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    IPO: Alibaba, mais um exagero do mercado?

    19 de setembro de 2014

    Depois do grande oba-oba do mega IPO* da empresa norte-americana Facebook, eis que chega com grande estrondo em WallStreet a empresa chinesa Alibaba. A ação subiu muito em sua estreia na bolsa de valores.
    Acompanhemos para saber até onde vai mais esta possível insanidade do mercado.
    *IPO: Initial Public Offering, em português traduzimos como Oferta Publica de Ações.

    O Alibaba Group nada mais é do que um grupo de empresas com sede em Hangzhou/China, de propriedade privada baseada em e-commerce, incluindo sites online de business-to-business, serviços de varejo e pagamento online, um motor de busca para compras e serviços de computação na nuvem centrados em dados.

    Vejam matéria que saiu hoje:

    Após IPO recorde nos EUA, Alibaba abre com alta de 45%, a US$ 98
    Os papéis da companhia chinesa demoraram mais de 2 horas para iniciarem a negociação; as ações tinham sido precificadas a US$ 68

    Minutos antes da abertura de negociação dos seus papéis, tudo indicava que o Alibaba faria a maior estreia comercial dos Estados Unidos, com uma alta de mais de 35% em relação aos US$ 21,8 bilhões levantados durante a sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). Com o início dos negócios, ás 12h56 (horário de Brasília), os papéis da companhia chinesa estavam a US$ 92,70, uma alta de 36%, após as suas ações serem precificadas a US$ 68.

    Mas a alta não parou, minutos após abrir os papéis já atingiam US$ 98,00, valorização de 44,12% ante sua precificação. A indicação dos preços, fornecida pelo formador de mercado do Alibaba na New York Stock Exchange, ficou mudando durante toda a manhã à medida que investidores sinalizavam interesse pelos papéis da empresa.

    Após ser fundado por Jack Ma em 1999, o Alibaba está avaliado em US$ 167,6 bilhões. Se for negociado a US$ 89, o papel do Alibaba será mais caro que os papéis do Amazon e do eBay juntos. Ma é o homem mais rico da China, com um patrimônio líquido estimado em US$ 21,9 bilhões, de acordo com índice Bloomberg Billionaires.
    Jack Ma fundador do Alibaba, Jack Ma dono do alibaba
    fonte: infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/3587955/apos-ipo-recorde-nos-eua-alibaba-abre-com-alta

    Leia também:

    Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    Até o próximo post.

    Convidados, Geral

    Bolha imobiliária chinesa e brasileira, alguma semelhança?

    28 de março de 2014

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    Bolha imobiliária chinesa e brasileira, alguma semelhança?

    Vejam neste link, o artigo de ontem sobre a explosão da bolha imobiliária chinesa:

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3254492/chineses-protestam-nas-ruas-contra-estouro-bolha-imobiliaria-pais

    Será que existe alguma semelhança entre as bolhas imobiliárias de China e Brasil?

    Na China, Governo se utilizando da grande liquidez internacional trazida pelo QE dos EUA (chegou em US$ 85 bilhões / mês), manteve seus juros o mais baixo possível, estimulando ao máximo o investimento em habitação, para o qual criou vários subsídios. Depois disto, o segmento imobiliário construiu muito e ainda criou uma mega especulação em torno do “déficit habitacional”, fazendo com que os preços inflassem e ficassem completamente fora da realidade de renda local. Durante o período de inflar o PIB se manteve alto, foram gerados muitos empregos ao redor da construção civil, o País aumentou muito seu consumo de commodities e muitos ficaram felizes com seu Governo local. Os preços fora da realidade de renda local, em conjunto com a redução de liquidez que se iniciou com a diminuição de US$ 10 bilhões / mês do QE dos EUA, fez com que as vendas despencassem e fossem formados SUPER-ESTOQUES, que pela lei de oferta e procura, farão com que os preços caiam muito também (já está acontecendo, ver informações do artigo acima). Os próximos passos, que são típicos de toda bolha, são o desaquecimento da economia (redução do PIB artificial que vinha sendo gerado), aliado a aumento de desemprego, que retroalimenta o super-estoque de imóveis sem vender, a queda de preços, etc. No caso particular da China, talvez o Governo lance o seu próprio QE, copiando o que os EUA fez, mas isto é só mais uma das formas de tentar adiar o inevitável, a conferir…

    No Brasil, Governo se utilizando da grande liquidez internacional trazida pelo QE dos EUA (chegou em US$ 85 bilhões / mês), combinado com o aumento do consumo de commodities da China em virtude da bolha deles que trouxe muito dinheiro para o Brasil sem nenhum esforço, manteve seus juros o mais baixo possível, estimulando ao máximo o investimento em habitação, para qual criou vários subsídios. Depois disto, o segmento imobiliário construiu muito e ainda criou uma mega especulação em torno do “déficit habitacional”, fazendo com que os preços inflassem e ficassem completamente fora da realidade de renda local. Durante o período de inflar o PIB se manteve alto (até 2.010, aliás 2.010 foi o pico da construção civil e do PIB no Brasil…), foram gerados muitos empregos ao redor da construção civil (chegamos ao pleno emprego), o País aumentou muito seu consumo (em especial quanto a futilidades com crédito farto e barato) e muitos ficaram felizes com seu Governo local (reeleição do PT para presidência e ganhando eleições para prefeito em importantes Capitais). Os preços COMPLETAMENTE fora da realidade de renda local (pior que na China) em conjunto com a redução de liquidez que se iniciou com a diminuição de US$ 10 bilhões / mês do QE dos EUA, fez com que as vendas despencassem e fossem formados SUPER-ESTOQUES, que pela lei de oferta e procura, farão com que os preços caiam muito também (em Brasília, queda de 35,5% nos preços dos imóveis lançados em 2.013 na comparação com 2.012 e mesmo com redução de 50% nos lançamentos em unidades, terminaram o ano com super-estoques, várias cidades indo pelo mesmo caminho). Os próximos passos, que são típicos de toda bolha, são o desaquecimento da economia (PIB já tem tido péssimo resultado), aliado a aumento de desemprego (em Salvador, desemprego aumentou quase 50% devido a paralisação da construção civil causada por SUPER-ESTOQUE de imóveis sem vender…), o que retroalimenta o super-estoque de imóveis sem vender, a queda de preços, etc. No caso particular do Brasil, já tivemos rebaixamento de rating pela S&P para o Brasil e também para a CEF, o que dificulta qualquer manobra apelativa para tentar postergar a explosão da bolha, que já está acontecendo localmente e passando “desapercebido” (ver casos de Salvador e Brasília acima).

    É, como diz o BC, não temos evidência de bolha imobiliária por aqui, não é mesmo (rs)?

    Para quem quiser ver evidências de tudo que consta acima quanto ao Brasil, com Infográficos e muito mais evidências, acesse: www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

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    Folha: Petrobras busca acerto com a China

    30 de setembro de 2013

    A Petrobras busca a entrada de uma empresa chinesa no consórcio para exploração do mega poço do pré-sal, campo Libra, de baixo risco, conforme testes feitos anteriormente, TLD(Teste de Longa Duração), para que haja um acordo onde provavelmente a chinesa Sinopec financie o pagamento da parcela de bônus devido pela Petrobras, aliviando a estatal de suas dificuldades atuais de caixa por causa do dólar valorizado e da defasagem de preços dos combustíveis.

    A empresa de petróleo brasileira, caso vá integrar um consórcio para participar diretamente do leilão, avalia elevar sua parcela na sociedade dos 30% obrigatórios pela atual legislação para até 40%, sendo que o valor total do bônus a ser pago pelo consórcio vencedor foi fixado em R$ 15 bilhões, logo no caso de a Petrobras ficar com os 30% estipulados em lei, terá que pagar ainda neste ano R$ 4,5 bilhões ao Tesouro Nacional. Caso aumente a participação para 40%, o valor subirá para R$ 6 bilhões.

    Os chineses mantem estas negociações com a Petrobras para que haja garantia de fornecimento de petróleo à China, sendo que este, provavelmente, seja o principal motivo para os chineses participarem do leilão deste campo Libra.

    Vale a pena resssaltar que o leilão do campo de Libra, na bacia de Santos, está agendado para 21 de outubro e será o primeiro pelo novo modelo de exploração de petróleo, de partilha de produção. O edital aponta que o consórcio vencedor terá de entregar à União no mínimo 41,65% do lucro óleo obtido no campo.

    A avaliação do mercado é que o viés intervencionista das novas regras que dá ao governo poder de veto nas decisões do consórcio, vai levar à formação de no máximo dois competidores. Isto foi também um dos motivos para grandes players do setor de petróleo e gás mundial terem ficado de fora deste leilão como: ExxonMobil, Chevron, BP e BG.

    Texto baseado em:
    Leilão faz Petrobras buscar acerto com a China
    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1338697-leilao-faz-petrobras-buscar-acerto-com-a-china.shtml

    Leia também:

    1. A Petrobrás é a melhor empresa de Petróleo e Gás na BM&FBOVESPA?
    2. CPI da Petrobrás? CPI da Pizza?
    3. Exploração e Produção de Petróleo e Gás
    4. A Petrobrás irá resgatar Eike Batista?
    5. Investir em Petrobrás, sim ou não?
    6. A Vale é muito melhor que a Petrobrás?
    7. Por que a Petrobrás agiu certo ao cortar dividendos?

    Até o próximo post.