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    Saiba como proteger seu dinheiro da inflação em 2019

    6 de dezembro de 2018

    Saiba como proteger seu dinheiro da inflação em 2019

    Certamente você já passou pela experiência de guardar dinheiro durante um bom tempo com a finalidade de comprar algum tipo de produto e quando imaginou que tinha conseguido juntar todo o dinheiro necessário, descobriu que o preço daquele produto havia subido.

    Isso acontece com bastante frequência na economia brasileira, fazendo com que seja necessário manter seu dinheiro protegido dos efeitos da inflação.

    O que é a inflação?

    A inflação acontece quando existe uma grande quantidade de dinheiro circulando no mercado, que automaticamente faz com que os preços e grande parte das mercadorias comercializadas em todo o país tenham seus preços elevados.

    Quando a inflação está em alta, é comum que o retorno de investimentos considerados ótimos seja corroído.

    Se, por exemplo, você tem uma aplicação financeira com rendimento anual de 3%, significa que você ficou 3% mais rico no último ano. Porém, quando a inflação do período é considerada, esse rendimento tende a mudar, quase sempre para pior.

    Caso a inflação acumulada no último ano seja de 4%, e os rendimentos da sua aplicação foram de 3%, significa que você na verdade acabou ficando 1% mais pobre.

    Por isso, quando se pensa em fazer qualquer tipo de aplicação financeira é preciso levar em conta a inflação para que seja possível saber qual é o retorno real obtido.

    Investimento em ações

    Uma das melhores maneiras de proteger o seu dinheiro dos efeitos da inflação é aplicar pelo menos uma parte do montante em ações.

    As ações negociadas na bolsa de valores representam partes de uma empresa, que podem ser adquiridas por qualquer pessoa física, bastando para isso possuir uma conta em uma corretora de valores.

    Por mais que muita gente sinta arrepios só de ouvir falar em ações e bolsa de valores e os riscos que esse tipo de investimento oferece, é possível fazer bons investimentos sem correr riscos desnecessários.

    Existem várias empresas que são bastante sólidas, e suas ações são ótimas formas de proteger o seu capital da inflação, mesmo que seus preços estejam em baixa no momento da sua compra. Existe uma grande chance dessas ações se valorizarem no longo prazo, com taxas de retorno bem superiores à inflação.

    Investimento em imóveis

    Além de ser um sonho de grande parte dos brasileiros, a compra de imóveis pode ser uma boa alternativa para proteger o seu dinheiro dos efeitos corrosivos da inflação.

    Diversos motivos podem fazer com que o preço de um apartamento, por exemplo, aumente 20% mesmo antes da entrega das chaves aos moradores. Um prédio de apartamentos que anda está em construção que tem como vizinho um projeto de construção de um shopping center, por exemplo, provavelmente terá seu valor elevado.

    A aquisição de imóveis como forma de proteção do seu capital pode ser bastante interessante já que além do aumento do valor de venda da propriedade, ainda é possível fazer a sua locação, transformando-o em um gerador de renda constante.

    Com todas essas possibilidades, comprar um imóvel pode ser um processo complexo em alguns casos, e por isso a contratação de advogados para orientação e atuação na negociação pode ser necessária.

    Conclusão

    Poucas coisas na vida são tão certas quanto a morte e o poder corrosivo da inflação. Por mais que ela passe por um bom tempo sob controle, certamente os momentos onde ela irá disparar e acabar com boa parte do poder de compra das pessoas chegará.

    Por isso é preciso conhecer maneiras de deixar seu dinheiro protegido para que ele se desvalorize o mínimo possível sempre que a inflação ressurgir com força na vida dos brasileiros.

    Geral

    Ainda não aprendemos que congelar preços não funciona?

    29 de maio de 2018

    Livro – Crash!: Uma Breve História da Economia – Da Grécia Antiga ao Século XXI

    Do Egito antigo à Venezuela: ainda não aprendemos que congelar preços não funciona? Congelamento de preços não funciona há 4.000 anos

    Todos devem ter reparado que as crises na Argentina, Venezuela e Brasil dos últimos tempos são uma grande oportunidade para educar as pessoas sobre alguns princípios básicos da economia, pois no século atual não é mais possível acreditar que congelar preços, taxar lucro ou qualquer medida neste sentido que reduza a liberdade econômica possa trazer algum impacto, exceto algo negativo, falta de produtos, por exemplo. Embora o congelamento de preços há pelos menos 4000 anos tenha sido refutado na teoria e na prática, faz décadas que estas medidas ainda são aplicadas, principalmente na América do Sul, aproveitando-se da ignorância e da ilusão das pessoas que acreditam que cabe ao governo trazer prosperidade e resolver todos os problemas delas. O episódio da nossa história bem recente foi o anúncio no dia 27 de maio, do congelamento dos preços do Diesel por 60 dias e a definição de um preço mínimo para fretes. Uma barganha para o encerramento da greve dos caminhoneiros.

    No Egito antigo há milhares de anos, Venezuela ou Brasil atual, congelar preços traz sempre os mesmos resultados: escassez de produtos e caos social. Isto é como diz o ditado:
    “A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”.

    Quando existe um cenário de livre concorrência, respeito às liberdades individuais, além da propriedade privada, vemos que enriquece aquele que melhor serve a sociedade, mas privilégios e protecionismos estatais sabotam o funcionamento do mercado e permitem que empreendedores ineficientes e chupins do sistema prosperem, mesmo sem atenderem de forma adequada os seus consumidores, logo o benefício deixa de ser mutuamente geral e passa a ser de um grupo à custa de outro: corporativismo. Quando o governo determina que os recursos devem ser alocados na economia, interferindo nos preços e criando regulamentações protecionistas, ele está dizendo quais setores serão vencedores e perdedores, fato que mata a livre concorrência, porém o maior perdedor é sempre o contribuinte que paga a conta e ainda fica privado do acesso aos melhores produtos e serviços.

    Em conclusão a tudo isto pode se dizer que a recuperação do Brasil, Equador, Argentina, Venezuela entre outros “hermanos” latino-americanos será sempre uma coisa apenas que é a liberdade do mercado se ajustar às demandas dos consumidores.

    Veja também:

    Dicas de livros – parte 6

    Até mais.

    Geral

    Inflação Pessoal

    18 de janeiro de 2017

    Inflação do estilo de vida

    O melhor é criar um índice de inflação pessoal. Complicado? Acredite, é mais fácil do que você imagina. É o que diz um artigo da Exame.

    calculadora de inflação pessoal

    O IPCA foi criado com o objetivo de medir a variação dos preços no comércio para o consumidor. Ele é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. Este índice se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos. É por este valor cotado mensalmente que o governo define a meta da inflação no Brasil, mas algo que poucos discutem diz respeito ao indivíduo, sua inflação pessoal.

    O que importa é a inflação pessoal

    Nota-se que, para a maior parte dos brasileiros, o custo de vida tem aumentado, mas ninguém sabe ao certo quanto. É muito comum ouvirmos: “trabalho mais do que meus pais trabalhavam, ganho mais, mas mesmo assim não consigo manter o mesmo nível de vida que eles tinham a 30 – 40 anos atrás” ou que “a vida está muito mais cara hoje em dia“.

    Isto acontece não porque estamos ganhando menos, mas sim, porque perdemos o poder de compra de nosso patrimônio sem sentir.

    Como ainda não existe um costume de se realizar um planejamento patrimonial de longo prazo no Brasil, o investidor incorre em alguns erros quando analisa seu capital e o compara com a inflação.

    Inflação do feijão

    A maior parte não faz os cálculos considerando o impacto dos aumentos reais que teve em suas despesas mensais e, com isso, perde o poder de compra sem perceber.

    Se, por exemplo, o seu patrimônio render 1% ao ano (líquido de impostos e taxas) abaixo do que for a variação de sua inflação pessoal, ou seja, quanto variou suas despesas com bens e serviços (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, viagens, etc.) mantendo um certo padrão de vida, isto pode não despertar grandes preocupações na maioria das pessoas (pelo menos no curto prazo). Já no final dos 40 anos, o impacto é inevitável e relevante.

    Leia mais a seguir:

    O investidor comum não sabe o que é inflação pessoal

    Livraria

    Dicas de livros – parte 6

    19 de julho de 2014

    Vamos para a parte 6 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de livros, apostilas, tutoriais, etc. para se estudar o mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis e assuntos relacionados.

    1. Livro – Crash!: Uma Breve História da Economia – Da Grécia Antiga ao Século XXI
      Alexandre Versignassi


      Este livro nos dá uma visão sobre a economia, povo, política, religião, entre outras característica da história do dinheiro no mundo.
      Usa fatos reais e demonstra como o ser humano vem cometendo os mesmos erros, séculos após séculos.
      Um espetáculo de livro. Não deixe de ler. Vale muito a pena conferir.

      Sinopse:

      De onde vem o dinheiro? Quem o inventou? Por que hoje ele é tão importante na vida das pessoas? Como funciona o sobe e desce do valor do dólar? Por que isso ocorre? O que determina o valor de uma ação na Bolsa? Com que finalidade os papéis de uma empresa são negociados? De que maneira opera a Bolsa de Valores? Quem pode investir?

      Em Crash! – Uma Breve História da Economia: Da Grécia Antiga ao Século XXI, o autor conta histórias curiosas e interessantes como a dos primeiros especuladores, que investiam em tulipas na Holanda, flor que caiu no gosto dos europeus no século XVII; a dos alemães, que precisavam sair carregados de dinheiro quando iam às compras, em meio a uma das maiores inflações que já existiram, perdendo apenas para a dos húngaros após a Segunda Guerra Mundial; e a dos brasileiros, que detêm até hoje o recorde de maior período de inflação da história.

      submarino.com.br/produto/7502785/livro-crash-uma-breve-historia-da-economia-da-grecia-antiga-ao-seculo-xxi

    2. Fique rico operando opções: estratégias vencedoras dos traders profissionais
      Lee Lowell
      Editora: Campus / Elsevier


      Excelente livro sobre como operar com opções na bolsa de valores. Retrata diversas tipos de estratégias.
      Vale conferir para quem tem interesse no mercado de renda variável.

      Sinopse:

      Repleto de dicas de quem tem grande percepção de mercado e recomendações de um profissional experimentado, Fique rico operando opções faz com que você adquira os conhecimentos e estratégias necessárias para adquirir excelentes resultados no mercado de opções.

      Abrange os conceitos básicos – precificação, seleção de strikes (preços de exercício), o uso do Delta, volatilidade para
      adquirir vantagens – antes de partir para as quatro estratégias que permitiram que Lowel obtivesse lucros nesta área por
      tanto tempo.

      Pela primeira vez, ele explica as únicas quatro estratégias que realmente funcionam: compra de calls (opções de compra) muito ITM (dentro do dinheiro), venda a seco de puts (opções de venda), travas de baixa e venda coberta.

      Recheado de exemplos de operações reais e discussões detalhadas de como as opções podem ser utilizadas para hedge, especulação, ou obter rendimento. Comece a ver as opções de uma forma nova e aprenda a se tornar investidor de sucesso.
      travessa.com.br/FIQUE_RICO_OPERANDO_OPCOES_ESTRATEGIAS_VENCEDORAS_DOS_TRADERS_PROFISSIONAIS/artigo/63a97211-4852-4c53-8d7b-2fc630daef0d

    3. Investindo em Small Caps
      Anderson Lueders

      Sobre livro sobre como investir em ações de empresas pequenas na bolsa de valores.
      Muito recomendado por investidores.

      Sinopse:

      Em linguagem acessível, o livro traz as ferramentas necessárias para o investidor identificar e avaliar um segmento de enorme potencial de valorização na bolsa de valores, as empresas pequenas e médias, conhecidas como Small Caps. Ao contrário de ações de grandes empresas ( conhecidas como Blue Chips ), elas ainda são desconhecidas da grande maioria dos investidores e podem ser chamadas de “tesouros escondidos”. O livro apresenta estratégias e define o melhor momento para a compra e venda dessas ações indicando os comportamentos mais adequados durante a trajetória do investimento. Com exemplos práticos completos, o autor demonstra como evitar prejuízos que podem surgir a partir de ondas especulativas e traz métodos indispensáveis para identificar oportunidades que podem multiplicar seu patrimônio.
      livrariasaraiva.com.br/produto/2599382/investindo-em-small-caps

    4. Até o próximo post.

    Geral

    Plano real 20 anos: Renda Fixa bate Bolsa de Valores por longa margem

    30 de junho de 2014

    O Plano Real posto em prática pelo ex-presidente FHC, o qual controlou a hiperinflação do nosso país, completa 20 anos nesta segunda-feira (30/06/2014). É bem interessante o fato de que entre 30 de junho de 1994 e 26 de junho de 2014 o CDI valorizou 631,7%, enquanto o Ibovespa rendeu 221,11%. A Economatica fez o cálculo do retorno das principais aplicações ajustadas pela inflação medida pelo IPCA até 31 de maio de 2014 e de acordo com estes cálculos, a renda fixa rendeu quase o triplo do que o mercado de renda variável. Ao passo que a poupança deu de retorno 103,2% e o ouro 69,03%. O Dólar Ptax Venda foi a única aplicação que deu um retorno real negativo nos últimos 20 anos ao desvalorizar 51,97%.

    A Selic ficou muito alta nos primeiros anos de Plano Real, fato que acabou tornando a renda fica imbatível. Provavelmente isto não deverá se repetir nos próximos 20 anos apesar de todos os problemas com o atual governo, atualmente temos uma economia estabilizada e um risco país muito menor do que na época de lançamento do plano salvador da economia brasileira.

    Veja também:

    Até o próximo post.

    Geral

    PIB 1T2013 subiu só 0,60 %, e agora Tombini?

    29 de maio de 2013

    O Copom(Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou decide hoje o rumo da taxa básica de juros Selic, atualmente em 7,50% ao ano. A maioria dos analistas espera nova elevação em apenas 0,25%.
    Só que agora o Tombini e o seu BC da Dilma tem um certo entrave pela frente, o PIB do primeiro trimestre de 2013 subiu só 0,60%, enquanto que o BC esperava pelo menos 0,73% para dar algo em torno de 2,92% de crescimento da economia do país no final deste ano.
    A decisão do BC acontecerá novamente em meio a um temor de maior disparada da inflação e com dólar nas alturas, ele que não parou de subir este mês (maio/2013).
    E agora, quem salvará o Tombini, o Chapolim Colarado? Se sobe demais a Selic, arrefece a inflação, mas estagna a economia, se não sobe a Selic, aquece a inflação e libera a economia para crescer.
    Estagflação bate a porta?

    Veja também:

    A estagflação chegou ou está chegando ao Brasil?

    29/05/2013 às 09h07
    PIB do Brasil cresce 0,6% no 1º trimestre

    gráfico do pib brasileiro

     

    Até o próximo post.

    Livraria

    Dicas de livros – parte 3

    11 de março de 2013

    Vamos para a parte 3 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de livros, apostilas, tutoriais, etc. para se estudar o mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis e assuntos relacionados.

    1. Macroeconomia
      Michael Parkin
    2. Ótimo livro sobre macroeconomia. Estou lendo no momento, em paralelo com outros livros.

    3. Avaliando Empresas, Investindo em Ações
      Carlos Alberto Debastiani
      Felipe Augusto Russo
    4. Já li boas recomendações a respeito, parece que é de leitura bem simples e agradável.

    5. The Ascent of Money – A Financial History of the World (“A ascensão do dinheiro – Uma história financeira do mundo”, numa tradução livre)
      Niall Ferguson
    6. Eu não li o livro, mas o documentário da BBC, dividido em 6 episódios, é simplesmente fantástico. Pressuponho que o livro não fique para trás.
      Focado em entender o origem do dinheiro e do sistema financeiro atual em si, assim como as crises financeiras e as bolhas e seus estouros, surgimento de novas bolhas, ciclo “non stop”.

      Até o próximo post.