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    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    21 de junho de 2021

    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    A importância da educação financeira e a introdução de crianças em finanças pessoais

    A educação financeira é um tema que não chega a ser recorrente na própria cultura brasileira.

    Ausente nas grades curriculares das instituições de ensino, também não está presente com frequência necessária no âmbito doméstico.

    De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, 42% da população brasileira tem alguma aplicação financeira.

    Portanto, quando se trata sobre finanças, o Brasil ainda tem muito o que aprender e evoluir.

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Axxus em capitais do Brasil contou com cerca de 700 responsáveis analisando as reações de crianças que recebiam educação financeira e as que não tinham sequer contato com o assunto.

    Uma média de 90% dos adultos entrevistados nunca aprendeu a administrar o próprio dinheiro, nem em casa e nem na escola.

    Além disso, 43% das crianças que não têm acesso à educação financeira reagem mal quando os pais negam alguma coisa. Por esses e outros motivos, a pesquisa reforça a importância da educação financeira no Brasil.

    BRASIL X MUNDO

    Alguns países têm o ensino de educação financeira como prioridade em suas nações desde a educação infantil. Como é o caso da Finlândia, que passou por uma das maiores revoluções no ensino público em todo o mundo.

    Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a ONU, o sistema de educação Finlandesa ocupa o primeiro lugar.

    O sistema educacional na Finlândia é completamente gratuito. Ademais, a carreira da magistratura é uma das mais valorizadas e prestigiadas no país, por que a educação para os finlandeses faz parte da cultura.

    A Finlândia, assim como outros países melhor desenvolvidos como a Noruega, Dinamarca, Suécia, Israel e Canadá são os que mais investem em educação financeira infantil.

    De acordo com a OCDE, a alfabetização financeira deveria ser obrigatória no currículo escolar das crianças. Já que faz parte das noções básicas de desenvolvimento para uma sociedade justa e igualitária.

    Afinal, a importância da educação financeira na base educacional vai muito além do individual. O impacto da alfabetização financeira ainda na infância é responsável por mudanças no desenvolvimento do indivíduo e, a longo prazo, da sociedade.

    A CRIANÇA PODE TER MESADA?

    A melhor maneira de começar a ensinar crianças a lidar com dinheiro é a prática. Por isso, quantias dadas mensal, semanal ou diariamente ajudam na hora da criança lidar com dinheiro e ter noções básicas de custo e economia.

    Elas também devem aprender que o dinheiro precisa ser merecido. O primeiro passo é definir um valor para dispor do orçamento. Nesse caso, o valor deve estar de acordo com a capacidade financeira de cada grupo familiar.

    A prática leva a perfeição

    Depois que definir o valor inicial, é importante que as crianças entendam sobre objetivos e metas. Com o que ela quer gastar? Com o que vai gastar? Como gastar? É tudo questão de planejamento.

    Esse momento é imprescindível para que a criança tenha senso de responsabilidade com o próprio dinheiro.

    Também é importante ensinar sobre os custos, como poupar dinheiro e como eles podem adquirir o que quiserem a partir de uma boa economia. Saiba mais detalhes sobre como ensinar na prática aqui.

    Atenção às responsabilidades

    É importante que a criança use o valor da mesada para comprar o que gosta, sem esquecer de fazer uma economia.

    Por isso, a depender da renda familiar, o filho pode ser educado com hábitos e um estilo de vida condizente de crianças com as mesmas condições financeiras.

    Ajudar a delimitar o que será comprado com a mesada e o que você pode pagar são importantes para que ela compreenda sobre responsabilidades.

    Combine regras específicas

    Se funcionar no seu ambiente familiar, vale atrelar a mesada a regras e tarefas da casa. Faltar a escola, esquecer de lavar a louça, responder de forma grosseira, etc, são atos falhos.

    Cada vez que a criança fizer um desses, ou outros atos, será um real a menos – ou o valor que você preferir estabelecer em casa.

    É importante deixar claro que a finalidade, nesse modelo, é ensinar que o dinheiro só pode ser recebido a partir de uma rotina e da responsabilidade com os compromissos.

    CARTÃO DE DÉBITO PARA CRIANÇAS

    Agora que você já sabe um pouco sobre educação financeira para os pequenos e seus benefícios, é válido estar atento à possibilidade de ter um cartão exclusivo.

    Para quem não quer lidar com dinheiro em espécie na hora de cuidar da mesada das crianças, o Banco Bari tem uma solução.

    O grande diferencial é a junção de tecnologia e educação financeira, por isso, surgiu a Multiconta Digital Banco Bari.

    Nela, você tem acesso a Conta Controle que é uma ferramenta exclusiva para te ajudar a separar recursos para gastos específicos, como uma mesada.

    É o jeito perfeito de organizar e controlar gastos. Você pode gerenciar suas despesas com até 2 cartões de débito adicionais exclusivos e personalizados. Ou seja, seu filho pode ter o próprio cartão de débito.

    BENEFÍCIOS DA CONTA CONTROLE

    Tudo começa com o controle de gastos. Você define exatamente o gasto recorrente e o valor destinado ao seu cartão. Você também pode ter um cartão personalizado para sua conta controle.

    É só definir uma categoria e partir para o abraço.

    Com os cartões exclusivos e personalizados que a Conta Controle permite, você pode nomear como quiser. Já pensou no seu filho tendo um cartão com o nome dele? Ele vai adorar!

    Você pode escolher nome, cor e emojis que vão te ajudar a identificar mais facilmente na hora do extrato. Tudo isso feito dentro do aplicativo do Banco Bari. Além do mais, você que é pai, pode acompanhar os gastos do seu filho.

    Na Conta Controle também é possível programar transferências em um dia do mês ou da semana, ou transferir com apenas alguns cliques o valor de sua escolha.

    Agora ficou muito mais fácil entender sobre mesada e o fato de que seu filho pode sim ter um cartão de débito para chamar de seu! Se você quer continuar por dentro dos nossos conteúdos educativos, fique ligado no site do Banco Bari que sempre tem muita novidade preparada especialmente para você!

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    7 sinais de que nunca será rico

    17 de junho de 2019

    11 sinais que você terá sucesso, mesmo que não pareça

    7 sinais de que você nunca será rico - Especialista da Creditas, Otávio Machado aponta comportamentos perigosos e erros mais comuns que atrapalham sua saúde financeira

    Para quem resolver contas faz parte da vida, pessoal ou profissional, conhecimentos matemáticos estarão frescos na sua mente. Mas nem todas as profissões e rotinas diárias dependem desses cálculos.
    Tem uma matéria específica do campo matemático não é ensinada nas escolas, ou não aprofundada como deveria ser, mas é muito ativa na vida de todas as pessoas: a Educação Financeira.

    Para ajudar quem está começando a organizar as finanças o coordenador de crédito da Creditas (Otávio Machado) separou os principais sete erros te afastam da estabilidade financeira – e, no médio prazo, da riqueza. Confira:

    1. Ficar em dúvida de quando pagar à vista ou parcelado
    2. Na verdade, tudo depende das condições de pagamento. Você vai ter algum desconto pagando tudo de uma vez? De quanto? Se for maior do que as taxas de rendimento das aplicações da sua carteira de investimentos, o pagamento à vista é, sim, o mais indicado.

      “A taxa livre de risco (SELIC) está em 6,5% ao ano hoje, ela pode servir de comparação para um parcelamento em 12x, por exemplo. Se o desconto à vista for maior que 6,5% vale mais a pena pagar à vista do que parcelar em 12x”, explica Otávio.

      Caso não haja desconto ou se ele for menor do que seu dinheiro renderia aplicado, vale a pena dividir, desde que o parcelamento seja sem juros. Além disso, considere o efeito da inflação: quando você parcela sem juros, o valor pago nas últimas prestações vale menos do que no começo. Ou seja, você está economizando.

    3. Ter dinheiro apenas para pagar contas fixas – e não sobrar dinheiro para investir
    4. Normalmente, quando o salário entra, o mais comum para as pessoas é pagar os chamados gastos burocráticos, que são os que englobam contas de moradia e consumo, os gastos fixos ou de rotina, por exemplo.

      Em seguida, partimos para gastos flexíveis, os custos com tudo o que você compra, mas não precisa necessariamente, como aquela ida ao cinema ou a um restaurante que você gosta. O que configura o necessário para manter sua qualidade de vida.

      E, por fim, ficam os investimentos no futuro: aquele dinheiro que você reserva para ter um bom padrão de vida no futuro ou realizar um projeto ou objetivo importante.

      No entanto, o ideal é inverter essa lógica e colocar seus sonhos e seu futuro em primeiro lugar. Em seguida, sua qualidade de vida. E por último os gastos burocráticos. Dessa forma você tem mais flexibilidade para fazer uma mudança de vida.

    5. Não guardar dinheiro
    6. É preciso criar o hábito de guardar dinheiro antes de investir. É muito importante ter consciência de que é importante guardar e não gastar.

      Muitas pessoas querem já pensar em taxas altas de rendimento e estudar mil tipos de investimentos, quando, na verdade, teriam mais dinheiro se guardassem mais no começo ou gastassem menos.

    7. Não ter teto de gastos
    8. Se você não coloca um teto, um limite para seus gastos, facilmente perderá o controle das suas finanças.

      Tomando a dica 3 como base, há um método que você pode seguir para cuidar do seu orçamento: a regra do 50-30-20. Ao segui-la, você estabelece uma proporção mensal para cada um dos tipos de gasto: 50% para os gastos burocráticos ou fixos; 30% para os gastos flexíveis ou de qualidade de vida; 20% para os investimentos no futuro ou prioridades financeiras.

      É importante calcular a porcentagem de quanto equivale cada fatia dessa no seu orçamento mensal. E lembre-se de manter esses valores em mente, assim fica mais fácil priorizar como gastar ou, melhor, investir seu dinheiro.

    9. Achar que falar sobre investimentos é só para especialistas
    10. Para começar e aprender a investir, não tem outro jeito: você precisa procurar fontes de informação variadas. Pesquise muito: vale fazer conta em várias corretoras, explorar simuladores de investimentos e comparadores de fundos, assinar newsletters e relatórios.

      Quando começar a aplicar, também é uma boa ideia colocar um pouco do seu dinheiro em cada tipo de ação ou investimento que te interessa, para entender como funciona e qual o retorno de cada um. A melhor forma de aprender é praticando.

    11. Permanecer com o mesmo hábito financeiro durante anos
    12. Uma vida financeira saudável está muito mais relacionada aos nossos hábitos do que simplesmente a quantidade de dinheiro que temos em mãos. Logo, mudar seu comportamento e o pensamento com relação a finanças é o fundamental para a organização financeira.

      Não se afaste de seus objetivos de investimento e tenha sempre em mente que qualquer gasto desnecessário acarreta em distanciar cada vez mais independência e estabilidade financeira que você tanto deseja.

    13. Não saber quanto vale sua hora
    14. Como fazer um planejamento financeiro sem saber, de fato, quanto entra na sua conta por mês? Se você não tem noção do quanto vale seu trabalho, como poderá mensurar seus gastos?

      Use sempre esse valor como unidade de medida para as suas despesas: quantas horas você terá que trabalhar para pagar esse gasto que você deseja assumir? Ele é realmente mais importante para você?

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    Marvin dos Titãs: Trabalha feito um burro e não paga as contas

    25 de setembro de 2018

    Livro Pai Rico Pai Pobre Robert T. Kiyosaki

    Livro – Pai Rico, Pai Pobre

    Mauro Calil, educador/planejador/blogueiro/*.* financeiro, esteve em um evento onde tocavam Marvin do Titãs e notou algo bem interessante no trecho a seguir:

    Meu pai não tinha educação
    Ainda me lembro era um grande coração
    Ganhava a vida com muito suor
    E mesmo assim não podia ser pior
    Pouco dinheiro pra poder pagar
    Todas as contas e despesas do lar


    N. Johnson – / Nando Reis / Ronald Dunbar

    Onde a grande maioria das pessoas caem naquela armadilha citada no Livro – Pai Rico, Pai Pobre, ou seja, não pagam antes de pagarem os outros, ainda muito pior, nem conseguem pagar tudo o que deve, apesar de trabalharem muito todos os dias.

    Sim, são dignos de pena. Não por não conseguirem pagar suas contas. Aqui na Academia do Dinheiro atendemos pessoas com renda de R$25.000,00 (ou mais), que também não conseguem pagar suas contas.

    São dignos de pena não por terem pouco dinheiro, também acompanhamos estudantes que, com criatividade e um bom plano, conseguem o sonhado intercâmbio sem pedirem um centavo aos pais.

    Os e As Marvins não são dignos(as) de pena por terem que suar muito para ter sua renda. Eu mesmo fiz muito isso e vejo inúmeros suando suas camisas todos os dias, seguindo um plano e progredindo.

    Nossos Marvins são dignos de pena pela falta de educação

    Ninguém discorda que a educação é um fator competitivo para o indivíduo e a nação. Ainda que os números e pesquisas mostrem que a educação formal ajuda em muito a elevar o padrão de vida do “bem educado”, somente a renda alta não é garantia de tranquilidade financeira. Como mencionei acima temos muitos clientes de altíssima renda e, ainda assim, com orçamentos apertados.

    Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano. Este plano inclui a educação formal, uso de tecnologias potencializadoras e, claro, a educação financeira que culmina em investimentos e uma boa aposentadoria.

    Só assim Marvin vai poder trabalhar e também se distrair.
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/blog/etiqueta-financeira/trabalha-feito-um-burro-e-nao-paga-as-contas-ate-o-marvin-ja-sabia-disto

    Até mais.

    Convidados

    Maus hábitos financeiros para eliminar em 2018

    28 de dezembro de 2017

    Um passo a passo para começar 2018 com mais dinheiro

    Para ter mais realizações em 2018, é importante eliminar alguns hábitos que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência

    O período de festas de fim de ano é marcado por, além das comidas e encontros familiares, revisão de realizações passadas e listas de resoluções para o ano que se inicia. Mas não basta deixar os tópicos no papel. Para ter mais realizações, menos dívidas e uma vida financeira mais organizada e tranquila em 2018, é importante eliminar alguns hábitos que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência.
    Reinaldo Domingos, doutor e mestre em educação financeira e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) fez uma lista com 10 maus hábitos financeiros que você deve eliminar em 2018 para organizar suas finanças e separar uma parte da renda para investimentos. Veja:

    1) Falta de planejamento

    As pessoas não sabem para onde vai seu dinheiro, não possuem controle. As pessoas não se dão conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas sim nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos e realizar uma planilha mensal por três meses, conhecendo os seus verdadeiros números.

    2) Comprar por impulso

    Algumas perguntas devem ser feitas antes de fazer uma compra, como: estou comprando por necessidade real ou movido(a) por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas colocará em risco a realização dos sonhos que priorizei com a família? Também é importante pesquisar o melhor preço em pelo menos três lojas diferentes, entre físicas e virtuais, para pagar menos e conseguir descontos.

    3) Ter o hábito de parcelar

    Este é um hábito cultural do brasileiro, por isso, ao agir dessa maneira, as pessoas não percebem que estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor se esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.

    4) Pagar sem questionar

    Todo produto ou serviço é cobrado com larga margem de lucro, portanto, é sempre válido pedir descontos, especialmente se estiver pagando à vista. Muitos têm vergonha ou receio, mas negociar valores deve se tornar um hábito em 2018, pois é preciso aprender a valorizar o dinheiro. É importante também sempre rever os pacotes que contrata, como de TV a cabo, internet e planos de celular, pois é comum que haja itens pagos que não são utilizados. É interessante estar sempre de olho na concorrência, pois muitas vezes há pacotes mais completos e mais baratos.

    5) Abusar do crédito fácil

    Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial e pagar o mínimo de cartão de crédito são formas comuns de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. A solução é evitar esses meios, buscando se educar financeiramente e mudando o comportamento errôneo em relação a lida com o dinheiro. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminar. Também é interessante não ter limite de cheque especial.

    6) Não pensar no futuro

    Muitos não têm o hábito de se preparar para o futuro mas, especialmente agora com as mudanças na aposentadoria pelo INSS, é importante rever essa atitude. O primeiro passo é pensar no padrão de vida que deseja ter após se aposentar, lembrando que mesmo tendo trabalhado a vida toda com carteira assinada, contribuindo para o INSS, a quantia recebida dificilmente será suficiente. Muitos brasileiros se aposentam e precisam continuar trabalhando ou dependem da ajuda financeira de parentes. Lembre que o quanto antes você pensar em seu futuro, mais fácil será para poupar dinheiro e atingir a quantia desejada.

    7) Só poupar se sobrar

    Muitos brasileiros não conseguem poupar dinheiro porque deixam para fazer isso apenas se sobrar no final do mês. Portanto, em 2018, é imprescindível começar a praticar um orçamento financeiro diferente, que priorize os sonhos e não as despesas. Ao invés de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, faça Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, a poupança para os sonhos será a prioridade e os gastos serão readequados, mudando o padrão de vida em beneficio da conquista dos sonhos da família. Apesar de ser muito importante, a realização dos sonhos tende a ser deixada em segundo plano; isso precisa mudar, começando pelas atitudes. Não adianta agir da mesma maneira sempre, esperando ter um ano diferente.

    8) Não sonhar

    Não ter planos para o futuro e, consequentemente, poupanças para conquistá-los, leva ao consumismo de forma pouco pensada. Vejo que a grande maioria abandonou o hábito de sonhar. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples: refletir sobre o que se quer em curto prazo (nos próximos doze meses), no médio (entre um e dez anos) e no longo prazo (a partir de dez anos). Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e destinar parte de seu dinheiro para esse fim. Com os sonhos sempre em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e do crédito fácil.

    9) Buscar status social

    Acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto.

    10) Sucumbir ao marketing e à publicidade

    Estar suscetível às ações de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que não precisam ou mesmo não têm condições. Isso acontece diariamente por falta de orientação. O caminho para evitar esse problema é buscar conscientização para abandonar o hábito de comprar por impulso, especialmente quando estiver com as emoções alteradas, triste, com baixa autoestima ou com bastante empolgação.

    Até o próximo post.

    Filmes

    Seu Dinheiro: 10 dicas de ouro para quem quer ter dinheiro

    23 de junho de 2017

    Antes de alguém pensar em ficar rico, se faz necessário preciso organizar-se financeiramente para conseguir pelo menos fechar o mês no azul. Neste post será possível ver dicas de como fazer isso. Quem consegue se organizar financeiramente sabe que é possível pelo menos fechar o mês no azul. É um processo difícil para muitas pessoas, mas está longe de ser impossível.

    Os 10 direitos do consumidor que você provavelmente não conhece

    Saiba o que fazer para deixar o descontrole financeiro para trás

    A maioria das pessoas peca na falta de planejamento: escolhem a data errada de vencimento das contas, fazem dívidas parceladas ou compram bens de alto valor em um momento ruim. E aí, se desesperam quando veem que já atingiram determinada idade e não possuem patrimônio. Perdeu o controle do orçamento? Saiba com o Just Online o que é consolidação de dívidas e como ela ajuda na organização financeira Patrocinado 

    Mas, calma, para tudo há uma solução. A Exame separou 10 vídeos de finanças pessoais que dão dicas de ouro para quem quer deixar o descontrole financeiro para trás e ter dinheiro.  Confira.

    1) Como escolher a melhor data de vencimento das contas?

    2) O que eu preciso fazer para renegociar minhas dívidas?

    3) Não tenho patrimônio. O que será dos meus filhos?

    4) Vou me casar. Como ficam minhas finanças?

    5) Como investir com o salário de um estagiário?

    6) Vale a pena reinvestir os lucros da minha aplicação?

    7) Compro uma casa ou invisto no Tesouro Direto?

    8) Devo me desesperar se não financiei um imóvel até os 30 anos?

    9) Qual a melhor forma de me planejar para comprar um carro?

    10) Quando vale a pena parcelar a compra?

    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/10-dicas-de-ouro-para-quem-quer-ter-dinheiro

    Até o próximo post.

    Geral

    Inteligência Financeira

    21 de fevereiro de 2017

    Quem sabe não seja a hora de mudar o seu pensamento sobre como ganhar dinheiro.

    Brasileiros dão pouca atenção ao gerenciamento de risco no planejamento financeiro

    O processo de investir deve ser feito de uma maneira muito simples, ou seja, inteligência financeira é singular, assim, sempre é bom estar disposto a perder em alguns investimentos para ganhar no todo. Isto quer dizer: minimizar as suas perdas e maximizar os seus lucros.

    Isto pode ser uma ideia bem básica, mas infelizmente a grande maioria dos investidores não tem coragem de arriscar pequenas perdas. Vai contra o ego das pessoas admitir simplesmente que podem estar erradas e seguir em frente. As pessoas pensam que precisam estarem certas o tempo todo.

    Conheça situações que podem prejudicar suas finanças e como evitá-las

    Veja também:

    Inteligencia Financeira – É Hora de Mudar o Seu Pensamento Sobre Como Ganhar Dinheiro

    Tópicos abordados no referido artigo:

    – Desenvolvendo a Inteligência Financeira;
    – Conceito de Inteligência Financeira;
    – Como Aumentar a Inteligência Financeira;

    Hoje em dia ainda existem pessoas que se perguntam: “será que existe inteligência financeira?”.

    Até certo tempo atrás, inteligência era sinônimo de:

    – Ter competência linguística;
    – Saber resolver problemas complexos através de raciocínio lógico matemático;
    – Ter sucesso nos testes de QI (Quociente de Inteligência).

    3 pilares para aumentar sua Inteligência Financeira

    No final do século passado, outras inteligências foram descobertas, através dos pesquisadores Daniel Goleman (Inteligência Emocional) e Howard Gardner (Múltiplas Inteligências). Inúmeras inteligências compõem o universo de aprendizagem do ser humano, dentre elas, a Inteligência Financeira.

    A inteligência financeira está diretamente ligada ao seu comportamento e emoções frente à utilização correta do dinheiro que entra e sai de sua vida, à sua autodisciplina – que pode ser desenvolvida em qualquer pessoa – com seus valores pessoais, com dinheiro, emoções em cada gasto, despesa e receita.

    Leia mais a seguir:

    3 pilares para aumentar sua Inteligência Financeira

    Tópicos abordados no referido artigo:

    – Proteger seu dinheiro;
    – Controlar suas despesas;
    – Multiplicar seu dinheiro;

    Até o próximo post.

    Geral

    Inflação Pessoal

    18 de janeiro de 2017

    Inflação do estilo de vida

    O melhor é criar um índice de inflação pessoal. Complicado? Acredite, é mais fácil do que você imagina. É o que diz um artigo da Exame.

    calculadora de inflação pessoal

    O IPCA foi criado com o objetivo de medir a variação dos preços no comércio para o consumidor. Ele é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. Este índice se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos. É por este valor cotado mensalmente que o governo define a meta da inflação no Brasil, mas algo que poucos discutem diz respeito ao indivíduo, sua inflação pessoal.

    O que importa é a inflação pessoal

    Nota-se que, para a maior parte dos brasileiros, o custo de vida tem aumentado, mas ninguém sabe ao certo quanto. É muito comum ouvirmos: “trabalho mais do que meus pais trabalhavam, ganho mais, mas mesmo assim não consigo manter o mesmo nível de vida que eles tinham a 30 – 40 anos atrás” ou que “a vida está muito mais cara hoje em dia“.

    Isto acontece não porque estamos ganhando menos, mas sim, porque perdemos o poder de compra de nosso patrimônio sem sentir.

    Como ainda não existe um costume de se realizar um planejamento patrimonial de longo prazo no Brasil, o investidor incorre em alguns erros quando analisa seu capital e o compara com a inflação.

    Inflação do feijão

    A maior parte não faz os cálculos considerando o impacto dos aumentos reais que teve em suas despesas mensais e, com isso, perde o poder de compra sem perceber.

    Se, por exemplo, o seu patrimônio render 1% ao ano (líquido de impostos e taxas) abaixo do que for a variação de sua inflação pessoal, ou seja, quanto variou suas despesas com bens e serviços (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, viagens, etc.) mantendo um certo padrão de vida, isto pode não despertar grandes preocupações na maioria das pessoas (pelo menos no curto prazo). Já no final dos 40 anos, o impacto é inevitável e relevante.

    Leia mais a seguir:

    O investidor comum não sabe o que é inflação pessoal

    Geral, Livraria

    Dicas para economizar na compra do material escolar

    17 de janeiro de 2017

    Dicas para se planejar e ter as contas em dia

    A compra de materiais escolares costuma causar muitas preocupações para os pais. Como gastar menos e onde encontrar produtos bom boa qualidade? “Há um problema nessa hora é que a maioria dos brasileiros tem grande dificuldade em realizar boas negociações, em função da timidez e da ideia de que o preço do produto não pode ser alterado, mas se fizer as compras com planejamento e com tempo é possível economizar bastante”, explica Reinaldo Domingos, conforme explicado no artigo Como economizar na compra do material escolar.

    Fique esperto: material escolar em São Paulo tem variação de preços de até 457%, segundo uma pesquisa que o Procon-SP analisou o preço de 214 itens de material escolar.

    Para um mesmo produto, a variação chegou a ser de 457,14%. No caso, o produto é o lápis preto Natarja HB nº 02, fabricado pela CIS, que custa R$ 0,35 em dois estabelecimentos e R$ 1,95 em outro.

    A pesquisa foi realizada em dez estabelecimentos comerciais entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2016, onde foram avaliados 214 itens de material escola em 10 papelarias diferentes de São Paulo. Todos os produtos são relacionados a determinados tipos de produtos: apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquidas, fita corretiva, giz de cera, lápis pretos e coloridos, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichários, régua e tesoura.

    A JB Papelaria, na zona leste da cidade, foi a que apresentou maior número de produtos com menor preço, um total de 146 itens. Por outro lado, a papelaria Universitária, no centro da cidade, apresentou somente seis de 132 itens com preço menor ou igual ao preço médio; o restante estava à venda por preços maiores.

    Em relação à mesma pesquisa realizada no ano passado, o Procon constatou um acréscimo de 12,97% no preço dos 168 produtos comuns às pesquisas. Entretanto, o IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo) referente ao período foi de somente 6,65%.

    Os valores apresentados no levantamento foram obtidos durante os dias em que a pesquisa foi realizada e, portanto, atualmente podem estar diferentes.

    Especialistas mostram como transformar essa tarefa de início de ano em um gostoso – e não tão caro – programa familiar:

    1- Faça uma caça aos materiais espalhados pela casa. Chame seus filhos para uma brincadeira, em casa mesmo, em que devem fazer uma caça a materiais que sobraram dos anos anteriores. “Vejam gavetas, armários, escrivaninhas e bolsas e procurem por itens que podem ser aproveitados,” diz Reinaldo Domingos, educador financeiro da DSOP.

    Faça deste dia uma oportunidade de começar a inserir a educação financeira em sua casa. Para animar as crianças, personalize os materiais velhos para que sejam reutilizados de uma forma que agrade à criança. “Faça um ‘caderno da família’, por exemplo, com as folhas que sobraram de vários outros. Imprima uma foto do gosto de seu filho, cole na capa e plastifique. É uma forma de ensinar a criança a não desperdiçar,” diz Domingos.

    2- Estabeleça prioridades financeiras que venham antes do material escolar. No mesmo dia, ou assim que possível, reúna toda a família e liste os sonhos que todos querem conquistar durante o ano.Juntos, vejam quanto custará realizar cada um deles e mostre para as crianças que a economia com o material escolar pode ajudar na busca pelos sonhos.

    “Se querem viajar, comprar um computador, uma bola, um Ipad, digam para a criança que uma parte será tirada do material. O ideal é que o sonho seja a prioridade delas,” afirma Domingos. Ainda que as duas dicas acima possam tomar um ou dois dias, “um dos segredos da compra bem sucedida é ter tempo,” diz.

    3- Ligue para outros pais e faça uma compra coletiva no atacado. Entre em contato, por telefone ou e-mail, com os pais de colegas se seus filhos. Se comprarem juntos, podem conseguir bons descontos. Há lojas que reduzem o valor total em 10% quando a soma passa de R$ 1 mil, por exemplo. Elejam um pai ou uma mãe com mais tempo livre – e que possa fazer isso com prazer – para ir à loja escolher os itens.

    4- Peça emprestado. Procure pais de crianças mais velhas, que possam emprestar seus livros usados ao seu filho. “Isso pode gerar uma economia brutal. Se conseguir cinco livros, de uma lista de 10, já será cerca de 50% de economia. Além disso, será uma oportunidade para você ensinar sua criança a cuidar do material do outro, no caso, o amiguinho,” diz o educador da DSOP.

    Além disso, muitas escolas fazem troca de materiais em boas condições entre pais com filhos em idade escolar diferente.

    5) Procure livros em sebos. Responsáveis pelos altos valores das listas escolares, os livros podem também ser adquiridos em sebos, a preços mais baixos.

    6- Negocie com a escola. Muitas vezes não é preciso comprar todos os itens da lista de uma só vez, já que diversos materiais serão usados ao longo do ano letivo. Caso exista essa possibilidade, verifique quais produtos deverão ser comprados primeiro.

    “Os preços dos materiais escolares tendem a cair no período pós-volta às aulas, então vale a pena considerar essa possibilidade”, afirma Odahyr dos Santos Junior, diretor interino do Procon de Jacareí (São Paulo).

    A sugestão de Domingos é de comprar apenas 50% ou um terço do que está na lista neste momento. “Ao invés de comprar o pacote de 500 folhas sulfite, compre o de 100, que já dá condições de seu filho começar a estudar.”

    7- Avalie a possibilidade de comprar pela internet. O último passo antes de ir para as lojas é avaliar sua real situação financeira. Se a família tem reservas, o melhor é comprar à vista, na loja, para tentar um desconto extra conversando com o vendedor e com o gerente.

    Se o orçamento estiver apertado, o parcelamento sem juros é a opção mais apropriada. Neste caso, pode ser mais interessante comprar pela internet, já que há empresas que vendem livros e materiais com desconto em suas lojas virtuais. Além disso, comprando online é possível economizar tempo e com estacionamento e combustível.

    8- Deixe seu filho em casa. O grande movimento das lojas pode não ser um lugar apropriado para crianças e sua presença geralmente acaba levando os pais a optarem por produtos mais caros e por vezes desnecessários.

    9- Planeje em quais lojas você irá. Pesquise na internet onde há mais de um comércio e não vá em bairros de classes muito altas. “Estabeleça pelo menos três lojas para ir e busque regiões com muitas delas. Onde tem concorrência, tem preço baixo,” diz Domingos.

    10- Verifique se a loja aproveita seu material usado. Procure saber se a loja que você escolheu tem promoções para quem levar materiais velhos, mas que não foram usados. Algumas delas dão descontos para o cliente que leva folhas em branco de cadernos usados, por exemplo.

    Na hora das compras

    11- Compare os preços dos materiais. Faça uma pesquisa nos principais comércios (bairro e região), já que as variações podem ser bem expressivas entre uma loja e outra. Dentro da loja, tenha paciência para encontrar os itens que valem a pena. “Os preços podem variar de 10% a 500% em uma mesma loja,” diz Domingos, da DSOP.

    12- Crie um relacionamento com o vendedor. Assim que entrar na loja, procure um vendedor e saiba o nome dele. Se não tiver escrito no crachá, pergunte. Seja educado e amigável. “Ao criar uma boa relação com quem está te atendendo, terá mais chance de encontrar os melhores produtos, com os melhores preços,” diz Domingos.

    Como os preços variam muito, diga ao vendedor que está em uma situação de economia e peça ajuda para encontrar os itens com melhor relação custo-benefício.

    13- Tenha em mente que marca não é tudo. Produtos de marcas desconhecidas podem ter boa qualidade e um preço mais acessível. Por isso, não compre os materiais levando em conta apenas a “grife”. Verifique a relação custo-benefício antes de tomar a decisão final.

    14- Busque a melhor forma de pagamento. Descontos podem ser obtidos nos pagamentos à vista, então negocie. A opção de pagar com cartão de crédito pode ser usada para obter uma extensão do prazo.

    15- Tome cuidado com as “falsas” promoções. Alguns estabelecimentos “mascaram” descontos e repassam o valor para outros produtos. Isso faz com que não haja benefício concreto no final.

    16- Compre apenas o necessário. Escolas não podem pedir itens de uso coletivo em suas listas, como papel higiênico, sabonete, grampos e clipes. Também não é permitido que exijam a compra de marcas e modelos de material em estabelecimentos específicos aos pais.

    17- Não peça desconto no caixa. “Ali, você já está pagando, então o funcionário do caixa provavelmente não te dará desconto,” diz Domingos, da DSOP. Pechince antes, com o vendedor e com o gerente.

    Após as compras

    18- Cuidado com o desperdício. Ao chegar em casa, mostre todo o material ao filho, mas entre os itens que ficam com ele, não dê tudo de uma só vez, caso você considere que ele não saberá administrar os materiais. Assim as chances de desperdício são menores.

    19- Faça um estoque de materiais durante o ano. Os preços costumam cair após a volta às aulas. Se possível, aproveite a temporada de promoções e compre lápis, cadernos, borrachas e outros tipos de materiais que estão sempre na lista e guarde para o ano seguinte.

    20- Poupe para comprar à vista no ano seguinte. Tente aplicar uma quantia na poupança, todos os meses, para as compras do ano seguinte. Assim, poderá conseguir descontos.

    Veja mais detalhes em:

    Vinte dicas para economizar na compra do material escolar

    Até mais.

    Geral

    Reforma da Previdência e educação financeira: viver mais custa caro

    2 de setembro de 2016

    Previdência privada vale a pena?

    Um ótimo artigo da Arena do Pavini apresenta diversos pontos onde a reforma da Previdência Social, em discussão no Congresso Nacional, tem a ver com educação financeira. Por incrível que pareça, tem tudo haver. Basta lembrar que o que está em jogo não é só a previdência oficial, o INSS, mas todo o sistema de previdência do país, que será impactado não só pelas mudanças de regras, mas pelo que está por trás delas: o envelhecimento e a maior longevidade da população. E, à medida que as pessoas vivem mais, precisam guardar mais para a aposentadoria. Um problema sério em um país em que a maioria da população não guarda dinheiro e mal sabe controlar seu orçamento. E, com a previdência pública em crise, a aposentadoria dependerá cada vez mais dos esforços de cada um para poupar, alertam os especialistas.

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    Taxa de poupança baixa
    Para o professor Luís Eduardo Afonso, da Universidade de São Paulo (USP), a questão da previdência no Brasil exige um investimento grande em educação financeira, não só para a discussão das mudanças do INSS. Segundo ele, a taxa de poupança no Brasil é baixa, pois o brasileiro guarda pouco, e não só nas classes mais pobres. Portanto, o primeiro passo seria ensinar as pessoas a economizar. “É preciso investir na educação financeira, para que a pessoa tenha condições de manter um nível de poupança que garanta sua aposentadoria no futuro”, afirma.
    O alerta é claro, pois, diante das dificuldades da Previdência pública, a aposentadoria dependerá cada vez mais da poupança dos próprios interessados, como já ocorre nos países desenvolvidos e em vários outros em desenvolvimento que estão reformando seus sistemas.

    Mais idade, mais dinheiro
    O próprio aumento da longevidade da população já exige que todos guardem mais dinheiro para garantir a vida após a aposentadoria, diz Solange Berstein, especialista de Pensão no Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Uma sociedade que vive mais precisa de mais economias”, alerta, acrescentando que a situação da Previdência Social e dos fundos de pensão, se não for bem organizada, pode afetar a taxa de poupança dos países e atrapalhar seu desenvolvimento econômico, provocando déficits que acabarão no colo do Tesouro.

    Por isso, Solange recomenda que, juntamente com as reformas do sistema previdenciário, o governo providencie informações sólidas e amplie a educação financeira para os participantes, aumente a regulação e a supervisão para garantir que os recursos da previdência privada sejam bem aplicados e propiciem pensões adequadas no futuro. Além disso, os governos devem incentivar a poupança voluntária para aposentadoria.
    Brasil, 18 milhões com mais de 80 em 2050

    Ela cita estudos que mostram que, hoje, há 10 milhões de pessoal com mais de 80 anos na América Latina, 3 milhões dos quais no Brasil. Em 2050, esse número saltará para 45 milhões na região e para 18 milhões no Brasil. E essas pessoas vão ter gastos muito maiores com determinados itens, como saúde, por exemplo. Segundo Solange, as despesas com saúde podem dobrar em relação à média após os 80 anos, chegando a custar quatro a cinco vezes mais após os 90 anos. Parte desse custo acabará com o setor público, que terá de arcar com o aumento da demanda daqueles que não puderem pagar por esse aumento.

    Previdência Privada
    Mais educação financeira e orientação é também o que defende o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Edson Franco. “Cada vez mais as pessoas vão precisar de assistência e consultoria para planejar sua aposentadoria”, diz. Ele dá como exemplo dessa falta de planejamento financeiro do brasileiro o fato de a maioria dos investidores em previdência privada ter mais de 40 anos, quando essa preocupação deveria começar na juventude, até como forma de reduzir o esforço para acumular os valores necessários.

    PGBL o quê?
    O esforço para educar o brasileiro para a aposentadoria privada poderia começar pela simplificação de suas regras e regulamentos. O sistema brasileiro de previdência privada, por exemplo, não ajuda ninguém a entender seu funcionamento. Tente explicar para um leigo como funciona a previdência privada, baseada nos pomposos nomes Plano Gerador de Benefício Livre, ou PGBL, e Vida Gerador de Benefício Livre, ou VGBL, que na prática não dizem nada para quem não fez um curso de atuária.

    Além dos nomes, cada plano pode ter dois sistemas tributários diferentes, um progressivo e outro regressivo, que devem ser escolhidos no ato do investimento. Acrescente ainda as vantagens fiscais, com o “diferimento” do imposto a pagar até 12% da renda tributável, e a forma de remuneração dos bancos que as oferecem, com taxas de carregamento e de administração, e está feita a confusão. Isso tudo antes de o interessado chegar na estratégia do investimento dos recursos pelo plano.

    Reforma da Previdência ignorada
    Além de não controlarem o próprio orçamento, a maioria dos brasileiros pouco sabe sobre como funciona hoje a Previdência Social e menos ainda sobre as opções de previdência privada. Nem as discussões sobre as mudanças propostas pelo governo para o INSS, como idade mínima ou desvinculação do benefício do salário mínimo, chegaram a despertar grande interesse na população. Foi o que mostrou uma pesquisa do Instituto Ipsos a pedido da Fenaprevi, apresentada no 8º Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada. Apesar da importância do assunto para a vida das pessoas, o processo é ignorado por 44% dos brasileiros.
    Uma revelação facilmente comprovável. Basta falar com a faxineira de casa ou do prédio, o porteiro, o segurança ou o motorista de táxi para saber que a maioria ignora o que está sendo discutido em Brasília.

    Desconhecimento das regras atuais
    O pior é que o desconhecimento sobre a Previdência não se limita à discussão das mudanças em si. Os brasileiros ignoram inclusive o sistema que existe hoje. Segundo o Ipsos, o número dos que disseram não conhecer como funciona a Previdência chega a 24% dos consultados. Se considerados os que ouviram falar, mas não sabem nada sobre a Previdência, ou 22% do total, o número sobe para 46%. E, somando os que sabem pouco a respeito, que são 40%, o total dos que conhecem pouco ou nada da Previdência Social chega a 86% dos entrevistados.

    E quanto menor a renda, maior o desconhecimento. Nas classes D e E, justamente as que mais dependem da Previdência Social, 55% afirmam que não conhecem ou já ouviram falar, mas não sabem nada a respeito. Outros 23% não sabiam que o piso da Previdência era o salário mínimo e 59% ignoravam qual o valor do teto dos benefícios. E como os brasileiros podem se preparar para o futuro sem saber com o que contarão da parte da previdência pública?

    Ex-ministro vê comunicação como desafio
    A reforma da Previdência Social e do próprio sistema de aposentadoria brasileiro passa por grande desafio de comunicação, afirma José Cechin, ex-ministro da Previdência e diretor-executivo da FenaSaúde. Ele reconhece que o tema Previdência Social é tecnicamente completo e cheio de incertezas, com questões imponderáveis que envolvem doenças, invalidez e tempo de vida no campo pessoal e fluxo de caixa e situação atuarial, ou seja, da formação de poupança ao longo do tempo, do lado financeiro.

    Mas, segundo Cechin, a população precisa e é capaz de entender o que precisa mudar na Previdência. Mas, para haver uma comunicação clara, a proposta do governo de reforma precisa ser lógica, com um critério único para todos. O comunicador deve estar convencido da validade da sugestão e tiver uma compreensão ampla do problema, das tendências e das propostas.
    O que fica claro é que a educação financeira será fundamental nos próximos meses e anos, seja para mudar a previdência oficial sem provocar um conflito com os vários segmentos da sociedade, seja para promover uma reformulação do sistema de aposentadoria do país que o torne mais sustentável e oriente as pessoas sobre a necessidade de guardar mais para viver mais.
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    Conheça situações que podem prejudicar suas finanças e como evitá-las

    21 de maio de 2016

    Conheça algumas situações que podem prejudicar suas finanças e saiba como evitá-las. Os hábitos virtuosos na vida financeira tem a força de mudar fortemente a qualidade de vida das pessoas no presente e no futuro. A tarefa de organizar as finanças pode ser difícil, uma vez que a capacidade de análise de muitas pessoas é limitada neste aspecto.

    Alguns passos de um planejamento financeiro de sucesso estão em poupar, definir objetivos e escolher os melhores instrumentos de investimento de acordo com as próprias necessidades. Por exemplo, fazer um orçamento é libertador e um bom hábito, logo bons hábitos viram virtudes.

    Confira abaixo certas situações que minam os bons hábitos financeiros. Veja qual é o seu perfil e como assumir o controle do seu orçamento:

    • Você está empregado, ganha razoavelmente bem, mas não consegue poupar
    • A primeira cena típica de desordem financeira é quando uma pessoa tem um trabalho, um salário razoável e mesmo assim não consegue guardar dinheiro. Neste primeiro exemplo, um jovem que ainda mora com os pais. Seus parentes, preocupados com o desprendimento do filho em relação às reservas futuras, resolvem ter uma conversa. No entanto, esse bate-papo em família não resulta numa conscientização por parte do jovem. As justificativas dele incluem afirmações como: “não se preocupem, quando eu estiver pensando em casar, vou parar de sair tanto e começar a guardar um pouco do meu salário”, ou “Tenho muita coisa para curtir até lá e não sei se fará tanta diferença na minha vida se eu não guardar dinheiro nos próximos anos”.

      Esse comportamento do jovem mostra sinais muito comuns de crença infundada na capacidade de auto-controle futuro. Afinal, quem disse que quando ele estiver às vésperas de se casar, ele guardará dinheiro? Se ele não tem o hábito de fazer isso hoje, por que terá o hábito de fazer amanhã?. Além disso, há uma escolha intertemporal míope, que significa que o jovem está olhando apenas para o momento presente, sem preocupações com o futuro. Ele optou pela gratificação imediata, sem considerar possíveis gratificações futuras.

    • Quando você cria um orçamento gigante
    • Outro entrave visto em finanças pessoais é a criação de um orçamento muito pesado. Para exemplificar, a história de um casal de 48 e 50 anos. Eles têm dois filhos estudando no exterior, possuem um bom apartamento próprio, dois carros e quase nenhuma reserva guardada. Até agora, os salários os dois têm sido suficientes para assumir todos os compromissos da família, mas a esposa anda preocupada sobre a sustentabilidade dessas contas e tentado, sem sucesso, conversar com o marido sobre ajustes para começar a guardar algum dinheiro para a aposentadoria. Em contrapartida, o marido tem usado como justificativas para não economizar falas como “deveríamos ter começado a poupar quando éramos mais jovens”, “agora, com as despesas que temos, não vai dar para guardar quase nada, a não ser que nossos filhos deixem de estudar no exterior” ou “será que vale a pena nos sacrificarmos agora, já perdemos o tempo certo”.

      De acordo especialistas, essa postura é chamada de falácia dos custos incorridos, ou seja, já que eu não fiz no passado, não farei agora. O que as águas passadas tem a ver com o futuro? A pessoa fica presa nisso, principalmente nessa faixa etária. Fica alerta de que uma decisão equivocada no passado tem um peso muito grande sobre as decisões no presente e o fracasso de ter “falhado” antes atrapalha. As pessoas costumam criar orçamentos pesadíssimos e, mesmo assim, não reprogramam seus hábitos para poupar, mesmo vendo que estão rumo a uma situação arriscada, do ponto de vista de assumir todos os seus compromissos, no presente e no futuro.

    • Gastando sua reserva de emergência
    • Uma terceira situação ocorre quando uma pessoa está preocupada com o emprego e possui reservas equivalentes a seis meses de suas despesas mensais para emergências, mas está vendo que sua situação está complicada e que existem chances de que ela perca o emprego. Quatro meses depois, essa mesma pessoa resolve trocar de carro, utilizando praticamente toda sua reserva e pegando um pequeno financiamento. As justificativas desse investidor são as seguintes: “era pouco dinheiro mesmo”, “meu carro antigo já estava muito velho” e “a oferta foi imbatível, valeu a pena”. Nesse caso a pessoa escolheu observar apenas o lado positivo de sua ação e desprezou os riscos. Novamente, num escolha intertemporal; ela escolheu o presente, uma gratificação imediata, ao invés do futuro.

    • Na aposentadoria
    • O momento da aposentadoria costuma trazer desafios para o orçamento doméstico, geralmente pressionado por rendas bem menores. Como exemplo a história de um casal de aposentados há dez anos, com rendimentos modestos, mas que vivem num apartamento de quatro quartos, com um condomínio bastante alto. O casal havia combinado de se mudar para um local menor depois que os três filhos saíssem de casa. Os filhos saíram, mas eles ainda não tomaram a iniciativa de procurar um novo lar. O marido vem tentando convencer a mulher a retomar esses planos, mas ela usa como desculpa argumentos como: “sempre morei num apartamento deste tamanho e não vou me acostumar num menor”, “acho que agora só apareceu um comprador porque o preço está muito baixo”, “o apartamento vale muito mais” e “não gostei daquele rapaz que fez a avaliação”.

      Nesse exemplo o principal viés apontado é o da ancoragem, tomar como ponto de referência uma situação ou informação passada, fixar uma ideia irrelevante para uma decisão no presente. Também verifica-se um “efeito posse” nesse quadro, a esposa atribui muito mais valor ao que é dela. A professora compara a força do chamado efeito posse com um test-drive, por exemplo, em que durante o teste o possível comprador já se sente dono do bem e acaba seduzido.

    • Escolhas de investimentos e aversão à perda
    • Nesse estágio, o poupador já atua como investidor esclarecido, mas é traído por suas fortes convicções. Planejadores financeiros usam como exemplo a pessoa que cria suas próprias estratégias, “sempre que determinada ação sobe até certo percentual, ele vende o papel, mas quando esse papel cai, o investidor segura a ação ou até compra mais para fazer preço médio”. Como justificativa a pessoa usa pensamentos como: “quando estou ganhando, vendo mesmo, sou ganancioso” e “acredito muito nas empresas que escolho, se está caindo não acho que vale a pena vender, prefiro comprar mais”.

      Na visão de especialistas, por trás dessas explicações está a aversão à perda. Toda vez que se está ganhando, há o medo de perder e a pessoa realiza rapidamente o lucro, porém quando se está perdendo, o medo de perder mais é tão grande que a pessoa aguenta o prejuízo ou aumenta a aposta de risco. O viés dessas pessoas é chamado de atribuição, no qual elas acham que o sucesso dependia dela; quando é sucesso é competência, quando é fracasso tem alguém ou alguma coisa que está fazendo com que você tenha insucesso. Cuidado!

    • Inércia e status quo
    • Por fim a inércia na tomada de decisões sobre investimentos. É quando uma pessoa lembra que precisa falar com o gerente em janeiro para perguntar sobre determinado fundo DI que tem altas taxas de administração e está rendendo muito pouco e esquece. Em fevereiro, ele ainda não falou com o banco. As justificas? “um mês muito corrido”, “até falei com meu gerente que me apresentou outras opções de investimentos, mas como precisava de tempo para analisar, deixei a mudança para outro momento”. Especialistas recomendam atenção para esse tipo de comportamento.

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    Até o próximo post.