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    Julien Dutra, do Mercado Bitcoin, fala sobre a regulamentação da Lei de Criptoativos

    17 de janeiro de 2023

    Saiba mais as atualizações das moedas digitais, nova lei de regulamentação e quais moedas tendem a crescer neste ano

    Julien Dutra, do Mercado Bitcoin, fala sobre a regulamentação da Lei de Criptoativos

    O mercado das criptomoedas avalia que aquele investidor que manteve a calma durante o último ano, certamente terá sucesso em 2023. O cenário econômico turbulento originou uma queda considerável no valor dos cripto ativos. O momento é chamado “bear market”, que é a grande desvalorização na cotação de ativos de renda variável como um todo, incluindo criptoativos, em decorrência da alta na taxa de juros e dos índices de inflação ao redor do mundo.

    Apesar desse “inverno cripto”, o setor apresenta oportunidades para 2023. Com os olhos voltados a essas mudanças, o Mercado Bitcoin produziu um relatório, em formato E-book, com 23 teses de projeção para o mercado crypto em 2023. Confira aqui 5 delas:

    • ETF de spot nos EUA não será aprovado – O ETF do ativo em si não é mais tão necessário quanto era, isso porque hoje o investidor tem várias opções para se expor à classe de ativos tanto nos Estados Unidos quanto em outras jurisdições pelo mundo.

    • A volta do ‘not your keys, not your bitcoins’ – O “inverno cripto” vai marcar a volta uma das frases mais conhecidas do mundo das moedas digitais. No português, “não é sua chave, não é sua moeda”.

    • Soluções de segunda camada ganharão destaque no ano e tokens ligados a elas devem subir – A proposta vai permitir que as soluções de segunda camada (L2) tenham um espaço dedicado em cada um dos blocos gerados pela rede. Isso vai permitir que a rede passe a incluir os L2 como parte central dos blocos, sem abrir mão da segurança. Sendo assim, permitirá que transações mais baratas sejam executadas em outras camadas.

    • Shanghai Fork – Essa atualização irá impactar diretamente a moeda Ethereum, pois será possível sacar os Ethers depositados em stake na Beacon Chain.

    Além das principais novidades, o ano se inicia com uma enorme conquista para o mercado das moedas digitais: a regulamentação. O Marco Legal dos Criptoativos é um passo importante na segurança dos investimentos em criptomoedas, pois obriga as corretoras a operarem legalmente no Brasil.

    Segundo Julien Dutra, Diretor de Relações Governamentais do Mercado Bitcoin, “As projeções para 2023 são bastante animadoras. Esse mercado possui uma infinidade de aplicabilidades e muitas soluções cripto serão criadas passo a passo em conjunto com a regulação que será construída pelo Banco Central, o qual já constituiu um grupo específico para estudar a tokenização, disse Dutra.

    Com todas as atualizações e uma segurança maior, a esperança é que o número de investidores também cresça. Aos olhos de Julien, o mercado, além de suas alternativas, promove aos seus investidores educação financeira, pois apresenta acesso às pessoas e negócios com uma infinidade de soluções e possibilidades.

    Confira quais moedas devem ser destaque neste ano:

    1 – Bitcoin (BTC)

    Mesmo com os altos e baixos dos últimos meses, há grande interesse pelo Bitcoin. A moeda mais famosa e tradicional do mercado é a principal escolha dos investidores – novatos ou experientes.

    Espera-se que a política monetária de vários países, por causa da inflação, estimule valores mais baixos do BTC, o que faz com que seja relativamente mais fácil comprá-lo.

    Há quem diga que os indicadores de sobrevenda que apontam queda estão chegando ao fim, o que significa que a moeda deve voltar a valer mais em um futuro não muito distante.

    2 – Ethereum (ETH)

    Outra figurinha carimbada nos rankings anuais de promessas das cripto é o Ethereum, o blockchain mais procurado por quem desenvolve projetos criptos com o objetivo de construir novos tokens e plataformas descentralizadas.

    Isso abre possibilidades para que os investidores aproveitem as oportunidades para comprar o ETH em uma posição bem mais baixa do que foi em seu maior topo, quando valia US$ 4,8 mil. Essa importância faz com que a moeda nunca “saia de linha”.

    Também vale ressaltar que a Ethereum fez uma importante atualização, conhecida como “The Merge”, que provocou uma onda de alta seguida por correção, o que impactou todo o mercado.

    Como o Bitcoin, é esperado que as movimentações da economia mundial afetem o preço do ETH.

    3 – Polygon (MATIC)

    A Polygon conseguiu ótimos resultados mesmo com os problemas da indústria em 2022, tornando-se um destaque do ano passado: além de ter conseguido lançar novas tecnologias para a segunda camada de blockchain, também conseguiu garantir grandes parcerias com a Disney, Meta e Reddit.

    Tudo isso fez com que a MATIC sofresse menos nos momentos mais turbulentos, o que contribuiu para as boas expectativas de 2023. De acordo com o criador da Ethereum, Vitalik Buterin, os próximos passos da Polygon devem ser o foco na escalabilidade. O principal meio para conseguir esse feito é através de soluções de segunda camada, como a própria Polygon.

    A projeção é que haja a valorização de criptos de projetos que ajudem a simplificar o desenvolvimento das aplicações dentro da Ethereum, como é o caso da MATIC.

    4 – Chainlink (LINK)

    O LINK, da Chainlink, é líder dos oráculos, que se tornaram ainda mais importantes depois das quedas de grandes moedas em 2022. Os projetos de dados on-chain trazem informações que são utilizadas por corretoras descentralizadas.

    Após resolver uma problema de acesso a dados por contratos inteligentes, a Chainlink passou a agir mais em relação à interoperabilidade entre os blockchains, algo que também se tornou mais relevante depois das crises.

    O próprio modelo do LINK é atrativo, já que se propõe a entregar mais garantias de segurança e aumentar as recompensas recebidas pelos validadores da rede.

    5 – Litecoin (LTC)

    Favorecida pelas chances de valorização antes do próximo halving – que deve acontecer em julho de 2023 –, o Litecoin está na mira de muitos investidores, que esperam um cenário positivo nos próximos meses.

    As épocas pré-halving são cheias de promessas, aumentando as expectativas de preços mais robustos. Apesar disso, os resultados são muito dependentes dos acontecimentos gerais do mercado, bem como das atualizações em nível macro do setor econômico mundial.

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    Como evitar cair no golpe da moeda virtual

    6 de outubro de 2017

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    O grande aumento de moedas virtuais criou um novo buraco negro no mercado de investimentos. Poucas pessoas entendem exatamente o que são essas criptomoedas, que já chegam a quase mil versões além da mais conhecida, o bitcoin, de onde vêm e quanto valem, incerteza que é amplificada pela escala global de negociação desses ativos e sua falta de regulamentação, já que não há um governo ou instituição que se responsabilize por sua emissão ou circulação. A negociação descentralizada e sem fiscalização, por meio de sites que viram bolsas de moedas ao portador e a falta de identificação dos negociantes também abrem espaço para seu uso em mercados ilegais, justamente no momento em que as autoridades, especialmente as americanas, apertam o certo à lavagem de dinheiro no mercado formal, o que empurra parte dos criminosos para o mercado virtual.

    Esses riscos não eliminam algumas vantagens para o uso das moedas virtuais, como facilitar pagamentos online ou servir de opção de moeda de troca em qualquer país ou até permitir ganhos especulativos. Só é preciso ter cuidado.

    Pirâmides florescem no juro baixo

    Mas um dos maiores riscos desse novo mercado são as pirâmides financeiras, que florescem quando os juros e os rendimentos das aplicações tradicionais caem, como está ocorrendo agora no Brasil. Como o mercado não é padronizado, é descentralizado e sem fiscalização, aumentam as chances de surgimento de esquemas fraudulentos que enganam os investidores, prometendo ganhos exagerados, forjando resultados e desviando recursos.

    No Brasil, já ocorreram alguns problemas com sites de moedas virtuais, como Gladiacoin, que prometia retornos de 200% em 90 dias e, primeiro, parou de pagar os rendimentos, depois criou uma taxa de 15% sobre os depósitos até suspender os resgates de vez em junho deste ano. Outras, como JetCoin, Royal Dragon Traders e Cointherum, funcionavam da mesma forma, prometendo ganhos de 2% ao dia ou 200% em três meses, segundo o site Behind MLM. Há ainda os que oferecem doações desde que a pessoa doe também, o AjudaBitcoin. A pessoa doa e depois passa a receber doações de outros, sistema muito antigo de corrente que usava cartas no passado. Como se vê, nada se cria…

    Boi, avestruz e bitcoin

    Mas, se o mercado de criptomoedas ou moedas virtuais é novo, os esquemas de pirâmides são velhos conhecidos dos brasileiros, que já viram passar bois (Fazendas Reunidas Boi Gordo), avestruzes (Avestruz Master) e créditos telefônicos (Telexfree). Todos tinham em comum um bom argumento para explicar altas rentabilidade em mercados que pouca gente entende como funcionam. Troca-se apenas o bicho então pelo bitcoin para que a pirâmide funcione.

    Efeito cunhado

    O grande apelo das pirâmides é a ganância do investidor, atiçada pela promessa de ganhos elevados e a publicidade desses ganhos por pessoas conhecidas, normalmente parentes ou amigos, que estão nos níveis mais altos da pirâmide e, portanto, ainda conseguem sacar parte dos recursos. Em geral, todos reaplicam os valores sacados pois já “checaram” que o “sistema é sério”, sem perceber que em algum momento a pirâmide vai desabar.

    Marketing multinível e pirâmides

    Outro argumento usado para justificar as pirâmides é o marketing multinível, que é usado por empresas como Avon, AmWay, Natura e outras, e que inclui a indicação de novos vendedores. Os esquemas de pirâmide usam o mesmo sistema, incentivando os investidores a trazerem parceiros para aumentar os ganhos e receber participação. A diferença é que o foco do negócio nas pirâmides não é a venda de um produto, mas o crescimento da base de investidores.

    O mercado de bitcoins e outras moedas, porém, não é em si irregular ou ilegal. Mas sua popularização abre espaço para essas pirâmides. Por isso, é fundamental saber identificar as fraudes. A coisa fica mais complicada porque os esquemas evoluíram desde o início do século XX, quando o imigrante italiano Charles Ponzi enganou Wall Street usando selos. E fica difícil diferenciar uma fraude de um sistema multinível.

    Walter Salmeri, gerente de desenvolvimento de negócios da BitInka, que atua como bolsa (exchanger) de Bitcoins na América Latina, explica um pouco o funcionamento das pirâmides, o risco desses golpes e as formas para o usuário se defender. Criada em 2013, a BitInka atua em nove países: Colômbia, Espanha e Estados Unidos e com equipes locais no Chile, Peru, Argentina, Venezuela, Bolívia e mais recentemente no Brasil.

    Características de uma Pirâmide

    As pirâmides financeiras, ao contrário do esquema de ponzi, não possuem uma administração centralizada. Essa é uma característica que faz esse modelo de negócio ruir rapidamente. As interações entre as pessoas envolvidas no esquema de pirâmide se limitam apenas à pessoas em cargo diretamente superior ou inferior, não existindo qualquer contato com uma organização central. Uma forma fácil de identificar uma empresa que opera como esquema de pirâmide é analisando o comportamento de seus participantes. Geralmente os ganhos financeiros dos vendedores ou participantes são muito mais divulgados do que o próprio produto ou serviço prestado pela empresa.

    Regra dos 70%

    Nos Estados Unidos existe a famosa regra dos 70% que explica que para uma empresa de marketing multinível ser legítima pelo menos 70% do retorno financeiro deve ser sobre a venda do produto. Caso a maior parte do valor venha do ingresso de novos participantes, o usuário deve ficar atento a legitimidade do negócio. Geralmente, pirâmides financeiras aplicam uma grande quantidade da verba em marketing, e a menor parte no produto anunciado. Outra prática que diferencia as empresas de marketing multinível de pirâmides financeiras é a prática da recompra de estoques dos participantes, para evitar acúmulo, algo que não é feito nos esquemas de pirâmide.

    Bitcoins não são pirâmide

    Bitcoins são apenas escolhidos como uma forma de pagamento de diversos esquemas de pirâmides atuais devido a sua valorização, explica Salmeri. O funcionamento do bitcoin é como qualquer uma das criptomoedas que funciona de forma similar a qualquer outra moeda tradicional, como real ou dólar. Além de funcionar como as moedas tradicionais, o bitcoin tem vantagens em relação as moedas físicas, como a facilidade para transferências, legalidade e segurança, diz.

    Ele lembra que esquemas de pirâmide e outros golpes financeiros existem desde a 1920, sempre usando as moedas tradicionais para atingir seus objetivos. “Considerar os bitcoins como um responsável pelo esquema de pirâmide é a mesma coisa que considerar as moedas tradicionais como culpadas pelos golpes financeiros”, afirma.

    Muito além do bitcoin: mais de 900 moedas virtuais

    Entretanto, Salmeri alerta que os usuários devem ficar atentos as moedas alternativas, conhecidas por “altcoins”. Embora existam quase mil alternativas reais, muitas pessoas negociam moedas falsas dizendo ser um ótimo investimento. Caso o usuário deseje operar com altcoins, é recomendado que ele confira o site Coin Market Cap, que lista todas as moedas verificadas, seu valor no mercado e seu histórico.

    5 dicas para identificar um golpe

    Seguindo alguns passos para verificar a validade das diferentes plataformas que podem ser usadas para comprar e vender bitcoins e outras criptomoedas, o usuário não irá ter nenhum problema com as transações e seu dinheiro estará sempre seguro, afirma Salmeri. Esses são os pontos que o usuário deve ficar atento ao negociar bitcoins e outras criptomoedas com alguém.

    1- Ninguém irá te dar nada de graça. Se você receber mensagens online e propostas oferecendo dinheiro de “graça”, renda garantida ou multiplicar seus bitcoins, apenas ignore. Geralmente esses pedidos também são acompanhados de um pequeno depósito de entrada.

    2- Se uma empresa oferece para você um alto lucro em curtíssimos períodos de tempo ou um retorno vitalício, certamente você será enganado.

    3- Sistemas de indicações são a base do funcionamento de uma pirâmide. Se uma plataforma exige que você convide outras pessoas e que os convidados paguem para se cadastrar fique atento, elas certamente são uma pirâmide. Nunca confie em empresas que oferecem comissões sobre os valores dos participantes que entrarem com sua referência. Se você for abordado por alguém oferecendo condições similares, denuncie para o órgão responsável assim que possível!

    4- Se uma empresa foca divulgar mais os lucros por indicação do que a venda do produto em si, certamente o produto não é o foco principal de vendas. Pense nisso: Se uma empresa não vende seu produto, de onde vem o lucro dela? O lucro que sustenta o topo da cadeia vem dos novos usuários entrando na base e isso se configura como um esquema de pirâmide.

    5- Fique alerta com plataformas de financiamento coletivo e doações, afinal essa é uma forma comum de se justificar um golpe. Uma forma de identificar uma plataforma para golpes é se além do valor depositado a plataforma chame você e seus amigos para fazer o mesmo. Existem diversas plataformas de financiamento coletivo legítimas onde você pode contribuir com projetos de maneira segura.

    Como o usuário pode se defender?

    Inicialmente o usuário pode investigar o possível golpe e encontrar informações válidas em seu website. “Por exemplo na página inicial da BitInka, na parte inferior da página no canto direito você encontra o logo da BitGo, os certificados PCI 3.1 e da TrustWave,” afirma Salmeri.

    Há ainda sites especializados em identificar fraudes com moedas digitais, como o BadBitcoin, que tem uma lista negra de sites irregulares. O Guia do Bitcoin também tem uma lista com sites irregulares e divulga análises de alguns portais. E, no Facebook, há o Desmascarando Pirâmides Financeiras, que também pode ajudar.

    A suspeita pode começar se o site não tem endereço ou localização ou nome dos responsáveis. Não informar quem são parceiros, como bancos ou corretoras, também pode ser um sinal de alerta. Outra forma interessante para o usuário confirmar a veracidade de um negócio é questionar o possível golpista sobre o produto vendido pela empresa. Se ele não der uma resposta concreta como “cadeiras” ou ter uma descrição detalhada do funcionamento de um software ou serviço, certamente é um golpe.

    Esmola demais

    O usuário nunca deve acreditar em alguém que diz que pode multiplicar seu dinheiro por duas, três ou quatro vezes, seja em bitcoins ou em moedas tradicionais, afirma Salmeri. Esses resultados são impossíveis até em longo prazo e a empresa ou pessoa que está oferecendo esse serviço é uma armadilha para os participantes.

    A melhor forma que um novo usuário pode se iniciar na operação com bitcoins é por meio de empresas seguras e verificadas. Para isso ele deve principalmente se informar sobre o tema, tanto por pesquisas quanto em comunidades sobre bitcoins, aconselha Salmeri.

    Cuidado com os “faraós”

    Outra forma de negociar bitcoins seguramente e se defender das pirâmides financeiras é ficar atento às pessoas que fazem propostas de negócio, afirma Salmeri. Os “faraós”, apelido dado aos que tentam vender os esquemas de pirâmide, tendem a conversar apenas por mensagens privadas, evitando que o esquema seja desmascarado mais rapidamente. Por fim, antes de concluir uma negociação o usuário sempre deve perguntar publicamente sobre o negócio. Assim recebendo comentários positivos ou negativos sobre o negociante, ajudando na conclusão do negócio, afinal como diz o velho dito popular “quem não deve, não teme.”
    fonte de consulta: arenadopavini.com.br/arenas-das-empresas/34155

    Leia também:

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Pirâmide financeira em João Pessoa com bitcoin

    Até mais pessoal!

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    Sinais que você está diante de um golpe de pirâmide com Bitcoin

    18 de setembro de 2017

    Recentemente surgiu uma “mineradora” de Bitcoin nas nuvens que prometia lucros de 20% ao mês com a mineração de Bitcoin. O investimento mínimo era de 500 dólares (2 mil reais). Várias pessoas ficaram no prejuízo e nunca mais irão ver seu dinheiro de volta.

    piramide

    Vale ressaltar que Bitcoin é a moeda ideal para estelionatários aplicarem golpes de pirâmide, pois governo nenhum pode congelar sua conta e é muito fácil de ir tirar férias no caribe com o dinheiro das vitimas de um golpe desses. A única maneira de se proteger de golpes é tendo informações corretas e honestas sobre o Bitcoin, por isso a existência desse canal. Então fiquem atentos, pois abaixo são listados 5 sinais para você ter certeza (ou pelo menos desconfiar) que está diante de um golpe de pirâmide com Bitcoin e não entrar nessa roubada:

    1) A empresa oferece lucros acima de 5% ao mês.

    Uma empresa de mineração jamais poderá oferecer mais de 5% de lucro em mineração com Bitcoin. Isto porque a mineração não é tão lucrativa quanto às pessoas costumam fantasiar. Existem muitos custos por trás da atividade, tais como energia, funcionários, servidores, etc. Eu já cheguei a escutar que supostas empresas de mineração estavam oferecendo 30% de lucro, o que é um completo absurdo! E mesmo se a empresa oferecer lucros abaixo de 5% isto não isenta a mesma de ser um golpe de pirâmide com uma vida mais longa.

    2) A empresa usa marketing multinível no processo de mineração

    A empresa que deu o calote nos seus investidores ontem cobrava uma taxa de adesão de 100 dólares para entrar na matriz multinível. Não existe lógica nenhuma cobrar um taxa de adesão para poder começar a minerar, esse foi o motivo que me fez desistir da Bitknock (site fora do ar!). Vamos pensar um pouco. Se a atividade de mineração Bitcoin é por si só lucrativa, porque eu preciso pagar uma taxa de adesão para poder convidar meus amigos para o negócio?  Não faz sentido nenhum, não é mesmo?

    golpe de piramede3) A empresa não deposita diretamente na sua carteira o resultado da mineração

    Empresas serias de mineração pedem o endereço da sua carteira para depositar diretamente e diariamente a sua parte da mineração. Na empresa que deu o calote ontem em seus investidores você tinha que acumular uma quantidade mínima para retirada dos seus Bitcoin. E você tinha ainda que fazer o processo de retirar os seus Bitcoin manualmente para sua carteira. Ou seja, a empresa estava dificultando a retirada dos seus fundos.

    4) A empresa tem menos de 1 ano de funcionamento

    Oferece lucros de mais de 10% ao mês e tem menos de 1 ano de vida é batata! Saia fora que é uma mineradora golpe de pirâmide em Bitcoin.  A matemática é simples! Quanto maior a margem de lucro a empresa oferece aos seus investidores menor será o tempo de vida da mesma no mercado. Se a empresa oferece uma margem de lucro alta o tempo de vida dela será curto, pois os golpistas terão que sumir com o site e os vestígios do negócio quando a base da pirâmide parar de crescer. Resumindo, se a empresa oferece um lucro de 10%, isto significa na prática que ela pode ficar durante 10 meses te pagando com seu próprio dinheiro! Só então, depois destes 10 meses, que ela começa a usar dinheiro de outros investidores para te pagar. É mais ou menos neste ponto que os golpistas costumam dar o calote em todos os investidores.

    5) A empresa usa piscinas de mineração.

    Essas empresas golpistas costumam usar piscinas de mineração de grande volume para disfarçar a pirâmide financeira. Quando é uma mineradora séria, que está há vários anos no mercado, ela é a própria piscina de mineração! Uma boa dica é você visitar os canais oficiais destas empresas no youtube.com atrás de palestras dos seus fundadores e vídeo das máquinas de mineração funcionando. Você precisa encontrar um vídeo com um galpão repleto de máquinas funcionando uma do lado da outra, que o barulho das ventoinhas resfriando os processadores chega até ser ensurdecedor! Na prática, são destas salas gigantes que vem todo Bitcoin minerado no mundo.

    Deixo aqui também mais uma reflexão neste artigo. O ser humano é muito imprevisível, a ganancia pode fazer as pessoas perderem a moral. Então, mesmo projeto sérios de mineração como a Genisis Mining (lançada em fevereiro de 2014) e que oferece contratos vitalícios de poder de mineração. Mesmo essas empresas em determinado momento pode se deixar contaminar pela ganancia e começar a fraudar seus investidores.

    Dos 21 milhões do Bitcoin que poderão existir em circulação no mundo mais de 70% já foi minerado e tem dono! Acho que a moeda está indo para uma nova fase. Penso que o melhor jeito para se conseguir Bitcoin agora seja oferecendo um produto ou serviço. Somente assim o Bitcoin irá cumprir seu real proposito de ser uma moeda de troca livre de bancos centrais.

    O número de sites que passam golpes em Bitcoin são enormes. Segue no link a lista negra com milhares de sites que já aplicaram em Bitcoin no mundo.
    http://www.badbitcoin.org/thebadlist/#BTC

    Não se deixem atrair por investimentos com grandes taxas de retorno. Nada de valor nessa vida vem fácil.
    fonte de consulta: mercadolivrebtc.wordpress.com/2016/02/05/5-sinais-que-voce-esta-diante-de-um-golpes-de-piramide-com-bitcoin

    Confira também:

    Ebook gratuito: Bitcoin – A Moeda na Era Digital

    Até o próximo post.

    Geral

    A maior ameaça à valorização do Bitcoin

    9 de março de 2017

    Leia também:

    Defenda o seu Bitcoin – A verdadeira história do MercadoBitcoin

    Guest Post: Cupons de descontos e cash back

    Bitcoin rumo ao pó, a bolha do bitcoin vai explodir

    O Bitcoin está de olho na SEC, porém o maior inimigo pode estar no seu próprio sistema, já que usuários regulares estão aguardando cada vez mais tempo para que suas transações sejam confirmadas, fato que traz um grande problema.

    Esta será uma semana decisiva para o bitcoin já que a SEC (Securities and Exchange Commission) tomará uma importante decisão sobre o primeiro ETF da moeda digital, e analistas temem que uma rejeição da proposta poderá levar a uma forte queda dos preços – que recentemente atingiram novos níveis recordes.
    Mas, alguns especialistas afirmam que a maior ameaça à valorização do bitcoin não tem relação com o governo dos Estados Unidos, mas sim dentro do próprio sistema da moeda. Isso porque ainda existe uma grande dificuldade quando o assunto é processamento rápido e eficiente das operações, um processo conhecido como “escalabilidade”.

    Em entrevista ao MarketWatch, o analista de blockchain da ARK Invest, Chris Burniske, afirma que, embora a limitada capacidade de processamento do bitcoin provavelmente não irá prejudicar a negociação de um fundo negociado em bolsa, isso pode, por outro lado, levar usuários frustrados a migrar para um dos rivais da moeda.
    Com isso, os participantes de mercado autorizados e que lidam com a negociação dos preços associada a este futuro fundo provavelmente liquidarão a maioria dessas transações através de uma rede secundária, que ajudaria a limitar o estresse sobre o blockchain.

    O blockchain, considerado a inovação mais revolucionária associada ao bitcoin, requer que cada usuário que executa o software da moeda confirme de forma independente cada transação de bitcoin, protegendo a rede de ser manipulada por hackers.

    Mesmo assim, este é um grande problema. De acordo com MarketWatch, os usuários regulares estão aguardando cada vez mais tempo para que suas transações sejam confirmadas. O tempo médio de confirmação no dia 3 de fevereiro foi de quase oito horas, embora seja normalmente mais próximo de 90 minutos.

    Neste cenário, onde transações menores exigem taxas proporcionalmente maiores e muitas vezes levam mais tempo para serem processadas, a moeda começa a enfrentar problemas para ser usada para seu principal propósito: pagamentos. Segundo Burniske, os usuários poderiam ficar frustrados e deixar a rede em favor de uma das inúmeras outras moedas digitais.
    fonte de consulta: infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/6217537/bitcoin-esta-olho-sec-mas-maior-inimigo-pode-estar-seu

    Até mais.