Como fazer o controle de risco
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Como fazer o controle de risco

4 de fevereiro de 2013

Quando se vê o assunto estratégia no mercado financeiro muitas vezes surge o assunto controle de risco. E aí vem a pergunta: como controlar os riscos que corremos nos nossos investimentos?

Basicamente para se controlar o risco tem-se que fazer uma diversificação de ativos, ou seja, manter uma carteira onde existam produtos com características de risco diferente, protegendo o seu capital, ao mesmo tempo que exponha-te a obter maior retorno financeiro ao longo dos anos.

E nesta diversificação de ativos,  o montante de capital onde será possível diversificar será diferente para cada pessoa , para os de pequeno capital , desde que não seja para fim de laboratório, testes, backtesting, a melhor opção seria  ficar num tipo de aplicação apenas, para evitar que custos com taxas lhes tomem parte da rentabilidade e a diversificação tenhaefeito inócuo.

O investidor poderá dosar este risco tento ativos de maior relação risco x retorno curto num percentual menor da carteira, e ir dosando, passando pelos ativos de relação risco x retorno médio, até chegar nos de relação risco x retorno baixo, estes mais voltados para longo prazo.

Na diversificação da carteira poderá se ter ativos de renda fixa, renda variável, imóveis, ouro, etc., e ainda em cada item destes também é possível diversificar  controlando o risco de cada parte da composição da carteira.

Em renda fixa pode-se ter ativos com alta liquidez e baixa rentabilidade, aquele dinheiro para emergências como a poupança, ativos com menor liquidez, porém rentabilidade melhor, e necessidade de prazos maiores de aplicação como certificado de depósito bancário (CDB), tesouro direto, letra de crédito imobiliário (LCI), letra de crédito agrícola (LCA), etc., sem esquecer que alguns deles incidem taxas, impostos e em outros não, logo, deverá levar em conta sempre a rentabilidade líquida de cada um.

Em renda variável pode-se dosar em ativos de baixo risco, empresas lucrativas, boas pagadoras de proventos, lucro previsível conforme visão de mercado, claro, crescimento constante, isto mais para o médio e longo prazo, à empresas mais especulativas, mais expostas a rumores e oscilações de curto prazo, as quais podem te dar uma rentabilidade exorbitante, assim como fazer todo seu capital alocado para tal virar pó (zerar). E aqui, se vocês abusar da exposição ao risco, isto é, como exemplo, fazer alavacangem, para cada R$ 1,00 investido estava exposto a ganhar ou perder R$ 5,00,No caso de prejuízo, você fica devendo 5 vezes mais, se for um caso de perda total, você ainda terá que realizar outros ativos para saldar a dívida.
E nesta diversificação para controlar o risco na renda variável, o investidor poderá dividir os ativos entre ações e fundos de investimento imobiliáirio (FII), por exemplo.

Se o investimento for em imóveis, para controlar o risco, alguém poderia ter imóveis em regiões mais expostas a crescimento, onde ainda vai chegar mais progresso, isto é, tem-se toda uma expectativa e indícios que apontem para isto, a imóveis de regiões mais estáveis, onde o progresso já chegou, e a valorização do imóvel será menor, e neste caso, estaria mais de olho no valor possível para se alugar o imóvel após sua aquisição.
E ao diversificar em imóveis, visando controlar o risco deste tipo de investimento, seria interessante se expor parte em imóveis residencias, outra em comercias e/ou mistos.

E em cada composição de carteira para controle do risco existirão muitas possibilidades de combinação para se obter a relação de risco x retorno desejada. Aqui apenas foram citados alguns exemplos para despertar um maior interesse de estudo para o assunto.

Leia também:

Até o próximo post.

6 Comments

  • Reply Vilmar 22 de julho de 2014 at 16:15

    16h00- Leonardo Pires Uller
    Dois riscos que você deve analisar antes de investir seu dinheiro
    A inflação e o emocional são citados por colunista como grande risco para os investidores

    SÃO PAULO – Todo investimento embute algum tipo de risco. Já que é impossível evitá-los completamente, você pode entender os tipos de riscos e aprender a lidar com eles, destaca o colunista do site MarketWatch, Paul Merriman.

    O tripé formado pelos riscos de preço (mercado), liquidez e crédito é muito analisado na hora de investir, mas existem outros riscos que o investidor pode – e deve – olhar, segundo Merriman. São eles:

    O risco da inflação
    O risco de inflação nada mais é do que quando o dinheiro poupado e investido perde seu poder de compra. No Brasil, durante muitos anos, convivemos com a inflação nas alturas, o que dificultava a vida dos investidores. Era preciso corrigir o dinheiro diariamente pela chamada “taxa over”, para evitar que ele ficasse completamente desvalorizada no final do mês.

    Após a criação do Plano Real a inflação mudou de patamar por aqui, mas ainda assim a alta dos preços é um desafio para todos que investem. Atualmente na casa dos 6% ao ano, o IPCA (índice oficial de inflação) deve ser levado em consideração na hora de calcular o retorno da aplicação financeira. Afinal, se você tem um investimento com rendimento de 4% ao ano e a inflação for maior do que isso, vai perder poder de compra – seu ganho real será negativo.

    Uma forma de se proteger da inflação com os investimentos é comprar títulos públicos atrelados ao IPCA. As NTN-B, negociadas no Tesouro Direto, remuneram com a inflação do período mais uma taxa fixa, definida na hora da compra. Ou seja, por mais que os preços subam, quem investe neste tipo de título sempre tem ganho real garantido – desde que carregue o título até o vencimento.

    Risco emocional
    Todo investidor percebe, uma hora ou outra, como as emoções podem facilmente sair de controle e influenciar nas decisões mais importantes. “Ganância e medo são as maiores forças que direcionam Wall Street e ninguém é totalmente imune a elas”, destaca Merriman.

    O excesso de confiança é outro grande inimigo, à medida que sua habilidade de ver o futuro é impactada: em momentos de alta, em que tudo dá certo, os investidores tendem a achar que são ‘invencíveis’ e que sempre terão bons resultados. Assim, deixam de fazer análises importantes e tomam decisões motivados apenas pela ganância.

    Outro comportamento típico é visto no mercado em queda, quando os investidores olham o valor de sua carteira diminuir e optam por embolsar as perdas. Merriman chama esse comportamento de “Eu não aguento mais”. Muitas vezes, isso leva as pessoas a comprar perto do topo de um ciclo de mercado e vender no momento mais baixo.

    A melhor proteção contra esse risco é um plano disciplinado de compra e venda. Ter certeza de que o portfólio possui uma quantidade suficiente de aplicações conservadoras para que possa dormir tranquilamente em qualquer turbulência é uma boa ideia. Ter ativos de risco em momentos para não ficar de fora dos momentos de euforia dos mercados também.
    infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3148458/dois-riscos-que-voce-deve-analisar-antes-investir-seu-dinheiro

  • Reply Vilmar 5 de fevereiro de 2014 at 22:15

    Riscos

    O investimento em títulos públicos é considerado de baixo risco, mas isto não implica na ausência de riscos, por isso é importante que você esteja ciente dos mesmos. O primeiro risco é o de crédito, que é a probabilidade do devedor, no caso, o governo federal, não honrar a dívida, ou seja, não lhe devolver o valor investido mais os juros. Atualmente esta possibilidade é considerada pouco provável, o que torna o título público um dos investimentos mais conservadores e seguros.

    Outro risco é o de liquidez, que corresponde na capacidade de transformar o título em dinheiro antes do vencimento, ou seja a sua liquidez. Em relação a este risco, o Tesouro Nacional, garante a recompra semanal dos títulos todas as quartas-feiras. Ressalva-se que esta garantia aplica-se somente aos títulos públicos federais adquiridos através do Tesouro Direto.

    E por último, o risco de mercado, que tem a ver com a variação do preço do título público. Você deve estar se perguntando: Mas como que estes títulos variam de preço? O Tesouro Nacional fica mudando o valor dos títulos quando quer?

    O Tesouro Nacional não define o valor dos títulos arbitrariamente. Todos os títulos públicos ofertados no Tesouro Direto possuem um mercado, onde existem compradores e vendedores. Porém, este mercado é muito restrito, neste predominam as instituições financeiras, que compram e vendem estes títulos diariamente. Um dos motivos para a existência do Tesouro Direto é o de permitir aos investidores não institucionais a compra destes títulos. Neste mercado, assim como em qualquer outro, prevalece a lei da oferta e da procura. Se houver um aumento na demanda por um título, o seu valor será pressionado para cima, da mesma forma que se houver um aumento da oferta, o preço do título poderá ser pressionado para baixo. Sendo assim, o valor de um título poderá variar até o seu vencimento. Deste modo, se você comprar um título e quiser se desfazer dele antes do vencimento, saiba que existirá o risco do preço de venda ser menor que o da compra.

    Devemos esclarecer que os títulos públicos ofertados no Tesouro Direto não são todos iguais, e podem ter comportamentos diferentes quanto à variação de mercado num mesmo período. Isto quer dizer que em determinado momento, pode ser mais vantajoso comprar um título do que outro. Por isso, é muito importante você conhecer as características de cada título oferecido no Tesouro Direto.

    Recomendamos a leitura da seção Perfil do Investimento, no site do Tesouro Direto, onde você poderá obter informações detalhadas sobre cada tipo de título.

    Títulos públicos não possuem garantias contra perdas e não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC.
    fator4u.com.br/homebroker/Institucional/OndeInvestir/TesouroDireto/Riscos.aspx

  • Reply Fábio 4 de fevereiro de 2013 at 16:55

    Artigos sempre de relevância para os investidores PF. Controle de risco sempre será fundamental.

    Parabéns pelos posts Vilmar!

    • Reply Vilmar 5 de fevereiro de 2013 at 04:09

      Obrigado irmão 😉
      Abraço, e se tiver alguma sugestão, pode mandar, será de grande valia.

  • Reply Afonso 4 de fevereiro de 2013 at 15:00

    Muito bom esse artigo, controle de risco é nossa longevidade financeira

    • Reply Vilmar 4 de fevereiro de 2013 at 15:31

      Obrigado pela sugestão 😉
      Abraço.

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