centros de comércio, mas resistir a elas não é tarefa fácil. Por isso, uma boa dica é gastar com presentes apenas aos mais próximos e buscar economizar ao máximo nessas lembranças.

    7. Aproveite mais os pequenos prazeres da vida
    8. Esse período de férias e descontração não precisa envolver grandes gastos. Aproveite o período de descanso para conhecer os pontos turísticos de sua cidade, dar uma volta ou mesmo visitar os amigos. É barato e faz bem.

    9. Procure opções de investimento seguros e rentáveis
    10. Na hora de pensar em investir é inevitável não pensar na Poupança, já que ela ainda é o investimento mais popular, mas existem no mercado investimentos tão seguros quanto ela e bem mais rentáveis, tais como o Recebido de Depósito Bancário (RDB) e a Letra de Câmbio (LC). Ambos são investimentos de renda fixa nos quais os investidores emprestam seu dinheiro à financeiras, recebendo o valor aplicado corrigido no final do contrato da aplicação.

      Nesta fase seu sonho começa a tomar forma, por isso é preciso focar nas dicas anteriores para chegar, o quanto antes, a esta etapa. Aqui seu dinheiro economizado começa a render.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Convidados

    A viagem barata é segura?

    4 de setembro de 2018

    A viagem barata é segura?
    Com algumas dicas simples, a viagem barata pode ser sinônimo de segurança e de conforto, sem nenhum prejuízo.

    Viajar, de um modo geral, está entre as coisas mais prazerosas que as pessoas encontram na vida. O tempo que se passa junto da família, dos amigos e, inclusive, sozinho é maravilhoso quando se está viajando. É por esse motivo que muitos viajam, todos os anos, não importa qual seja o destino.

    Contudo, a viagem é, ainda, de maneira muito equivocada, vista como algo de ostentação, cara e trabalhosa. Mas já faz algum tempo que esse cenário tem se modificado e é importante você saber: viajar pode ser barato e seguro, sim.

    É óbvio que viajar para Londres, por exemplo, pode ter um custo muito maior do que a viagem aqui no Brasil mesmo, nas praias nordestinas. O que importa é ter em mente a possibilidade de realizar a viagem barata de uma forma satisfatória. A dica: viajar sem muito custo e com segurança é viajar com seguro!

    Uma notícia que não agradou muito este ano é que houve um reajuste maior nos custos de passagens de avião, quando comparadas ao ano anterior. Porém, para quem almeja realizar uma viagem ao exterior, por exemplo, é importante ter em mente que a dica é “antecipação”. Há vários destinos para que você possa visitar realizando viagens baratíssimas, ainda que o seu bolso não esteja tão recheado, permitindo que você aproveite e muito!

    Viajar internacionalmente pode ser muito barato e incrível, sem que isso dependa de muita grana.

    A segurança que você precisa para fazer as viagens por este mundão, sem que tenha gastos altíssimos é realizando o contrato de um seguro de viagem. Afinal, ainda que você se planeje totalmente, imprevistos podem acontecer, sem dúvidas. Outra dica essencial é saber em que mês exatamente você pode gastar menos viajando para determinados destinos.

    Como ter segurança e custos baixos numa viagem

    Passagens aéreas são mais baratas que as de ônibus, quando compradas antecipadamente.
    Passagens aéreas são mais baratas que as de ônibus, quando compradas antecipadamente.

    A verdade sobre a viagem barata é que você deve se antecipar. Priorize aquilo que você quer fazer, o seu destino desejado. Pesquise, todos os dias, caso seja necessário. Em algum momento, você perceberá que aquela passagem de R$600 caiu para R$200 num determinado dia da semana. Até lá, você pode se programar melhor.

    O aluguel de hospedagens também pode ser reduzido quando você pesquisa. Há uma série de sites e páginas que disponibilizam preços e comparações de hotéis, pousadas e afins. Basta que você se mantenha atualizado!

    Outra dica essencial é atentar-se aos programas de milhas: eles são excelentes para que você possa fazer trocas de pontos acumulados por passagens, por exemplo. Geralmente, o cartão de crédito oferece esse tipo de bônus aqueles que fazem uso do mesmo. Você precisa fazer mercado? Comprar um eletrodoméstico novo? Use o cartão de crédito e aproveite o retorno dos gastos em milhas.

    Monte um roteiro muito bem organizado para a sua viagem. Isso pode trazer benefícios e evitar gastos desnecessários durante o seu passeio. Lembre-se disso! A dica é sempre pesquisar: restaurantes e lanchonetes de qualidade, não precisam custar caro. Basta se informar!

    A viagem com poucos custos pode ser incrível, com certeza!

    Geral

    Lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos

    30 de agosto de 2018

    3 lições valiosas que Warren Buffett aprendeu sobre investimentos aos 11 anos
    6 LIFE LESSONS FROM WARREN BUFFETT

    Warren Buffett é considerado por muitos o maior investidor de todos os tempos e completa 88 anos nesta quinta-feira, 30/08/2018. Ele também é reconhecido por ser Oráculo de Omaha. Warren construiu seu patrimônio de US$ 87,2 bilhões “comprando príncipes pelo preço de sapos”, como ele mesmo gosta de dizer.
    Estreou na bolsa de valores cedo, mais precisamente aos 11 anos de idade. Enquanto seus colegas brincavam na rua, o jovem Buffett comprava ações. Nessa época, ele aprendeu a importância da paciência e do “timing” antes de comprar ou vender qualquer ativo. Ele começou nos investimentos anotando o preço das ações na lousa do escritório de seu pai, uma forma que encontrou de acompanhar e entender melhor cada empresa. Sua primeira compra veio poucos meses depois, quando adquiriu com sua irmã Doris seis ações da Cities Service, uma petrolífera, a US$ 38/ação.

    Buffett acreditou que as ações estavam desvalorizadas e tinha confiança de que conseguiria ter um bom lucro com elas. Infelizmente, a ação perdeu quase três vezes o seu valor poucas semanas após Buffett comprá-la.

    Apesar da insistência de sua irmã para se livrar do papel, Warren optou por mantê-lo. A persistência lhe permitiu ver o preço da ação chegar a US$ 40, quando vendeu e embolsou um lucro de US$ 2 por ação. Com o dinheiro em mãos, o pequeno Buffett teve a infeliz experiência de ver a ação disparar para US$ 200 sem ele. Foi nessa época que o futuro bilionário e CEO da Berkshire Hathaway aprendeu algumas lições valiosas que levaria pelo resto da vida:

    Não venda a ação para ter um lucro de curto prazo

    Buffett acredita que a melhor empresa para se ter é aquela que oferece perspectivas de longo-prazo. Segundo ele, quem pensa no longo prazo evita erros comuns, como investir em negócios ruins e girar a carteira demais, o que traz custos relevantes. O investidor explica que quem investe no longo prazo é porque entende a razão do mercado de capitais: financiar e ser sócio de projetos de sucesso. “Se você tem ações de uma empresa excelente, não as venda enquanto ela continuar excelente”, diz o sábio bilionário.

    Possua sempre responsabilidade ao investir

    Se você investir naquilo em que entende, mais fácil será definir um preço e ficar informado sobre as tendências da indústria. Se você não entende o que a companhia faz ou como ganha dinheiro, como vai administrar seu investimento? Buffett costuma falar sobre o “círculo de competência”, uma forma dos investidores se concentrarem nos setores que conhecem melhor. Ao sair do seu círculo de competência, o investidor está mais suscetível à especulação.

    Não fique em pânico se o preço das ações caírem

    O seu desempenho na bolsa também está relacionado ao controle emocional. Em outras palavras, você precisa agir racionalmente e não emocionalmente para que consiga colocar seu plano de investimento em prática, aguentar as oscilações do mercado e assim obter bons resultados. “Se você não consegue controlar as suas emoções, você não consegue controlar o seu dinheiro”, diz Buffett.

    Até o próximo post.

    Convidados

    5 dicas essenciais para quem procura um investimento melhor que a poupança

    17 de agosto de 2018

    dicas-para-investimento-melhor-que-poupanca

    A poupança já foi, por muito tempo, o investimento preferido dos brasileiros. A simplicidade da caderneta, a segurança de investir nos grandes bancos e não ter que gerenciar o investimento tornavam essa escolha mais favorável.

    A verdade é que os brasileiros estão percebendo, cada vez mais, que o rendimento da poupança hoje é muito baixo e, como investimento, não tem muito efeito nas suas finanças.

    Muita gente não sabe, mas a rentabilidade da caderneta é determinada pelo próprio governo brasileiro e, desde 2012, depende do valor da taxa básica de juros da economia, a taxa Selic. Ela é composta de duas variáveis: a remuneração básica, definida pelo valor mensal da Taxa Referencial (TR), e a remuneração adicional, que pode ser de 0,5% ao mês ou 70% da Selic.

    • Quando a meta da Taxa Selic anual estiver acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% + TR ao mês.
    • Quando a meta da Taxa Selic anual estiver abaixo ou igual a 8,5%, a poupança rende, mensalmente, 70% da taxa Selic + TR.

    Desde o mês de setembro de 2017, a taxa Selic vem caindo e se mantendo em patamares menores que 8,5%. Sendo assim, a rentabilidade aplicada tem sido de 70% da taxa Selic + TR.

    No ano de 2018, os juros da poupança vêm mantendo o patamar de 0,37% na maioria dos meses. Se a rentabilidade mensal se mantiver nesse nível, a rentabilidade da caderneta pode ficar próxima a 5% no ano, enquanto a meta da inflação é de 4,5% para o ano, o que pode corroer toda a rentabilidade.

    E se você já sabia que a poupança não rendia muito, agora você tem certeza: é hora de procurar um novo investimento. Veja agora 5 dicas essenciais para escolher um investimento melhor que a poupança.

    1. Entenda a relação da inflação com seus investimentos

    Você já deve ter ouvido, diversas vezes, sobre a inflação no país e como ela prejudica o seu dinheiro e investimentos.

    A inflação é calculada por uma taxa chamada IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo). Essa taxa é divulgada, mensalmente, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e representa o aumento de preços de serviços e produtos básicos consumidos pelo brasileiro, como:

    • Saúde e cuidados pessoais
    • Habitação
    • Alimentação e bebidas
    • Educação
    • Transporte
    • Artigos de residência
    • Despesas pessoais
    • Comunicação

    Sendo assim, a inflação funciona como um termômetro que mede o aumento do custo de vida do brasileiro. Portanto, se ela está crescendo mais que o seu dinheiro, ou seja, se o seu investimento rende menos que a inflação, isso quer dizer que o seu poder de compra está diminuindo: tudo está ficando mais caro, e o seu dinheiro continua no mesmo nível.

    Por isso, é essencial encontrar investimentos com rendimento acima da inflação.

    2. Procure uma boa corretora de investimentos

    Os melhores, e mais rentáveis investimentos, nem sempre estão nos grandes bancos. Isso porque eles costumam ter opções limitadas e de emissão própria do banco. Além disso, os grandes bancos possuem a publicidade a seu favor, sua marca já é conhecida, o que faz com que as pessoas acreditam que seu produto seja bom.

    Por isso, bancos e instituições financeiras menores e menos conhecidas, costumam oferecer uma rentabilidade maior para competir com os grandes bancos. E isso não quer dizer que esse investimento seja menos seguro.

    Em uma corretora de valores, você encontra uma variedade maior de opções de investimento, além de profissionais especializados que podem te ajudar a entender a segurança de cada alternativa e qual é a melhor para o seu perfil e objetivos.

    3. Descubra seu perfil de investidor

    Escolher o melhor investimento vai muito além de escolher a maior rentabilidade. Nem todos os investimentos são para todos os investidores. E, saber disso, é o primeiro passo para tomar uma decisão acertada e consciente.

    Antes de escolher um investimento, você precisa entender o seu perfil de investidor. Isso quer dizer que você precisa entender:

    • Quais são os seus objetivos.
    • Quais metas você irá buscar.
    • A sua tolerância ao risco.
    • A forma como você reage em um cenário desfavorável.
    • O seu conhecimento de mercado.
    • Dentre outras coisas.

    Descobrir isso tudo é bem simples. Ao abrir uma conta para investir, as corretoras de valores oferecem um “teste”, com perguntas básicas que podem ajudar a definir o seu perfil. É claro que isso não quer dizer que você deva investir, para sempre, dentro daquele direcionamento, mas é um bom indicador de por onde você pode começar.

    4. Conheça os investimentos disponíveis no mercado

    O mercado oferece inúmeras opções de investimento, e se dar uma chance de conhecer as opções pode te ajudar, não só a ganhar mais dinheiro, mas a encontrar um investimento que tenha mais a sua cara e que te deixe mais satisfeito, seja na rentabilidade, na dedicação, prazo e outros quesitos.

    Existem investimentos caracterizados como renda fixa, onde é possível saber, ou prever, a rentabilidade que você terá ao final do período. A sua rentabilidade, normalmente, é mais moderada, mas os riscos também são bem menores.

    Esse é o caso de opções como os títulos do Tesouro Direto, CDB, Letras de Crédito (LCI e LCA) e outros. Alguns desses investimentos, inclusive, possuem a mesma garantia de segurança da Poupança, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que garante até R$250 mil por CPF/CNPJ e instituição financeira, com o limite de R$1 milhão por investidor a cada 4 anos. O risco então seria, apenas, o de não alcançar uma boa rentabilidade.

    Já os investimentos conhecidos como renda variável são aqueles que oferecem maiores possibilidades de retorno, mas também maiores riscos, pois a sua rentabilidade irá depender de uma série de fatores do mercado.

    Esse é o caso dos investimentos na Bolsa de Valores, em ações, índices, commodities e outros ativos. Nesses casos, a rentabilidade irá depender da sua estratégia e conhecimento do mercado.

    5. Tenha em mente seu objetivo e trace um planejamento

    Sabendo de todas essas questões, é muito importante não se esquecer de quais são os seus objetivos e qual a sua estratégia para alcançá-los. Isso quer dizer traçar um planejamento e ter persistência nele, sem desistir no primeiro obstáculo, mas tendo poder de reação para fazer ajustes quando a estratégia estiver se desviando muito do seu objetivo.

    Investir de acordo com seu perfil e entendendo a dinâmica do mercado, fica muito mais fácil atingir um bom resultado. E, claro, também colabora para cuidar do seu dinheiro melhor do que na poupança.

    Geral

    Perguntas erradas nos investimentos

    6 de agosto de 2018

    Para quebrar tabus e tirar dúvidas, reportagem explica o básico do mundo financeiro
    Veja 8 perguntas sobre investimentos que ninguém deveria ter vergonha de fazer

    Sempre é necessário se ter muito cuidado com aquilo que você pergunta, pois alguém sempre terá uma resposta, a qual pode ser bem errada. Também existe uma frase popular que diz: – cuidado com aquilo que você quer, pois você pode conseguir.

    As pessoas vivem hoje em dia num mundo onde todos estão tentando vender algo, ou seja, algo bom nem ruim, simplesmente isto acontece. As pessoas estão tentando ganhar dinheiro e “se virar nos 30”. Algumas fazem isso de forma mais ou menos adequada do ponto de vista moral. Veja, por exemplo, se você postar, neste exato momento, uma mensagem nas suas redes sociais dizendo que você quer “conquistar sua independência financeira sem fazer força” ou “perder dez quilos em um mês”, é de se imaginar que não levará mais que alguns instantes para que alguém lhe ofereça uma solução mágica por uma módica quantia e, possivelmente, embora até seja desnecessário dizer, será uma solução falsa e que não vai funcionar.

    O Lobo de Wall Street faz um alerta sobre Bitcoin

    É aquilo, a demanda que gera a sua própria oferta, ou seja, se alguém quer ilusão, sempre haverá outro ali prontinho para te vender ilusão. Claro, se você quer soluções mágicas, alguém vai te oferecer uma solução mágica. Infelizmente, no mundo dos investimentos, a coisa funciona da mesma forma. Há uma verdadeira indústria de promessas e ilusões exatamente porque o investidor pede por isso. O estoque de falsos mestres e incautos nunca acaba. E a indústria está aí para atender qualquer demanda, por mais extravagante que seja. Quer saber o que vai acontecer na economia após as eleições? Alguém vai ter uma “resposta” para te vender… Quer saber o que vai acontecer com o dólar? Fique tranquilo, pois alguém tem a bola de cristal e vai compartilhar a resposta com você… Quer aprender a técnica mirabolante e infalível para aplicar seu dinheiro e ganhar 50% ao mês? Você terá dificuldade em escolher entre tantas pessoas oferecendo a “receita do bolo turbinado”.

    E como a demanda gera a sua própria oferta, a única forma de não criar a oferta é não criando a demanda… Ou seja, é simplesmente “parando de perguntar”, pois você sabe que, se perguntar, a resposta virá – ainda que seja errada.

    Nessa linha, tem duas perguntas que são particularmente perniciosas e que os investidores deveriam para de fazer (sob o risco de continuarem obtendo respostas falsas e ilusórias).

    A primeira delas é “o que vai acontecer no futuro?”.

    Os mercados são, em grande parte, aleatórios e basicamente “tudo” pode acontecer. E tem tanta gente fazendo previsões e “chutes”, que é inevitável que, em algum momento, alguém acerte. E esses acertos nada têm a ver com alguma capacidade premonitória.

    Então, aceite que o mercado é imprevisível e pare de querer saber se o dólar vai subir, se os juros vão cair e qual é a “boa do dia”…

    A segunda pergunta é “o que devo fazer?” (e suas variações).

    Uma das situações mais frustrantes que acontecem é quando se está falando sobre o funcionamento dos mercados (que sempre tem alguma complexidade) e me aparece alguém com a clássica pergunta: – afinal, é pra comprar ou pra vender?.

    Esse é aquele momento em que a pessoa escancara a preguiça mental e diz algo como: – não quero saber nada, apenas me dê uma resposta pronta.

    Muitos analistas e educadores não dão esse tipo de resposta pronta, pois sabem que o risco de dar uma resposta errada é alto, fato que pode induzir a pessoa a perder dinheiro, embora saibam que a decisão final é sempre do investidor, porém uma grande parte dos integrantes da indústria de “atender à demanda do investidor, ainda que entregando coisas ilusórias”, dará essa resposta de bate-pronto com um sorriso no rosto e dormirá tranquilamente à noite, como se nada tivesse acontecido.
    Para concluir vale ressaltar que antes de fazer uma pergunta o investidor precisa ter em mente que sempre existe uma resposta, ainda que seja uma resposta errada, a qual pode lhe fazer tomar decisões equivocadas.

    Leia também:

    O que é um mico na bolsa de valores?

    Previsões e analistas de economia

    Profetas do mercado financeiro

    Até mais.

    Geral

    Warren Buffett: 3 qualidades que todo investidor deve ter

    12 de junho de 2018

    Warren Buffett in a dark suit.
    3 Qualities Warren Buffett Says All Great Investors Should Have

    Warren Buffett é considerado por muitos o maior investidor de todos os tempos. Ele costuma compartilhar uma série de ensinamentos e dicas aos acionistas em suas cartas anuais da Berkshire Hathaway, em que é o CEO.
    Apesar de afirmar não saber o quanto a pessoa “já nasce sabendo” ou aprende a ser um grande investidor, Buffet explica que não é preciso ser extremamente inteligente para ser um bom investidor, mas que bons investidores têm determinadas qualidades que contribuem para o seu bom desempenho no mercado. O The Motley Fool listou 3 dessas características a partir das cartas anuais do bilionário:

    Ser realista

    “Você precisa ser realista. Você precisa definir o seu ciclo de competência e entender que algumas coisas você não sabe e não deve ser seduzido a isso”, afirma Buffett.

    Em outras palavras, para ser um grande investidor é preciso saber no que você é bom e o que você realmente não sabe. É por isso que ele não investe em empresas de tecnologia, por exemplo, porque entende que não conhece a indústria o suficiente para tomar boas decisões de investimentos. Por outro lado, empresas de seguros, bancos e de utilities são empresas que ele domina, por isso são encontradas no portfólio da Berkshire.

    Sede por conhecimento

    Muitos investidores se surpreendem com o fato de que Buffett passa a maior parte da sua carga horária lendo. Conhecido por recomendar seus melhores livros de investimentos aos acionistas da Berkshire Hathaway, o Oráculo de Omaha tem uma extensa lista de obras, com preferência pelos autores Benjamin Graham, de “O Investidor Inteligente”, e Phillip Fisher, de “Common Stocks and Uncommon Profits”.

    “Eu acredito que os livros que li e que moldaram o que penso sobre negócios e investimentos continuam válidos hoje. Eu não vejo nada que possa ser melhorado de Graham ou Fisher em termos de abordagem básica de investimentos, ou seja, sobre como tratar de ações e negócios e tomar boas decisões de investimentos”, diz.

    Não seguir a maioria

    Buffett já repetiu este conselho diversas vezes. Em sua carta aos acionistas em 2008, por exemplo, escreveu: “Tome cuidado com as estratégias de investimento que geram aplausos; os melhores movimentos são geralmente aqueles recebidos por bocejos”.

    O que o CEO da Berkshire Hathaway quer dizer, é que escolher ações só porque a maioria está investindo ou então sair do investimento – essa é uma estratégia que só resulta em perdas e geralmente leva a um baixo desempenho do investidor no mercado ao longo do tempo. “Não é um processo complicado, mas com certeza requer disciplina”, diz. E completa: “Exige um isolamento de si mesmo da opinião popular”.

    Leia também:

    Segredos de dinheiro que pessoas ricas e bem sucedidas sabem

    Até mais.