A estagflação chegou ou está chegando ao Brasil?
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A estagflação chegou ou está chegando ao Brasil?

15 de fevereiro de 2013

Para quem não sabe, estagflação é definido como uma situação típica de recessão onde ocorre a diminuição das atividades econômicas e aumenta os índices de desemprego, além da inflação e da falta de instrumentos institucionais que regulem a economia de forma eficiente para retomar o crescimento.

No Brasil já estamos há mais de 2 semestres vendo o governo tomar medidas para incentivar o crescimento como redução de impostos, redução da taxa básica de juros da economia (SELIC), redução da taxa de juros de longo prazo (TJLP) entre outros pacotes de incentivos para diversos setores da economia. Muito do que se lê e ouve dos economista é que estas medidas macroeconômicas costumam dar resultados 6 meses após serem implantadas, já se passaram mais de 12 meses, previsões do governo para crescimento e inflação vieram aquém do esperado, e não se vê luz no final do túnel para este quadro mudar.

Se os números da economia não decolam, o tripé (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário) do controle da inflação foi deixado de lado e o PIB não para de cair, podemos fazer um exercício de futurologia, dedução lógica, previsão, probabilidade de que o país segue as passos largos rumo a recessão com inflação, a famosa estagflação?

Fica a questão para se pensar a respeito, e claro, se precaver, caso conclua que mereça tal cuidado.

Leia também:

Até o próximo post.

16 Comments

  • Reply Vilmar 7 de novembro de 2014 at 13:33

    AUMENTO DE COMBUSTÍVEIS: Impacto na inflação

    O reajuste nos preços dos combustíveis deve ter um impacto de 0,15 ponto porcentual na inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2014, conforme cálculos do economista Étore Sanchez, da LCA Consultores. Segundo ele, o aumento de 3% para a gasolina e de 5% no diesel já poderá ser absorvido no IPCA-15 de novembro. “Isso, adotando a hipótese de que o reajuste na refinaria poderá ser repassado integralmente aos consumidores”, afirmou. “Só uma alta corroborou nossa expectativa, que foi o do diesel”, completou, destacando que previa elevação de 5% nos preços da gasolina.

    Com o reajuste, o economista da LCA revisou para cima a projeção para o IPCA fechado de 2014. A expectativa é que o índice termine o ano acima do teto da meta de 6,50%, devendo ficar em 6 60%. A previsão anterior, antes do aumento dos combustíveis, era de 6,45%. “O reajuste já tinha de ter sido dado”, reforçou.

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2014/11/06/internas_economia,541273/presidente-da-unica-acredita-que-diesel-mais-caro-aumenta-custo-do-etanol.shtml

  • Reply Vilmar 6 de novembro de 2014 at 20:05

    A agenda econômica de ajustes vai se impor, mas a um custo muito alto, diz Schwartsman
    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3682348/agenda-economica-ajustes-vai-impor-mas-custo-muito-alto-diz
    Economista Alexandre Schwartsman

    Que seja lento, mas que seja feito!
    Pelo menos a hipocrisia de EXTREMA ESQUERDA MARKETEIRA para ganhar a eleição acabou e o PT voltou para o lugar que ele é hoje em dia, ou seja, pro CENTRO, embora ainda perturbado por esta maldita ESQUERDA RADICAL !!!

    A mulher já liberou aumento dos juros, combustíveis, energia elétrica e logo mais virão as da área de transportes.
    Já prometeu cortar gastos e controlar inflação.
    Tudo que não faria na campanha, pelo hipocrisia pregada pelo marketeiro petralha, saiu de cena.
    O discurso dela agora vai em linha com o discurso de Marina e Aécio.
    Seja bem-vinda de volta a realidade Dona Dilma, by Lula. rsrsrsrsrsrs

  • Reply Vilmar 6 de novembro de 2014 at 11:16

    10h07- Ricardo Bomfim
    Ibovespa cai 2% com cenário externo, Copom e sem reajuste da Petrobras
    Índice cai nesta quinta-feira pressionado por dados fracos no exterior e frustração com a Petrobras, que não deve anunciar reajuste dos combustíveis

    SÃO PAULO – O Ibovespa tem queda nesta quinta-feira (6) pressionado fortemente pela queda nas bolsas internacionais e por mais uma frustração de expectativas a respeito do reajuste dos preços do combustível. Além desses fatores, ainda há a ata do Copom que gera controvérsia entre analistas sobre o quanto ela sinaliza de um combate mais duro à inflação. Às 10h53, o índice cai 2,12%, a 52.558 pontos, enquanto o dólar sobe 0,63%, a R$ 2,530.

    Na noite de ontem a Petrobras (PETR3; PETR4) afirmou que a orientação do seu Conselho Administrativo era pela manutenção do nível de preços da gasolina e do diesel. O mercado esperava que na terça (4), fosse decidido um reajuste que desafogaria os cofres da estatal, que sofreu com a defasagem entre os preços internos e os praticados lá fora. Ações da petroleira ON e PN caem 3,75%, a R$ 13,34 e 4,31%, a R$ 13,78.

    Na agenda de indicadores está a ata do Copom e a Pnad Contínua do IBGE, com importantes dados macroeconômicos do Brasil. Documento da autoridade monetária, divulgado às 8h30, falou em persistência da inflação e realinhamento de preços administrados. A instituição, inclusive, retirou da ata o trecho em que afirmava que pressões inflacionárias tendem a arrefecer, dizendo que a política monetária deve se manter “especialmente vigilante”.

    Segundo o analista Célson Plácido da XP Investimentos, a ata do Copom sinaliza que devem ocorrer aumentos da Selic ainda mais altos nas próximas reuniões. Na contramão, Luciano Rostagno da Mizuho acredita que ata mostra que altas serão moderadas e graduais. “Se esperava uma ata um pouco mais hawkish, pelo fato do BC ter subido juros de forma inesperada’’, disse.

    Ainda faz pressão na Bolsa hoje, comentário da S&P, dizendo que trabalha com um cenário de mudança na política econômica do brasil e que aguarda a definição do nome do novo ministro da Fazenda, mas destacou que a execução da política por quem assumir o cargo é o que importa. Mais cotados atualmente para ocupar o quadro são Nelson Barbosa e Henrique Meirelles.

    Destaques
    Embraer (EMBR3; -0,12%, a 24,07) abre em queda após registrar prejuízo líquido de mais de R$ 24 milhões. Apesar disso, relatório da XP Investimentos continua “recomendando exposição ao ativo para médio/longo prazo, baseado no ambiente doméstico desafiador, desvalorização relevante do real e melhor perspectiva de crescimento global com relação ao brasileiro”.

    Por outro lado, um dos melhores desempenhos fica com os papéis da Eletropaulo (ELPL4), que são cotados a R$ 7,50 e apresentam forte alta de 1,76%. Ações da companhia sobem por resultado corporativo considerado positivo e depois de queda de mais de 12% nos últimos 30 dias. Apesar disso, aumentam as expectativas em relação a um anuncio de racionamento de energia para o ano de 2015 com elevação de 4,7% para 5% o risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste em 2015, segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

    As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

    Cód. Ativo Cot R$ % Dia
    OIBR4 OI PN 1,16 -5,69
    PETR4 PETROBRAS PN 13,78 -4,31
    BBAS3 BRASIL ON 25,40 -4,04
    GOAU4 GERDAU MET PN 13,20 -4,00
    BRAP4 BRADESPAR PN EDJ 14,56 -3,96

    As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

    Cód. Ativo Cot R$ % Dia
    SANB11 SANTANDER BR UNT 14,67 +6,69
    ELPL4 ELETROPAULO PN N2 7,50 +1,76
    BRKM5 BRASKEM PNA 18,99 +1,71
    SUZB5 SUZANO PAPEL PNA 10,57 +0,28
    FIBR3 FIBRIA ON 30,64 +0,26

    Cenário externo
    Lá fora, as bolsas europeias caem com espera por fala do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. O BCE já cortou as taxas de juros duas vezes na região, além de oferecer empréstimos de longo prazo e realizou compras cobertas de títulos para tentar estimular o crescimento na Europa. Draghi tem dito que os agentes políticos são unânimes em sua vontade para aumentar os estímulos se necessário, buscando evitar uma queda dos preços e com as famílias adiando gastos.

    Na Alemanha, as encomendas da indústria cresceram apenas 0,8% e ficaram abaixo das projeções. Pesquisa Reuters mostrava que o consenso das previsões era de um aumento de 2,3% no período.

    Já na Ásia, o que impactou as bolsas foi a queda dos preços das commodities com preocupação por um crescimento mais lento da economia global. O índice japonês Nikkei fechou em queda de 0,86% após especuladores realizarem lucros da alta de mais de 8% nos últimos três dias, graças à decisão surpreendente do banco central do Japão, na sexta-feira, de ampliar seu estímulo monetário.
    m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3680086/ibovespa-cai-com-cenario-externo-copom-sem-reajuste-petrobras

  • Reply Vilmar 10 de setembro de 2014 at 09:50

    Portal A TARDE – BC desiste de ação contra Alexandre Schwartsman
    http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1621320-bc-desiste-de-acao-contra-alexandre-schwartsman

  • Reply Vilmar 1 de setembro de 2014 at 12:01

    11h11 : IPC-S encerra agosto em 0,12%

    O IPC-S da 4ª quadrissemana de agosto registrou aceleração, passando de 0,06% na semana anterior para 0,12%, também acima de 0,10% no encerramento de julho.

    Na quadrissemana, dos oito grupos pesquisados, seis registraram aceleração, com destaque para Alimentação (de -0,01% para 0,13%), devido, principalmente, ao item carnes bovinas, que passou de -0,54% para 0,34%. Também aceleraram os grupos Habitação (de 0,27% para 0,34%), Transportes (de -0,06% para -0,02%), Saúde (de 0,27% para 0,35%), Vestuário (de -0,70% para -0,50%) e Despesas Diversas (de 0,14% para 0,19%). No sentido oposto, os grupos que registraram desaceleração foram: Educação (de 0,28% para 0,12%) e Comunicação (de -0,34% para -0,53%).

    Cabe ressaltar que os itens com maiores influências positivas nessa aferição foram: refeições em bares e restaurantes (0,43%); aluguel residencial (0,65%); plano e seguro de saúde (0,73%); leite tipo longa vida (3%) e tangerina (26,72%).

    Nossa opinião. O IPC-S começa a reverter sua trajetória de desaceleração verificada ao longo de julho e parte de agosto. No entanto, esperamos que a inflação de setembro ainda se mantenha em patamar baixo.

  • Reply Vilmar 29 de agosto de 2014 at 10:52


    PIB cai 0,6% no segundo trimestre e país entra em recessão técnica
    O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve queda de 0,6% no segundo trimestre de 2014 em relação aos primeiros três meses do ano. O valor ficou em R$ 1,27 trilhão.

    desde jeito a seringueira 40 ganhará no primeiro turno

    • Reply Vilmar 29 de agosto de 2014 at 10:54

      09h05- Leonardo Silva
      PIB do Brasil recua 0,6% no 2º trimestre e País entra em recessão técnica
      Atividade econômica brasileira mostrou retração de 0,90% no anualizado

      SÃO PAULO – O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro recuou 0,60% no segundo trimestre de 2014, na comparação com o trimestre anterior, e o País entrou em recessão técnica, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (29).

      Caracterizada por dois trimestres consecutivos de queda, o Brasil entrou em recessão já que os dados do primeiro trimestre foram revisados para queda de 0,20%, ante alta de 0,20%.

      Analistas estimavam um recuo de 0,40% no segundo trimestre de 2014, levando em conta as estimativas das medianas.

      Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia brasileira mostrou retração de 0,90%, também ficando abaixo das projeções (-0,30%) do mercado. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, o PIB do Brasil, em valor, alcançou R$ 1,27 trilhão neste segundo trimestre.

      Dentre os segmentos de atuação da economia nos três últimos meses, o único que mostrou variação positiva foi o da agropecuária. O setor mostrou crescimento de 0,2%, na comparação com o trimestre anterior. Já os outros dois segmentos que compõem o PIB, indústria e serviços, mostraram retração de 1,50% e 0,50%, respectivamente.

      Exportações
      As exportações contabilizadas no PIB cresceram 2,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, as exportações mostraram alta de 1,9%. As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, recuaram 2,1% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação ao segundo trimestre de 2013, as importações caíram 2,4%.

      A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

      Poupança
      A taxa de poupança da economia brasileira ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2014, a menor para o período desde o segundo trimestre de 2001. Já a taxa de investimento ficou em 16,5% no período, a menor para o período desde o segundo trimestre de 2007.

      Consumo das famílias
      O consumo das famílias subiu 0,3% no segundo trimestre em relação ao primeiro do ano, apurou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, o consumo das famílias mostrou alta de 1,2%.

      O consumo do governo, por sua vez, caiu 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. Já na comparação com o segundo trimestre de 2013, o consumo do governo mostrou alta de 0,9%.

      Formação Bruta de Capital Fixo
      A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 5,3% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, a FBCF mostrou queda de 11,2%. Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 16,5% no segundo trimestre de 2014.

      (Com Agências)

  • Reply Vilmar 24 de julho de 2014 at 10:36

    NÃO VAI SUBIR NINGUÉM, SELIC ESTAGNADA, EXCELENTE!!!
    BY TROPA DE ELITE DO COPOM: 24/07/2014 às 09h02 2
    Plano de combate à inflação não contempla corte no juro, nota BC
    Por Alex Ribeiro e Eduardo Campos | Valor

    BRASÍLIA – (Atualizada às 9h43) O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deixou mais claro, em ata divulgada nesta quinta-feira, que sua estratégia de combate à inflação não contempla redução da taxa básica de juros.

    “Ainda assim, o Comitê antecipa cenário que contempla inflação resistente nos próximos trimestres, mas, que, mantidas as condições monetárias – isto é, levando em conta estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária – tende a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção”, diz o texto.

    O trecho da ata aparentemente busca eliminar dúvidas sobre uma possível redução de juros pelo Copom, que foram levantadas com a permanência da expressão “neste momento” no comunicado da reunião da semana passada, que definiu a manutenção da taxa Selic em 11% ao ano.

    O colegiado do BC voltou a enfatizar que a política monetária trabalha com defasagens e que os efeitos da alta da Selic, de 7,25% para 11% ao ano, ainda vão se materializar por completo na inflação. O recado vem sendo repetido desde o fim do ano passado e ganhou reforço no último Relatório de Inflação.

    O Copom afirmou que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos 12 meses contribui para que a inflação “ainda mostre resistência”. Diz que essa resistência decorre de dois importantes processos de ajustes de preços relativos em curso na economia – realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres.

    “O Comitê reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes”, traz o texto, lembrando que, para conter essas e outras pressões, as “as condições monetárias foram apertadas”.

    O colegiado dá indicações ainda de que não vê o quadro de forte desaceleração da economia que vem sustentando um cenário de corte de juros traçado por parte do mercado. “O Copom avalia que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta no horizonte relevante para a política monetária”, destaca o documento.

    Na ata anterior, referente à reunião de maio, o Copom também classificava a demanda como “relativamente robusta”, mas não estabelecia vínculo com o horizonte relevante para a política monetária, salientando apenas que “avalia que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta”.

    De qualquer forma, o BC voltou a dizer que a política monetária, em momentos como o atual, deve se manter vigilante, introduzindo uma expressão – “nesse contexto” – que não constava do documento antecedente ao tratar desse posicionamento.

    O contexto a que o Copom se refere está relacionado com ao de que as pressões inflacionárias tendem a se arrefecer no horizonte de política monetária desde que mantidas as condições monetárias.

    “O Copom avalia que pressões inflacionárias ora presentes na economia – a exemplo das decorrentes dos processos de realinhamentos de preços citados anteriormente e de ganhos salariais incompatíveis com ganhos de produtividade – tendem a arrefecer ou, até mesmo, a se esgotarem ao longo do horizonte relevante para a política monetária.”
    valor.com.br/financas/3624674/plano-de-combate-inflacao-nao-contempla-corte-no-juro-nota-bc#ixzz38OPfM2IY

  • Reply Vilmar 21 de julho de 2014 at 15:32

    Pobre ptttt, crescimento pífio aliado à inflação alta, que beleza:

    Brasil Economia
    Projeção do PIB para 2014 fica abaixo de 1%, segundo Boletim Focus
    Por Jornal GGN 21.07 às 13:30
    Última atualização: 21.07 às 13:30

    https://www.epochtimes.com.br/projecao-pib-2014-fica-abaixo-1-segundo-boletim-focus/#.U81cgLFpNyU
    inflação alta mantega

  • Reply Vilmar 28 de junho de 2013 at 17:32

    @bussoladoinves 8 min
    Como Se Calcula A Inflação

    http://bit.ly/14zRwQz

  • Reply Vilmar 7 de junho de 2013 at 14:59

    13h52 : Alimentos ajudam e IPCA tem menor alta em um ano em maio a 0,37%

    Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

    RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 7 Jun (Reuters) – O IPCA subiu 0,37 por cento em maio, menor alta em quase um ano e com redução do índice de difusão, resultado favorecido pela pressão menor dos preços dos alimentos e pelo consumo em queda.

    A alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é a menor desde junho de 2012, quando foi de 0,08 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em abril, o IPCA havia subido 0,55 por cento.

    Nos 12 meses acumulados até maio, o índice subiu 6,50 por cento, ante 6,49 por cento em abril, exatamente no teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

    O resultado ficou em linha com as expectativas de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam alta mensal de 0,38 por cento em maio e 6,51 por cento em 12 meses.

    Os preços do grupo Alimentação e bebidas subiram 0,31 por cento no mês passado, depois de uma alta de 0,96 por cento em abril. Com isso, o impacto no IPCA de maio foi reduzido a 0,08 ponto percentual, ante 0,24 ponto no mês anterior.

    “Aquela deflação que estava acontecendo nos preços agrícolas no atacado finalmente tem efeito sobre a inflação no âmbito do consumidor”, destacou O estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.

    O destaque foram os preços do tomate, que caíram 10,31 por cento em maio, ante alta de 7,39 por cento em abril, com impacto negativo de 0,04 ponto no indicador. Outros produtos como açúcar, óleo de soja, frango, carnes e arroz também tiveram variação negativa.

    “Foi uma mudança brusca de movimento para baixo no IPCA por conta de alimentos, seja pela entrada da safra recorde, seja pelos efeitos da desoneração da cesta básica”, explicou a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos, destacando que em 12 meses os alimentos acumulam alta de 13,53 por cento.

    Por outro lado, os remédios exerceram o principal impacto de alta sobre o IPCA de maio, com 0,06 ponto percentual, mas a taxa desacelerou na comparação com abril ao atingir 1,61 por cento, ante 2,99 por cento no mês anterior.

    Isso favoreceu a desaceleração da alta no setor de Saúde e cuidados pessoais a 0,94 por cento, ante 1,28 por cento no mês anterior, mas este ainda foi o grupo com maior variação no mês .

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    Gráfico de inflação http://link.reuters.com/kuw76s

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    Com esse resultado, o índice de difusão do IPCA caiu para 63,0 por cento em maio, ante 65,8 por cento em abril, de acordo com o Banco Fator.

    O IBGE destacou que a própria inflação mais alta no começo do ano vem forçando a desaceleração de preços, ao afetar o consumo, principalmente em serviços como manicure e cabeleireiro. O item Serviços pessoais desacelerou a alta para 0,53 por cento em maio, ante 0,95 por cento no mês anterior.

    “Alguns itens do IPCA sugerem que os preços mais altos estão inibindo a demanda”, afirmou Eulina, do IBGE. “A própria alta dos alimentos no começo do ano mexe com o consumidor. Quando eles sobem, a sensação é de que a inflação está aí e as compras de outros bens ou serviço se reduzem.”

    NOVO ESTOURO DA META

    A inflação em 12 meses, no entanto, deve estourar novamente o teto da meta do governo neste mês, uma vez que sairá da série acumulada junho do ano passado, quando o IPCA subiu apenas 0,08 por cento.

    “(A inflação deste mês) ficará nessa faixa de 0,30, 0,35 por cento, então vai subir de novo em 12 meses, superando o teto”, disse o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves. “Essa oscilação no curto prazo é o que incomoda porque se demorar muitos meses vai estragando as expectativas.”

    Em junho o IPCA sofrerá em junho o impacto dos aumentos de ônibus no Rio de Janeiro e em São Paulo –o peso do custo dos ônibus urbanos no índice é de 2,65 por cento, um dos 5 maiores do índice.

    Segundo o IBGE, o mês de junho vai captar ainda os aumentos de ônibus em Goiânia, táxi em Porto Alegre, taxa de água e esgoto em Belo Horizonte, trem em São Paulo, metrô em São Paulo e taxa água e esgoto em Fortaleza.

    DÓLAR

    Para Gonçalves, esse quadro inflacionário justifica a mudança recente da comunicação do Banco Central e a aceleração do ritmo de alta da Selic. No mês passado, o BC elevou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, depois de a ter elevado em abril em 0,25 ponto.

    A autoridade monetária também endureceu o discurso e pintou um quadro mais feio para a inflação, afirmando que trabalhará com a “devida tempestividade” para combatê-la.

    E na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na quinta-feira, o BC mencionou ainda a tendência de valorização do dólar, o que pode alimentar ainda mais a inflação.

    “Se o dólar continuar subindo, pode haver o risco de a inflação terminar o ano próxima do teto da meta, o que seria preocupante”, avaliou Rostagno, do WestLB. “Ou seja, o dado de inflação (de maio) está refletindo mais a desaceleração dos preços dos alimentos do que realmente indicando algum alívio mais permanente.”

    (Reportagem adicional de Silvio Cascione, em São Paulo)

  • Reply Afonso 16 de fevereiro de 2013 at 08:20

    Fiquei com uma dúvida sobre o assunto: Como se precaver da estagflação? Ou seja, se vier essa crise como sair melhor ou pelo menos igual financeiramente dessa fase.

    • Reply Vilmar 16 de fevereiro de 2013 at 08:36

      Estagflação como visto no post é um quadro de crise com crescimento econômico em queda, ausência ou decrescimento aliado a um quadro de inflação. E quem espera por isto no futuro, este pior quadro, deve se precaver no presente acumulando mais patrimônio em aplicações que sejam líquidas e protejam seu dinheiro de perdas inflacionárias, buscar outras fontes de renda ativas ou passivas atualmente enquanto a época de vacas magras não chega, sempre visando acumular mais patrimônio.
      São boas práticas na minha visão.
      Att;)
      Vilmar

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