Agora que o governo da Dilma 2.0 está secando o crédito do mercado, após anos de fartura e irresponsabilidade fiscal com sua política desenvolvimentista equivocada, o cidadão está sofrendo para buscar alternativas para pagar a faculdade.
O financiamento estudantil oferecido por instituições podem ter taxas de até 28,68% ao ano.
Na Exame saiu um artigo sobre alternativas para financiar o seu estudo. Veja a seguir:
As alternativas ao Fies para financiar a faculdade
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-alternativas-ao-fies-para-financiar-a-faculdade
Até o próximo post.
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08h46 – Viúvas do Fies, salvação das educacionais pode estar antes da faculdade
A educação de base, tão relegada a segundo plano no Brasil pode se tornar o diferencial para as empresas que quiserem voltar a ter bons resultados apesar do ajuste fiscal
SÃO PAULO – Elas foram as recordistas de alta nos últimos anos com o apoio de programas do governo federal como o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), mas agora enfrentam um período de altos e baixos na Bolsa, com o ajuste fiscal implementado pelo Planalto cortando na carne os programas sociais. O setor perdeu a atratividade? Para o Banco do Brasil Investimentos, é preciso ter cuidado com os papéis de educacionais agora, mas ainda há muito espaço para crescer em um País com um sistema educacional tão carente como o brasileiro.
Para entender um pouco deste histórico recente, é necessário lembrar que a galinha de ovos de ouro das educacionais, o Fies mudou suas regras no começo do ano, quando Cid Gomes (PROS) ainda era ministro da Educação. Em vez de acesso irrestrito, o aluno de baixa renda passou a ter de possuir necessariamente uma nota mínima de 450 de 1.000 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para participar do programa, fora que o reembolso passou a ser realizado a cada 40 dias e não 30. Isso foi o suficiente para fazer com que a Kroton (KROT3), maior empresa do setor, deixasse de lado a sua alta de 600% de 2012 a 2014 e caísse até 40% no ponto mínimo deste ano.
De acordo com o relatório do BB Investimentos, contudo, há luz no fim do túnel com um nicho pouco explorado, mas primordial para quem deseja se tornar uma “Pátria Educadora”. A educação de base ganhou um incentivo com as novas metas do PNE (Plano Nacional de Educação) e é um forte mercado potencial. Entre os 20 objetivos impostos pelo Ministério da Educação estão alfabetizar todas as crianças até o terceiro ano do fundamental, triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio e elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%.
O be-á-bá das educacionais
Nos últimos anos, o acesso à educação pré-escolar e no fundamental tem crescido de tal maneira que 80,1% das crianças brasileiras de 1 a 4 anos estão matriculadas em escolas, contra 51,4% em 2000. Na faixa etária seguinte, de 5 a 14 anos de idade, 95% da população estava matriculada em alguma instituição de ensino em 2012. No entanto, o cenário não está tão positivo para o ensino médio, que teve uma leve queda de 0,8% no número de novas matrículas de 2007 a 2013.
Ou seja, o aumento no número de alunos do fundamental não foi absorvido no estrato seguinte. Muita gente acabou ficando pelo caminho. Levando em consideração que esta também é a faixa de ensino em que os investimentos do governo menos cresceram, fica claro o quanto o ensino médio está deficiente no Brasil.
“Políticas para encorajar estes estudantes a continuar os seus estudos, como expandindo os cursos vocacionais ao redor do País, podem reverter esta situação”, diz o relatório do BB. Neste segmento, iniciativas como parcerias público privadas por meio de sistemas de aprendizado podem ganhar importância e se tornar uma boa oportunidade para o crescimento diante do cenário mais nebuloso para o negócio de faculdades.
É por isso que os analistas Mario Bernardes Junior e Gabriela Cortez, autores do relatório, esperam que este segmento ganhe impulso nos próximos anos, abrindo caminho até para movimentos de fusões e aquisições “considerando a alta fragmentação do setor e a baixa penetração de fornecedores a instituições privadas”.
Kroton e Abril: melhores posicionadas
No universo dos cursos de Ensino Médio, Abril Educação (ABRE3) e Kroton (KROT3), que operam na educação de base por meio de sistemas de aprendizagem e cursos vocacionais, teriam boas vantagens competitivas por já terem o conhecimento deste mercado.
“No caso de um turnaround do setor, nós acreditamos que estas duas companhias vão se beneficiar das suas expertise e posicionamento no mercado”, completa o relatório. O caminho está ali, só falta as empresas darem os seus primeiros passos. Vale lembrar, no entanto, que a Abril está em processo de OPA (Oferta Pública de Aquisição) e deverá deixar a Bovespa na conclusão da oferta.
Anima é a preferida
Apesar do cenário acima, o BB Investimentos tem como sua preferência no setor a ação da Anima (ANIM3). Os motivos para a escolha são o fim do acordo com a Whitney, os padrões de alta qualidade que agora farão parte da alocação de contratos do Fies no futuro, os ganhos de sinergia com da Universidade São Judas Tadeu e, acima de tudo, o pagamento completo das suas “intake rates” (taxa de alunos que se matriculam no primeiro grau) no primeiro trimestre de 2015.
Infomoney
16h47- Ricardo Bomfim
Quase R$ 2 bilhões foram as perdas na Bolsa de 2 setores com corte do orçamento
Beneficiadas por programas governamentais, estas ações estão sofrendo bastante com a austeridade do governo federal
SÃO PAULO – Austeridade é sempre bem-vinda pelo mercado em tempos de descontrole fiscal. No entanto, isso não impede que a maioria das empresas sofram em tempos de governo colocando o pé no freio. Pelo contrário, para alguns setores, principalmente aqueles que mais ganharam com políticas do Executivo nos últimos anos como o educacional e o imobiliário, qualquer corte é motivo de preocupação.
Um destes casos, é o das educacionais, que, além do peso do corte do Orçamento (o terceiro ministério que mais sofreu com a medida), caem na Bolsa hoje após o MEC (Ministério da Educação) alterar a portaria sobre os procedimentos para solicitação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Agora, as regras para solicitação do financiamento dizem que “a seleção dos estudantes aptos para a contratação do financiamento do Fies, a partir do primeiro semestre de 2016, será efetuada exclusivamente com base nos resultados obtidos no Enem”.
Das empresas listadas na Bolsa e expostas ao Fies, todas recuam desde sexta: Kroton (KROT3), Estácio (ESTC3), Ser Educacional (SEER3) e Anima (ANIM3), acumulando perdas de 2,5%, 6,7%, 12,4% e 10,8%, respectivamente, segundo cotação desta terça-feira das 16h45 (horário de Brasília).
Quem também perde muito é o setor imobiliário. Ações como a Gafisa caem forte desde a última sexta-feira, quando foi anunciado o tamanho do corte de gastos nas contas públicas. Dos US$ 69,9 bilhões que o governo pretende contingenciar, R$ 25 bilhões sairão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e R$ 7 bilhões do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Ou seja, empresas relacionadas a construção saem prejudicadas, mesmo aquelas que, como a Gafisa, que não tem exposição ao programa do governo.
Na Bolsa, as mais expostas são Direcional (DIRR3) e MRV Engenharia (MRVE3), mas mesmo assim as demais seguem o movimento negativo, como Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3), Helbor (HBOR3), Gafisa (GFSA3) e Rossi (RSID3). Cada um desses papéis cai 9,2%, 2,7%, 7,8%, 7,8%, 4,5% e 16,5%, nesta ordem, desde o dia 22 de maio. No caso, vale lembrar que as incorporadoras possuem um beta elevado, ou seja, quando o Ibovespa cai, elas tendem a cair mais forte e quando sobe elas tendem a subir com mais vontade. Tendo o índice amargado perdas de mais de 2% desde sexta, dá para entender um pouco do rombo no setor.
Para ter uma ideia do tamanho das perdas nos dois setores que foram precificadas pelo mercado, somando-se o tanto de valor de mercado perdido por cada empresa, chegamos a R$ 1,7 bilhão.
Apesar disso, para o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger, se o “dever de casa” for bem feito e o governo conseguir reconquistar sua credibilidade graças ao ajuste de Levy, o longo prazo fica positivo para estas companhias, bem como para a economia em geral. “Eu diria que quem tem ações dessas empresas deveria segurar e quem não tem não deveria entrar por conta do risco”, explicou.
Dentre todas as citadas, Brugger acredita que a Kroton é a que tem melhor potencial, já que tem uma boa gestão e capilaridade no mercado.
Veja qual foi a perda de cada empresa destes setores:
Ação Ticker Valor da ação Valor de mercado na sexta Valor de mercado hoje Queda no valor de mercado
Educacionais
Anima ANIM3 R$ 20,48
R$ 1.802.335.500,00
R$ 1.696.267.020,00
R$ 106.068.480,00
Estácio ESTC3 R$ 17,70
R$ 5.984.628.300,00
R$ 5.607.818.370,00
R$ 376.809.930,00
Kroton KROT3 R$ 12,24
R$ 20.412.009.600,00
R$ 20.005.719.600,00
R$ 406.290.000,00
Ser SEER3 R$ 13,21
R$ 1.775.520.340,00
R$ 1.659.072.250,00
R$ 116.448.090,00
Imobiliárias
Cyrela CYRE3 R$ 10,48
R$ 4.309.229.540,00
R$ 4.185.309.210,00
R$ 123.920.330,00
Direcional DIRR3 R$ 5,64
R$ 928.063.950,00
R$ 837.558.540,00
R$ 90.505.410,00
Eztec EZTC3 R$ 16,37
R$ 6.907.555.566,72
R$ 6.547.787.047,62
R$ 359.768.519,10
Gafisa GFSA3 R$ 2,49
R$ 967.848.960,00
R$ 952.726.320,00
R$ 15.122.640,00
Helbor HBOR3 R$ 2,56
R$ 693.213.000,00
R$ 651.981.000,00
R$ 41.232.000,00
Rossi RSID3 R$ 1,55
R$ 149.234.058,00
R$ 135.511.386,00
R$ 13.722.672,00
http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/4065092/quase-bilhoes-foram-perdas-bolsa-setores-com-corte-orcamento
BOLHA EDUCACIONAL BREAK NEWS:
18h48- Agência Brasil
Justiça suspende prorrogação do prazo para novos contratos do Fies
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Cândido Ribeiro, suspendeu hoje a a decisão da Justiça Federal de Mato Grosso que determinou a prorrogação do prazo de inscrição para novos contratos do Fies
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Cândido Ribeiro, suspendeu hoje (12) a decisão da Justiça Federal de Mato Grosso que determinou a prorrogação do prazo de inscrição para novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O desembargador disse que a decisão de prorrogar as inscrições invadiu competência do Poder Executivo, por entender que cabe ao Ministério da Educação (MEC) definir as regras de financiamento. “Compete ao FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] definir as regras para sistematização das operações do fundo e estabelecer limites de crédito para fins de concessão de financiamentos com recursos do Fies”, disse.
Cândido Ribeiro explicou que cabe às instituições de ensino superior e aos estudantes “respeitar os regramentos estabelecidos pelo MEC, quanto aos requisitos para concessão do benefício, porquanto, frente à limitação orçamentária, os recursos disponíveis devem ser racionalmente distribuídos”.
No dia 30 de abril, o juiz federal Raphael Cazelli de Almeida Carvalho determinou que a União e o FNDE prorrogassem o prazo de inscrição, por tempo indeterminado, para os alunos que tentavam ingressar no programa pela primeira vez e que também corrigissem o funcionamento o sistema de informática do Fies, que apresentou instabilidade.
Na ocasião, ao se manifestar sobre o caso, o MEC alegou não ter orçamento para bancar novos contratos de financiamento estudantil.
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4038133/justica-suspende-prorrogacao-prazo-para-novos-contratos-fies