Telexfree e outros esquemas de pirâmide
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Telexfree e outros esquemas de pirâmide

17 de junho de 2013

O golpe da pirâmide financeira está de volta no Brasil, só que agora pela Internet. O mais famoso é o Telexfree.

Esquemas de “Pirâmide”, “Ponzi” de “São Antônio” abrange uma ampla série de esquemas e fraudes. Este conceito de esquema pirâmide define todos os sistemas, fraudulentos ou não, usados para coletar dinheiro ou benefícios através um fluxo supostamente “sem fim” de novos participantes ou “recrutas”, sendo que a função de cada novo participante é resumidamente:
– Dar dinheiro para os golpistas/recrutadores;
– Cooptar novos participantes que paguem para o esquema.
O nome deste esquema deriva da forma da pirâmide que é um triângulo tridimensional; um sólido com a ponta fina e a base grande.
Se o esquema prever que cada pessoa encontre 10 novos participantes e a pirâmide começar com uma pessoa no topo, teremos 10 pessoas debaixo dela e 100 debaixo deles e 1000 debaixo deles etc … a pirâmide terá mais da inteira população da terra depois de 10 andares (ou níveis), com um único golpista no topo. Veja o gráfico abaixo:

1
10
100
1.000
10.000
100.000
1.000.000
10.000.000
100.000.000
1.000.000.000
10.000.000.000

Os esquemas a pirâmide funcionam porque as pessoas são gananciosas e a ganância tem efeitos inacreditáveis sobre a racionalidade e a capacidade de pensar do ser humano.
Para uma pessoa que deseja fazer muito dinheiro com um pequeno investimento e em pouco tempo, o pensamento “esperançoso” toma conta onde a crítica objetiva deveria entrar. As esperanças viram fatos. Os céticos viram idiotas que não entendem nada. Os desejos e esperanças viram realidade. Fazer perguntas esclarecedoras parece pouco educado e amigável.
Os golpistas sabem como a ganância funciona e tudo o que precisam é um primeiro fraudador para que as coisas comecem.
No Brasil, diferentemente de outros países, os esquemas piramidais não tipificam automaticamente um crime por não existir uma lei específica. Em alguns casos, porém, dependendo de vários fatores, esquemas piramidais podem tipificar um crime contra a economia popular (Lei 1521/51).
….
Leia mais em:
http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=75

E:

TelexFree: o golpe do século
Enviado por luisnassif, seg, 11/03/2013 – 11:49

A CVM está atenta a esta movimentação do mercado e publicou um guia com orientação para os investidores para identificar e se proteger desses golpes financeiros. A íntegra do guia da CVM você pode ler clicando no link abaixo:
Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/DPDC

Leia também:

6 golpes financeiros que enganaram milhares de investidores
Conheça as fraudes de pirâmides que se tornaram famosas no Brasil e no mundo e saiba o que aprender com elas:

  1. Ponzi e os cupons postais
  2. Engorda de gado nas Fazendas Reunidas Boi Gordo
  3. Madoff e a fraude bilionária em Wall Street
  4. Avestruz Master e a criação de aves que não existiam
  5. Rentabilidade astronômica em fundo de Madoff mineiro
  6. Clubes virtuais de sucesso na Agente BR

Conteúdo completo da reportagem explicando cada caso aqui:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/6-golpes-financeiros-que-enganaram-milhares-de-investidores

Até o próximo post.

6 Comments

  • Reply Vilmar 25 de abril de 2014 at 17:04

    16h24- Felipe Moreno
    Virou moda no futebol: investigada por pirâmide financeira patrocina Flamengo.

    A marca deverá ser estampada nas camisas de treinos do clube até o fim do ano, além de uma placa no campo de treino e exposição em eventos promovidos pelo clube, como entrevistas coletivas.

    SÃO PAULO – Depois do Botafogo e a TelexFree, agora é o Flamengo que fechou um patrocínio com uma empresa investigada por pirâmide financeira: a Herbalife. A patrocínio foi anunciado nesta sexta-feira (25).

    A empresa que fabrica suplementos alimentos, é investigada nos EUA pela SEC (Securities and Exchange Comission) por conta de uma fortíssima estrutura de marketing direto, que é confundida com pirâmide financeiro.

    A marca deverá ser estampada nas camisas de treinos do clube até o fim do ano, além de uma placa no campo de treino e exposição em eventos promovidos pelo clube, como entrevistas coletivas. A Herbalife também cederá suplementos para os jogadores do Flamengo, junto com um profissional que trabalhará junto aos nutricionistas do clube.

    A diretoria do clube comemorou a parceria com a empresa suspeita – que a despeito da acusação de pirâmide é uma marca global, grande e reconhecida. “Isso comprova que o Flamengo nessa nova fase atrai empresas deste gênero. Estamos felizes por associar o clube à Herbalife, que vai nos ajudar nessa luta”, disse o presidente Eduardo Bandeira de Mello, nesta sexta-feira.

    A Herbalife patrocinava o Botafogo até o final do ano passado, mas não renovou seu acordo – abrindo espaço para a TelexFree. A empresa também patrocina Los Angeles Galaxy, Spartak Moscou e as seleções de Bélgica e Costa Rica.
    m.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/3312439/virou-moda-futebol-investigada-por-piramide-financeira-patrocina-flamengo

  • Reply Vilmar 9 de janeiro de 2014 at 14:21

    O que foi fazer o Glorioso?

    Erich Beting 09/01/2014 11:38

    O Botafogo fechou um patrocínio com a Telexfree. Não seria assim nenhuma grande notícia, não fosse por um detalhe. A Telexfree é uma empresa que, desde 12 de junho de 2013, está proibida de atuar no Brasil por um suposto esquema de “pirâmide financeira”, jargão usado para se referir a uma empresa que promete remunerar as pessoas que aportarem dinheiro nela mas que, com o tempo, só paga a pouquíssimas pessoas no topo da cadeia (entenda o caso aqui).

    Sim, estamos falando de um clube com uma história centenária e que voltou, este ano, à disputa da tão almejada Copa Bridgestone Libertadores. Por mais que esteja precisando de dinheiro, o clube precisa saber preservar a sua marca.

    Nos anos 80, quando as marcas começaram a aparecer nas camisas de futebol, virou motivo de chacota o Palmeiras ter anunciado a Galeria Pajé no uniforme. O espaço, na época, era um dos principais centros da pirataria na cidade de São Paulo.

    Quase 30 anos depois, o que foi fazer o Glorioso se não algo absolutamente similar a isso?

    O pior é que não dá nem para dizer que “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. É só vermos o quão obscuro são os fundos de investimento que contratam jogadores para os clubes que penam para ajustar as contas. Em busca da glória da conquista, os dirigentes se perdem em acordos suspeitos. Que o diga o Corinthians, que após o baque com o MSI aprendeu a lição e mudou radicalmente suas atitudes no mercado, o que explica em parte o sucesso obtido dentro de campo.

    Ou o futebol no Brasil entende que é preciso fazer um intenso e imenso trabalho de fortalecimento das marcas dos clubes, ou continuaremos a ver situações bizarras como a que o Botafogo acaba de protagonizar. E, com isso, o produto vai ficando cada vez menos atrativo para quem pretende fazer um trabalho sério dentro do esporte.

    É só conferir abaixo o vídeo em que a Telexfree anuncia o acordo com o Botafogo. Ele sintetiza, bem, o nível do novo parceiro do Botafogo…

    http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br/2014/01/09/o-que-foi-fazer-o-glorioso/

  • Reply Vilmar 19 de dezembro de 2013 at 14:44

    RJCP3: mais um golpe no mercado financeiro, no caso, pela bolsa de valores, BM&FBOVESPA!!!

    PF, CVM e MPF realizam operação conjunta após indícios de manipulação de ações
    Empresas envolvidas são Marambaia Energia Renovável e para a RJCP Equity; PF participou da operação, que abrange os estados do Rio de Janeiro e São Paulo
    Por Lara Rizério |11h09 | 19-12-2013

    SÃO PAULO – O MPF (Ministério Público Federal) deflagrou nesta quinta-feira (19) medidas de busca e aprensão em relação a possíveis envolvidos em ilícitos de manipulação com ações de emissão das companhias abertas Marambaia Energia Renovável e RJCP Equity (RJCP3) e lavagem de ativos, conforme comunicou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
    A Polícia Federal também participou da operação, que abrange os estados do Rio de Janeiro, na capital e em Petropólis, e em São Paulo, na capital e em Limeira.
    As medidas de busca e apreensão foram autorizadas judicialmente com a finalidade de se obter provas que instruirão procedimentos criminal e administrativos já em curso no âmbito do MPF e da CVM, informou a comissão.


    MPF realiza medidas de busca e apreensão em meio à denúncias de manipulação de ações da Marambaia e RJCP (Divulgação/PF)

    “A CVM, o MPF e a PF entendem que a presente atuação conjunta é mais um importante resultado positivo dos acordos de cooperação mantidos pela Autarquia para a prevenção e o combate a ilícitos contra o mercado de capitais nas esferas administrativa, civil pública e criminal”, afirmou a CVM em comunicado.
    infomoney.com.br/rjcpequity/noticia/3111079/cvm-mpf-realizam-operacao-conjunta-apos-indicios-manipulacao-acoes

  • Reply Vilmar 4 de setembro de 2013 at 14:11


  • Reply Vilmar 24 de junho de 2013 at 15:40

    Contrato de seguro com a Telexfree é falso, afirma Mapfre
    Seguradora afirma que vai ‘tomar as medidas cabíveis’ contra uso indevido de sua marca
    24/06/2013 14:06:30

    Costa, sócio da Telexfree, mostra suposto contrato com a Mapfre em vídeo divulgado na internet

    A Telexfree não tem um contrato de seguro com a Mapfre, informou nesta segunda-feira (24) a seguradora ao ?iG ?, que promete tomar as “medidas cabíveis” pelo uso indevido de sua marca.

    O suposto acordo havia sido divulgado na sexta-feira (21) por um dos donos da Telexfree, Carlos Costa, depois que a empresa foi impedida pela Justiça do Acre de fazer pagamentos ao seus divulgadores e de cadastrar novos aderentes . O Ministério Público do Acre argumenta que o sistema é uma pirâmide financeira.
    “A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e Ympactus Comercial Ltda [ razão social da Telexfree ]”, diz nota da companhia. “A veiculação de informações que está sugerindo vínculo contratual de uma das Seguradoras do Grupo com essas empresas não é verídica.”

    Leia também: As pessoas confundem revenda com pirâmide, diz diretor da Telexfree

    Em vídeo divulgado na sexta-feira (21) na internet, o sócio da Telexfree Carlos Costa apresenta um papel com o logotipo da Mapfre e diz que o contrato “já foi aceito”.

    “O seu negócio vai ser assegurado. Você qué e 100% Telexfree também será 100% seguro”, diz Costa.

    A Mapfre, porém, argumenta não ter aceito a proposta de seguro feita pela Telexfre. A seguradora sequer trabalha com o tipo de garantia buscado pela empresa de Costa.

    “?Houve apenas o recebimento de documentos para estudo de proposta de seguro, que não foi efetivada”, diz a nota da companhia. “Ressaltamos ainda que não existe no portfólio de Seguro Garantia da Mapfre produto que assegure a empresa [ Telexfree ], nas condições divulgadas.”

    ?Garantia de idoneidade
    O susposto contrato com a Mapfre foi apresentado por Costa como garantia de idoneidade da Telexfree, num momento em que suas atividades foram suspensas pela Justiça pela suspeita de se tratar de uma pirâmide financeira. O Tribunal de Justiça do Acre deve decidir nesta segunda-feira (24) se mantém ou não o bloqueio .

    “Você acha que a Mapfre faria o seguro de algo que não fosse 100% legal?”, diz Costa, no vídeo. “Claro que não. Então tá aqui para que você veja. Pessoal, é a legalidade da nossa empresa.”

    Procurados, Costa e seu advogado, Horst Fuchs, não atenderam às ligações.

    Leia abaixo a íntegra da nota da Mapfre.

    “A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e Ympactus Comercial Ltda.

    A veiculação de informações que está sugerindo vínculo contratual de uma das Seguradoras do Grupo com essas empresas não é verídica. Houve apenas o recebimento de documentos para estudo de proposta de seguro, que não foi efetivada.

    A Mapfre Seguros informa ainda que tomará as medidas legais cabíveis pelo uso indevido de sua marca e por todos os danos eventualmente ocasionados.

    Ressaltamos ainda que não existe no portfólio de Seguro Garantia da Mapfre produto que assegure a empresa, nas condições divulgadas. ?”
    economia.ig.com.br/2013-06-24/contrato-de-seguro-com-a-telexfree-e-falso-afirma-mapfre.html

  • Reply Vilmar 20 de junho de 2013 at 11:27

    19/06/2013 16h08 – Atualizado em 20/06/2013 09h59
    Justiça do Acre proíbe pagamentos e novas adesões ao Telexfree
    Ação foi proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre.
    Decisão é válida para todo o país.

    MPE do Acre vê indícios de pirâmide financeira
    A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco julgou procedente uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre, e suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
    De acordo com o MPE, os donos da empresa são suspeitos de montar uma pirâmide financeira. A decisão foi divulgada no final da tarde desta terça-feira (18).

    Nesta quarta-feira (19) a promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, deu uma entrevista coletiva onde explicou o que levou o MPE a formalizar a denúncia. De acordo com ela, a Telexfree no Brasil estaria fazendo o recrutamento de investidores e criando um esquema de pirâmide sob o disfarce de marketing multinível.

    “Existem empresas de marketing multinível já consolidadas no mercado como a Herbalife, Mary Kay e Tupperware. Elas trabalham com esse sistema, no caso da Telexfree o interesse não é vender os produtos, mas recrutar novas pessoas”, explica. Ela acredita que cerca de 70 mil pessoas possuem contratos com a Telexfree no Acre.

    saiba mais
    Em um ano, Telexfree atrai mais de 40 mil divulgadores no Acre
    Nicole diz que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento. Ela argumenta que o suposto produto oferecido pela Telexfree, um software para realização de ligações pela internet, deve ser comprado em kits.

    Promotora Nicole Gonzalez diz que foco do Telexfree
    é a adesão de novas pessoas (Foto: Yuri Marcel/G1)
    “No entanto estamos diante de um software, que no site é só se cadastrar, baixar e pagar para obter. Concluímos que é para mascarar a taxa de adesão”, explica. A promotora diz ainda que os pagamentos feitos pela Telexfree na verdade seriam uma espécie de ‘recompra’ feita pela empresa dos kits. “Se ela recompra significa que não precisa dos divulgadores”, enfatiza.

    Decisão afeta todo o país
    Nicole diz que a decisão tomada pela juíza Thaís Borges afeta os divulgadores da Telexfree em todo o país ou fora dele. Ela diz que a medida foi tomada para evitar que novas pessoas acabem envolvidas no esquema e possam se prejudicar. Ela diz ainda que foi efetuado um pedido de bloqueio das contas bancárias dos sócios administrativos da Telexfree.
    A empresa deverá disponibilizar no prazo de dois dias em sua página, um “pop-up”, informando sobre a decisão judicial, além de modificar seu sistema, de modo a não permitir novos cadastros através dos “back offices“.
    A promotora disse que enviou uma cópia da decisão para a Delegacia de Fraudações e Falsificações (Defa) que investiga a empresa no Espírito Santo.

    Em relação às outras empresas de marketing multinível que surgiram após a Telexfree, a promotora diz que por enquanto elas não estão sendo investigadas. Nicole disse que agora o MPE tem até 30 dias para ajuizar a ação principal.
    Telexfree tenta reverter decisão
    A empresa publicou na tarde desta quarta-feira (19) em seu site um vídeo esclarecendo aos clientes e divulgadores que a empresa ainda não foi notificada oficialmente da decisão mas que está tomando todas as providências para derrubar a liminar da Justiça do Acre.
    “A transparência sempre foi e sempre será o fundamento desta empresa. Tomamos conhecimento pela mídia, ainda não fomos comunicados oficialmente da íntegra da decisão. O jurídico está trabalhando para derrubar a liminar,” informa Carlos Costa, diretor de marketing da Telexfree.
    O advogado da empresa, Horst Fouchs, está em Rio Branco para acompanhar o caso. “Estamos conhecendo o processo para tomarmos as medidas necessárias. Depois que estivermos totalmente inteirados do processo, podemos até nos manifestar de uma forma mais completa”, afirmou Fouchs.
    g1.globo.com/ac/acre/noticia/2013/06/justica-do-acre-proibe-pagamentos-e-novas-adesoes-ao-telexfree.html

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