Como escolher uma corretora de valores?
E aí, vai desbancarizar?
28 mar, 2017 07h13 – Atualizada em 13h15
Corretora é alvo de buscas em nova fase da Operação Lava Jato…
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Nessa nova fase, a Polícia prendeu o ex-gerente da área de Engenharia da Petrobras Roberto Gonçalves por suspeita de recebimento de propina em contratos da estatal, inclusive com pagamentos de valores milionários em contas no exterior. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Gonçalves substituiu Pedro Barusco na gerência de Engenharia da Petrobras e passou a receber as propinas no lugar do antecessor, que é um dos delatores da operação.
Em apenas um conta em nome de Gonçalves na Suíça, foram identificados depósitos de 3 milhões de dólares que teriam sido pagos pelo departamento de propina da Odebrecht, segundo os investigadores.
Além da prisão do ex-gerente da estatal, que foi detido em Roraima, a 39ª fase da Lava Jato também cumpriu mandados de busca e apreensão na corretora Advalor, suspeita de auxiliar na lavagem de dinheiro e também no pagamento de propinas. Registros do BC mostram que a corretora teve o capital reforçado em mais de 120% quando Miguel Julio Lopes foi nomeado para a diretoria da casa. Lopes foi citado pela força-tarefa como suposto responsável por fazer remessas ao exterior para abastecer contas ligadas aos esquemas de corrupção. O delegado Dante Pegoraro afirmou hoje que pode ter havido ausência de controle do BC em não identificar as operações ilícitas pela corretora.
fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/6280829/corretora-alvo-buscas-nova-fase-operacao-lava-jato-gerente-petrobras
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PF prende suspeito ligado a corretora em desdobramento da Lava Jato no RJ
Investigação tem como base a delação premiada de Luiz Carlos Velloso, ex-subsecretário de Transportes do Estado do Rio, que teve o acordo homologado pelo ministro Dias Toffoli.
10/08/2018 06h59 Atualizado há 2 horas
Polícia Federal prende suspeito ligado a corretora em desdobramento da Lava Jato no Rio
A Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta sexta-feira (10), João Paulo Júlio de Pinho Lopes, ligado a corretora carioca Advalor Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
A investigação tem como base a delação premiada de Luiz Carlos Velloso, ex-subsecretário de Transportes do Estado do Rio, que teve o acordo homologado pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado.
No entanto, na delação, Velloso afirma que usou uma conta na corretora para receber dinheiro de propina vindo de empreiteiras e para movimentar valores para Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e para Júlio Lopes, deputado federal pelo PP-RJ e ex-secretário de Transportes do Rio.
A operação desta sexta cumpre mandados expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, e não tem como alvo pessoas com foro privilegiado.
Ele saiu de casa em um carro da Polícia Federal às 9h15.
A conduta de ambos é analisada em outras instâncias. Na ação desta sexta não há mandados contra Nardes, nem contra o parlamentar.
Em maio, Toffoli determinou uma busca e apreensão na casa do ministro do TCU, em ação que também teve como base a delação de Velloso. Na ocasião, foram apreendidos documentos e celulares.
Em dezembro do ano passado, o delator Velloso foi interrogado por Bretas, em processo que apura suposta corrupção na construção da Linha 4 do Metrô do Rio. Na audiência, o ex-subsecretário disse que R$ 3,5 milhões pagos por empreiteiras como propina, especialmente a Odebrecht, passaram pela Advalor.
Parte era para ajudar na campanha de Julio Lopes. Do total, afirmou, o deputado e ele ficaram com mais de R$ 1 milhão para pagar contas pessoais.
Assim como Julio Lopes, o ministro Augusto Nardes já foi deputado pelo PP. No TCU, Nardes foi o relator do processo das chamadas “pedaladas fiscais”, um dos documentos usados para embasar o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT).
A Advalor também foi alvo de buscas na Paralelo, 39ª fase da Lava Jato de Curitiba, em 28 de março de 2017. Os procuradores já investigavam suspeitas, também oriundas de delações, de que a corretora seria intermediária de propina vinda de contratos entre a Petrobrás e construtoras.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/08/10/pf-prende-suspeito-e-cumpre-mandados-em-desdobramento-da-lava-jato-no-rj.ghtml