Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia
SUB-TÍTULO: O BC, a bolha imobiliária e o jogo dos 7 erros.
Como parte II do trabalho que apresenta os mitos e verdades da bolha imobiliária, apresentarei um comparativo entre o que consta em relatório recente do BC e uma série de fatos que o contradizem.
No link logo abaixo, uma das muitas versões divulgadas quanto ao relatório do BC. Vamos fazer um “jogo dos 7 erros” com base nestas informações. Ao final, coloco links que contém todas as evidências para o que está colocado neste documento.
ERRO 1: “Mais de 90% das compras para moradia própria”: em São Paulo, segundo pesquisa da Lopes Inteligência imobiliária em 2.012, aproximadamente 40% das vendas de imóveis novos foram para investidores. Segundo pesquisa da Folha de São Paulo, as vendas de 1 dormitório no 1S13 em São Paulo chegaram a até 80% para investidores. Em Brasília, o efeito da especulação foi tão elevado, que levou a redução de preços de 35,5% segundo levantamento da Geoimoveis na comparação de 2.013 com 2.012, no caso de lançamentos (na própria notícia informado que a causa foi a especulação muito elevada). Em BH, tivemos aumento relevante na inadimplência dos condomínios, porque no caso de imóveis novos, tínhamos até 50% dos apartamentos inadimplentes, porque investidores que compraram na planta não conseguiram vender antes da entrega e nem tampouco pagar o condomínio (dado: 50% de imóveis novos na mão de investidores). No Paraná a oferta de aluguel de imóveis residenciais subiu 100%, tendo subido 90% no Rio Grande do Sul, 30% no Estado de São Paulo e 50% em Florianópolis, todos estes casos por aumento muito elevado na oferta que foi parar nas mãos dos investidores. Estas são apenas amostras que demonstram claramente que a venda de imóveis sem a finalidade de moradia para quem está comprando, como regra, é superior ao que foi informado pelo BC em seu relatório ;
ERRO 2: “Preços subiram junto com a renda”: utilizando a cidade de São Paulo como exemplo e o PED do DIEESE que contém a informação sobre o crescimento da renda real na cidade (tabela 9 do PED) comparado ao crescimento apresentado no índice FIPE ZAP, que é o preferido do segmento imobiliário, temos que os preços do M2 para venda e aluguel em São Paulo subiram algumas vezes a mais do que subiu a renda. Aqui, embora ambos tenham crescido (preço de M2 e renda), sem dúvida alguma o crescimento do preço dos imóveis foi completamente desproporcional em relação a renda, portanto não faz sentido dizer que preços dos imóveis subiram acompanhando o crescimento da renda. Para termos uma segunda comparação, podemos utilizar também o PNAD de 2.010 do IBGE versus os anúncios de imóveis do site www.imovelweb.com.br: se pegarmos o número de famílias que tem renda para comprar imóveis acima de R$ 500 mil em São Paulo e ao mesmo tempo ainda não possuem imóveis e compararmos com o número de anúncios de imóveis acima deste valor, observaremos que a oferta é o mais que o dobro em relação a esta demanda potencial, sendo que no caso de imóveis de 3 e 4 dormitórios, a oferta é o suficiente para mais de 10 anos de vendas para 3 dormitórios e mais de 12 anos de vendas no caso de 4 dormitórios (considerando as vendas de novos para compradores finais mais usados)! Tudo isto ocorre em função da total desproporcionalidade entre os preços dos imóveis e a renda das famílias ;
ERRO 3: “O excesso de demanda está sendo compensado pelo aumento de oferta”: temos super-oferta espalhada em todo o país e não uma “compensação” da oferta quanto ao excesso de demanda! Esta super-oferta é uma das características típicas de toda bolha imobiliária: em Salvador, estoque de imóveis equivalente a 25 meses de vendas, tão absurdo que paralisou construção civil e gerou aumento de quase 50% no desemprego da cidade, em Curitiba o estoque de imóveis novos equivale a 23 meses de vendas e mesmo com “descontos” de 30% em Fev/13 que subiram para 35% em Nov/13, estes estoques permaneceram intocados, temos ainda a situação de super-oferta explicada quanto a São Paulo no erro 2 logo acima, relatório de Dezembro/2013 do NRE-Poli-USP apresentando estoque muito elevado de imóveis em diversas outras cidades, além das próprias evidências que constam acima, no erro 1. Aliás, para começar, a qual excesso de demanda o BC se refere? Tivemos vendas falsas na planta que geram distratos de mínimo de 20% até mais de 60% no caso de novos (este volume de distratos consta nos relatórios oficiais das construtoras, para aquelas que divulgam, muitas omitem) o que auxiliou na formação dos super-estoques mencionados aqui, sem contar que as quedas na demanda, no total do Brasil, foram brutais nos anos de 2.012 e 2.013 na comparação com anos anteriores e ainda, um grande volume de vendas foi para investidores, que funcionam como “revendedores” destes estoques (ver erro 1), ou seja, o estoque apenas mudou de mão, em grande parte do que foi qualificado como “venda” ;
ERRO 4: “Preços dos imóveis estão se estabilizando”: o IVG-R que é a base usada pelo BC, trabalha misturando dados do passado e do presente. Quando um imóvel foi negociado em 2.010 e entregue em 2.013 ou 2.014, ele carrega um valor de financiamento que é da época da negociação (anos atrás) reajustado por um índice (INCC) que não tem nenhuma relação com os preços de mercado do momento do financiamento (ato da entrega do imóvel), no entanto, o BC analisa isto fazendo de conta que é o preço presente e misturando no cálculo com aquelas vendas de imóveis prontos que estão sendo financiados, que de fato, são os preços presentes. Ver trabalho anterior sobre “Comprar imóvel em tempos de bolha imobiliária???” (link ao final) e comprove vários casos de preço na entrega do imóvel inferior a preço na planta, além de diversas pesquisas que constam nos erros acima demonstrando queda no preço real, em várias cidades. Criar uma média com base na mistura de preços do presente e do passado, como o IVG-R do BC faz, não leva a conclusão nenhuma ;
ERRO 5: “Não temos evidências de bolha imobiliária no Brasil”: o que mais temos, são estas evidências, aliás, este documento informa diversas delas. Como dizer que um aumento de desemprego de quase 50% em Salvador, que saiu de 6,4% em Agosto/2012 para 9,4% em Agosto/2013, segundo o IBGE e que foi causado por super-oferta de imóveis novos, equivalente a 25 meses de vendas, que fez com que construção civil paralisasse, não é uma fortíssima evidência de nossa bolha imobiliária? Os motivos para a geração do desemprego foram idênticos ao que ocorreu nas explosões das bolhas imobiliárias dos EUA e Espanha, assim como a magnitude do aumento do desemprego, como ignorar isto? Como ignorar uma queda de 35,5% nos preços dos lançamentos de imóveis e de 30% nos preços dos imóveis entregues em Brasília, ambos em 2.013 na comparação com 2.012, se estes percentuais de queda demoraram anos para ocorrer durante a explosão da bolha imobiliária na Espanha? Como ignorar que em São José dos Campos, após queda de 25% nos preços dos imóveis novos entregues, tivemos aumento de 300% na oferta de imóveis para alugar e após isto, tivemos ameaças de aumento relevante em demissões na construção civil na cidade, este último causado pelas fortes reduções em lançamentos, ou seja, seguindo exatamente o mesmo script de Salvador? Como ignorar estas e mais diversas informações, das mais diferentes fontes, que guardam grande relação com os efeitos da bolha imobiliária em outros países? ;
ERRO 6: “Não temos bolha porque não há hipotecas em cascata no formato dos EUA”: toda bolha imobiliária possui mecanismos diferentes, mas é possível fazer uma ótima analogia entre as bolhas imobiliárias dos EUA, Espanha e China, inclusive isto consta em trabalho anterior sobre “Mitos e verdades da bolha imobiliária no Brasil – parte I” que contém link ao final deste documento. Aqui, o equívoco é dizer que para ser bolha imobiliária, tem que ser idêntica a dos Estados Unidos, o que não é verdade e também pode ser comprovado na leitura de trabalho que publiquei imediatamente antes deste, que trata da comparação entre a bolha imobiliária chinesa e a brasileira, que também tem link em referências, mais abaixo. A explicação dos demais erros que consta neste documento, por si só, já traz uma série de evidências quanto a existência de bolha imobiliária no Brasil ;
ERRO 7: “Nossos bancos são resistentes a possibilidade de uma bolha imobiliária”: vejam o estudo técnico sobre a CEF que consta no link de referências mais abaixo e considere ainda que este banco tem um nível de empréstimos concedidos equivalentes a 28 vezes o seu patrimônio, algumas vezes a média de outras instituições, já tendo seu rating rebaixado pela Moody´s e mais recentemente pela S&P, além de ter inadimplência de 20% no MCMV faixa 1 e principalmente, por ser um banco público, segue diretrizes do governo que não respeitam a natural lei de risco e retorno (ver Petrobrás, Eletrobrás, etc.), o que por si só, gera dúvida quanto a qualidade na aprovação do crédito. Qualquer solavanco quanto a inadimplência no crédito imobiliário teria impacto muito elevado para CEF, até porque ela concentra mais de 70% de todos os empréstimos imobiliários concedidos. Aqui o BC usa indicadores inadequados para medir a segurança dos bancos quanto ao empréstimo habitacional, indicadores que se tornam ainda mais frágeis em momento de bolha imobiliária, como foi muito bem explicado no artigo que anexei em referências (o aumento constante e relevante na base de crédito, reduz a inadimplência percentual, mas e quando há forte desaceleração como está ocorrendo agora com a CEF em função de problemas do Governo para cumprir superávit primário?). Para quem acredita que o Governo tem o “poder” de conter qualquer estrago na CEF, não se iluda, o superávit previsto pelo Brasil é muito difícil de ser atingido, aliás, suas premissas tem sido contrariadas até mesmo por relatórios mais recentes do BC.
Conclusão:
É importante entendermos, que é comum para um Banco Central negar a bolha imobiliária, isto aconteceu em larga escala nos EUA antes da explosão da bolha por lá. O mesmo se dá quanto a artigos de “especialistas” do mercado, alguns vinculados diretamente ao segmento imobiliário ou setor que tem benefícios com a extensão da bolha por mais tempo, no entanto, o fato é que quanto mais tempo a bolha durar e maiores forem os super-estoques gerados, piores serão as consequências para a sociedade e economia, basta ver o exemplo de Salvador que consta mais acima.
Referências:
Link que contém evidências quanto a super-oferta e quedas relevantes em preços reais de imóveis espalhados pelo Brasil, além de comparação com bolhas imobiliárias de EUA, Espanha e China:
www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i
Link com documento publicado logo antes deste e que contém uma comparação entre bolha imobiliária chinesa e brasileira:
www.defendaseudinheiro.com.br/bolha-imobiliaria-chinesa-e-brasileira-alguma-semelhanca
Link que contém evidências quanto aos distratos praticados pelo segmento imobiliário, explicando com Infográficos como funciona a bolha imobiliária brasileira:
www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil
Link com 18 depoimentos de investidores que compraram na planta e ao revenderem imóvel, tiveram prejuízo, pois construtora vendia mais barato. Prova que INCC não tem relação com preço de venda:
www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria
Link que contém análises interessantes quanto a carteira de crédito imobiliário da CEF e os critérios adotados quanto a inadimplência:
Até o próximo tópico.
18 Comments
Hangout sobre bolha imobiliária
https://www.youtube.com/watch?v=_kBldox_K-o&feature=player_embedded
AGORA CHEGA DE CORTAR RATING DO BRASIL, GENTÉM RSRSRSR:
10h05- Lara Rizério
Ibovespa sobe 1,5% a dados de emprego nos EUA e fala da Moody’s sobre Brasil
A criação de vagas nos EUA ficou abaixo do esperado, mas sinalizou que recuperação continua sólida; mercado ainda repercute fala de diretor da Moody’s de que não haverá rebaixamento de rating nem da perspectiva de nota do Brasil em 2014
SÃO PAULO – Após o movimento de correção da véspera, o Ibovespa volta a ter uma forte alta na sessão desta sexta-feira (4), tendo como grande vetor os dados de emprego dos EUA que, mesmo levemente abaixo do esperado, mostraram que a economia norte-americana está em recuperação. Além disso, destaque para a fala do diretor da Moody’s em São Paulo na véspera, destacando que o Brasil não deve ter sua nota nem a sua perspectiva rebaixada neste ano pela agência. Com isso, às 10h02 (horário de Brasília), o índice registrava ganhos de 1,52%, a 52.187 pontos.
A grande referência ficou para o relatório de emprego dos EUA. O resultado ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado, com a abertura de 192 mil vagas de emprego em março, ante expectativa do mercado de abertura de 200 mil vagas. Enquanto isso, a taxa de desemprego se manteve em 6,7%, enquanto o mercado esperava uma queda da taxa em 0,1 ponto percentual.
Porém, se os números de março não mostraram uma criação de vagas tão forte quanto esperada, ela mostrou que a recuperação continua sólida. Além disso, houve uma revisão para cima do número de vagas em fevereiro, de 175 mil para 195 mil, enquanto o número para janeiro também aumentou, de 129 mil para 144 mil.
No noticiário econômico nacional, chama atenção a fala da agência de classificação de risco Moody’s. O diretor da Moody’s, Mauro Leos, afirmou na véspera que a agência internacional de rating muito provavelmente não deverá alterar o rating e a perspectiva do Brasil em 2014 e no próximo ano.
Imobiliárias e blue chips em alta
Poucas ações registram queda na sessão desta data, enquanto imobiliárias apresentam um movimento de recuperação após a forte queda da véspera, em meio aos “mistérios” sobre se o Banco Central deve elevar ou não a Selic nas próximas reuniões, o que atingiria as construtoras caso houvesse uma afirmativa. As ações da PDG Realty (PDGR3, R$ 1,51, +4,14%) e Cyrela (CYRE3, R$ 13,60, +2,10%) sobem forte, enquanto as empresas estatais também registram ganhos, mesmo em meio a um cenário não tão positivo para elas.
A Petrobras (PETR3;PETR4) vê suas ações subirem 1%, enquanto a Eletrobras (ELET3;ELET6) também veem os papéis registrarem alta. Vale ressaltar que, no próximo sábado, será divulgado pesquisa de intenção de voto para presidente, que vem movimentando o mercado corporativo.
No noticiário empresarial, destaque para a situação financeira delicada da Eletrobras após dois anos de prejuízos bilionários, a companhia estatal estuda com o governo federal uma injeção de R$ 12 bilhões para reequilibrar e fazer caixa para investimentos nos próximos anos, informou a Folha de S. Paulo. A conta, se entrar, deverá ser paga por todos os consumidores nos próximos 30 anos.
A Petrobras também chama a atenção do mercado novamente após sofrer outro revés em seu esforço para aumentar a produção de petróleo no mês passado quando a companhia italiana Saipem SpA, contratada pela estatal, deixou cair um tubo de aço de 2,3 quilômetros no Oceano Atlântico. Em 16 de março, o equipamento utilizado para juntar o tubo à plataforma de petróleo flutuante falhou, e os tubos de liga de metal, de alta qualidade, despencaram cerca de 1.800 metros para o fundo do mar, ficando destruídos, com perda total. O tubo em si valia cerca de US$ 2 milhões, mas o custo do acidente será muito maior, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto da situação.
Europa
Na Europa, os investidores também repercutem os dados dos EUA e registram ganhos. Vale ressaltar que, na última quinta-feira (3) o BCE (Banco Central Europeu) decidiu não alterar sua política monetária mesmo com dados mostrando um baixa inflação na zona do euro.
Outros dados econômicos no continente mostraram que os preços de casas no Reino Unido apresentou uma leve queda de 1,1%, mas subiu 2,3% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.Já as encomendas das fábricas alemãs subiram 0,6% em fevereiro, ficando acima da estimativa de analistas.
infomoney
10h32 : Abilio Diniz diz que não há razão para medo sobre economia brasileira
SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – O presidente do Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF, Abilio Diniz, avaliou nesta sexta-feira que os fundamentos econômicos do Brasil são sólidos e “não há nenhuma razão para se ter medo”.
Em apresentação durante evento, o empresário disse que não vê problemas no Brasil a médio ou longo prazos, acrescentando que os empreendedores têm que se preocupar em elevar a produtividade de suas companhias.
“Se quiserem fazer queixas ao governo, façam, mas sempre perguntando antes ‘eu já fiz a minha parte’?”, afirmou Diniz.
Perguntado sobre o desejo de voltar ao varejo depois de deixar o Grupo Pão de Açúcar no ano passado, ele respondeu que o interesse era “zero”.
Em 13 de março, a Reuters publicou que o Carrefour avaliava uma captação de recursos no Brasil através de uma oferta privada de até 5 bilhões de reais em vez de uma oferta pública inicial de ações (IPO), com Diniz e um fundo soberano surgindo entre os potenciais compradores.
A jornalistas, ele não teceu comentários sobre negociações envolvendo a divisão de lácteos da BRF. Em 26 de fevereiro, a companhia informou que estava estudando alternativas estratégicas para a divisão, que incluíam a formação de parcerias ou venda parcial dos ativos.
(Por Marcela Ayres)
QE ainda não vai acabar, rsrsrsr:
Christian Cayre @chrinvestor 2 h
Dados abaixo da expectativa nos EUA reduzem otimismo quanto ao término do QE e a um novo aumento da taxa básica de juros americana.
Não tem bolha, tem ‘superoferta’ de imóveis comerciais, diz presidente da Colliers – InfoMoney
Veja mais em:
http://www.infomoney.com.br/imoveis/fundos-imobiliarios/noticia/3271978/nao-tem-bolha-tem-superoferta-imoveis-comerciais-diz-presidente-colliers
Com rumores de calotes, Caixa vai continuar pesado no mercado imobiliário – InfoMoney
Veja mais em:
http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3271852/com-rumores-calotes-caixa-vai-continuar-pesado-mercado-imobiliario
Locação no Estado de São Paulo teve alta de 5,51% em dezembro – InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/3258010/locacao-estado-sao-paulo-teve-alta-dezembro
Preferência da galera: Aluguel até R$ 1.000,00
Em 2012 tb bombou aluguel.
Rubens Menin pedidno mais uma boquinha pro governo…
‘http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-do-rubens-menin/noticia/3268453/minha-casa-minha-vida-etapa
Minha Casa, Minha Vida (Etapa 3)
No princípio de dezembro do ano passado divulguei, neste blog, o tópico “Novo Estudo do IPEA Sobre Déficit Habitacional”, no qual destaquei o importante papel do Programa Minha Casa, Minha Vida na redução da carência nacional de moradias (de 10,0% para 8,53% do total de domicílios brasileiros entre 2007 e 2012). Naquele tópico, mencionei também que, apesar da eficácia dessa iniciativa governamental, os números de 2012 ainda apontavam uma falta de 5,24 milhões de residências (necessárias para abrigar pouco mais de 10,5 milhões de pessoas).
Quando foi lançado, em 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida foi estruturado para ter metas quantitativas, não associadas a um cronograma rigoroso de execução, mesmo porque se tratava de uma experiência nova que envolvia a articulação com estados, municípios, empresas, órgãos de financiamento e muitas outras instituições. Assim, para a primeira fase (Etapa 1), o Programa estabeleceu a meta de construção de um milhão de moradias, sem um limite específico de prazo para alcançá-la.
Com o sucesso na consecução da primeira fase, após um interregno de cerca de oito meses, o governo lançou, em setembro de 2011, a Etapa 2, acrescentando mais dois milhões de moradias ao total a ser construído e fixando, dessa vez, o período de 2011 a 2014 para que fosse alcançada a nova meta. Antes que esse prazo termine, estará plenamente alcançado o montante pretendido, pois já foram construídas, até agora, mais de 2,5 milhões de moradias e estão em processo de edificação outras 500 mil unidades já contratadas. Até o último mês de fevereiro, o investimento total no Programa tinha sido de R$ 193 bilhões, incluindo os subsídios governamentais que cobrem parte do valor financiado para os estratos de baixa renda (Faixa 1 – até três salários mínimos de renda mensal).
No setor habitacional existe uma expectativa de lançamento imediato da Etapa 3, cuja meta acumulada poderia ser ampliada em cerca de 2,5 a 3,0 milhões de moradias adicionais, a serem contratadas e construídas no período de 2014 a 2017. Caso essa venha a ser a opção governamental, o montante dos investimentos aplicados poderá subir de R$ 193 bilhões para R$ 234 bilhões ainda em 2014. Quero destacar, no entanto, que a aceleração nas metas, de etapa para etapa, só está sendo possível por conta da estruturação tecnológica e operacional alcançada pelas empresas de construção e, também, pela melhoria da performance institucional na execução dos diversos procedimentos (principalmente os financiamentos), com o aprendizado que os agentes tiveram nas fases antecedentes.
A constatação registrada no parágrafo anterior aponta para a inconveniência de qualquer descontinuidade (ainda que temporária) nas atividades do Programa. De fato, o setor da Construção Civil tem como característica principal a circunstância de englobar atividades de ciclo razoavelmente longo, com planejamento em antecedência e sem a intermitência nas ações. Daí a urgência na ativação da Etapa 3, de modo a evitar-se a perda geral de eficiência, que traria, como conseqüência inevitável, a incorporação de retrabalho em cada retomada e a postergação do objetivo de eliminação total do nosso déficit habitacional.
Além dos pontos estratégicos relacionados à garantia de continuidade no ritmo de produção, existe outra conveniência, de natureza conjuntural, nesta época de dificuldades econômicas: o reflexo positivo dos investimentos habitacionais no crescimento do PIB e na manutenção das conquistas alcançadas nos quesitos de emprego e renda. O próprio Ministério das Cidades – responsável pela condução do Programa – divulgou a informação segundo a qual o Minha Casa, Minha Vida teria sustentado cerca de 1,3 milhão de empregos durante o exercício de 2013, apesar do arrefecimento no nível geral de empregabilidade direta no setor da Construção Civil apontado pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Por seu turno, a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção divulgou a informação de que, para cada R$ 1 milhão investido no Programa Minha Casa, Minha Vida, 32 postos de trabalho são mantidos. Além de todos esses indicadores de conveniência, quero terminar este tópico repetindo a constatação de que, caso a Etapa 3 do Programa venha a ser rapidamente ativada, os respectivos investimentos poderão contribuir com até 0,5% de crescimento do PIB em 2014.
Incorporadoras e corretoras na mira da CVM
Autarquia passou a monitorar anúncios para a venda de cotas em empreendimentos imobiliários
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,incorporadoras-e-corretoras-na-mira-da-cvm,1148033,0.htm
RAMO PROMISSOR? 02-04-2014 | 09h29
Franquias imobiliárias: porta de entrada para um mercado de R$ 500 bilhões
Com investimentos a partir de R$ 64 mil, é possível abrir uma franquia de um dos ramos do franchising que mais crescem. Mas, será que vale à pena?
http://www.infomoney.com.br/negocios/franquias/noticia/3267499/franquias-imobiliarias-porta-entrada-para-mercado-500-bilhoes
Mais uma vez, ótimo trabalho CA!
Vai aí mais uma notícia do mercado imobiliário de SJC. Mostra o total descompasso entre a atividade do comércio e os alugueis que estão sendo cobrados. Ou abaixa ou não aluga!
http://www.ovale.com.br/aluguel-caro-fecha-comercios-1.515175
Aluguel caro ‘fecha’ comércios
Os preços elevados de aluguel e de venda de imóveis comerciais nas áreas nobres de São José dos Campos têm pressionado comerciantes a mudarem de ponto, de ramo ou até a fecharem as portas.
(…)
Não sem razão, a quantidade de prédios comerciais com placas de ‘aluga-se’ ou ‘vende-se’ é grande.
(…)
Ocupação leva em média seis meses
Segundo o gerente comercial da Nova Freitas Imobiliária Robson Martins, um imóvel nas áreas nobres de SJC pode ser ocupado de 4 a 6 meses. A demora, que vai além disso, se deve ao ajustamento do mercado e aos altos valores praticados.(…)
Por causa da ganância dos especuladores, digo investidores não consigo vender meu imóvel para comprar outro (similar ou inferior) na Cidade que trabalho atualmente. Estou vendendo o imóvel R$50.000 a menos do preço de mercado se baixar mais o preço não compro nem mariola onde o vento faz a curva. Nem dá pra alugar, pois com inquilino no imóvel fica pra vender. Por causa do “leve vantagem” todos acabam pagando caro.
Venda o imóvel por um preço mais baixo e aplique em títulos públicos e LCA. Tem banco oferecendo 100% do CDI pra aplicação de 6 meses. Vá renovando a aplicação conforme for vencendo, sempre procurando taxas iguais ou maiores que a anterior. Nos títulos públicos, procure obter taxas de juros acima de 12,5%aa ou IPCA + 6,9%aa. Compre títulos sempre que a taxa atual for igual ou maior que a anterior. Adicionalmente, poupe um pouco de dinheiro de seu trabalho cada mês.
Você ganhará estes juros enquanto os imóveis sofrerão desvalorização. Tenha em mente que o foco é médio prazo. Os preços não vão cair 50% de sábado pra domingo, mas em médio prazo a inflação fará o trabalho dela e o seu dinheiro estará relativamente protegido desta perda.
Fechamento do IMOB 03/2014. Boa recuperada do IMOB junto com a correira da Bovespa no fim deste mês. Mesmo assim, em 12 meses, 90% está no vermelho.
Planilha:
https://dl.dropboxusercontent.com/u/86920768/IMOB%20COMPARA%C3%87%C3%83O.xlsx
=====
Ativo Data Ultimo (R$) Var.Dia (%) Var.Mês (%) Var.Ano (%) Var.12m (%)
ALSC3 31/mar 17,87 -0,39 1,19 -2,35 -24,38
BBRK3 31/mar 5,1 3,65 1,59 -12,82 -25,94
BISA3 31/mar 1,46 -0,68 -0,68 26,96 -41,83
BRML3 31/mar 19,58 2,78 9,02 14,84 -20,59
BRPR3 31/mar 18,63 2,36 9,59 0,16 -14,87
CYRE3 31/mar 13,66 1,63 4,59 -5,14 -20,65
DIRR3 31/mar 10,01 2,87 -2,82 -16,58 -29,35
EVEN3 31/mar 7,6 2,28 6,44 -6,75 -20,23
EZTC3 31/mar 28,15 1,14 8,65 -3,4 5,85
GFSA3 31/mar 3,57 6,25 8,18 1,13 -11,63
HBOR3 31/mar 7,93 3,12 15,26 1,67 -20,61
IGTA3 31/mar 21,76 4,11 1,78 -2,42 -13,21
JHSF3 31/mar 3,98 0,75 -8,51 -6,57 -47,8
LPSB3 31/mar 12,9 1,33 7,14 -10,66 -27,19
MRVE3 31/mar 8,09 2,01 -0,37 -4,03 0,19
MULT3 31/mar 48,42 0,33 5,03 -2,97 -15,72
PDGR3 31/mar 1,44 2,85 -4,64 -20,44 -53,7
RSID3 31/mar 1,81 2,84 5,85 -11,27 -41,23
SSBR3 31/mar 18,86 1,94 20,43 3,46 -31,39
TCSA3 31/mar 7,95 1,4 5,44 -11,27 -5,92
=====
Ativo 30/dez 31/jan 28/fev 31/mar
ALSC3 -24,02 -35,65 -26,8 -24,38
BBRK3 -10,06 -15,96 -26,6 -25,94
BISA3 -66,37 -60,95 -53,33 -41,83
BRML3 -35,61 -39,84 -28,41 -20,59
BRPR3 -25,34 -33 -29,27 -14,87
CYRE3 -18,97 -18,09 -24,44 -20,65
DIRR3 -13,21 -27,92 -33,28 -29,35
EVEN3 -10,82 -24,62 -26,56 -20,23
EZTC3 15,67 6,31 -3,71 5,85
GFSA3 -25,05 -38,23 -22,9 -11,63
HBOR3 -16 -18,44 -19,84 -20,61
IGTA3 -16,74 -29,38 -20,12 -13,21
JHSF3 -50,03 -53,17 -48,32 -47,8
LPSB3 -22,61 -27,89 -31,87 -27,19
MRVE3 -26,88 -24,81 -33,57 0,19
MULT3 -16,32 -23,5 -17,85 -15,72
PDGR3 -45,32 -47,15 -52,96 -53,7
RSID3 -55,16 -53,57 -51,28 -41,23
SSBR3 -42,73 -48,27 -44,33 -31,39
TCSA3 11,17 4,3 -13,73 -5,92
http://oglobo.globo.com/mundo/governo-da-venezuela-obriga-proprietarios-vender-imoveis-inquilinos-12045262
Governo da Venezuela obriga proprietários a vender imóveis a inquilinos
Medida vale para propriedades alugadas há mais de 20 anos
Donos têm 60 dias para fazer a oferta; multa inicial é de US$ 40 mil
CARACAS — Os donos de imóveis alugados há mais de 20 anos deverão vendê-los a seus inquilinos em um prazo de 60 dias ou pagar multas, de acordo com um decreto publicado na Gazeta Oficial venezuelana nesta segunda-feira. O prazo começou a contar a partir de 28 de março deste mês, segundo uma resolução do Ministério da Habitação, informaram os jornais venezuelanos.
A medida, da Superintendência Nacional de Aluguéis de Habitações, foi considerada inconstitucional pela Associação dos Proprietários de Imóveis Urbanos (Apiur). O decreto prevê uma multa de inicial de 2.000 Unidades Tributarias, o equivalente a 254.000 bolívares (ou cerca de US$ 40 mil), podendo ser dobrada caso não seja paga em um prazo de cinco dias — e o imóvel pode ser até embargado.
Os inquilinos terão prioridade para a compra, mas os imóveis terão que ser vendidos de qualquer forma. O preço será determinado pela superintendência, e os proprietários temem que ele não leve em conta a inflação no país, hoje em taxa anualizada de 57,3%.
O presidente da Apiur, Roberto Orta, classificou a medida como um “confisco” e a considerou inconstitucional.
A Venezuela vive uma onda de protestos há quase dois meses, com a população dividida entre os que apoiam o governo e os que se mostram insatisfeitos com as políticas de Nicolás Maduro. Os confrontos já deixaram ao menos 39 mortos, segundo fontes oficiais.
Caracas…
Grande CA, parabéns pela escrita clara e objetiva, vamos levando a mensagem em todos os locais ……….
divulgando….vlw ca!