Vil Bro’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 29
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    Filmes, Geral

    Reformas que podem fazer sua casa valer menos

    18 de abril de 2016

    Em tempos de bolha imobiliária, nada melhor do que evitar que o seu imóvel perca mais valor do que já perdeu com a crise imobiliária brasileira. Os irmãos gêmeos do programa Irmãos à obra (Jonathan e Drew Scott) mostram o que pode fazer o seu imóvel perder valor na hora da venda.

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    Caso você queira vender uma casa, por exemplo, que tenha um bom preço, precisará convencer os possíveis compradores de que aquela é uma boa opção. Para os apresentadores do reality show norte-americano Property Brothers (Irmãos à obra) as pessoas devem tomar cuidado ao reformar a casa, principalmente por conta de problemas na hora de fazer a venda da propriedade. Deve-se evitar fazer alguns tipos de “melhorias” no imóvel se você pretende vendê-lo com valorização no futuro. Veja a seguir algumas das reformas que eles não recomendam, conforme artigo do Business Insider:

    • Não se livre da banheira
    • Famílias que têm filhos pequenos normalmente gostam de uma casa que tenha banheira. “Você não precisa ter uma banheira na principal suíte da casa, mas mantenha a banheira no banheiro compartilhado ou no quarto da família”, disseram.

    • Não gaste muito dinheiro construindo um cinema customizado
    • Os irmãos alertam que muitos compradores podem gostar da ideia de ter um cinema em casa, mas nem todos estarão dispostos a pagar o valor que o cômodo normalmente acrescenta no preço. Além disso, acompanhar a evolução dos aparelhos de TV e sempre ter a melhor tecnologia em casa é um gasto ainda maior.

    • Não transforme sua garagem em outro quarto
    • Precisar de um quarto extra em sua casa não significa que você precisa modificar sua garagem para ter mais espaço. Em bairros onde a maioria das famílias tem um carro, os compradores querem ter uma garagem.

      “Se sua casa for a única sem garagem, muitos compradores nem a olharão”, explicaram os gêmeos, acrescentando que fazer mudanças em sua varanda ou porão é melhor do que eliminar a garagem.

    • Não construa uma piscina
    • “Na maioria dos casos, uma piscina não acrescenta valor o suficiente a uma casa para cobrir os custos de construí-la”, escreveram.

      Os custos de construir uma piscina são altos, mas não superam os custos de manutenção – e por isso muitos compradores consideram-na um incômodo. Por isso, a não ser que você more um uma região muito quente e utilize a piscina na maioria dos meses do ano, eles não aconselham a construção de uma se você pensa em revender o imóvel em breve.

    • Não construa cômodos muito específicos e que não possam ser modificados
    • Quartos e cômodos adicionados em uma casa podem parecer um bom investimento, mas de acordo com os irmãos, são um atrativo limitado. “A não ser que o mercado em que você está inserido possa sustentar esses tipos de luxo, eles simplesmente não valem a pena”, concluíram.

    • Não sacrifique quartos pequenos para guardar coisas
    • Se você tem um quarto extra em sua casa e pensa em reformá-lo para, por exemplo, transformar em um depósito ou closet, pense duas vezes. “Em bairros familiares, uma casa com três quartos pequenos tem mais valor do que uma com dois quartos e um depósito ou closet”, escreveram os irmãos.

      Por outro lado, se sua casa tem dois quartos de tamanho médio e nenhum maior, expandir algum deles é uma boa ideia.

    Até mais.

    Geral

    Com a crise, empresas estão dando adeus à Bolsa de Valores

    16 de abril de 2016

    É incrível assistir de camarote um governo completamente perdido destruir uma economia. O PIB do Brasil deve contrair mais de 3% neste ano, com o desemprego se aproximando de dois dígitos e a inflação seguindo bem acima do centro meta do Banco Central, que é de 4,5%.

    Somente em 2016 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisa 14 pedidos de Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) para fechamento de capital. Outros dois pedidos já foram aceitos neste ano. O órgão adotou recentemente medidas para facilitar a deslistagem de empresas da BM&FBovespa, concedendo licenças a exigências para realizar a operação.

    As companhias com capital aberto na bolsa estão avaliando os prós e os contras de permanecerem listadas na BM&FBovespa, pois para ser uma empresa de capital existem muitos custos. Entre eles estão os gastos com a montagem e manutenção do departamento de RI (Relações com Investidores), produção e divulgação de eventos societários e publicação de demonstrações financeiras, por exemplo. Estes custos compensam em um quadro de economia em crescimento, já que a procura pelas ações aumenta, desta forma o valor de mercado das empresas fica maior, porém na crise financeira isto pode se tornar um peso no orçamento debilitado das companhias.

    Leia mais a seguir:

    16/04/2016 07:00 – Com crise, 16 empresas estão dando adeus à Bolsa
    Pedidos de cancelamento de registro de companhia aberta aumentam em 2016

    Ofertas Públicas para fechamento de capital já registradas:

    Tempo Participações
    Arteris

    Ofertas Públicas em análise:

    Banco Sofisa
    Companhia Celg de Participações
    Banco Daycoval
    Vigor Alimentos
    Manufatura de Brinquedos Estrela
    Iguaçú Celulose e Papel
    Mundial
    Tereos Internacional
    Unipar Carbocloro
    Wembley Sociedade Anônima
    Évora
    Marina de Iracema Park
    TecToy
    Banco Indusval

    Até o próximo post.

    Geral

    Prazeres Mortais (The loft) – filme 2014

    16 de abril de 2016

    Em tempos de crise financeira no Brasil como nunca se viu na história do país, embora aqui neste post fale-se de uma obra de ficção, um claro exemplo de que o barato pode sair caro. 5 amigos dividem as despesa de um Loft para evitar gastos com hotel, porém as coisas acabam saindo fora de controle neste círculo de amizades.

    Definitivamente é um filmaço de suspense, com um elenco de primeira, cheio de reviravoltas, ótimo roteiro(foi pra frente e pra trás sem perder o nexo da trama). Produção de alta qualidade.

    Não deixem de conferir.

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    Geral

    O confisco da poupança pode acontecer novamente?

    15 de abril de 2016

    Para quem viveu na década de 1990, com certeza lembra do confisco feito no governo do então presidente Fernando Collor de Mello. Aquele confisco da poupança foi muito traumático para o povo brasileiro, muitos ainda temem a possibilidade do governo implementar essa medida como forma de combater a inflação e a crise na economia. Boatos de novo confisco da poupança são recorrentes nas redes sociais, assim como em programas de troca de mensagens instantâneas como WhatsApp e Telegram. Existem mensagens insistentes sobre o confisco das contas da poupança e do FGTS desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu o segundo mandato.

    Agora que possivelmente teremos um novo presidente, se tudo der certo para o Vice Michel Temer nas próximas semanas, os boatos podem reacender, pois a esquerda teme fortemente a entrada de um governo neoliberal, conservador e direita. Caso você tenha medo disso, especialistas ouvidos pelo UOL dizem que, na democracia, isso não é possível. Depois de Collor, a Constituição foi mudada por Emenda, confira:

    Boatos sobre economia o assustam? Constituição proíbe confisco de poupança!
    mulher chora na frente do banco central em sao paulo por ter ficado com o dinheiro retido apos vender a casa com a intencao de comprar outra no episodio de confisco das cadernetas de poupança

    É aquilo, como diz o ditado: “cão mordido por cobra, tem medo de linguiça”.

    Veja também:

    14/04/2016 15:00 – O confisco da poupança poderia acontecer novamente?

    Até mais.

    Geral

    Gráficos, fundamentos e dividendos: de que jeito ganhar dinheiro na Bolsa?

    13 de abril de 2016

    Qualquer um que opera na bolsa de valores irá responder a isto de forma bem fácil, porém nada simples para ser executada. A maioria iria dizer para você comprar barato, esperar valorizar e vender caro ou se for começar a operação pela ponta vendida, irão responder para vender caro, esperar desvalorizar e comprar barato. A execução destes três simples passos, não importa por onde comece a operação, é um grande desafio.

    O mundo da renda variável costuma atrair diversos investidores, os quais têm apetite por risco e desejam uma rentabilidade maior tanto no curto, como no médio e no longo prazo. Eles estão dispostos e enfrentar a volatilidade e possíveis perdas que este tipo de aplicação pode causar.

    Há duas técnicas para se encontrar o momento de compra/venda de uma ação que são a análise fundamentalista e a análise técnica (ou grafista) as quais podem ser automatizadas em Trade Systems, por exemplo. O investidor pode focar nos fundamentos das empresas, isto quer dizer que ele analisa o balanço da empresa e seus indicadores para saber se ela está saudável em suas operações e frente a seus concorrentes. Outros investidores irão optar por analisar somente o gráfico de preços das ações através de alguns métodos, na busca de encontrar o momento ideal de compra e venda. Ainda existe aqueles que aliam ambas escolas de investimentos na bolsa de valores, porém nenhuma estratégia, fundamentalista ou gráfica, apresenta 100% de confiabilidade.

    É muito importante estudar o mercado da bolsa, pois ele é muito dinâmico e não existe uma regra específica sobre como ganhar dinheiro na Bolsa. Pode-se observar cada operador adotando seus próprios métodos e seguindo o caminho que melhor casa sob sua visão, estratégia e controle de riscos.

    Leia mais sobre este assunto a seguir:

    Como ganhar dinheiro na Bolsa?
    gráfico quadro de cotação na bolsa de valores

    A quem mais se interessar, também vale a pena conferir:

    Análise Fundamentalista para principiantes

    Manual de Análise Técnica/Fundamentalista

    Manual de Introdução à Análise Técnica

    Tutorial de Análise Técnica: Setups contra a tendência

    Até o próximo post.

    Geral

    Oi completa 18 anos com dívida de R$ 54,9 bilhões

    11 de abril de 2016

    Ótima matéria de O Globo, intitulada Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise, a qual descreve de forma bem sucinta a história da empresa desde quando era um patinho feio no Sistema Telebrás até virar um dos gigantes das telecomunicações nacionais, porém ao custo de uma das maiores dívidas corporativas no Brasil. Faz 18 anos quando ocorreu a privatização do setor de telecomunicações onde a Oi, nascida da antiga Telerj e considerada uma das piores prestadoras de serviços de telefonia do país nos anos 1990, chega à maioridade deixando para trás o sonho de se tornar a supertele idealizada pelo governo em meio a um endividamento bruto de R$ 54,9 bilhões. Para continuar crescendo, a empresa corre. Tem o objetivo, diz uma fonte envolvida nas discussões no artigo citado abaixo, concluir até o fim deste ano uma negociação privada ou extrajudicial com os credores. No pior cenário, se não tiver êxito, pode recorrer a uma recuperação judicial. O dia a dia das negociações vem sendo informado à Brasília.

    Após diversas fusões e aquisições, tudo a custo de muita dívida, o gigante de telecom tupiniquim não decolou.

    O apoio do governo veio por meio de empréstimos dos bancos públicos, hoje donos de 13% a 14% da dívida total, principalmente o BNDES, que é hoje responsável por 6% da dívida. Não faltou apoio do banco de fomento: de 1998 a 2014, os desembolsos para a companhia somaram quase R$ 19 bilhões, cerca de 55% do que foi emprestado às companhias do setor. Foi pelas mãos do BNDES, e com o apoio dos fundos de pensão das estatais, que a união entre Oi e BrT foi viabilizada, dando início à supertele, com atuação nacional. A meta era ousada: fazer da nova Oi a líder nos países de língua portuguesa.

    No fim das contas, o prejuízo ficará com o contribuinte, só para variar, o maior sócio do governo e suas empresas…

    Leia mais a seguir:

    Era uma vez uma supertele: Oi chega à maioridade em crise
    Oi é o mico das telecomunicações

    Oi: Brasil Telecom, Telemar e Portugal Telecom, das fusões ao pó?

    Eletropaulo, Sabesp, Tim, Oi… A privatização foi boa para você?

    Até mais.

    Filmes

    Locke – filme 2013

    10 de abril de 2016

    Simplesmente um filme fantástico.

    Locke - filme 2013

    Uma mistura de Por um fio com Hamlet, tudo na medida certa. Nunca visto antes filme que abordasse o dia a dia da construção civil, seus bastidores, com tamanha mestria, na visão do protagonista, um mestre-de-obras, Tom Hardy (indicado ao Oscar 2016) com uma interpretação perfeita. Pai em conflito com falecido pai, o qual será pai novamente de um bastardo. Tudo isto o leva a tomar decisões não esperadas pelos que o cercam, família e colegas de trabalho.

    Não deixem de conferir este drama de primeira qualidade.

    Até mais.

    Geral

    Super Bolsa: Fusão BM&FBovespa e Cetip

    8 de abril de 2016

    Finalmente, após um longo namoro, a fusão da bolsas brasileiras BM&FBovespa (BVMF3) e Cetip (CTIP3) saiu do campo dos boatos para a realidade. Esta nova empresa de infraestrutura financeira deverá ter um padrão mundial e será positiva para o setor financeiro do país.
    08/04/2016 19h26 – BM&FBovespa fecha acordo para fusão com a Cetip

    Este acordo prevê para cada ação da Cetip o pagamento de 0,8991 ação ordinária da operadora da bolsa paulista mais R$ 30,75. O papel da BM&FBovespa (BVMF3) fechou nesta sexta-feira cotado acima de R$ 15.

    A nova companhia que nasce trará um aumento de receitas no momento em que une o mundo das ações e das negociações em balcão – operações mais complexas e personalizadas utilizadas muito por bancos e uma espécie de cartório onde as operações são liquidadas -, reduzirá o risco de competição entre as duas empresas e os custos, além dos benefícios fiscais que serão criados. O valor em sinergias decorrentes do negócio é estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 2,9 bilhões.

    Além do mais os benefícios da fusão têm mais natureza estratégica, como a eliminação de uma possível concorrência, enquanto promoverá crescimento em novos segmentos para a bolsa BM&FBovespa.

    Veja também:

    Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    BM&FBovespa + Cetip: como será a nova Super Bolsa brasileira
    Bolsa de valores BM&FBovespa e Ceti

    Até mais.

    Geral

    Bolha Imobiliária: Aumenta desemprego na construção civil

    7 de abril de 2016

    O milagre da nova classe média da Dilma parece estar indo por água abaixo. Depois do forte boom imobiliário com as medidas anti-cíclicas, onde o mundo se retraía e o Brasil se expandia, ou seja, lá fora gastava-se menos e no Brasil gastava-se mais, o crédito ficou barato e farto, gerou muita riqueza, euforia, aumento de preços dos imóveis, aumento de empregos e renda na construção civil. Como foi tudo mal feito, a consequência foi que o crédito imobiliário secou, muitas construtoras pararam de construir, ficaram diversos imóveis encalhados à venda, a renda caiu e o desemprego aumentou vertiginosamente.

    Enfim, a conta chegou e parece que ainda está longe de ser paga. Para piorar, o legado da copa e da olimpíada deixou mais dívida do que benefícios para população.

    06/04/2016 11h08 – Atualizado em 06/04/2016 11h09
    Construção civil demite 467,7 mil trabalhadores em 12 meses
    Em fevereiro, a queda foi de 0,83% em relação ao mês anterior. Piores resultados foram observados no Norte e no Nordeste.

    A expectativa de salário caiu 43%, na média. Por exemplo, um engenheiro de projetos na construção civil esperava ganhar de R$ 8.000 a R$ 12 mil mensais no início de 2015. Agora ele aceita de R$ 6.000 a R$ 8.000 para desempenhar o mesmo trabalho.

    Agora, quem poderá defender a classe trabalhadora da construção civil, desempregada e cheia de dívidas para pagar?

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    Até mais.