Vil Bro’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 23
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    O que difere marketing multinível e pirâmide?

    11 de julho de 2016

    O esquema de pirâmide é ilegal em vários países, assim como no Brasil, o qual vive há algum tempo devido a internet uma verdadeira epidemia de variantes deste golpe no mercado financeiro.

    O Ministério Público brasileiro investiga várias empresas por supostamente promoverem o esquema. O caso mais notório é o da TelexFREE, que está com bens de seus sócios bloqueados pela Justiça. As empresas se defendem, dizendo que praticam marketing multinível, porém o que é isso, e por que é tão difícil diferenciá-lo de uma pirâmide?

    Pirâmide de motoqueiros

    Muitas empresas trabalham com um sistema em que produtos são repassados para vendedores que tem uma relação direta com um fornecedor central, como no caso da Natura, Avon, Jequiti, etc. As vendas diretas como um todo movimentaram 50 bilhões de reais em 2011, o equivalente a 0,75% do produto interno bruto do país, de acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Mais de 4 milhões de brasileiros estão cadastrados como revendedores.

    O marketing multinível é um modelo de venda direta que inclui também o recrutamento indireto de vendedores e participação nos resultados dos recrutados. Não há nada de ilegal nisso. O problema ocorre quando a rede é a própria sustentação do negócio, o que configura pirâmide – ilegal em vários países, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos.

    Definições

    Em linhas gerais, pirâmide é um esquema de marketing multinível sem lastro real – quando o serviço ou produto oferecido ou não existe de fato ou não é a fonte principal dos recursos obtidos pela empresa.

    “O marketing multinível estabelece relações contínuas de consumo com pessoas fora da estrutura. Na pirâmide, há um processo restrito aos indivíduos que estão dentro dela, e o que você está comercializando é a troca dos próprios recursos internos”, explica Silvio Laban, coordenador dos cursos de MBA do Insper e professor de marketing.

    De acordo com material da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, a pirâmide também se caracteriza pela falta de treinamento para vendedores e ausência de continuidade nos processos. Ao contrário da venda direta legítima, quando há pagamento de impostos e a recompensa é proporcional ao esforço de cada um, na pirâmide ganha mais quem está no topo da hierarquia.

    Como não há leis regulamentando a venda em rede no país, os associados da ABEVD se orientam por um código de ética próprio baseado no modelo mundial da World Federation of Direct Selling Association (WFDSA).

    De acordo com a Comissão Federal de Comércio, agência do governo americano responsável por coibir práticas anticompetitivas e proteger o consumidor, “se o dinheiro é baseado em vendas para o público, pode ser um esquema de marketing multinível legítimo. Se o dinheiro é baseado no número de pessoas que você recruta e suas vendas para elas, então não: é um esquema de pirâmide”.

    Há quem afirme que não existe modelo de marketing de multinível sustentável. Eles apontam números mostrando que a grande maioria dos revendedores nunca consegue lucrar de fato e argumentam que a internet teria tornado obsoleta a ideia de divulgar e distribuir um produto por esse sistema. Mas, pelo menos por enquanto, as agências regulatórias ainda usam a diferenciação.

    História

    Há controvérsias sobre quando surgiu o conceito de marketing multinível, mas seu primeiro empreendedor de destaque foi o americano Carl Rehnborg. Ele viveu na China nos anos 20, onde começou a formular suas ideias sobre a ligação entre nutrição e saúde, e quando voltou aos Estados Unidos, criou uma linha de suplementos nutricionais que batizou de Nutrilite.

    Para vender seus produtos, ele formou uma rede de revendedores e entrou na mira da agência do governo americano responsável pela segurança da comida e de medicamentos, que o impediu de alardear curas milagrosas. Carl Rich DeVos e Jay Van Andel estavam distribuindo a marca havia 10 anos quando fundaram a Amway em 1959.

    A empresa vende produtos da Nutrilite até hoje, apesar de ter diversificado seu portfólio para produtos de limpeza e beleza. Em 1979, a Comissão Federal de Comércio ordenou que a Amway parasse com a fixação de preços, mas concluiu que ela não promovia um esquema de pirâmide porque não cobrava taxa de entrada e exigia que os produtos fossem vendidos para consumidores finais e não só dentro da rede de revendedores.

    Herbalife

    Famosa pelo selo “Quer emagrecer? Pergunte-me como”, a Herbalife é outra empresa com décadas de história que continua tendo que justificar a validade do seu modelo de negócios.

    A polêmica ressurgiu quando o bilionário Bill Akman iniciou uma campanha pública para provar que a empresa é uma pirâmide e levar o valor de suas ações a zero.

    Outros investidores organizaram um contra-ataque e por enquanto, a empresa tem disparado na bolsa e não está sendo investigada. Por meio de sua assessoria, a Herbalife informa que é associada da ABEVD e que não há ganhos só com recrutamento: é preciso que a venda do produto efetivamente aconteça.

    Se você está questionando se algum negócio que você conhece é uma pirâmide, vale responder este questionário. Na dúvida, basta uma regra simples: se parece bom demais para ser verdade, a chance maior é que seja mesmo.
    exame.abril.com.br/negocios/noticias/enfim-o-que-difere-mesmo-marketing-multinivel-e-piramide

    Até mais.

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    Podcast: Religião do Empreendedorismo

    7 de julho de 2016

    Nos dias de hoje tem havido uma febre de empreendedorismo. Com isto temos diversos gurus de araque empreendendo com a venda do nirvana com o empreendedorismo, ou seja, uma verdadeira teologia da prosperidade na qual você apenas será completo e feliz se abrir o seu próprio negócio com todo sucesso.

    Na maioria dos casos estes gurus só relatam histórias de sucesso ou pseudo sucesso onde não explicam exatamente tudo que é necessário para empreender, além de vender seus métodos, cursos, DVDs, CDs, palestras, livros e afins.

    Confira estes dois áudios do Granacast e não seja o próximo incauto da vez:

    Episódio 34 – Teologia do Empreendedorismo

    Episódio 35 – Teologia do Empreendedorismo pt2

    Logo episódio 35 Granacast

    Veja também:

    Bastter seria uma seita ou uma religião?

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    Aluguel por temporada rende cerca de 30% mais que o fixo

    6 de julho de 2016

    Segundo o artigo do Infomoney, atualmente o aluguel por temporada tem se tornado uma lucrativa fonte de renda que vem crescendo no Brasil. Como possui uma alta taxa de ocupação, o rendimento de aluguel temporário é cerca de 30% maior que o fixo.

    Imóveis usados em locação por temporada correspondem a um significativo complemento orçamentário, por isto que está conquistando cada vez mais os brasileiros. Ele se torna mais lucrativo do que fechar contratos de longo prazo, alugar por períodos menores ainda permite que o proprietário faça uso do imóvel sempre que tiver interesse. Conforme uma pesquisa recente desenvolvida pelo site AlugueTemporada, que faz parte do grupo global HomeAway, 50% dos proprietários que anunciam no site ganham, no mínimo, R$ 78 mil por ano na locação de imóvel seu por temporada*.

    Leia mais a seguir:

    Aluguel por temporada: uma lucrativa fonte de renda que cresce no Brasil

    aluguel-por-temporada

    *Fonte: pesquisa realizada com 1.200 proprietários do AlugueTemporada de outubro a dezembro de 2015.

    Veja também:

    Férias na crise financeira

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    Férias na crise financeira

    5 de julho de 2016

    Em momentos de aguda crise financeira como a que estamos enfrentando há vários anos no Brasil, muitas pessoas se preocupam por conta das demissões e até tem medo de sair de férias, porém isto não é motivo para demissão. Não é por causa disto que o empregado deve deixar as férias de lado, com exceção de situações emergenciais: – Aqui vale um diálogo franco entre ambas às partes, se possível, adiar alguns dias.

    Quem estiver na dúvida, seria legal se manter atualizado sobre o mercado e entrar em contato com os colegas de trabalho de vez em quando, mas não passar as férias inteiras preocupado com isso.

    A crise financeira afeta as férias e neste ano, o mercado já registra uma queda de até 30% na procura por viagens.

    Confira estas dicas:

    – Se você pode e quer sair do país, saiba que ainda dá tempo. Reservas com meses de antecedência, longos parcelamentos e destinos lotados? Não é bem assim. Ao contrário de qualquer época mais abonada, tempos de crise permitem oportunidades e ofertas de última hora. Encontram-se vagas em voos, em hotéis e em pacotes de turismo. Nos passeios, sempre cabe mais um. A bem da verdade, poucas vezes se viu tanta promoção em passagens aéreas. As companhias têm ganho de escala, principalmente nos destinos mais procurados, mas em tempos de crise não preenchem todas a vagas. É aí que sua chance aparece. Para Orlando e Miami, por exemplo, raramente se veem oportunidades a preços tão atraentes. Outros destinos também aparecem nas promoções. Paris, Madrid, Lisboa… e outros. Fique atento. Basta ficar de olho, pesquisar e negociar.

    – Outra dica é sair de casa com a viagem paga. Principalmente se você pesquisou e decidiu mesmo ir para o exterior. Na prática, tanto faz levar o dinheiro que vai gastar, ou deixar o dinheiro reservado para pagar o cartão na volta. O importante é calcular o quanto está disposto a gastar, pôr etiqueta nesse dinheiro e não gastar mais do que planejou.

    – O dinheiro está reservado? Ótimo. Uma boa forma de decidir se leva o dinheiro em espécie ou se dá preferência ao cartão é observar o custo de IOF. Desde 03/05/2016 ficou mais caro comprar moeda estrangeira, é fato. O IOF subiu de 0,38% para 1,1%. Ou seja, comprar moeda estrangeira ficou 189% mais caro. Mas ainda é a opção mais vantajosa perante outras formas de pagamento, como cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago, sujeitas a 6,38% de IOF. Ter o cartão à mão, livre, pode alimentar a tentação de gastar mais do que você planejou… e mesmo tendo reservado dinheiro para a fatura, em tempos de instabilidade política e econômica há o risco de uma oscilação cambial repentina pegar você desprevenido na volta do passeio. Lembre-se, quem saiu de férias em julho de 2015 e usou cartão de crédito internacional, acabou amargando uma viagem 15% mais cara em agosto quando a fatura chegou. Mas nem tudo são vantagens em se levar dinheiro vivo. É mais arriscado. O dinheiro de plástico é mais seguro, pode ser cancelado em caso de perda ou roubo, e despesas não reconhecidas podem até ser suspensas. Pense na melhor combinação para você e sua família – dinheiro, cartão, ou um pouco de cada. E siga em frente.

    – Se comprar um pacote, entenda que itens estão incluídos. Lembre-se de calcular os gastos extras, caso haja itens importantes fora do pacote, como traslados, passeios, café da manhã, bebidas e outras refeições, principalmente para as modalidades all inclusive.

    Mais detalhes veja a seguir:

    10 Dicas para organizar suas férias em tempos de crise
    vale-viagem

    Veja também:

    Como viajar de forma econômica

    Até mais.

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    OGX de volta à produção e ações disparam na bolsa!

    4 de julho de 2016

    Em janeiro, a OGX, agora com novo nome de OGPar, teve seu único campo de produção em atividade, Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, com atividades encerradas. Naquele momento o poço produzia algo em torno de 8.500 baris diários (Eike Batista em seus delírios megalômanos prometia produzir ali 30.000 barris dia). Com o barril na faixa dos U$ 30 não valia a pena.

    De volta à produção | Lauro Jardim - O Globo

    Acontece que de janeiro para cá o petróleo subiu de preço e está na faixa dos U$ 46. Como consequência disto a OGPar voltou a tirar petróleo de Tubarão Martelo.
    blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/devolta-producao.html

    OGXP3 sobe 44,76% na bolsa de valores

    Vale a pena lembra que depois do PUMP vem o DUMP. Inflou, tem que desinflar…

    Golpes e picaretagens na bolsa de valores: Pump and Dump
    http://defendaseudinheiro.com.br/golpes-e-picaretagens-na-bolsa-de-valores-pump-and-dump

    Até mais.

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    Bovespa tem o melhor semestre desde 2009 e dólar despenca!

    30 de junho de 2016

    O Ibovespa termina este primeiro semestre de 2016 em alta diante de perspectivas positivas para ativos de risco graças aos BCs dos países desenvolvidos.
    Viva o BrExit!

    Hoje o Ibovespa fechou em alta de 1,03% a 51.527 pontos, terminando o primeiro semestre de 2016 com ganhos de 18,85%, o melhor desempenho semestral do índice desde os primeiros seis meses de 2009, quando subiu 37%.

    Veja também:

    O mercado não perdoa: Libra na mínima de 31 anos com votação por saída da UE

    Ibovespa tem seu melhor semestre desde 2009 e dólar cai 18,6%; confira mais 9 ativos
    Ibovespa tem seu melhor semestre desde 2009 e dólar cai 18,6%; confira mais 9 ativos

    Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    Até mais.

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    Cuidado com o golpe do iFreex!

    30 de junho de 2016

    Parece que o estoque de golpistas e incautos não tem fim. Sempre tem um nova arapuca e novas vítimas prontinhas para cair no canto da sereia. A nova pirâmide financeira que foi descoberta no Espírito Santo tem semelhança com Telexfree.
    Tem um charlatão foragido nos EUA, o qual nega ser o dono da Ifreex. Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão no ES, PB, MT e BA.

    A pirâmide tinha promessas de ficar rico facilmente. A Ifreex é uma empresa em paraíso fiscal envolvida em suposto esquema de fraude financeira desmantelada na quarta-feira (15/06/2016) pela Operação Mintaka. As suas semelhanças com a Telexfree não estão apenas no nome.

    Leia mais a seguir:

    iFreex é um ESQUEMA EM PIRÂMIDE – NÃO INVISTA!
    MENTIRA usada por Sann Rodrigues para apresentar uma fraude multinível com o golpe da aplicação que ninguém usa!

    Nova pirâmide financeira descoberta no ES tem semelhança com Telexfree

    Até mais e não seja o abestado da vez 🙂

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    Hypermarcas desvaloriza após delação premiada e micocap despenca até 19% após plano de recuperação cancelado

    28 de junho de 2016

    A Polícia Federal continua derrubando os ativos na bolsa de valores, claro que somente daqueles que ocupam as páginas policiais dos noticiários. A limpeza da corrupção segue a pleno vapor. Quem sabe um dia o Brasil não vire um país.

    10h56: Hypermarcas (HYPE3, R$ 27,37, -3,46%)
    O ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou em delação premiada que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas para que eles repassassem a propina para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Hypermarcas afirmou que não teve nenhum benefício dos atos praticados pelo executivo. “Após a saída do ex-executivo, a Companhia contratou assessores externos renomados para conduzirem uma auditoria, já finalizada, que concluiu que o Sr. Mello autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços”, diz a nota.

    10h44: Lupatech (LUPA3, R$ 1,56, -19,17%)
    A Lupatech ameniza as perdas, que chegaram a 19,17% na mínima do dia, após informar que a 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deu provimento a dois agravos de instrumento interpostos por credores do Grupo Lupatech no sentido de anular a decisão homologatória do plano de recuperação judicial do Grupo Lupatech, proferida pelo D. Juízo da 1ª Vara de Falências, Recuperações Judiciais e Conflitos Relacionadas à Arbitragem da Comarca de São Paulo.

    Em comunicado, a companhia informou que aguarda a disponibilização da íntegra das decisões tomadas pelos Desembargadores componentes da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial, e disse que tomará as medidas cabíveis para fazer valer a vontade da maioria dos seus credores reunidos em assembleia.

    Mico cap Lupatech despenca na bolsa com recuperação judicial anulada
    infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5227784/hypermarcas-cai-apos-delacao-small-cap-desaba-ate-com-plano

    Veja também:

    Como funciona a Recuperação Judicial?

    Até o próximo post.